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APS ÉTICA E PROFISSIONALISMO EM PSICOLOGIA

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FMU – FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
FACULDADE DE PSICOLOGIA, UNIDADE SANTO AMARO 
 
Adriana Pinheiro dos Santos RA 2525125 
Eika Granata Rocha Ribeiro RA 2284800 
Gabriela Cabral RA 2606835 
Geraldo Moreira Júnior RA 2634947 
Jaqueline Maria Vilaça Deschamps RA 2694581 
Jéssica Matos da Silva RA 1778241 
Marina Alves Conde RA 2462100 
Michelle Oliveira RA 1919624 
Rosemeire Mota Silva Chaves RA 2728387 
 
 
Atividade Prática Supervisionada 
Ética e Profissionalismo em Psicologia 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
FMU – FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
FACULDADE DE PSICOLOGIA, UNIDADE SANTO AMARO 
 
Adriana Pinheiro dos Santos RA 2525125 
Eika Granata Rocha Ribeiro RA 2284800 
Gabriela Cabral RA 2606835 
Geraldo Moreira Júnior RA 2634947 
Jaqueline Maria Vilaça Deschamps RA 2694581 
Jéssica Matos da Silva RA 1778241 
Marina Alves Conde RA 2462100 
Michelle Oliveira RA 1919624 
Rosemeire Mota Silva Chaves RA 2728387 
 
 
Atividade Prática Supervisionada 
Ética e Profissionalismo em Psicologia 
Atividade prática supervisionada 
apresentada no curso de graduação 
em Psicologia, Faculdades 
Metropolitanas Unidas. 
Orientador(a): Prof. Liliana Cremaschi 
Leonardi 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
INTRODUÇÃO 
Diversas profissões apresentam códigos de ética para orientar os profissionais quanto 
a sua atuação ética e comprometida, afinal, a ética é indispensável em qualquer área, 
na Psicologia temos o código de ética do psicólogo, a missão do código não é só 
trazer normas e regras técnicas do trabalho e sim assegurar que o contato com os 
profissionais dá área sejam tratadas com respeito e como os valores são relevantes 
para atuação do profissional, é necessário estabelecer um padrão de conduta para 
que fortaleça a atual do profissional com a sociedade, podendo ser visto como uma 
medida de segurança para a busca de excelência no atendimento. 
Com base nisso criamos um caso de acordo com a temática e artigo que foi sorteada 
em aula, onde ilustramos um caso, debatemos e incluímos a atuação do psicólogo 
com base no código de ética, sinalizando a forma como o profissional deve agir, 
respeitando as regras, protegendo a integridade e a confidencialidade para os quais 
presta seus serviços. 
RELATO DE CASO 
A Dra. em psicologia J.P. foi designada para realização de uma pesquisa geral com 
seus pacientes, a fim de sanar uma dúvida proveniente de uma discussão entre 
profissionais de seu consultório. O grupo de profissionais vem percebendo um 
aumento nos casos de jovens em sua maioria estudantes com queixas em comum, 
em maioria, apresentando sinais de ansiedade, outros transtornos e queixando-se da 
mudança de vida dentro da pandemia. Com base nisso, instalou-se uma preocupação 
dentre os profissionais do consultório que trabalha, logo os mesmos optaram por criar 
uma campanha que auxiliaria os jovens, com atendimento gratuito a fim de localizar, 
entender e solucionar, se possível, os possíveis traumas causados pelos efeitos da 
pandemia. 
Após expor uma base de preocupação a prefeitura da cidade, o grupo conseguiu apoio 
das autoridades competentes a fim de formular e colocar em prática o que seria uma 
pesquisa de campo, a campanha tomaria frente em anunciar e trazer os novos 
pacientes com objetivo de ajuda-los e tocar a população com índices concretos de 
casos presentes no dia a dia, porém silenciosos. 
Dra. J.P., em conjunto com seus colegas, em primeiro lugar decidiu avaliar os riscos 
que esta campanha poderia trazer. Os processos utilizados teriam que ser bem 
recebidos pelo público atendido e este precisaria entender que os resultados seriam 
divulgados com máximo sigilo e com objetivo somente de auxiliar a população, uma 
vez que não fosse de sua vontade participar ou não compreendessem como 
funcionaria o protocolo de sigilo, poderiam se opor a realização tanto da consulta como 
da pesquisa e isto prejudicaria não somente o projeto como a credibilidade dos 
profissionais, que poderiam ser acusados de exposição sem autorização. Logo, ficou 
decidido que antes de qualquer consulta dentro da campanha de pesquisa, os 
voluntários que, por si só, decidissem participar, receberiam antes de iniciar a consulta 
todas as informações acerca do protocolo de sigilo, realização da campanha – 
contendo objetivos, apoiadores e funcionalidades – e processo de consulta. A 
divulgação do trabalho completamente voluntário por parte dos profissionais seria 
realizada por meios de comunicação como redes sociais, banners no bairro e entornos 
do consultório por exemplo. 
É preciso deixar claro a todos os pacientes que após determinado tempo de consultas, 
cada profissional analisará os casos atendidos em separado e depois, criando um 
documento, sem nenhum registro ou vínculo pessoal ao paciente, serão unidos os 
resultados a fim de entender e criar uma proposta para auxilio e direcionamento a 
população, para que possam sentir-se melhor em relação aos sentimentos gerados a 
partir da pandemia. 
Importante ressaltar que a proposta feita por J.P. para desenvolvimento da análise e 
pesquisa em grupo foi que, os nomes e quais quer informações de caráter pessoal do 
paciente fossem excluídos do relatório geral, o qual seria compartilhado com os 
demais profissionais e usado para realização de uma média de sensações 
disponibilizadas a população para conhecimento do que cada um deles estaria ou 
poderia desenvolver. Deixar claro que o objetivo do trabalho de atendimento 
psicológico voluntario seria para prevenir aqueles que começam a perder 
entendimento sobre algumas situações cotidianas ao estado atual do país e auxiliar 
quem já se sentia fragilizado ou precisava de apoio médico poderia se apresentar, 
pois em hipótese alguma seria exposto, além de ter em mãos a pesquisa que, a pesar 
de sigilosa em relação aos participantes, deixava claro que todos e quem precisasse 
participar não estaria sozinho. 
Dado início a divulgação e publicada data em que os atendimentos seriam abertos, a 
população estaria ciente de que não receberá orientação ou será indicada para o 
atendimento caso não seja de sua vontade. 
Feito isso, iniciado processo de atendimento ao público, o paciente foi orientado sobre 
os processos citados acima e em relação à pesquisa, sabe que os dados finais serão 
sim disponibilizados a população, organização responsável e afiliada, órgãos 
competentes, entre outros visando sempre o bem estar da população como um todo, 
mas sempre mantendo todo o sigilo na divulgação, ou seja, o anonimato do público 
atendido será mantido a fim de garantir tanto acolhimento ao público, fazendo-o se 
sentir seguro, como conhecimento da população com os dados provenientes da 
pesquisa de campo. 
 
DESENVOLVIMENTO 
Acerca do Art. 16 do código de ética do profissional da psicologia, entendemos que 
os psicólogos tentam descrever, prever e explicar o comportamento e os processos 
mentais humanos, além de ajudar a mudar e melhorar a vida das pessoas e do mundo 
em que elas vivem. Eles empregam métodos científicos para encontrar respostas que 
são mais válidas e legítimas do que as que resultam da intuição e especulação, que 
muitas vezes são imprecisas. Os psicólogos, assim como os cientistas em outras 
disciplinas, enfrentam o desafio de propor questões apropriadas e respondê-las 
adequadamente utilizando o método científico. 
Um dos princípios éticos fundamentais dos psicólogos é o consentimento informado. 
Antes de participar de um experimento, os participantes devem assinar um documento 
declarando que eles foram informados sobre as características básicas do estudo e 
estão cientes do que sua participação envolverá, que riscos o experimento pode 
englobar e o fato de que sua participação é totalmente voluntária e eles podem 
cancelá-la a qualquer momento. Além disso, após participação em um estudo, eles 
devem receber uma devolutiva contendo uma explicação do estudo edos 
procedimentos realizados. 
Não obstante, como a pesquisa tem o potencial de violar os direitos dos participantes, 
espera-se que os psicólogos sigam um conjunto rígido de diretrizes éticas destinadas 
a proteger os participantes, para que os mesmos não tenham danos físicos e morais. 
Segundo Alves (1993) ciência busca experimentar, o que oferece vantagens, pois 
permite a verificação precisa. Avança por meio de negações, reafirmações e 
descobertas de novos aspectos, caracterizando-se como um processo inacabado uma 
vez que está em constante construção. 
É importante ter em mente que “cada pessoa é única, e todo ‘caso’ é um ‘caso de 
estudo’.” Logo, visando todas as especificações do art. 16 entendemos que o 
profissional deve ter uma longa base teórica de entendimento para que possa aplicar 
durante a realização de suas pesquisar de campo – enquanto dentro do consultório, 
hospital, comunidade e afins – e desenvolvimento de pesquisa – quando colocado em 
tese ou pauta as informações e resultados da mesma. 
Quando em início das pesquisas, a realização deste processo é somente o começo 
deste trabalho que será certamente mais complicado, analisar e interpretar as 
informações que chegam é tão importante quanto coletar os dados, pois é necessário 
dar a devida importância aos processos psicológicos pelos quais a pessoa está 
passando ou descrevendo. 
Tal como é possível ver no relato de caso anterior, é de suma importância manter a 
descrição não somente em realização de pesquisas, pois a mesma pode ajudar 
também no convite a novos pacientes que se beneficiarão com atendimento e 
auxiliarão a acrescentar novos dados as informações que estão sendo buscadas. 
No contexto da pesquisa em Instituição de Saúde, o psicólogo pode atuar como 
pesquisador [...]. Como membro de um Comitê de Ética, ele deve contribuir para o 
diálogo interdisciplinar – já que o colegiado do CEP (centro de estudos psiquiátricos ou 
psicológicos) é composto por pessoas de formação acadêmica heterogênea, incluindo 
a representação de usuários do serviço de saúde (MS/CNS, 1996; MS/CNS; 2002) –, 
colocando em pauta os referenciais teóricos, metodológicos e éticos das ciências 
humanas, que, muitas vezes, escapam à percepção dos profissionais de saúde que 
têm uma formação mais positivista. Além disso, sua participação não deve se limitar à 
apreciação burocrática dos protocolos, mas refletir junto com o pesquisador a melhor 
forma de garantir a liberdade de decisão do sujeito da pesquisa. (Kátia Cristine 
Cavalcante Monteiro, Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do 
Ceará – Fortaleza, Brasil, 2007) 
Para iniciarmos um projeto de pesquisa, em primeiro lugar deve-se realizar a análise 
dos riscos e benefícios próprios à execução da pesquisa, relacionando os resultados 
aos benefícios e os riscos aos quais são expostos o/os sujeitos em questão, levando 
em consideração que se deve entender o objeto de estudo e respeitar sua 
subjetividade. No nosso país, fica claro, tanto as diretrizes principais da função como 
no próprio código de ética, que devem ser respeitados os valores morais e crenças do 
indivíduo, assim como sua vontade de exercer o livre direito de escolher participar ou 
não do experimento – ou seja, ser voluntário ou não a pesquisa – sendo uma 
obrigação não infligir dano intencional ao sujeito da pesquisa, objetivar o bem-estar 
do sujeito, deixando transparente e o mesmo sempre a par dos riscos e benefícios 
decorrentes da pesquisa. Por último, mas não menos importante, manter o princípio 
da justiça, que garante a seleção equitativa – equivalente/igual – dos participantes da 
pesquisa, preservando a igualdade no que diz respeito a distribuição de bens e 
benefícios à comunidade, à aplicação e aos resultados da investigação científica. 
Além disso, os psicólogos que pretendem realizar se deparam com a exigência de que 
a pessoa que dela participe conceda seu consentimento mediante acordo escrito. A 
garantia do Termo de Consentimento foi instituída para zelar pelos direitos dos 
pacientes que participam de pesquisa. Nesse sentido, o Conselho Federal de 
Psicologia se pronunciou, favoravelmente, a respeito do assunto, por meio do art. 1º 
da Resolução 16, de 20 de dezembro de 2000, orientando que: “Toda pesquisa em 
Psicologia com seres humanos deverá estar instruída de um protocolo, a ser submetido 
à apreciação de Comitê de Ética em Pesquisa, reconhecido pelo Conselho Nacional de 
Saúde, como determina a Resolução MS 196/96 do CNS” (CFP, 2000). O Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) é a norma aplicada ao princípio do respeito 
à autonomia do voluntário que participe de uma pesquisa; trata-se de um documento 
que garante o reconhecimento do sujeito como um ser livre para exercer uma escolha. 
De acordo com a Resolução 196: “Consentimento livre e esclarecido – anuência do 
sujeito da pesquisa e/ou seu representante legal, livre de vícios (simulação, fraude ou 
erro), dependência, subordinação ou intimidação, após explicação completa e 
pormenorizada sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios 
previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta pode acarretar, formulada em um 
termo de consentimento, autorizando sua participação voluntária na pesquisa” 
(MS/CNS, 2002, p.85). (Kátia Cristine Cavalcante Monteiro, Hospital Universitário 
Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará – Fortaleza, Brasil, 2007) 
Entendemos que, para toda e qualquer realização de pesquisa, além de todos os itens 
já citados, deve ser respeitado o consentimento do indivíduo, logo, fica claro que além 
de expormos os riscos e benefícios, manter sempre a clareza dos fatos e processos 
do atendimento e do seguimento deste, também, enquanto pesquisa, devemos quase 
que principalmente respeitar nada mais que a vontade do indivíduo, pois sem a 
mesma não haverá seguimento de atendimento, pesquisa e por fim dados a serem 
estudados e expostos como bases para fins de benefício a população. Então, como 
dito em pesquisa e artigo da Dra. Kátia Monteiro é preciso que o participante dê seu 
consentimento por escrito através de um termo que foi instituído a fim de zelarmos 
pelo direito do participante. Este, que foi apoiado pelo Conselho Federal de Psicologia, 
deve esclarecer os seguintes pontos: finalidade do experimento; informações relativas 
aos riscos, tanto atuais como potenciais, bem como aos benefícios decorrentes da 
execução do estudo; e possíveis desconfortos decorrentes dos procedimentos. 
Através somente da compreensão desses fatores por parte do participante, este 
poderá julgar se é realmente de sua vontade participar e disponibilizar dados de 
pesquisa a situação uma vez exposta. 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES 
Com base no desenvolvimento do caso e comparativo com o código de ética, 
chegamos a um consenso em que “cada pessoa é única, e todo caso, é um caso de 
estudo”. 
Além de tudo que o profissional de psicologia contempla ao logo da sua formação, 
seja especializações, aprimoramentos, curso e afins, o profissional aprende aspectos 
cada vez mais específicos da sua pratica, além de participar das continuas novas 
descobertas que surge ao longo do caminho. 
Com base no artigo 16 do código de ética, o psicólogo realizara estudos e pesquisas 
voltados para a produção de conhecimento, com base nisso, desenvolvemos um caso 
onde destacamos a importância de que todos os envolvidos devem participar por livre 
e espontânea vontade, além do objetivo que é a captação de informação, observamos 
que o psicólogo deve ter uma visão geral de todo o processo, exercendo um papel 
fundamental onde zela pela dignidade, transmite segurança e respeito em todo o 
processo. 
O desafio ético é levar em consideração o sujeito como um todo. Os conceitos de ética 
de acordo com a pedagogia de Kart (2002), discute como a formação e a educação 
dos homens devem decorrer de todo que os tornem“capazes de desejar dignidade e 
respeito igual para todos” (Alvaro 2004, Pag. 449), La Taille (1996) analisa a mesma 
obra e destaca os princípios sobre o enfoque Kantiano: o homem é a única criatura 
suscetível de educação: a educação deve estar a serviço do aperfeiçoamento do 
homem. 
O psicólogo dentro do campo de pesquisas, além do conhecimento sobre o 
objeto/objetivo de pesquisa, ele deve ter conhecimento ético, onde entendemos que 
não deve olhar o indivíduo apenas como uma pratica de reprodução e quantificação 
de valores e informações, devem pensar num cenário com reprodução de valores, 
tendo como objetivo a melhoria, o desenvolvimento de tal assunto, agregando valores 
necessário e somatórios. Toda a pesquisa que envolve seres humanos devemos ter 
um olhar, zelando sempre pela dignidade, respeito e defesa em sua vulnerabilidade, 
segurança para todos e garantindo igualdade para todos os envolvidos. 
O papel do psicólogo é procurar entender os problemas e se solidarizar com eles, 
cumprindo de forma correta, a ética proporciona benefícios tanto para quem pratica, 
quanto para quem recebe, um profissional munido de ética demonstra uma imagem 
de credibilidade, trazendo consigo respeito e honra em seu exercício e a junção disso 
traz mais eficácia em toda pesquisa. 
 
REFERÊNCIAS 
Feldman, Robert S. Introdução à psicologia / Robert S. Feldman; tradução: Daniel 
Bueno, Sandra Maria Mallmann da Rosa; revisão técnica: Maria Lúcia Tiellet Nunes. 
-10. ed. -Porto Alegre: AMGH, 2015. 
CASTILHO, E. A.; KALIL, J. “Ética e pesquisa médica: princípios, diretrizes e 
regulamentações”. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 38, n. 4, p. 344-347, 2005. 
CFP - Conselho Federal de Psicologia. Resolução n. 16/2000, de 20 de dezembro de 
2000. [Dispõe sobre a realização de pesquisa em Psicologia com seres humanos]. 
Brasília, 2000. CFP - Conselho Federal de Psicologia. Resolução n. 10/2005, de 21 
de julho de 2005. [Código de Ética Profissional do Psicólogo]. Brasília, 2005. 
Capacitação para Comitês de Ética em Pesquisa – Brasília: Ministério da Saúde, 
Brasil, v.2, 2006, p.227-228 (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). JUNGES, 
J. R. 
“Ética e Consentimento Informado”. in: Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, 
Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. 
Capacitação para Comitês de Ética em Pesquisa Brasília: Ministério da Saúde, Brasil, 
v.2, 2006, p.211-214 (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). 
http://www.ensp.fiocruz.br/etica/docs/artigos/Eticidade.pdf (acessado em 
29.08.2006). RIBEIRO, J.L.P. 
“Introdução à ética na pesquisa”. in: Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, 
Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. 
Capacitação para Comitês de Ética em Pesquisa – Brasília: Ministério da Saúde, 
Brasil, v. 2, 2006, p.60-65 (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). SEGRE, 
M. 
“O processo de consentimento na pesquisa clínica: da elaboração à obtenção”. Arq. 
Brás. Oftalmo, 68 (5), 2005; 704-7. TORRES, W. C.

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