Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RECEPTORES FISIOLÓGICOS Irinete Oliveira da Cunha 01464701 Enfermagem Na farmacodinâmica estuda o modo como os fármacos influenciam os processos do organismo pela sua interação com receptores específicos. Os receptores são terminações nervosas capazes de converter estímulos do ambiente em impulsos elétricos. Esses estímulos serão processados e analisados em centros específicos do sistema nervoso central, que reproduzirá uma resposta adequada, fornecendo as bases para o uso racional dos fármacos e medicamentos. Os receptores fisiológicos são definidos como macromoléculas específicas que quando se ligam, as ligantes alteram as atividades bioquímicas. Assim todo receptor é uma proteína e precisa ter um ligante endógendo, ou seja, um hormônio. Um bom exemplo o DNA não possui sítio de ligação. O receptores que traduzem o sinal, transmitem a mensagem hormonal, por tanto a mensagem é mais importante que o mensageiro, porque o ligante que ativa o receptor é hormônio. Então os receptores são proteínas que expressam sítios de ligações para hormônios e que só são receptores classificados ou definidos como receptores fisiológicos se precisarem ou forem ativados por hormônios para gerarem determinada ação efeito biológico. Existem fármacos que não se ligam receptores para produzirem seus efeitos? Sim, existem; por exemplo: antissépticos locais (iodo), adsorventes (carvão ativado), antiácidos (hidróxido de alumínio), quelantes (dimercaprol e EGTA). No estudo da farmacodinâmica, os fármacos podem ser divididos em duas classes gerais agonistas e antagonistas. A maioria dos agonistas permite a manutenção da conformação de um receptor no estado ativo, enquanto os antagonistas impedem a ativação do receptor pelos agonistas. Os antagonistas são ainda classificados de acordo com a localização molecular de seu efeito (isto é, receptores ou não-receptores), o sítio onde se ligam ao receptor (isto é, sítio ativo ou sítio alostérico)1 Referência: Fonte: Golan,2014 Fonte:Salahudeen MS,Nshtala OS Saudi Pharm J.2017 https://anestesiologia.paginas.ufsc.br/files/2015/02/Farmacodinamica-texto.pdf Baltiere DA, Andrade AG. Dor e síndrome de depen dência de opioide. Rev Bras Med 2008;65(7):223-8. https://anestesiologia.paginas.ufsc.br/files/2015/02/Farmacodinamica-texto.pdf Ballantyne JC, LaForge KS. Op ioid dependence and addiction d uring op ioid treatment of chro nic pain. Pain 2007;129(3):235-55. Duarte DF. Uma breve história do ópio e dos opioi des. Rev. Brás Anestesiol 2005;55(1):135
Compartilhar