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Termodinâmica Básica - AULAS 1 e 2

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Termodinâmica
Básica
Profa Dra. Simoni M. Gheno
simoni.gheno@docente.unip.br
Aulas 1 e 2 
3ª feira (quinzenalmente)
19h10 as 20h25 e 20h45 as 22h00
intervalo: 20h25 as 20h45
mailto:Simoni.gheno@docente.unip.br
SIMONI MARIA GHENO
❑ Engenharia Química pela Universidade Federal de Santa Maria 
(UFSM)
❑ Gestão da Tecnologia da Informação (UNIP)
❑ Mestrado - Universidade Federal de São Carlos (USFCar)
❑ Doutorado - Universidade Federal de São Carlos (USFCar)
❑ Pós-Doutorado - Universidade Federal de São Carlos (USFCar)
❑ Atuo como Professora na UNIP desde Agosto de 2001
❑ Coordenadora do Curso de Engenharia Mecânica – UNIP 
Campus Ribeirão Preto desde 2010
❑ Coordenadora do Curso de Engenharia Mecânica – UNIP 
Campus de Araraquara desde 2011
❑ Coordenadora do Curso de Engenharia de Produção – UNIP 
Campus de Araraquara desde 2021
❑ Gestora da INOVA CPS
❑ Várias publicações de artigos em revistas Nacionais e 
internacionais
❑ 2 livros escritos sendo um deles: Termodinâmica Aplicada
Objetivos
Princípios básicos da 
Termodinâmica Clássica
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, 
tecnológicos e instrumentais para conceber, projetar e 
analisar problemas em sistemas abertos e fechados. 
O quê?
Competências
Como?
O quê?
Por que?
Através das nossas aulas: 
teoria, exemplos e exercícios.
Como?
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Por que?
1. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas 
térmicos; 
2. Estar apto a prestar assistência, assessoria e 
consultoria, ser o responsável por vistoria, perícia, 
avaliação, monitoria, arbitramento, laudo, parecer 
técnico e auditoria. 
3. Estar habilitado para promover treinamento, ensino, 
pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, 
ensaio e divulgação técnica. 
4. Fiscalizar serviços técnicos relacionados à 
Termodinâmica.
Competências
PLANO DE ENSINO
Conteúdo Programático
• Conceituação inicial
• Temperatura e Lei Zero da Termodinâmica. Formas de energia.
• Calor, trabalho e formas de trabalho.
• 1ª Lei da Termodinâmica
• Substâncias puras, fases e suas mudanças
• Tabelas de propriedades, título, entalpia, equação do gás ideal.
• Análise de energia dos sistemas fechados
• Calores específicos, energia interna e entalpia 
• Volume de Controle
• Dispositivos com Escoamento em regime permanente
• Balanço de energia em processo transiente
• Reservatórios de energia térmica e máquinas térmicas
• Segunda lei da termodinâmica 
• Processos reversíveis e irreversíveis
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
PLANO DE ENSINO
Bibliografia Básica
Moran, M.J. e Shapiro, H.N., “Princípios de 
Termodinâmica para Engenharia”, 6ª Ed., Editora 
LTC, 2009.
Borgnakke, C. e Sonntag, R.E., “Fundamentos da 
Termodinâmica”, 7ª Ed., Editora Edgard Blucher, 
2010.
Çengel, Y.A. e Boles, M.A., “Termodinâmica”, 5ª 
Ed., Editora McGraw-Hill, 2007.
Bibliografia
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Bibliografia Complementar
Wylen, G.J.; Sonntag,R.E. e Borgnakke, C., “Fundamentos da Termodinâmica Clássica”, 4ª Ed., 
Editora Edgard Blucher, 1997.
Luiz, A.M., “Termodinâmica – Teoria e Problemas Resolvidos”, 1ª Ed., Editora LTC, 2007.
Potter, M.C. e Scott, E.P., “Termodinâmica” 1a Ed., Editora Thomson Learning, 2006.
Smith, J.M.; Van Ness, H.C. e Abbott, M.M., “Introdução à Termodinâmica da Engenharia 
Química”, 7ª Ed., Editora LTC, 2007.
PLANO DE ENSINO
…vamos começar?
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
http://learning-otb.com/index.php/experience
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/
Conceitos Fundamentais
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
? Conversão de energia na forma de calor em potência mecânica
A Termodinâmica existe desde a criação do universo, mas somente surgiu como
ciência após a 1ª construção dos motores a vapor na Franca, por Thomas Savery
(1697) e Thomas Newcomen (1712).
A energia e suas transformações são regidas pelas Leis da Termodinâmica: 1ª e 2ª
Leis as quais serão estudadas nesse semestre.
Afinal, o que é Termodinâmica?
Algumas Áreas de Aplicação da Termodinâmica
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Energia solar
Fonte: Fig 1.14: Çengel, 5 ed.
Energia eólica
Fonte: Fig 1.13: Çengel, 5 ed.
Áreas de Aplicação da Termodinâmica
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Refrigeração e Ar Condicionado
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Ar condicionado automotivo
Algumas Áreas de Aplicação da Termodinâmica
Motores de combustão
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Geração de energia
Algumas Áreas de Aplicação da Termodinâmica
Áreas de Aplicação da Termodinâmica
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Central termoelétrica a vapor
Fonte: Fig 1.14: Sonntag, 5 ed.
13
14
Conceitos Fundamentais
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Um sistema termodinâmico é uma região do espaço ou uma porção de fluido limitada
por fronteiras reais ou imaginárias que o separam da vizinhança.
Fonte: Fig 1.19: Çengel, 5 ed.
Vizinhança – tudo que é externo ao volume de
controle.
Fronteira – superfície real ou imaginária que
separa o sistema da vizinhança. A fronteira não
tem espessura, volume ou massa.
Estado Termodinâmico
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
O estado termodinâmico representa a sua condição física determinada pelas moléculas que o
compõe. Ele pode ser identificado ou observado em função das suas propriedades
macroscópicas como por exemplo: pressão, temperatura, volume específico. Quando o valor
de pelo menos uma propriedade de um sistema é alterado, dizemos que ocorreu uma
mudança de estado.
Exemplo: A água pode existir sob várias formas e diversos estados termodinâmicos.
Cada uma das propriedades de uma substância num dado estado tem somente um valor definido 
e essa propriedade tem sempre o mesmo valor para um dado estado, independente da forma 
pela qual a substância chegou a ele.
Conceitos Fundamentais
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Sistema Fechado (massa de controle) - É aquele em que o fluxo de massa através das
fronteiras do sistema é nulo.
O fluxo de energia em forma de calor ou trabalho pode ou não cruzar a fronteira.
Em um sistema fechado a 
massa não pode ultrapassar as 
fronteiras de um sistema 
fechado, mas a energia pode.
Fonte: Fig 1.20: Çengel, 5 ed.
Sistema fechado com fronteira móvel.
Fonte: Fig 1.21 Çengel, 5 ed.
Sistema isolado ocorre nos modelos que o fluxo de calor e o trabalho são nulos
Conceitos Fundamentais
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Sistema Aberto – é aquele em que existe fluxo atravessando a fronteira do sistema. É
também conhecido como volume de controle (V.C.) e será objeto de estudo em aulas
futuras.
O V.C. inclui dispositivos que envolvem fluxo de massa, como um compressor, uma
turbina um bocal, um aquecedor de água, por exemplo. Tanto a massa quanto a
energia podem cruzar a fronteira de um V.C.
Fonte: Fig 1.22: Çengel, 5 ed.
V.C. com fronteira real e imaginária.
V.C. com fronteira fixa e móvel
Propriedades de um Sistema
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Qualquer característica de um sistema é denominado propriedade. Algumas
propriedades são temperatura T, pressão P, volume V e a massa m. Existem outras
importantes propriedades que vamos estudar ao longo da disciplina. De forma geral
elas são classificadas como extensivas e intensivas.
As propriedades intensivas são aquelas na
qual seus valores são independentes da
massa do sistema. Um exemplo disso é
temperatura, pressão, densidade,...
As propriedades extensivas são valores que
dependem do tamanho – ou extensão do
sistema. Um exemplo disso é a massa,
volume, energia, ...
Fonte: Fig 1.24: Çengel, 5 ed.
Propriedades de um Sistema
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
As propriedades extensivas por unidade de massa são chamadas de propriedades
específicas.
Densidade ():
Volume específico (v) :𝑣 =
𝑉
𝑚
=
1
𝜌
𝜌 =
𝑚
𝑉
Geralmente a densidade de uma substância depende da temperatura e da pressão. A
densidade da maioria dos gases é proporcional à pressão e inversamente proporcional
è temperatura. Os líquidos e sólidos são substânciasessencialmente incompressíveis e
a variação de suas densidades com a pressão são geralmente desprezíveis.
Exemplo: 
água a 20º C e 1 atm: =998kg/m3
água a 20º C e 100 atm: =1003kg/m3
Densidade de substâncias comuns
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Fonte: Fig 1.8 Sonntag, 5 ed.
Um tanque está cheio de óleo cuja densidade é 850kg/𝑚3. Se
o volume do tanque for 2𝑚3, determine a massa de óleo
contida no tanque.
Solução: O óleo é um líquido e portanto considerado como
incompressível, logo, nessas condições apresentadas no
problema, sua densidade é constante.
Exemplo 1
Por onde 
começamos?
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Fonte: Fig 1.14: Çengel, 5 ed.
𝜌 =
𝑚
𝑉
𝑅𝑒𝑜𝑟𝑔𝑎𝑛𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜:
𝑚 = 𝜌𝑉
𝑚 = 850
𝑘𝑔
𝑚3
2𝑚3
𝑚 = 1700𝑘𝑔
Processos e Ciclos
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Processo é toda a mudança pela qual um
sistema passa quando sai de um estado de
equilíbrio para outro. A série de estados pelos
quais o sistema passa durante o processo é
chamada de percurso do processo.
Para descrever um processo é preciso
especificar os estados inicial e final, bem como o
percurso que ele segue, além das interações
com a vizinhança.
Fonte: Fig 1.32: Çengel, 5 ed.
Processos e Ciclos
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
O prefixo iso é usado para designar um processo no qual uma propriedade permanece
constante.
Existem 4 processos elementares em que se mantém constante um parâmetro
termodinâmico e que são de suma importância no estudo das máquinas térmicas:
✓ processo isobárico (p = cte)
✓ processo isocórico (V = cte)
✓ processo isotérmico (T = cte)
✓ processo adiabático - isoentrópico (dQ = 0)
Os processos fechados ocorrem em ciclos.
Um ciclo é uma sucessão de processos onde o estado final se confunde com o estado
inicial. Um sistema executa um ciclo quando ele retorna ao estado inicial ao final de um
processo, ou seja, para um ciclo, os estados inicial e final são idênticos. O vapor (água)
que circula em uma instalação termoelétrica a vapor executa um ciclo.
Processos e Ciclos
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Deve ser feita uma distinção entre um ciclo termodinâmico, descrito anteriormente, e 
um ciclo mecânico. 
Um motor de combustão interna de 4 tempos executa um ciclo mecânico a cada duas 
rotações. Entretanto, o fluido de trabalho não percorre um ciclo termodinâmico no 
motor, uma vez que o ar e o combustível reagem e, transformados em produtos de 
combustão, são descarregados na atmosfera. 
Processos em Regime Permanente
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Em um processo em regime permanente (estacionário) ou uniforme são usados
frequentemente em Engenharia. O termo regime permanente implica nenhuma
modificação com o tempo. Em contraposição, o regime transiente é temporário. O
termo regime uniforme implica em nenhuma variação espacial.
Os dispositivos que operam em regime
permanente são aqueles nos quais trabalham
longos períodos sob as mesmas condições.
Os processos que envolvem tais dispositivos
normalmente são representados por um
processo idealizado chamado de processo em
regime permanente – processo durante o qual
um fluido escoa através de um volume de
controle (V.C.) em regime permanente.
Fonte: Fig 1.33: Çengel, 5 ed.
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Temperatura e Lei Zero da Termodinâmica
Lei Zero da Termodinâmica – Se um sistema A está em equilíbrio térmico com um
sistema B e se B está em equilíbrio térmico com C, então A está em equilíbrio
térmico com C.
TA=TC
TA=TB
TC=TB
se
e
então
A
A
C
C
B
B
A Lei zero foi formulada por R.H.Fowler, em 1931, e seu princípio físico foi
reconhecido meio século depois da formulação da 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica.
A lei zero da termodinâmica 
estabelece que, quando dois 
corpos têm igualdade de 
temperatura com um terceiro 
corpo, eles terão igualdade de
temperatura entre si.
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Temperatura e Lei Zero da Termodinâmica
Quando dois sistemas estão à mesma
TEMPERATURA não haverá interação
CALOR e consequente transferência de
energia: Equilíbrio térmico
Fonte: Fig 1.35: Çengel, 5 ed.
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Escalas de temperatura
Para definir a temperatura é comum utilizar termômetros. No sistema internacional as
unidades que podem ser utilizadas as escalas:
• Celsius (C) – astrônomo sueco A. Celsius (1702 a 1744)
• Fahrenheit (F) – fabricante de instrumentos alemães
Daniel G. Fahrenheit (1686 a 1736)
• Kelvin (K) – Lord Kelvin (1824 a 1907)
• Rankine (R) – Willian Rankine (1820 a 1872)
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Escalas de temperatura
TR = TF + 460
TR = 1,8 TK
TC = TK - 273
𝑇𝐹 =
9
5
𝑇𝐶 + 32
Tk = Tc + 273
A temperatura de referência recebe
o nome de temperatura do zero
absoluto, formando as escalas
absolutas de temperatura, como a
escala Kelvin (SI) e, a escala
Rankine (Sistema Inglês).
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
A temperatura é a medida da quantidade de energia cinética molecular da substância
ou a sua agitação molecular e, quanto maior esse estado, maior a temperatura.
Temperatura e calor são, muitas vezes, utilizados como sinônimos, apesar de
serem conceitualmente diferentes.
Calor (ou energia térmica) relaciona a
energia que se transfere de um objeto
para outro devido a uma diferença de
temperatura.
IMPORTANTE
!
Temperatura
Exemplo 2
Solução:
Por onde 
começamos?
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Um ser humano pode apresentar um estado febril quando a sua temperatura atinge
37℃. Qual seria a temperatura equivalente nas escalas Fahrenheit e Kelvin?
Escala Fahrenheit:
𝑇𝐹 =
9
5
𝑇𝐶 + 32 =
9
5
37 + 32 = 1,8 37 + 32
𝑻𝑭 = 𝟗𝟖, 𝟔 F
Escala Kevin: 𝑇𝐾 = 𝑇𝐶 + 273 = 37 + 273
𝑻𝑲 = 𝟑𝟏𝟎𝑲
Escala Rankine: 𝑇𝑅 = 𝑇𝐹 + 460 = 98,6 + 460
𝑻𝑹 = 𝟓𝟓𝟖𝑹
ou ainda: 𝑇𝑅 = 1,8 𝑇𝐾 = 1,8(310)
𝑻𝑹 = 𝟓𝟓𝟖𝑹
Vamos converter os dados de
Temperaturas nas escalas
solicitadas
Exemplo 3
Solução:
Por onde 
começamos?
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Durante um processo de aquecimento, a temperatura de um sistema se eleva em 10℃.
Expresse essa elevação de temperatura em K e R?
As variações de temperatura em escala Celsius e Kelvin
são iguais:
∆T K = ∆T C = 10K
Escala Rankine:
∆T R = 1,8∆T K = 1,8 10 = 18R
Avaliando as variações de
temperaturas com as
respectivas escalas.
Formas de Energia
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
O termo energia foi criado em 1807 por Thomas Young e seu uso na Termodinâmica foi 
proposto em 1852, por Lord Kelvin.
A energia pode existir em inúmeras formas: térmica, mecânica, cinética, potencial, 
elétrica magnética, química, nuclear. 
A soma delas se constitui na energia total (E) de um sistema que também pode ser 
escrita em base de unidade de massa (e):
e =
E
m
A Termodinâmica trata apenas da variação da energia total, a qual representa um dos 
grandes problemas a ser resolvido em Engenharia.
Nome da disciplina 35
Formas de Energia
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Uma quantidade de massa macroscópica pode possuir energia na forma de energia 
interna - inerente a sua estrutura interna, energia cinética - decorrência de seu 
movimento e energia potencial - associada às forças externas que atuam sobre
ela.
Para a termodinâmica, três energias são altamente abordadas em seus estudos: a 
energia cinética, a energia potencial e, em especial, a energia interna (𝑈).
Formas de Energia
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
A energia total do sistema é definida por, 𝐸 = 𝐸𝐶 + 𝐸𝑃 + 𝑈
𝐸 =
𝑚𝑣2
2
+ 𝑚𝑔ℎ + 𝑈
Legenda
E: energia do sistema
EC: energia cinética
EP: energia potencia
U: energia interna
m:massa
v: velocidade
h: altura
g: aceleração da gravidade
energia cinética (𝐸𝐶)
𝐸𝐶 =
𝑚 ∙ 𝑣2
2
potencial (𝐸𝑃)
𝐸𝑃 = 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ ℎ
𝑒 =
𝑣2
2
+ 𝑔ℎ + 𝑈
Formas de Energia
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
𝐸 = 𝐸𝐶 + 𝐸𝑃 + 𝑈
Interpretação da Energia Interna
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
A energia interna está vinculada com a estrutura molecular e a vibração das moléculas 
de um sistema.
A temperatura influencia diretamente a energiainterna, afinal o movimento das 
moléculas aumenta ou diminui com a variação da temperatura. 
Muitas vezes a energia cinética e potencial são desprezadas para a termodinâmica e 
apenas a energia interna é interessante. 
Energia Mecânica
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Existem inúmeros projetos de engenharia para transportar fluidos de um lugar para 
outro a uma determinada vazão (Q), velocidade (v) e a diferenças de alturas 
especificadas e o sistema pode produzir trabalho mecânico, como por exemplo em um 
turbina ou pode consumir trabalho mecânico em uma bomba ou ventilador durante um 
processo.
i. Esses sistemas não envolvem conversão de energia nuclear, química ou térmica 
em energia mecânica.
ii. Não há transferência de calor significativa
iii.Sistemas operam essencialmente à temperatura constante.
Nesses sistemas são analisados apenas as formas mecânicas de energia e os 
efeitos de atrito que causam a perda de energia mecânica 
Energia Mecânica
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
A energia mecânica pode ser definida como a forma de energia que pode ser 
convertida completa e diretamente em trabalho mecânico por um dispositivo mecânico 
ideal, como uma turbina, por exemplo. 
As energias cinética e potencial são formas conhecidas de energia mecânica. 
Energia térmica não é energia mecânica, uma vez que não pode ser convertida direta e 
completamente em trabalho (2ª Lei da Termodinâmica – a ser estudada).
Importante: 
i. Uma bomba transfere energia mecânica para um fluido elevando sua pressão
ii. Uma turbina extrai energia mecânica de um fluido diminuindo sua pressão.
iii.A pressão de um fluido escoando está associada a energia mecânica. A pressão 
por si só não é uma forma de energia, mas a pressão agindo sobre um fluido ao 
longo de uma distância produz trabalho (trabalho de escoamento) 
Exemplo 4
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Um local que foi avaliado para a instalação de uma estação
eólica tem ventos estáveis de velocidade 8,5m/s. Determine a
energia do vento por unidade de massa.
Fonte: Fig 1.35: Çengel, 5 ed.
Solução:
Por onde 
começamos?
A única forma de energia
aproveitada do ar para esse fim
é a energia cinética, a qual será
capturada pela turbina eólica.
𝐸 = 𝑚
𝑣2
2
𝑒 =
𝑣2
2
=
(8,5
𝑚
𝑠
)2
2
= 36,12
𝑚2
𝑠2
𝐽
𝑘𝑔
=
(𝑁.𝑚)
𝑘𝑔
=
(
𝑘𝑔.𝑚
𝑠2
𝑚)
𝑘𝑔
=
𝑚2
𝑠2
Vamos trabalhar as unidades???
𝑒 = 36,12
𝐽
𝑘𝑔
Exemplo 5
Solução:
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Em um determinado local, o vento tem a velocidade constante de 10 m/s. Determine a
energia mecânica do ar por unidade de massa e o potencial para geração de potência
de uma turbina eólica com pás de 60 m de diâmetro naquele local. Admita uma
densidade do ar de 1,25 kg/m³.
𝐸 = 𝑚
𝑣2
2
𝑒 =
𝑣2
2
=
(10
𝑚
𝑠 )
2
2
= 50
𝑚2
𝑠2
𝐞 = 𝟓𝟎
𝐉
𝐤𝐠
→
Dado o diâmetro da turbina, a área de circulação de ar é 𝐴 = 𝜋
𝐷
2
2
𝐀 = 𝟐. 𝟖𝟐𝟑𝒎𝟐→
Agora podemos calcular a vazão do ar 𝑄 = 𝑣 ⋅ 𝐴 𝑸 = 𝟐𝟖. 𝟐𝟑𝟎𝒎𝟑/𝐬→
Multiplicando a vazão pela densidade, tem-se a vazão em massa: ሶ𝒎 = 𝝆 ⋅ 𝑸 = 𝟑𝟓. 𝟐𝟖𝟕 𝐤𝐠/𝐬
Potencial de geração de energia cinética nessa área é: 𝑷 = ሶ𝒎 ⋅ 𝒆 = 𝟏, 𝟖 𝐌𝐖
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Vamos testar o conhecimento 
utilizando um quiz?
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=jOaT0T_lEEambVb_MA_seo9
nJWU5WL1Bs4vXT2ZjMPJUQ0EySjRSTzExNDY3VkhOTjMySzhFWTc2My4u
1º 
QUIZ !
45Profa. Dra. Simoni M. Gheno
https://unipead-
my.sharepoint.com/:f:/g/personal/simoni_gheno_docente_unip_br/Egch8olfOlNAlkxVfzktz_MBayTtAv5-
JOARpQhZ9p537A?e=W8xerG
Exercício 1
Profa. Dra. Simoni M. Gheno
Um rio que escoa a uma vazão constante de 240 m³/s é considerado para a geração de
energia hidrelétrica. É decidido que uma barragem pode ser construída para coletar água
e libertá-la mediante uma diferença de altura de 50 m para gerar energia. Determine qual
a potência que pode ser gerada com á água desse rio após o preenchimento da barragem.
(Çengel, 5 ed, problema 2-13)
(a) 45MW
(b) 78 MW
(c) 93 MW
(d) 118 MW
(e) 136 MW
Resposta: (d)
Exercício 2
Uma pessoa toma um elevador ao nível do saguão de um hotel carregando uma mala de
30 kg e desce no 10° andar 35 m acima. Determine a quantidade de energia consumida
pelo motor do elevador que agora está armazenada na mala. (Çengel, 5 ed, problema 2-
14).
(a) 6125 J
(b) 8634 J
(c) 9128 J
(d) 9876 J
(e) 10290 J
Resposta: (e)
Profa. Dra. Simoni M. Gheno

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