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Aplicadores em ABA – CBI of Miami Introdução à Análise do Comportamento 2 Ivar Lovaas · Percursores da ABA; · “Se eles não aprendem da maneira que ensinamos, ensinamos da maneira que aprendem”. · Formular minha intervenção de maneira que aquele individuo aprenda; · Experimento com intervenção precoce em ABA – 47% das crianças que tiveram 40h semanais de ABA + treinamento de pais, não ficaram com nenhum prejuízo decorrente do autismo; Autismo · Condição que afeta o domínio da comunicação e dos comportamentos; · Causa prejuízos na comunicação social e interações e comportamentais como interesses físicos e estereotipias. · Níveis determinados pelo nível que a pessoa precisa de apoio: · Nível 1 ou leve – apoio · Nível 2 ou moderado – apoio substancial · Nível 3 ou severo – apoio muito substancial Prática baseada em evidências · ABA é a que tem maior evidência no tratamento de autismo; · A maiorias das práticas focais também são baseadas em ABA. Behaviorismo Radical · “Comportamento é tudo que o homem morto não faz”. · B. F. Skinner fundador do Behaviorismo radical; · Andar, falar, pensar, sentir tudo é comportamento; Conceitos fundamentais da Análise do Comportamento · Todos aprendem; · Cada pessoa é a medida para ela mesma = O comportamento de uma pessoa é a medida para o comportamento dela mesma (ou seja não pode ser comparado com outras pessoas); · É a interação com o ambiente que controla o comportamento e não “mente” – procurar no ambiente o que faz com que o individuo se comporta daquela maneira – alterando o ambiente podemos alterar o comportamento; Tipos de comportamento · Comportamento respondente = Está na nossa biologia · S (estímulo), é toda relação do ambiente que afeta a pessoa – exemplos: gosto na língua, cor nos olhos, textura na pele, som no ouvido, mas também o lugar, as pessoas presentes. S ------ R · É uma relação de eliciação – uma relação naturalmente instalada, não depende de aprender – o estímulo produz automaticamente o comportamento (não precisamos aprender); · Um estímulo é um evento físico que eu como organismo com meu aparelho sensorial sinto, percebo. Tipos de estímulo: · Auditivos = sons, palavras, fonemas, onomatopeias, interjeições, etc. · Táteis = texturas. · Visuais = imagens. · Gustativo = gosto. · Olfativo = cheiros. · R (resposta) é toda a ação do sujeito; Exemplos: · Dilatamos a pupila quando no estimulo “escuro”; · Contraímos a pupila quando no estímulo “luz”; · Produzimos ácido gástrico com estímulo “mastigação”; · Nós piscamos com o estímulo “olhos secos”. · Transferência de estímulos = quando dois estímulos são pareados – Sino-Carne = salivação (Pavlov). · Comportamento operante = Não está na nossa biologia, não depende de algo que ocorre “naturalmente” em nosso organismo, mas ele é ou não “vantajoso”; · Há o público e o encoberto (privado); · Está em uma contingência de 3 termos; S ----- R ----- C · A consequência pode ser um reforço ou uma punição; · Reforço tende a aumentar a probabilidade de o comportamento ocorrer; · Punição tende a diminuir a probabilidade de o comportamento ocorrer; · O que define se uma consequência foi reforçadora ou punidora é o efeito matemático de aumento da probabilidade de resposta. Exemplo = Uma bronca não necessariamente será punitiva para uma criança que busca atenção. Teste de preferência Pegar itens com os pais e com a escola que sejam de preferência da criança. 1. Coloque os itens 2. Peça ao aluno selecionar 1 item (se ele avançar em 2, bloquear) 3. Anotar 4. Randomizar os itens restantes 5. Solicitar o item de volta (após 20 a 30s) (Se ele não devolver, recolher com máxima suavidade) 6. Retirar o item escolhido do campo de visão 7. Apresentar os itens restantes Operações motivacionais · Privação – Se uma pessoa está privada de um reforçador aquilo passa ter outro valor. · Relação de privação e saciação – é importante conhece-las para deixar o individuo privado dos reforçadores que ele só vai ter acesso quando ele fizer as atividades, assim ele vai fazer a atividade motivado.