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Bovinocultura de leite

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1 
 
 
 
 
Bem estar animal em uma propriedade leiteira 
significa garantir um ambiente saudável e 
confortável onde ele possa expressar todo seu 
potencial genético em produção. 
As 5 liberdades: 
 
 
 
 
 
 
Estresse térmico: 
O estresse térmico por calor em vacas leiteiras 
acontece quando a taxa de ganho de calor exede a 
perda, levando o animal a sair da zona de conforto 
térmico. Este é considerado um dos fatores que 
mais leva a perdas econômicas nas fazendas, 
principalmente nas regiões mais quentes do mundo. 
O estresse térmico leva as vacas a uma série de 
respostas comportamentais e fisiológicas, cada uma 
das quais gera redução na eficiência de produção e 
perdas financeiras para a fazenda leiteira. 
Quais os efeitos do estresse térmico na 
bovinocultura de leite? 
– Diminuição do consumo de alimentos; 
– Redução da eficiência alimentar; 
– Fertilidade reduzida; 
– Insuficiência do sistema imunológico 
 
Como o estresse térmico influencia no consumo? 
Sob condições de estresse térmico, o consumo 
diminui, o que leva à redução da disponibilidade de 
nutrientes, necessária para a produção de leite. Isso 
resulta em uma diminuição na produção anual de 
leite pela vaca. 
Quanto maior o rendimento da vaca, melhor a 
eficiência alimentar (menor quantidade de alimento 
é necessária para a produção da unidade de leite). 
Efeito do clima sobre gado de leite: 
Ação da temperatura: 
– Fator mais importante – influência a 
distribuição geográfica dos animais. 
– Se exerce influência sobre os bovinos existe 
uma TC que a produção é máxima. 
Termoneutralidade ou Zona Termoneutra: 
É a zona de variação da TC ambiente efetiva, 
durante a qual a produção de calor metabólico e a 
TC do corpo permanecem normais e a sudação e a 
respiração excessiva não ocorrem. 
@medvetge 
- Estar livre de 
fome e sede. 
- Estar livre de 
desconforto. 
- Estar livre de dor, 
doença e injúria. 
- Estar livre de 
medo eestresse. 
- Ter liberdade para expressar os 
comportamentos naturais da espécie. 
2 
 
O animal encontra-se em um ambiente que permite 
a produção máxima. 
Para que os bovinos leiteiros consigam manter a 
temperatura corporal com a mínima mobilização dos 
mecanismos termorreguladores, sem prejuízos 
produtivos, a temperatura ambiente precisa ser 
mantida dentro de uma determinada faixa 
conhecida como zona de termoneutralidade, onde a 
temperatura ambiente é considerada ideal. 
Dentro dessa zona, o animal encontra-se em 
conforto térmico, ou seja, mantém a temperatura 
corporal facilmente, sem a necessidade de acionar 
mecanismos termorregulatórios para diminuir ou 
aumentar a temperatura corporal. 
Soluções para o conforto térmico: 
 Felizmente, existem algumas ferramentas já 
utilizadas em muitas propriedades que são capazes 
de amenizar os efeitos do clima quente sobre os 
animais. Tais ferramentas incluem: 
– Os sistemas de ventilação mecânica por 
meio do uso de ventiladores que promovem 
o deslocamento do ar no interior de 
instalações e melhoram a sensação térmica 
dos animais graças a convecção; 
– Os sistemas de resfriamento evaporativo, 
como a nebulização que por meio do uso de 
água consegue causar redução da 
temperatura no interior de instalações 
principalmente em condições de baixa 
umidade, além da aspersão de água sobre os 
animais. 
– O provimento de sombra natural ou artificial 
(àreas cobertas com telas) suficiente para 
todos os animais em pastejo. 
– Assegurar a ventilação natural adequada e 
suficiente para a renovação do ar por meio 
de um correto dimensionamento das 
instalações (pé direito alto, aberturas laterais 
mínimas de 1m² para cada m² de piso, 
impedindo a entrada de raios solares no 
interior, abertura na cumieira do telhado, 
ausência de outras instalações ou estruturas 
que possam bloquear a passagem dos 
ventos). 
– Mais recentemente tem-se sugerido também 
a utilização da cama refrigerada como 
ferramenta de transferência de calor do 
animal para o ambiente, por meio do uso de 
novos materiais. 
Raças: 
Características da raça que devem ser consideradas: 
Um animal ideal é aquele que apresenta as 
características fisícas e metabólicas que contribuem 
para a utilização do mesmo para um propósito e 
condições específicas. 
Européias puras: 
– Alto potencial de produção e alta exigência 
nutricional. 
– Não adaptadas ao clima tropical 
Fatores que limitam a criação no Brasil: 
• Ferragens de baixo valor nutritivo 
• Fornecimento de concentrado 
• Baixa resistência a parasitas 
• Estresse atribuído ao calor 
 
Raças zebuinas leiteiras: 
São as mais utilizadas na produção da pecuária 
brasileira devido a boa adaptabilidade ao clima 
tropical. Tem origem na Índia, onde há altas 
temperaturas, assim como no Brasil. 
@medvetge 
3 
 
 
Tipos de leite: 
Leites UHT (ultra high temperature): passam por um 
processo de superaquecimento para eliminar sua 
carga bacteriana. São envasados em caixinhas. 
Também são chamados de leite longa vida. 
Leites pasteurizados: passam por um processo de 
choque térmico para minimizar sua concentração de 
bactérias. São envasados em saquinhos ou garrafas 
plásticas e de vidro. Eles tem um tempo menor de 
vida. 
→ Classificação com as letras A, B e C é utilizada 
apenas para o segundo tipo de leite, o pasteurizado. 
Ela tem relação com o tipo de ordenha e 
concentração de microrganismos que ele pode 
conter em sua composição. 
Tipos de leite A,B e C: 
Leite tipo A: É o tipo de leite pasteurizado com 
menor concentração de microrganismos por ml (o 
valor máximo permitido é de 500/ml). Sua ordenha 
é feita de apenas um rebanho e não existe contato 
manual em nenhuma etapa da produção. Ela é 100% 
mecânica e enviada diretamente para a 
pasteurização e envase. 
Leite tipo B: Esse tipo de leite tem um volume um 
pouco maior de microrganismos por ml (chegando a 
40.000) e pode ser colhido de rebanhos diferentes. 
A ordenha , por sua vez, pode ser mecânica ou 
manual, desde que respeite o volume bacteriano 
máximo. O leite aguarda por até 48h em ambiente 
refrigerado para passar pelo processo de 
pasteurização. 
 
Leite tipo C: tem o mesmo tipo de ordenha e 
rebanho do tipo B, porém com uma única diferença: 
ele não passa por um processo de refrigeração após 
a sua coleta. Esse leite é transportado, 
imediatamente após a ordenha, em tanques para o 
local onde será pasteurizado. Essa pasteurização é 
feita pela indústria que será responsável por sua 
comercialização. 
Esse também é o tipo de leite que chega a maior 
concentração de microrganismos por ml de bebida: 
máximo de 100.000/ml. 
Produção de leite – sistemas de criação: 
Panorama das criações: 
→ Baixa produtividade 
− Animais subnutridos, produzindo em média 4 
litros de leite por dia, uma cria a cada 18 
meses. 
→ Maior parte destinada ao mercado interno – 
produtividade média por unidade de área: 
− 1200 kg/ano – pode ser 10 vezes maior 
→ Exigências em quantidade e higiene, necessidade 
de moderação (conscientização, busca de modelo de 
referência e diagnóstico). 
→ Pastagem degradada 
− Solos de baixa fertilidade, baixa capacidade 
de suporte. 
→ Principais motivos da baixa produtividade: 
− Alimentação (volumoso), animais 
improdutivos, conforto (sombra e água). 
→ Forragem bem conduzida (10-12% PB; 60-65% E) 
− Dispensa concentrado para produção de até 
10 L/dia 
 
@medvetge 
4 
 
 
Níveis de produção: 
Alto: 
− >4200 kg/lactação 
− Empregar raça especializada europeia 
Médio: 
− 2800 a 4200 kg/ lactação 
− Cruzamento alterado com repetição do 
europeu e uso de F1, ou vacas ¾ holandês x 
zebu. 
Baixo: 
− <2800 kg/lactação 
− Girolando e raças zebu leiteiras 
Índices zootécnicos: 
− Peso ideal para vaca no primeiro parto: 500-
600kg 
− Idade ao primeiro parto: 900 dias 
− Duração da lactação: 270 dias 
− Intervalo entre partos: 400 dias 
 
Longevidade: Menor sobrevida de raças taurinas nos 
trópicos. 
− Média de2300dias(75,6meses). 
Vida útil: tempoque vaca permanece no rebanho 
(idade ao descarte menos idade ao primeiro parto). 
− Média de 1145 dias(37,7meses). 
Duração da lactação: <275 dias (ideal é 305 dias). 1⁄2 
sangue e 7/8 de europeus alcançam até 302 e 
341dias, respectivamente. 
Produção de leite: primíparas e com mais de 8 
partos produzem menos. Aumenta até 5º parto e 
então começa a declinar. 
Época da parição: maior produção quando parto 
ocorre no inverno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@medvetge 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
Holandês: 
− Raça mais conhecida 
− Melhor gado para a produção de leite em 
sistema de confinamento 
− Muito utilizada em cruzamento com outras 
raças, visando o melhoramento genético 
− Capacidade de produzir grandes volumes de 
leite 
− Animais dóceis e de grande porte 
− Alta produtividade 
− Boa longevidade e fertilidade quando bem 
manejados 
− Muito sensíveis ao calor e a parasitas como 
o carrapato produção de uma vaca holandesa 
diminui drasticamente nos dias mais quentes 
− Instalações com ventilação e aspersão 
(instalação apropriada). 
− Criado no Sul e no Sudeste, principalmente 
nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, 
São Paulo e Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jersey: 
− Raça originada na ilha de Jersey, situada 
entre a França e a Inglaterra 
− Animais dóceis 
− Pequeno porte 
− Elevada produção de sólidos no leite 
− Tolerância ao calor um pouco maior que da 
raça holandesa 
− Boa produtividade, alta precocidade e 
facilidade de parto, alta longevidade, 
excelente qualidade do leite 
− Menor ingestão de matéria seca, o que reduz 
os custos em comparação com vacas 
holandesas 
− Boa conservação alimentar 
− Adaptam-se as diversidades e à diferentes 
temperaturas 
− Utilizadas em sistema de criação a pasto 
− Mesmo que sejam mais resistentes que os 
bovinos holandeses, continuam sendo animais 
sensíveis. 
− Seu úbere tem tetos pequenos e espaçados, 
bem volumoso e o animal possui os 
membros curtos (desafios na ordenha) 
− Criados em todo o Brasil, sendo que seus 
maiores rebanhos estão localizados no RS, 
SP, RJ e MG. 
@medvetge 
6 
 
 
Pardo suíço: 
− Porte grande 
− Boa longevidade 
− Origem europeia, mas são mais rústicos 
− Precocidade sexual e alta fertilidade 
− Bons aprumos, cascos fortes 
− Boa produção, mas com produção média 
menor em comparação com a raça 
− Jersey e Holandês 
− Pelagem varia de parda clara a cinza escura 
− Dupla aptidão 
− Criado no Sul e Sudeste 
 
Gir: 
− Originário da Índia e hoje é a raça zebuína 
de maior produtividade leiteira em clima 
tropical 
− Apresenta boa resistência aos ectoparasitas 
− Boa capacidade de pastejo, sendo muito 
indicada para sistemas a pasto 
− Leite possui grandes quantidades de sólidos 
− Produção de leite é mais baixa e a 
persistência da lactação também 
− Possuem menor precocidade sexual e alguns 
animais necessitam do bezerro ao pé na 
hora da ordenha, o que dificulta o manejo. 
− Animal rústico, dócil, de porte médio a 
grande, com pelagem variada 
− Possui boa adaptação a adversidades e 
suporta altas temperaturas e variações na 
umidade do ar 
− Dupla aptidão 
− Utilizado nos cruzamentos de linhagens 
− Usufruem com eficiência de alimentos de 
baixo valor nutricional 
− Úbere e os tetos são pendulares 
− Criado no norte e nordeste 
 
Guzerá: 
− Raça rústica 
− Animais são bem adaptados ao calor 
− Boa fertilidade 
− Utilizado para cruzamentos com a raça 
Holandês 
− Dupla aptidão 
− Primeira raça zebuína a ser domesticada 
pelo homem e também a primeira raça 
zebuína a chegar ao Brasil 
− Animal rústico e altamente adaptável 
− Grande porte, caracterizado por seus belos 
chifres em forma de líria 
− Facilidade em ganhar peso com menor 
investimento 
− Raça indicada para iniciantes na atividade, 
uma vez que erros de manejo não causarão 
severas perdas ao produtor 
@medvetge 
7 
 
− Menor produção em relação às raças 
taurinas 
− Criado no norte e nordeste 
 
Sindi: 
− Pequeno porte 
− Adaptados às regiões quentes e secas 
− Baixa produtividade leiteira 
− Originário dos trópicos paquistaneses 
− Dupla aptidão 
− Criado no norte e nordeste 
 
− Raça brasileira formada pelo cruzamento das 
raças Gir e Holandês, com o objetivo de aliar 
as características produtivas e precoces da 
Holandesa com a rusticidade e adaptação da 
raça Gir. 
− Segundo a Associação Brasileira dos 
Criadores de Girolando, o padrão racial é 5/8 
Holandês e 3/8Gir 
− A raça apresenta boa produtividade, 
rusticidade e adaptação ao clima brasileiro 
− É uma raça genuinamente brasileira, fruto 
do cruzamento das raças Gir e Holandesa, 
resultado da iniciativa do Ministério da 
− Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
(MAPA) por volta de 1980. 
− Raça é responsável por aproximadamente 
80% do leite produzido em território 
nacional 
− Dependendo da região, pode ter menor 
produção em relação à raça Holandesa 
− Distribuída por todo o território brasileiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@medvetge 
8 
 
 
 
 
 
 
Principais problemas: 
− Mortalidade elevada: 15-20% 
− Baixa qualidade de mão-de-obra 
− Alimentação deficiente 
− Cuidados sanitários inadequados 
Perspectivas: 
− Avanços em relação à adoção de tecnologias 
Gestação: 
- Estabelecimento da estação de nascimento 
- Bezerros que nascem durante o período da seca 
apresentam menores índices de mortalidade e 
morbidade. 
-Estabelecimento da estação de nascimento é 
polêmico! 
• 60% dos partos devem ocorrer nas “secas” 
• 40% dos partos devem ocorrer nas “´águas” 
- Registro da cobertura fértil 
• Permite previsão do parto → cuidados com 
gestantes e bezerros ao parto. 
- Alimentação pré-natal 
• Crescimento normal do feto e sobrevivência 
durante as primeiras semanas de vida. 
- Prioridade no final da gestação é o feto 
 
 
 
 
 
 
• Ganha metade do peso no 1/3 final da 
gestação. 
- Deficiências pré-natais das vacas 
• Energia 
• Proteína, caroteno, Vit. A e D, I, P, Mn, Co e 
Se. 
 
 
 
 
 
 
- Durante os 6 primeiros meses de gestação vacas 
gordas podem perder peso; 
• Vacas em bom estado corporal devem 
manter, vacas magras devem ganhar. 
- Durante o último terço de gestação, todas as vacas 
devem ganhar de 600-800g/dia. 
- Monitorar condição corporal 
- Vacas devem ser levadas ao pasto maternidade 60 
dias antes do parto. 
• Descanso da glândula mamária 
• > produção de leite; qualidade do colostro. 
Pós-parto: 
Rompimento do cordão umbilical determina 
modificações importantes: 
• ↑ partos distócicos 
• < produção de colostro e leite 
• > mortalidade embrionária e fetal 
• nascimento de bezerros leves ou 
debilitados 
• > incidência de diarreia e pneumonia na 
primeira semana de vida. 
@medvetge 
9 
 
• Fornecimento de nutrientes: placenta → 
leite consumido 
• Controle da temperatura: 
➢ Determina gasto muito grande de 
energia; 
➢ Acúmulo de gordura no final do seu 
desenvolvimento funciona como um 
cobertor reduzindo perda de calor. 
- Recomendações gerais do pós-parto: 
• Procurar acompanhar o parto das vacas com 
histórico de partes distócicos 
• Parto normal dura entre 1 a 2 horas 
• Providenciar acompanhamento veterinário, 
para inspecionar o bezerro, e se necessário, 
remover as membranas fetais e muco da 
boca e narinas. 
• Nos dias frios e chuvosos recolher a vaca e 
o bezerro para local protegido 
• Induzir os bezerros a mamar o mais rápido 
possível o colostro 
• Fornecimento do colostro 
• Cura do umbigo 
• Identificação 
• Descorna, marcação... 
Colostro: 
- O tipo de placenta da vaca impede a transferência 
de anticorpos para o feto. 
• Bezerros nascem praticamente desprovidos 
de defesas contra doenças. 
- Evolução determina transferência dos anticorpos 
da mãe via colostro. 
- Leite X colostro 
- Conteúdo de minerais decrescem rapidamente 24 
horas após o parto 
• Conteúdo de proteína e gordura do colostrocaem rapidamente após a primeira ordenha 
• Consumo de Vit A e B12 e Fe durante o 
período de colostro são armazenadas. 
- A efetividade da proteção depende: 
• Ingestão do colostro deve ocorrer antes de 
qualquer alimento 
• Demora na primeira mamada pode aumentar 
o risco de bezerros com deficiência de Ig. 
- Prolactina parece ser o hormônio necessário pela 
atividade de acúmulo de Ig no úbere. 
- Se a mamada ou ordenha não ocorrer, o nível de 
prolactina cai e as Ig migram do úbere para a 
circulação sanguínea. 
- Após o parto ocorrem 2 fenômenos paralelos: 
• Nível de Ig máximo na primeira ordenha 
decresce nas subsequentes; 
• Parede intestinal do bezerro diminui 
rapidamente a permeabilidade e habilidade 
para transportar macromoléculas, incluindo 
Ig; 
• Absorção cessa em torno de 24 a 32 horas. 
- Baixos níveis de Ig no sangue de bezerros recém-
nascidos têm sido associados com o aumento na 
mortalidade e na ocorrência de doenças. 
- As infecções septicêmicas, diarreias e infecções 
agudas são mais frequentes em bezerros deficientes 
em Ig. 
- Colostro deve ser fornecido antes que os 
microrganismos patogênicos infectem os bezerros 
recém-nascidos. 
- Bactérias podem ser absorvidas por pinocitose à 
semelhança das Ig. 
- Fornecimento do colostro antes ou 
simultaneamente ao estabelecimento da microbiota, 
impede a aderência dos microrganismo à parede 
intestinal. 
@medvetge 
10 
 
Qualidade de transmissão da imunidade passiva 
colostral: 
Fatores ligados à vaca: 
 
Fatores ligados ao bezerro: 
- Atitude de mamar 
• Bezerros mamam de 5 a 8 vezes ao dia 
• Podem ingerir até 5% do seu peso vivo de 
uma só vez. 
-Capacidade de absorção intestinal as 
imunoglobulinas 
• A permeabilidade intestinal as 
imunoglobulinas diminuem rapidamente após 
o nascimento. 
Fatores ligados ao criador: 
• Modalidade de administração do colostro 
• Permanência do bezerro recém-nascido com 
a mãe nas primeiras 36-48 horas de vida 
• Separação após o nascimento e 
fornecimento do colostro 
• Tempo e quantidade de colostro consumido 
pelo bezerro 
Desenvolvimento ruminal: 
Condições ao nascimento: 
• Não ruminante 
• Estômago diferente do adulto tanto em 
forma quanto em função 
• Não é capaz de utilizar alimentos sólidos 
• Têm reflexo para mamar 
• Goteira esofágica 
• Papilas ruminais pouco desenvolvidas 
• Intestino muito permeável às 
imunoglobulinas intactas 
• Habilidade para digerir os nutrientes nas 
primeiras 2-3 semanas 
• Ruminação: cedo como 28 dias; 5h/d após 6 
semanas de vida. 
Entre 2-3 meses → ruminante! 
• Habilidade para sobreviver com alimentos 
sólidos 
• Atividade microbiana relevante no rúmen-
retículo 
• Absorção de nutrientes pelas paredes no 
rúmen-retículo 
• Desenvolvimento das papilas = +/- 3mm nos 
pré-rumintes para 8mm 
 
• Tipo de alimento, a partir do nascimento 
afeta as “mudanças” no estômago 
• Três tipos de desenvolvimento do rúmen 
• Em tamanho 
• Em musculatura 
• Fisiológico–produção de AGV 
• Estimulado pelo butirato ➔ propionato ➔ 
acetato 
• “o produto a ser absorvido estimularia a 
produção de tecidos para absorvê-lo” 
 
@medvetge 
11 
 
Sistemas de aleitamento: 
-Se a estrutura óssea e nervosa não for 
comprometida, ganhos nas primeiras 8 semanas não 
têm efeito sobre: 
• Crescimento futuro 
• Idade ao primeiro parto 
• Produção de leite 
-Práticas de alimentação são baseadas no 
crescimento compensatório. 
-Formas de fornecer leite aos bezerros podem ser: 
• Aleitamento natural 
• Aleitamento artificial 
Aleitamento natural: 
-Bezerros recebem a dieta mamando na vaca 
-Sua adoção deverá prevalecer quando: 
• Vacas “não descem” o leite sem a presença 
dos bezerros 
• Produção média diária < 8,0kg 
• Mão-de-obra sem noções de higiene 
- Pode ser: 
• Tradicional 
• Bezerros mamam durante toda a lactação ou 
> parte dela 
• Controlado 
• Bezerros mamam durante 2–3 meses 
Aleitamento artificial: 
-Bezerros são apartados da vaca e recebem a dieta 
líquida no balde, mamadeira 
• Leite ou sucedâneos; 
• Adoção depende 
• Vacas “desçam” o leite sem presença do 
bezerro 
• Produção média diária ≥ 8kg 
• Mão-de-obra com noções de higiene 
 
- Vantagens: 
• Permite que se faça controle leiteiro das 
vacas; 
• Possibilita controle quantitativo da ingestão 
do leite pelo bezerro; 
• Permite um melhor manejo da ordenha; 
• Possibilita a substituição total ou parcial do 
leite integral por seus sucedâneos; 
• Permite a ordenha com ausência do bezerro; 
• Possibilita ordenha higiênica; 
• Permite estabelecer um plano de criação, 
segundo objetivos de produção; 
• Facilita estabelecer e aplicar com grande 
controle o plano profilático; 
• Possibilita ter o controle econômico da 
criação. 
Desaleitamento: 
-Bezerros leiteiros podem ser desaleitados ou 
desmamados quando estiverem consumindo 600 – 
800 g de ração por dia de forma cte. De maneira 
geral 500 g/dia á é suficiente para mantença. 
- Este consumo é atingido entre 4-8 semanas. 
• Não desaleitar ou desmamar antes de 6-8 
semanas 
-O desaleitamento ou desmame deve ser feita de 
forma abrupta, sem necessidade de redução da 
quantidade de leite fornecida. 
-Bezerras devem permanecer em baias individuais 
por + 2-3 semanas, para perderem o hábito da dieta 
líquida e aumentarem o consumo de ração. 
- Qualidade de uma boa ração para bezerros 
Plano 
nutricional 
RECRIA!!! 
@medvetge 
12 
 
• Ser palatável 
• Textura grosseira 
• Sabor adocicado 
• Variedade de ingredientes 
• Baixo em fibra, isto é, alto em energia 
• Balanceado em proteína, minerais e 
vitaminas 
• Qualidade dos ingredientes 
-Peletização melhora digestibilidade e estimula o 
consumo 
-Uréia ➔ após 6 meses 
-Após desaleitamento ou desmame limitar consumo 
de ração entre 1,0 a 2,0 kg/an/dia, até 6 meses de 
idade 
-Vantagens do fornecimento é questão polêmica 
-Rúmen fica dilatado, aumentado orifício retículo-
omasal, o que aumenta o escape de alimentos sem 
remastigação. 
-Dietas em volumosos podem reduzir a absorção de 
nutrientes. 
-5-20% de FDA na dieta para bezerros de 3-6 
semanas de idade. 
Identificação: 
- Indispensável para controle produtivo, reprodutivo 
e melhoramento genético do rebanho 
- Tatuagem com azul de metileno 
- Processo eficiente e disseminado 
-Aplicação em superfície despigmentada das orelhas 
- Brincos de plástico 
• Bem difundido 
• Material resistente e durável 
• Numeração individual 
• Fixados na borda da orelha a 5 cm da base 
- Placas metálicas 
• Colar no pescoço; durável e fácil manuseio. 
- Ficha Zootécnica individual 
• Histórico produtivo, reprodutivo, morte ou 
descarte 
Instalações: 
- Devem oferecer: 
• Condições de higiene; ventilação 
• Encaixe para baldes e comedouros 
- Bezerreiros fixos 
• Grupos(até5) ou individuais 
• Cautela: infecções, NH3; troca da cama 
bezerreiros móveis (casinha ou cabana) 
• Muito indicados 
• Mudança de local – higiene e ciclo 
parasitário 
- Solário 
• Presença de pastagem estimula consumo 
• Isolamento completo de aquisições 
 
@medvetge 
13 
 
- Objetivo: 
• Permitir que desenvolvam todo o seu 
potencial durante a lactação, a uma idade 
desejada, com o mínimo de custo; 
• Sucesso será medido pelo desempenho das 
mesmas durante a 1alactação. 
- Tratadas como animais de “menor prioridade” 
• Pouco impacto sobre as receitas da 
propriedade 
- Altos custos X futuro material genético do 
rebanho. 
- Transformações em tamanho e estrutura pelos 
quais os indivíduos passam até atingirem a idade 
adulta. 
- Função: 
• Genética 
• Ação de hormônios 
• Fatores externos–nutrição! 
-O corpo não cresce como uma unidade, existem 
diferenças de crescimento entre tecidos e órgãos, 
com relação ao tamanho. 
-Nutrição deve priorizar desenvolvimento de cada 
tipo de tecido. 
2-14 meses: 
− Transição de dieta líquida para consumo de 
alimentos sólidos. 
− Novilhas acasaladas • Meta: alcançar peso e 
boa condição corporal ao parto.− Entrar para o grupo 3 meses antes do 
acasalamento para facilitar observações de 
cio 
− Ideal: ganhos de 900g/dia 
Novilhas acasaladas: 
- Meta: alcançar peso e boa condição corporal ao 
parto. 
Recém paridas: 
-1 - 2 meses antes do parto - adaptar os animais a 
dietas de vaca sem lactação. 
-Lotes somente de novilhas: 
• Diminuir variação no consumo de MS, dentro 
de um mesmo grupo; 
• Novilhas não têm o pico de consumo de MS 
tão cedo como vacas multíparas, mas têm 
consumo mais persistente; 
• Hierarquia social - novilhas são mais tímidas 
e de “menor” ranquiamento social; 
• Vacas mais velhas ou maiores são 
dominantes ao chegarem no cocho e gastam 
mais tempo ingerindo alimento, quando 
comparadas com novilhas; 
• Vacas socialmente dominantes não são 
necessariamente as maiores produtoras e 
tendem a consumir mais alimento quando a 
área de cocho é pequena. 
- Importância da idade ao 1º parto: 
Garantir que expressem seu potencial produtivo na 
lactação ao menor custo possível. 
O que fazer? 
• Animais tenham crescimento normal, com 
uma taxa de mortalidade baixa; 
• Haja um adequado crescimento da glândula 
mamária e que tenham um bom peso a 1º 
parição; 
• Tenham um alto desempenho produtivo 
IMPORTANTE CONHECER TAXAS DE GANHO QUE 
AFETAM DESEMPENHO PRODUTIVO. 
Crescimento mamário: 
- Parte do sistema reprodutivo é afetado pelo nível 
de alimentação. 
@medvetge 
14 
 
-Tipo de crescimento pode afetar a capacidade de 
produção de leite das novilhas. 
- Principais fatores determinantes: 
• Número de células secretoras na glândula 
desenvolvida; 
• Capacidade de síntese de leite dessas 
células; 
• Capacidade de ingestão de nutrientes e a 
partição desses nutrientes entre a glândula 
mamária e outros órgãos para garantir altos 
níveis de produção de leite. 
- Glândula mamaria passa por diferentes fases de 
crescimento: 
• Nascimento aos três meses (± 90 – 100 kg) 
• O parênquima (tecido secretor) cresce na 
mesma proporção que o restante do corpo 
(crescimento isométrico) 
- Após a puberdade: 
• Crescimento volta a ser isométrico até a 
novilha tornar-se prenha quando por efeito 
hormonal o crescimento torna-se alométrico 
novamente. 
- Sub-alimentação: 
• Aumento da idade à puberdade e 
conseqüente 1º parição mais tardia ou ao 
acasalamento com < peso 
• Novilhas muito leves podem ter cios 
silenciosos ou menos intenso tornando + 
difícil a detecção 
• Mais sujeitas a problemas durante o parto 
• Comprometimento das próximas lactações 
por possuírem glândulas mamárias menores 
- Super-nutrição: 
• Novilhas precoces e gordas têm 
desempenhos ruins na lactação 
• Altas taxas de ganho na puberdade 
• Grandes úberes com excesso de tecido 
adiposo em menos tecido secretor 
• Alteração no crescimento alométrico, 
afetando o crescimento do tecido secretor 
(parênquima) 
- Altas taxas de crescimento pós-puberdade ou 
durante a gestação 
• Não têm efeito negativo sobre o 
desenvolvimento mamário 
Alimentação: 
- Após 6 meses: 
• Rúmen funcional, com grande capacidade 
• Aptas a consumir grandes quantidades de 
forragens 
• Volumoso- fornecer à vontade 
• Silagem de milho 
• Rica em energia e é uma excelente 
forragem para novilhas + velhas se 
devidamente suplementada com proteína, 
reutilizada em quantidade adequada 
- Pasto: 
• Raramente tem exigências nutricionais 
atendidas 
• Suplementar com concentrado (1 – 2 
Kg/cab/dia) 
• Suplementação volumosa no período da seca 
- Sombra adequada, livre acesso a água e sal 
mineral 
- Balancear ração concentrada em função da planta 
forrageira utilizada 
• Para prover níveis adequados de energia, 
proteínas, minerais e vitaminas. 
• Manter crescimento adequado 
- Uréia 
@medvetge 
15 
 
• Não recomendada para bezerros até 6 
meses 
- Microminerais 
• Cochos 
• Concentrados 
Concentrado: 
- Novilhas dominantes: 
• Taxa de crescimento pode ser variável no 
grupo 
• Contenção para fornecer o concentrado 
• Distribuir de acordo com idade e peso 
- Rações completas 
• Todos os ingredientes necessários nas 
proporções desejadas. 
- Exigências de MS e nutrientes mudam com a 
idade 
• Separação em grupos de mesma idade/peso 
• Crescimento ótimo 
• Fatores econômicos 
Deficiências nutricionais: 
- Deficiência de energia: 
• Volumoso pobre, pastagens ruins ou 
inadequadas suplementações com 
concentrado causam deficiência de energia 
em novilhas 
• Cio silencioso é um comum sintoma desta 
deficiência 
• Retarda a cobertura e aumenta o número de 
serviços por concepção 
• Novilhas prenhes precisam ser alimentadas 
com quantidades limitadas de alimentos 
ricos e energia para evitar excessiva gordura 
no parto 
• Vacas e novilhas gordas tendem a ter mais 
cetose 
• < resistência a infecções ao parto 
- Deficiência proteica: 
• Perda de apetite, baixas taxas de 
crescimento e insucesso para mostrar 
sintomas de cio 
• Novilhas recebendo inadequada proteína e 
energia por períodos prolongados: ovário e 
útero subdesenvolvidos e na maioria das 
vezes retardamento na maturidade sexual 
- Deficiência de fosforo: 
• Reduz apetite, causa um apetite depravado 
bem como um retardamento na maturidade 
sexual e deprime os sinais de cio 
• Plantas forrageiras apresentam baixos teores 
de P 
- Deficiência de iodo: 
• Retardamento ao mostrar cio, redução nas 
taxas de concepção e aumento na incidência 
de retenção de placenta são sintomas 
comuns resultantes da deficiência de iodo 
• Bezerros podem ter perda de pêlo, ou 
nascerem com debilidade ou natimortos 
- Deficiência de zinco: 
• Pode causar baixa fertilidade nas novilhas e 
pode aumentar a susceptibilidade a 
infecções. 
- Deficiência de manganês: 
• Irregularidade ou ausência de cio 
• Deficiência severa leva a reabsorção do feto, 
fraco desenvolvimento do úbere, completa 
ausência de secreção de leite e nascimento 
de bezerros pequenos, debilitados ou mortos. 
- Deficiência de cobalto: 
• Em bezerros jovens: perda de apetite e pior 
crescimento 
@medvetge 
16 
 
Vacas: leite com deficiência de vitamina B12 
- Deficiência de sal: 
• Perda de apetite, pior crescimento, menor 
produção de leite e apetite depravado 
• Em dietas deficiente animais podem 
consumir urina 
• Ingestão de 30 a 60 g de cloreto de sódio 
rapidamente alivia todos os sintomas de 
deficiência 
Cascos: 
-Animais confinados – desgaste natural 
-Animais não confinados – amolecimento na época 
chuvosa 
-Perda de peso 
-Não demonstram cio 
-Casqueamento no início da estação seca 
-Pedilúvio na saída da sala de ordenha (formalina 
5%, CuSO4 5%) – vida útil das soluções:36horas 
 
Carrapatos: 
-No Sudeste, pior no verão com chuvas 
• Banho carrapaticida cada 21-35 dias durante 
120 dias. 
• Aspersão ou pour-on. 
• Banhar todo o rebanho em 3 dias. 
• Chuvas frequentes prejudicam o sucesso do 
tratamento. 
 
Verminoses: 
- Verminoses (+comuns até 2 anos) 
• Haemonchus placei 
• Dictiocaulus viviparus 
- Infestação maior no inverno seco (pastagem 
baixa) 
- Vermifugar no início, meio e fim da época seca. 
- Avermectinas = maior poder residual (início e fim 
da seca) 
Febre aftosa: 
-Vacina contra febre aftosa - OBRIGATÓRIA 
-Finalidade: proteger o bovino contra infecção pelo 
vírus da febre aftosa, que causa lesões ulcerativas 
nos membros e boca, podendo levar os animais à 
morte. 
 
Brucelose: 
-Vacina contra brucelose bovina - OBRIGATÓRIA!!!! 
-Finalidade: proteger a fêmea bovina contra a 
infecção pelo microrganismo Brucella abortus, que 
pode causar aborto e/ou infertilidade. 
- Quais categorias devem ser vacinadas: 
• Fêmeas bovinas com idade entre 3 e 8 
meses de vida, havendo necessidade de 
realizá-la sob orientação de médico 
@medvetge 
17 
 
veterinário cadastrado no órgão de defesa 
do estado. 
-ZOONOSE: o homem pode contrair a brucelose. 
Portanto deve-se tomar cuidados adicionais (uso de 
luvas, óculos, descarte de agulhas, uso de 
desinfetantes) durante a manipulação de animais 
doentes oususpeitos, bem como no processo de 
vacinação, por se tratar de uma vacina que usa 
organismos vivos atenuados. 
Tristeza parasitária: 
-Carrapato (Boophilus micropolus) 
• Babesia bovis 
• Babesia bigemina 
• Carrapatos e insetos hematófagos 
• Anaplasma marginale 
-Anemia grave seguida de longo período de 
recuperação. 
-Tratamento: imidocarb e derivados da diamidina. 
Clostridioses: 
-Finalidade da vacinação: proteger o bovino contra 
infecção pelos microrganismos do gênero 
Clostridium, que são causadores de enfermidades 
que podem levar à morte. 
-Dentre as doenças mais comuns causadas por 
esses microrganismos, podemos citar: carbúnculo 
sintomático, gangrena gasosa, enterotoxemia, morte 
súbita e tétano. 
-Deve-se observar na bula da vacina, contra quais 
doenças ela protege, uma vez que existe uma 
grande variedade de vacinas polivalentes no 
mercado. 
-Quais categorias devem ser vacinadas: machos e 
fêmeas, a partir dos 3 ou 4 meses de vida, de 
acordo com plano de vacinação elaborado por 
médico veterinário (a cada seis meses). 
Raiva: 
-Finalidade da vacinação: proteger o bovino contra 
infecção pelo vírus da raiva, que causa a morte 
desses animais e pode contaminar o ser humano. 
-Quais categorias devem ser vacinadas: seguir a 
orientação do órgão de defesa agropecuária da 
região – anual – Regiões endêmicas. 
-Em geral realiza-se a vacinação de animais acima 
de 3 meses, animais primovacinados deverão ser 
revacinados 30 dias após a primeira vacinação. 
Revacinar anualmente, ou a critério do médico-
veterinário. 
Leptospirose: 
-Finalidade da vacinação: proteger o bovino contra 
infecção pelos microrganismos do gênero Leptospira, 
que podem causar infertilidade, aborto, mastite e 
até levar os animais à morte. 
-Quais categorias devem ser vacinadas: bovinos de 
ambos os sexos a partir dos 3 meses de vida, com 
aplicação de dose de reforço após 30 dias para os 
animais vacinados pela primeira vez. É recomendada 
a revacinação semestral de todos os animais. 
IBR/BVD: 
-Finalidade da vacina: proteger o bovino contra 
infecção pelo vírus da rinotraquíte infecciosa bovina 
e pelo vírus da diarreia viral bovina, que podem 
causar infertilidade, morte embrionária, aborto, 
rinotraqueíte e até levar os animais à morte. 
-Quais categorias devem ser vacinadas: consulte um 
médico veterinário de sua região. Animais a partir de 
6 meses de idade. 
Tuberculose: 
-Agente etiológico: Mycobacterium bovis 
-Tuberculinização cervical (1 vez/60dias) 
• 0,1 ml de tuberculina em área tricotomizada 
• Avaliação de reação local após 72h 
• Médico veterinário habilitado pelo Min. 
Agricultura 
@medvetge 
18 
 
• Falsos positivos (reação com M. avium) 
• Quarentena de falsos positivos [60 dias] e 
nova tuberculinização cervical comparativa 
(M. bovisx M. avium) 
• Falsos negativos (estágio inicial da infecção 
ou comprometimento imunológico) 
-ZOONOSE: Eliminar animais positivos 
• Desinfecção de equipamentos e instalações 
(hipoclorito, iodoefenóis) 
• Pasteurização do leite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@medvetge

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