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Coleção 5 - Gabarito

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25/3/2014 FundMoodle: Gabarito da Coleção 5
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Coleção 5 – Fundações por tubulões. Aspectos construtivos e de projeto.
 
1) Não havendo informação, supõe-se que a cota de arrasamento seja "superficial"
(cota 99, por exemplo). Supõe-se também que as cargas sejam "grandes",
compatíveis com a escolha de fundação em tubulões.
1a) Tubulão a céu aberto, sem revestimento. Solo argiloso, estável para abertura de
"poço" e mais resistente na região em que será necessário fazer alargamento de
base (cota aproximada: 85), tudo aparentemente acima do NA.
1b) Tubulão a céu aberto, em princípio sem revestimento (argilas de baixa
permeabilidade permitem esgotamento por bonba dentro da própria escavação).
Verificar estabilidade dos primeiros metros (argila porosa mole), para se necessário
recorrer a escoramento nesse trecho.
1c) Tubulão a céu aberto, provavelmente com necessidade de revestimento na
areia argilosa (depende de conferir o quão argilosa). Como no item 1b), verificar
necessidade de escoramento na argila porosa mole.
1d) Tubulão não seria, em princípio, a solução mais adequada, devido à camada de
solo muito mole. Se o local da obra (longe de grandes centros urbanos, por
exemplo) impuser dificuldades logísticas às soluções mais indicadas (estacas pré-
moldadas, por exemplo), pode-se recorrer a tubulões a ar comprimido (sempre
revestidos), não apenas para conter o influxo de água (camada de areia, em
particular, sob carga hidráulica de cerca de 15 m!) mas também para colaborar na
estabilidade do fundo da escavação; de qualquer maneira, a execução seria muito
difícil devido à espessura da camada de solo muito mole, e só justificável para uma
obra de grande porte (ponte, viaduto); muito dificilmente seria solução competitiva
para edifício.
 
2) Cargas adequadas para a solução por tubulões, já que o usual é utilizar um único
tubulão para cada ponto de carga. Escavação em silte arenoso, pouco argiloso,
acima do NA, pouco a medianamente compacto, mais resistente na região em que
será necessário alargamento de base. A pequena fração argila do solo deve garantir
a estabilidade para abertura de "poço". Tubulão a céu aberto sem revestimento.
Como sempre, acompanhar a execução para identificar eventual necessidade de
revestimento localizado. Sempre que houver dúvida inicial quanto à necessidade de
revestimento, solicitar um poço-teste. 
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3) Bases dos tubulões apoiadas a 13 m de profundidade: SPT elevado e crescente
a partir daí; solo estável para o alargamento das bases.
 
4) ELU quase nunca é condicionante do dimensionamento de tubulões. Tensões de
ruptura (Meyerhof, a partir da Teoria da Plasticidade), muito elevadas, são atingidas
somente para deslocamentos muito grandes, de 10 a 20% do diâmetro da base (uns
15 cm para base de 2 m de diâmetro, por exemplo). Mesmo 1/3 desse valor
(admitindo linearidade e F=3) ainda seria um recalque excessivo. Então quase
sempre a tensão admissível na base é condicionada por ELS. Estimativa de
deslocamentos: Teoria da Elasticidade (problema de Mindlin, de carga pontual no
interior de semi-espaço) e processos nela baseados (similares a Schmertmann, por
exemplo; rever exercício 5 da coleção 3). Mais usual: correlações empíricas de
tensão admissível com , de validade local. Exemplo (São Paulo): 
 (aproximadamente 1,5 a 2,0 vezes a tensão
admissível de uma fundação direta no mesmo solo).
Última atualização: segunda, 26 agosto 2013, 18:55
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