Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
03/08/2023 - FHTM I Capitalismo Monopolista e Serviço Social José Paulo Netto As condições históricos-sociais da emergência do serviço social Constituição do capitalismo – urbanização/industrialização sec XIX Questão Social Protoformas do serviço social: Entidades filantrópicas e assistencialistas Capitalismo monopolista e mudanças na atuação do Estado burguês (começa a intervir surgindo assim as politicas sociais) Surgimento do Serviço social 1.1 Estado e questão social no capitalismo dos monopólios Último quartel do século XIX; Profundas modificações no sei ordenamento e nas suas dinâmicas econômicas, com incidências necessárias na estrutura social nas instancias politicas. As contradições fundamentais do capitalismo são potencializadas na sua fase monopólica. Novas contradições e antagonismos. O objetivo primário da nova ordem monopólica o acréscimo dos lucros capitalistas através do controle dos mercados. O papel do sistema bancário e creditício Capital monopolista: “acordo de cavalheiros”, fusões de empresas, pool, cartel, trustes. Fenômenos do capitalismo monopolista a) Os preços das mercadorias e serviços tendem a crescer; b) Crescimento das taxas de lucro nos setores monopolizados; c) Aumenta a taxa de acumulação e a tendência ao subconsumo; d) Concentração de investimento nos setores de maior concorrência; e) Tendência a economizar trabalho vivo; f) Os custos de venda sobem. Supercapitalização: e caracteriza pela dificuldade de valorização do montante de capital acumulado, e o parasitismo da vida social da burguesia. Parasitismo: é uma relação interespecífica em que um dos envolvidos é prejudicado. Oligarquia financeira: é constituída pelos Estados com grande acúmulo de capital financeiro e por seus agentes rentistas, como bancos. O poder das oligarquias está acima de sua função aparente, pois os bancos não só emprestam capital-dinheiro como também guiam os rumos da indústria. Burocratização da vida social: proliferação de normas e regulamentos que tornam ineficientes as organizações administrativas públicas, bem como corporações e empresas privadas. Internacionalização da produção políticas neocoloniais Capitalismo monopolista demanda mecanismos de intervenção extra econômicos: Estado. Funções econômicas diretas do Estado 1. Empresário nos setores básicos não rentáveis; 2. Assumir o controle de empresas em dificuldade; 3. Entrega de complexos produzidos com recurso público; 4. Subsídios diretos; 5. Garantia explicita de lucro. Funções econômicas indiretas do Estado 1. Encomendas/compras do Estado; 2. Subsídios indiretos; 3. Investimento em meio de transporte e infraestrutura; 4. Preparação institucional da força de trabalho; 5. Investigação e Pesquisa. Funções estratégicas do Estado 1. Planos e projetos de médios e longos prazos; 2. Instrumento de organização da economia; 3. Administrador dos ciclos de crise. Mudanças em relação ao Estado – Estado do Capital Monopolista. Atuação do Estado sobre as sequelas da exploração da força de trabalho; Função Estatal de primeira ordem: a preservação e controle da força de trabalho, ocupada e excedente. Unidade entre função econômica e politica: criar um consenso na sociedade que garante a sustentação dos monopólios – generalização e institucionalização e garantias cívicas e sociais. Salto organizativo da luta dos trabalhadores – aparecimento dos partidos operários de massas Coroamento da cidadania Tais processos condicionaram o modelo assumido pelo capitalismo monopolista Do Welfare State ao fascismo Objetivo do Estado burguês: maximização dos lucros monopólicos; Refunc ionalização das demandas populares; Só então a questão social se põe como alvo das políticas sociais Administrar a questão social de forma a atender as demandas do capitalismo monopolista. Política social: preservação e controle da força de trabalho; Previdência social: contrarrestar a tendência ao subconsumo. Oferecer ao Estado massas e recursos; socializar a manutenção da força de trabalho inativa. Política educacional Políticas setoriais: resolver o problema de Supercapitalização A função de representação Fragmenta e parcializa as expressões da questão social Não cair em simplismos de tensão bipolar Formulação e implementação das políticas. 1.4 A emergência do Serviço Social como profissão Racionalização do assistencialismo/Protoformas (segunda metade do século XIX) Criação das primeiras escolas de Serviço Social ( passagem do século XIX para o XX) Tese do processo Continuum. Legitimação no embasamento teórico Continuidade: papel da igreja católica União Católica internacional de serviço social 1922 Ruptura: profissionalização/ inserção no mercado de trabalho Sua função passa a ser determinada pelo agente empregador (Estado/Instituições patronais) Mantém o ideário e o discurso do pensamento social cristão. Passa a atender aos interesses da dinâmica da ordem monopólica Ocupação de um espaço na divisão social e técnica do trabalho O serviço social só existe na fase monopolista do capitalismo Agente executor das políticas sociais Leque amplo e crescente de locus de intervenção Grandes possibilidades de especialização A atuação das instituições não estatais subordina-se a estratégia estatal Respostas simbólicas e integradas Manipulação de variáveis empírica: responder as demandas que estão sendo colocadas para ele. Projeto conservador de reformas sociais Laicização nos deslocamos da igreja católica Politicas sociais: terrenos de conflitos Relação com outros/novos projetos Texto narra um conjunto de transformações: nova sociedade, novo Estado, nova economia. A mudança essencial é a mudança do Estado no trato da questão social que lidava com a questão social através da policia a partir de agora passa a intervir de forma mais objetiva criando políticas sociais, assim ele atende a demanda dos trabalhadores sem deixar de atender a demanda do capitalista monopolista. E para essa atuação surge a profissão do serviço social. A profissão surge por contas dessas mudanças da sociedade, sendo assim o Estado busca no seio da igreja católica, justamente para manter o conservadorismo.
Compartilhar