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Importância do Exame Papanicolau na Prevenção do Câncer Cervical

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP/ CAMPUS MOSSORÓ
CURSO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
PRECEPTORA: RAFAELA FERNANDES 
DISCENTE: ÉRIKA ISABELINE CAMPOS DE MENDONÇA
A IMPORTÂNCIA DO EXAME PAPANICOLAU
1. Introdução/Justifica/Problemática
O preventivo foi realizado em 1917 pelo Dr. Georges Papanicolau, descoberto. A citologia oncótica, ou esfregaço de Papanicolau, é um método manual realizado por enfermeiros e médicos que permite a identificação de células indicativas de pré-invasão de lesões malignas por coloração multicrômica de lâminas que esfoliam as células cervicais. O exame é realizado oportunamente nas consultas de planejamento familiar, pré-natal, ginecológico e outras. Geralmente é realizado nas mesmas mulheres que procuram os serviços de saúde, o que não reduz significativamente a incidência do câncer do colo do útero, embora esse câncer seja uma das poucas neoplasias com história natural conhecida e que possui uma política internacional de detecção precoce e erradicação. Com a finalidade de desenvolver os métodos disponíveis, o exame Papanicolau deve ser mimoseado às mulheres entre 25 e 65 anos e às que iniciaram a atividade sexual antes dessa faixa etária, com ênfase entre 45 e 49 anos (período que corresponde ao pico de incidência das lesões precursoras e antecede o pico de mortalidade pelo câncer). (SOUZA, 2011). 
O padrão de rastreamento e mapeamento predominante no Brasil é oportunista, ou seja, as mulheres já fizeram o exame de Papanicolaou quando procuram os serviços de saúde por outros motivos. (BRASIL, 2006) O exame de Papanicolaou continua sendo recorrente a aptidão mais popular para o rastreamento do câncer cervical. Alcançar uma alta cobertura da população-alvo é o componente mais importante da atenção primária para obter uma redução significativa na incidência e mortalidade do câncer cervical. (BRASIL, 2006).
O câncer cervical é caracterizado pela má replicação do epitélio do revestimento do órgão, que afeta o tecido subjacente (estroma) e pode invadir estruturas e órgãos vizinhos ou distantes. (INCA, 2006). As neoplasias cervicais afetam principalmente a faixa etária de 35 a 55 anos, embora possam ocorrer em mulheres ainda adolescentes. Os fatores de risco para esse tipo de câncer são bem conhecidos: início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros sexuais, desnutrição, tabagismo e infecção pelo papilomavírus humano (HPV). O exame de Papanicolau, também denominado teste preventivo ou colpocitologia oncótica, desempenha um papel extremamente importante na modificação da incidência e mortalidade desta patologia. (SOUZA, 2011)
 O método de detecção do câncer cervical e de suas lesões precursoras é o exame cito patológico. Os primeiros dois testes devem ser realizados anualmente; se o resultado for negativo, o seguinte a cada 3 anos. Para mulheres que já foram ou são sexualmente ativas, a coleta deve começar aos 25 anos. A detecção deve ser evitada antes dos 25 anos (BRASIL, 2006) Sintomas específicos do câncer cervical só ocorrem quando o tumor invade o estroma cervical e causa sangramento e infecções bacterianas secundárias com secreção aquosa de odor fétido. Esta fase ocorre também metastatiza para os tecidos adjacentes e o sistema linfático, causando edema nas extremidades inferiores (SOARES; SILVA, 2010). 
A história natural do câncer do colo do útero geralmente apresenta um longo período de lesões precursoras, assintomáticas, curáveis na quase totalidade dos casos quando tratadas adequadamente, conhecidas como NIC 7 II/III, ou lesões de alto grau, e AIS. Já a NIC I representa a expressão cito morfológica de uma infecção transitória produzida pelo HPV e têm alta probabilidade de regredir, de tal forma que atualmente não é considerada como lesão precursora do câncer do colo do útero. (BRASIL, 2016) Mulheres grávidas têm o mesmo risco que mulheres não grávidas de desenvolver câncer cervical ou lesões precursoras. A descoberta dessas mudanças durante o ciclo gravídico-puerperal reflete a conveniência do rastreamento durante o pré-natal. Embora o CEJ no ciclo gravídico-puerperal seja terceirizado na maioria das vezes para a ectocérvice, o que eliminaria a coleta endocervical, a coleta de espécimes endocervicais não parece aumentar o risco de gravidez quando técnica apropriada é usada. (BRASIL, 2016)
Diante do exposto, surgiu as seguintes questões norteadoras: quais os cuidados de enfermagem devem ser prestados a uma puérpera e como promover o conforto da dor por meio das classificações NANDA, NIC E NOC?
o presente trabalho consiste em um estudo maior relevância profissional, desenvolver os conhecimentos. relação as alterações do colo uterino, focando no e no câncer por meio da aplicação da SAE,
Atualmente, as neoplasias malignas estão entre as principais causas de morte em todo o mundo, tornando o câncer do colo do útero um importante problema de saúde para as mulheres, pois apresenta elevada existência e mortalidade, principalmente em regiões subdesenvolvidas onde a economia é relativamente baixa, tornando mais investimentos públicos saúde impossível ALBUQUERQUE et al., 2011). Por outro lado, sabemos que se a neoplasia for constatada previamente, a possibilidade de cura é de bom prognóstico.
2. Objetivos
2.1 Objetivo geral
Identificar a prevalência e incidência das alterações encontradas na citologia das pacientes, que frequentam a UBS e especificar os relatos da paciente colocando em pratica os informes da enfermagem.
2.2 Objetivos específicos
· Efetuar consultas de enfermagem, com propósito no exame citológico
· Descrever os casos de câncer de colo uterino
· Desenvolver conhecimentos teóricos e práticos citato ao exame citológico, consultas de enfermagem 
· Elaborar atribuição, sobre o planejamento familiar no exame de citologia.
3. Definição do caso
Paciente A.A.M, 26 anos, G2,P2,A0 Cesário sem intercorrências, DUM:10/10/2021 compareceu na Unidade básica de Saúde Chico Porto, para realizar o exame preventivo, apresenta-se sem queixas, relata parceiro fixo, em uso de anticoncepcional oral. Ao exame: palpação pélvica sem anormalidades, áreas perineais e erógenas integras e normocoradas, parede vaginal com aspecto saudável, durante, colo uterino rosco, sem anormalidades, a retirada das amostras de ectocérvice e endo cérvice , orienta sobre o aguardo do resultado do exame.
4. Referencial teórico
O câncer de colo uterino está relacionado a um problema de saúde pública. Este tipo de câncer foi responsável por óbitos de forma crescente em mulheres no mundo. Para este tipo de câncer, pesquisas apontam 70% de sobrevida aproximada das pacientes.
O tipo histológico mais comum de câncer de colo de útero é o carcinoma de células escamosas, representando cerca de 85% a 90% dos casos, seguido pelo tipo adenocarcinoma. O principal fator de risco para o desenvolvimento de lesões intraepiteliais de alto grau (lesões precursoras de câncer de colo uterino) e do câncer de colo de útero é a infecção pelo vírus HPV. Contudo, esta infecção isolada não representa uma causa suficiente para o surgimento da neoplasia; faz-se necessária sua persistência associada a outros fatores de origem ambiental. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos, presentes em 70% dos casos de câncer de colo de útero.
O teste cito patológico convencional (Papanicolau) é a principal estratégia de programas de rastreamento do câncer do colo do útero no mundo (LUCENA et al., 2011).No Brasil, utiliza-se como principal estratégia de detecção e prevenção do câncer de colo uterino este exame, que consiste na coleta e análise citológica de material, sendo também conhecido por citologia oncótica, Paptest dentre outros (LIMA et al., 2012).
Recomenda-se pelo Ministério da Saúde a realização do exame cito patológico em mulheres com idade entre 25 a 64 anos. Para a efetividade do programa de controle do câncer do colo do útero, torna-se necessário garantir a organização, integralidadee a qualidade dos serviços, das ações da linha de cuidados, assim como o tratamento e acompanhamento adequado das pacientes.
A prevenção do câncer de colo uterino é uma das áreas prioritárias de intervenção na atenção básica, sendo o exame ginecológico e a entrega dos resultados cito patológicos uma das importantes atribuições dos profissionais da ESF (LIMA et al., 2012).
Nesse sentido, é importante que este profissional esteja atento às alterações detectadas no exame com a finalidade de realizar o encaminhamento adequado de pacientes que necessitem realizar procedimentos mais invasivos (LIMA et al., 2012, p. 06).
A identificação de fatores de risco prevalentes nas mulheres fornece informações importantes para moldar os serviços de triagem, elaborando estratégias de captação das mesmas. Uma vez que se conheçam os fatores de risco, os profissionais da saúde poderão realizar o aconselhamento e orientar para a prática de autocuidado com maior eficácia.
4.1 História pregressa
· G2,P2,A0;
· Parto cesáreo sem intercorrência; 
· Nega comorbidades e alergias;
· Faz uso de anticoncepcional oral;
· Sono preservado;
· Sem histórico de doenças presentes na família do doente.
4.2 Descrição, análise e avaliação do caso estudado
Paciente, 26 anos, dois filhos, partos cesáreos, relata parceiro fixo, em uso de anticoncepcional oral, sem queixas. Ela relata que o exame é simples e rápido, que todos os anos, ela faz o exame, que é considerado o principal método para se obter o diagnóstico precoce de lesões cancerígenas no colo do útero. Ao exame, palpação pélvica sem anormalidades, colo uterino saudável.
4.3 Diagnósticos de enfermagem e plano de cuidado (SAE)
· Disfunção sexual, dor durante a relações sexuais insanidade para alcançar a satisfação sexual, falta de pessoa significativa (separação do marido);
· Comportamento para elevar nível de saúde;
· Realizações de práticas de controle da saúde (citologia oncótica e autoexame de mama);
· Conflito de decisão;
· Verbalização de dúvida quanto a realização da cirurgia adiamento da decisão.
4.4 Plano de Cuidado
· Garantir uma atenção integral ao paciente, em todos os níveis (promoção à saúde, prevenção de doença, assistência e reabilitação da saúde);
· No âmbito da promoção a práticas saudáveis e de comportamentos positivos em relação à saúde reprodutiva e sexual, realizar orientações sobre higiene pessoal, sexualidade e função sexual;
· Na sensibilização das mulheres para a realização do exame de citologia oncótica e no autoexame das mamas;
· Promover conforto psicológico.
5 Considerações finais
A realização do exame Papanicolau deve ser realizado prioritariamente nas faixas etárias entre 25 e 64 anos. Este exame é extremamente relevante, pois possibilita a detecção precoce de infecções vaginais e ainda diagnostica o câncer de colo uterino.
Portanto, é evidente a importância de ações na Atenção Básica para enfrentamento da baixa adesão ao exame cito patológico, uma vez que o câncer de colo uterino é considerado um problema de saúde pública.
Sendo possível identificar como fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino são: início precoce da vida sexual, multiplicidade de parceiros e ainda merece destaque a contaminação pelo vírus HPV. A vacina contra o HPV é uma forma de se realizar a prevenção do câncer de colo uterino, devendo ser aplicado em crianças púberes e adolescentes.
Sendo assim, visando uma melhor adesão das mulheres ao exame Papanicolau, a equipe de saúde deve promover agendamento e convocação das mulheres, educação continuada da equipe que realiza a coleta e elaboração de palestras educativas envolvendo o tema saúde da mulher e prevenção do câncer de colo uterino.
Conclui-se principalmente que as estratégias de ação da equipe de saúde junto ao público feminino deve ser a educação em saúde, pois desta forma existe a possibilidade dos indivíduos reverem melhor suas formas de autocuidado, prevenindo doenças em especial o câncer de colo uterino. Uma vez que a ESF pode contribuir para uma melhor conscientização das mulheres do processo saúde e doença e também a uma melhor adesão ao exame Papanicolau.
Por fim, o portifolio contribuiu positivamente para a expansão do conhecimento em enfermagem na atenção básica, destacando o trabalho desenvolvido no SAE, com embasamento na teoria, permitindo educar, visualizar e identificar, os estágios de avanço do câncer uterino.
 
Referências
CLASSIFICAÇÃO dos Resultados de enfermagem (NOC). PORTO ALEGRE: ARTMED, 2004. 1409 p. Disponível em: http://www.faesb.edu.br/biblioteca/wp-content/uploads/2020/03/NOC-Digital.pdf Acesso em: 11 de novembro de 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção básica. Controle dos cânceres do colo de útero e de mama . Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção básica: Brasília, 2006.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Tipos de câncer: colo de útero. Disponível em: https://www.inca.gov.br/assuntos/cancer-do-colo-do-utero. Disponível em: 11 de novembro de 2021.
LIGAÇÕES NANDA, NIC, NOC. 3. ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2012. 732 p. Disponível em: http://www.faesb.edu.br/biblioteca/wp-content/uploads/2020/03/Ligacoes-entre-NANDA-NOC-e-NIC-Marion-Joh.pdf. Acesso em: 11 de novembro de 2021.
LUCENA L.T.; ZAN D. G; CRISPIM P.T; FERRARI, J.O. Fatores que influenciam a realização do exame preventivo do câncer de colo uterino em Porto Velho, Estado de Rondônia, Brasil. Porto Velho, 2011. Disponível em: http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?pid=S2176- 62232011000200007&script=sci_arttext. Acesso em: 11 de novembro de 2021.
SILVA, R.C; HORTALE, V. Cuidados paliativos oncológicos: elementos para o debate de diretrizes na área. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 311X2006001000011. Acesso em: 11 de novembro de 2021.
SOUZA, Ívis Emília de Oliveira et al. Adesão das acadêmicas de enfermagem à prevenção do câncer ginecológico: da teoria à prática. Florianópolis, TEXTO & CONTEXTO DE ENFERMAGEM, vol.15, n.4, p.637-644, out.-dez. 2006.
SOUZA, Graciany Gomes de. A importância de ações educativas para prevenção do câncer de colo de útero no contexto da estratégia saúde da família. 2011. 25 f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Teófilo Otoni, 2012. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3339.pdf. Acesso em: 11 de novembro de 2021.

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