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Geografia Economia 2 1

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AlfaCon Concursos Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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ÍNDICE
Geografia da Paraíba – Economia ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Distribuição do PIB – Municípios �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Serviços e Turismo na Paraíba �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Polo Costa das Piscinas �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
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Geografia da Paraíba – Economia
O estado da Paraíba apresentou, ao longo de seu desenvolvimento histórico, momentos diferen-
ciados de desenvolvimento econômico, passando por períodos de grande dinamismo, seguidos de 
outros de estagnação�
A ocupação econômica do território paraibano, como aconteceu em todo o Brasil, esteve desde 
as origens, ligada às necessidades do desenvolvimento mercantil metropolitano: uma economia 
voltada para o mercado externo, baseada no latifúndio, na monocultura e na mão de obra escrava� 
Assim, implantou-se a grande produção açucareira (a partir do séc� XVI) e mais tarde a algodoeira 
(séc� XVIII), enquanto no agreste e no sertão desenvolveu-se a pecuária para atender às necessidades 
das cidades, dos povoados e das áreas voltadas para as culturas comerciais�
O estado registra recentemente uma significativa alteração na estrutura de sua economia� His-
toricamente, na economia paraibana sempre houve predomínio da produção agropecuária, mas, na 
década de 1960, ocorreu uma grande mudança com o crescimento do setor industrial e do setor de 
serviços�
Quando analisamos a participação do PIB da Paraíba, de acordo com os setores de atividades, 
observamos um predomínio de participação no setor terciário (73,2%), seguido pelo setor secundá-
rio (22,5%) e setor primário (4,3%)�
O setor produtivo primário é o da agricultura, pecuária, pesca, extração vegetal e mineral e sil-
vicultura� O setor secundário é o da indústria de transformação e da construção civil; e o setor ter-
ciário é o do comércio, prestação de serviços, serviços auxiliares da atividade econômica, transporte 
e comunicação, serviços sociais e administração pública� A Paraíba responde por 6,5% do PIB do 
Nordeste e entre estados brasileiros aparece na 19º posição em relação ao Produto Interno Bruto 
(PIB), com participação percentual de 0,9% do total do PIB�
Distribuição do PIB – Municípios
Ao longo de sua história, a economia paraibana, assim como a da maioria dos estados nordesti-
nos, baseou sua economia na agricultura, tendo como principal produto a cana-de-açúcar�
Em relação à industrialização paraibana, sobretudo a partir dos anos 1960, com a criação da 
SUDENE, foram criados os distritos industriais nas cidades de Campina Grande e João Pessoa 
para fornecer uma infraestrutura capaz de atrair pequenas empresas com projetos aprovados pela 
SUDENE� As pequenas e médias empresas paraibanas que atuavam no ramo tradicional e utiliza-
vam mão de obra e matérias-primas locais foram as que menos se beneficiaram com os incentivos da 
SUDENE, contrariando o projeto inicial deste órgão�
A integração da economia paraibana à economia nacional foi de subordinação ao mercado do 
Sudeste, como aconteceu com todos os estados nordestinos, não contribuindo dessa forma para uma 
industrialização com bases locais�
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Serviços e Turismo na Paraíba
No turismo, a Paraíba se destaca especialmente devido a suas praias urbanas, primitivas e de 
nudismo� Vale salientar que o ecoturismo tem crescido muito na Paraíba, com a valorização das 
áreas afastadas da capital, João Pessoa� Uma das áreas citadas como referência de ponto turístico do 
interior é o Lajedo de Pai Mateus� Em Campina Grande se encontra um dos maiores eventos juninos 
do Brasil, denominado “O Maior São João do Mundo�”
Cento e uma cidades da Paraíba integram o novo mapa do turismo no estado� Em relação à 
última edição do documento, de 2016, o estado acrescentou 59 municípios com vocação turística, 
distribuídos em nove regiões turísticas� O levantamento completo do Mapa do Turismo Brasileiro 
foi divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Ministério do Turismo� Em todo o país, foram listados 
3�285 municípios em 328 regiões turísticas, um crescimento exponencial em relação ao Mapa de 
2016, quando foram registradas 2�175 cidades em 291 regiões�
O crescimento dos números é resultado de um amplo trabalho de conscientização do Ministério 
do Turismo junto aos gestores municipais e estaduais a respeito da necessidade de identificação e 
classificação das cidades para que as políticas públicas e os investimentos sejam mais adequados à 
realidade de cada região�
 ˃ CATEGORIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA PARAÍBA – De acordo com o novo mapa, sete 
cidades estão nas categorias A, B e C, que são aquelas que concentram o fluxo de turistas do-
mésticos e internacionais� Como exemplo, temos destinos como Cabedelo, Cajazeiras, Campina 
Grande, João Pessoa e Patos� Os demais 94 municípios figuram nas categorias D e E� Esses 
destinos não possuem fluxo turístico nacional e internacional expressivo, no entanto alguns 
possuem papel importante no fluxo turístico regional e precisam de apoio para a geração e for-
malização de empregos e estabelecimentos de hospedagem�
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Polo Costa das Piscinas
O Polo Costa das Piscinas contempla 12 municípios que se estendem por uma área de 2�503 km², 
beneficiando 964 mil pessoas, que correspondem à população residente� A Área de Planejamento 
consiste dos seguintes municípios: Bayeux, Cabedelo, Conde, João Pessoa e Pitimbu�
São quilômetros e quilômetros de um belo e exuberante litoral, que pode ser apreciado pela am-
plitude de suas praias – desde as mais desertas às urbanas, com excelente balneabilidade, pela exube-
rância dos ecossistemas costeiros (estuários de rios, mangues, dunas, falésias e cordões marinhos) e 
pela beleza cênica�
Engloba ilhas como Areia Vermelha (Cabedelo) e Picãozinho – com suas belas piscinas de corais 
(João Pessoa) – à praia de naturismo Tambaba, no município de Conde, uma das poucas existentes 
no Nordeste� Destacam-se ainda as praias fluviais e outros atrativos naturais paradisíacos� A praia 
da Barra do Rio Mamanguape está situada em importante Área de Preservação Ambiental – APA, 
onde está localizado o Centro do Peixe-Boi Marinho� Na Baía da Traição, existe o último reduto 
indígena remanescente da Tribo Potiguara na Paraíba, onde coexistem pacificamente as culturas 
dos antigos pescadores e os costumes da cultura indígena�
Apresenta, assim, potencial para desenvolver atividades turísticas ligadas não somente ao 
turismo de sol & mar, mas ao lazer contemplativo, turismo de estudos científicos,turismo esportivo, 
turismo de aventura�
João Pessoa, capital do estado, destaca-se também pelo turismo de eventos e pelo ecoturismo, refe-
rendado pela Mata do Buraquinho, maior reserva florestal urbana de Mata Atlântica no mundo� Merece 
destaque também o turismo cultural, ressaltado pelo projeto de recuperação do Centro Histórico, fi-
nanciado pelo PRODETUR/NE I� E João Pessoa tem muito a oferecer com relação a este segmento: tem 
história, tem monumentos, tem cultura popular, tem um povo desprovido de xenofobia e com um jeito 
alegre e todo próprio de ver o mundo, o que atrai o turista na busca de conhecimento e vivência cultural�
Exercícios
01. Em relação à industrialização paraibana, sobretudo a partir dos anos 1960, é correto afirmar:
I. O objeto inicial da criação dos distritos industriais nas cidades de Campina Grande 
e João Pessoa era fornecer a infraestrutura capaz de atrair pequenas empresas com 
projetos aprovados pela SUDENE.
II. As pequenas e médias empresas paraibanas que atuavam no ramo tradicional e utiliza-
vam mão de obra e matérias-primas locais foram as que menos se beneficiaram com os 
incentivos da SUDENE, contrariando o projeto inicial deste órgão.
III. A integração da economia paraibana à economia nacional, no período em análise, foi de 
subordinação ao mercado do Sudeste, como aconteceu com todos os estados nordesti-
nos, não contribuindo desta forma para uma industrialização com bases locais.
IV. A criação dos distritos industriais nos demais municípios que formam a Grande João 
Pessoa, bem como a criação do distrito industrial de Queimadas, gerou uma forte con-
corrência para a capital do estado e para Campina Grande, contribuindo desta forma 
para a desindustrialização e crise econômica das respectivas cidades.
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Está (ão) CORRETA(S) apenas a(s) alternativa(s):
a) I e IV
b) IV
c) I, II e III
d) II e IV
e) III
02. Observe a tabela abaixo:
Com base nos seus conhecimentos sobre as características da agricultura paraibana escolha 
as proposições que fazem a correta leitura da tabela:
I. A cana-de-açúcar e o abacaxi, apesar de produzidos em áreas restritas, sobretudo na 
Mata Paraibana, são os principais produtos comerciais do estado da Paraíba, o que se 
constata por meio do valor da produção.
II. O milho e o feijão destacam-se pelas áreas plantadas por serem os produtos mais disse-
minados por todo o estado, o que se explica por também se constituírem como culturas 
de subsistência cultivadas por pequenos produtores, os quais vendem o excedente.
III. A mandioca, um dos produtos básicos na alimentação do paraibano, é a terceira cultura 
agrícola mais produzida no estado, o que se deve ao cultivo em propriedades de grandes 
produtores, ao uso de capital intensivo, à modernização do seu cultivo e aos incentivos 
governamentais para a ampliação de sua produção.
IV. O algodão, que já foi um dos principais produtos de exportação da Paraíba, foi totalmente 
erradicado em todo o estado, devido à praga do bicudo. A produção que aparece na tabela já é 
fruto de pesquisas da EMBRAPA, que criou um tipo de algodão herbáceo com cores variadas 
para substituir o algodão arbóreo de ciclo vegetativo curto e de cor branca.
Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) alternativa(s):
a) I
b) III e IV
c) I e IV
d) IV
e) I e II
Gabarito
01 - C
02 - E

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