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BOVINOCULTURA MANEJO DE VACAS LEITEIRAS . Prof. Marcos Sotero Colostrômetro, equipamento que mede a qualidade do colostro relacionando-o com a quantidade de anticorpos presentes, os quais apresentam peso molecular evidenciado por densidade superior no colostro. CRIAÇÃO DE BEZERROS O lactodensímetro, busca-se colostro com densidade acima de 1,056 (ideal). CRIAÇÃO DE BEZERROS Fonte: Silper e Coelho, 2008 Armazenamento na geladeira (4ºC) por até 7 dias ou congelado no freezer à temperatura de -15ºC ou -20ºC por até 1 ano. Devidamente datados. Descogelamento: Banho Maria até 37ºC. Armazenamento do Colostro 1º dia de amamentação do Bezerro. ✓ Realizar a Ordenha e manter na geladeira; ✓ Jamais desperdiçar o primeiro colostro. CRIAÇÃO DE BEZERROS Caso não mame: Beber mínimo 2L nas 2 horas iniciais, se não sondar + 1,5L após 6-8 horas + 2L nas próximas 12 horas. Esquema de alimentação de Bezerros ➢ Alimentação e água “ad libitum”. 2º dia de amamentação do Bezerro. Oferecer 3 x 1,5 litros de colostro. As igG´s, não são mais absorvidas pelo sangue, mas ajudam na proteção contra agente patogênicos, fixando-se localmente no intestino delgado. Jamais alimentar bezerros com sonda após 24 horas, pois o Rúmen estará colonizado por microorganismos, levando ao apodrecimento. Caso ocorra: Diarréias e inchaço. CRIAÇÃO DE BEZERROS Verificação do estado imunológico dos bezerros Criação de Bezerros Valor energético dos alimentos ➢ O bezerro nasce com poucas reservas enérgeticas. ➢ Fornecer o leite de fonte segura ou o sucedâneo, nunca leite em pó; CRIAÇÃO DE BEZERROS ✓ Proteinas lácteas de alta qualidade provenientes do leite; ✓ Proteínas 1º classe, contribuindo no consumo de ração e forragem; ✓ Redução de mortalidade; ✓ Desenvolvimento do Rúmen; ✓ Menor uso de Antibiótico. O sucedâneo deverá estar a 38º a 40ºC Leite frio migra para o Rúmen. Digestão do leite em Bezerros • Ação da renina + pepsina=coagulação da caseína, em até 4´ minutos. • Forma-se uma grande massa, semelhante a uma bola de borracha, constituída de caseína, que aprisiona os glóbulos de gordura; (Lucci, 1989). CRIAÇÃO DE BEZERROS Aquecimento do leite desnatura de 60 a 72% da proteína sérica e provoca perda da solubilidade de cálcio, tornando-o indisponível para a coagulação (Chapman et al., 1972; Henschel, 1961, citados por Lucci, 1989). Instalações dos Bezerros ✓Animais divididos em categorias; ✓Evitar camas com pó; ✓Permitir entrada de Sol; ✓Evitar alta densidade e estresse; ✓Uso do colostro e vacinação. CRIAÇÃO DE BEZERROS Assim evita-se: ✓Infecções; ✓Pneumonia; ✓Onfalopatias; ✓Artrites; ✓Entre outros. ESCOLHA DOS BEZERROS PARA O GADO DE LEITE Principais desafios Qual a importância da escolhas das Bezerras? Vacas de baixa produção, elevado número de lactações e inférteis. Escolha: Bom ganho de peso e alta produtividade Baixa mortalidade <5%. Menor idade a cobertura: 15 a 24 meses. Escolha das melhoras vacas e reprodutores COMO FORNECER O COLOSTRO Bezerras Filhas de Vacas Zebuinas ou alto grau de sangue Zebuíno; Ingerem o colostro da Mãe por 3 a 5 Dias; Aleitamento natural; Bezerra irá para sala de ordenha com a vaca. COMO FORNECER O COLOSTRO Bezerras de Vacas Européias; Ingerem o colostro da Mãe até 12 horas e separa da mãe; Aleitamento artificial de colostro por 3 dias; Vacas liberam o leite na ordenha sem o bezerro. Fornecer concentrado, Leite e feno a esses bezerros, favorecendo o rápido desenvolvimento do Rúmen. CUIDADOS DAS BEZERRAS Identificação dos Animais na 1º Semana; Pesagem do Animal; Total Controle Zootécnico. CUIDADOS DAS BEZERRAS Descorna – 10 primeiros dias Pasta Química ou Ferro Quente. Diminuir dominância e brigas no rebanho. Ferro: Pressionar circulando o ferro no botão por 30s e aplicar cicratizante/repelente. Química: Corta o pelo, raspar o botão do chifre e aplicar a pomada. Retirar tetas extras. VANTAGENS E DESVANTANGENS DO ALEITAMENTO NATURAL Aleitamento Natural Vantagens: Baixa Mastite = O bezerro mama o leite Residual. Baixa diarréria = leite < contaminação. Baixo custo de mão de obra. Aleitamento Natural Desvantagens Ordenha com o bezerro no pé; Ordenha menos higiênica; Mais trabalhosa; Limitada a fila Indiana. ORDENHA EM FILA INDIANA VANTAGENS E DESVANTANGENS DO ALEITAMENTO NATURAL Aleitamento Natural – Quando Fazer? - Vacas que não liberam o leite sem o bezerro no pé. - Produção menor que 8 litros. - Mão de obra desqualificada. - 1º Mês um teto do Bezerro; - 2º Mês, leite resídual; - 2º ou 3º Mês – Desmasma (Avaliar); - Concentrado na 2º Semana. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ALEITAMENTO ARTIFICIAL Vantagens do Aleitamento artificial - Ordenha sem o Bezerro ao pé; - Mais higiênica e rápida. - Ordenha Espinha de Peixe ou carrossel; - Facilita a desmama precoce; - Controla a quantidade do leite ao bezerro. Desvantagem: Mastite e diarréia > qualificação M.O VANTAGENS E DESVANTANGENS DO ALEITAMENTO ARTIFICIAL Aleitamento Artificial – Quando Fazer? - Vacas que liberam o leite sem o bezerro no pé. - Produção Maior que 8 litros. - Mão de obra Qualificada. Aleitamento Artificial – Como Fazer? - 1º e 2º Semana de 4 a 6 litros de leite por dia; - Concentrado na 2º Semana. - Amamentação artificial aos 60 dias. RAÇÃO PARA BEZERROS 18% de P.B e 70% de NDT Nunca usar Uréia Ingredientes % Milho 45,7% F. Soja 28% f. Trigo 24% Minerais 0,5% C. Calcitíco 1,8% Total 100% DESMAMA PRECOCE 56 dias de idade (08 semanas); Rúmen desenvolvido; Consumindo ração de 600 a 700g/dia ou 1% do P.V; Concentrado de 06 a 12 meses: 1 ou 2 kg/dia Porque fazer? 1Kg de concentrado = 2,25 litros de leite. Economicamento viável (Leite x Pasto) e baixo custo de alimentação. INSTALAÇÃO PARA BEZERROS Casinha para aleitamento artificial - Instalação de cochos, água e cobertura; - Pode ser trocada de lugar; - Facilita o manejo no aleitamento; - Fica na casinha até ser desmamado; - Uso do Sombreamento Natural. VERMIFUGAÇÃO Vermifugações em bezerros em aleitamento a partir dos 2 a 3 meses de idade devem ser vermifugados a cada 60 ou 90 dias. Após o desmame procede-se a vermifugação estratégica em abril ou maio, julho, agosto ou setembro e se necessário em dezembro. Controle parasitário e deve ser adotado na época do ano mais oportuna (seca/inverno) quando as quantidades de vermes nos animais são maiores do que nas pastagens, sendo mais eficiente o tratamento dos animais neste período, reduzindo a infestação nos pastos. CONTROLE DE VERMINOSE Recomendações de Tratamento por Categoria Animal: Nascimento: uma dose de ivermectina 1%. Até desmama: Três doses de vermífugo oral com intervalo de 60 dias. (Sulfóxido de Albendazole oral) Desmama até 30 meses: maio-julho-setembro ou novembro. Fêmeas prenhes: vermifugar 60 dias antes do parto. Qual a raça ou cruzamento vamos utilizar? MANEJO DE VACAS LEITEIRAS O manejo e o nível tecnológico da propriedade Definira a raça. Intensivo ou Extensivo Qual a Raça Ideal? Qual o manejo a ser implantado? Cada Fazenda é considerada como um Sistema de produção (kg/Leite) diferenciada Nível tecnológico A RAÇA DEVE SER ADEQUADA AO SISTEMA DE PRODUÇÃO NÍVEL TECNOLÓGICO Pode ser dividido em 4 níveis: 1 – Muito alto, produções acima de 8000 kg/l por lactação (27 l/dia) 2 – Alto, Produções variando entre 6000 a 7000 kg/l por lactação (20 a 23 l/dia) 3- Médio, produções variando entre 3500 a 4500 kg/l por lactação (11 a 15 l/dia) 4- Baixo, produções abaixo de 3000 kg/l por lactação (< 10 l/dia) NÍVEL TECNOLÓGICO Sistemas de produção será definido pelas características da região definido pela: 1 – Preço do leite 2 – Preço da ração 3 – Clima 4 – Mão de obra 5 – Capacidade de investimentoQUAL A RAÇA IDEAL? MANEJO DE VACAS LEITEIRAS Raças Européias – Especializadas - Alto potencial genético - Alta persitência de lactação (segura lactação) - Lactação Longa (305 dias) - Alto consumo de grãos. MANEJO DE VACAS LEITEIRAS Persistência da Lactação Medida pela taxa de queda da produção de leite durante a lactação; Ideal é uma queda menor 10% após o pico. Vacas Européias são mais persintentes. Vacas boas estarão no 10º mês produzindo 60% total. MANEJO DE VACAS LEITEIRAS Persistência - Persistência – Acima de 94%; - Alta Persistência – de 90 a 94%; - Média Persistência – 80 a 90%; - Baixa Persistência – Abaixo de 80%. MANEJO DE VACAS LEITEIRAS Raças Européias Ordenha sem bezerro e sem estimulo do bezerro; Adaptadas a ordenha mecânica; -Docilidade e Facilidade de trabalho; Precocidade Sexual. Rapidez MANEJO DAS VACAS LEITEIRAS Desvantagens: Menor rentabilidade no Sistema de manejo comum; Sistemas mais rusticos e simples; Baixo nível de ração e concentrado; Instalações rústicas; Animais a Pasto. MANEJO DAS VACAS LEITEIRAS Desvantagens: Baixa adaptabilidade para o clima tropical; Baixa resistência; Demandam mais investimentos; Maior Manejo nutricional. DESVANTAGENS Baixa Resistência ectoparasita e endoparasitas. Cascos mais frágeis. DESVANTAGENS Mais Susceptível a Doenças; Babesiose e anaplasmoses (Células sanguineas ); Tristeza parasitária. RAÇAS ESPECIALIZADAS POTENCIAL PARA ALTA PRODUÇÃO DE LEITE > INVESTIMENTOS> NUTRIÇÃO> MANEJO>CUSTO DE PRODUÇÃO F = G(25%)+A(75%) MANEJO DE VACAS LEITEIRAS Raças Zebuínas; Raças de dupla aptidão; Zebuinas Leiteiras Sintéticas (Girolando) Mestiças MANEJO DE VACAS LEITEIRAS Raças Zebuínas Resistência ao clima tropical e ectoparasitas/endoparasitas; Adaptados aos sistemas de criação a pasto; Cascos fortes e menos exigentes em manejo = Rusticidade. MANEJO DE VACAS LEITEIRAS Vantagens Venda dos Bezerros Gir > Maior valor de mercado Tourinho gir = Animal de Corte Teor de Gordura Maior 4,6% Gene A2 = nova tendência do Mercado MANEJO DE VACAS LEITEIRAS Desvantagens Potencial de produção inferior x européias; Menor persistência de Lactação Esconde o leite; Temperado menos dócil, teto grosso; Menor precocidade sexual bezerro ao pé = ordenha não higiênica. Produção média de 3600kg/300dias Gir Produção média de 2064kg/260 dias Guzerá https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj1r-uEq-beAhWEH5AKHbNgD_4QjRx6BAgBEAU&url=https://www.youtube.com/watch?v%3DCtlIWadbq0M&psig=AOvVaw0E6F9FIP8LMKLsHTYQFHau&ust=1542918919175737 RAÇA AZEBUADA - GIROLANDO https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi_-rzQrebeAhVIhpAKHUhVAf0QjRx6BAgBEAU&url=https://www.youtube.com/watch?v%3DEpgr6vMl7m8&psig=AOvVaw04cY5wWueO7ZKHafXKfrX8&ust=1542919604316566 1/4 de Holandês até o 7/8. “Raça puro sintético” = Bi-mestiço 5/8, RAÇA AZEBUADA - GIROLANDO OBSERVAÇÕES PARA O GRAU DE SANGUE 1º CABEÇA 2º PESCOÇO 3º BARBELA Olhos elípticos Olhos Arredondados OBSERVAÇÕES PARA O GRAU DE SANGUE Osso Sacro: íleo-ísquio Garupa QUAL O GRAU DE SANGUE? MELHOR FÊMEA JOVEM - 1/2 SANGUE (2016) QUAL O GRAU DE SANGUE? GRANDE CAMPEÃ - 1/2 SANGUE 2016 QUAL O GRAU DE SANGUE? MELHOR FÊMEA JOVEM - 3/4 SANGUE 2016 GRANDE CAMPEÃ - 3/4 SANGUE 2016 QUAL O GRAU DE SANGUE? Manejo de vacas leiteiras na produção MANEJO DE AZEBUINADAS PARA O NÃO USO DE OCITOCINA ➢ 1. A novilha em pré-parto (3Sem) no ambiente de ordenha (barulho + lavagens). ➢ 2. Uso de vacas madrinhas facilitam a novilhas na ordenha. 3. Não bater, não gritar, treinar o funcionário Prejudica o Mecanismo fisiológico da ejeção do leite; afeta o sistema nervoso e endócrino; Predispõe a infecções da glândula mamária. 4. Uso de sala de espera com clima agradável; 5. Associar a ordenha a uma posterior ‘’recompensa’’. MANEJO DE AZEBUINADAS PARA O NÃO USO DE OCITOCINA USO DA OCITOCINA Vantagens - Facilidade da descida do leite; - Não uso do Bezerro ao pé; - Uso da ordenha espinha de peixe ou carrocel; - Ordenha higiênica; Desvantagens - Estresse do fisiológico em toda ordenha; - Uso descontrolado da ocitocina; - Tempo de ordenha fixo (1´ e 1´30´´ após o “teste da caneca”); - Mão de obra qualificada; - Leite escondido. - Uso de agulha individual. MANEJO DAS VACAS LEITEIRAS Avaliação do Desempenho da vaca leiteira ➢ Avaliação Produtiva e Reprodutiva; ➢ Período de serviço que é de 90 a 120 dias; ➢ IEP de 12 meses, acompanhando a fisiologia do aparelho reprodutivo; ➢ Lactação por 10 meses; ➢ após o inicio tem 4 meses para emprenhar novamente ➢ 2 meses para o descanso da glândula mamária. DOENÇAS COMUNS NA ORDENHA A mastite pode ser classificada como clínica e subclínica. Mastite clínica Causa diminuição na ingestão de alimentos, a vaca fica com o úbere inflamado (com aumento de volume, avermelhado e quente). Classificada: ✓ superaguda ✓ aguda, ✓ subaguda(grumos) ✓ Crônica(infecção+fibrose) ✓ gangrenosa (Frio+gota+sangue). MASTITE EM VACAS LEITEIRAS DOENÇAS COMUNS NA ORDENHA Mastite subclínica A mastite subclínica pode ser detectada pela contagem de contagem de células somáticas (Leucócitos) no leite (CCS) ou pelo Califórnia Mastite Teste (CMT) ou contagem eletrônica. Prejuízos adversos adversas Definição: As células somáticas são representadas por células de descamação do epitélio da própria glândula mamária e por células de defesa (leucócitos) que passam do sangue para o úbere. Essas células aumentam em número no leite em casos de inflamação/infecção, como na ocorrência de mastite. DOENÇAS COMUNS NA ORDENHA LIMITES DE CCS E CBT Segundo às Instruções Normativas 76 e 77 do Mapa, os valores máximos permitidos para esses parâmetros são de 500 mil células/mL para CCS e 300 mil UFC/mL para CBT. Publicadas no dia 30 de novembro de 2018 e começaram a vigorar na passagem de maio para junho de 2019. MASTITE CONTAGIOSA Métodos recomendados para o controle da mastite contagiosa: Transmissão: Equipamento de ordenha ou das mãos dos ordenadores; Desinfecção dos tetos (pré-dipping e pós-dipping); Funcionamento adequado do equipamento de ordenha; Segregação e/ou linha de ordenha; Tratamento de casos clínicos e alguns subclínicos; Descarte de animais com infecções crônicas; Melhoria do “status” imunológico dos animais via redução de stress, suplementação adequada de vitaminas e minerais, ou mesmo vacinações. Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae MASTITE AMBIENTAL Transmissão: intervalos entre ordenhas ou no período de secagem Tratamento sintomático com extrema urgência, risco de morte. Uso de potentes antibióticos de amplo espectro é muito importante, O uso de anti- inflamatórios não esteroidais inibem a dor, o inchaço e o processo inflamatório. Como tratamento tópico podemos utilizar antibióticos intramamários. Uma eficiente hidratação pode surtir bons resultados nestes casos. Streptococcus uberis e dysgalactiae PREVENÇÃO E CONTROLE Diminuição da umidade do ambiente; Exposição dos tetos aos patógenos ambientais; Durante a lactação, manter as vacas em pastos limpos; Instalações bem projetadas, com ventilação adequada para permitir o conforto dos animais. Manter vacas secas e novilhas em ambiente que seja o mais seco possível, especialmente durante as duas semanas que antecedem o parto. PREVENÇÃO E CONTROLE Realizar uma excelente higiene antes da ordenha (pré-dipping); Usar conjuntos de ordenhas limpos em tetos limpos e secos; Utilizar pós-dipping; Outros pontos importantes são os tratamentos de todos os quartos no momento da secagem; Dieta balanceada; Equipamentos revisados; Vacinação com diversas cepas deE. coli, Streptococcus, Staphy...Ex.J5; Melhorias no manejo. DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO NA FAZENDA Tratamento mastites causadas por Staphylococcus aureus e Corynebacter ium bovis- TRATAMENTO NO PERÍODO SECO Streptococcus agalactiae antibióticos beta-lactâmicos antibiótico intramamário é o Supronal® L, e de antibióticos injetáveis o Kinetomax® e a Bactrosina® . SAÚDE ANIMAL NA ORDENHA Quando for esquematizar a linha de ordenha, lembre- se de respeitar a individualidade das vacas, não misturando na mesma bateria animais que não são companheiros. atenção especial CUIDADOS NA PRÉ-ORDENHA 1. Vaca lider puxar o rebanho; 2. Máxima lotação na sala de espera; 3. Contenção de forma calma; 3. Na limpeza não molhar o animal (verão); (nunca na sala de espera) 4. Realizar o teste do caneco; 5. Aplicação do pré-dipping (solução de iodo (0,25%), solução de clorexidine (de 0,25 a 0,5%); 6. Caso se use o bezerro, ele deverá sugar todos os tetos e posterior limpeza. 7. Leite residual no max 500ml e min 200ml. CUIDADOS APÓS A ORDENHA. 1. Vacas azebuinadas os bezerros deverão mamar logo após a ordenha, 2. Aplicar o pós-dipping para remover a película de leite 3. O principal objetivo do pós-dipping é prevenir a mastite contagiosa; Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae 4. Forneça alimento para as vacas após ordenha (30 minutos). 6. Caso a vaca defeque, limpeza imediata. 6. Após a ordenha deverá ser realizada a limpeza da sala e dos equipamentos. ✓ Regeneração de células epiteliais danificadas; ✓ Aumento da percentagem de células epiteliais na glândula mamária; ✓ Completar as reservas corporais. PERÍODO VACA SECA Período seco de 35 dias para vacas multíparas (taurinas) não sofrem redução na produção, no teor de proteína e gordura do leite, chegando a uma produção maior no fim da lactação, com excedente de 285 kg de leite, resultados obtidos na pesquisa de Pezeshki et al. (2007). ✓ A não execução causa diminuição de 20 a 25% na produção de leite na lactação seguinte; ✓ Aumento dos distúrbios metabólicos ; ✓ Controle para redução da superlotação de vacas secas nas instalações. IMPORTÂNCIA MANEJO DE VACAS DE LEITE Secagem da Vaca de Leite (Método abrupto=15kg ou intermitente>15kg) 1 – Período de descanso da vaca por até 60 dias; 2 – Retirada do concentrado; 3 – Realizar a última ordenha; Diminuir a ordenha no período de 1 semana; 4 - Aplicar o antibiótico no teto para prevenir a mastite; 5 – Não realizar ordenha. MANEJO DE VACAS DE LEITE Fases de secagem da vaca. Fase 01 - Involução ativa – Pressão intramamária e o feedback negativo. degradação das células da glândula mamária e a dilatação do canal do teto, risco de infecção altíssimo. Fase 02- Involução estável ou Descanso completo = Recuperação das glândulas (Cura);tampão no teto Fase 03 – Colostrogênese = Regeneração das células secretoras do Leite e produção do colostro = Pressão intra mámaria. A glândula mamária consiste de tecido secretor e tecido conectivo. A quantidade de tecido secretor ou o número de células secretoras é o fator limitante da capacidade produtiva do úbere. Úbere grande produz muito Leite? Ao menos que se encontrem um número de grandes tecidos conectivo, adiposo e secretor. ANATOMIA DA LACTAÇÃO ANATOMIA DA LACTAÇÃO O leite produzido/armazenado nos alvéolos, no dutos condutores de leite, na cisterna do úbere e na cisterna da teta entre as ordenhas. Para que se produza um litro de leite, é necessária a passagem de 300 a 500 litros de sangue pelo úbere. Células secretoras> Alvéolo> lobo EXERCÍCIO 1. O que é mastite e quais as diferenças clínicas entre mastite clinica e suas fases e mastite subclínica? 2. Quais os principais prejuízos causados pela mastite nos rebanhos? 3. Quais as diferenças e formas de transmissão entre mastite ambiental e mastite contagiosa? 4. Quais os principais agentes infecciosos da mastite contagiosa? 5. Quais as formas de controle da mastite contagiosa e mastite ambiental? 6. Qual a correta higienização a ser realizada no animal antes da ordenha? 1. 7. Qual a importância de se realizar a secagem de vacas? 2. 8. Descreva as fases fisiológicas da secagem de vacas. 3. 9. Quais os tipos de células presentes no úbere bovino e como funciona o processo fisiológico de produção de leite nas vacas?
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