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Em geral, os equipamentos são definidos para utilização específica, sendo importante 
conhecer o tipo de aplicação, quais cargas e tensões serão aplicadas e, assim, determinar 
qual tipo e modelo devem ser usados. Nos casos de alta tensão, essa definição se torna 
mais importante pela quantidade de energia e de intempéries que devem suportar. Nesse 
sentido, as Normas Técnicas são estudos feitos por comitês que estudam detalhadamente 
cada aplicação e, em documentos, indicam as melhores práticas que devem ser 
especificadas. 
Quando estudamos os conceitos e tipos de para-raios, verificamos que eles podem ser 
classificados por alguns parâmetros. Identifique os tipos de classificação dos para-raios, 
explicando as características de cada uma delas e sua importância. As normas referentes 
a esse equipamento, NBR 5424 e NBR 5419, devem ser consultadas. 
 
R: 
Os para-raios são dispositivos de proteção contra descargas atmosféricas, 
comumente conhecidos como raios. Eles desempenham um papel crucial na segurança de 
edifícios, estruturas e equipamentos, minimizando os riscos associados a danos causados 
por raios. A classificação dos para-raios pode ser feita de várias maneiras, considerando 
diferentes parâmetros. As normas brasileiras NBR 5424 e NBR 5419 oferecem diretrizes 
importantes para a instalação e o uso adequado de para-raios. 
Existem diferentes tipos de classificação dos para-raios, dependendo das 
características que são consideradas. Alguns parâmetros de classificação incluem: 
 
Classificação pelo Princípio de Funcionamento: 
• Para-Raios Franklin: Também conhecidos como para-raios de gaiola de 
Faraday, são baseados no princípio da inibição da formação de descargas ao criar 
um caminho preferencial para a corrente elétrica do raio. Eles são compostos por 
hastes metálicas que se projetam acima da estrutura a ser protegida, conectadas a 
um sistema de aterramento. 
• Para-Raios de Pára-Raios: Baseiam-se no princípio de ionização do ar, 
permitindo a formação de um caminho ionizado para a descarga elétrica do raio. 
São usados principalmente em áreas onde a instalação de para-raios Franklin não 
é viável. 
 
Classificação pelo Local de Instalação: 
• Para-Raios Externos: São instalados na parte mais alta das estruturas que 
necessitam de proteção, como edifícios, torres e mastros. Eles direcionam as 
descargas elétricas para a terra, longe das estruturas protegidas. 
• Para-Raios Internos: São usados em locais onde não é possível instalar para-
raios externos, como edifícios com tetos fechados ou estruturas subterrâneas. Eles 
protegem principalmente equipamentos sensíveis, conduzindo as descargas para 
sistemas de aterramento internos. 
 
Classificação pelo Método de Instalação: 
• Para-Raios Convencionais: São sistemas de proteção compostos por hastes 
metálicas, cabos de descida e sistemas de aterramento, projetados para desviar as 
descargas elétricas dos raios para a terra. 
• Para-Raios com Dispositivos de Proteção Contra Surtos (DPS): São sistemas 
mais modernos que incluem dispositivos de proteção contra surtos, que ajudam a 
limitar picos de tensão causados por raios ou outras fontes de surtos elétricos. 
 
A NBR 5419 é a norma brasileira que trata especificamente da proteção contra 
descargas atmosféricas. Ela estabelece os requisitos mínimos para o projeto, instalação e 
manutenção de sistemas de proteção contra raios. A NBR 5424, por sua vez, aborda o 
método de proteção por meio de para-raios Franklin. 
Essas normas são extremamente importantes para garantir a segurança de edificações 
e sistemas elétricos, evitando danos materiais, incêndios e riscos à vida. Elas fornecem 
orientações detalhadas sobre como escolher, instalar e manter os sistemas de proteção 
contra raios de acordo com as especificações técnicas e as melhores práticas.

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