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Ciências dos Materiais I Data:15/04/2023 Aluno (a): ISRAEL FERREIRA PINTO Avaliação Prática Final INSTRUÇÕES: POR FAVOR, LEIA AS INSTRUÇÕES: · Preencha os dados no Cabeçalho para sua identificação; · Esta Avaliação contém 02 (duas) questões, totalizando 10 (dez) pontos; · Leia com atenção os enunciados e faça o que se pede; · As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta; · NÃO serão aceitas respostas e textos retirados da íntegra Internet, assim como imagens (desde que seja pedida). A interpretação e execução fazem parte do processo. · Ao terminar grave o arquivo com o nome A.P. Disciplina – Nome do Aluno; · Só serão aceitas as extensões .docx (M.S. Word) ou .PDF; · Envie o arquivo pelo sistema no local indicado; · Atividades enviadas “em branco”, plagiadas de sites ou repetidas de outros alunos, terão notas ZERO. · Verifiquem no campo de comentário o feedback dado pelo tutor. · Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor. 1) No que consiste a estrutura cristalina dos metais? Cite exemplos das três principais estruturas e apresente suas características estruturais. Algumas das estruturas cristalinas de metais são CCC, CFC e HC. Mas o que são as estruturas cristalinas de metais CCC, CFC e HC e como se comportam? A estrutura cristalina do metal CCC (Cúbica de Corpo Centrado) é quando existe um átomo no centro do cubo e um em cada vértice, esses átomos se tocam no eixo diagonal. Os metais CCC como o cromo costumam ser menos maleáveis e mais duros. A estrutura cristalina do metal CFC (Cúbica de Face Centrada) é quando cada átomo está em contato com 12 vizinhos e tem uma sobreposição de camadas. Os metais CFC como ouro e prata são um pouco mais maleáveis. A estrutura cristalina do metal HC (Hexagonal compacta) é quando cada átomo tangencia 6 átomos no seu próprio plano, 3 na camada de cima e 3 na de baixo. Os metais HC como o magnésio são mais frágeis que o CFC. A estrutura cristalina dos metais é a forma como os átomos de um metal se organizam em um cristal. Existem três principais estruturas cristalinas dos metais: cúbica de corpo centrado (CCC), cúbica de faces centradas (CFC) e hexagonal compacta (HC). O ferro abaixo de 912 °C, o cromo, o molibdênio e o tungstênio são alguns exemplos de metais que possuem a estrutura cristalina CCC. O cromo, o ferro e o tungstênio são exemplos de metais com estrutura cristalina CCC. O Ferro (Fe), por exemplo, pode apresentar as estruturas CFC (cristalina cúbica de faces centradas) e CCC (cristalina cúbica de corpo centrado), aspecto que deve ser considerado em sua utilização, como em processos metalúrgicos 2) Cite duas classes de AÇOS INOX e apresente suas principais aplicações. · OS TIPOS DE AÇO INOX E SUAS DIFERENTES APLICAÇÕES O aço inoxidável é uma das matérias-primas mais utilizadas no mundo. Presente em casas, indústria e no comércio, seu uso é recomendado por órgãos de segurança, como, por exemplo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que normatiza os critérios para equipamentos de áreas como alimentar e da saúde. As vantagens dos produtos fabricados em inox são inúmeras, sobretudo sua resistência à oxidação, mas para que esse material tenha cada vez mais eficácia, é necessário que o tipo de inox correto seja utilizado a depender de sua aplicação. · O SEGREDO DO AÇO INOX Antes de tudo, é importante entender como funciona o inox, e o porquê de suas diversas resistências. O principal elemento químico que faz parte da composição do inox é o cromo, que forma uma película fina, aderente e protetora, conhecida como camada passiva. Essa proteção impede que o oxigênio do ambiente entre em contato com o aço, evitando assim o processo natural de oxidação. A camada passiva se revitaliza quando em contato com atmosferas oxidantes ou com o ar do ambiente, ou seja, mesmo que venha a ser danificada, é possível sua recuperação. Em regiões litorâneas, onde há forte ação da maresia, o inox é utilizado por sofrer com menor intensidade da própria ressalga, aumentando em muito a sua durabilidade, ainda mais quando comparado com outros materiais presentes no mercado. No setor laboratorial, por exemplo, onde há manipulação de substâncias diversificadas, o inox não sofre alteração, além de não reagir ao entrar em contato com outros elementos, graças a camada passiva. Logo, os equipamentos, como uma bancada inox, por exemplo, não modificam o odor, sabor ou cor do que é manipulada sobre ela. Outros elementos presentes no inox são níquel, molibdênio, vanádio e tungstênio, que darão diferentes características ao inox a depender da porcentagem aplicada em sua composição. É importante ressaltar que quando a camada é deteriorada por tratamento térmico, soldagem ou exposição a outro meio corrosivo e também por sujeira, passa a ser necessário um tratamento de “repassivação”, feita por profissionais da área. · OS DIFERENTES TIPOS DE INOX O inox está presente desde em um talher de uma cozinha, como em grandes estruturas petrolíferas. E essa variedade é possível por conta dos diferentes tipos de inox existentes no mercado, conhecidas como linhas 200, 300 e 400. Cada numeração corresponde a diferentes quantidades de elementos usados para fabricação, que formam as famílias do austeníticos, ferríticos e martensíticos. É interessante saber que o termo usado para classificar as diferentes composições do inox é a norma AISI (American Iron and Steel Institute). Abaixo explicamos cada tipo de inox. · AUSTENÍTICOS Composta por baixo nível de carbono e forte presença de cromo, é a família onde encontram-se os tipos 300. É amplamente utilizado no mercado por sua excelente resistência à corrosão, ductilidade e soldabilidade, o que permite uso versátil para conformação sem perder as resistências. Não são magnéticos, e são usados para fins estruturais. · AISI 304: Não há dúvidas de que esse é tipo de inox mais utilizado em toda a indústria por reunir boas características gerais, como resistência à oxidação, e facilidade para soldagem e estampagem. Pode ser aplicado nas áreas laboratoriais, hospitalares, navais, alimentícias, entre outras; · AISI 304L: Todo tipo com a presença do "L" em sua sigla demonstra uma versão aprimorada do seu semelhante, com presença reduzida de carbono, própria para soldagem por sua maior resistência à corrosão; · Aço 310: Usado para altas temperaturas é um dos aços inoxidáveis considerados refratários suportando trabalhar em uma temperatura de até 1150º C. · AISI 316: Tem a mesma composição do 304, com adição de aproximadamente de molibdênio, elemento que potencializa a resistência à corrosão. Recomendado para objetos cirúrgicos ou em ambientes mais suscetíveis à corrosão, como em regiões de maresia e químicos de alta oxidação; · AISI 316L: Versão melhorada do 316, quando da necessidade de proteção contra correção intercristalina; · AISI 904L: É tipo de inox austenítico mais resistente em todos os sentidos. Tem adição de cobre, além de molibdênio, o que faz com que se torne o aço ideal para ambientes extremamente corrosivos, como os de celulose e petroquímicas. · FERRÍTICOS: Na família dos ferríticos, estão os AISI 409, 410, 430, 439 e 441. Não contém níquel em sua composição, e, apesar da boa resistência à oxidação, tem maior chances de sofrer corrosão do que o irmão austenítico. São recomendados para aplicações que envolvam variações de temperatura. São magnéticos, e com alta condutividade térmica. É a opção para substituir os austenítico por ser encontrado no mercado por um menor valor. Tem aplicação no segmento automotivo, eletrodomésticos e arquitetura. · AISI 409: Um dos primeiros inox a serem fabricados no Brasil, conta com boa estampagem e soldabilidade. Utilizado em sistemas de exaustão de gases em motores de explosão, como escapamentos; · AISI 430: É o mais popular dos ferríticos. Utilizado em soldas menos exigentes, como bancadas e mesas; · AISI 439: Conta com titânio, o que o faz ser melhor em estampagem resistência à corrosão com relação ao 430. Utilizado em cestos das maquinas de lavar, nos fornosmicro ondas e no revestimento de equipamentos de aço carbono na indústria de açúcar e álcool; · AISI 441: Tem adição de nióbio que permite torna-lo um excelente condutor de fluência em altas temperaturas. MARTENSÍTICOS São os tipos 420 e 410, e contam com alta resistência mecânica e dureza, apresentando pouca soldabilidade, mas forte resistência ao desgaste. É magnético. Em relação a seus irmãos, tem maior propensão a reação corrosiva. Os martensíticos de baixo carbono são voltados para turbinas, enquanto que, os de médio carbono são usados para fabricação de cutelaria, e o de alto carbono para os que sofrerão alto desgaste. · INOX DUPLEX Resultado de uma mistura entre os aços inoxidáveis austeníticos e ferríticos, o inox duplex conta com a resistência mecânica, imunidade a corrosão sob tensão e boa soldabilidade. Possui forte resistência à oxidação, sendo utilizado de forma específica em estruturas que serão instaladas em alto-mar, por exemplo, como as petroquímicas. · CONCLUSÃO: Não existe o melhor tipo de inox, mas sim o ideal a ser utilizado em determinada aplicação. O inox é versátil e suas diferentes composições influenciam diretamente na rotina da peça, bem como em seu custo. Conhecer os tipos de inox é essencial para obter a totalidade de seus benefícios. Por isso, a orientação profissional torna-se primordial para garantia da aplicabilidade, durabilidade e resistências. A Projinox conta com uma equipe técnica especializada no ramo de aço inoxidável que garante a solução ideal para atender projetos de alta complexidade. Com 20 anos de atuação no segmento, tornou-se referência de mercado, seja por sua versatilidade no atendimento, seja por sua tecnologia de ponta. Cases como aeroporto de Florianópolis, e as linhas Amarela e Lilás do metrô de São Paulo, são projetos atendidas pela empresa, a qual conta com alcance nacional, e que segue com rigor os critérios de segurança estabelecidos pelos órgãos reguladores de cada segmento, fundamentais para garantir a segurança e eficácia do projeto. Ciências dos Materiais I Indústria 4.0
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