Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ELANE KATRINNY NOBRE RAMOS HESLEY NAY FREITAS FERREIRA ISRAEL MONTEIRO MENDES FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA MACAPÁ 2022 ELANE KATRINNY NOBRE RAMOS HESLEY NAY FREITAS FERREIRA ISRAEL MONTEIRO MENDES FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista como requisito obrigatório para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientador: Prof. Esp. André Ricardo Carvalho do Carmo BANCA EXAMINADORA Prof. Esp. André Ricardo Carvalho do Carmo Profª. Esp. Girlene Maria Vales Santana Profª. Esp. Ingrid Nazareth Barbosa Brandão Macapá-AP de de 2022 AGRADECIMENTOS ELANE KATRINNY NOBRE RAMOS Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado saúde e força para superar os desafios e dificuldades ao longo desses 4 anos. Aos amigos que eu construir ao longo de minha trajetória, uns já existiam de longas datas e outros fui conquistando aos poucos. E em especial a minha família que não me deixou fraquejar em momento algum; por todo amor, incentivo e apoio incondicional. Ao meu orientador, Prof°: André Ricardo por todos os conhecimentos, e orientações adquiridas no decorrer de todo o curso. Pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas correções e incentivos. Uma poesia que eu sempre levei comigo,desde o momento em que eu decidir o que eu seria futuramente. " Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não ser”. Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva. Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo! Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser. Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência. E você o que pensa disso? Que desafio, hein? "Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la." (Perto do Coração Selvagem, p. 55) Clarice Lispector. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte de minha formação acadêmica meu muito obrigada! AGRADECIMENTOS HESLEY NAY FREITAS FERREIRA Queria primeiro agradecer a Deus por tudo que ele fez nessa etapa da minha vida, agradeço aos meu pais pois, eles estão me ajudando desde começo da minha graduação. Agradeço também a todos os meus professores, orientadores e as amizades que construi durante meu curso. Meu muito Obrigado! AGRADECIMENTOS ISRAEL MONTEIRO MENDES A Deus pela minha vida, e por me ajudar a ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo do curso. Aos meus pais e irmãos que me incentivaram nos momentos difíceis e compreenderam a minha ausência enquanto eu me dedicava a realização deste trabalho. Aos professores, pelas correções e ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação profissional. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AIDS- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida BVS- Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde CCU- Câncer do Colo do Útero HPV- Papilomavírus Humano INCA- Instituto Nacional do Câncer IST- Infecção Sexualmente Transmissível LILACS- Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde MEDLINE- Medical Literature Analysis and Retrieval System Online MS- Ministério da Saúde OMS- Organização Mundial da Saúde PCCU- Prevenção do Câncer do Colo do Útero SCIELO- Scientific Electronic Library Online SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... ......09 2 OBJETIVO .................................................................................................... 10 2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 10 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................... 10 3 JUSTIFICATIVA............................................................................................11 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................... 12 4.1 Fatores de risco para cancer de colo do útero...........................................12 4.2 Assistência de enfermagem na prevenção e diagnóstico precoce..............13 5 METODOLOGIA............................................................................................15 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................17 7 CONCLUSÃO................................................................................................21 REFERÊNCIA……………………………………………………………………….22 RESUMO No Brasil, o câncer de colo do útero é a terceira causa de morte por câncer em mulheres em todo o país. Entre a faixa etária mais predisponente ao desenvolvimento de CCU, estão as mulheres com idade entre 25 a 64 anos, com vida sexual ativa. O rastreamento da população feminina utilizando do exame de Papanicolau, também chamado de exame de prevenção do câncer do colo do útero (PCCU), pode reduzir em 80% o índice de mortalidade por câncer. O principal objetivo dessa pesquisa consiste em buscar nas literaturas sobre os fatores de risco para cancer de colo de útero. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com delineamento de pesquisa de revisão integrativa de literatura com a utilização de dados referentes ao período de 2015 a 2022. Durante as buscas nas bases de dados foram encontrados 45 artigos realacionados ao tema principal, desses selecionados 14 para elaboração do referencial teórico e 10 para compor resultados e discussões dessa pesquisa. Através da análise dos artigos identificou-se como principais fatores de risco para desenvolvimento do cancer do colo do útero a Infecção Sexualmente Transmissível pelo Papilomavírus humano, multíparas, fumante e uso de contraceptivos. Diante desse contexto é possível perceber que é necessário continuar melhorando as estratégias para prevenção através da promoção da saúde, incentivando essas mulheres a realizarem também o exame preventivo dentro do tempo preconizado pelo minitério da saúde. Palavras-chave: Câncer do Colo Uterino. Fatores de risco. Saúde da mulher. ABSTRACT In Brazil, cervical cancer is the third leading cause of cancer death in women nationwide. Among the age group most predisposing to the development of CC, are women aged 25 to 64 years, with active sexual life. Screening the female population using the Pap smear, also called cervical cancer prevention (PCCU), can reduce the cancer mortality rate by 80%. The main objective of this research is to search the literature on risk factors for cervical cancer. This is a bibliographical research with a research design of integrative literature review with the use of data referring to the period 2015 to 2022. During the searches in the databases, 45 articles were found related to the main theme, of these selected 14 for elaboration of the theoretical framework and 10 to write results and discussions of this research. Throughthe analysis of the articles, the main risk factors for the development of cervical cancer were sexually transmitted infection by human papillomavirus, multiparous drugs, smokers and contraceptive use. In this context, it is possible to realize that it is necessary to continue improving strategies for prevention through health promotion, encouraging these women to also perform the preventive examination within the time recommended by the miniterium of health. Keywords: Cervical Cancer. Risk factors. Women's health. 9 1 INTRODUÇÃO O câncer do colo do útero (CCU) é uma neoplasia que pode ser caracterizada pela replicação desordenada de células anômalas, acometendo o epitélio de revestimento do colo uterino, tendo como principal região de agressão, a ectocérvice. O carcinoma epidermóide do epitélio escamoso representa cerca de 90% dos casos de CCU, outra importante neoplasia é o adenocarcinoma, este acomete a endocérvice nas células glandulares e representa aproximadamente 10% dos casos (DE OLIVEIRA et al., 2019; BRASIL, 2020). No Brasil, o câncer de colo do útero é a terceira causa de morte por câncer em mulheres em todo o país. Entre a faixa etária mais predisponente ao desenvolvimento de CCU, estão as mulheres com idade entre 25 a 64 anos, com vida sexual ativa. Estima-se que no mundo, todos os anos são diagnosticados aproximadamente 570 mil novos casos de CCU, sendo esta a quarta maior causa de câncer em mulheres, responsável por 311 mil óbitos anuais (DUARTE, 2019; BRASIL, 2020; TALLON et al., 2020). O rastreamento da população feminina utilizando o exame de Papanicolau, também chamado de exame de prevenção do câncer do colo do útero (PCCU), pode reduzir em 80% o índice de mortalidade por câncer. Pesquisas executadas sobre mortalidade entre as mulheres demonstram que, apesar de haver uma queda nas taxas, sua incidência continua elevada, cerca de duas vezes maior em países menos desenvolvidos (BRASIL, 2017). O vírus oncogênico do Papilomavírus Humano (HPV), é um dos principais fatores para o CCU. É uma infecção sexualmente transmissível (IST), de grande incidência na população, na maioria das vezes assintomática. Segundo alguns autores, a maioria da população mundial sexualmente ativa, já entrou em contato com o vírus em algum momento da vida (DIAS et al., 2014; NUNES; ARRUDA; PEREIRA, 2015). O cancer de colo de útero tem sido um problema de saúde pública, e para alcançar essas mulheres, desenvolver educação em saúde, promover prevenção, rastreio e diagnóstico precoce é necessário um trabalho conjunto principalmente através da atenção primária que lida diretamente com esse público, a partir disso, o principal objetivo dessa pesquisa consiste em buscar nas literaturas sobre os fatores de risco para cancer de colo de útero. 10 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO Identificar os fatores de risco para desenvolvimento de câncer do colo de útero. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS Descrever a importância da identificação dos fatores de risco para desenvolvimento de câncer do colo de útero; Descrever a importância da prevenção do colo de utero; Identificar a importância da assistência de enfermagem ao diagnóstico precoce. 11 3 JUSTIFICATIVA A temática relacionada ao cancer de color de útero vem sendo cada vez mais relatada, porém, ainda é um problema de saúde pública, os estudos mostram um percentual muito alto de infecção e óbitos por esta causistica. Estudos desmonstram dados fidedignos acerca deste cancer, que se tornou a terceira causa de morte entre as mulheres, e pode se desenvolver entre os 25 a 64 anos com vida sexual ativa, tornando-se um fator importante para o desenvolvimento dessa infecção. Diante isso, se faz necessário a realização deste estudo para que se tenha aprimoramento no conhecimento acerca dos fatores de risco e aspectos clínicos na identificação do cancer de colo de útero. Esta doença deve ser identificada pelos métodos de diagnósticos adequados e realizado o tratamento em tempo oportuno, ressalta-se a importância do rastreamento dessas mulheres pelos profissionais atuantes na atenção básica, considerada a porta de entrada e o melhor momento acolher esta mulher. Portanto, além de despertar o interesse de capacitação e criação de estratégias para abordar e acolher essas pacientes até o momento da realização do exame na unidade, essa pesquisa ainda contribuirá para atualização do conhecimento de acadêmicos e profissionais das diversas áreas da saúde que buscam por informações acerca desta temática, com objetivo de aplicar esse aprimoramento em suas práticas. 12 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4.1 Fatores de risco para cancer de colo do útero O CCU, também chamado de cervical, é o terceiro tipo de doença que mais atinge a população feminina, e a quarta causa de morte entre as mulheres no Brasil, sendo superado apenas pela neoplasia mamaria e câncer de pele não melanoma, e atualmente considerado um problema de saúde pública, e vem sendo monitorado desde a porta de entrada na atenção básica até alta complexidade das especialidades (INCA, 2017). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de câncer devem aumentar 81% nos países pobres até 2040, devido ao crescente aumento da desigualdade socioeconômica, mostrando ser um importante fator determinante no desenvolvimento de alguns tipos de câncer, esse fator contribi de maneira negativa sobre a saúde da mulher, que pode ter acesso falho as informações acerca desta neoplasia e aos exames preventivos (OMS, 2020). A infecção por HPV é uma das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) mais prevalentes e incidentes na população, sendo de suma importância o seu conhecimento e a percepção sobre o HPV. Assim, é possível delinear ações educativas e preventivas adequadas para impactar na melhoria da qualidade de vida na sociedade. São necessárias atitudes de promoção da saúde e autocuidados, conscientizando sobre os fatores de risco para o câncer de colo uterino (BUSNARDO et al. 2022). Os fatores que podem acarretar no desenvolvimento do CCU relacionam-se principalmente com a persistência da infecção pelo HPV, este por sua vez, abriga a capacidade em alterar as células da cérvice. O HPV possui 200 genótipos, sendo classificados de baixo grau os tipos não oncogênicos e de alto grau para os tipos oncogênicos. Estima-se que os tipos 16 e 18 provocam 70% dos casos de câncer no colo do útero no mundo (REIS; PIEDADE, 2019; BRASIL, 2020; DA SILVA et al., 2020). Segundo Ferreira, Lala e Mansour (2017), a gestação apresenta-se entre os principais fatores de risco para o HPV. Nesse contexto, as mulher e multíparas, fumantes e que utilizaram contraceptivo oral são as que apresentam maior ocorrência de lesões carcinogênicas no colo do útero. Também é possível incluir como fatores de 13 risco o elevado número de parceiros sexuais, hábitos sexuais,a sexarca e a idade do indivíduo. Fatores como tabagismo, multiplicidade de parceiros sexuais, início precoce da vida sexual, multiparidade, uso de anticoncepcionais hormonais, condições de higiene, vacinação contra HPV e nutrição parecem estar envolvidos na gênese da patologia, ou seja, o desenvolvimento de câncer de colo do útero e suas lesões precursoras é um evento extremamente complexo e não totalmente definido (IARC, 2020). 4.2 Assistência de enfermagem na prevenção e diagnóstico precoce O rastreamento da população feminina utilizando do exame de Papanicolau, também chamado de exame de prevenção do câncer do colo do útero (PCCU), pode reduzir em 80% o índice de mortalidade por câncer. Pesquisas executadas sobre mortalidade entre as mulheres demonstram que, apesar dehaver uma queda nas taxas, sua incidência continua elevada, cerca de duas vezes maior em países menos desenvolvidos. A taxa de mortalidade é alta nas mais variadas faixas etárias, tendo como maior pico de incidência, o carcinoma in situ que acomete principalmente mulheres entre 25 e 40 anos e o carcinoma invasor, com prevalência na faixa etária de 48 a 55 anos (BRASIL, 2017). Um dos principais motivos para a não realização do exame preventivo estar no desconhecimento por grande parte das mulheres, em que, na maioria dos casos procuram realizar o exame apenas quando há sinais e sintomas. Mostrando e reafirmando o desconhecimento das mesmas sobre a importância do exame em questão (SANTOS et al. 2015). Preconiza-se que o PCCU seja realizado por toda mulher que tem ou já teve atividade sexual e estiver na faixa etária de 25 aos 64 anos de idade, segundo BARROS et al. 2014: Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso dois exames seguidos apresentem resultado normal, o exame pode passar a ser feito a cada três anos. No caso das mulheres que nunca realizaram o Papanicolau e com mais de 64 anos, devem ser feitos dois exames preventivos no intermédio de um a três anos. Se os dois resultados forem negativos, essas mulheres poderão ser dispensadas de exames adicionais. Na maioria das mulheres a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. Em determinados 14 casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais visíveis, ou apresentar manifestações subclínicas, ou seja, não visíveis a olho nu. Nos casos em que a diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, com isso, provocar o aparecimento de lesões (BARROS et al. 2021, p.3). O profissional de enfermagem, consente refletir sobre a performance de tais, com qualidade direcionada para o ensino do autocuidado, auxiliando o indivíduo na sua autonomia e melhoria na qualidade de vida. Sendo que as intervenções realizadas pela equipe podem, além disso, auxiliar as mulheres na prevenção e enfrentamento da doença, mirando na reabilitação e qualidade de vida. Diante do cenário atual, o enfermeiro vem se destacando na atuação do cuidado as mulheres, sendo responsável pela orientação, informação, prevenção, diagnóstico, detecção inicial e suporte no tratamento da doença em todos os níveis de atenção (CUNHA, 2015; SANTOS et al., 2015). 15 5 METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com delineamento de pesquisa de revisão integrativa de literatura com a utilização de dados referentes ao período de 2015 a 2022. Segundo Martins (2018), a pesquisa bibliográfica é aquela baseada na análise da literatura já publicada em forma de livros, artigos e literaturas cinzentas (teses, dissertações, trabalhos apresentados em congressos, relatórios, etc). Desta maneira, a revisão integrativa de literatura “contribui para o processo de sistematização e análise dos resultados, visando a compreensão de um determinado tema, a partir de outros estudos” (JUNIOR, 2018). A pesquisa seguiu as seguintes etapas: Definição do tema e identificação do problema para elaboração da revisão; Critérios de inclusão e exclusão; Coleta de dados; Análise dos dados; Interpretação dos resultados; Apresentação da revisão. Os dados foram extraídos das literaturas disponíveis acerca da temática voltada para os fatores de risco para cancer do colo de útero. As buscas foram realizadas através da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS) utilizando as bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) para extração dos artigos selecionados para compor a pesquisa. Durante as buscas nas bases de dados ja citadas fora encontrados 55 artigos realacionados ao tema principal, desses selecionados 14 para elaboração do referencial teórico e 10 para compor resultados e discussões dessa pesquisa. Quadro 1- Síntese dos resultados após selecionados os artigos através das bases de dados apresentado a seguir. Base de dados Descritores Artigos encontrados Artigos selecionados SCIELO Câncer do Colo Uterino; Fatores de risco; Saúde da mulher; 21 10 LILACS Câncer do Colo Uterino; Fatores de risco; Saúde da mulher; 14 6 16 MEDLINE Câncer do Colo Uterino; Fatores de risco; Saúde da mulher; 20 8 TOTAL 55 24 Fonte: autoria própria. 17 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES Para elaboração dessa pesquisa realizou-se o levantamento dos artigos relacionados ao tema principal, através das bases de dados filtradas na BVS, 10 artigos foram selecionados para compor os resultados e discussões, no período de 2014 a 2022. Segue no quadro abaixo a tabulação dos dados obtidos dos artigos. Quadro 2- artigos que atenderam aos critérios de inclusão, apresentados confrome título, autor/ano de publicação e objetivos. Título Autor/Ano de publicação Objetivos Câncer do Colo Uterino: Fatores de Risco, Enfrentamento e o Papel do Enfermeiro na prevenção: Uma revisão Bibliográfica ROCHA, 2014 Identificar como essa mulher enfrenta o diagnóstico e tratamento; demonstrar a importância da prevenção dessa patologia e analisar as atividades desenvolvidas pelo enfermeiro Papel da enfermagem na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de colo uterino: uma revisão integrativa BATISTA, 2015 Descrever por meio de revisão de literatura a assistência de enfermagem na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de colo uterino. Como educar as mulheres sobre os fatores de risco de câncer de colo de útero. FELIPE, 2015 Educar as mulheres sobre fatores de risco de Câncer de Colo de Útero. Atuação do enfermeiro na saúde da mulher: prevenção do câncer do colo do útero. SEMENTILLE; QUEIROZ; 2015. Investigar a atuação do Enfermeiro na prevenção do câncer do colo de útero nas Unidades de Saúde da Atenção Básica de município de Espinosa, Minas Gerais. Intervenções que favorecem a adesão ao exame de colpocitologia oncótica. Revisão integrativa. SOARES, M. B. O; SILVA, S. R. 2016 Identificar produções científicas que apresentem intervenções relevantes para implementar o Programa de Prevenção do Câncer Cérvico-Uterino, aumentando a adesão à realização do exame. Diretrizes brasileiras para o rastrea-mento do câncer do colo do útero INCA, 2016 Estabelece um processo baseado em evidências para definir recomendações que incorporem as necessidades dos diversos segmentos da sociedade e 18 sejam amplamente aceitas, factíveis e utilizadas pelas unidades e profissionais de saúde. Importância do teste Papanicolaou na detecção precoce do câncer de colo do útero SOUSA, 2017 Analisar a importância da realização do exame de Papanicolaou na detecção precoce de lesões precursoras do câncer do colo do útero e expor possíveis causas que levam a não realização do mesmo pelas mulheres. Estimativa 2018. Incidência do Câncer no Brasil INCA, 2017. O objetivo da publicação técnica Estimativa 2018 – Incidência de Câncer no Brasil é oferecer um painel sobre o cenário atual da magnitude do câncer, que possa ser utilizado por gestores, profissionais de saúde e sociedade em geral, de modo a subsidiar as ações de prevenção e controle da doença. Human papillomavirus (HPV) and cervical cancer WHO, 2019 Investigar sobre o Papiloma Vírus Humano (HPV) como principal fator de risco pra o cancer do color de útero. Impacto dos fatores de risco para o câncer do colo do útero no volume excisado de mulheres em idade fértil com lesão intraepitelial de alto grau BONET; AULER; MAUAD; 2022 Verificar a qualidade de vida e a presença de associação comfatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis na população urbana do município de Montes Claros, Minas Gerais. Fonte: autoria própra. O câncer do colo uterino é considerado um importante problema de saúde pública nos países em desenvolvimento. Em relação a outras neoplasias, o câncer uterino é altamente prevenível e de evolução lenta, dispondo de exame de rastreamento simples, barato e eficaz na sua detecção. A incidência dessa doença está relacionada à exposição de fatores de risco e a não realização do exame. Neste sentido, a citologia oncótica tem demonstrado ser útil em reduzir a incidência e a mortalidade pelo câncer uterino (SOARES; SILVA, 2016). Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) o câncer do colo uterino é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina, e a quarta causa de morte de mulheres por essa neoplasia no Brasil. Para o Brasil, estão previstos 16.370 19 novos casos de câncer no colo uterino para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres (INCA, 2017). O câncer do colo do útero é causado por uma infecção persistente do papilomavírus humano (HPV), cuja principal via de transmissão é o contato sexual. A presença persistente do vírus causa lesões no tecido intraepitelial cervical que tende a progredir após uma ou mais décadas para um câncer invasivo (WHO, 2019). Os fatores de risco relativos à oncogênese cervical são capazes de ser divididos em duas categorias: os documentados experimentalmente e os clínicos ou epidemiológicos. Dentre os classificados na primeira categoria, podem-se apontar os fatores imunológicos (resposta imune local e humoral), a relação com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), os fatores genéticos (como o polimorfismo da proteína p53), o fumo e o utilização prolongada de contraceptivos orais. Já na segunda categoria pode-se dizer que os fatores de risco clínicos ou epidemiológicos, destaca- se a atividade sexual precoce, a multiplicidade de parceiros, o nível de escolaridade e renda mais baixo, relato de IST e multiparidade (SEMENTILLE; QUEIROZ; 2015). Além disso, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) (2017), o Papilomavírus Humano (HPV) é o principal fator de risco para desenvolvimento do CCU estando presente em quase 100% dos casos. Pressupõe-se que 40% das mulheres sexualmente ativas estão infectadas pelo HPV, as cepas oncogênicas 16 e 18 são as de alto risco para desenvolvimento do câncer epitelial escamoso de alto grau, presente em quase 70% nos casos. Atualmente a vacinação contra o HPV é o método de prevenção primário do câncer cervical, entretanto a imunização das adolescentes não exclui a necessidade de rastreamento em mulheres adultas (BONET; AULER; MAUAD; 2022). O exame de Papanicolaou ou colpocitologia oncótica, continua sendo umas das principais ferramentas de rastreamento na prevenção secundária. A Organização Mundial da Saúde determina que o rastreamento de mulheres sexualmente ativas seja iniciado aos 25 anos e interrompido aos 64 anos. A periodicida-de deve ser trienal, após dois exames normais consecutivos realizados com intervalo de um ano (INCA, 2016). Para realizar um diagnóstico precoce e eficaz deve-se realizar uma coleta correta e com qualidade, Sousa (2017) relata em seu artigo que o exame citológico Papanicolau é um procedimento simples e barato. No qual é realizado um exame externo da vulva, em seguida, introduz o espéculo, também conhecido como bico de pato, pelo canal vaginal para permitir a visualização do colo do útero, onde é realizada 20 a coleta e enviada para análise. O exame preventivo deve ser realizado por todas as mulheres sexualmente ativas ou não, pelo menos uma vez ao ano. Em maio de 2014 foi lançado pelo Ministério da Saúde (MS) a Política de Atenção à Saúde da Mulher que teve como uns dos objetivos fortalecer a prevenção de câncer de colo de útero com ações educativas em saúde e ressaltando a importância de realizar exames de rastreamento. Com isso a diligência do enfermeiro na prevenção do câncer de colo uterino é essencial através da prevenção primária e secundária realizando ações que objetivam o controle de câncer cervical atuando na promoção, prevenção, rastreamento, detecção precoce, diagnósticos, tratamento, reabilitações e cuidados paliativos (BATISTA, 2015). A detecção precoce do câncer do colo do útero em mulheres assintomáticas (rastreamento), por meio do exame citopatológico (Papanicolau), permite a detecção das lesões precursoras da doença em estágios iniciais, antes mesmo do aparecimento dos sintomas, favorecendo assim um tratamento precoce, alcançando a cura em um tempo menor e com menores consequências (FELIPE, 2015). A atenção básica de saúde, local de desenvolvimento de ações de promoção da saúde e de acesso, garantido a qualquer mulher, para a prevenção do Câncer, constitui ambiente propício para investigar os problemas de saúde que prejudicam a qualidade de vida da mulher, como é o caso do câncer de colo uterino. Conhecer características dessa população contribuirá na identificação de fatores de risco desta doença, e possibilitará discussões com profissionais da atenção básica com base na promoção da saúde (ROCHA, 2014). 21 7 CONCLUSÃO O cancer do colo do útero ainda é muito recorrente, e se insere como a terceira causa que mais mata mulheres atualmente, tornando um um problema sério de saúde pública, vários fatores influenciam nesse contexto, sendo a principal causa pelo HPV, multíparas, fumantes, entre outros. Diante desse contexto é possível perceber que é necessário continuar melhorando as estratégias para prevenção através da promoção da saúde, incentivando essas mulheres a realizarem também o exame preventivo dentro do tempo preconizado pelo minitério da saúde. Através dessa pesquisa foi possível chegar aos objetivos iniciais que tratam da identificação dos fatores de risco para cancer do colo do útero, diversos estudam relatam sobre esses fatores e condizem entre os achados ja citados acima, mas vale ressaltar a IST pelo HPV como principal fator para o desenvolvimento do câncer, essa causistica nos remete a refletir sobre a melhora das estratégias na atenção básica, que é a porta de entrada dessas mulheres, as equipes de Estratégia Saúde da Família deve acompanhar a população, a família, e desenvolver atividades que estimulem essas mulheres a realizar o exame preventivo, realizar o planejamento familiar, ter conhecimento acerca dos métodos contraceptivos e as consequências das IST´s. 22 REFERÊNCIAS BATISTA RCL. Papel da enfermagem na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de colo uterino: uma revisão integrativa. Universidade de Brasília- Faculdade de Ceilândia, Distrito Federal, 2015. Disponivel em: https://core.ac.uk/display/196883555 BARROS S.S. et al. Fatores de risco que levam o câncer do colo do útero: Uma revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 10, n.4, e9610413873, 2021(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/fatores-de-risco-para-cancer-de-colo-do- utero/10915/1124/ BRAZIL, S. (2017). Sobrevida de mulheres com câncer de colo uterino em um centro de referência do sul do Brasil. Braz J Oncol, 13 (46), 1-7. Disponivel em: https://www.bing.com/search?form=MOZLBR&pc=MOZD&q=Sobrevida+de+mulhere s+com+c%C3%A2ncer+de+colo+uterino+em+um+centro+de+refer%C3%AAncia+do +sul+do+Brasil BRASIL. Ministério da Saúde. (2020). Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2020. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA. Disponível em: https://www.inca.gov.br/estimativa/introducao#:~:text=O%20Instituto%20Nacional%2 0de%20C%C3%A2ncer%20Jos%C3%A9%20Alencar%20Gomes,das%20a%C3%A7 %C3%B5es%20de%20preven%C3%A7%C3%A3o%20e%20controle%20de%20c%C3%A2ncer. BRASIL, INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER–INCA. Estimativas 2018: incidência de câncer no Brasil. Coordenação de Prevenção e Vigilância. –INCA. Rio de Janeiro, p. 3839, 2017. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/estimativa/2018/estimativa- 2018.pdf> BONET JM, AULER AMBP, MAUAD LMQ. Impacto dos fatores de risco para o câncer do colo do útero no volume excisado de mulheres em idade fértil com lesão intraepitelial de alto grau. Revista Multidisciplinar em Saúde v3. n.2 (2022). Disponivel em: https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3357/367 BUSNARDO D.K, et al. Fatores de Risco Associados ao Câncer de Colo do Útero Induzido pelo Papilomavirus Humano: uma Revisão Integrativa. Conjecturas, ISSN: 1657-5830, Vol. 22, Nº 2. 2022. Disponivel em: https://scholar.archive.org/work/k4g552fsqze7bgoevqxc37ek34 CUNHA, E. S. Assistência de enfermagem na prevenção do câncer de colo uterino. Facider Revista Científica, n. 09, Colider, 2015. Disponivel em: https://www.bing.com/search?form=MOZLBR&pc=MOZD&q=Assist%C3%AAncia+de +enfermagem+na+preven%C3%A7%C3%A3o+do+c%C3%A2ncer+de+colo+uterino. 23 DA SILVA L. I., JARDIM, P. D. T. C., & ROBALINHO, C. F. (2020). Comportamento de jovens de Campo Grande, Mato Grosso Do Sul, frente às práticas preventivas do HPV e câncer de colo uterino. Brazilian Journal of Development, 6(9), 71866-71880. Disponível em: https://1library.org/document/q5w027gq- comportamento-grande-praticas-preventivas-uterino-behavior-preventive- practices.html DE OLIVEIRA, A. D. T., et al. (2019). Análise histopatológica do adenocarcinoma invasivo de colo uterino. Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança, 17(1), 62-70. Disponível em: https://www.semanticscholar.org/paper/AN%C3%81LISE- HISTOPATOL%C3%93GICA-DO-ADENOCARCINOMA-INVASIVO-Oliveira- Castro/439564561da5b8d326d23c5c016e5d0398a5e4e7#:~:text=O%20adenocarcin oma%20de%20colo%20uterino%20e%20responsavel%20por,ocorre%20a%20partir %20de%20exame%20histopatologico%20em%20colposcopia. DIAS, I. C. C.; et al. Câncer de colo do útero, genotipagem do papiloma-vírus humano (HPV) em mulheres quilombolas de um município brasileiro: aceitabilidade da vacina. Revista Caderno de pesquisa, v. 21, n. especial, p. 01-11, Jul. 2014. Disponivel em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/2608 DUARTE, A. J. M. (2019). Estudo de diferentes abordagens terapêuticas no cancro do colo do útero (Doctoral dissertation, Universidade de Coimbra). Disponível em: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/acoes- decontrole/tratamento#:~:text=Entre%20os%20tratamentos%20mais%20comuns%2 0para%20o%20c%C3%A2ncer,e%20desejo%20de%20preserva%C3%A7%C3%A3o %20da%20fertilidade%20%28INCA%2C%202000%29. FELIPE YM. Como educar as mulheres sobre os fatores de risco de câncer de colo de útero. Universidade aberta do sus- unasus especialização em saúde da família modalidade a distância. 2015. Disponivel em: file:///C:/Users/casf/Downloads/41415_YAMILET%20MARTINEZ%20FELIPE.pdf FERREIRA, H.; LALA, E. R. P.; MANSOUR, F.R. Frequência de Papilomavirus humano (HPV) em gestantes. Perspectivas Online: Biológicas & Saúde, Campos de Goyacazes, v. 7, p. 44-53, Novembro 2017. ISSN 2236-8868 (Online). Disponivel em: https://www.semanticscholar.org/paper/FREQU%C3%8ANCIA-DE- Papilomavirus-humano-(HPV)-EM-Ferreira- Lala/f358ed39aa8fad57f0bccbb4b6a454f8139509b8 IARC –INTERNATIONAL AGENCY FOR RESARCH ON CANCER. Global Câncer Observatory.2020. disponível em: https://gco.iarc.fr/today/home2018. disponivel em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33538338/ INCA. Diretrizes brasileiras para o rastrea-mento do câncer do colo do útero. p. 114, 2016. Disponivel em: http://biblioteca.cofen.gov.br/diretrizes-rastreamento- cancer-do-colo-do-utero/ 24 INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER-(INCA). Estimativa 2018. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2017. Disponível em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2018/estimativa-2018.pdf. NUNES, C. B. L.; ARRUDA, K. M.; PEREIRA, T. N. Apresentação da eficácia da vacina HPV distribuída pelo sus a partir de 2014 com base nos estudos future i, future ii, e villa et al. Acta Biomedica Brasiliensia, v.6, n.1, Julho. 2015. Disponivel em: https://redib.org/Record/oai_articulo803141-apresenta%C3%A7%C3%A3o-da- efic%C3%A1cia-da-vacina-hpv-distribu%C3%ADda-pelo-sus-a-partir-de-2014-com- base-nos-estudos-future-i-future-ii-e-villa-et-al OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Brasil – Pontos Focais. 2020. Disponível em: https://www.who.int/eportuguese/countries/bra/pt/. REIS, M. V., & PIEDADE R. M. C. (2019). Conhecimento dos discentes sobre a vacina contra o HPV. Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde, 8(2). Disponível em: https://vacinas.com.br/blog/vacina-contra-hpv/ ROCHA PB, SANTOS SA, GUEDES SA. Câncer do Colo Uterino: Fatores de Risco, Enfrentamento e o Papel do Enfermeiro na prevenção: Uma revisão Bibliográfica. ciências Biológicas e da Saúde | Aracaju | v. 2 | n.2 | p. 93-101 | out 2014 | periódicos.set.edu.br. Disponivel em: https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/1363 SANTOS, C. M.; SILVA, D. A. N.; SILVA, G. G. P.; OLIVEIRA, T. S.; MAIA, L. F. S. O enfermeiro na assistência à mulher com câncer de colo uterino. Revista Recien, v.5, n.14, p.19-24, São Paulo, 2015. Disponivel em: https://www.bing.com/search?form=MOZLBR&pc=MOZD&q=O+enfermeiro+na+assi st%C3%AAncia+%C3%A0+mulher+com+c%C3%A2ncer+de+colo+uterino+ SEMENTILLE EC, QUEIROZ FC. Atuação do enfermeiro na saúde da mulher: prevenção do câncer do colo do útero. Ensaios e Ciência: C. Biológicas, Agrárias e da Saúde, 2015; 17(1). Disponivel em: https://revista.pgsskroton.com/index.php/ensaioeciencia/article/view/1304 SOARES, M. B. O; SILVA, S. R. Intervenções que favorecem a adesão ao exame de colpocitologia oncótica. Revisão integrativa. Rev. Brasileira Enfermagem, v. 69, n. 2, p.404-404. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v69n2/0034-7167-reben69-02-0404.pdf> SOUSA, M. A. A. Importância do teste Papanicolaou na detecção precoce do câncer de colo do útero. Journal of Medicine and Health Promotion, 2 (3): 609-614, 2017. Disponível em: <https://www.ojs.saomarcos.or.br/ojs/index.php/cientifi ca/article/downoald/8/4> TALLON, B., MONTEIRO, D., SOARES, L., RODRIGUES, N., & MORGADO, F. (2020). Tendências da mortalidade por câncer de colo no Brasil em 5 anos (2012-2016). Saúde em Debate, 44, 362-371. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio- 1127463#:~:text=Os%20dados%20foram%20obtidos%20pelo%20Sistema%20de%2 25 0Informa%C3%A7%C3%B5es,crescimento%20do%20coeficiente%20de%20mortalid ade%20foi%20de%204%2C6%25. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Human papillomavirus (HPV) and cervical cancer, 2019. Disponível em: <https://www.who.int/en/news--room/fact- sheets/detail/human-papillomavi-rus-(hpv)-and-cervical-cancer>.
Compartilhar