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Aula 12-Manejo de vacas leiteiras 2021

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BOVINOCULTURA
MANEJO DE VACAS LEITEIRAS
.
Prof. Marcos Sotero
 Colostrômetro, equipamento que mede a qualidade do colostro 
relacionando-o com a quantidade de anticorpos presentes, os quais 
apresentam peso molecular evidenciado por densidade superior no colostro.
CRIAÇÃO DE BEZERROS
 O lactodensímetro, busca-se colostro com densidade acima de 1,056 (ideal).
CRIAÇÃO DE BEZERROS
Fonte: Silper e Coelho, 2008
Armazenamento na geladeira (4ºC) por até 7
dias ou congelado no freezer à temperatura
de -15ºC ou -20ºC por até 1 ano. Devidamente
datados.
Descogelamento: Banho Maria até 37ºC.
Armazenamento do Colostro
 1º dia de amamentação do Bezerro.
✓ Realizar a Ordenha e manter na geladeira;
✓ Jamais desperdiçar o primeiro colostro.
CRIAÇÃO DE BEZERROS
Caso não mame: Beber mínimo 2L nas 2 horas iniciais, se não
sondar + 1,5L após 6-8 horas + 2L nas próximas 12 horas.
Esquema de alimentação de Bezerros
➢ Alimentação e água “ad libitum”.
 2º dia de amamentação do Bezerro.
 Oferecer 3 x 1,5 litros de colostro.
 As igG´s, não são mais absorvidas pelo sangue, mas ajudam na proteção contra 
agente patogênicos, fixando-se localmente no intestino delgado.
 Jamais alimentar bezerros com sonda após 24 horas, pois o Rúmen estará 
colonizado por microorganismos, levando ao apodrecimento.
 Caso ocorra: Diarréias e inchaço.
CRIAÇÃO DE BEZERROS
Verificação do estado imunológico dos bezerros
Criação de Bezerros
Valor energético dos alimentos
➢ O bezerro nasce com poucas reservas enérgeticas.
➢ Fornecer o leite de fonte segura ou o sucedâneo, nunca leite em 
pó;
CRIAÇÃO DE BEZERROS
✓ Proteinas lácteas de alta qualidade provenientes do leite;
✓ Proteínas 1º classe, contribuindo no consumo de ração e forragem;
✓ Redução de mortalidade;
✓ Desenvolvimento do Rúmen;
✓ Menor uso de Antibiótico.
O sucedâneo deverá estar a 38º a 40ºC Leite frio migra para o Rúmen.
 Digestão do leite em Bezerros
• Ação da renina +
pepsina=coagulação da caseína,
em até 4´ minutos.
• Forma-se uma grande massa,
semelhante a uma bola de
borracha, constituída de caseína,
que aprisiona os glóbulos de
gordura; (Lucci, 1989).
CRIAÇÃO DE BEZERROS
Aquecimento do leite desnatura de 60 a 72% da proteína sérica e provoca perda da
solubilidade de cálcio, tornando-o indisponível para a coagulação (Chapman et al., 1972; Henschel,
1961, citados por Lucci, 1989).
Instalações dos 
Bezerros
✓Animais divididos em categorias;
✓Evitar camas com pó;
✓Permitir entrada de Sol;
✓Evitar alta densidade e estresse;
✓Uso do colostro e vacinação.
CRIAÇÃO DE BEZERROS
Assim evita-se:
✓Infecções;
✓Pneumonia;
✓Onfalopatias;
✓Artrites;
✓Entre outros.
ESCOLHA DOS BEZERROS PARA O GADO DE LEITE
Principais desafios
Qual a importância da escolhas
das Bezerras?
 Vacas de baixa produção,
elevado número de lactações e
inférteis.
 Escolha:
 Bom ganho de peso e alta
produtividade
 Baixa mortalidade <5%.
Menor idade a cobertura: 15
a 24 meses.
 Escolha das melhoras vacas e
reprodutores
COMO FORNECER O 
COLOSTRO
 Bezerras Filhas de Vacas
Zebuinas ou alto grau de 
sangue Zebuíno;
 Ingerem o colostro da 
Mãe por 3 a 5 Dias;
Aleitamento natural;
 Bezerra irá para sala de 
ordenha com a vaca.
COMO FORNECER 
O COLOSTRO
 Bezerras de Vacas Européias;
 Ingerem o colostro da Mãe
até 12 horas e separa da
mãe;
 Aleitamento artificial de
colostro por 3 dias;
 Vacas liberam o leite na
ordenha sem o bezerro.
 Fornecer concentrado, Leite
e feno a esses bezerros,
favorecendo o rápido
desenvolvimento do Rúmen.
CUIDADOS DAS 
BEZERRAS
 Identificação dos Animais
na 1º Semana;
 Pesagem do Animal;
 Total Controle Zootécnico.
CUIDADOS DAS 
BEZERRAS
Descorna – 10 primeiros dias
 Pasta Química ou Ferro Quente.
 Diminuir dominância e brigas no rebanho.
 Ferro: Pressionar circulando o ferro no botão
por 30s e aplicar cicratizante/repelente.
 Química: Corta o pelo, raspar o botão do
chifre e aplicar a pomada.
 Retirar tetas extras.
VANTAGENS E DESVANTANGENS DO ALEITAMENTO NATURAL
Aleitamento Natural
 Vantagens:
 Baixa Mastite = O
bezerro mama o leite
Residual.
 Baixa diarréria = leite <
contaminação.
 Baixo custo de mão de
obra.
Aleitamento Natural 
Desvantagens
Ordenha com o bezerro no 
pé;
Ordenha menos higiênica; 
 Mais trabalhosa;
 Limitada a fila Indiana.
ORDENHA EM FILA 
INDIANA
VANTAGENS E DESVANTANGENS DO ALEITAMENTO NATURAL
 Aleitamento Natural – Quando Fazer?
 - Vacas que não liberam o leite sem o bezerro
no pé.
 - Produção menor que 8 litros.
 - Mão de obra desqualificada.
- 1º Mês um teto do Bezerro;
- 2º Mês, leite resídual;
- 2º ou 3º Mês – Desmasma (Avaliar);
- Concentrado na 2º Semana.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ALEITAMENTO ARTIFICIAL
 Vantagens do Aleitamento artificial
 - Ordenha sem o Bezerro ao pé;
 - Mais higiênica e rápida.
 - Ordenha Espinha de Peixe ou carrossel;
 - Facilita a desmama precoce;
 - Controla a quantidade do leite ao bezerro.
Desvantagem: Mastite e diarréia > qualificação M.O
VANTAGENS E DESVANTANGENS DO ALEITAMENTO ARTIFICIAL
Aleitamento Artificial – Quando Fazer?
 - Vacas que liberam o leite sem o bezerro no pé.
 - Produção Maior que 8 litros.
 - Mão de obra Qualificada. Aleitamento Artificial – Como Fazer?
- 1º e 2º Semana de 4 a 6 litros de
leite por dia;
- Concentrado na 2º Semana.
- Amamentação artificial aos 60 dias.
RAÇÃO PARA BEZERROS
18% de P.B e 70% de NDT
Nunca usar Uréia
Ingredientes %
Milho 45,7%
F. Soja 28%
f. Trigo 24%
Minerais 0,5%
C. Calcitíco 1,8%
Total 100% 
DESMAMA
PRECOCE
 56 dias de idade (08 semanas);
 Rúmen desenvolvido;
 Consumindo ração de 600 a 
700g/dia ou 1% do P.V;
 Concentrado de 06 a 12 meses: 1 
ou 2 kg/dia
 Porque fazer? 1Kg de 
concentrado = 2,25 litros de leite.
 Economicamento viável (Leite x 
Pasto) e baixo custo de 
alimentação.
INSTALAÇÃO PARA BEZERROS
Casinha para aleitamento artificial
- Instalação de cochos, água e cobertura;
- Pode ser trocada de lugar;
- Facilita o manejo no aleitamento;
- Fica na casinha até ser desmamado;
- Uso do Sombreamento Natural.
VERMIFUGAÇÃO
 Vermifugações em bezerros em aleitamento a partir dos 2 a 3 meses de
idade devem ser vermifugados a cada 60 ou 90 dias. Após o desmame
procede-se a vermifugação estratégica em abril ou maio, julho, agosto
ou setembro e se necessário em dezembro.
 Controle parasitário e deve ser adotado na época do ano mais oportuna
(seca/inverno) quando as quantidades de vermes nos animais são
maiores do que nas pastagens, sendo mais eficiente o tratamento dos
animais neste período, reduzindo a infestação nos pastos.
CONTROLE DE VERMINOSE
Recomendações de Tratamento por Categoria Animal:
Nascimento: uma dose de ivermectina 1%.
Até desmama: Três doses de vermífugo oral com intervalo de 
60 dias. (Sulfóxido de Albendazole oral) 
Desmama até 30 meses: maio-julho-setembro ou novembro.
Fêmeas prenhes: vermifugar 60 dias antes do parto.
Qual a raça ou cruzamento vamos utilizar?
MANEJO DE VACAS LEITEIRAS
O manejo e o nível tecnológico da 
propriedade Definira a raça.
 Intensivo ou Extensivo
Qual a Raça Ideal?
Qual o manejo a ser implantado?
Cada Fazenda é considerada como um 
Sistema de produção (kg/Leite) 
diferenciada
Nível tecnológico
A RAÇA DEVE SER
ADEQUADA AO SISTEMA
DE PRODUÇÃO
NÍVEL TECNOLÓGICO
Pode ser dividido em 4 níveis:
1 – Muito alto, produções acima de 8000 kg/l por lactação (27 l/dia)
2 – Alto, Produções variando entre 6000 a 7000 kg/l por lactação (20 a 23 l/dia)
3- Médio, produções variando entre 3500 a 4500 kg/l por lactação (11 a 15 l/dia)
4- Baixo, produções abaixo de 3000 kg/l por lactação (< 10 l/dia)
NÍVEL TECNOLÓGICO
 Sistemas de produção será definido pelas características 
da região definido pela:
1 – Preço do leite
2 – Preço da ração
3 – Clima
4 – Mão de obra
5 – Capacidade de investimentoQUAL A RAÇA IDEAL?
MANEJO DE VACAS LEITEIRAS
Raças Européias – Especializadas
- Alto potencial genético
- Alta persitência de lactação (segura lactação)
- Lactação Longa (305 dias)
- Alto consumo de grãos.
MANEJO DE VACAS LEITEIRAS
 Persistência da Lactação
Medida pela taxa de
queda da produção de
leite durante a lactação;
 Ideal é uma queda menor
10% após o pico.
Vacas Européias são mais
persintentes.
Vacas boas estarão no 10º
mês produzindo 60% total.
MANEJO DE VACAS
LEITEIRAS
 Persistência
 - Persistência – Acima de 94%;
 - Alta Persistência – de 90 a 94%;
 - Média Persistência – 80 a 90%;
 - Baixa Persistência – Abaixo de 80%.
MANEJO DE 
VACAS LEITEIRAS
 Raças Européias
Ordenha sem bezerro e 
sem estimulo do bezerro;
 Adaptadas a ordenha
mecânica;
 -Docilidade e Facilidade de 
trabalho;
 Precocidade Sexual.
 Rapidez
MANEJO DAS 
VACAS LEITEIRAS
Desvantagens:
 Menor rentabilidade no Sistema
de manejo comum;
 Sistemas mais rusticos e simples;
 Baixo nível de ração e
concentrado;
 Instalações rústicas;
 Animais a Pasto.
MANEJO DAS 
VACAS LEITEIRAS
Desvantagens:
 Baixa adaptabilidade para o
clima tropical;
 Baixa resistência;
Demandam mais
investimentos;
Maior Manejo nutricional.
DESVANTAGENS
Baixa Resistência ectoparasita e
endoparasitas.
Cascos mais frágeis.
DESVANTAGENS
Mais Susceptível a Doenças;
Babesiose e anaplasmoses 
(Células sanguineas );
Tristeza parasitária.
RAÇAS ESPECIALIZADAS
POTENCIAL PARA ALTA PRODUÇÃO DE LEITE
> INVESTIMENTOS> NUTRIÇÃO> MANEJO>CUSTO DE PRODUÇÃO
F = G(25%)+A(75%)
MANEJO DE VACAS LEITEIRAS
Raças Zebuínas;
Raças de dupla aptidão;
Zebuinas Leiteiras
Sintéticas (Girolando) 
Mestiças 
MANEJO DE VACAS LEITEIRAS
Raças Zebuínas 
Resistência ao clima tropical e ectoparasitas/endoparasitas;
Adaptados aos sistemas de criação a pasto;
Cascos fortes e menos exigentes em manejo = Rusticidade.
MANEJO DE VACAS LEITEIRAS
Vantagens
Venda dos Bezerros Gir > Maior valor 
de mercado
 Tourinho gir = Animal de Corte
 Teor de Gordura Maior 4,6%
Gene A2 = nova tendência do 
Mercado
MANEJO DE VACAS LEITEIRAS
Desvantagens
 Potencial de produção inferior x européias;
Menor persistência de Lactação
 Esconde o leite;
 Temperado menos dócil, teto grosso;
Menor precocidade sexual
bezerro ao pé = ordenha não higiênica.
 Produção média de 3600kg/300dias Gir
 Produção média de 2064kg/260 dias 
Guzerá
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj1r-uEq-beAhWEH5AKHbNgD_4QjRx6BAgBEAU&url=https://www.youtube.com/watch?v%3DCtlIWadbq0M&psig=AOvVaw0E6F9FIP8LMKLsHTYQFHau&ust=1542918919175737
RAÇA AZEBUADA - GIROLANDO
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi_-rzQrebeAhVIhpAKHUhVAf0QjRx6BAgBEAU&url=https://www.youtube.com/watch?v%3DEpgr6vMl7m8&psig=AOvVaw04cY5wWueO7ZKHafXKfrX8&ust=1542919604316566
1/4 de Holandês até o 7/8.
“Raça puro sintético” = Bi-mestiço 5/8,
RAÇA AZEBUADA - GIROLANDO
OBSERVAÇÕES PARA O GRAU DE SANGUE
1º CABEÇA
2º PESCOÇO
3º BARBELA
Olhos 
elípticos
Olhos 
Arredondados 
OBSERVAÇÕES PARA O GRAU DE SANGUE
Osso Sacro: íleo-ísquio
Garupa
QUAL O GRAU DE SANGUE?
MELHOR FÊMEA JOVEM - 1/2 SANGUE (2016)
QUAL O GRAU DE SANGUE?
GRANDE CAMPEÃ - 1/2 SANGUE 2016
QUAL O GRAU DE SANGUE?
MELHOR FÊMEA JOVEM - 3/4 SANGUE 2016
GRANDE CAMPEÃ - 3/4 SANGUE 2016
QUAL O GRAU DE SANGUE?
Manejo de vacas leiteiras na produção 
MANEJO DE AZEBUINADAS PARA O NÃO USO DE OCITOCINA
➢ 1. A novilha em pré-parto (3Sem) no ambiente de ordenha (barulho + lavagens).
➢ 2. Uso de vacas madrinhas facilitam a novilhas na ordenha.
 3. Não bater, não gritar, treinar o funcionário
 Prejudica o Mecanismo fisiológico da ejeção do leite;
 afeta o sistema nervoso e endócrino;
 Predispõe a infecções da glândula mamária.
 4. Uso de sala de espera com clima agradável;
 5. Associar a ordenha a uma posterior ‘’recompensa’’.
MANEJO DE AZEBUINADAS PARA O NÃO USO DE OCITOCINA
USO DA OCITOCINA
 Vantagens 
 - Facilidade da descida do leite;
 - Não uso do Bezerro ao pé;
 - Uso da ordenha espinha de peixe ou carrocel;
 - Ordenha higiênica;
 Desvantagens
 - Estresse do fisiológico em toda ordenha;
 - Uso descontrolado da ocitocina;
 - Tempo de ordenha fixo (1´ e 1´30´´ após o “teste da caneca”);
 - Mão de obra qualificada;
 - Leite escondido.
 - Uso de agulha individual.
MANEJO DAS VACAS LEITEIRAS
Avaliação do Desempenho da vaca leiteira 
➢ Avaliação Produtiva e Reprodutiva;
➢ Período de serviço que é de 90 a 120 dias;
➢ IEP de 12 meses, acompanhando a fisiologia do aparelho reprodutivo;
➢ Lactação por 10 meses;
➢ após o inicio tem 4 meses para emprenhar novamente
➢ 2 meses para o descanso da glândula mamária.
DOENÇAS COMUNS NA ORDENHA
A mastite pode ser classificada como clínica e subclínica.
Mastite clínica
Causa diminuição na ingestão de alimentos, a vaca fica com o
úbere inflamado (com aumento de volume, avermelhado e quente).
Classificada:
✓ superaguda
✓ aguda,
✓ subaguda(grumos)
✓ Crônica(infecção+fibrose)
✓ gangrenosa (Frio+gota+sangue).
MASTITE EM VACAS LEITEIRAS
DOENÇAS COMUNS NA ORDENHA
Mastite subclínica
A mastite subclínica pode ser detectada pela contagem de
contagem de células somáticas (Leucócitos) no leite (CCS) ou pelo
Califórnia Mastite Teste (CMT) ou contagem eletrônica.
 Prejuízos adversos adversas
Definição: As células somáticas são representadas por células de
descamação do epitélio da própria glândula mamária e por
células de defesa (leucócitos) que passam do sangue para o
úbere. Essas células aumentam em número no leite em casos de
inflamação/infecção, como na ocorrência de mastite.
DOENÇAS COMUNS NA ORDENHA
LIMITES DE CCS E CBT
 Segundo às Instruções Normativas 76 e 77 do Mapa, os valores máximos
permitidos para esses parâmetros são de 500 mil células/mL para CCS e 300
mil UFC/mL para CBT.
 Publicadas no dia 30 de novembro de 2018 e começaram a vigorar na
passagem de maio para junho de 2019.
MASTITE CONTAGIOSA 
Métodos recomendados para o controle da mastite contagiosa:
 Transmissão: Equipamento de ordenha ou das mãos dos ordenadores;
 Desinfecção dos tetos (pré-dipping e pós-dipping);
 Funcionamento adequado do equipamento de ordenha;
 Segregação e/ou linha de ordenha;
 Tratamento de casos clínicos e alguns subclínicos;
 Descarte de animais com infecções crônicas;
 Melhoria do “status” imunológico dos animais via redução de stress,
suplementação adequada de vitaminas e minerais, ou mesmo vacinações.
Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae
MASTITE AMBIENTAL
 Transmissão: intervalos entre ordenhas ou no período de secagem
 Tratamento sintomático com extrema urgência, risco de morte.
 Uso de potentes antibióticos de amplo espectro é muito importante, O uso de anti-
inflamatórios não esteroidais inibem a dor, o inchaço e o processo inflamatório.
 Como tratamento tópico podemos utilizar antibióticos intramamários.
 Uma eficiente hidratação pode surtir bons resultados nestes casos.
Streptococcus uberis e dysgalactiae
PREVENÇÃO E CONTROLE
 Diminuição da umidade do ambiente;
 Exposição dos tetos aos patógenos ambientais;
 Durante a lactação, manter as vacas em pastos limpos;
 Instalações bem projetadas, com ventilação adequada para permitir o
conforto dos animais.
 Manter vacas secas e novilhas em ambiente que seja o mais seco possível,
especialmente durante as duas semanas que antecedem o parto.
PREVENÇÃO E CONTROLE
 Realizar uma excelente higiene antes da ordenha (pré-dipping);
 Usar conjuntos de ordenhas limpos em tetos limpos e secos;
 Utilizar pós-dipping;
 Outros pontos importantes são os tratamentos de todos os quartos no
momento da secagem;
 Dieta balanceada;
 Equipamentos revisados;
 Vacinação com diversas cepas deE. coli, Streptococcus, Staphy...Ex.J5;
 Melhorias no manejo.
DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO NA FAZENDA
Tratamento
 mastites causadas por Staphylococcus aureus e Corynebacter ium bovis- TRATAMENTO NO PERÍODO SECO
 Streptococcus agalactiae antibióticos beta-lactâmicos 
 antibiótico intramamário é o Supronal® L, e de antibióticos injetáveis o Kinetomax® e a Bactrosina®
 .
SAÚDE ANIMAL NA ORDENHA
Quando for esquematizar a
linha de ordenha, lembre-
se de respeitar a
individualidade das vacas,
não misturando na mesma
bateria animais que não
são companheiros.
atenção especial
CUIDADOS NA PRÉ-ORDENHA
 1. Vaca lider puxar o rebanho;
 2. Máxima lotação na sala de espera;
 3. Contenção de forma calma;
 3. Na limpeza não molhar o animal (verão); (nunca na sala de espera)
 4. Realizar o teste do caneco;
 5. Aplicação do pré-dipping (solução de iodo (0,25%), solução de clorexidine
(de 0,25 a 0,5%);
 6. Caso se use o bezerro, ele deverá sugar todos os tetos e posterior limpeza.
 7. Leite residual no max 500ml e min 200ml.
CUIDADOS APÓS A ORDENHA.
 1. Vacas azebuinadas os bezerros deverão mamar logo após a ordenha, 
 2. Aplicar o pós-dipping para remover a película de leite 
 3. O principal objetivo do pós-dipping é prevenir a mastite contagiosa;
 Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae
 4. Forneça alimento para as vacas após ordenha (30 minutos). 
 6. Caso a vaca defeque, limpeza imediata.
 6. Após a ordenha deverá ser realizada a limpeza da sala e dos equipamentos.
✓ Regeneração de células epiteliais danificadas;
✓ Aumento da percentagem de células epiteliais na glândula mamária;
✓ Completar as reservas corporais.
PERÍODO VACA SECA
 Período seco de 35 dias para vacas multíparas (taurinas) não sofrem redução na produção, no teor
de proteína e gordura do leite, chegando a uma produção maior no fim da lactação, com
excedente de 285 kg de leite, resultados obtidos na pesquisa de Pezeshki et al. (2007).
✓ A não execução causa diminuição de 20 a 25% na produção de leite na lactação seguinte;
✓ Aumento dos distúrbios metabólicos ;
✓ Controle para redução da superlotação de vacas secas nas instalações.
IMPORTÂNCIA
MANEJO DE VACAS DE LEITE
 Secagem da Vaca de Leite (Método abrupto=15kg ou intermitente>15kg)
 1 – Período de descanso da vaca por até 60 dias;
 2 – Retirada do concentrado; 
 3 – Realizar a última ordenha; Diminuir a ordenha no período de 1 semana;
 4 - Aplicar o antibiótico no teto para prevenir a mastite;
 5 – Não realizar ordenha.
MANEJO DE VACAS DE LEITE
 Fases de secagem da vaca.
 Fase 01 - Involução ativa – Pressão intramamária e o feedback negativo.
degradação das células da glândula mamária e a dilatação do canal do
teto, risco de infecção altíssimo.
 Fase 02- Involução estável ou Descanso completo = Recuperação das
glândulas (Cura);tampão no teto
 Fase 03 – Colostrogênese = Regeneração das células secretoras do Leite e
produção do colostro = Pressão intra mámaria.
A glândula mamária consiste de tecido secretor e tecido
conectivo. A quantidade de tecido secretor ou o número de
células secretoras é o fator limitante da capacidade produtiva do
úbere.
Úbere grande produz muito Leite?
Ao menos que se encontrem um número de grandes tecidos
conectivo, adiposo e secretor.
ANATOMIA DA LACTAÇÃO
ANATOMIA DA LACTAÇÃO
O leite produzido/armazenado nos alvéolos, no dutos condutores de leite, na cisterna do úbere e na cisterna da teta entre as ordenhas.
Para que se produza um litro de leite, é necessária a passagem de 300 a 500 litros de sangue pelo úbere.
Células secretoras>
Alvéolo>
lobo
EXERCÍCIO
 1. O que é mastite e quais as diferenças clínicas entre mastite clinica e suas fases e mastite
subclínica?
 2. Quais os principais prejuízos causados pela mastite nos rebanhos?
 3. Quais as diferenças e formas de transmissão entre mastite ambiental e mastite contagiosa?
 4. Quais os principais agentes infecciosos da mastite contagiosa?
 5. Quais as formas de controle da mastite contagiosa e mastite ambiental?
 6. Qual a correta higienização a ser realizada no animal antes da ordenha?
1. 7. Qual a importância de se realizar a secagem de vacas?
2. 8. Descreva as fases fisiológicas da secagem de vacas.
3. 9. Quais os tipos de células presentes no úbere bovino e como funciona o processo
fisiológico de produção de leite nas vacas?

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