Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Manual de Estágio Curricular Supervisionado Curso de Bacharelado em Farmácia Sumário 1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................................3 2. CEB – FARMÁCIA. ....................................................................................................................................................................3 3. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – INFORMAÇÕES PRELIMINARES .............................................................4 3.1 RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NO ESTÁGIO DE FARMÁCIA ......................................7 3.2 RESPONSABILIDADES DA COORDENADORIA DE ESTÁGIO BACHARELADO ...............................................7 3.3 RESPONSABILIDADE DO(A) ALUNO(A) EM PERÍODO DE ESTÁGIO ................................................................9 3.4 RESPONSABILIDADE DO(A) PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A) DE ESTÁGIO ...............................................11 4. INFORMAÇÕES INICIAIS PARA REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS SUPERVISIONADOS ..............11 4.1 TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO (TCE) OBRIGATÓRIO .......................................................................13 5. DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS VINCULADAS AO ESTÁGIO E DA CARGA HORÁRIA TOTAL DE 800 HORAS.............................................................................................................................................................................................30 5.1 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO POR SEMESTRE .............................................................30 5.2 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE DISCIPLINAS DE ESTÁGIO ....................................................................30 5.2.1 DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM ANÁLISE LABORATORIAL BÁSICA .......................................................30 5.2.2 DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM ANÁLISES FARMACÊUTICAS BÁSICAS ...............................................37 5.2.3 DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE ALIMENTOS .................................................................................................46 5.2.4 DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE ANÁLISES CLÍNICAS .................................................................................53 5.2.5 DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA .............................................................57 5.2.6 DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM ATIVIDADES FARMACÊUTICAS .............................................................90 5.3 ESTÁGIO EM REGIME DE DEPENDÊNCIA (DP) OU ADAPTAÇÃO (ADAP) ....................................................90 5.4 AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................................................97 6. CONSIDERAÇÕES ACERCA DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO .............................................................................................98 6.1 FALTA(S) EM ATIVIDADE(S) DE ESTÁGIO...............................................................................................................98 6.1.1 FALTA NO ESTÁGIO REALIZADO NA IES....................................................................................................98 6.1.2 FALTA NO ESTÁGIO REALIZADO FORA DA IES .......................................................................................100 6.2 ANTECIPAÇÃO DE DISCIPLINA DE ESTÁGIO .......................................................................................................101 7. DOCUMENTOS E PROCEDIMENTOS .................................................................................................................................101 7.1 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA INICIAR O ESTÁGIO SUPERVISIONADO .........................................101 7.2 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA FORMALIZAR A FINALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA/LEGAL DO ESTÁGIO................................................................................................................................................................................108 8. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O PORTFÓLIO ..........................................................................................................112 8.1 DOCUMENTAÇÃO QUE COMPÕE O PORTFÓLIO..................... ...........................................................................114 8.2 RESUMO DA DOCUMENTAÇÃO QUE COMPÕE O PORTFÓLIO ......................................................................128 8.3 POSTAGEM DO PORTFÓLIO .....................................................................................................................................129 3 1. APRESENTAÇÃO “Farmacêuticos, em todos os tempos e lugares, trazem mesmo lições de amor às pessoas. Aliás, para o farmacêutico, amar não é apenas o verbo transitivo direto que se aprende a conjugar, nas escolas. Amar é ação. A ação de servir, a qualquer hora de qualquer dia e em qualquer lugar. É cuidar, é promover a saúde, é salvar vidas.” Carlos Drummond de Andrade Este manual foi elaborado para o(a) aluno(a) do curso de Farmácia do Sistema de Educação Semipresencial (SEPI) que esteja devidamente matriculado(a). Seu objetivo é fornecer esclarecimentos sobre as normas legais, regimentais e os procedimentos necessários para que atendam às exigências do Estágio Obrigatório Supervisionado. São também apresentadas outras informações e sugestões que visam facilitar e enriquecer as atividades relacionadas ao estágio. A Coordenadoria de Estágio Bacharelado (CEB) Farmácia é o setor responsável pela organização, orientação e avaliação do Estágio Curricular Supervisionado do curso de Farmácia da Universidade Paulista – UNIP. 2. CEB – FARMÁCIA A CEB Farmácia é constituída pelos seguintes membros: Coordenadora Geral de Estágios da CEB � Profª Ma. Lucy Ferreira de Almeida 4 Coordenadora Auxiliar de Estágio Bacharelado � Profª Ma. Raquel de Fátima Ferreira Azevedo Coordenador do curso de Farmácia (SEPI) � Prof. Dr. Juliano Rodrigo Guerreiro (CRF/SP n. 68.016) Professores(as) Orientadores(as) de estágio Para saber quem é seu(sua) Professor(a) Orientador(a), consulte a planilha de Professores Orientadores disponível no AVA > Comunidades > Minhas Comunidades > “FM” > rolar o curso para baixo CEB – Coordenadoria de Estágio Bacharelado > clicar em Professores Orientadores. 3. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – INFORMAÇÕES PRELIMINARES O estágio é um componente do projeto pedagógico do Curso de Farmácia da Universidade Paulista – UNIP, que deve ser inerente ou complementar à formação acadêmica, constituindo-se em instrumento de integração, treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico, de relacionamento humano e que proporcione ao(à) aluno(a) a vivência profissional em diferentes áreas da profissão farmacêutica. O estágio obrigatório em Farmácia é subordinado ao Instituto de Ciências da Saúde, regido pelo Regulamento Geral de Estágio Supervisionado da Universidade Paulista e por este manual, em cumprimento à Lei n. 11.788 de 25 de setembro de 2008, bem como todas as atualizações futuras que regem a realização de estágios. A Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, no seu art. 1º, define o estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para a formação do(a) aluno(a). O estágio faz parte do projeto pedagógico 5 do curso, além de integrar a trajetória formativa do(a) aluno(a). Para identificarmos as peculiaridades existentes na execução do estágio em Farmácia, respaldamo-nos na Resolução Específica da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação n. 6, de 19 de outubro de 2017, que “dispõe sobre as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Farmácia”: “Art. 7º – O Curso de Graduação em Farmácia bacharelado, deve ser estruturado em três eixos de formação, contemplando atividades teóricas,práticas, estágios curriculares obrigatórios...”. Ainda, segundo o artigo 07 da Resolução 06 de 2017: “Art. 8º – A formação em Farmácia inclui, como etapa integrante e obrigatória da graduação, estágios curriculares, que devem estar regulamentados e institucionalizados, considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos de carga horária, previsão ou existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação.” § 1º Os estágios curriculares devem ser realizados sob orientação de docente, em campo de atuação profissional da área farmacêutica, pertencente à Instituição de Educação Superior (IES) ou fora dela, mediante convênios, parcerias ou acordos. Ao estágio curricular obrigatório é atribuído no mínimo 20% da carga horária total do curso, o que atende à Resolução específica da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (Resolução CNE/CES n. 6, de 19 de outubro de 2017). O estágio curricular é cumprido por meio de disciplinas obrigatórias de estágio do curso de Farmácia, uma vez que compõem a grade curricular aprovada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). As normas e diretrizes dessas disciplinas são de responsabilidade da CEB e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Farmácia, constituído de professores(as) designados pelo Coordenador do Curso de Farmácia. 6 O estágio obrigatório é definido como tal no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e para a obtenção de diploma, o cumprimento da sua carga horária é requisito. Quando o estágio é desenvolvido como atividade opcional do(a) discente, acrescida à carga horária obrigatória e regular de estágio do curso de Farmácia, caracteriza-se o estágio não obrigatório. Dessa forma, o estágio pode ser dividido em duas modalidades, segundo a Lei n. 11.788, de 25/09/2008, conforme os artigos a seguir: Art. 2º – O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade, área de ensino e do projeto pedagógico do curso. § 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2º Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. O estágio obrigatório no curso de Farmácia é condição para que o discente obtenha o título de bacharel em Farmácia, pois está contido na Resolução n. 6, de 19 de outubro de 2017, que instituiu as diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Farmácia. Desta forma, é de fundamental importância o(a) docente da Instituição de Ensino Superior (IES) nesta Instituição de Ensino, denominado Professor(a) Orientador(a) de Estágio, que é o(a) docente farmacêutico(a) da IES e tem como atribuição a gestão do estágio, indicado para ser responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades dos(as) estagiários(as) do curso de Farmácia. 7 3.1 Responsabilidade da Instituição de Ensino no estágio de Farmácia Como nossos direcionamentos são para a realidade do curso de Farmácia, respaldamo- nos na Resolução n. 6 de 19/10/2017, que cita: � O(a) Professor(a) Orientador(a) trabalha de forma direta na relação instituição de ensino, aluno(a) e local de estágio, desenvolvendo, obrigatoriamente orientação direta, a partir de chats e contato através da Central do(a) aluno(a). Nos chats, encontros de orientação para estágio com o(a) (as)(a), o(a) Professor(a) Orientador(a) orientará o preenchimento dos documentos de Estágio, que se transformará em um portfólio, de acordo com o semestre de matrícula e a carga horária exigida pela matriz curricular e irá orientar em dúvidas específicas envolvendo o estágio obrigatório. 3.2 Responsabilidades da Coordenadoria de Estágio Bacharelado a) Celebrar o termo de compromisso com o educando e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar. b) Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando. c) Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do(a) estagiário(a). 8 d) Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades. e) Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o(a) estagiário(a) para outro local em caso de descumprimento de suas normas. f) Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos. g) Orientar e esclarecer o(a) estagiário(a) nas suas dúvidas e elaboração de relatórios. h) Analisar e emitir parecer acerca das atividades contidas no Plano de Atividades, podendo reprová-las ou sugerir modificações. i) Analisar e emitir parecer sobre a carga horária e dinâmica das atividades, respeitando a legislação vigente. j) Analisar se o local de estágio está consonante com a disciplina de estágio. k) Analisar se a formação do(a) supervisor(a) é adequada ao propósito da disciplina de estágio. l) Analisar se a atividade econômica principal e secundária da empresa são compatíveis com a especificidade de cada uma das disciplinas de estágio. m) Analisar o horário em que a atividade de estágio será realizada. n) Analisar a quantidade de estagiários(as) que comportam em cada parte concedente, segundo a legislação específica. o) Analisar os relatórios e documentações solicitados, podendo reprová-los e solicitar modificações ou correções. p) Solicitar complementação de documentação para o início (TCE) ou término do estágio (portfólio), como Certidão de Regularidade Técnica, Licença Sanitária emitida pela Vigilância Sanitária ou outros documentos que caracterizem o vínculo do(a) supervisor(a) de estágio com a parte concedente externa, que caracterize as atividades desenvolvidas 9 na parte concedente externa com especificidade, que comprove que a estrutura da parte concedente seja adequada à realização das atividades previstas ou realizadas pelo(a) estagiário(a) ou que aponte, com clareza, o período de atividade do(a) supervisor(a) de estágio durante todo o período em que o estágio é realizado. 3.3 Responsabilidade do(a) aluno(a) em período de estágio O(A) estagiário(a), ao participar do processo desde o início, que envolve a parte documental até a finalização do estágio, deve adotar uma postura responsável e respeitar a legislação, as instituições, as autoridades, bem como o Estatuto e o Regimento da UNIP. É imprescindível que mantenha uma conduta alinhada aos princípios morais e culturais esperados no ambiente universitário. O não cumprimento de tais deveres pode acarretar penalidades conforme disposto no Regimento e Manual de Informações Acadêmicas. Essas penalidades podem ser aplicadas em casos de desrespeito aos coordenadores, diretores, professores orientadores de estágio, supervisores de estágio, membros do corpo docente ou a qualquer outra autoridade da Universidade ou da Mantenedora. É fundamental que o(a) estagiário(a) compreenda essa orientação para fomentar um ambiente respeitoso, ético e propício ao desenvolvimento acadêmico de todos os envolvidos no estágio. Seguem algumas orientações a respeito das responsabilidades do(a) estagiário(a) em relação à universidade e ao local de estágio: a) Não ferir as obrigatoriedades contidas no Código de Ética Profissional, Resolução CFF 711, de 30/07/2021, na Resolução CNE/CES n. 6, de 19/10/2017, na Lei de Estágio n. 11.788/2008 ou outras que venham a substituí-las. b) Cumprir com as normas da empresa ou instituição onde executa o seu estágio, desde que não fira os princípios éticos da profissão. 10 c) Cumprir com as normas da instituição de ensino, principalmente em relação às datas de entrega e às postagensde documentos, quando solicitado. d) Providenciar e manter atualizada a documentação exigida pela IES (Termo de Convênio/Acordo de Cooperação, quando a instituição concedente assim exigir), Termo de Compromisso de Estágio (TCE) e a documentação exigida pelo local de estágio. e) Informar ao(à) Professor(a) Orientador(a) qualquer irregularidade existente em seu local de estágio que possa comprometer sua formação profissional no que se refere ao ensino da prática ou que infrinja o Código de Ética Profissional. f) Utilizar-se da supervisão do local de estágio para sua aprendizagem profissional. g) Executar com eficiência e interesse as tarefas indicadas no estágio, levando em conta os preceitos éticos relacionados à população usuária, a empresa ou instituição de campo e a sua finalidade, bem como ao processo de aprendizagem. h) Comparecer nos chats com o(a) Professor(a) Orientador(a) para construção e melhor desenvolvimento do seu estágio. i) Realizar as atividades definidas pela CEB, de acordo com a matriz curricular e semestre de matrícula. j) Solicitar aprovação para realização das atividades vinculadas à disciplina de estágio antes de iniciá-las. k) Elaborar relatórios de atividades seguindo normas da CEB. l) Postar portfólios e relatórios nos modelos e prazos estabelecidos pela CEB. m) Postar informações ou documentação complementar, quando solicitado. 11 3.4 Responsabilidade do(a) Professor(a) Orientador(a) de estágio a) Orientar as atividades desenvolvidas pelo(a) estagiário(a) no campo da prática por meio de discussões durante o chat, com horários previamente estabelecidos e comunicados via Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). b) Receber, ler, manter sigilo e observar criticamente as sínteses profissionais construídas pelo(a) estagiário(a), conduzindo a supervisão embasada em pressupostos teóricos, éticos, políticos e técnico-operativos que contribuam com sua formação profissional. c) Acompanhar, organizar e participar da trajetória acadêmica do(a) estagiário(a) no que se refere ao processo de estágio, por meio da documentação específica disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), tais como: TCE, Plano de Atividade e Manual de Estágio. d) Não aceitar documentos com preenchimento incompleto, sem assinatura das respectivas partes, com rasura, inelegíveis, com carga horária insuficiente ou sem reconhecimento de firma para a Declaração de Realização de Estágio e Ficha de Controle de Frequência e Registro de Estágio, quando o estágio é realizado em parte concedente externa, Declaração de Realização de Estágio em Homeopatia, ou outro documento, quando exigido. 4. INFORMAÇÕES INICIAIS PARA REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS SUPERVISIONADOS No curso de Farmácia, o estágio prático é obrigatório, conforme preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 20 de dezembro de 1996, Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia pela Resolução n. 6, de 19 de outubro de 2017, Política Nacional de Estágio (PNE) e Lei de Estágio n. 11.788/2008, para 12 a obtenção do certificado de conclusão de curso e solicitação no Conselho Regional de Farmácia do seu registro profissional. O estágio prático é um momento diferenciado que tem por objetivo colocar o(a) estagiário(a) em contato com a prática diária do (a) profissional de Farmácia nos diversos campos de atuação (Assistência Farmacêutica, Farmácia Clínica e Hospitalar, Indústria de medicamentos, Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas, Farmácia Magistral, Farmácia Homeopática, entre outros), com a finalidade de proporcionar espaço de ensino e aprendizagem que colabore com o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para a construção da identidade profissional do(a) estagiário(a). O(a) estagiário(a) só entrará em local de estágio a partir do semestre/período que estiver matriculado(a) na disciplina vinculada ao estágio e quando tiver a documentação de início de estágio deferida, sendo que deverá ser supervisionado(a) por um(a) farmacêutico(a) denominado(a) supervisor(a) de estágio O(a) supervisor(a) de estágio é quem fará o acompanhamento do(a) aluno(a) no local de estágio, em grupo ou individualmente. O(a) supervisor(a) de estágio da parte concedente deverá ser farmacêutico(a) devidamente registrado(a) e ativo(a) no Conselho Regional de Farmácia (CRF) de sua jurisdição e em dia com suas obrigações profissionais. Toda organização privada ou pública que tenha um(a) farmacêutico(a) inscrito e ativo no Conselho Regional de Farmácia em seu quadro de colaboradores pode abrir vagas para estagiários em Farmácia. O estágio permite que o(a) aluno(a) faça valer in loco o conhecimento adquirido nas disciplinas teóricas, se prepare para a prática profissional de modo crítico-reflexivo e ético, dentro da proposta ético-político-metodológica da ação profissional. 13 4.1 TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO (TCE) OBRIGATÓRIO Dada sua importância para a realização dos estágios obrigatórios, abordaremos em seguida, o TCE. No seu sistema, no Manual do(a) aluno(a) há informações e orientações detalhadas sobre o preenchimento do TCE obrigatório, bem como características de preenchimento e postagem dessa documentação. Neste manual de estágio serão apresentadas informações concernentes à parte didática pedagógica envolvendo este documento, com intuito de ressaltar informações e procedimentos que podem incidir diretamente na questão pedagógica, ou seja, o objetivo desse item, concernente ao TCE no Manual do Estágio não é proporcionar qualquer sobreposição de informação com relação ao Manual do(a) aluno(a), mas realçar e levar a interpretação pedagógica para alguns itens e informações administrativas que compõem o TCE. Ressalta-se que o TCE é um documento elaborado para o cumprimento de dispositivos legais, como a Lei n. 11.788 de 2008, que dispõe sobre o estágio realizado por estudantes e, fundamentalmente, é um acordo que ocorre entre a parte concedente de estágio, a instituição de ensino e o educando. Portanto, se trata de um acordo tripartite e é o único documento que comprova legalmente a relação de estágio. Dessa forma, o estágio poderá ser iniciado apenas após a aprovação do Termo de Compromisso de Estágio, contendo a assinatura eletrônica da Coordenadora de Estágios. Levando-se em consideração a possibilidade de interação entre as partes, na primeira folha do TCE, quando houver informações relacionadas a contatos, como número de telefone e endereço de e-mail, estas devem estar corretas e completas. No preenchimento do TCE quanto à parte concedente, por exemplo, na quinta linha e nona linha do documento, o número de telefone da parte concedente deve estar atualizado, assim como o e-mail. Observe se digitou o endereço de e-mail de contato correto do campus da Universidade em que está sendo realizado o estágio, Veja este exemplo: notafiscal@unip.br. Está correto? 14 Fica claro que esse não é o e-mail para contato com a parte concedente para fins de interação com o campus, ele é inadequado. O mesmo raciocínio é válido para a parte concedente externa. No TCE, no preenchimento de informações associadas ao(à) estagiário(a), assegure-se que as informações do(a) estagiário(a) sejam específicas. Assim, o número de telefone (com DDD) e o endereço de e-mail devem ser do(a) estudante e não da empresa ou instituição. Ainda em relação ao preenchimento do TCE, referente à parte concedente, na décima linha da primeira página deste documento, você deve inserir o nome completo do(a) supervisor(a) de estágio, ou seja, o “nome do responsável” que deve ser digitado nesse campo, que é o profissional habilitado, comprovadamente vinculado à empresa ou instituição com formação adequada à supervisão de estágio pela especificidade da disciplina de estágio das atividades e do local em que o estágio será realizado. Na décima primeira linha da primeirapágina desse documento, ainda referente à parte concedente, deve ser digitado o número do Registro Geral (RG) ou funcional do(a) supervisor(a) de estágio e essa informação deve estar completa. Caso o documento apresentado seja o RG, além do número do documento, deve ser inserido o órgão emissor e a unidade federativa (UF) onde foi emitido o documento. Por exemplo: RG n. 12.345.678-9, SSP/SP. Dessa forma, foi inserido que o órgão expedidor foi a Secretaria de Segurança Pública e o documento foi emitido no estado de São Paulo. Na mesma linha há outra importante informação que deve estar patente: a categoria profissional, a unidade federativa de emissão do registro profissional e o número de registro profissional do(a) supervisor(a) de estágio em seu conselho de classe. Como exemplo, ficaria: CRF/SP n. 123456. Observe que, nesse exemplo, apresentou-se de forma clara o mnemônico do Conselho Regional de Farmácia, se expôs que o número de registro profissional foi emitido no estado de São Paulo e foi apresentado o número de registro profissional do(a) supervisor(a) de estágio no conselho de classe. 15 Atente-se que, sem a apresentação dessas importantes informações, ou seja, da categoria profissional, da unidade federativa de emissão do registro profissional e do número de registro profissional do(a) supervisor(a) de estágio no conselho de classe, a documentação do TCE como um todo, do ponto de vista pedagógico, poderá ser indeferida e, inclusive, as demais informações contidas no documento podem não ser avaliadas, uma vez que se trata de informação fundamental para a análise documental e a ausência dessas informações podem inviabilizar o prosseguimento da avaliação da documentação. Ainda que essas informações possam estar presentes em outro momento da documentação (TCE), nesses campos do TCE se faz necessário o preenchimento e apresentação dessas informações. Período de vigência Quando for pensar em propor o período de vigência do estágio, ou seja, da data em que será iniciado o estágio e da data em que ele será finalizado, deve-se levar em consideração algumas informações descritas a seguir. Para dar início ao estágio, o(a) aluno(a) deve estar matriculado(a) na disciplina em questão. Caso não esteja matriculado(a) na disciplina de estágio, não é permitido realizar o estágio obrigatório, mesmo que o TCE venha a ser aprovado pelo setor de estágio, uma vez que é de responsabilidade do(a) discente atentar a estas exigências. Além dessa prerrogativa, o estágio obrigatório pode ocorrer apenas no do semestre letivo vigente, ou seja, o estágio obrigatório pode ser realizado apenas se o(a) aluno(a) estiver matriculado(a) na disciplina e dentro do semestre letivo em que esteja matriculado na disciplina específica. Dessa forma, você precisa verificar no seu calendário acadêmico quando se dá o início efetivo do semestre letivo em que estiver matriculado(a) na disciplina de estágio e apenas a partir dessa data é que o estágio pode ser iniciado, desde que obtenha a aprovação para o início dele. Também deverá verificar quando termina o semestre letivo e também a data limite de postagem do portfólio, para que possa cumprir com a carga horária do estágio e realize a postagem do portfólio dentro do período preconizado e divulgado no seu sistema. 16 A carga horária diária e semanal máxima de estágio é preconizada pela Lei do Estágio e, consequentemente, podem ser realizadas no máximo 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais de atividades de estágio. Ressalta-se que não é permitida a realização de atividades de estágio obrigatório em período de férias escolares acadêmicas, recesso escolar, feriados regionais ou nacionais, aos domingos, em dias ou horários em que não conte com supervisão de estágio, em horário diferente do apresentado no TCE e em dia não compreendido no período de vigência do TCE aprovado para o início do estágio. O período de vigência proposto é de inteira responsabilidade do(a) estudante, que deverá observar outras exigências relacionadas aos estágios obrigatórios, além do TCE. Assim, apesar de a vigência do estágio poder abranger qualquer período dentro do semestre letivo, é preciso atentar ao prazo de postagem de portfólio. Se o período de realização do estágio para que se cumpra com a carga horária da disciplina ultrapassar a data limite para o envio do portfólio, será gerada uma dependência (DP) da disciplina de estágio em questão. Prazo de postagem do TCE antes do início do estágio Fique atento, porque após a postagem do TCE pelo estudante no link destinado ao recebimento de documentos de estágio disponível na Área do Aluno, o prazo de análise da documentação é de até 15 (quinze) dias corridos. Dessa forma, ao preencher as informações no TCE, na folha 2, o período de realização de estágio deve ser apresentado de forma que seja realizada a postagem em tempo hábil para a análise documental administrativa/ legal e pedagógica que envolve diferentes setores, como o setor de estágio, análise do(a) Professor(a) Orientador e do Coordenador do curso e haja o deferimento da documentação antes do primeiro dia da atividade de estágio. A entrada de estudante em local de estágio sem a aprovação da Universidade Paulista (UNIP) é irregular e de responsabilidade do(a) aluno(a) e da concedente de estágio e ambos estão em desacordo com os termos da Lei n. 11.788/2008 e com as orientações da Universidade. 17 Ressalta-se que a carga horária de estágio realizada sem a assinatura dos documentos pela UNIP não será reconhecida como estágio e será invalidada. Serão aceitos somente os estágios realizados de forma regular e iniciados após a devida autorização da IES. Assim, o TCE deve ser postado com, no mínimo, 7 (sete) dias úteis antes do início das atividades de estágio, mas quanto antes você postar, melhor, porque o prazo de análise da documentação pode chegar a 15 (quinze) dias corridos. Observe que o TCE é o único documento que comprova legalmente a relação de estágio. Portanto, o estágio só poderá ser iniciado com a assinatura do Termo de Compromisso de Estágio, e caso haja inconsistência de qualquer natureza no preenchimento do TCE, a documentação será indeferida e, após a correção das inconsistências, se necessário, deverá haver o realinhamento do período de vigência do documento para que todo o trâmite de avaliação documental ocorra antes do primeiro dia de atividade de estágio. O fato de a postagem ter sido feita e demandar correção não significa que o prazo de vigência do estágio seja o mesmo do primeiro documento enviado, uma vez que não pode haver o início das atividades de estágio sem a aprovação do TCE. Dessa forma, observe se haverá a necessidade de realinhar o período de vigência caso seu TCE seja indeferido. Ante o exposto, se o primeiro dia de atividade de estágio que conste no período de vigência tiver sido ultrapassado quando ocorrer a última etapa de avaliação da documentação, e são vários os trâmites administrativos de correção do documento, o TCE será indeferido e o prazo de vigência deverá ser realinhado para que, após nova postagem, o TCE tenha sido deferido antes do primeiro dia de atividade de estágio. Assim, pode-se observar a importância de elaborar o TCE com calma e bastante atenção para que não haja inconsistências e reprovações da documentação com seus respectivos desdobramentos, como o contínuo realinhamento do período de vigência. 18 Caso o(a) aluno(a) tenha iniciado as atividades de estágio ou realizado toda a carga horária de estágio sem ter dado entrada no TCE e, consequentemente, sem ter obtido o deferimento desse documento, esse estágio não apresentará valor pedagógico, uma vez que terá sido realizado de forma irregular, pois o educando e a parte concedente estarão em desacordo com as diretrizes da IES e dos dispositivos legais, como a Lei n. 11.788/2008, e, por isso, o estágio será invalidado,por não ter sido reconhecido legalmente. Antes de receber o parecer oficial da instituição de que o TCE foi avaliado e deferido, não pode ser dado início às atividades de estágio em parte concedente externa. Há apenas uma exceção em que poderá haver o início das atividades de estágio antes da postagem e aprovação do TCE, que ocorre quando o estágio é realizado na IES e isso será explicado ainda neste capítulo, mas posteriormente. Você deve, portanto, planejar o período de vigência do estágio com muito critério, sobretudo se realizará estágio de disciplinas de estágio com carga horária significativamente extensa e, consequentemente, não pode haver contínuas reprovações de documentação de estágio pelo risco de não conseguir cumprir com a carga horária dele dentro do período exigido e ficar em regime de dependência na disciplina de estágio. Assim, a atenção no planejamento e o esmero no preenchimento da documentação de estágio, no caso específico do TCE, são importantes. Ainda, com ênfase à projeção ao último dia do estágio para o período de vigência, lembre-se também de que você deve elaborar a documentação que compõe o portfólio e, após o término do período do estágio, imprimir toda a documentação necessária, coletar carimbos, assinaturas e reconhecer firma em cartório da assinatura do(a) supervisor(a) do estágio (quando o estágio for externo) antes de postar o portfólio. Dessa forma, para que você realize a carga horária plena da disciplina de estágio e transite em todos os procedimentos administrativos com calma, elabore o portfólio com qualidade e tenha tempo hábil para equacionar variáveis e intercorrências, como férias ou afastamento por doença do(a) supervisor(a) de estágio que, consequentemente, interfere na coleta de carimbos, 19 assinaturas e reconhecimento de firma, sugere-se que não proponha a data de vigência do estágio de forma que o último dia do estágio esteja muito próximo à data limite de postagem do portfólio, uma vez que, caso haja intercorrências como as expostas acima, dentre outras, não se perca o prazo de postagem do portfólio e que haja tempo suficiente para que a documentação possa ser elaborada com atenção, revisada com tranquilidade e promover as complementações ou correções necessárias antes de postá-lo. Ano da vigência (digitação) Ao preencher o período de vigência, caso o ano completo da realização do estágio não caiba no formulário, priorize os dois últimos dígitos para que a informação não fique “cortada” ou incompleta ao salvar, escanear ou imprimir a documentação. Assim, caso não caiba o ano completo, como “2023”, digite apenas os dois últimos dígitos do ano em que o estágio será realizado, como “23”, no campo relacionado ao ano, nessa parte do documento. Os minutos são importantes Na página 2 do TCE, em horário, você deve preencher o formulário de forma plena com relação à hora e aos minutos de atividade. A apresentação dos “minutos” no horário é importante, portanto insira o horário completo da carga horária que será estagiada, incluindo os minutos, como das 13:00 às 18:00. Totalização da jornada diária: 5:00 horas. Em totalização da jornada diária, quando a atividade de estágio ocorrer quinzenalmente, e caso não caiba a informação completa com relação aos minutos, como “5:00 horas (quinzenal)”, escreva “5 horas (quinzenal), mas os minutos dos dias da semana que são especificados nas colunas do documento, de segunda-feira a sábado, devem ser apresentados. Vide especificidade abaixo. Estágio que ocorre quinzenalmente Uma das situações que aqui será abordada está associada ao preenchimento do horário em que o estágio será realizado quinzenalmente. Na verdade, aqui se apresenta uma especificidade àquele(a) que irá estagiar na IES nas disciplinas de Análise Laboratorial 20 Básica e de Análises Farmacêuticas Básicas concomitantemente, ou eventualmente, em parte concedente externa. Quando as atividades de estágio vinculadas a essas duas disciplinas de estágio são realizadas na Universidade, e o(a) aluno(a) for realizar o estágio da disciplina de Análises Farmacêuticas Básicas em regime regular e a disciplina de Análise Laboratorial Básica em regime de dependência, o estágio de cada uma dessas disciplinas poderá ocorrer quinzenalmente. Dessa forma, se faz necessário que ao preencher o TCE essa informação fique patente, ou seja, deve ser apresentado que as atividades ocorrerão quinzenalmente. Para isso, como exposto na imagem abaixo, em total da jornada diária, digite “5 horas” e, em seguida, escreva o termo “(quinzenal)” em “total da jornada semanal”, digite 5 horas. Você irá expor que irá estagiar 5 horas na semana que houver atividade de estágio em esquema quinzenal, como apresentado na figura 1. Figura 1: Realização das atividades de estágio no TCE, com destaque à jornada quinzenal. Monitoramento do status de correção do TCE Após a postagem do TCE no setor de estágio, você poderá consultar a evolução das etapas de análise pelo seu sistema e, quando deferido, você receberá esse documento por e-mail contendo a assinatura eletrônica do setor de estágio, com várias informações. Ao receber esse documento, guarde-o, uma vez que ele será necessário para a composição de seu portfólio. 21 Todavia, você também pode acessar diretamente o TCE com o deferimento do setor, ao acessar Área do Aluno > Procedimentos e Orientações de Estágio > Documentos de Estágio > Acompanhar > Escolha a data de cada etapa para acessar os arquivos enviados > Quando terminar o processo e sua documentação for aprovada, clique no ícone destacado para fazer o download dos documentos assinados no fluxo. Algumas vezes, ao acessar este documento por smartphone, não é possível visualizar a assinatura eletrônica total ou parcialmente. Dessa forma, recomenda-se que o acesso seja realizado por notebook ou desktop. Nome e código da disciplina no plano de atividades Ao preencher o plano de atividades vinculado ao TCE, você deve apresentar importantes dados e informações nos campos específicos do template desse documento. Observe que, em nenhum momento, na estrutura predefinida para a elaboração e desenvolvimento do TCE as informações foram vinculadas à disciplina do estágio e para que haja o vínculo das informações descritas com a atividades específicas da disciplina de estágio que será realizada, na página 3 (três) do TCE, no Plano de Atividades de Estágio, na descrição das atividades a serem realizadas, antes de você dar início à descrição das atividades, se faz necessário vincular o documento à disciplina de estágio que irá realizar. Para isso, no plano de atividades do TCE, digite o código e, em seguida, o nome da disciplina vinculada ao contrato, ou seja, você digita o código da disciplina e imediatamente após, o nome da disciplina de estágio que irá estagiar. Essas duas informações devem estar na mesma linha. Na linha abaixo, inicie a descrição das atividades que possivelmente serão realizadas no âmbito de estágio. Por exemplo: CÓDIGO: 7417-50. DISCIPLINA: ANÁLISE LABORATORIAL BÁSICA. No estágio da disciplina de Análise Laboratorial Básica irei auxiliar... Possíveis atividades no plano de atividades Na elaboração do TCE, o plano de atividades é um documento em que se apresentam 22 as atividades que possivelmente serão desenvolvidas. Nesse momento, não é possível prever todas as atividades que irão ser desenvolvidas no local de estágio por conta do dinamismo do setor farmacêutico, mas é perfeitamente possível fazer uma projeção com bastante proximidade com o que realmente irá acontecer, sobretudo quando se conta com a experiência farmacêutica, ou seja, do(a) supervisor(a) de estágio e não serão todas as atividades que serão desenvolvidas ao longo do estágio que constarão no plano de atividades. É nesse momento que se apresenta a necessidade de interação com o(a) supervisor(a) de estágio para preencher esse documento.O(A) supervisor(a) de estágio, por conta de sua expertise, pode e deve te auxiliar nesse momento, e, assim, conseguirá fazer uma projeção com significativa riqueza de detalhes das atividades que possivelmente serão realizadas ao longo do período de vigência de estágio. Características das informações na descrição das atividades No Plano de Atividades de Estágio, na descrição das possíveis atividades a serem realizadas, devem ser apresentados verbos que precedem as atividades e, consequentemente, indicam como a atividade será realizada, como os verbos “auxiliar” e “acompanhar”, preconizado nesse manual, no capítulo 8. O verbo “auxiliar” deve ser priorizado em relação ao verbo “acompanhar”. Observe que estagiar significa “performar”, ou seja, o(a) estagiário(a) apresentará um comportamento em que uma atividade específica será desempenhada ou executada. Entretanto, essa atividade deve ser supervisionada. Dessa forma, dentre os dois termos apresentados que precedem a realização das atividades, o “auxiliar” deve ser priorizado. O verbo “acompanhar” indica que o(a) estagiário(a) estará junto ao(à) supervisor(a) de estágio, acompanhando como aprendizado, mas não necessariamente, realizando uma atividade. Há atividades exclusivas do(a) farmacêutico(a) que não podem ser realizadas por profissional não habilitado, como dispensar medicamentos sujeitos ao controle especial. Nesse caso, o(a) estagiário(a) acompanha o(a) farmacêutico(a) no aviamento ou dispensação dos medicamentos dessas 23 classes. Assim, para atividades não privativas do(a) farmacêutico(a), o(a) estagiário(a) “auxilia”, e nas atividades exclusivas do(a) farmacêutico(a), o(a) estagiário(a) “acompanha”. Para contextualizar, no estágio que será realizado em um laboratório de análises clínicas, para a disciplina de estágio de Análises Clínicas, poderia se pensar em descrever da seguinte forma as atividades que poderão ser desenvolvidas: vou participar da fase analítica no laboratório de análises clínicas em que irei auxiliar (ou auxiliarei) o(a) farmacêutico(a) na realização de exames de urina tipo 1 na área de urianálise. Especificidade das atividades Outra situação que se destaca é que o profissional farmacêutico deve ser eficiente na comunicação que, sobretudo na área da saúde, deve ser realizada de forma adequada, quer pela importância na elaboração de documentos submetidos a órgãos, agências ou instituições, até a comunicação com seus pares, com o paciente e com equipe multidisciplinar. Dessa forma, a colocação das palavras, a utilização de terminologias adequadas e conjugação verbal devem ser muito bem aplicadas. Dentro desse contexto, o manual de estágio elenca para você atividades que podem ser realizadas nos diferentes locais vinculados às respectivas disciplinas de estágio. Conferem um direcionamento para que o(a) aluno(a) saiba quais atividades possam ser realizadas no local do estágio para a disciplina de estágio a elas vinculada. Todavia, nessa parte do documento, no plano de atividades do TCE, as atividades devem ser descritas com especificidade e não apenas citadas de forma vaga ou geral. Para contextualização, imagine que a atividade seja apresentada no Plano de Atividades da seguinte forma: “Consultar manuais técnicos”. Nesse caso, há duas inconsistências importantes: uma porque a atividade não foi descrita com especificidade. Ela foi apenas citada de forma vaga. Outra situação é que a atividade não foi precedida dos termos “auxiliar” ou “acompanhar”. Quando a informação é exposta no Plano de Atividades sem especificidade, não se apresenta fidedignamente do que se trata a atividade, ou seja, não é possível saber à que essa informação se relaciona, do que se trata esse manual, o objetivo 24 de sua consulta, como se acessa esse manual técnico, ou seja, se é uma base de dados eletrônica, se é material impresso ou se é uma legislação específica. Observe que, ao ler essa informação, não é possível sequer vincular a disciplina de estágio com a atividade proposta ao(à) estagiário(a). Assim, se faz necessário expor no Plano de Atividades um detalhamento que permita saber exatamente a fonte de informação, quais possíveis informações serão pesquisadas, com quais objetivos de acesso ao manual. Pela forma com que a informação foi exposta acima, não é possível saber se esse procedimento está vinculado às estreitas atividades específicas no âmbito da disciplina de estágio em questão. Número de atividades que devem estar descritas no plano de atividades No Plano de Atividades, na descrição das atividades a serem realizadas, se faz necessário que apresente no mínimo cinco atividades descritas no manual do estágio para a disciplina em questão, com detalhamento e especificidade. Podem estar elencadas mais de cinco atividades que façam parte da rotina de estágio na empresa ou instituição, mas ao menos cinco delas devem constar no manual vinculadas à disciplina de estágio em que irá estagiar. Certidão de Regularidade Técnica A Certidão de Regularidade Técnica (CRT) é um documento emitido pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF) e obtido pela empresa ou instituição e que comprova, nos termos legais, a prestação de assistência farmacêutica e a regularidade do estabelecimento de saúde e, consequentemente, assegura que a população será assistida pelo profissional farmacêutico. Além disso, é um documento que deve estar afixado em local visível ao público e comprova que não há inabilitação do(a) farmacêutico(a) ou algum tipo de impedimento profissional e, ainda, caracteriza o horário de assistência do profissional farmacêutico no local. Para o estágio realizado em parte concedente externa, a apresentação da CRT é obrigatória, independentemente da disciplina de estágio, ou seja, esse documento deve ser postado junto do TCE, obrigatoriamente. Dessa forma, se faz necessário que, ao interagir 25 com o(a) farmacêutico(a) para obter as informações necessárias para o preenchimento do documento (TCE), solicite autorização para que acesse a CRT e a escaneie para que possa ser postada junto do TCE. A CRT deve estar legível e atualizada. Para o estágio realizado na IES não há necessidade de postagem da CRT junto do TCE. Estágio em Farmácia Homeopática ou em Laboratório Industrial Homeopático Caso as atividades sejam realizadas em Farmácia Homeopática ou em Laboratório Industrial Homeopático nas disciplinas de estágio em Assistência Farmacêutica e/ou Atividades Farmacêuticas, além da postagem da CRT, se faz necessário postar o certificado ou diploma de especialização em Homeopatia ou um documento que comprove a habilitação em Homeopatia do(a) supervisor(a) de estágio. Informações detalhadas sobre habilitação em Homeopatia serão apresentadas no capítulo 5.2. Solicitação de outros documentos As instalações, o capital humano e as condições de estágio da parte concedente devem estar adequadas à formação profissional do(a) estagiário(a) e ao cumprimento dos dispositivos legais acordados entre as partes. Dessa forma, pelo esmero quanto à qualidade do aprendizado, a qualquer momento podem ser solicitados outros documentos que comprovem a adequação da parte concedente frente à formação do(a) estagiário(a) associado à qualidade do conhecimento prático, como a Licença Sanitária da empresa ou instituição emitida pela Vigilância Sanitária ou outros documentos vinculados à Vigilância Sanitária, à Anvisa, aos Conselhos de Classe Profissional, entre outros. O estágio não pode ser realizado sem supervisão qualificada. Dessa forma, caso os documentos apresentados não comprovem o horário de funcionamento da empresa ou instituição e que durante toda jornada o(a) estagiário(a) esteja sob estrita supervisão, podem ser solicitados documentos complementares que deverão ser postados junto do TCE, além dos já abordados anteriormente, neste manual. 26 Protocolo de postagem do TCE quando o estágio é realizadona IES Caso seu interesse seja em estagiar na IES, acesse seu sistema e verifique local, dias e horários em que as atividades de sua disciplina de estágio ocorrerão. Observe que o estágio não será necessariamente oferecido no polo ou campus de sua matrícula. Dessa forma, leia com atenção em qual campus vinculado ao polo de sua matrícula ocorrerão as atividades relacionadas à disciplina de estágio de matrícula, quando o estágio for realizado na IES. Ao acessar os informativos no seu sistema, dependendo da carga horária da disciplina de estágio ou de outras situações, poderá haver mais de um(a) supervisor(a) de estágio para a mesma disciplina e, caso isso aconteça, significa que você terá atividades de estágio em todos os dias que estão apresentados na planilha e não que você deverá estagiar apenas com um(a) supervisor(a) e apenas nos dias em que esse estará responsável pelas atividades de estágio. Portanto, não é para você escolher um dos(as) supervisores(as) e realizar o estágio nos dias em que um deles estará no laboratório, mas você deve participar de todos os dias das atividades de estágio, independentemente de quantos supervisores houver. Acesso aos locais e horário de estágio na IES Para acessar informações sobre o local, dias e horários de seu estágio na IES, acesse > AVA > Conteúdos Acadêmicos > Minhas Comunidades > FM (em minhas comunidades) > Avisos Comunidade do Curso, e, em seguida, você encontra as informações sobre o(a) supervisor(a), local, dias e horários de atividades de estágio, movendo a barra de rolagem para baixo. Você também pode fazer contato com seu polo de matrícula e receber as orientações. Observe também que para algumas disciplinas as atividades de estágio na IES iniciam poucos dias após o início do semestre letivo. Dessa forma, para que você não falte no primeiro dia de atividade de estágio, monitore seu sistema e verifique as informações sobre o estágio, como o(a) supervisor(a), local, dias e horários de atividades de estágio no primeiro dia do semestre letivo. Caso essas informações não estejam disponíveis no seu sistema, você não as encontre ou não consiga visualizá-las, faça contato imediatamente 27 com seu polo de matrícula e eles lhe darão orientação direta nesse sentido, ou faça contato com seu(sua) Professor(a) Orientador(a) via central de atendimento. Protocolo de elaboração de TCE para estágio realizado na IES Caso opte por estagiar na IES, após se certificar de quais documentos são necessários para o início do estágio, preencha o template do TCE com todas as informações necessárias. Quanto às informações associadas aos dados pessoais do(a) supervisor(a) de estágio e às atividades que possivelmente serão desenvolvidas, leve para o(a) Professor(a) Supervisor(a) no primeiro dia de atividade de estágio para que sejam disponibilizadas essas informações específicas faltantes. Lembre-se de que, caso o estágio ocorra em parte concedente externa, você preencheria todos os campos do template do TCE e apenas algumas informações específicas seriam disponibilizadas pelo(a) supervisor(a) da parte concedente externa. Quando o estágio ocorre na IES, o procedimento é o mesmo. A diferença é que na parte concedente externa a postagem do TCE ocorre antes do início do estágio, com os prazos apresentados anteriormente e quando o estágio ocorre na IES, a postagem do TCE ocorre após os dois primeiros dias de atividades de estágio. A seguir, um “passo a passo” dos procedimentos envolvendo o preenchimento de documentação de início do estágio quando ocorre na IES, do ponto de vista cronológico: Momento 1: quanto à documentação, certifique-se de quais documentos são necessários para o início do estágio, preencha todos os campos dos documentos, exceto os associados aos dados do(a) supervisor(a) de estágio, como nome completo, número de documentos, contato e descrição das atividades que possivelmente serão desenvolvidas para o PA. Momento 2: ainda em relação à documentação, leve-a impressa e já preenchida no primeiro dia de atividade de estágio com as informações que você dispõe e as demais informações, como o nome completo do(a) supervisor(a), número de documentos, contato e descrição das atividades que possivelmente serão desenvolvidas, o(a) supervisor(a) irá disponibilizá-las. 28 Momento 3: de posse das informações que faltavam e que foram disponibilizadas pelo(a) supervisor(a) de estágio, você digita e completa o preenchimento do TCE e PA, e no segundo dia de atividade de estágio, apresente a documentação completa, preenchida e impressa para o(a) supervisor(a) de estágio carimbar e assinar. Momento 4: de posse da documentação completa de início de estágio com carimbos e assinaturas, você faz a postagem no sistema, para que o setor de estágio avalie a documentação apresentada. Momento 5: após a análise da documentação pelo setor de estágio, caso a documentação seja deferida, será disponibilizado o documento que você postou no sistema com uma assinatura eletrônica do setor em cada uma das folhas dos documentos apresentados e o(a) estagiário(a) deve apresentar esses documentos assinados para o(a) Professor(a) Supervisor(a) no primeiro dia de atividade de estágio após ter tido essa devolutiva, comprovando que realizou a postagem e que obteve o deferimento para estagiar. Observe que esse passo a passo é uma orientação para o estágio que será realizado na IES. Caso seu objetivo seja estagiar em parte concedente externa, as orientações já foram apresentadas e você deve atentar ao prazo de postagem do TCE antes do início das atividades de estágio. Acesso aos documentos administrativos de estágio No que se refere ao acesso para documentação de estágio obrigatório e não obrigatório, acesse o AVA > Área do(a) aluno(a) > Procedimentos e Orientações de Estágio > Kit do Estudante. Nesse local, você encontra um material detalhado sobre as informações necessárias de como preencher os documentos de início e término de estágio, do ponto de vista legal/administrativo, além da documentação exigida. Observe que o Manual do Estágio e Manual do(a) aluno(a) são documentos encontrados em ambientes virtuais diferentes, com informações específicas distintas. A leitura atenta do Manual do(a) aluno(a) e do Manual do Estágio é mandatória. 29 Acesso aos documentos pedagógicos de estágio Você também deve acessar seu sistema AVA > Conteúdos Acadêmicos > Minhas Comunidades, clique sobre o Mnemônico da Farmácia (FM) > com a barra de rolagem rolar até “CEB – COORDENADORA DE ESTÁGIO BACHARELADO”. Nesse sítio, você encontra um vasto material envolvendo o Manual de Estágio do Curso de Farmácia (de leitura obrigatória), planos de ensino das disciplinas de estágio, relação de professores orientadores, entre outros, além das videoaulas que você deve assistir e que norteiam quanto à documentação e às atividades de estágio. Dependência em disciplina de estágio. Caso tenha ficado em regime de dependência (DP) de uma ou mais disciplinas de estágio, no semestre subsequente, imediatamente após o início do semestre letivo, abra um atendimento diretamente para a Secretaria e solicite abertura de disciplina (matrícula) para a(s) disciplina(s), uma vez que a matrícula de disciplina de DP de estágio ocorre apenas após formal solicitação para o setor específico, que é a Secretaria, dentro dos prazos preconizados institucionalmente, que é exíguo. Caso perca o prazo para solicitação de matrícula em disciplina de estágio em regime de DP, não poderá cursar essa disciplina no semestre letivo. Fique atento à matrícula de estágio em regime de dependência, pois ela não está condicionada apenas ao aval da Secretaria, mas também ao parecer pedagógico, fundamentado nos ditames institucionais. Assim, o fato de solicitar matrícula em disciplina de estágio não garante, efetivamente, que será matriculado(a) na disciplina de estágio, uma vez que múltiplas variáveissão analisadas para que haja a abertura de matrícula de disciplina de estágio em regime de DP. 30 5. DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS VINCULADAS AO ESTÁGIO E DA CARGA HORÁRIA TOTAL DE 800 HORAS A seguir, a apresentação das disciplinas vinculadas ao estágio supervisionado obrigatório e a carga horária que deverá ser realizada. 5.1 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO POR SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINA DISCIPLINA DE ESTÁGIO PERÍODO CARGA HORÁRIA 7417-50 ESTÁGIO EM ANÁLISE LABORATORIAL BÁSICA. 3° 50 HORAS 7426-50 ESTÁGIO EM ANÁLISES FARMACÊUTICAS BÁSICAS. 4° 50 HORAS 7433-100 ESTÁGIO DE ALIMENTOS. 5° 100 HORAS 7444-100 ESTÁGIO DE ANÁLISES CLÍNICAS. 6º 100 HORAS 7456-250 ESTÁGIO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA. 7° 250 HORAS 7460-250 ESTÁGIO EM ATIVIDADES FARMACÊUTICAS. 8º 250 HORAS 5.2 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE DISCIPLINAS DE ESTÁGIO 5.2.1 Disciplina de estágio em Análise Laboratorial Básica SEMESTRE/PERÍODO: 3º Carga horária: 50 horas 31 OBJETIVOS GERAIS Esse estágio tem como finalidade aprimorar o raciocínio crítico e reflexivo associado às práticas laboratoriais inerentes ao adequado exercício da profissão farmacêutica, visando atender as necessidades básicas da saúde humana. Ainda, o estágio em Análise Laboratorial Básica visa habilitar o(a) aluno(a) a compreender a aplicação prática relacionada aos principais aspectos analíticos, conhecer os principais equipamentos utilizados nas análises farmacêuticas e desenvolver ou aprimorar as habilidades relacionadas aos métodos analíticos utilizados nos laboratórios. ORIENTAÇÕES GERAIS No período de estágio obrigatório, o(a) estagiário(a) auxiliará nas amostragens, técnicas e análises químicas, físico-químicas ou microbiológicas, na preparação de reagentes, soluções e da validação de métodos analíticos. Auxiliará também no manuseio de equipamentos analíticos e na utilização de produtos químicos em âmbito laboratorial. Auxiliará na aplicação das regras ambientais em conformidade com as normas técnicas, de qualidade e de segurança de produtos químicos, com destaque para a RDC 222 de 29/03/2018, da ANVISA, que versa sobre as práticas de manejo, armazenamento, coleta e transporte dos resíduos e de seu destino final de acordo com seu respectivo grupo de risco e saber diferenciar os resíduos de serviços da saúde (RSS) que não apresentem riscos biológico, químico ou radiológico, passivos de encaminhamentos para recuperação, reciclagem, aproveitamento energético, compostagem, reutilização ou logística reversa. A identificação da demanda laboratorial e das ações realizadas em ambiente laboratorial não é simples e sem o conhecimento da dinâmica e das diretrizes normativas que norteiam as atividades laboratoriais, não é possível exercer a atividade profissional farmacêutica nesse âmbito de atuação com fluência, propriedade, sustentação legal, valores éticos e princípios morais. Não há perspectiva de eficiência e efetividade se não existir o conhecimento da realidade do local em que o trabalho será executado e do público-alvo. 32 LOCAL DE REALIZAÇÃO � Campus da IES. � Laboratório de análises clínicas ou toxicológicas. � Farmácia de manipulação. � Indústria química, farmacêutica ou cosmética. OBSERVAÇÃO Além desses locais preconizados para a realização do estágio em Análise Laboratorial Básica, o(a) estudante poderá ainda optar pela realização em drogaria, desde que, entre as atividades desenvolvidas, estejam presentes, ao menos, cinco atividades preconizadas neste manual para o estágio nessa área de atuação farmacêutica e que sejam pertinentes ao ramo de atuação do estabelecimento. A seguir serão apontadas possíveis atividades a serem realizadas no estágio em Análise Laboratorial Básica. Dentre estas atividades, as dez primeiras listadas nesta relação de sugestões são pertinentes para realização em drogaria. ATIVIDADES QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM ANÁLISE LABORATORIAL BÁSICA E QUE DEVEM CONSTAR NO PLANO DE ATIVIDADE (PRESENTE NO TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TCE) A seguir estão descritas, de modo geral, possíveis atividades que podem ser desenvolvidas por você no estágio em Análise Laboratorial Básica. � Pesquisar dados sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados eletrônicas e indexadas. � Selecionar produtos farmacêuticos e afins. 33 � Auxiliar na implementação de procedimentos de processos e padrões operacionais (POPs). � Acompanhar a elaboração de protocolos de validação. � Acompanhar a aplicação de processos analíticos. � Acompanhar a interpretação de textos e bulas sobre medicamentos. � Realizar o descarte de resíduos em saúde, de acordo com o Programa de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS) do estabelecimento e legislação em vigor. � Realizar cálculos estatísticos. � Pesquisar fórmulas farmacêuticas e cosméticas. � Consultar manuais técnicos. � Realizar análises físico-químicas. � Realizar análises microbiológicas. � Realizar análises das reações químicas. � Acompanhar o cumprimento de normas gerais de segurança em laboratório, nos procedimentos de prevenção de incêndio e acidentes e procedimentos básicos em caso de incêndio no laboratório. � Realizar exame da presença de microrganismos. � Realizar procedimentos laboratoriais. � Acompanhar projetos químicos e produtos. � Realizar a conferência dos inventários de substâncias químicas. � Realizar a elaboração de Fichas de Informação de Segurança para Produtos Químicos, segundo a Norma Técnica NBR 14.725 da ABNT. � Realizar a determinação de pH, densidade e viscosidade. � Acompanhar a implementação de procedimentos de processos e padrões operacionais. 34 � Realizar preparações que envolvam como equipamentos o pHmetro, balança semianalítica, balança analítica, viscosímetro de Brookfield, centrífuga, espectrofotômetro, cromatógrafos líquidos ou gasosos, entre outros. � Realizar a preparação de soluções farmacêuticas. � Realizar a preparação de soluções para serem utilizadas em análises farmacêuticas. � Realizar preparação de amostras para análise. � Selecionar matérias-primas para análise. � Manusear pipetas graduadas, volumétricas e automáticas. � Realização de técnicas de transferências de volumes. � Seleção de materiais, equipamentos e vidrarias necessárias para pesagem de insumos farmacêuticos, filtração de soluções e separação de misturas heterogêneas. Observação: Ao menos cinco atividades relacionadas e pertinentes à disciplina de estágio, que constem neste manual, e que sejam realizadas efetivamente no local de estágio devem estar descritas, com riqueza de informação, no termo de compromisso de estágio, ficha de controle de frequência e registro de estágio, declaração de realização de estágio e relatório empresa. Outras atividades que não estejam preconizadas no manual do estágio também podem ser realizadas no local de estágio, desde que relacionadas à área em questão. Mas pelo menos cinco atividades realizadas devem constar no manual de estágio e estar descritas nos documentos referidos anteriormente. Este manual aborda de forma geral as atividades que podem ser desenvolvidas no âmbito de estágio. Entretanto, ao descrevê-las no termo de compromisso de estágio e nos documentos que compõem o portfólio, como na ficha de controle de frequência e registro de estágio, declaração de realização de atividades e relatório de atividades empresa, as informações devem ser apresentadas de forma específica, e não geral. 35 Assim, os documentos que compõem o portfólio devem apresentar com bastante clareza a especificidade das atividades que estão sendo realizadas. Por exemplo, vamos supor que uma das atividades previstas e realizadas em seu estágio seja “Auxiliar na seleção de matérias-primas para análise”. É preciso que defina qual ou quais matérias-primas serão analisadas e que tipo de análise(s) será(ão)realizada(s). Assim, poderíamos nos deparar com a seguinte descrição que especifica este exemplo: “Realizar amostragem dos fármacos losartana e alopurinol, e excipientes sólidos (lactose, amido e carboximetilcelulose) para análises de caracteres organolépticos, solubilidade, pH, peso e ponto de fusão”. A seguir, alguns exemplos detalhados de atividades que podem ser desenvolvidas no estágio de Análise Laboratorial Básica: � Auxiliar na análise e avaliação de matérias-primas utilizadas na produção de medicamentos, verificar sua qualidade, pureza e conformidade com os padrões estabelecidos. � Participar da análise e testes de produtos acabados, verificar sua qualidade, eficácia, estabilidade e segurança. � Preparar soluções reagentes, volumétricas e indicadoras seguindo o POP de Preparo de Soluções para utilização em laboratório. � Realizar a verificação diária das balanças analíticas e semianalíticas de acordo com o POP de Manutenção, Calibração e Verificação de Balanças. � Realizar a verificação diária dos pHmetros com padrões de pH estabelecidos pelo POP de Manutenção, Calibração e Verificação de pHmetro. � Auxiliar na higienização de vidrarias e itens laboratoriais de acordo o POP de limpeza. 36 � Realizar o preparo de soluções químicas, diluições e preparo de reagentes necessários para os testes laboratoriais. � Descarte adequado de materiais, conforme legislação vigente. Vejamos agora alguns exemplos de atividades detalhadas para o estágio de Análise Laboratorial Básica em drogaria: � Auxiliar na pesquisa sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados eletrônicas e indexadas, como a Redalyc®, Scopus®, Pubmed® e SciELO®. � Auxiliar na pesquisa sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados eletrônicas e indexadas, como a Micromedex® (MDX), com ênfase nas interações medicamentosas. � Auxiliar na compreensão e aplicação da farmacoeconomia como importante ferramenta que contribui na tomada de decisões, como na Análise Minimização de Custo (AMC). � Acompanhar a Análise Minimização de Custo (AMC), que leva em consideração apenas os custos, à medida que a efetividade ou eficácia dos medicamentos que estão sendo comparados são iguais. � Acompanhar a AMC, em que se seleciona o de menor custo, à medida que os efeitos dos medicamentos que estão sendo comparados são absolutamente semelhantes. � Acompanhar e auxiliar diretamente no trato dos parâmetros de seleção e de ajustes da curva ABC, fundamentada na curva de Pareto. � Auxiliar nos ajustes da curva ABC para efetiva aquisição dos medicamentos, sem desconsiderar parâmetros como regionalidade e sazonalidade. � Auxiliar na identificação e no reconhecimento dos resíduos que possam causar danos ao meio ambiente, e também no gerenciamento dos resíduos gerados no local. 37 � Auxiliar nas tomadas de decisões relacionadas aos procedimentos concernentes ao descarte adequado de resíduos de serviços da saúde. � Auxílio na padronização e no aprimoramento do fluxo de procedimentos desenvolvidos em drogarias, associados aos diferentes Procedimentos Operacionais Padrão (POP). � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) para recebimento e armazenamento de medicamentos e correlatos. � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) para o controle de temperatura de produtos termolábeis e de umidade. � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) para inventário de medicamentos de uso comum e antimicrobianos. � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) para dispensação de medicamentos. � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) para controle dos medicamentos que constam na portaria n. 344 de 1998 e medicamentos antibióticos. � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) para o gerenciamento de resíduos de medicamento controlado vencido ou inutilizado. � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) para medicamentos próximos ao vencimento. 5.2.2 Disciplina de estágio em Análises Farmacêuticas Básicas SEMESTRE/PERÍODO: 4º Carga horária: 50 horas 38 OBJETIVOS GERAIS As atividades da disciplina de estágio em Análises Farmacêuticas Básicas têm como finalidade o aprimoramento da perspectiva investigativa do(a) estagiário(a) no âmbito das análises farmacêuticas básicas, uma vez que cada procedimento laboratorial demanda uma análise crítica e reflexiva e, dessa forma, o estágio associado à disciplina contribuirá para seu desenvolvimento acadêmico, com uma visão profissional e científica no campo das análises farmacêuticas básicas. ORIENTAÇÕES GERAIS O(a) estagiário(a) auxiliará na preparação de soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas, e compreenderá a aplicabilidade de soluções em relação a diferentes quantidades de soluto; preparará soluções sólidas, líquidas ou eventualmente gasosas e se aprimorará na aplicação de diferentes concentrações de soluções, como concentração em gramas por litro, em quantidade de matéria e quantidade de matéria do soluto. A preparação de soluções poderá contemplar a molalidade, normalidade, composição percentual (título), utilização de notações como a relação m/m, m/V ou V/V, com ênfase no mol e estequiometria das reações químicas. Realizará análises com qualidade, confiabilidade e segurança, com destaque para a RDC 11 de 16/02/2012, da ANVISA, que versa sobre o funcionamento de laboratórios analíticos que realizam análises em produtos sujeitos à Vigilância Sanitária e da RDC 166 de 24/07/2017, que dispõe sobre a validação de métodos analíticos que traz elementos legais como parâmetros de qualidade laboratorial envolvendo a metodologia analítica. O(a) estagiário(a) também poderá aplicar técnicas espectrofotométricas, como a cromatografia em camada delgada (CCD) no que tange suas aplicações, vantagens, desvantagens, critérios para seleção de fase móvel (eluente), preparação da cuba cromatográfica, revelação dos cromatogramas por métodos físicos, biológicos e químicos, com suas características e especificidades e cálculo de Rf. Poderá auxiliar ou acompanhar 39 na preparação de relatórios analíticos, segundo a legislação vigente dos órgãos sanitários, com destaque para o Guia n. 25 de 15/08/2019, da ANVISA, que sistematiza e padroniza a coleta de informações relevantes sobre o perfil dos laboratórios analíticos e sobre o cumprimento das Boas Práticas de Laboratório (BPL) previstas na Resolução RDC n. 11, de 16 de fevereiro de 2012. LOCAL DE REALIZAÇÃO � Campus da IES. � Laboratório de análises clínicas ou toxicológicas. � Farmácia de manipulação. � Indústria química, farmacêutica ou cosmética. OBSERVAÇÃO Além desses locais preconizados para a realização do estágio em Análises Farmacêuticas Básicas, o(a) estudante poderá ainda optar pela realização em drogaria, desde que, entre as atividades desenvolvidas, estejam presentes ao menos cinco atividades preconizadas neste manual para o estágio nessa área de atuação farmacêutica e que sejam pertinentes ao ramo de atuação do estabelecimento. A seguir serão apontadas possíveis atividades a serem realizadas no estágio em Análises Farmacêuticas Básicas. Dentre essas atividades, as dez primeiras listadas na relação de sugestões são pertinentes para realização em drogaria. 40 ATIVIDADES QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO EM ANÁLISES FARMACÊUTICAS BÁSICAS E QUE DEVEM CONSTAR NO PLANO DE ATIVIDADE (PRESENTE NO TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TCE) A seguir estão descritas, de modo geral, possíveis atividades que podem ser desenvolvidas por você no estágio de Análises FarmacêuticasBásicas: � Pesquisar dados sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados eletrônicas e indexadas. � Selecionar produtos farmacêuticos e afins. � Auxiliar na implementação de procedimentos de processos e padrões operacionais (POPs). � Acompanhar a elaboração de protocolos de validação. � Acompanhar a aplicação de processos analíticos. � Auxiliar na interpretação de textos e bulas sobre medicamentos. � Realizar o descarte de resíduos em saúde, de acordo com o Programa de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS) do estabelecimento e legislação em vigor. � Realizar cálculos estatísticos. � Pesquisar fórmulas farmacêuticas e cosméticas. � Consultar manuais técnicos. � Acompanhar o processo de produção dos medicamentos. � Realizar a análise da qualidade de matéria-prima por meio de ensaios químicos. � Acompanhar a interpretação dos resultados obtidos nas análises. � Realizar análises físico-químicas. � Acompanhar as especificações de embalagens, normas e procedimentos da 41 companhia e do departamento. � Acompanhar diariamente as análises laboratoriais. � Acompanhar diariamente as análises das reações. � Acompanhar procedimentos laboratoriais. � Acompanhar projetos químicos e de produtos. � Realizar a análise de especificações de embalagens, normas e procedimentos de controle de qualidade. � Acompanhar a análise de efluentes industriais. � Acompanhar a análise de matérias-primas em desenvolvimento. � Realizar a análise dos aspectos físico-químicos do produto acabado. � Realizar a análise de uniformidades e pureza de produtos acabados. � Realizar a análise química de medicamentos. � Realizar a análise da dosagem de vitamina e ferro em produtos acabados. � Realizar a análise de teor de matérias-primas. � Auxiliar na garantia de normas, metas, índices e padrões de qualidade. � Realizar a medição de pH, densidades e viscosidades. � Acompanhar o desenvolvimento de projetos referentes à validação de produtos. � Realizar a determinação de umidade e friabilidade de comprimidos. � Auxiliar na elaboração de um catálogo eletrônico com referência sobre a matéria-prima. � Auxiliar no desenvolvimento de manuais que contenham instruções para o processamento de produtos. � Auxiliar na determinação do teor de umidade de matérias-primas. � Realizar a análise de embalagens de medicamentos. � Realizar a análise de embalagens de produtos manipulados. � Acompanhar a emissão e o controle dos documentos de validação. � Auxiliar na revisão de manuais dos produtos estabelecidos. 42 � Realizar análise de volumes médios de injetáveis e líquidos. � Acompanhar a manipulação de equipamentos, como pHmetro, balança semianalítica, balança analítica, viscosímetro Brookfield, centrífuga, entre outros. � Realizar ensaios aplicados para novos produtos farmacêuticos. � Preparar materiais e meios de cultura para esterilização. � Preparar reagentes para análises químicas de produtos e matérias-primas farmacêuticas � Preparar soluções para análises. � Acompanhar o recebimento e envio de materiais (aos centros) de pesquisa clínica. � Realizar o registro de amostras para análises físicas, físico-químicas, microbiológicas, histológicas de biologia molecular. � Realizar a seleção de materiais de laboratório e de matérias-primas para análise. � Consultar e auxiliar na aplicação das informações contidas na Farmacopeia Brasileira. Observação: Ao menos cinco atividades relacionadas e pertinentes à disciplina de estágio, que constem neste manual, e que sejam realizadas efetivamente no local de estágio, devem estar descritas, com riqueza de informação, no termo de compromisso de estágio, ficha de controle de frequência e registro de estágio, declaração de realização de estágio e relatório empresa. Outras atividades que não estejam preconizadas no manual do estágio também podem ser realizadas no local de estágio, desde que relacionadas à área em questão. Mas pelo menos cinco atividades realizadas devem constar no manual de estágio e estar descritas nos documentos referidos anteriormente. Este manual aborda de forma geral as atividades que podem ser desenvolvidas no âmbito de estágio. Entretanto, ao descrevê-las no termo de compromisso de estágio e nos 43 documentos que compõem o portfólio, como na ficha de controle de frequência e registro de estágio, declaração de realização de atividades e relatório de atividades empresa, as informações devem ser apresentadas de forma específica, e não geral. Assim, os documentos que compõem o portfólio devem apresentar com bastante clareza a especificidade das atividades que estão sendo realizadas. Por exemplo, vamos supor que uma das atividades previstas e realizadas em seu estágio seja “Acompanhar o processo de produção dos medicamentos”. É preciso que defina qual ou quais são o(s) processo(s) realizados e para quais medicamentos. Assim, poderíamos nos deparar com a seguinte descrição que especifica este exemplo: “Acompanhei o processo de pesagem das matérias-primas, mistura dos pós, granulação via úmida e compressão de comprimidos de paracetamol, ibuprofeno e dipirona”. A seguir, alguns exemplos detalhados de atividades que podem ser desenvolvidas por você no estágio de Análises Farmacêuticas Básicas: � Auxiliar na análise e avaliação de matérias-primas utilizadas na produção de medicamentos; verificar sua qualidade, pureza e conformidade com os padrões estabelecidos. � Participar da análise e dos testes de produtos acabados e verificar sua qualidade, eficácia, estabilidade e segurança. � Preparar soluções reagentes, volumétricas e indicadoras seguindo o POP de Preparo de Soluções para utilização em laboratório. � Realizar a verificação diária das balanças analíticas e semianalíticas de acordo com o POP de Manutenção, Calibração e Verificação de Balanças. � Realizar a verificação diária dos pHmetros com padrões de pH estabelecidos pelo POP de Manutenção, Calibração e Verificação de pHmetro. � Auxiliar na higienização de vidrarias e itens laboratoriais de acordo o POP de limpeza. 44 � Realizar o preparo de soluções químicas, diluições e preparo de reagentes necessários para os testes laboratoriais. � Cumprir as normas de segurança no laboratório, incluindo o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e descarte adequado de materiais. Vejamos agora alguns exemplos de atividades detalhadas para o estágio de Análises Farmacêuticas Básicas em drogaria: � Auxiliar na pesquisa sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados eletrônicas e indexadas como a Redalyc®, Scopus®, Pubmed® e SciELO®. � Auxiliar na pesquisa sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados eletrônicas e indexadas como a Micromedex® (MDX), com ênfase nas interações medicamentosas. � Auxiliar na compreensão e aplicação da farmacoeconomia como importante ferramenta que contribui na tomada de decisões, como na Análise Minimização de Custo (AMC). � Acompanhar a Análise Minimização de Custo (AMC), que leva em consideração apenas os custos, à medida que a efetividade ou a eficácia dos medicamentos que estão sendo comparados são iguais. � Acompanhar a Análise Minimização de Custo (AMC) em que se seleciona o de menor custo, à medida que os efeitos dos medicamentos que estão sendo comparados são absolutamente semelhantes. � Acompanhar e auxiliar diretamente no trato dos parâmetros de seleção e de ajustes da curva ABC, fundamentada na curva de Pareto. � Auxiliar nos ajustes da curva ABC para efetiva aquisição dos medicamentos, sem desconsiderar parâmetros, como regionalidade e sazonalidade. 45 � Auxiliar na identificação e reconhecimento dos resíduos que possam causar danos ao meio ambiente, e também, no gerenciamento dos resíduos gerados no local. � Auxiliar nas tomadas de decisões relacionadas aos procedimentos
Compartilhar