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Educação Física Adaptada Os Jogos Paralímpicos de Inverno são um evento multiesportivo internacional onde atletas com deficiência competem. Os Jogos Paralímpicos de Inverno são realizadas a cada quatro anos, logo após os Jogos Olímpicos de inverno. Os Jogos Paralímpicos de Inverno também são hospedados pela cidade que sediou os Jogos Olímpicos de Inverno. O IPC é responsável por supervisionar a competição. Medalhas são atribuídas em cada evento. As Paraolimpíadas de Inverno começaram em 1976 em Örnsköldsvik, na Suécia. Esses jogos foram os primeiros Jogos Paraolímpicos (de Verão ou Inverno) que contou com outros atletas fora cadeirantes. Os Jogos têm se expandido e crescido e são parte do maior evento esportivo internacional depois dos Jogos Olímpicos. Dada a sua expansão a necessidade de um sistema de classificação muito específica foi criada. https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%96rnsk%C3%B6ldsvik 1976 - Örnsköldsvik, Suécia Deficiências incluídas - Lesão espinhal Nº de países - 16 Nº de atletas - 198 Destaque - Evento de demonstração: Sledge Racing 1980 - Geilo (NOR) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Les Autres Nº de países - 18 Nº de atletas - 299 Destaque - Evento de demonstração: Downhill Sledge Racing 1984 - Innsbruck (AUT) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Paralisia Cerebral, Les Autres Nº de países - 21 Nº de atletas - 419 Destaque - Evento de demonstração nas Olimpíadas em Sarajevo: Slalom Gigante. 1988 - Innsbruck (AUT) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Paralisia Cerebral, Les Autres Nº de países - 22 Nº de atletas - 377 Destaque - Eventos de sit-ski introduzidos nos esportes do esqui alpino e nórdico 1992 - Tignes-Albertville (FRA) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Paralisia Cerebral, Les Autres Nº de países - 24 Nº de atletas - 365 Destaque - Biathon adicionado como disciplina. Eventos de demonstração: Esqui alpino e cross country para atletas com deficiência intelectual. Primeiros Jogos para compartilhar locais olímpicos. Continuou desde então 1994 - Lillehammer (NOR) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Paralisia Cerebral, Les Autres Nº de países - 31 Nº de atletas - 496 Destaque - Ice Sledge Hockey adicionado como um esporte 1998 - Nagano (JPN) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Paralisia Cerebral, Les Autres Nº de países - 31 Nº de atletas - 562 Destaque - Demonstrou crescente interesse da mídia no esporte de inverno paralímpico 2002 - Salt Lake City (EUA) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Paralisia Cerebral, Les Autres Nº de países - 36 Nº de atletas - 415 Destaque - Número de ingressos à venda teve que ser aumentado devido à alta demanda 2006 - Torino (ITA) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Paralisia Cerebral, Les Autres Nº de países - 38 Nº de atletas - 474 Destaque - Wheelchais Curling adicionado como um novo esporte. 2010 - Vancouver (CAN) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Paralisia Cerebral, Les Autres Nº de países - 44 Nº de atletas - 502 Destaque - A venda de ingressos ultrapassou 230 mil, a maior de todos os tempos. 2014 - Sochi (RUS) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Paralisia Cerebral, Les Autres Nº de países - 45 Nº de atletas - 541 Destaque - Foram vendidos 316.200 ingressos, o maior de todos os tempos para os Jogos Paraolímpicos de Inverno. 2018 - PyeongChang (KOR) Deficiências incluídas - Lesão espinhal, Amputado, Deficiência de Visão, Cerebral Nº de países - 49 Nº de atletas - 567 Destaque - Número recorde de espectadores (343.000), mídia credenciada (629) e telespectadores internacionais fora da nação anfitriã (1,87 bilhões) Modalidades Esqui Cross-Country O esqui cross-country é aberto a atletas com deficiências físicas e visuais. Dependendo da limitação física, o esquiador pode usar um sit-ski (uma cadeira equipada com um par de esquis). Atletas com deficiência visual competem com um atleta-guia (classes B2 e B3 podem escolher se competem com um guia ou não). Tanto as mulheres quanto os homens participam de provas de distâncias curtas (provas de velocidade), médias (5km a 20km) e longas (variando de 10 km a 20km), ou então no revezamento por equipe. Nos Jogos Paralímpicos de Inverno de 2018 foram realizadas, ao todo, 20 provas da modalidade, disputadas por homens e mulheres e divididas entre as categorias sitting (sentado), standing (de pé) e visually impaired (para deficientes visuais). Esqui Cross-Country Curling em Cadeira de Rodas O curling em cadeira de rodas é uma versão adaptada do curling, um esporte popular de inverno, principalmente na Europa e na América do Norte. As equipes, formadas por homens e mulheres, precisam elaborar estratégias, que envolvam empurrar ou bloquear as pedras da outra equipe. Para isso, o atleta deve calcular o peso, a volta e o caminho que a pedra deve ser jogada. Curling em Cadeira de Rodas Esqui Alpino O esqui alpino paralímpico foi desenvolvido quando os veteranos de guerra lesionados começaram a praticar o esporte após retornarem da Segunda Guerra Mundial. A modalidade apresenta as seguintes disciplinas: Downhill, Super-G, Super Combinado e Slalom. Esqui Alpino Os atletas são classificados em categorias com Deficiência Visual (B1- B3), De Pé (LW1-LW9) e Sentado (LW10-LW12), que competem também em um sit-ski e utilizam estabilizadores em vez de bastões. As duas provas técnicas são Slalom e Slalom Gigante. Slalom possui um percurso que exige curvas curtas e abruptas, uma vez que os gates possuem menor distância entre eles, enquanto o Giant Slalom apresenta maior distância entre os gates. Super-G e Downhill, consideradas disciplinas de velocidade, têm menos mudanças de direção , uma vez que a distância entre os gates é maior. Por fim, Super Combinado é a disciplina que combina uma prova técnica com uma prova de velocidade, sendo uma descida de Slalom e uma de Downhill ou Super-G. No caso dos atletas com deficiência visual, os atletas-guia iniciam a prova sem passar pelo portão inicial, o que permite que estejam um pouco a frente dos atletas, oferecendo instruções verbais para os mesmos. Esqui Alpino Snowboard O snowboard paralímpico é uma versão adaptada do snowboard para atletas com deficiências. A classificação funcional dos atletas se dá de acordo com o comprometimento dos membros superiores (categoria SB-UL) e com o comprometimento dos membros inferiores (categorias SBLL-1, SBLL-2). A modalidade foi introduzida nos Jogos Paralímpicos de Inverno como uma prova do cronograma esportivo do esqui alpino em Sochi 2014. Em Pyeongchang 2018, porém, foi disputada, e acontecerão ao todo 10 provas dessa modalidade, divididas entre snowboard cross (tomada de tempo individual, com posterior disputa head-to-head) e banked slalom (disputa de tempo individual). Snowboard Biatlo É um esporte que combina esqui cross-country com tiro esportivo, duas disciplinas muito distintas. Os atletas são divididos nas categorias sentado, em pé e com deficiência visual. O esporte foi adotado como uma disciplina formal nos Jogos Paralímpicos de Inverno de Lillehammer, em 1994. Biatlo Hóquei sobre trenó Hóquei no gelo é um esporte rápido, altamente físico e jogado por homens e mulheres com deficiência física nos membros inferiores do corpo. A modalidade segue as regras da Federação Internacional de Hóquei no Gelo (IIHF) com algumas modificações. Em vez de patins, os atletas usam trenós com duas lâminas, duas varas, uma com ponta para empurrar e outra para o tiro.A disputa é entre duas equipes de 13 jogadores e dois goleiros. Hóquei sobre trenó CLASSIFICAÇÃO Classificação Categorização recebida pelos atletas em função da capacidade de realizar movimentos, evidenciando as potencialidades dos resíduos musculares, de sequelas de algum tipo de deficiência, bem como os músculos que não foram lesados Classificação A classificação constitui-se em um fator de nivelamento entre os aspectos da capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado Avaliação Médica Na parte médica é feito um exame físico para verificar exatamente a patologia do atleta bem como sua inabilidade que afeta a função muscular necessária para um determinado movimento Avaliação Funcional Na avaliação funcional são realizados testes de força muscular, amplitude de movimento articular, mensuração de membros, coordenação motora, evidenciando os resíduos musculares utilizados para a performance na prova Classificação Classificação Classificação Classificação Classificação Avaliação Técnica Consiste na demonstração da prova realizada utilizando as adaptações necessárias. São observados os grupos musculares na realização do movimento, técnica utilizada, prótese utilizada Classificação Oftamológica S11 – Cego total até a percepção de luz, mas com inacapacidade de reconhecer o formato de uma mão S12 – Reconhecer a forma de uma mão até a acuidade de 2/60 e/ou campo < 5 graus S13 – Acuidade de 2/60 a 6/60 e ou campo >5 e <20 graus Classificação Para começar entendendo as categorias, é preciso saber a divisão. A letra “S” quer dizer “Swimming”, ou “nado”, sendo assim, todas as categorias da natação tem um “S” no começo. A sigla “SB”, quer dizer “Nado Peito” ou “Breaststroke” onde se encaixa a letra “B”. “SM” é a outra sigla usada, que quer dizer “Swimming Medley”, ou em português: “Nado Medley”. Classificação A divisão geral de cada categoria acontece dessa forma: S1 a S10, SB1 a SB9, SM1 a SM10, são os atletas com Limitações físico-motoras, são os atletas que em seu dia-dia precisam de adaptações como lugares com rampas ou elevadores. S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13, são os atletas com deficiência visual. S14, SB14, SM14 são os com deficiência mental. Exemplos de classificação funcional S1 – Lesão medular completa abaixo de C4/5, pólio, paralisia cerebral quadriplégico severo S2: Lesão medular completa abaixo de C6, ou pólio comparado, ou paralisia cerebral quadriplégico grave com grande limitação dos membros superiores S3: Lesão medular completa abaixo de C7, ou lesão medular incompleta abaixo de C6, ou pólio comparado, ou amputação dos quatro membros S4: Lesão medular completa abaixo de C8, ou lesão medular incompleta abaixo de C7, ou pólio comparado, ou amputação de três membros S5: Lesão medular completa abaixo de T1-8, ou lesão medular incompleta abaixo de C8, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130 cm com problemas de propulsão, ou paralisia cerebral de hemiplegia severa S6: Lesão medular completa abaixo de T9-L1, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130cm, ou paralisia cerebral de hemiplegia moderada S7: Lesão medular abaixo de L2-3, ou pólio comparado, ou amputação dupla abaixo dos cotovelos, ou amputação dupla acima do joelho e acima do cotovelo em lados opostos S8: Lesão medular abaixo de L4-5, ou pólio comparado, ou amputação dupla acima dos joelhos, ou amputação dupla das mãos, ou paralisia cerebral de diplegia mínima S9: Lesão medular na altura de S1-2, ou pólio com uma perna não funcional, ou amputação simples acima do joelho, ou amputação abaixo do cotovelo S10: Pólio com prejuízo mínimo de membros inferiores, ou amputação dos dois pés, ou amputação simples de uma mão, ou restrição severa de uma das articulações coxofemoral S11/B1: Deficiência visual – nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção S12/B2: Deficiência visual – capacidade em reconhecer a forma de uma mão a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a cinco graus S13/: Deficiência visual – acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de cinco graus e menos de 20 graus
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