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Entomologia agricola

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Controle Biológico 
 
- Fenômeno natural → regulação de plantas e animais por meio de inimigos naturais; 
- Predadores, parasitóides e patógenos → Agentes de mortalidade biótica; 
- Todas espécies de plantas e animais → inimigos naturais; 
- Atualmente considerado componente - Manejo Integrado de Pragas (MIP) 
- Alicerce de programas modernos de controle de pragas juntamente: 
• Nível de Controle (NC); 
• Amostragem; 
• Taxonomia; 
 → Inimigos naturais mantêm populações de pragas em equilíbrio; 
Vantagens 
- Protege a biodiversidade, agindo no ecossistema; 
- Especificidade → não causa desequilíbrio; 
- Não deixa resíduos → alimentos, água, solo; 
- Não afeta polinizadores → aumenta lucro do produtor; 
Desvantagens 
- Especificidade → culturas com muitas pragas; 
- Exige conhecimento de tecnologia → as vezes de difícil implementação; 
 
Histórico 
- Conhecimento dos inimigos naturais remonta século III; 
- Chineses → formigas predadoras contra pragas de citros; 
- Europa: 
• Século XVII (1602) → emergência Hymenoptera – Lepidoptera; 
• Século XVIII → Joaninhas e aves insetívoras – agentes de controle; 
 → transferência dos agentes para localidades afetadas; 
• Século XIX → Importância Ichneumonidae → parasitóides; 
 → Descrição de centenas de espécies; 
 → Inseto fitófago → complexo de predadores e parasitóides; 
• 1830 → Fungos - bactérias e protozoários – causa de mortalidade; 
• 1870 → Primeira tentativa de controle → patógenos; 
• 1873 → Transferência internacional de predador → controle; 
 → Ácaro dos EUA – França → filoxera das vinhas; 
• 1888 → Introdução na Califórnia da Joaninha → Austrália; 
 → Joaninha Rodolia cardinalis → pulgão-branco-dos-citros; 
 → Controle completado → 2 anos; 
→ Marco na área de controle biológico; 
• Século XX → Vírus – agentes de controle; 
 → Grandes avanços no controle biológico; 
 → Difundido mundialmente; 
 → Controle biológico de ervas daninhas → insetos e patógenos; 
• Brasil → 1921 Hymen. EUA → Cochonilha-branca-do-pessegueiro; 
 → Maior impacto controle da Broca-da-cana em São Paulo; 
 → Introdução e liberação de Cotesia flavipes (Hymenoptera); 
 → Infestação que era de 8 a 10% → 2%; 
 → Resultou economia de 80 milhões de dólares/ano; 
 
Procedimentos básicos de controle biológico 
- No Manejo Integrado de Pragas → procedimentos de controle biológico: 
• Introdução → Controle biológico clássico; 
• Conservação → Controle biológico natural; 
• Multiplicação → Controle biológico aplicado; 
 
Tipos de controle biológico 
1. Controle biológico clássico 
- Início utilizava-se apenas esse tipo de controle biológico; 
- Importação e colonização inimigos naturais → controle pragas exóticas; 
- Liberações dos agentes biológicos → inoculativas; 
- Medida de controle de longo prazo → culturas semiperenes e/ou perenes; 
- Década 50 → inseticidas orgânicos sintéticos - ↓ tipo de controle; 
 * Controle biológico neo-clássico 
- Introdução de parasitóides e predadores de outras regiões; 
- Controle de pragas nativas; 
- Considerado perigoso e não recomendado; 
 
2. Controle biológico natural 
- Controle pragas → inimigos naturais - naturalmente agrossistema; 
- Controle realizado → sem favorecimento ou com favorecimento; 
- Favorecimento → técnicas manejo - proteger ou aumentar populações; 
• Aplicação de inseticidas → realmente necessário e época correta; 
• Utilizar inseticidas seletivos → sub-dosagem; 
• Aplicação em reboleiras e/ou ruas alternadas; 
• Formar e/ou povoar bosques nas proximidades; 
• Diversificar espécies vegetais cultivadas ; 
- Tipo de controle biológico muito importante no MIP 
Responsável pelo nível de equilíbrio das pragas agroecossistemas 
- Recomendado culturas em geral → culturas grande número de pragas; 
 
3. Controle biológico aplicado ou artificial 
- Criação em massa de parasitóides e predadores em laboratório; 
- Liberação de grandes quantidades em campo; 
- Rápida redução da população de pragas → nível equilíbrio (NE); 
- Liberações → Inoculativa – pequeno número de ind. em vários pontos; 
 → Inundativa – grande número de ind. – efeito imediato sobre pragas; 
- Vespas parasitóides (Hymenoptera); Patógenos -fungos, bactérias e vírus 
- Desenvolvimento de dietas artificiais para insetos; 
- Necessário criar parasitóide ou predador + hospedeiro; 
 → Hospedeiro – hospedeiro natural ou hospedeiros alternativos; 
- China → Trichogramma em larga escala e em dieta artificial; 
- Firmas comercializam inimigos naturais → EUA e Europa; 
Vantagens 
- Tipo de controle biológico mais aceito → ação rápida semelhante inseticidas 
- Pressões mundiais – evitar produtos químicos agressivos meio ambiente; 
 
Definições dos Inimigos Naturais 
Predadores 
- Organismos de vida livre → se alimentam de outros organismos - presas; 
- Tanto fase adulta como imatura atacam presas → morre; 
- Geralmente pouco específicos → polífagos ou oligófagos; 
- Principais predadores: 
• Diptera → Syrphidae, Cecidomyidae, Asilidae; 
• Hymenoptera → Vespidae, Formicidae, Sphecidae; 
• Coleoptera → Coccinelidae (joaninhas), Carabidae, Staphylinidae; 
• Neuroptera → Chrysophidae; 
• Hemiptera-Heteroptera → Anthocoridae, Reduviidae, Pentatomidae; 
• Dermaptera, Odonata, Ácaros, Aranhas e vertebrados; 
 
 
Parasitóides 
- Organismos período da vida se desenvolvem em outros organismos; 
- Estágio imaturo parasitário → obrigatoriamente matam o hospedeiro; 
- Adultos → vida livre; 
- Parasitóides → ovos, larvas ou ninfas, pupas e adultos; 
- Principais parasitóides: 
• Hymenoptera → Braconidae, Trichogrammatidae, Ichneumonidae, Scelionidae, Pteromalidae, 
Chalcididae e Bethylidae; 
• Diptera → Tachinidae, Sarcophagidae; 
• Neuroptera, Coleoptera, Strepsiptera; Lepidoptera; 
 
 
Categorias de parasitoidismo 
1) Com relação ao posicionamento no hospedeiro 
- Ectoparasitóides → Desenvolvem-se fora do corpo do hospedeiro; 
- Endoparasitóides → Desenvolvem-se dentro do corpo do hospedeiro; 
 
2) Com relação ao número de tolerância dos parasitóides 
- Solitários → Uma única larva desenvolve no hospedeiro; 
- Gregários → Várias larvas se desenvolvem no hospedeiro; 
 
3) Com relação a forma de exploração dos hospedeiros 
- Parasitóides primários → Se desenvolve hospedeiro não parasitado; 
- Multiparasitoidismo → Mais de uma espécie em um hospedeiro; 
- Superparasitoidismo → Várias indivíduos mesma espécie – hospedeiro; 
- Hiperparasitoidismo → Se desenvolve dentro de outros parasitóides; 
 
4) Formas de exploração do hospedeiro 
- Coinobiontes → Não afeta crescimento e desenvolvimento hospedeiro; 
 → Parasitóides ovo-larva e larva-pupa; 
- Idiobiontes → Matam hospedeiros antes da emergência do adulto; 
 → Larvas se desenvolvem em hospedeiros mortos ou paralisados; 
 → Parasitóides de ovos, larvas, pupas e adultos; 
 
Patógenos 
- Controle biológico realizado microrganismos – vírus, bactérias, fungos; 
- Utilização racional de microrganismos entomopatogênicos; 
 Manutenção das populações das pragas em níveis de equilíbrio; 
- Tipo de controle biológico → parte conjunto de medidas de controle; 
- Podem ser empregados → qualquer programa de MIP e associado a praticamente todos os métodos de 
controle; 
 
1. Fungos 
- Contaminam insetos penetrando pelo tegumento, via oral e anal; 
- Produzem micotoxinas; patologias na hemocele; bloqueio mecânico do aparelho digestivo; Perda do 
apetite → morte; 
Vantagens 
- Seletividade; - Persistência no meio; 
- Baixa toxicidade; - Baixoimpacto no meio; 
Desvantagens 
- Dependência do meio → umidade, temperatura, luz; 
- Dificuldade na produção e armazenamento; - Efeito não imediato; 
 
2. Bactérias 
- Várias espécies atacam insetos → Bacillus thuringiensis e variedades; 
- Produz esporos e cristais protéicos → ingeridos pelos insetos; 
- Esporos produzem toxinas → perda de apetite e morte; 
Vantagens 
- Especificidade; - Alta patogenicidade; 
- Não contaminação do meio; - Difícil resistência; 
Desvantagens 
- Dependência do meio → evitar radiação solar; 
- Poucos produtos comerciais no mercado; 
- Cuidados armazenamento e transporte; - Perder atividade; 
 
 
 
3. Vírus 
- Ocorrem naturalmente infectando insetos de importância agrícola; 
- Promissores como inseticidas biológicos; 
- Ingestão → liberação de vírions → infestação generalizada; 
- Perda de apetite, redução da mobilidade → morte; 
Vantagens 
- Especificidade; - Uso das técnicas de aplicação inseticidas; 
- Não contaminação do meio; - Persistência e multiplicação no meio; 
Desvantagens 
- Restrita a determinadas pragas; 
- Poucos produtos comerciais no mercado; 
 
4. Protozoários 
- Várias espécies importantes no controle natural de insetos; 
- Contaminação oral; 
- Agentes de difícil manipulação e formulação; 
 
5. Nematóides 
- Várias espécies atuam no controle natural de importantes pragas; 
- Cigarrinha-das-pastagens, Broca-da-cana-de-açúcar, Broca-da-bananeira 
- Algumas espécies já são utilizadas para controle biológico; 
- Controle da vespa-da-madeira Sirex Noctilio em Pinus; 
 
6. Rickéttsias e Mollicutes 
- Microrganismos normalmente associados aos insetos; 
- Promovem danos nas glândulas salivares, aparelho reprodutor e sistema nervoso; 
- Pouco estudados → avaliar potencial controle biológico; 
 
Manejo utilizando-se controle microbiano: 
1. Introdução inoculativa ou colonização; 
- Introdução dos entomopatógenos → agentes naturais de controle; 
- Pequena quantidade de insetos contaminados ou pulverizações pragas; 
- Patógeno pode levar longo tempo para se estabelecer; 
2. Produto microbiano; 
- Aplicados na forma de produto microbiano → proteção imediata cultura; 
- Concentrações elevadas; 
- Eficientes independentemente da densidade populacional da praga 
3. Conservação e proteção; 
- Manipulação do ambiente utilizando certos cultivares, espaçamentos, tratos culturais, sistemas de cultivo e 
defensivos seletivos; 
- Visando conservação dos entomopatógenos; 
4. Plantas transgênicas; 
- Plantas recebem genes bacterianos → expressam toxinas contra insetos; 
- Toxinas Bacillus thuringiensis → plantas transgênicas; 
- Controle de lagartas e alguns besouros (Coleoptera); 
 
Métodos Genéticos de Controle 
 
- Técnicas de controle baseadas na modificação genética de organismos; 
- Visando controle de populações de insetos praga; 
- Manipulação genética → Populações própria espécie praga; 
 → Outros componentes do sistema: plantas e inimigos naturais; 
 
Controle Autocida 
 
- Técnicas utilizam organismos - espécie praga modificada geneticamente → reduzir população de sua 
própria espécie; 
- Objetivo principal → reduzir potencial reprodutivo das pragas; 
- Duas técnicas principais: 
 
1. Técnica do inseto estéril 
• Técnica mais difundida no controle autocida; 
• Criação massal de pragas e sua esterilização → radiações γ ou x ou substâncias químicas; 
• Liberação contínua e inundativa de machos estéreis no campo; 
• Competir com insetos férteis no acasalamento com fêmeas; 
• Grau de controle → relação macho estéril x macho fértil; 
 
Machos férteis naturais Machos estéreis % de controle 
1.000 1.000 50 
1.000 3.000 75 
1.000 9.000 90 
1.000 99.000 99 
 
• Constituição genética insetos não é afetada → reprodução reduzida; 
redução – extinção das populações de pragas; 
• Produzir ovos inférteis → não deixando descendentes; 
• EUA → Bicheira Cochliomyia hominivorax (Diptera, Calliphoridae) 
 → Praga importância veterinária – praticamente erradicada; 
• Mundo → Moscas-das-frutas (Diptera, Tephritidae); 
 → Praga importância agrícola - bons resultados; 
 
2. Manipulação genética das pragas 
• Esterilização híbrida, mutações condicionais letais, esterilidade de translocação, incompatibilidade 
cromossômica, etc; 
• Manipular a composição do “pool” gênico de uma praga → reduzir os níveis populacionais; 
• Alterando processos genéticos normais → manipulação gametas: 
→ Diminuindo fecundidade, longevidade ou tornando-os estéreis; 
• Melhoramentos genéticos → inimigos naturais; 
• Apesar potencial e conhecimento de vários processos genéticos → técnica ainda não utilizada na 
prática; 
 
Esterilização → Ato de tornar inseto incapaz de produzir descendentes; 
 
Procedimentos de esterilização 
- Pode ser realizada física ou quimicamente; 
- Físicas → radiações ionizantes; 
- Químicas → produtos esterilizantes; 
- Considerada vantajosa → produto pode ser aplicado condições naturais; 
- Não utilizado na prática → carcinogênicos, mutagênicos, teratogênicos; 
- Agem de vários modos: 
• Impedindo formação de óvulos e espermatozóides; 
• Matando células reprodutoras depois de serem produzidas; 
• Danificando material genético das cel. reprodutoras e impedindo o desenvolvimento da progênie; 
 
Quimioesterilizantes 
- Atualmente conhecidos – 300 compostos de ação esterilizante; 
- Pode ser utilizado em erradicação → capacidade de 100% de controle; 
- Todos bastante tóxicos e perigosos; 
- Possui efeito retardado e só se manifesta a partir da segunda geração; 
 
Radiação Ionizante 
- Emprego de insetos estéreis → controle e erradicação de pragas; 
- Constitui um processo muito recente; 
- Conhecido desde 1916 → raios x no besouro-do-fumo → ovos inférteis 
- Esterilização: 
• Infecundidade das fêmeas; 
• Aspermia ou inativação nos machos; 
• Incapacidade de acasalar; 
• Mutação letal dominante células reprodutivas – machos ou fêmeas; 
→ condição mais viável utilizada em controle; 
- Insetos submetidos a radiação ionizante → combinações de situações; 
• Machos transmitem mutações letais dominantes no inicio do acasalamento e no final ficam com 
aspermia; 
- Esterilização → tipos de radiação comumente empregado: 
• Radiação em forma de energia → raios x e raios γ; 
→ maior poder de penetração; 
• Radiação em forma de partículas → raios α, raios β, nêutrons acelerados e elétrons acelerados; 
- Raios γ são os mais utilizados, seguidos pelos elétrons acelerados; 
- Isótopos como fonte de radiação γ → Cobalto (60Co) e Césio (137Cs); 
- Radiações podem ser empregadas de 2 maneiras no controle: 
• Esterilização total e Técnica do inseto estéril; 
 
Esterilização total 
- Aplicação direta dos raios sobre a população dos insetos; 
- Por um tempo preestabelecido → permitir esterilização total; 
- Utilizado para pragas de produtos armazenados; 
Técnica de inseto estéril (TIE) 
- Liberação de machos e fêmeas esterilizados no agroecossistema; 
- Permite competição com indivíduos da população natural; 
- Quantidade de insetos estéreis → grande suficiente competição vantajosa 
- Visando diminuição ou erradicação da espécie do agroecossistema; 
- Podem ser necessárias inúmeras liberações subseqüentes; 
- Técnica → diminuir os acasalamentos férteis, reduzindo população de insetos a cada geração; 
Limitações 
1. Bastante complexa → estudos sobre comportamento da praga visada; 
2. Dependente de técnicas de criação massal de insetos; 
3. Controle de qualidade dos insetos liberados → competitivos; 
Sucesso 
1. Esterilização não pode afetar comportamento macho → atividadesexual 
2. Dependente de técnica econômica e simples para criação massal insetos; 
3. Insetos estéreis liberados → boa capacidade de dispersão; 
4. Praga a ser liberada deve estar com baixa densidade populacional; 
 → Recomendado liberações 9x maiores população natural; 
 → Quanto menor densidade populacional, mais econômico o processo; 
 → Controle químico → visando diminuir a população praga antes de inicia a TIE; 
5. População estéril não pode produzir danos → processo não viável; 
 → Fêmeas de moscas-das-frutas → danos em frutas; 
6. TIE visa erradicação → empregado quando atua sobre todo ecossistema 
 → Áreas geográficas definidas pelo clima – limitante a praga; 
 → Brasil em desvantagem devido sua enorme extensão territorial; 
7. Fiscalização permanente → evitar reinfestação na área erradicada; 
 → Mosca-da-bicheira → faixa de segurança 160 km → 320km; 
8. Estudo completo → taxonomia, biologia e ecologia da praga; 
 → Desconhecimentos dados com ciclo – comprometer controle; 
9. Planejamento econômico→ considerando possíveis reinfestações; 
 → EUA – erradicação mosca-da-bicheira → US$ 12.000.000; 
 → Lucros obtidos ausência da mosca → US$ 275.000.000; 
10. Assegurar continuidade do programa durante várias gerações praga; 
 → Qualquer interrupção pode anular todo trabalho desenvolvido 
Organismos transgênicos 
 
- Técnica mais recente de controle de pragas; 
- Se baseia nas técnicas de DNA recombinante e engenharia genética; 
- Introduzir organismos genes de outros - vegetais, animais ou bacterianos; 
- Aumentar funções já existentes ou criar novas características; 
- Principal uso no controle de pragas → conferir resistência as plantas; 
- Plantas com novos genes → conferir resistência contra insetos; 
- Toxinas Bacillus thuringiensis → expressam toxinas contra insetos; 
- Inibidores de enzimas digestivas extraídos de sementes do feijão; 
- Uso potencial → modificação de entomopatógenos; 
- Incrementar virulência e potência de toxinas → vírus, fungos e bactérias; 
- Desenvolvimento de inseticidas microbianos mais potentes e eficientes; 
- Modificar inimigos naturais → genes conferem resistência a inseticidas; 
 
Controle de Pragas na Agricultura Alternativa 
 
- Estratégias de manejo de pragas empregadas no sistema de agricultura alternativa; 
- Agricultura orgânica; natural; biodinâmica; permacultura e etc. 
- França (1967) – Teoria da Trofobiose: 
• “Todo processo vital está na dependência da satisfação das necessidades dos organismos vivos, 
sejam eles animais ou vegetais” 
• “A planta ou o órgão vegetal será atacado somente quando seu estado bioquímico, determinado 
pela natureza e pelo teor de substâncias nutritivas solúveis, corresponder as exigências tróficas da 
praga ou do patógeno em questão” 
- Grande número de insetos e ácaros depende de substâncias solúveis; 
 → Aminoácidos livres e açúcares redutores; 
- Pulgões, cochonilhas, cigarrinhas, cigarras, tripes vários insetos fitófagos; 
- Não são capazes de quebrar proteínas em aminoácidos; 
- Dependentes de aminoácidos livres → seiva plantas ou suco celular; 
- Adubos minerais solúveis → nitrogenados e agrotóxicos sintéticos; 
- Absorvidos pelas plantas → interferem na fisiologia e ↓ proteossíntese; 
- Acarretando acumulo de aminoácidos livres e açúcares redutores 
 → prontamente utilizáveis por pragas e agentes fitopatogênicos; 
 → capazes de crescer e se multiplicar numa planta já prejudicada; 
 
Cultura alternativa 
- Controle de pragas se baseia no equilíbrio nutricional (químico e fisiológico) das plantas; 
- Buscando > resistência planta pela estabilidade energética e metabólica 
 
Princípios 
- Não a monocultura → Diminui populações de inimigos naturais das pragas; 
 → Favorecem populações de espécies fitófagas especialistas; 
- Diversificação do agroecossistema: 
 → Consórcio: ↑ diversidade biológica e alimentar a entomofauna benéfica 
 → Cultivo em faixas: plantio de faixas de outra cultura que sirva de atrativo para inimigos naturais; 
 
Principais medidas de contenção de pragas e doenças 
Métodos culturais 
1. Manejo de matéria orgânica 
- Melhora das condições físicas do solo e fornecimento complementar nutrientes para espécies que 
alimentem diretamente da matéria orgânica 
2. Consórcio e manutenção de plantas invasoras 
- ↑ diversidade hospedeira dos agroecossistemas; 
3. Uso de cobertura morta 
- Controla algumas pragas e repelem outras; 
- Torna planta mais resistente ao ataque de pragas; 
4. Rotação de cultura 
- Promove quebra do ciclo das pragas; 
- Melhora condições físicas e químicas do solo; 
- Aumenta microflora e fauna do solo; 
 
Métodos comportamental, físico e mecânico 
1. Comportamental 
- Uso de feromônios, atraentes e repelentes; 
- Modificar comportamento da praga → reduzir sua população e danos; 
 
2. Físico 
- Medidas → drenagem, inundação e temperatura no controle no pragas; 
3. Mecânico 
- Eliminação direta de pragas → catação manual, batidas, barreiras, etc; 
 
Uso de compostos orgânicos 
- Apresentam efeitos nutricionais, fungiostático, bacteriostático, inseticida, nematicida e repelente; Mais 
comum → a base de esterco bovino; 
- Receita: 50 kg de esterco de gado e 100 l de água → adicionar nutrientes 
 
Caldas 
- Mistura de substâncias inorgânicas; 
- Visando controle de pragas, doenças e aumento da resistência das plantas 
- Resistência → restabelecimento do equilíbrio trófico; 
- Calda Viçosa → Fungicida, inseticida e acaricida; 
- Sulfato de cobre, de zinco, de magnésio, uréia, ácido bórico e cal hidratada; 
 
Extratos de plantas 
1. Fumo → Pulgões, ácaros e cochonilhas; 
- Nicotiana → poderoso alcalóide de ação inseticida; 
- Preparação → talos e nervuras grossas das folhas; 
2. Piretro → mosquitos e moscas 
- Não é tóxica ao ser humano → resíduos tóxicos sobre alimentos; 
- Empregado pó de pireto ou seu extrato; 
3. Timbó-rotenona → pulgões, lagartas, tripes e ácaros; 
- Cipós → gênero Serjana; 
- Substâncias tóxicas aos insetos → inseticidas; 
4. Tomate → pulgões 
- Extrato das folhas eficiência no controle de pulgões; 
 
Fórmulas caseiras 
1. A base de óleos animais → percevejos e vaquinhas 
- Óleo de peixe (2,8 kg) + KOH (500g) + água (1,25 l) 
 
2. A base de óleo vegetal → cochonilhas 
- Óleo vegetal (2 l) + sabão de óleo de peixe (1kg) + água (100 l) 
3. A base de óleo mineral → cochonilhas 
- Querosene (5-7 l) + sabão de cinza (1kg) + água (100 l) 
4. A base de produtos inorgânicos 
a. Ácido bórico (10 g) + açúcar moído (90g) → baratas 
b. Bórax (308 g) + água (20 l) → formigas, ovos e larvas moscas; 
 
Métodos de Controle Químico 
 
- Controle realizado – substâncias químicas → pragas a morte; 
 
Histórico 
- Egípcios (3.500 anos) → enxofre – desinfetar habitações dos reis; 
- Século XIX → Principais produtos de combates as pragas: 
• Sais minerais – de metil-mercúrio, de arsênico, etc; 
• Produtos derivados de plantas – nicotiana, rotenoma, etc; 
• Óleos – minerais e derivados de plantas; 
- Século XX → Desenvolvimento dos produtos sintéticos; 
 → Produtos mais utilizados nos agroecossistemas até hoje; 
 
Agrotóxicos 
- Todos os produtos utilizados para combater as pragas da agricultura; 
- Produtos → segundo os organismos que controlam: 
 → Inseticidas, acaricidas, fungicidas, nematicidas, herbicidas, etc; 
 
Inseticidas 
- Compostos químicos que aplicados direta ou indiretamente sobre insetos, em doses adequadas, provocam 
sua morte; 
- Poder tóxico inseticida → dose mínima necessária para matar um inseto; 
- Dose mínima mortal é variável segundo: 
 → tipo de produto, espécie de inseto, reações fisiológicas dos insetos; 
- Inseticidas - toxicidade variável → ao ser humano,animais e plantas; 
- Necessidade de estabelecer normas quanto a seu uso → resultar: 
• Aumento de produção; 
• Controle das pragas; 
• Conseqüências pequenas a outros organismos e ao meio ambiente; 
 
Formulações 
- Permite que o produto seja utilizado de forma conveniente; 
- Transformar um produto técnico numa forma (produto) utilizável; 
 
Substâncias inertes 
- Substâncias de baixo custo, neutras e servem para diluir inseticida puro; 
- Funciona como veículo do inseticida → empregado na forma de pó; 
- Amianto, apatita, areia, argila calcinada, talco, enxofre, diluentes vegetais (polpas, farinhas e resíduos 
vegetais) e etc; 
 
Observações: 
- Inerte não neutro → degradar o inseticida – fracasso no controle; 
- Inerte bom para formulação pó seco ↔ não ser bom para pó molhável; 
- Inerte higroscópico → bom para pó molhável e ruim pó seco; 
 
Formulações: 
1. Pó seco → Sigla comercial: P; 
- Pó para polvilhamento plantas, animais, solo ou sementes; 
- Contém 1 a 10% princípio ativo - empregado conforme vem de fábrica; 
- Não deve ser concentrado → tóxico e perigoso – aplicador; 
 
2. Pó molhável → Sigla comercial: PM; 
- Inseticida recebe agente molhante – elevado grau de absorção → permitir que na mistura com água forme 
suspensões estáveis; 
- Inerte → grande capacidade de absorção; 
- Produto aplicado em suspensão aquosa → veículo - água; 
- Água ajuda na adesão do produto na folha → sólido pequenas dimensões 
- Formulação - menor problema de decomposição catalítica → pó seco; 
por estar em concentrações mais elevadas; 
3. Pó solúvel → Sigla comercial: PS; 
- Formulação de ingredientes ativos sólidos, solúveis em água sob a forma moída ou de pequenos cristais → 
dissolvidos em água; 
- Formulação ideal - mistura é perfeita → Poucos produtos solúveis água; 
- Cartap, metomil e triclorflon; 
 
4. Granulados → Sigla comercial: G; 
- Formulados na forma de pequenos grânulos; 
- Empregados comumente para controle pragas do solo ou; 
- Pragas sugadoras parte aérea - absorvidos raiz → brotos, folhas, frutos; 
- Preparados máquinas especiais e secos em estufa; 
• Isca formicida → contra formigas cortadeiras; 
→ baixa concentração – iscas bagaço de laranja e farinha mandioca; 
• Inseticida de solo → concentração máxima de 10%; 
→ Terbufós, aldicarb, carbofuran e benfuracarb; 
• Tratamento de plantas →controle de pragas na parte aérea; 
→ Pragas da cana-de-açúcar e milho; 
- Vantagens → facilidade de aplicação e segurança ao usuário; 
 
5. Concentrados emulsionáveis, emulsão concentrada ou emulsões e dispersões aquosas → Siglas 
comerciais: CE e EC ou E; 
- Formulação líquida mais antiga; 
- Inseticida dissolvido em determinados solventes → concentrações elevadas; 
- Adicionados a substâncias emulsificantes → emulsões de aspecto leitoso; 
- Concentração de 5 a 100% ingrediente ativo, aplicação exige → água; 
- Líquidos são mais eficientes que sólidos → melhor aderência as folhas; 
- São menos lavados pela chuva → penetram nos tecidos das plantas; 
 
6. Soluções concentradas → Existem dois tipos: 
• Para diluição em água ou óleo; 
- Diversos inseticidas são soluções para diluição em água; 
- Inseticidas para diluição em óleo geralmente são herbicidas; 
• Soluções em ultrabaixo volume (UBV); 
- Não devem receber diluição em campo; 
- Produto oleoso e exige aparelhamento especial para aplicação; 
- Aplicação mais eficiente → via aérea; 
- Economia na mão-de-obra → 8 litros/ha; 
- Poucos inseticidas autorizados → riscos de toxicidade; 
 
7. Aerosóis → Inseticidas embalados em recipientes resistentes a pressão; 
- Solventes altamente voláteis → deixam inseticida em suspensão ar; 
 
8. Gasosos → Comércio – encontrados forma líquida ou sólida; 
- Gás na forma líquida ou sólida → gaseifica em contato com o ar; 
- Ação fumigante, contato com ar, restringe uso para ambientes fechados; 
- Algumas pragas do solo → certa profundidade, perto do local da praga; 
 
9. Pastas → Formulação de ingrediente ativo sob forma pastosa; 
- Utilizado sem diluição sobre as partes vegetais; 
- Encontrada em bisnagas; 
- Fosfina em pasta → controle de coleobrocas; 
 
10. Microencapsulada 
- Formulação em que partículas do inseticida são envolvidas por parede porosa e fina composta por 
polímeros → revestimento - microcápsula; 
- Microcápsula permite liberação + lenta produto e ↑ segurança aplicador 
 
Observações 
- Formulações pós molháveis, pós solúveis, concentradas emulsionáveis, dispersões aquosas, suspensões 
líquidas, soluções concentradas e microencapsuladas → aplicadas em pulverizações; 
- Operação requer água distribuição do inseticida em determinada área; 
 
Espalhantes adesivos 
- Substâncias adesivas → maximizar eficiência dos inseticidas; 
- Capacidade de fixação dos inseticidas → ligada natureza do substrato; 
- Couve, repolho, ervilha – ricas ceras → dificulta a fixação dos inseticidas; 
- Cafeeiro – pequena quantidade de cera → também dificulta fixação dos inseticidas; 
- Plantas de fácil molhabilidade → desprotegidas após chuva pesada; 
- Espalhantes adesivos → auxiliam fixação do inseticida na planta; 
 → protege por período + prolongado, inclusive chuvas intensas; 
- Adicionados às soluções aquosas ou suspensões → pulverizações; 
- Diminuem a tensão superficial das gotículas → > espalhamento e adesão 
 
 
Classificação dos inseticidas segundo a fonte de obtenção 
 
1. Naturais 
 a) Inorgânicos 
 - Sais de metil-mercúrio (iodo, nitrato, fosfato); 
 - Sais de arsênico (arseniato de Pb, Ca, Na); 
 - Sais fluorados (criolita); 
 b) Orgânicos 
 - Botânicos (piretro, nicotina, rotenona); 
 - Biopraguicidas produzidos por microrganismos (avermectinas) 
 - Óleos vegetais (derivados de plantas); 
 - Óleos minerais (derivados de petróleo); 
 
2. Sintéticos 
- Organonoclorados; 
- Organofosforados; 
- Carbamatos; 
- Piretróides; 
- Fumigantes (brometo de metila) 
- Reguladores de crescimento; 
- Inibidores de crescimento; 
- Neonicotinóides 
 
Organoclorados 
- Compostos caracterizados pela presença de C, H, Cl, as vezes O; 
- Possuem várias uniões C-Cl; 
- DDT, BHC, Lindano → formados por anéis de benzeno; 
- Compostos lipofílicos, pouco solúveis em água e altamente estáveis; 
- Pouco degradáveis seja por processos físico-químicos (fotólise, hidrólise) ou processos biológicos 
(biodegradação) → bio-acumuláveis; 
- Se acumulam no ambiente → demoram décadas para degradar; 
- Brasil → uso proibido na agricultura; 
- Convenção de Estocolmo → banir produto em todo mundo; 
- Possui vários mecanismos de ação → Afetar o sistema nervoso; 
 
Organofosforados 
- Ésteres derivados do ácido fosfórico (H3PO4); 
- Compostos moderada lipofilicidade e moderada solubilidade em água; 
- Pouco persistentes no ambiente → 1 a 12 semanas; 
- Facilmente hidrolizáveis e meio alcalino e são biodegradáveis; 
- Altamente tóxicos para mamíferos; 
- Ação: Inibidores irreversíveis de acetilcolisterase; 
- Parathion (proibido), malation, pirimifosmetilo, etc; 
 
Carbamatos 
- Compostos derivados do ácido carbâmico (NH2COOH) ou ac. n-metilcarbâmico (CH3NHCOOH); 
- Lipofilicidade e solubilidade em água variáveis → depende do composto 
- Pouco estáveis e biodegradáveis → pouco persistentes; 
- Propriedades inseticidas, acaricidas, nematicidas e fungicidas; 
- Ação: Inibidores reversíveis de acetilcolinesterase; 
- Menos tóxicos para mamíferos; 
 
Piretróides 
- Compostos derivados de piretro natural; 
- Muito solúveis em lipídios e pouco solúveis em água; 
- Hidrolizáveis por ácidos ou bases e também são biodegradáveis; 
- Pouca toxicidade para mamíferos, muito tóxicos organismos aquáticos;- Ação: Afetam sistema nervoso; 
- Permetrina, cipermetrina, deltametrina, esbiotrina; 
 
Inibidores do crescimento (inibidores síntese de quitina) 
- Compostos classificados quimicamente → benzofenilureas ou acilureas; 
- Ação: Inibem enzimas proteases encarregadas de metabolizar proteínas inibidoras da enzima quitina sintetase; 
- Inibe o processo de síntese de quitina necessária formação exoesqueleto; 
- Exoesqueleto fraco e permeável → imobilização, desidratação e morte; 
- Baixa toxicidade para mamíferos; 
- Diflubenzuron e teflubenzuron; 
 
Reguladores de crescimento 
- Substâncias químicas análogas ao hormônio juvenil; 
- Mais efetivos quando o hormônio juvenil está em baixa concentração; 
- Ação: desenvolvimento anormal com aparecimento de indivíduos com características intermediárias → larvas-
adultos ou pupas-larvas; 
- Aparecimentos de estágios imaturos a mais ou malformações letais; 
- Diminuição da fertilidade e/ou fecundidade nos adultos; 
- Fenoxycarb e Methoprene; 
 
Avermectinas 
- Compostos produzidos pelo fungo Streptomyces avermectilis; 
- Atividade inseticida, helmíntica e acaricida; 
- Intensamente estudados → potencial biopraguicida; 
- Ação: afeta sistema nervoso; 
 
Classificação dos inseticidas conforme a ação 
 
1. Não sistêmicos 
 - Não são absorvidos pela planta e tem ação dependente da aplicação direta sobre insetos-praga ou planta; 
 
2. Sistêmicos 
 - Aplicados nas folhas, ramos, raízes, solos e são absorvidos pela planta; 
 - Absorvidos e conduzidos junto com seiva para várias partes planta; 
 - Atuam sobre insetos sugadores, algumas vezes mastigadores; 
 - Mais eficientes → modo de ação sistêmica; 
 - Podem atuar por contato → pulverizados - insetos ou folhas da planta; 
 - Vários processos de aplicação: 
 → Sementes, bulbos e tubérculos – tratados com produto em pó; 
 Germinarem – contém inseticida circulando na seiva; 
 → Aplicar ao redor das sementes no solo → raízes atingem inseticida; 
 
Vantagens dos inseticidas sistêmicos: 
• Menor desequilíbrio biológico; 
• Ação quase exclusiva sobre insetos sugadores; 
• Menor perda em decorrência das lavagens de chuvas ou irrigações; 
• Sem necessidade de cobertura perfeita do inseticida sobre a planta; 
 
Desvantagens dos inseticidas sistêmicos: 
• Ação quase exclusiva sobre insetos sugadores; 
• Não atuam em plantas de grande porte; 
• Não funcionam em plantas no período de repouso; 
• Bastante tóxicos ao homem → principalmente ação de contato; 
 
Emprego dos inseticidas sistêmicos 
1. Pulverizações 
- Sobre a parte aérea da planta → ação sistêmica – sugadores ou ácaros; 
→ atuando por contato ou ingestão – alguns mastigadores; 
- Absorção pelas folhas pode durar 3 a 4 semanas – dependendo inseticida; 
 
2. Regas no solo 
- Casos esporádicos - pequena quantidade plantas deve receber tratamento 
- Elevada quantidade de inseticida → efeitos são pouco satisfatórios; 
 
3. Pincelamento do caule 
- Inseticida pincelado na forma concentrada sobre caule das plantas; 
- Maioria dos sistêmicos na forma líquida pode atuar por esse processo; 
- Dosagens variam de acordo com diâmetro do caule; 
 
4. Tratamento de sementes 
- Recomendado para sementes de hortaliças e algodão; 
- Sementes lisas → solução com espalhantes adesivos; 
- Semeadura feita logo após tratamento; 
 
5. Granulado no solo 
- Inseticida aplicado nas covas ou sulco de plantio a certa profundidade; 
- Germinando sementes entram em contato com inseticida → raízes; 
- Raízes → absorvem e incorporam inseticida na seiva; 
- Emprego batatinha, citros, feijão, tomate, melancia e outros; 
- Dose 10-30 kg de produto por hectares a 5, 10 ou 15 % ingrediente ativo; 
- Pode ser empregado ao redor de plantas já formadas ou em formação; 
- Alguns centímetros de profundidade → controle sugadores de raízes; 
 
6. Granulado nas folhas 
- Algumas plantas podem receber granulado nas axilas das folhas; 
- Capacidade de retenção água - solubilização do inseticida → absorvido; 
- Atua cochonilhas situadas nas invaginações das folhas e raízes; 
- Inseticida atua lentamente a medida que é absorvido pelos tecidos; 
- Ação máxima conseguida de 3 a 4 dias; 
 
Manejo Integrado de Pragas (MIP) 
 
- Sistema controle → utiliza todas as técnicas disponíveis - modo compatível; 
 → populações de pragas abaixo do NDE; 
 
Histórico 
- Desenvolvimento dos produtos químicos sintéticos; 
- Aplicação sistemática → produtos químicos culturas importância agrícola; 
- Aplicação baseada: 
• Calendários 
• Poder residual dos produtos; 
Problemas: 
• Qual/quais pragas estavam presentes?; 
• Praga visada tinha atingido nível que pudesse causar prejuízos?; 
• Aplicações → mesmo sem praga estar presente cultura; 
- Aplicações desordenadas criaram série de problemas graves: 
• Resistência de pragas a diversos pesticidas; 
• Aparecimento de pragas consideradas secundárias; 
• Ressurgência de pragas; 
• Efeitos adversos sobre ecossistema; 
• Efeitos prejudiciais ao ser humano → aplicação ou resíduos; 
- 1940-1960 → Idade negra do controle de pragas; 
- 1970 → Surgiu novo conceito de controle de pragas; 
 → minimização de todos problemas – uso indiscriminado produtos químicos; 
- Controle Integrado → Manejo Integrado de Pragas (MIP); 
- Precursores → conhecimento biologia dos insetos e práticas culturais; 
- Controle biológico + controle químico → forma complementar; 
- Resposta da comunidade científica ao uso incorreto dos produtos químicos; 
 
 
Manejo Integrado de Pragas (MIP) 
- Controle de insetos com bases ecológicas e que envolve qualquer tipo de problema que limite a produção 
agrícola decorrente da competição interespecífica → insetos, patógenos, nematóides, ervas daninhas, etc; 
 
- Novo conceito → muito amplo – somatório conhecimentos várias áreas 
Entomologia, fisiologia, matemática, economia, fitotecnia, etc; 
- Estrutura objetiva → emprego de novos métodos de controle; 
- Levando em consideração: 
• Efeitos negativos de cada método controle → sociedade e/ou ambiente; 
• Utiliza ao máximo agentes naturais do meio → físico e biológico; 
• Manipular agentes naturais → características ecológicas e econômicas das culturas e das pragas; 
- Termos objetivos MIP → técnicas visam manter pragas abaixo do NDE; 
 
Observação 
- MIP → não é caracterizado pelo uso de vários métodos de controle; 
 → relação do método(s) dentro de preceitos ecológicos, econômicos e sociais – constituem a base do 
manejo de pragas; 
 
 
 
Componentes para implementação do MIP 
1. Avaliação da população de pragas 
• Reconhecimento das pragas mais importantes (pragas-chave); 
• Identificação taxonômica; 
• Bionomia – biologia, hábitos, hospedeiros, inimigos naturais, etc; 
• Amostragem → verificação densidades populacionais; 
2. Avaliação dos inimigos naturais 
• Mortalidade natural agroecossistema; 
• Reconhecimento dos inimigos + importantes → taxononomia; 
• Técnicas de criação de inimigos → liberação em campo; 
• Técnicas de produção de patógenos; 
• Amostragem → verificação densidades populacionais; 
 
3. Avaliação dos fatores climáticos 
• Determinar aumento ou diminuição das populações de pragas e inimigos naturais; 
• Determinar eficiência dos métodos de controle; 
 
4. Determinação dos níveis de NDE e de NC 
• Prejuízos causados pela praga; 
• Custo do controle; 
• Preço da produção; 
 
5. Estágio fenológico das plantas 
• Avaliação do grau de suscetibilidade da cultura em cada estágio; 
 
6. Avaliação dos métodos mais adequados para incorporar num programa de manejo 
• Técnicas adequadas ao combate a praga; 
• Compatíveis entre si; 
 
Determinação dos níveis de NE, NDE e NC 
- Praga → densidades populacionais + danoscausados as plantas; 
- Injúria → não afeta a produção → pragas indiretas; 
- Danos → causados em produtos comercializados → afeta produção; 
 
1. Nível de equilíbrio (NE) 
 - População de insetos → densidade média constante ao longo do tempo 
 - Equilíbrio com ambiente; 
 
2. Nível de Dano Econômico (NDE) 
 - Densidade populacional da praga que causa prejuízo a cultura = ao custo de adoção de medidas de controle; 
 - Menor densidade populacional capaz de causar perdas econômicas; 
 - Pragas → curto espaço de tempo capaz de reproduzir e atingir níveis populacionais que causam danos a 
cultura; 
 - Controle → densidade populacional causa + perdas – custos controle; 
 Ct = custo de controle por unidade de produção 
 V = valor da produção por unidade de produção 
 
IMPORTANTE 
O NDE não será o mesmo para diferentes espécies de insetos numa mesma cultura ou para uma 
determinada espécie em culturas diferentes; 
 
- Maioria dos casos → medidas para evitar que a praga cause danos; 
3. Nível de Controle (NC) ou ação 
 - Densidade populacional em que medidas controle são adotadas para impedir que a população atinja o NDE; 
 
Pragas podem ser classificadas: 
a) Pragas não econômicas 
 - Densidade populacional raramente ultrapassa o NDE; 
 
b) Pragas ocasionais 
 - Densidade populacional ultrapassa o NDE em ocasiões especiais; 
 - Condições climáticas atípicas ou uso inadequado de pesticidas; 
 
c) Pragas perenes 
 - Densidade populacional atinge o NDE com freqüência; 
 
d) Pragas severas 
 - Densidade populacional está sempre acima do NDE caso medidas de controle não sejam adotadas; 
 
 
 
Amostragem populações de pragas e inimigos naturais 
- Verificar densidades populacionais nos agroecossistemas; 
- Decidir se uma praga deve ou não ser controlada; 
- Estabelecer → metodologia de avaliação populacional, plano de amostragem e tipo de 
caminhamento adotado na amostragem; 
- Dependente dos seguintes componentes: 
a) Pessoal → Conhecimento do entomólogo sobre cultura, pragas e inimigos naturais e 
das técnicas para efetuar a amostragem; 
b) Mecânico → Aparelhos utilizados para amostragem → armadilhas; 
c) Econômico → Custos amostragem e vantagem ou não da sua execução; 
d) Estatístico → Componente que dá a precisão da amostragem; 
 - Necessário estabelecer plano da amostragem: 
• Tamanho da amostra: número de amostra por unidade de área; 
• Unidade da amostra: no de observações a serem feitas por amostra; 
 
• Tipo de caminhamento: maneira deslocar para realizar levantamento 
→ Varia de acordo com cada cultura e tipo de amostragem; 
 
• Tipo de amostragem: maneiras de conduzir uma amostragem; 
→ Convencional, seqüencial, biológica e sensoriamento remoto; 
 
Tipos de amostragem 
1. Amostragem convencional 
- Baseada número fixo de amostras a serem colhidas por unidade de área; 
- Fichas com número fixo de amostras → calculada a % de infestação 
comparado com NC já conhecidos; 
 
 
2. Amostragem seqüencial 
- Amostragem em que o número de amostras é variável; 
- Amostragem padrão → número de amostras é fixo; 
- Não se preocupa em estimar parâmetros populacionais; 
- Hipótese previamente testada sobre parâmetros - definir diferentes classes sobre resultados acumulados das 
unidades amostrais examinadas 
- Sempre leva a 3 conclusões: 
• Aceitar a hipótese de não controlar a praga; 
• Aceitar a hipótese de controlar a praga; 
• Continuar amostrando → tomar hipóteses anteriores; 
Vantagens em relação amostragem convencional: 
• Considerável economia de tempo e trabalho → média 30%; 
• Plano de amostragem seja bem feito e preciso; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Coluna da esquerda – limite inferior → indica controlar; 
- Coluna da direita – limite superior → indica não controlar; 
Preenchimento 
- Fruto infestado → nota 0 (soma-se 0) → Considerado infestado – fruto com 30 ou mais ácaros/cm2; 
- Fruto não infestado → nota 1 (soma-se 1); 
- Número repetido corresponde plantas com ácaros; 
- Tomada de decisão → valor acumulado a partir 10ª amostra; 
• Valor menor do que o da esquerda → controlar; 
• Valor maior ou igual ao da direita → não controlar; 
• Valor intermediário → continuar amostrando; 
 
3. Amostragem biológica 
 a) Dieta artificial 
 - Baseado em parâmetros biológicos para determinar a época de ataque de uma praga para seu controle; 
 - Controle pragas depende mais do momento certo de aplicação do que do próprio inseticida utilizado; 
 - Determinar o início do ataque da praga → eficiência do controle; 
 - Bicho-furão → controle antes que penetre no fruto; 
 
 b) Feromônios 
 - Respostas comportamentais → atração indivíduos da mesma espécie; 
 - Várias armadilhas de feromônio para monitoramento de pragas; 
 - Monitoramento → 1 armadilha para cada talhão – 10 a 20 ha; 
 - Controle ou coleta massal → armadilha a cada 30 m; 
 
 c) Iscas 
 - Utilização de atrativos para levantamento de insetos; 
 - Iscas coloridas → diferentes cores atrativas para várias pragas; 
 → fitas adesivas, óleo mineral, água+detergente, etc; 
 - Cultura isca → plantas atrativas a praga; 
 
4. Sensoriamento remoto 
- Técnica baseada na agricultura de precisão utilizando satélites sensores; 
- Pode-se reconhecer presença de determinada praga a distância; 
 → por meio de sensores detectam energia radiante desse objeto e transformam numa forma nominal de 
interpretação visual; 
- Resolução pode variar de 5 a 30 m → dependente do satélite; 
- Facilita levantamento em grandes áreas e altas infestações de 1 praga; 
 
 
Seleção e implementação das diferentes táticas de controle 
- Plena utilização MIP → grande conhecimento da cultura visada; 
 → características bioecológicas das pragas relacionadas; 
 → integração de diferentes áreas de atuação; 
- Adoção do MIP → mundo - lenta e baseada em apenas 1 item do MIP; 
 → Aplicação de inseticidas no momento certo baseado em estudos; 
 → Direcionado apenas pragas – não interferindo patógenos; 
- MIP ainda demanda muitos recursos humanos e econômicos → ideal; 
- Problema → transferência da tecnologia para campo; 
- Resistência do agricultor e empresário diante de duas opções: 
• Continuar com método tradicional de aplicação de inseticidas; 
- Tecnologia mais simples e menor responsabilidade nas decisões; 
- Ao mesmo tempo → maior risco ecológico, ambiental e social; 
• Passar a utilizar o MIP; 
- Exige mais técnica, observações mais detalhadas e conhecimentos que operam nos agroecossistemas; 
- Paises subdesenvolvidos essa transferência é dificultada: 
• Baixo nível cultural do agricultor → normalmente analfabeto; 
• Problema de tradição → não substitui o vem sendo feito a gerações; 
- Implantação desse tipo de programa: 
• Bom serviço de extensão → levar esses programas comunidades; 
→ credibilidade nas novas alternativas; 
• Demonstração da relação custo/beneficio aplicação da nova técnica 
 
Considerações finais sobre MIP 
- Conjunto de medidas que visa manter pragas abaixo do NDE; 
 → critérios econômicos, ecológicos e sociais; 
- Multidisciplinar → entomólogos, fitotecnistas, fisiologistas, ecólogos, especialistas em nutrição de plantas, 
patologistas, geneticistas, etc; 
- Desenvolve conscientização da necessidade de conhecer: 
• Pragas e inimigos naturais; 
• Nível de controle das pragas → aplicação no momento certo; 
- Redução do uso de inseticidas é conseqüência da utilização do MIP; 
 → produtos químicos ainda são necessários para muitas culturas; 
- Integração de métodos alternativos + produtos químicos → harmoniosamente 
 → incentivo produtos químicosde baixo impacto ao meio ambiente; 
- No Brasil → MIP restrito ao controle biológico ou simplesmente orientação para levantamentos (amostragens) 
de pragas; 
 
Pragas de Culturas 
 
Cana-de-Açúcar Saccharum spp. 
 
Broca-da-cana-de-açúcar -Diatraea saccharalis (Lepidoptera, Crambidae) 
- Principal praga da cana → originária da América central e sul; 
- Mariposa com asas anteriores amarelo-palha, posteriores esbranquiçadas; 
- Ovos → Face dorsal da folha (5 a 50) – semelhante a escama de peixe; 
- Lagartas → Inicialmente se alimenta das folhas, posteriormente abre galerias no colmo; 
- Ciclo de 53 a 60 dias; Estágio larval 40 dias; 
Prejuízos → Abertura de galerias – morte das gemas; 
 → Galerias transversais – queda da planta pelo vento; 
 → Enraizamento aéreo e brotações laterais; 
Controle → Cultural – plantio de variedades resistentes ou tolerantes; 
 → Biológico – parasitóides e predadores; 
 → Químico – aplicações de inseticidas; 
 
 
Broca-gigante – Castnia licus (Lepidoptera, Castniidae) 
- Adultos → mariposas de 35 mm comprimento e 90 mm envergadura; 
- Coloração escura, com manchas brancas porção apical e faixa transversal branca nas asas anteriores, 
posteriores 7 manchas vermelhas; 
- Hábitos diurnos → postura de 50 a 100 ovos em touceiras velhas; 
- Lagartas grandes → 80 mm comprimento e 12 mm de largura; 
- Brancas com pintas pardas no pronoto → 2 a 10 meses período larval; 
Prejuízos → Prejuízos da ordem de 20 a 60%; 
 → Afetam produção de cana, açúcar e álcool; 
Controle → Não existe método de controle eficiente; 
 → Utilizado - catação manual de larvas e pupas; 
 
 
Lagarta-elasmo - Elasmopalpus lignosellus (Lepidoptera, Pyralidae) 
- Mariposa acinzentada → 15 a 25 mm de envergadura; 
- Lagartas verde-azulada, cabeça marrom-escura → 15 mm; 
- Inicialmente alimentam folhas - penetram no colmo construindo galerias; 
Prejuízos → Ataca cana recém brotadas → replantio; 
 → Sintoma “coração morto” - secamento folha central e desprendimento 
Controle → Não existe método de controle eficiente; 
 → Manutenção do solo úmido contribui para diminuir prejuízos; 
 
 
Cigarrinhas – Mahanarva fimbriolata e M. posticata (Hemiptera, Cercopidae) 
- M. fimbriolata → Mais comum em São Paulo – novembro - abril; 
- Macho → 13 mm comprimento e fêmea → 14 mm comprimento; 
- Vermelho com asas pretas nas margens e faixas longitudinais pretas; 
- Ninfas → raízes (espuma branca); adultos → parte aérea da planta; 
- M. posticata → machos – 12 mm e fêmeas – 14 mm de comprimento; 
- Marrom-avermelhado e escutelo, pronoto e cabeça marrom-esverdeado; 
- Ninfas → bainha das folhas (espuma branca); adultos → parte aérea; 
Prejuízos → Sucção da seiva – “queima” das folhas → pontas enroladas; 
 → Colmos definham → ficam aspecto de palmeira; 
 → Perda de açúcar → até 17%; 
Controle → Biológico – Diptera-Syphidae e fungo-verde; 
 → Químico – aplicação inseticidas específicos; 
 
Percevejo-castanho – Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiariae (Hemiptera, 
Cydnidae) 
- Adultos e imaturos hábitos subterrâneos → sugam raízes; 
- Adultos marrom-claro a preto e ninfas brancas; 
Prejuízos → Infestação intensa - definhamento, amarelecimento e secamento; 
Controle → preventivo; 
 
Pão-de-galinha - Euetheola humilis e Stenocrates spp. (Coleoptera, Scarabaeidae) 
- Besouros de cor marrom-escuro; 
- Larvas atacam toletes e raízes da cana e matéria orgânica; 
- Brancas e recurvadas – 50 mm; Período larval de 12 a 20 meses; 
Prejuízos → Larvas danificam toletes, pefurando-os em todos os sentidos; 
→ Adultos – também fazem orifícios nos toletes; 
Controle → Cultural – Rotação de culturas e aragem; 
 → Biológico – Diptera, Sarcophagidae e Nematóides; 
 → Químico – Fiopronil e/ou endosulfan → visando larvas; 
 
 
Cupim – Heterotermes tenuis, Syntermes spp., Procornitermes spp. e Cornitermes spp. 
(Isoptera, Termitidae) 
- Principal espécie Heterotermes tenuis → mandíbulas longas; 
- Insetos sociais subterrâneos → ninhos 10 cm altura por 6 cm diâmetro; 
- Atacam plantações nas proximidades de seus ninhos; 
Prejuízos → Atacam toletes danificando as gemas; 
→ Influem na germinação da cana → grande número de falhas – replantio; 
Controle → Utilização de iscas específicas → Termitrap; 
 →Químico – Fipronil 800 WG ou endosulfan 350 CE; 
 
 
 
Curuquerê-dos-capinzais - Mocis latipes (Lepidoptera, Noctuidae) 
- Mariposa pardo-acinzentada → 42 mm de envergadura; 
- Lagartas amareladas com estrias longitudinais castanho-escuras; 
- Locomovem como lagartas mede-palmo → 40 mm; 
Prejuízos → Infestação intensa – destruir totalmente a folhagem; 
 → Alguns casos a cultura inteira é destruída; 
Controle → Aplicação inseticida microbiano – Bacillus thuringiensis; 
 
 
 
 
 
 
Lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda (Lepidoptera, Noctuidae) 
- Mariposa pequena, pardo-escura → 35 mm; 
- Lagartas de coloração cinza-escuro a marrom → 50 mm; Período larval – 12 a 30 dias; 
- Canibais → apenas uma larva desenvolvida por folha; 
Prejuízos → Infestação intensa – destruir totalmente a folhagem; 
Controle → Biológico → Predador – Doru luteipes (tesourinha); 
 → Parasitóides - Trichogramma (ovos) e Chelonus insularis (lagartas); 
→ Químico → Inseticidas fosforados, carbamatos, piretróides; 
 
 
 
Crucíferas 
Couve, couve-flor, brócolis 
 
Pulgões – Brevicoryne brassicae e Myzus persicae (Hemiptera, Aphididae) 
- B. brassicae →Verdes com cabeça e tórax pretos, abdômen manchado; 
- Formam colônias na face superior das folhas; 
- M. persicae → Verdes com cabeça e tórax e antena pretos – alados; 
- Partenogenéticos → Partenogênese telítoca – cerca de 80 indivíduos; 
- Formam colônias na face inferior das folhas; 
Prejuízos → Engruvinhamento folhas → prejudicando desenvolvimento; 
Controle → Químico → pulverizações de fosforados ou carbamatos; 
 → Piridafention, metomil, cartap ou pirimicarb – 7 dias antes colheita; 
 
Curuquerê-da-couve – Ascia orseis (Lepidoptera, Pieridae) 
- Borboleta → branco-amarelada com bordos marrom-escuros – 50 mm; 
- Ovos face inferior das folhas → lavas alimentam das folhas; 
- Lagartas – cinza-esverdeadas, cabeça escura → 30 a 35 mm; 
Prejuízos → Altamente prejudicial às crucíferas; 
 → Devoram praticamente toda folhagem → destruindo a plantação; 
Controle → Mecânico – Catação manual dos ovos e larvas nas folhas; 
 → Químico – Pulverizações produtos de baixo poder residual; 
 → Microbiano – com Bacillus thurigiensis; 
 
 
Traça-das-crucíferas – Plutella xylostella (Lepidoptera, Plutellidae) 
- Mariposa parda → Macho - margem posterior da asa anterior branca e na posição de repouso forma uma 
mancha branca alongada e característica; 
- Larvas após eclosão penetram interior das folhas alimentam parênquima; 
- Após 3 dias abandonam a galeria se alimentam da epiderme face inferior; 
- Larvas – verde-claras com cabeça parda → 8 a 10 mm; 
Prejuízos → Alimentam das folhas inutilizando-as para consumo; 
Controle → Pulverizações com reguladores de crescimento ou abamectin; 
 
 
Lagarta-rosca – Agrotis ipsilon (Lepidoptera, Noctuidae) 
- Mariposas pequenas, asas anteriores marrons com manchas pretas e posteriores semitransparentes; 
- Lagartas pardo-acinzentadas, hábitos noturnos → 45 mm; 
Prejuízos → Cortam plantas novas próximo ao solo reduzindo no/área; 
Controle → Biológico – Micro Hymenoptera e Diptera → parasitóides; 
 → Químico – Plantas iscas → melaço + inseticida; 
 
 
Lagarta-mede-palmo - Trichoplusia ni (Lepidoptera, Geometridae) 
- Mariposa pardacom asa anterior mancha branco-prateada → 25 mm; 
- Lagartas verdes, se deslocam “medindo palmo” → 30 mm; 
Prejuízos → Atacam folhas, produzindo orifícios e inutilizando-as; 
Controle → Mecânico – Catação manual dos ovos e larvas nas folhas; 
 → Químico – Pulverizações produtos de baixo poder residual; 
 → Microbiano com Bacillus thurigiensis; 
 
 
Broca-da-couve – Hellula phidilealis (Lepidoptera, Crambidae) 
- Mariposa pardacenta e asas com faixas brancas e série de pontos negros 
- Lagartas de coloração verde-clara com faixas marrons horizontais; 
Prejuízos → Broqueiam as hastes e provocam secamento; 
Controle → Cultural – destruição das plantas atacadas; 
 → Químico – aplicação de inseticidas com ação de profundidade 
 
Cucurbitáceas 
Melancia, Melão, Pepino, Abóbora, etc 
 
Mosca-branca – Bemisia tabaci (Hemiptera, Aleyrodidae) 
- Insetos pequenos com asas com pulverulência branca → 1 mm; 
- Adultos, ninfas e ovos → face inferior das folhas; 
Prejuízos → Sugam seiva das folhas → atraso de desenvolvimento e favorecendo 
aparecimento de fumagina; 
 → Em abóboras → prateamento das folhas; 
Controle → Pulverização com inseticidas; 
 
Tripes – Thrips palmi (Thysanoptera, Thripidae) 
- Adultos amarelados, pequenos com asas franjadas → 1mm; 
- Ninfas amarelas e ápteras → face inferior da planta junto com adultos; 
- Raspadores e sugadores de seiva → manchas amareladas; 
Prejuízos → Sugam folhas provocando manchas e deformações; 
Controle → Químico – Pulverizações imidacloprid ou neonicotinóide; 
 
Broca-das-curcubitáceas – Diaphania nitidalis e D. hyalinata (Lepidoptera, Crambidae) 
- D. nitidalis → Mariposa marrom-violácea, asas com área central amarelada e semitransparente e bordos 
marrom-violáceos; 
- Lagartas esverdeadas – alimentam qualquer parte vegetal → frutos; 
- D. hyalinata → Mariposa marrom-violácea, asas com área central semitransparente e branca e bordos com 
faixa escura mais retilínea; 
Prejuízos → São pragas em muitos casos limitantes para cultura; 
 → Atacam folhas, brotos, ramos e principalmente frutos; 
 → Brotos atacados secam e ramos ficam com as folhas secas; 
 → Frutos abrem galerias e destroem a polpa – apodrecimento; 
Controle → Cultural – plantio intercalar de abobrinha italiana que funciona como planta-isca sobre o qual é 
aplicado inseticida; 
→ Químico – Inseticidas fosforados, carbamatos, piretróides; 
 
 
Mosca-das-frutas – Anastrepha grandis (Diptera, Tephritidae) 
- Moscas amareladas com mancha em forma de V incompleto na asa; 
- Ovos colocados nos frutos e larvas se alimentam da polpa; 
- Larvas brancas com cabeça afilada → 12 mm; 
Prejuízos → Larvas destroem os frutos → apodrecimento; 
Controle → Químico – pulverizações com piretróides → frutos verdes; 
 – Aplicação de iscas tóxicas contra os adultos; 
 
Percevejo - Leptoglossus gonagra (Hemiptera, Coreidae) 
- Inseto marrom-escuro, com expansões laterais nas tíbias posteriores; 
- Listras alaranjadas na cabeça e linha transversal amarela no pronoto; 
- Adultos e ninfas atacam diversas plantas; 
Prejuízos → Atacam ramos e frutos mais novos → depauperados; 
 → Sugarem – introduzem substâncias tóxicas prejudicando a cultura; 
Controle → Pulverização com inseticidas fosforados ou piretróides; 
 
Vaquinhas – Diabrotica speciosa e Epilachna cacica (Coleoptera, Chrysomelidae) 
- D. speciosa → Besouro verde de cabeça castanha com 3 manchas élitro; 
- Larvas branco leitosas → 10 mm; 
- E. cacica → Besouros marrons com faixa preta contornando os élitros; 
- Larvas com corpo revestido de espinhos pretos e longos; 
Prejuízos → Perfuram folhas prejudicando desenvolvimento da planta; 
Controle → Pulverização com inseticidas fosforados ou piretróides; 
 
 
 
 
 
 
Broca-da-haste-do-chuchu – Adetus analis (Coleoptera, Cerambycidae) 
- Besouros marrom-acinzentados e mancha preta arredondada com um halo branco no élitro e com antenas 
longas → 10 mm; 
Prejuízos → Larvas broqueiam hastes e caules – secamento da planta; 
Controle → Eliminação de plantas atacadas e aplicação de fosforados; 
 
Seringueira Hevea brasiliensis 
 
Mandarová – Erinnyis ello (Lepidoptera, Sphingidae) 
- Mariposas de grande porte → 90 mm de envergadura; 
- Ovos colocados isoladamente em cada folha; 
- Lagartas → verde, marrom a preta – 10 cm de comprimento; 
- Ciclo → 26 a 30 dias; Estágio larval → 15 dias; 
- Ocorrência irregular → Altas infestações em certos anos; 
- Norte - junho a setembro → planta emite novas folhas – grandes danos; 
Prejuízos → Devora toda folhagem, deixando apenas ramos desfolhados; 
Controle → Biológico: Parasitóides de ovos – Trichogramma spp; 
 → Parasitóides de lagartas – Belsovia spp e Oxysarcodexia spp; 
 → Patógeno Baculovirus – contra lagartas pequenas; 
Químico: Pulverizações – fosforados, carbamatos, piretróides ou reguladores de crescimento; 
 Híbridos – Possuem capacidade de brotação ano todo e acabam diminuindo os danos; 
 
 
 
 
 
Lagarta Pararama – Premolis semirufa (Lepidoptera, Arctiidae) 
- Mariposas amarelas, base asa avermelhada e área semitransparente ápice; 
- Lagartas escuras com manchas esbranquiçadas, ventre avermelhado; 
- Recobertas por densa pilosidade, com áreas cerdas + longas → 40 mm; 
- Alimentam-se das folhas durante noite → durante dia se escondem; 
- Ocorrem principalmente na época chuvosa; 
Prejuízos → Formam grandes colônias nas folhas; 
 → Depauperamento das plantas e atraso no desenvolvimento; 
Controle → Controle biológico natural na região bastante eficiente; 
 → Biológico: Hymenoptera → Chalcididae e Braconidae; 
 
Mosca-branca – Aleurodicus cocois (Hemiptera, Aleyrodidae) 
- Insetos pequenos com asas com pulverulência branca → 2 mm; 
- Ninfas achatadas e elípticas, vivem presas as folhas → 1mm; 
- Adultos, ninfas e ovos → vivem na face inferior das folhas; 
Prejuízos → Formam grandes colônias nas folhas acarretando; 
 → Depauperamento das plantas e atraso no desenvolvimento; 
 → Podem provocar desenvolvimento da fumagina – fungo preto 
Controle → Aplicação de inseticidas sistêmicos – dimetoato, fosfamidon; 
 
 
Cochonilha-do-Coqueiro – Aspidiotus destructor (Hemiptera, Diaspididae) 
- Fêmeas → circular, achatada, amarelo-parda, semitransparente → 1 mm; 
- Mobilidade limitada → propagação por contato das folhas; 
- Machos → forma oval, mais escuro e mais raros que fêmeas - alados; 
Prejuízos → Formam grandes colônias nas folhas acarretando; 
 → Deformações e atraso desenvolvimento das plantas; 
Controle → Químico: Pulverizações óleos emulsionáveis; 
 → Altas populações – fosforados sistêmicos ou não; 
Percevejo-de-renda – Leptopharsa heveae (Hemiptera, Tingidae) 
- Insetos pequenos de asas ornamentadas → rendadas; 
- Formam colônias na face inferior das folhas durante todo o ano; 
- Postura endofítica, em folhas novas → ciclo de vida dura 48 dias; 
- Picos populacionais → outubro a novembro; 
Prejuízos → Sucção de seiva → secamento e queda das folhas; 
 → Redução do diâmetro do caule e altura da planta; 
 → Prejudica “sangria” das plantas → ↓ produção 30%; 
Controle → Químico → monocrotofós, endosulfan e diafenturon; 
 → Períodos úmidos → fungo Sporothrix insectorum; 
 
Ácaro da Seringueira – Calacarus heveae (Acari, Eriophyidae) 
- Ácaro branco de aspecto vermiforme; 
- Face superior folhas → perda do brilho foliar e pó fino esbranquiçado; 
- Ocorrência de fevereiro junho; 
Prejuízos → Desfolha precoce seringais meses alta produtividade látex; 
 → Pode acarretar na paralisação das atividades de “sangria”; 
Controle → Aplicação de óxido de fembutatina – compatível com a presença natural do fungo Hirsutella 
thompsonii; 
 
Cacaueiro Theobroma cacaoL. 
 
Tripes – Selenothrips rubrocinctus (Thysanoptera, Thripidae) 
- Inseto preto ou marrom-escuro → 1,5 mm; 
- Ninfas amareladas com dois primeiros segmentos abdominais vermelhos; 
- Ovos colocados sob epiderme da folha coberta por secreção – escura; 
- Três picos populacionais – março-maio, setembro e outubro; 
Prejuízos → Ataque intenso → “queima” da folha – desfolhamento total; 
 → Reinfestação após brotação → depauperamento da planta; 
 → “emponteiramento” da copa do cacaueiro; 
 → Causa ferrugem nos frutos novos – dificultando identificação 
 → Inicio do desenvolvimento → murcham e secam; 
Controle → Pulverizações com inseticidas – Endosulfan, malation, etc; 
 → Aplicações início da frutificação após aparecimento da ferrugem; 
 
 
Pulgão – Toxoptera aurantii (Hemiptera, Aphididae) 
- Insetos de coloração verde-escura, fêmea alada → 1 a 1,5 mm; 
- Fêmeas ápteras maiores do que fêmeas aladas; 
- Localizam-se na parte inferior das folhas; 
Prejuízos → Sugam seiva preferencialmente de folhas novas e brotações; 
 → Ataques → planta crescimento afetado; 
Controle → Pulverizações com inseticidas – Endosulfan, malation; 
 
Cochonilha – Planococcus citri (Hemiptera, Coccidae) 
- Fêmea com corpo recoberto por secreção branca e pulverulenta; 
- Formando 17 apêndices de cada lado e 2 posteriores → 5 mm; 
- Atacam brotações e frutos para sugar seiva; 
Prejuízos → Frutos – fendilhamento da casca pelas picadas; 
 → Prejudicar as sementes; 
Controle → Químico – diazinon, dimetoato, etion, paration metílico; 
 
 
 
 
Percevejo-do-cacaueiro – Monalonion schaefferi e M. annulipes (Hemiptera, Miridae) 
- Praga mais importante na Bahia e grande importância na região Norte; 
- M. shaefferi → Macho cabeça preta no vértice e clara na parte inferior, pronoto marrom-avermelhado, asas 
avermelhadas e pretas, abdômen vermelho; 
- Fêmea coloração semelhante ao dos machos → 10 mm, macho → 8 mm; 
- M. annulipes → Amarelado, com cabeça e protórax vermelho → 8mm; 
- Encontrada Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e São Paulo; 
- Jovens e adultos sugam seiva nas hastes e folhas novas da planta; 
Prejuízos → Picada injetam toxinas → áreas necróticas; 
 → Ramos tem crescimento paralisado; 
 → Desfolhamento da planta – folhas novas e brotos secam; 
 → Frutos novos formação da “bexiga” → com queda; 
 → Frutos desenvolvimento – deformação e má formação sementes; 
Controle → Pulverizações com inseticidas – Endosulfan, malation; 
 → Duas aplicações nas épocas de brotação; 
 
Vaquinhas – Taimbezinhia theobromae e Percolaspis ornata (Coleoptera, Chrysomelidae) 
- T. theobromae → besouro de coloração preta → 3 mm; 
- P. ornata → besouro marrom-avermelhado com élitro verde → 5 mm; 
- Espécie predominante nas plantações; 
- Maiores populações nos meses de lançamento das folhas novas; 
Prejuízos → Atacam folhas novas → orifícios em toda folha; 
 → Atacar ponteiros – retardando crescimento da planta; 
Controle → Químico – Duas aplicações de triclorfon, deltametrina, malation ou endosulfan na época de 
lançamento das folhas; 
 
Lagarta-do-compasso – Hemeroblemma mexicana (Lepidoptera, Noctuidae) 
- Mariposa marrom-escura com asa anterior faixa branca longitudinal e asa posterior com faixa branca e dois 
pontos escuros na margem → 55 mm; 
- Lagartas amarelo-escuras → acinzentadas com cabeça e pernas avermelhadas → 60 mm; 
- Hábitos crepusculares e noturnos → escondendo nas folhas durante dia; 
Prejuízos → Alimentam-se de folhas e brotos novos das plantas; 
 → Perfuram frutos novos e danificam os mais desenvolvidos; 
 → Destruir frutos ou torná-los defeituosos com sementes pequenas; 
Controle → Químico – Aplicações de carbaril e triclorfon; 
 
Gorgulhos – Heilipodus clavipes, Lasiopus cilipes, Lordops aurosa e Naupactus bondari 
(Coleoptera, Curculionidae) 
- Besouros pequenos com prolongamento cefálico – rostro; 
- Adultos atacam as plantas de cacau e larvas vivem no solo; 
- H. clavipes → Marrom-escuro a preto, faixa transversal branca no élitro; 
- L. cilipes → Preta com protórax e pernas marrom-escuro → 20 mm; 
- L. aurosa → Verde-azulada brilhante, protórax e élitro pretos com manchas verde-azuladas e verde-
amareladas formando desenhos - 15 mm; 
- N. bondari → Verde, pouco brilhante e pontuado de preto, com linha azulada no élitro no sentido longitudinal 
→ 10 mm; 
Prejuízos → Grandes orifícios no limbo foliar → danificando folhas; 
 → Atacam brotações prejudicando o desenvolvimento da planta 
Controle → Químico – Duas aplicações de triclorfon, deltametrina, malation ou endosulfan na época de 
lançamento das folhas; 
 
Formiga-de-enxerto – Azteca paraensis bondari (Hymenoptera, Formicidae) 
- Constrói ninhos esféricos ao redor dos ramos; 
- Levam sementes para os ninhos → germinam, folhas e hastes – proteção; 
- Epífitas (erva-de-passarinho) → formiga-de-enxerto; 
Prejuízos → Danificam brotos, folhas novas e casca dos frutos - ninhos; 
 → Ninhos grandes concorrem cacaueiro por espaço e luz; 
 → Protegem insetos sugadores → alimentar excreções; 
Controle → Destruição dos ninhos com aplicação de piretróides; 
 
Formiga-pixixica – Wasmannia auropunctata (Hym., Formicidae) 
- Formigas pequenas, marrom-claras →3 a 5 mm; 
- Ninhos na serrapilheira e colonizam o cacaueiro; 
Prejuízos → Vivem sobre frutos → associados as cochonilhas; 
 → Atacam operadores na época da colheita; 
Controle → Controle indireto → eliminação das cochonilhas; 
 
 
Manhoso – Steirastoma brevis (Coleoptera, Cerambycidae) 
- Besouro cinza com pontuações pretas pelo corpo → 20 mm; 
- Grande importância nos pólos cacaueiros da Amazônia; 
Prejuízos → Larvas abrem galerias em espiral e penetram no lenho; 
 → Causam morte dos ramos e cacaueiros jovens → 2 anos; 
Controle → Cultural → eliminação de ramos atacados; 
 → armadilhas para adultos; 
 → Químico → Aplicação de fosfinas em pasta – larvas; 
 → Pulverizar endosulfan – adultos; 
 
Broca-dos-frutos – Conotrachelus humeropictus (Coleoptera, Curculionidae) 
- Besouros marrons com pequeno rostro → 10 mm; 
- Fêmeas depositam ovos nos frutos → larvas penetram na polpa; 
Prejuízos → Larvas danificam frutos internamente; 
 → Orifícios para saída → fungos patogênicos – apodrecimento; 
Controle → Cultural → podas após colheita principal; 
 → Uso de iscas atrativas com frutas para adultos; 
 
 
 
Abacateiro Persea americana Mill. 
 
Cochonilhas – Protopulvinaria longivalvata (Hemiptera, Coccidae) e Aspidiotus destructor 
(Hemiptera, Diaspididae) 
- P. longivalvata → Achatado, vermelho acastanhado → 3 mm; 
- Vivem na parte inferior da folhas → grandes colônias; 
- A. destructor → Fêmeas circular, achatada, amarelo-parda → 1 mm; 
- Mobilidade limitada → propagação por contato das folhas; 
- Machos → forma oval, mais escuro e mais raros que fêmeas - alados; 
Prejuízos →Atacam folhas e segunda espécie também ataca frutos; 
 → Grandes colônias atraso no desenvolvimento das plantas; 
Controle → Pulverizações óleo mineral ou vegetal emulsionável a 1% com fosforados sistêmicos ou não; 
 
Lagarta-das-folhas – Pterourus scamander (Lepidoptera, Papilionidae) 
 
- Borboletas pretas, asa anterior faixa amarela, asa posterior com mancha 
amarela acompanhando borda e com pontuações vermelhas → 80 mm; 
- Lagartas branco-pardacentas → verdes com duas faixas no abdômen; 
Prejuízos → Grandes infestações → prejudicar sensivelmente a planta; 
Controle → Químico → Pulverizações com inseticidas; 
 
Lagarta-do-fruto – Stenoma catenifer (Lepidoptera, Oecophoridae) 
- Mariposas branco-esverdeadas, 2 manchas pretas no tórax → 15 mm; 
- Lagartas atacam polpa e sementes do abacate; 
Prejuízos→ Destroem a polpa dos frutos pequenos; 
 → Atingem as sementes → fruto cai; 
Controle → Mecânico → catação manual e destruição dos frutos atacados 
 → Químico → Pulverização com triclorfon, malation, carbaril; 
 → Antes da penetração da lagarta no fruto; 
 → Biológico → Trichogramma (Hymenop, Trichogrammatidae) 
 
 
Coleobrocas – Apate terebrans (Coleoptera, Bostrichidae) 
- Besouros pretos de élitro pontuados e truncados posteriormente – 25mm; 
- Larvas esbranquiçadas, do tipo escarabeiforme; 
- Larvas e adultos vivem no interior de galerias feitas nos troncos e ramos; 
Prejuízos → Abrem galerias nos ramos e tronco → parte atacada seca; 
Controle → Mecânico → destruição das partes atacadas; 
 → Químico → Fosfina em pasta nos orifícios das brocas; 
 
 
 
Besouro-de-limeira – Sternocolaspsis quatuordecimcostata (Coleoptera, Chrysomelidae) 
- Besouro verde-azulado brilhante, com carenas longitudinais no élitro; 
- Antenas negro-azuladas, com 11 segmentos → ♂ - 7mm e ♀ - 10 mm; 
- Ovos → solo; Larvas vivem no solo → adultos atacam parte aérea; 
Prejuízos → Atacam folhas → destruindo total ou parcialmente; 
Controle → Químico → Pulverizações com inseticidas;

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