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Manual de Estágio_Farmácia (5)

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Manual de Estágio 
Curricular Supervisionado
Curso de Bacharelado em Farmácia
Sumário
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................................3
2. CEB – FARMÁCIA. ....................................................................................................................................................................3
3. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – INFORMAÇÕES PRELIMINARES .............................................................4
3.1 RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NO ESTÁGIO DE FARMÁCIA ......................................7
3.2 RESPONSABILIDADES DA COORDENADORIA DE ESTÁGIO BACHARELADO ...............................................7
3.3 RESPONSABILIDADE DO(A) ALUNO(A) EM PERÍODO DE ESTÁGIO ................................................................9
3.4 RESPONSABILIDADE DO(A) PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A) DE ESTÁGIO ...............................................11
4. INFORMAÇÕES INICIAIS PARA REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS SUPERVISIONADOS ..............11
4.1 TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO (TCE) OBRIGATÓRIO .......................................................................13
5. DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS VINCULADAS AO ESTÁGIO E DA CARGA HORÁRIA TOTAL DE 800 
HORAS.............................................................................................................................................................................................30
5.1 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO POR SEMESTRE .............................................................30
5.2 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE DISCIPLINAS DE ESTÁGIO ....................................................................30
5.2.1 DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM ANÁLISE LABORATORIAL BÁSICA .......................................................30
5.2.2 DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM ANÁLISES FARMACÊUTICAS BÁSICAS ...............................................37
5.2.3 DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE ALIMENTOS .................................................................................................46
5.2.4 DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE ANÁLISES CLÍNICAS .................................................................................53
5.2.5 DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA .............................................................57
5.2.6 DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM ATIVIDADES FARMACÊUTICAS .............................................................90
5.3 ESTÁGIO EM REGIME DE DEPENDÊNCIA (DP) OU ADAPTAÇÃO (ADAP) ....................................................90
5.4 AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................................................97
6. CONSIDERAÇÕES ACERCA DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO .............................................................................................98
6.1 FALTA(S) EM ATIVIDADE(S) DE ESTÁGIO...............................................................................................................98
6.1.1 FALTA NO ESTÁGIO REALIZADO NA IES....................................................................................................98
6.1.2 FALTA NO ESTÁGIO REALIZADO FORA DA IES .......................................................................................100
6.2 ANTECIPAÇÃO DE DISCIPLINA DE ESTÁGIO .......................................................................................................101
7. DOCUMENTOS E PROCEDIMENTOS .................................................................................................................................101
7.1 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA INICIAR O ESTÁGIO SUPERVISIONADO .........................................101
7.2 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA FORMALIZAR A FINALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA/LEGAL DO 
ESTÁGIO................................................................................................................................................................................108
8. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O PORTFÓLIO ..........................................................................................................112
8.1 DOCUMENTAÇÃO QUE COMPÕE O PORTFÓLIO..................... ...........................................................................114
8.2 RESUMO DA DOCUMENTAÇÃO QUE COMPÕE O PORTFÓLIO ......................................................................128
8.3 POSTAGEM DO PORTFÓLIO .....................................................................................................................................129
3
1. APRESENTAÇÃO
“Farmacêuticos, em todos os tempos e lugares, trazem mesmo lições de amor às 
pessoas. Aliás, para o farmacêutico, amar não é apenas o verbo transitivo direto 
que se aprende a conjugar, nas escolas. Amar é ação. A ação de servir, a qualquer 
hora de qualquer dia e em qualquer lugar. É cuidar, é promover a saúde, é salvar 
vidas.”
Carlos Drummond de Andrade
Este manual foi elaborado para o(a) aluno(a) do curso de Farmácia do Sistema de 
Educação Semipresencial (SEPI) que esteja devidamente matriculado(a). Seu objetivo 
é fornecer esclarecimentos sobre as normas legais, regimentais e os procedimentos 
necessários para que atendam às exigências do Estágio Obrigatório Supervisionado. São 
também apresentadas outras informações e sugestões que visam facilitar e enriquecer as 
atividades relacionadas ao estágio. 
A Coordenadoria de Estágio Bacharelado (CEB) Farmácia é o setor responsável 
pela organização, orientação e avaliação do Estágio Curricular Supervisionado do curso de 
Farmácia da Universidade Paulista – UNIP.
2. CEB – FARMÁCIA
A CEB Farmácia é constituída pelos seguintes membros:
Coordenadora Geral de Estágios da CEB 
 � Profª Ma. Lucy Ferreira de Almeida 
4
Coordenadora Auxiliar de Estágio Bacharelado
 � Profª Ma. Raquel de Fátima Ferreira Azevedo 
Coordenador do curso de Farmácia (SEPI)
 � Prof. Dr. Juliano Rodrigo Guerreiro (CRF/SP n. 68.016)
Professores(as) Orientadores(as) de estágio
Para saber quem é seu(sua) Professor(a) Orientador(a), consulte a planilha de Professores 
Orientadores disponível no AVA > Comunidades > Minhas Comunidades > “FM” > rolar o 
curso para baixo CEB – Coordenadoria de Estágio Bacharelado > clicar em Professores 
Orientadores.
3. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – INFORMAÇÕES PRELIMINARES
O estágio é um componente do projeto pedagógico do Curso de Farmácia da Universidade 
Paulista – UNIP, que deve ser inerente ou complementar à formação acadêmica, 
constituindo-se em instrumento de integração, treinamento prático, aperfeiçoamento 
técnico-cultural, científico, de relacionamento humano e que proporcione ao(à) aluno(a) a 
vivência profissional em diferentes áreas da profissão farmacêutica.
O estágio obrigatório em Farmácia é subordinado ao Instituto de Ciências da Saúde, 
regido pelo Regulamento Geral de Estágio Supervisionado da Universidade Paulista e por 
este manual, em cumprimento à Lei n. 11.788 de 25 de setembro de 2008, bem como todas 
as atualizações futuras que regem a realização de estágios.
A Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, no seu art. 1º, define o estágio como 
o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa 
à preparação para a formação do(a) aluno(a). O estágio faz parte do projeto pedagógico 
5
do curso, além de integrar a trajetória formativa do(a) aluno(a). Para identificarmos as 
peculiaridades existentes na execução do estágio em Farmácia, respaldamo-nos na 
Resolução Específica da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de 
Educação n. 6, de 19 de outubro de 2017, que “dispõe sobre as diretrizes curriculares 
nacionais do curso de graduação em Farmácia”:
“Art. 7º – O Curso de Graduação em Farmácia bacharelado, deve ser estruturado 
em três eixos de formação, contemplando atividades teóricas,práticas, estágios 
curriculares obrigatórios...”.
Ainda, segundo o artigo 07 da Resolução 06 de 2017: 
“Art. 8º – A formação em Farmácia inclui, como etapa integrante e obrigatória 
da graduação, estágios curriculares, que devem estar regulamentados e 
institucionalizados, considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos 
de carga horária, previsão ou existência de convênios, formas de apresentação, 
orientação, supervisão e coordenação.”
§ 1º Os estágios curriculares devem ser realizados sob orientação de docente, em 
campo de atuação profissional da área farmacêutica, pertencente à Instituição de 
Educação Superior (IES) ou fora dela, mediante convênios, parcerias ou acordos.
Ao estágio curricular obrigatório é atribuído no mínimo 20% da carga horária total do 
curso, o que atende à Resolução específica da Câmara de Educação Superior do Conselho 
Nacional de Educação (Resolução CNE/CES n. 6, de 19 de outubro de 2017). O estágio 
curricular é cumprido por meio de disciplinas obrigatórias de estágio do curso de 
Farmácia, uma vez que compõem a grade curricular aprovada pelo Ministério da Educação 
e Cultura (MEC). As normas e diretrizes dessas disciplinas são de responsabilidade da CEB e 
do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Farmácia, constituído de professores(as) 
designados pelo Coordenador do Curso de Farmácia.
6
O estágio obrigatório é definido como tal no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e para a 
obtenção de diploma, o cumprimento da sua carga horária é requisito. Quando o estágio é 
desenvolvido como atividade opcional do(a) discente, acrescida à carga horária obrigatória 
e regular de estágio do curso de Farmácia, caracteriza-se o estágio não obrigatório.
Dessa forma, o estágio pode ser dividido em duas modalidades, segundo a Lei n. 11.788, 
de 25/09/2008, conforme os artigos a seguir:
Art. 2º – O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme 
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade, área de ensino e 
do projeto pedagógico do curso.
§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja 
carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2º Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, 
acrescida à carga horária regular e obrigatória.
O estágio obrigatório no curso de Farmácia é condição para que o discente 
obtenha o título de bacharel em Farmácia, pois está contido na Resolução n. 6, de 
19 de outubro de 2017, que instituiu as diretrizes Curriculares Nacionais do Curso 
de Farmácia.
Desta forma, é de fundamental importância o(a) docente da Instituição de Ensino 
Superior (IES) nesta Instituição de Ensino, denominado Professor(a) Orientador(a) de 
Estágio, que é o(a) docente farmacêutico(a) da IES e tem como atribuição a gestão do 
estágio, indicado para ser responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades 
dos(as) estagiários(as) do curso de Farmácia. 
7
3.1 Responsabilidade da Instituição de Ensino no estágio de Farmácia
Como nossos direcionamentos são para a realidade do curso de Farmácia, respaldamo-
nos na Resolução n. 6 de 19/10/2017, que cita:
 � O(a) Professor(a) Orientador(a) trabalha de forma direta na relação instituição 
de ensino, aluno(a) e local de estágio, desenvolvendo, obrigatoriamente orientação 
direta, a partir de chats e contato através da Central do(a) aluno(a).
Nos chats, encontros de orientação para estágio com o(a) (as)(a), o(a) Professor(a) 
Orientador(a) orientará o preenchimento dos documentos de Estágio, que se 
transformará em um portfólio, de acordo com o semestre de matrícula e a carga 
horária exigida pela matriz curricular e irá orientar em dúvidas específicas envolvendo o 
estágio obrigatório.
3.2 Responsabilidades da Coordenadoria de Estágio Bacharelado
a) Celebrar o termo de compromisso com o educando e com a parte concedente, 
indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa 
e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar. 
b) Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação 
cultural e profissional do educando. 
c) Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável 
pelo acompanhamento e avaliação das atividades do(a) estagiário(a). 
8
d) Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, 
de relatório das atividades. 
e) Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o(a) estagiário(a) 
para outro local em caso de descumprimento de suas normas. 
f) Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus 
educandos. 
g) Orientar e esclarecer o(a) estagiário(a) nas suas dúvidas e elaboração de relatórios. 
h) Analisar e emitir parecer acerca das atividades contidas no Plano de Atividades, 
podendo reprová-las ou sugerir modificações. 
i) Analisar e emitir parecer sobre a carga horária e dinâmica das atividades, respeitando 
a legislação vigente. 
j) Analisar se o local de estágio está consonante com a disciplina de estágio.
k) Analisar se a formação do(a) supervisor(a) é adequada ao propósito da disciplina de 
estágio.
l) Analisar se a atividade econômica principal e secundária da empresa são compatíveis 
com a especificidade de cada uma das disciplinas de estágio.
m) Analisar o horário em que a atividade de estágio será realizada.
n) Analisar a quantidade de estagiários(as) que comportam em cada parte concedente, 
segundo a legislação específica.
o) Analisar os relatórios e documentações solicitados, podendo reprová-los e solicitar 
modificações ou correções.
p) Solicitar complementação de documentação para o início (TCE) ou término do 
estágio (portfólio), como Certidão de Regularidade Técnica, Licença Sanitária emitida pela 
Vigilância Sanitária ou outros documentos que caracterizem o vínculo do(a) supervisor(a) 
de estágio com a parte concedente externa, que caracterize as atividades desenvolvidas 
9
na parte concedente externa com especificidade, que comprove que a estrutura da parte 
concedente seja adequada à realização das atividades previstas ou realizadas pelo(a) 
estagiário(a) ou que aponte, com clareza, o período de atividade do(a) supervisor(a) de 
estágio durante todo o período em que o estágio é realizado.
3.3 Responsabilidade do(a) aluno(a) em período de estágio
O(A) estagiário(a), ao participar do processo desde o início, que envolve a parte 
documental até a finalização do estágio, deve adotar uma postura responsável e respeitar 
a legislação, as instituições, as autoridades, bem como o Estatuto e o Regimento da UNIP. 
É imprescindível que mantenha uma conduta alinhada aos princípios morais e culturais 
esperados no ambiente universitário. O não cumprimento de tais deveres pode acarretar 
penalidades conforme disposto no Regimento e Manual de Informações Acadêmicas. Essas 
penalidades podem ser aplicadas em casos de desrespeito aos coordenadores, diretores, 
professores orientadores de estágio, supervisores de estágio, membros do corpo docente ou 
a qualquer outra autoridade da Universidade ou da Mantenedora. É fundamental que o(a) 
estagiário(a) compreenda essa orientação para fomentar um ambiente respeitoso, ético e 
propício ao desenvolvimento acadêmico de todos os envolvidos no estágio.
Seguem algumas orientações a respeito das responsabilidades do(a) estagiário(a) em 
relação à universidade e ao local de estágio:
a) Não ferir as obrigatoriedades contidas no Código de Ética Profissional, 
Resolução CFF 711, de 30/07/2021, na Resolução CNE/CES n. 6, de 19/10/2017, na Lei de 
Estágio n. 11.788/2008 ou outras que venham a substituí-las.
b) Cumprir com as normas da empresa ou instituição onde executa o seu estágio, desde 
que não fira os princípios éticos da profissão.
10
c) Cumprir com as normas da instituição de ensino, principalmente em relação às datas 
de entrega e às postagensde documentos, quando solicitado.
d) Providenciar e manter atualizada a documentação exigida pela IES (Termo de 
Convênio/Acordo de Cooperação, quando a instituição concedente assim exigir), Termo de 
Compromisso de Estágio (TCE) e a documentação exigida pelo local de estágio.
e) Informar ao(à) Professor(a) Orientador(a) qualquer irregularidade existente em seu 
local de estágio que possa comprometer sua formação profissional no que se refere ao 
ensino da prática ou que infrinja o Código de Ética Profissional.
f) Utilizar-se da supervisão do local de estágio para sua aprendizagem profissional.
g) Executar com eficiência e interesse as tarefas indicadas no estágio, levando em conta 
os preceitos éticos relacionados à população usuária, a empresa ou instituição de campo e 
a sua finalidade, bem como ao processo de aprendizagem.
h) Comparecer nos chats com o(a) Professor(a) Orientador(a) para construção e melhor 
desenvolvimento do seu estágio.
i) Realizar as atividades definidas pela CEB, de acordo com a matriz curricular e semestre 
de matrícula. 
j) Solicitar aprovação para realização das atividades vinculadas à disciplina de estágio 
antes de iniciá-las.
k) Elaborar relatórios de atividades seguindo normas da CEB.
l) Postar portfólios e relatórios nos modelos e prazos estabelecidos pela CEB.
m) Postar informações ou documentação complementar, quando solicitado.
11
3.4 Responsabilidade do(a) Professor(a) Orientador(a) de estágio
a) Orientar as atividades desenvolvidas pelo(a) estagiário(a) no campo da prática por 
meio de discussões durante o chat, com horários previamente estabelecidos e comunicados 
via Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). 
b) Receber, ler, manter sigilo e observar criticamente as sínteses profissionais construídas 
pelo(a) estagiário(a), conduzindo a supervisão embasada em pressupostos teóricos, éticos, 
políticos e técnico-operativos que contribuam com sua formação profissional.
c) Acompanhar, organizar e participar da trajetória acadêmica do(a) estagiário(a) no 
que se refere ao processo de estágio, por meio da documentação específica disponível no 
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), tais como: TCE, Plano de Atividade e Manual de 
Estágio.
d) Não aceitar documentos com preenchimento incompleto, sem assinatura das 
respectivas partes, com rasura, inelegíveis, com carga horária insuficiente ou sem 
reconhecimento de firma para a Declaração de Realização de Estágio e Ficha de Controle 
de Frequência e Registro de Estágio, quando o estágio é realizado em parte concedente 
externa, Declaração de Realização de Estágio em Homeopatia, ou outro documento, quando 
exigido.
4. INFORMAÇÕES INICIAIS PARA REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS 
OBRIGATÓRIOS SUPERVISIONADOS
No curso de Farmácia, o estágio prático é obrigatório, conforme preconiza a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 20 de dezembro de 1996, Diretrizes 
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia pela Resolução n. 6, de 19 de 
outubro de 2017, Política Nacional de Estágio (PNE) e Lei de Estágio n. 11.788/2008, para 
12
a obtenção do certificado de conclusão de curso e solicitação no Conselho Regional de 
Farmácia do seu registro profissional.
O estágio prático é um momento diferenciado que tem por objetivo colocar o(a) 
estagiário(a) em contato com a prática diária do (a) profissional de Farmácia nos diversos 
campos de atuação (Assistência Farmacêutica, Farmácia Clínica e Hospitalar, Indústria 
de medicamentos, Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas, Farmácia Magistral, 
Farmácia Homeopática, entre outros), com a finalidade de proporcionar espaço de ensino e 
aprendizagem que colabore com o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para 
a construção da identidade profissional do(a) estagiário(a).
O(a) estagiário(a) só entrará em local de estágio a partir do semestre/período que estiver 
matriculado(a) na disciplina vinculada ao estágio e quando tiver a documentação de início 
de estágio deferida, sendo que deverá ser supervisionado(a) por um(a) farmacêutico(a) 
denominado(a) supervisor(a) de estágio 
O(a) supervisor(a) de estágio é quem fará o acompanhamento do(a) aluno(a) no local de 
estágio, em grupo ou individualmente. 
O(a) supervisor(a) de estágio da parte concedente deverá ser farmacêutico(a) 
devidamente registrado(a) e ativo(a) no Conselho Regional de Farmácia (CRF) de sua 
jurisdição e em dia com suas obrigações profissionais.
Toda organização privada ou pública que tenha um(a) farmacêutico(a) inscrito e ativo 
no Conselho Regional de Farmácia em seu quadro de colaboradores pode abrir vagas para 
estagiários em Farmácia.
O estágio permite que o(a) aluno(a) faça valer in loco o conhecimento adquirido nas 
disciplinas teóricas, se prepare para a prática profissional de modo crítico-reflexivo e ético, 
dentro da proposta ético-político-metodológica da ação profissional.
13
4.1 TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO (TCE) OBRIGATÓRIO
Dada sua importância para a realização dos estágios obrigatórios, abordaremos em 
seguida, o TCE.
No seu sistema, no Manual do(a) aluno(a) há informações e orientações detalhadas 
sobre o preenchimento do TCE obrigatório, bem como características de preenchimento e 
postagem dessa documentação. Neste manual de estágio serão apresentadas informações 
concernentes à parte didática pedagógica envolvendo este documento, com intuito 
de ressaltar informações e procedimentos que podem incidir diretamente na questão 
pedagógica, ou seja, o objetivo desse item, concernente ao TCE no Manual do Estágio 
não é proporcionar qualquer sobreposição de informação com relação ao Manual do(a) 
aluno(a), mas realçar e levar a interpretação pedagógica para alguns itens e informações 
administrativas que compõem o TCE.
Ressalta-se que o TCE é um documento elaborado para o cumprimento de dispositivos 
legais, como a Lei n. 11.788 de 2008, que dispõe sobre o estágio realizado por estudantes 
e, fundamentalmente, é um acordo que ocorre entre a parte concedente de estágio, a 
instituição de ensino e o educando. Portanto, se trata de um acordo tripartite e é o único 
documento que comprova legalmente a relação de estágio. Dessa forma, o estágio poderá 
ser iniciado apenas após a aprovação do Termo de Compromisso de Estágio, contendo a 
assinatura eletrônica da Coordenadora de Estágios.
Levando-se em consideração a possibilidade de interação entre as partes, na primeira 
folha do TCE, quando houver informações relacionadas a contatos, como número de telefone 
e endereço de e-mail, estas devem estar corretas e completas. No preenchimento do TCE 
quanto à parte concedente, por exemplo, na quinta linha e nona linha do documento, 
o número de telefone da parte concedente deve estar atualizado, assim como o e-mail. 
Observe se digitou o endereço de e-mail de contato correto do campus da Universidade em 
que está sendo realizado o estágio, Veja este exemplo: notafiscal@unip.br. Está correto? 
14
Fica claro que esse não é o e-mail para contato com a parte concedente para fins de 
interação com o campus, ele é inadequado. O mesmo raciocínio é válido para a parte 
concedente externa.
No TCE, no preenchimento de informações associadas ao(à) estagiário(a), assegure-se 
que as informações do(a) estagiário(a) sejam específicas. Assim, o número de telefone (com 
DDD) e o endereço de e-mail devem ser do(a) estudante e não da empresa ou instituição.
Ainda em relação ao preenchimento do TCE, referente à parte concedente, na décima 
linha da primeira página deste documento, você deve inserir o nome completo do(a) 
supervisor(a) de estágio, ou seja, o “nome do responsável” que deve ser digitado nesse campo, 
que é o profissional habilitado, comprovadamente vinculado à empresa ou instituição com 
formação adequada à supervisão de estágio pela especificidade da disciplina de estágio das 
atividades e do local em que o estágio será realizado.
Na décima primeira linha da primeirapágina desse documento, ainda referente à 
parte concedente, deve ser digitado o número do Registro Geral (RG) ou funcional do(a) 
supervisor(a) de estágio e essa informação deve estar completa. Caso o documento 
apresentado seja o RG, além do número do documento, deve ser inserido o órgão 
emissor e a unidade federativa (UF) onde foi emitido o documento. Por exemplo: 
RG n. 12.345.678-9, SSP/SP. Dessa forma, foi inserido que o órgão expedidor foi a 
Secretaria de Segurança Pública e o documento foi emitido no estado de São Paulo.
Na mesma linha há outra importante informação que deve estar patente: a categoria 
profissional, a unidade federativa de emissão do registro profissional e o número de registro 
profissional do(a) supervisor(a) de estágio em seu conselho de classe. Como exemplo, ficaria: 
CRF/SP n. 123456. Observe que, nesse exemplo, apresentou-se de forma clara o mnemônico 
do Conselho Regional de Farmácia, se expôs que o número de registro profissional foi 
emitido no estado de São Paulo e foi apresentado o número de registro profissional do(a) 
supervisor(a) de estágio no conselho de classe.
15
Atente-se que, sem a apresentação dessas importantes informações, ou seja, da categoria 
profissional, da unidade federativa de emissão do registro profissional e do número de 
registro profissional do(a) supervisor(a) de estágio no conselho de classe, a documentação 
do TCE como um todo, do ponto de vista pedagógico, poderá ser indeferida e, inclusive, as 
demais informações contidas no documento podem não ser avaliadas, uma vez que se trata 
de informação fundamental para a análise documental e a ausência dessas informações 
podem inviabilizar o prosseguimento da avaliação da documentação. Ainda que essas 
informações possam estar presentes em outro momento da documentação (TCE), nesses 
campos do TCE se faz necessário o preenchimento e apresentação dessas informações.
Período de vigência
Quando for pensar em propor o período de vigência do estágio, ou seja, da data em que 
será iniciado o estágio e da data em que ele será finalizado, deve-se levar em consideração 
algumas informações descritas a seguir.
Para dar início ao estágio, o(a) aluno(a) deve estar matriculado(a) na disciplina em 
questão. Caso não esteja matriculado(a) na disciplina de estágio, não é permitido realizar 
o estágio obrigatório, mesmo que o TCE venha a ser aprovado pelo setor de estágio, 
uma vez que é de responsabilidade do(a) discente atentar a estas exigências. Além dessa 
prerrogativa, o estágio obrigatório pode ocorrer apenas no do semestre letivo vigente, ou 
seja, o estágio obrigatório pode ser realizado apenas se o(a) aluno(a) estiver matriculado(a) 
na disciplina e dentro do semestre letivo em que esteja matriculado na disciplina específica. 
Dessa forma, você precisa verificar no seu calendário acadêmico quando se dá o início 
efetivo do semestre letivo em que estiver matriculado(a) na disciplina de estágio e apenas 
a partir dessa data é que o estágio pode ser iniciado, desde que obtenha a aprovação para 
o início dele. Também deverá verificar quando termina o semestre letivo e também a data 
limite de postagem do portfólio, para que possa cumprir com a carga horária do estágio e 
realize a postagem do portfólio dentro do período preconizado e divulgado no seu sistema.
16
A carga horária diária e semanal máxima de estágio é preconizada pela Lei do Estágio 
e, consequentemente, podem ser realizadas no máximo 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) 
horas semanais de atividades de estágio. Ressalta-se que não é permitida a realização 
de atividades de estágio obrigatório em período de férias escolares acadêmicas, recesso 
escolar, feriados regionais ou nacionais, aos domingos, em dias ou horários em que não 
conte com supervisão de estágio, em horário diferente do apresentado no TCE e em dia não 
compreendido no período de vigência do TCE aprovado para o início do estágio.
O período de vigência proposto é de inteira responsabilidade do(a) estudante, que deverá 
observar outras exigências relacionadas aos estágios obrigatórios, além do TCE. Assim, 
apesar de a vigência do estágio poder abranger qualquer período dentro do semestre letivo, 
é preciso atentar ao prazo de postagem de portfólio. Se o período de realização do estágio 
para que se cumpra com a carga horária da disciplina ultrapassar a data limite para o envio 
do portfólio, será gerada uma dependência (DP) da disciplina de estágio em questão.
Prazo de postagem do TCE antes do início do estágio
Fique atento, porque após a postagem do TCE pelo estudante no link destinado ao 
recebimento de documentos de estágio disponível na Área do Aluno, o prazo de análise da 
documentação é de até 15 (quinze) dias corridos. Dessa forma, ao preencher as informações 
no TCE, na folha 2, o período de realização de estágio deve ser apresentado de forma 
que seja realizada a postagem em tempo hábil para a análise documental administrativa/
legal e pedagógica que envolve diferentes setores, como o setor de estágio, análise do(a) 
Professor(a) Orientador e do Coordenador do curso e haja o deferimento da documentação 
antes do primeiro dia da atividade de estágio. 
A entrada de estudante em local de estágio sem a aprovação da Universidade Paulista 
(UNIP) é irregular e de responsabilidade do(a) aluno(a) e da concedente de estágio e 
ambos estão em desacordo com os termos da Lei n. 11.788/2008 e com as orientações da 
Universidade.
17
Ressalta-se que a carga horária de estágio realizada sem a assinatura dos documentos 
pela UNIP não será reconhecida como estágio e será invalidada. Serão aceitos somente os 
estágios realizados de forma regular e iniciados após a devida autorização da IES. Assim, o 
TCE deve ser postado com, no mínimo, 7 (sete) dias úteis antes do início das atividades de 
estágio, mas quanto antes você postar, melhor, porque o prazo de análise da documentação 
pode chegar a 15 (quinze) dias corridos.
Observe que o TCE é o único documento que comprova legalmente a relação de estágio. 
Portanto, o estágio só poderá ser iniciado com a assinatura do Termo de Compromisso 
de Estágio, e caso haja inconsistência de qualquer natureza no preenchimento do TCE, a 
documentação será indeferida e, após a correção das inconsistências, se necessário, deverá 
haver o realinhamento do período de vigência do documento para que todo o trâmite 
de avaliação documental ocorra antes do primeiro dia de atividade de estágio. O fato de 
a postagem ter sido feita e demandar correção não significa que o prazo de vigência do 
estágio seja o mesmo do primeiro documento enviado, uma vez que não pode haver o 
início das atividades de estágio sem a aprovação do TCE. Dessa forma, observe se haverá a 
necessidade de realinhar o período de vigência caso seu TCE seja indeferido.
Ante o exposto, se o primeiro dia de atividade de estágio que conste no período de vigência 
tiver sido ultrapassado quando ocorrer a última etapa de avaliação da documentação, e 
são vários os trâmites administrativos de correção do documento, o TCE será indeferido e 
o prazo de vigência deverá ser realinhado para que, após nova postagem, o TCE tenha sido 
deferido antes do primeiro dia de atividade de estágio.
Assim, pode-se observar a importância de elaborar o TCE com calma e bastante atenção 
para que não haja inconsistências e reprovações da documentação com seus respectivos 
desdobramentos, como o contínuo realinhamento do período de vigência.
18
Caso o(a) aluno(a) tenha iniciado as atividades de estágio ou realizado toda a carga 
horária de estágio sem ter dado entrada no TCE e, consequentemente, sem ter obtido o 
deferimento desse documento, esse estágio não apresentará valor pedagógico, uma vez 
que terá sido realizado de forma irregular, pois o educando e a parte concedente estarão 
em desacordo com as diretrizes da IES e dos dispositivos legais, como a Lei n. 11.788/2008, 
e, por isso, o estágio será invalidado,por não ter sido reconhecido legalmente. Antes de 
receber o parecer oficial da instituição de que o TCE foi avaliado e deferido, não 
pode ser dado início às atividades de estágio em parte concedente externa.
Há apenas uma exceção em que poderá haver o início das atividades de estágio antes da 
postagem e aprovação do TCE, que ocorre quando o estágio é realizado na IES e isso será 
explicado ainda neste capítulo, mas posteriormente.
Você deve, portanto, planejar o período de vigência do estágio com muito critério, 
sobretudo se realizará estágio de disciplinas de estágio com carga horária significativamente 
extensa e, consequentemente, não pode haver contínuas reprovações de documentação de 
estágio pelo risco de não conseguir cumprir com a carga horária dele dentro do período 
exigido e ficar em regime de dependência na disciplina de estágio. Assim, a atenção no 
planejamento e o esmero no preenchimento da documentação de estágio, no caso específico 
do TCE, são importantes.
Ainda, com ênfase à projeção ao último dia do estágio para o período de vigência, 
lembre-se também de que você deve elaborar a documentação que compõe o portfólio e, 
após o término do período do estágio, imprimir toda a documentação necessária, coletar 
carimbos, assinaturas e reconhecer firma em cartório da assinatura do(a) supervisor(a) 
do estágio (quando o estágio for externo) antes de postar o portfólio. Dessa forma, para 
que você realize a carga horária plena da disciplina de estágio e transite em todos os 
procedimentos administrativos com calma, elabore o portfólio com qualidade e tenha tempo 
hábil para equacionar variáveis e intercorrências, como férias ou afastamento por doença 
do(a) supervisor(a) de estágio que, consequentemente, interfere na coleta de carimbos, 
19
assinaturas e reconhecimento de firma, sugere-se que não proponha a data de vigência 
do estágio de forma que o último dia do estágio esteja muito próximo à data limite de 
postagem do portfólio, uma vez que, caso haja intercorrências como as expostas acima, 
dentre outras, não se perca o prazo de postagem do portfólio e que haja tempo suficiente 
para que a documentação possa ser elaborada com atenção, revisada com tranquilidade e 
promover as complementações ou correções necessárias antes de postá-lo.
Ano da vigência (digitação)
Ao preencher o período de vigência, caso o ano completo da realização do estágio 
não caiba no formulário, priorize os dois últimos dígitos para que a informação não fique 
“cortada” ou incompleta ao salvar, escanear ou imprimir a documentação. Assim, caso não 
caiba o ano completo, como “2023”, digite apenas os dois últimos dígitos do ano em que o 
estágio será realizado, como “23”, no campo relacionado ao ano, nessa parte do documento.
Os minutos são importantes
Na página 2 do TCE, em horário, você deve preencher o formulário de forma plena 
com relação à hora e aos minutos de atividade. A apresentação dos “minutos” no horário 
é importante, portanto insira o horário completo da carga horária que será estagiada, 
incluindo os minutos, como das 13:00 às 18:00. Totalização da jornada diária: 5:00 horas.
Em totalização da jornada diária, quando a atividade de estágio ocorrer quinzenalmente, 
e caso não caiba a informação completa com relação aos minutos, como “5:00 horas 
(quinzenal)”, escreva “5 horas (quinzenal), mas os minutos dos dias da semana que são 
especificados nas colunas do documento, de segunda-feira a sábado, devem ser apresentados. 
Vide especificidade abaixo.
Estágio que ocorre quinzenalmente
Uma das situações que aqui será abordada está associada ao preenchimento do horário 
em que o estágio será realizado quinzenalmente. Na verdade, aqui se apresenta uma 
especificidade àquele(a) que irá estagiar na IES nas disciplinas de Análise Laboratorial 
20
Básica e de Análises Farmacêuticas Básicas concomitantemente, ou eventualmente, em 
parte concedente externa.
Quando as atividades de estágio vinculadas a essas duas disciplinas de estágio são 
realizadas na Universidade, e o(a) aluno(a) for realizar o estágio da disciplina de Análises 
Farmacêuticas Básicas em regime regular e a disciplina de Análise Laboratorial Básica 
em regime de dependência, o estágio de cada uma dessas disciplinas poderá ocorrer 
quinzenalmente. Dessa forma, se faz necessário que ao preencher o TCE essa informação 
fique patente, ou seja, deve ser apresentado que as atividades ocorrerão quinzenalmente. 
Para isso, como exposto na imagem abaixo, em total da jornada diária, digite “5 horas” e, 
em seguida, escreva o termo “(quinzenal)” em “total da jornada semanal”, digite 5 horas. 
Você irá expor que irá estagiar 5 horas na semana que houver atividade de estágio em 
esquema quinzenal, como apresentado na figura 1.
 
Figura 1: Realização das atividades de estágio no TCE, com destaque à jornada quinzenal.
Monitoramento do status de correção do TCE
Após a postagem do TCE no setor de estágio, você poderá consultar a evolução das 
etapas de análise pelo seu sistema e, quando deferido, você receberá esse documento por 
e-mail contendo a assinatura eletrônica do setor de estágio, com várias informações. Ao 
receber esse documento, guarde-o, uma vez que ele será necessário para a composição 
de seu portfólio.
21
Todavia, você também pode acessar diretamente o TCE com o deferimento do setor, ao 
acessar Área do Aluno > Procedimentos e Orientações de Estágio > Documentos de Estágio 
> Acompanhar > Escolha a data de cada etapa para acessar os arquivos enviados > Quando 
terminar o processo e sua documentação for aprovada, clique no ícone destacado para 
fazer o download dos documentos assinados no fluxo.
Algumas vezes, ao acessar este documento por smartphone, não é possível visualizar a 
assinatura eletrônica total ou parcialmente. Dessa forma, recomenda-se que o acesso seja 
realizado por notebook ou desktop.
Nome e código da disciplina no plano de atividades
Ao preencher o plano de atividades vinculado ao TCE, você deve apresentar importantes 
dados e informações nos campos específicos do template desse documento. 
Observe que, em nenhum momento, na estrutura predefinida para a elaboração e 
desenvolvimento do TCE as informações foram vinculadas à disciplina do estágio e para 
que haja o vínculo das informações descritas com a atividades específicas da disciplina de 
estágio que será realizada, na página 3 (três) do TCE, no Plano de Atividades de Estágio, 
na descrição das atividades a serem realizadas, antes de você dar início à descrição das 
atividades, se faz necessário vincular o documento à disciplina de estágio que irá realizar. 
Para isso, no plano de atividades do TCE, digite o código e, em seguida, o nome da disciplina 
vinculada ao contrato, ou seja, você digita o código da disciplina e imediatamente após, 
o nome da disciplina de estágio que irá estagiar. Essas duas informações devem estar na 
mesma linha. Na linha abaixo, inicie a descrição das atividades que possivelmente serão 
realizadas no âmbito de estágio. Por exemplo:
CÓDIGO: 7417-50. DISCIPLINA: ANÁLISE LABORATORIAL BÁSICA.
No estágio da disciplina de Análise Laboratorial Básica irei auxiliar...
Possíveis atividades no plano de atividades
Na elaboração do TCE, o plano de atividades é um documento em que se apresentam 
22
as atividades que possivelmente serão desenvolvidas. Nesse momento, não é possível 
prever todas as atividades que irão ser desenvolvidas no local de estágio por conta do 
dinamismo do setor farmacêutico, mas é perfeitamente possível fazer uma projeção com 
bastante proximidade com o que realmente irá acontecer, sobretudo quando se conta 
com a experiência farmacêutica, ou seja, do(a) supervisor(a) de estágio e não serão todas 
as atividades que serão desenvolvidas ao longo do estágio que constarão no plano de 
atividades.
É nesse momento que se apresenta a necessidade de interação com o(a) supervisor(a) 
de estágio para preencher esse documento.O(A) supervisor(a) de estágio, por conta de sua 
expertise, pode e deve te auxiliar nesse momento, e, assim, conseguirá fazer uma projeção 
com significativa riqueza de detalhes das atividades que possivelmente serão realizadas ao 
longo do período de vigência de estágio.
Características das informações na descrição das atividades
No Plano de Atividades de Estágio, na descrição das possíveis atividades a serem realizadas, 
devem ser apresentados verbos que precedem as atividades e, consequentemente, indicam 
como a atividade será realizada, como os verbos “auxiliar” e “acompanhar”, preconizado 
nesse manual, no capítulo 8.
O verbo “auxiliar” deve ser priorizado em relação ao verbo “acompanhar”. Observe que 
estagiar significa “performar”, ou seja, o(a) estagiário(a) apresentará um comportamento em 
que uma atividade específica será desempenhada ou executada. Entretanto, essa atividade 
deve ser supervisionada. Dessa forma, dentre os dois termos apresentados que precedem 
a realização das atividades, o “auxiliar” deve ser priorizado. O verbo “acompanhar” indica 
que o(a) estagiário(a) estará junto ao(à) supervisor(a) de estágio, acompanhando como 
aprendizado, mas não necessariamente, realizando uma atividade. Há atividades exclusivas 
do(a) farmacêutico(a) que não podem ser realizadas por profissional não habilitado, 
como dispensar medicamentos sujeitos ao controle especial. Nesse caso, o(a) estagiário(a) 
acompanha o(a) farmacêutico(a) no aviamento ou dispensação dos medicamentos dessas 
23
classes. Assim, para atividades não privativas do(a) farmacêutico(a), o(a) estagiário(a) 
“auxilia”, e nas atividades exclusivas do(a) farmacêutico(a), o(a) estagiário(a) “acompanha”.
Para contextualizar, no estágio que será realizado em um laboratório de análises clínicas, 
para a disciplina de estágio de Análises Clínicas, poderia se pensar em descrever da seguinte 
forma as atividades que poderão ser desenvolvidas: vou participar da fase analítica no 
laboratório de análises clínicas em que irei auxiliar (ou auxiliarei) o(a) farmacêutico(a) na 
realização de exames de urina tipo 1 na área de urianálise.
Especificidade das atividades
Outra situação que se destaca é que o profissional farmacêutico deve ser eficiente na 
comunicação que, sobretudo na área da saúde, deve ser realizada de forma adequada, 
quer pela importância na elaboração de documentos submetidos a órgãos, agências ou 
instituições, até a comunicação com seus pares, com o paciente e com equipe 
multidisciplinar. Dessa forma, a colocação das palavras, a utilização de terminologias 
adequadas e conjugação verbal devem ser muito bem aplicadas. 
Dentro desse contexto, o manual de estágio elenca para você atividades que podem ser 
realizadas nos diferentes locais vinculados às respectivas disciplinas de estágio. Conferem 
um direcionamento para que o(a) aluno(a) saiba quais atividades possam ser realizadas 
no local do estágio para a disciplina de estágio a elas vinculada. Todavia, nessa parte 
do documento, no plano de atividades do TCE, as atividades devem ser descritas com 
especificidade e não apenas citadas de forma vaga ou geral.
Para contextualização, imagine que a atividade seja apresentada no Plano de Atividades 
da seguinte forma: “Consultar manuais técnicos”. Nesse caso, há duas inconsistências 
importantes: uma porque a atividade não foi descrita com especificidade. Ela foi apenas 
citada de forma vaga. Outra situação é que a atividade não foi precedida dos termos 
“auxiliar” ou “acompanhar”. Quando a informação é exposta no Plano de Atividades sem 
especificidade, não se apresenta fidedignamente do que se trata a atividade, ou seja, não é 
possível saber à que essa informação se relaciona, do que se trata esse manual, o objetivo 
24
de sua consulta, como se acessa esse manual técnico, ou seja, se é uma base de dados 
eletrônica, se é material impresso ou se é uma legislação específica. Observe que, ao ler essa 
informação, não é possível sequer vincular a disciplina de estágio com a atividade proposta 
ao(à) estagiário(a). 
Assim, se faz necessário expor no Plano de Atividades um detalhamento que permita 
saber exatamente a fonte de informação, quais possíveis informações serão pesquisadas, 
com quais objetivos de acesso ao manual. Pela forma com que a informação foi exposta 
acima, não é possível saber se esse procedimento está vinculado às estreitas atividades 
específicas no âmbito da disciplina de estágio em questão.
Número de atividades que devem estar descritas no plano de atividades
No Plano de Atividades, na descrição das atividades a serem realizadas, se faz necessário 
que apresente no mínimo cinco atividades descritas no manual do estágio para a disciplina 
em questão, com detalhamento e especificidade. Podem estar elencadas mais de cinco 
atividades que façam parte da rotina de estágio na empresa ou instituição, mas ao menos 
cinco delas devem constar no manual vinculadas à disciplina de estágio em que irá estagiar.
Certidão de Regularidade Técnica 
A Certidão de Regularidade Técnica (CRT) é um documento emitido pelo Conselho 
Regional de Farmácia (CRF) e obtido pela empresa ou instituição e que comprova, nos 
termos legais, a prestação de assistência farmacêutica e a regularidade do estabelecimento 
de saúde e, consequentemente, assegura que a população será assistida pelo profissional 
farmacêutico. Além disso, é um documento que deve estar afixado em local visível ao público 
e comprova que não há inabilitação do(a) farmacêutico(a) ou algum tipo de impedimento 
profissional e, ainda, caracteriza o horário de assistência do profissional farmacêutico 
no local.
Para o estágio realizado em parte concedente externa, a apresentação da CRT é 
obrigatória, independentemente da disciplina de estágio, ou seja, esse documento deve ser 
postado junto do TCE, obrigatoriamente. Dessa forma, se faz necessário que, ao interagir 
25
com o(a) farmacêutico(a) para obter as informações necessárias para o preenchimento do 
documento (TCE), solicite autorização para que acesse a CRT e a escaneie para que possa 
ser postada junto do TCE. A CRT deve estar legível e atualizada.
Para o estágio realizado na IES não há necessidade de postagem da CRT junto do TCE.
Estágio em Farmácia Homeopática ou em Laboratório Industrial Homeopático
Caso as atividades sejam realizadas em Farmácia Homeopática ou em Laboratório 
Industrial Homeopático nas disciplinas de estágio em Assistência Farmacêutica e/ou 
Atividades Farmacêuticas, além da postagem da CRT, se faz necessário postar o certificado 
ou diploma de especialização em Homeopatia ou um documento que comprove a habilitação 
em Homeopatia do(a) supervisor(a) de estágio. Informações detalhadas sobre habilitação 
em Homeopatia serão apresentadas no capítulo 5.2.
Solicitação de outros documentos
As instalações, o capital humano e as condições de estágio da parte concedente 
devem estar adequadas à formação profissional do(a) estagiário(a) e ao cumprimento 
dos dispositivos legais acordados entre as partes. Dessa forma, pelo esmero quanto à 
qualidade do aprendizado, a qualquer momento podem ser solicitados outros documentos 
que comprovem a adequação da parte concedente frente à formação do(a) estagiário(a) 
associado à qualidade do conhecimento prático, como a Licença Sanitária da empresa ou 
instituição emitida pela Vigilância Sanitária ou outros documentos vinculados à Vigilância 
Sanitária, à Anvisa, aos Conselhos de Classe Profissional, entre outros.
O estágio não pode ser realizado sem supervisão qualificada. Dessa forma, caso os 
documentos apresentados não comprovem o horário de funcionamento da empresa ou 
instituição e que durante toda jornada o(a) estagiário(a) esteja sob estrita supervisão, 
podem ser solicitados documentos complementares que deverão ser postados junto do 
TCE, além dos já abordados anteriormente, neste manual.
26
Protocolo de postagem do TCE quando o estágio é realizadona IES
Caso seu interesse seja em estagiar na IES, acesse seu sistema e verifique local, dias e 
horários em que as atividades de sua disciplina de estágio ocorrerão. Observe que o estágio 
não será necessariamente oferecido no polo ou campus de sua matrícula. Dessa forma, leia 
com atenção em qual campus vinculado ao polo de sua matrícula ocorrerão as atividades 
relacionadas à disciplina de estágio de matrícula, quando o estágio for realizado na IES.
Ao acessar os informativos no seu sistema, dependendo da carga horária da disciplina 
de estágio ou de outras situações, poderá haver mais de um(a) supervisor(a) de estágio para 
a mesma disciplina e, caso isso aconteça, significa que você terá atividades de estágio em 
todos os dias que estão apresentados na planilha e não que você deverá estagiar apenas 
com um(a) supervisor(a) e apenas nos dias em que esse estará responsável pelas atividades 
de estágio. Portanto, não é para você escolher um dos(as) supervisores(as) e realizar o 
estágio nos dias em que um deles estará no laboratório, mas você deve participar de todos 
os dias das atividades de estágio, independentemente de quantos supervisores houver.
Acesso aos locais e horário de estágio na IES
Para acessar informações sobre o local, dias e horários de seu estágio na IES, acesse > 
AVA > Conteúdos Acadêmicos > Minhas Comunidades > FM (em minhas comunidades) 
> Avisos Comunidade do Curso, e, em seguida, você encontra as informações sobre o(a) 
supervisor(a), local, dias e horários de atividades de estágio, movendo a barra de rolagem 
para baixo. 
Você também pode fazer contato com seu polo de matrícula e receber as orientações.
Observe também que para algumas disciplinas as atividades de estágio na IES iniciam 
poucos dias após o início do semestre letivo. Dessa forma, para que você não falte no 
primeiro dia de atividade de estágio, monitore seu sistema e verifique as informações 
sobre o estágio, como o(a) supervisor(a), local, dias e horários de atividades de estágio no 
primeiro dia do semestre letivo. Caso essas informações não estejam disponíveis no seu 
sistema, você não as encontre ou não consiga visualizá-las, faça contato imediatamente 
27
com seu polo de matrícula e eles lhe darão orientação direta nesse sentido, ou faça contato 
com seu(sua) Professor(a) Orientador(a) via central de atendimento.
Protocolo de elaboração de TCE para estágio realizado na IES
Caso opte por estagiar na IES, após se certificar de quais documentos são necessários 
para o início do estágio, preencha o template do TCE com todas as informações necessárias. 
Quanto às informações associadas aos dados pessoais do(a) supervisor(a) de estágio e às 
atividades que possivelmente serão desenvolvidas, leve para o(a) Professor(a) Supervisor(a) 
no primeiro dia de atividade de estágio para que sejam disponibilizadas essas informações 
específicas faltantes. Lembre-se de que, caso o estágio ocorra em parte concedente externa, 
você preencheria todos os campos do template do TCE e apenas algumas informações 
específicas seriam disponibilizadas pelo(a) supervisor(a) da parte concedente externa. 
Quando o estágio ocorre na IES, o procedimento é o mesmo. A diferença é que na parte 
concedente externa a postagem do TCE ocorre antes do início do estágio, com os prazos 
apresentados anteriormente e quando o estágio ocorre na IES, a postagem do TCE ocorre 
após os dois primeiros dias de atividades de estágio.
A seguir, um “passo a passo” dos procedimentos envolvendo o preenchimento de 
documentação de início do estágio quando ocorre na IES, do ponto de vista cronológico:
Momento 1: quanto à documentação, certifique-se de quais documentos são necessários 
para o início do estágio, preencha todos os campos dos documentos, exceto os associados 
aos dados do(a) supervisor(a) de estágio, como nome completo, número de documentos, 
contato e descrição das atividades que possivelmente serão desenvolvidas para o PA.
Momento 2: ainda em relação à documentação, leve-a impressa e já preenchida no 
primeiro dia de atividade de estágio com as informações que você dispõe e as demais 
informações, como o nome completo do(a) supervisor(a), número de documentos, contato 
e descrição das atividades que possivelmente serão desenvolvidas, o(a) supervisor(a) irá 
disponibilizá-las.
28
Momento 3: de posse das informações que faltavam e que foram disponibilizadas 
pelo(a) supervisor(a) de estágio, você digita e completa o preenchimento do TCE e PA, e no 
segundo dia de atividade de estágio, apresente a documentação completa, preenchida e 
impressa para o(a) supervisor(a) de estágio carimbar e assinar.
Momento 4: de posse da documentação completa de início de estágio com carimbos 
e assinaturas, você faz a postagem no sistema, para que o setor de estágio avalie a 
documentação apresentada.
Momento 5: após a análise da documentação pelo setor de estágio, caso a 
documentação seja deferida, será disponibilizado o documento que você postou no 
sistema com uma assinatura eletrônica do setor em cada uma das folhas dos documentos 
apresentados e o(a) estagiário(a) deve apresentar esses documentos assinados para 
o(a) Professor(a) Supervisor(a) no primeiro dia de atividade de estágio após ter tido 
essa devolutiva, comprovando que realizou a postagem e que obteve o deferimento 
para estagiar. 
Observe que esse passo a passo é uma orientação para o estágio que será realizado 
na IES. Caso seu objetivo seja estagiar em parte concedente externa, as orientações já 
foram apresentadas e você deve atentar ao prazo de postagem do TCE antes do início das 
atividades de estágio.
Acesso aos documentos administrativos de estágio
No que se refere ao acesso para documentação de estágio obrigatório e não obrigatório, 
acesse o AVA > Área do(a) aluno(a) > Procedimentos e Orientações de Estágio > Kit 
do Estudante. Nesse local, você encontra um material detalhado sobre as informações 
necessárias de como preencher os documentos de início e término de estágio, do ponto de 
vista legal/administrativo, além da documentação exigida. Observe que o Manual do Estágio 
e Manual do(a) aluno(a) são documentos encontrados em ambientes virtuais diferentes, 
com informações específicas distintas. A leitura atenta do Manual do(a) aluno(a) e do 
Manual do Estágio é mandatória.
29
Acesso aos documentos pedagógicos de estágio
Você também deve acessar seu sistema AVA > Conteúdos Acadêmicos > Minhas 
Comunidades, clique sobre o Mnemônico da Farmácia (FM) > com a barra de rolagem rolar 
até “CEB – COORDENADORA DE ESTÁGIO BACHARELADO”. Nesse sítio, você encontra um 
vasto material envolvendo o Manual de Estágio do Curso de Farmácia (de leitura obrigatória), 
planos de ensino das disciplinas de estágio, relação de professores orientadores, entre 
outros, além das videoaulas que você deve assistir e que norteiam quanto à documentação 
e às atividades de estágio.
Dependência em disciplina de estágio. 
Caso tenha ficado em regime de dependência (DP) de uma ou mais disciplinas de 
estágio, no semestre subsequente, imediatamente após o início do semestre letivo, abra 
um atendimento diretamente para a Secretaria e solicite abertura de disciplina (matrícula) 
para a(s) disciplina(s), uma vez que a matrícula de disciplina de DP de estágio ocorre apenas 
após formal solicitação para o setor específico, que é a Secretaria, dentro dos prazos 
preconizados institucionalmente, que é exíguo. Caso perca o prazo para solicitação de 
matrícula em disciplina de estágio em regime de DP, não poderá cursar essa disciplina no 
semestre letivo.
Fique atento à matrícula de estágio em regime de dependência, pois ela não está 
condicionada apenas ao aval da Secretaria, mas também ao parecer pedagógico, 
fundamentado nos ditames institucionais. Assim, o fato de solicitar matrícula em disciplina 
de estágio não garante, efetivamente, que será matriculado(a) na disciplina de estágio, 
uma vez que múltiplas variáveissão analisadas para que haja a abertura de matrícula de 
disciplina de estágio em regime de DP.
30
5. DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS VINCULADAS AO ESTÁGIO E DA 
CARGA HORÁRIA TOTAL DE 800 HORAS
A seguir, a apresentação das disciplinas vinculadas ao estágio supervisionado obrigatório 
e a carga horária que deverá ser realizada. 
5.1 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO POR SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
DISCIPLINA DE ESTÁGIO PERÍODO CARGA HORÁRIA
7417-50
ESTÁGIO EM ANÁLISE 
LABORATORIAL BÁSICA.
3° 50 HORAS
7426-50
ESTÁGIO EM ANÁLISES 
FARMACÊUTICAS BÁSICAS.
4° 50 HORAS
7433-100 ESTÁGIO DE ALIMENTOS. 5° 100 HORAS
7444-100 ESTÁGIO DE ANÁLISES CLÍNICAS. 6º 100 HORAS
7456-250 ESTÁGIO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA. 7° 250 HORAS
7460-250 ESTÁGIO EM ATIVIDADES FARMACÊUTICAS. 8º 250 HORAS
5.2 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE DISCIPLINAS DE ESTÁGIO
5.2.1 Disciplina de estágio em Análise Laboratorial Básica
SEMESTRE/PERÍODO: 3º
Carga horária: 50 horas
31
OBJETIVOS GERAIS
Esse estágio tem como finalidade aprimorar o raciocínio crítico e reflexivo associado às 
práticas laboratoriais inerentes ao adequado exercício da profissão farmacêutica, visando 
atender as necessidades básicas da saúde humana. Ainda, o estágio em Análise Laboratorial 
Básica visa habilitar o(a) aluno(a) a compreender a aplicação prática relacionada aos 
principais aspectos analíticos, conhecer os principais equipamentos utilizados nas análises 
farmacêuticas e desenvolver ou aprimorar as habilidades relacionadas aos métodos 
analíticos utilizados nos laboratórios.
ORIENTAÇÕES GERAIS
No período de estágio obrigatório, o(a) estagiário(a) auxiliará nas amostragens, técnicas e 
análises químicas, físico-químicas ou microbiológicas, na preparação de reagentes, soluções 
e da validação de métodos analíticos. Auxiliará também no manuseio de equipamentos 
analíticos e na utilização de produtos químicos em âmbito laboratorial. 
 Auxiliará na aplicação das regras ambientais em conformidade com as normas técnicas, 
de qualidade e de segurança de produtos químicos, com destaque para a RDC 222 de 
29/03/2018, da ANVISA, que versa sobre as práticas de manejo, armazenamento, coleta 
e transporte dos resíduos e de seu destino final de acordo com seu respectivo grupo 
de risco e saber diferenciar os resíduos de serviços da saúde (RSS) que não apresentem 
riscos biológico, químico ou radiológico, passivos de encaminhamentos para recuperação, 
reciclagem, aproveitamento energético, compostagem, reutilização ou logística reversa.
A identificação da demanda laboratorial e das ações realizadas em ambiente laboratorial 
não é simples e sem o conhecimento da dinâmica e das diretrizes normativas que norteiam 
as atividades laboratoriais, não é possível exercer a atividade profissional farmacêutica nesse 
âmbito de atuação com fluência, propriedade, sustentação legal, valores éticos e princípios 
morais. Não há perspectiva de eficiência e efetividade se não existir o conhecimento da 
realidade do local em que o trabalho será executado e do público-alvo. 
32
LOCAL DE REALIZAÇÃO
 � Campus da IES.
 � Laboratório de análises clínicas ou toxicológicas.
 � Farmácia de manipulação.
 � Indústria química, farmacêutica ou cosmética. 
OBSERVAÇÃO
Além desses locais preconizados para a realização do estágio em Análise Laboratorial 
Básica, o(a) estudante poderá ainda optar pela realização em drogaria, desde que, entre 
as atividades desenvolvidas, estejam presentes, ao menos, cinco atividades preconizadas 
neste manual para o estágio nessa área de atuação farmacêutica e que sejam pertinentes 
ao ramo de atuação do estabelecimento. 
A seguir serão apontadas possíveis atividades a serem realizadas no estágio em Análise 
Laboratorial Básica. Dentre estas atividades, as dez primeiras listadas nesta relação de 
sugestões são pertinentes para realização em drogaria.
ATIVIDADES QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS 
NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM ANÁLISE LABORATORIAL BÁSICA
E QUE DEVEM CONSTAR NO PLANO DE ATIVIDADE 
(PRESENTE NO TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TCE)
 
A seguir estão descritas, de modo geral, possíveis atividades que podem ser desenvolvidas 
por você no estágio em Análise Laboratorial Básica.
 � Pesquisar dados sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados 
eletrônicas e indexadas. 
 � Selecionar produtos farmacêuticos e afins.
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 � Auxiliar na implementação de procedimentos de processos e padrões 
operacionais (POPs).
 � Acompanhar a elaboração de protocolos de validação. 
 � Acompanhar a aplicação de processos analíticos.
 � Acompanhar a interpretação de textos e bulas sobre medicamentos. 
 � Realizar o descarte de resíduos em saúde, de acordo com o Programa de 
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS) do estabelecimento e 
legislação em vigor.
 � Realizar cálculos estatísticos. 
 � Pesquisar fórmulas farmacêuticas e cosméticas.
 � Consultar manuais técnicos. 
 � Realizar análises físico-químicas.
 � Realizar análises microbiológicas.
 � Realizar análises das reações químicas. 
 � Acompanhar o cumprimento de normas gerais de segurança em laboratório, nos 
procedimentos de prevenção de incêndio e acidentes e procedimentos básicos em caso 
de incêndio no laboratório.
 � Realizar exame da presença de microrganismos. 
 � Realizar procedimentos laboratoriais. 
 � Acompanhar projetos químicos e produtos. 
 � Realizar a conferência dos inventários de substâncias químicas. 
 � Realizar a elaboração de Fichas de Informação de Segurança para Produtos Químicos, 
segundo a Norma Técnica NBR 14.725 da ABNT.
 � Realizar a determinação de pH, densidade e viscosidade. 
 � Acompanhar a implementação de procedimentos de processos e padrões 
operacionais.
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 � Realizar preparações que envolvam como equipamentos o pHmetro, 
balança semianalítica, balança analítica, viscosímetro de Brookfield, centrífuga, 
espectrofotômetro, cromatógrafos líquidos ou gasosos, entre outros.
 � Realizar a preparação de soluções farmacêuticas. 
 � Realizar a preparação de soluções para serem utilizadas em análises farmacêuticas. 
 � Realizar preparação de amostras para análise. 
 � Selecionar matérias-primas para análise. 
 � Manusear pipetas graduadas, volumétricas e automáticas.
 � Realização de técnicas de transferências de volumes.
 � Seleção de materiais, equipamentos e vidrarias necessárias para pesagem de 
insumos farmacêuticos, filtração de soluções e separação de misturas heterogêneas. 
Observação:
Ao menos cinco atividades relacionadas e pertinentes à disciplina de estágio, que 
constem neste manual, e que sejam realizadas efetivamente no local de estágio devem 
estar descritas, com riqueza de informação, no termo de compromisso de estágio, ficha 
de controle de frequência e registro de estágio, declaração de realização de estágio e 
relatório empresa.
Outras atividades que não estejam preconizadas no manual do estágio também podem 
ser realizadas no local de estágio, desde que relacionadas à área em questão. Mas pelo 
menos cinco atividades realizadas devem constar no manual de estágio e estar descritas 
nos documentos referidos anteriormente.
Este manual aborda de forma geral as atividades que podem ser desenvolvidas no 
âmbito de estágio. Entretanto, ao descrevê-las no termo de compromisso de estágio e nos 
documentos que compõem o portfólio, como na ficha de controle de frequência e registro 
de estágio, declaração de realização de atividades e relatório de atividades empresa, as 
informações devem ser apresentadas de forma específica, e não geral.
35
Assim, os documentos que compõem o portfólio devem apresentar com bastante clareza 
a especificidade das atividades que estão sendo realizadas.
Por exemplo, vamos supor que uma das atividades previstas e realizadas em seu estágio 
seja “Auxiliar na seleção de matérias-primas para análise”. É preciso que defina qual ou 
quais matérias-primas serão analisadas e que tipo de análise(s) será(ão)realizada(s). Assim, 
poderíamos nos deparar com a seguinte descrição que especifica este exemplo: “Realizar 
amostragem dos fármacos losartana e alopurinol, e excipientes sólidos (lactose, amido e 
carboximetilcelulose) para análises de caracteres organolépticos, solubilidade, pH, peso e 
ponto de fusão”.
A seguir, alguns exemplos detalhados de atividades que podem ser desenvolvidas no 
estágio de Análise Laboratorial Básica:
 � Auxiliar na análise e avaliação de matérias-primas utilizadas na produção de 
medicamentos, verificar sua qualidade, pureza e conformidade com os padrões 
estabelecidos.
 � Participar da análise e testes de produtos acabados, verificar sua qualidade, eficácia, 
estabilidade e segurança.
 � Preparar soluções reagentes, volumétricas e indicadoras seguindo o POP de Preparo 
de Soluções para utilização em laboratório.
 � Realizar a verificação diária das balanças analíticas e semianalíticas de acordo com 
o POP de Manutenção, Calibração e Verificação de Balanças.
 � Realizar a verificação diária dos pHmetros com padrões de pH estabelecidos pelo 
POP de Manutenção, Calibração e Verificação de pHmetro.
 � Auxiliar na higienização de vidrarias e itens laboratoriais de acordo o POP de limpeza.
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 � Realizar o preparo de soluções químicas, diluições e preparo de reagentes 
necessários para os testes laboratoriais.
 � Descarte adequado de materiais, conforme legislação vigente.
Vejamos agora alguns exemplos de atividades detalhadas para o estágio de Análise 
Laboratorial Básica em drogaria:
 � Auxiliar na pesquisa sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados 
eletrônicas e indexadas, como a Redalyc®, Scopus®, Pubmed® e SciELO®.
 � Auxiliar na pesquisa sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de 
dados eletrônicas e indexadas, como a Micromedex® (MDX), com ênfase nas 
interações medicamentosas.
 � Auxiliar na compreensão e aplicação da farmacoeconomia como importante 
ferramenta que contribui na tomada de decisões, como na Análise Minimização de 
Custo (AMC). 
 � Acompanhar a Análise Minimização de Custo (AMC), que leva em consideração 
apenas os custos, à medida que a efetividade ou eficácia dos medicamentos que 
estão sendo comparados são iguais.
 � Acompanhar a AMC, em que se seleciona o de menor custo, à medida que os efeitos 
dos medicamentos que estão sendo comparados são absolutamente semelhantes.
 � Acompanhar e auxiliar diretamente no trato dos parâmetros de seleção e de ajustes 
da curva ABC, fundamentada na curva de Pareto.
 � Auxiliar nos ajustes da curva ABC para efetiva aquisição dos medicamentos, sem 
desconsiderar parâmetros como regionalidade e sazonalidade.
 � Auxiliar na identificação e no reconhecimento dos resíduos que possam causar 
danos ao meio ambiente, e também no gerenciamento dos resíduos gerados no local.
37
 � Auxiliar nas tomadas de decisões relacionadas aos procedimentos concernentes ao 
descarte adequado de resíduos de serviços da saúde.
 � Auxílio na padronização e no aprimoramento do fluxo de procedimentos 
desenvolvidos em drogarias, associados aos diferentes Procedimentos Operacionais 
Padrão (POP). 
 � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos 
Operacionais Padrão (POP) para recebimento e armazenamento de medicamentos e 
correlatos.
 � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos 
Operacionais Padrão (POP) para o controle de temperatura de produtos termolábeis e 
de umidade.
 � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos Operacionais 
Padrão (POP) para inventário de medicamentos de uso comum e antimicrobianos.
 � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos 
Operacionais Padrão (POP) para dispensação de medicamentos.
 � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos 
Operacionais Padrão (POP) para controle dos medicamentos que constam na portaria n. 
344 de 1998 e medicamentos antibióticos.
 � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos 
Operacionais Padrão (POP) para o gerenciamento de resíduos de medicamento 
controlado vencido ou inutilizado.
 � Auxiliar na elaboração, atualização e acompanhamento de Procedimentos 
Operacionais Padrão (POP) para medicamentos próximos ao vencimento.
 
5.2.2 Disciplina de estágio em Análises Farmacêuticas Básicas
SEMESTRE/PERÍODO: 4º
Carga horária: 50 horas 
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OBJETIVOS GERAIS
As atividades da disciplina de estágio em Análises Farmacêuticas Básicas têm como 
finalidade o aprimoramento da perspectiva investigativa do(a) estagiário(a) no âmbito das 
análises farmacêuticas básicas, uma vez que cada procedimento laboratorial demanda uma 
análise crítica e reflexiva e, dessa forma, o estágio associado à disciplina contribuirá para 
seu desenvolvimento acadêmico, com uma visão profissional e científica no campo das 
análises farmacêuticas básicas.
ORIENTAÇÕES GERAIS
O(a) estagiário(a) auxiliará na preparação de soluções insaturadas, saturadas e 
supersaturadas, e compreenderá a aplicabilidade de soluções em relação a diferentes 
quantidades de soluto; preparará soluções sólidas, líquidas ou eventualmente gasosas e 
se aprimorará na aplicação de diferentes concentrações de soluções, como concentração 
em gramas por litro, em quantidade de matéria e quantidade de matéria do soluto. A 
preparação de soluções poderá contemplar a molalidade, normalidade, composição 
percentual (título), utilização de notações como a relação m/m, m/V ou V/V, com ênfase no 
mol e estequiometria das reações químicas. 
Realizará análises com qualidade, confiabilidade e segurança, com destaque para 
a RDC 11 de 16/02/2012, da ANVISA, que versa sobre o funcionamento de laboratórios 
analíticos que realizam análises em produtos sujeitos à Vigilância Sanitária e da RDC 166 
de 24/07/2017, que dispõe sobre a validação de métodos analíticos que traz elementos 
legais como parâmetros de qualidade laboratorial envolvendo a metodologia analítica. 
O(a) estagiário(a) também poderá aplicar técnicas espectrofotométricas, como a 
cromatografia em camada delgada (CCD) no que tange suas aplicações, vantagens, 
desvantagens, critérios para seleção de fase móvel (eluente), preparação da cuba 
cromatográfica, revelação dos cromatogramas por métodos físicos, biológicos e químicos, 
com suas características e especificidades e cálculo de Rf. Poderá auxiliar ou acompanhar 
39
na preparação de relatórios analíticos, segundo a legislação vigente dos órgãos sanitários, 
com destaque para o Guia n. 25 de 15/08/2019, da ANVISA, que sistematiza e padroniza 
a coleta de informações relevantes sobre o perfil dos laboratórios analíticos e sobre o 
cumprimento das Boas Práticas de Laboratório (BPL) previstas na Resolução RDC n. 11, de 
16 de fevereiro de 2012.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
 � Campus da IES.
 � Laboratório de análises clínicas ou toxicológicas.
 � Farmácia de manipulação.
 � Indústria química, farmacêutica ou cosmética.
OBSERVAÇÃO
Além desses locais preconizados para a realização do estágio em Análises Farmacêuticas 
Básicas, o(a) estudante poderá ainda optar pela realização em drogaria, desde que, entre 
as atividades desenvolvidas, estejam presentes ao menos cinco atividades preconizadas 
neste manual para o estágio nessa área de atuação farmacêutica e que sejam pertinentes 
ao ramo de atuação do estabelecimento.
A seguir serão apontadas possíveis atividades a serem realizadas no estágio em Análises 
Farmacêuticas Básicas. Dentre essas atividades, as dez primeiras listadas na relação de 
sugestões são pertinentes para realização em drogaria.
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ATIVIDADES QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS 
NO ESTÁGIO EM ANÁLISES FARMACÊUTICAS BÁSICAS 
E QUE DEVEM CONSTAR NO PLANO DE ATIVIDADE 
(PRESENTE NO TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TCE)
A seguir estão descritas, de modo geral, possíveis atividades que podem ser desenvolvidas 
por você no estágio de Análises FarmacêuticasBásicas:
 � Pesquisar dados sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados 
eletrônicas e indexadas. 
 � Selecionar produtos farmacêuticos e afins.
 � Auxiliar na implementação de procedimentos de processos e padrões operacionais 
(POPs).
 � Acompanhar a elaboração de protocolos de validação. 
 � Acompanhar a aplicação de processos analíticos.
 � Auxiliar na interpretação de textos e bulas sobre medicamentos. 
 � Realizar o descarte de resíduos em saúde, de acordo com o Programa de Gerenciamento 
de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS) do estabelecimento e legislação em vigor.
 � Realizar cálculos estatísticos. 
 � Pesquisar fórmulas farmacêuticas e cosméticas.
 � Consultar manuais técnicos. 
 � Acompanhar o processo de produção dos medicamentos.
 � Realizar a análise da qualidade de matéria-prima por meio de ensaios químicos.
 � Acompanhar a interpretação dos resultados obtidos nas análises. 
 � Realizar análises físico-químicas. 
 � Acompanhar as especificações de embalagens, normas e procedimentos da 
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companhia e do departamento. 
 � Acompanhar diariamente as análises laboratoriais.
 � Acompanhar diariamente as análises das reações. 
 � Acompanhar procedimentos laboratoriais. 
 � Acompanhar projetos químicos e de produtos. 
 � Realizar a análise de especificações de embalagens, normas e procedimentos de 
controle de qualidade. 
 � Acompanhar a análise de efluentes industriais.
 � Acompanhar a análise de matérias-primas em desenvolvimento. 
 � Realizar a análise dos aspectos físico-químicos do produto acabado. 
 � Realizar a análise de uniformidades e pureza de produtos acabados. 
 � Realizar a análise química de medicamentos. 
 � Realizar a análise da dosagem de vitamina e ferro em produtos acabados. 
 � Realizar a análise de teor de matérias-primas. 
 � Auxiliar na garantia de normas, metas, índices e padrões de qualidade.
 � Realizar a medição de pH, densidades e viscosidades. 
 � Acompanhar o desenvolvimento de projetos referentes à validação de produtos. 
 � Realizar a determinação de umidade e friabilidade de comprimidos. 
 � Auxiliar na elaboração de um catálogo eletrônico com referência sobre a 
matéria-prima. 
 � Auxiliar no desenvolvimento de manuais que contenham instruções para o 
processamento de produtos. 
 � Auxiliar na determinação do teor de umidade de matérias-primas.
 � Realizar a análise de embalagens de medicamentos. 
 � Realizar a análise de embalagens de produtos manipulados. 
 � Acompanhar a emissão e o controle dos documentos de validação. 
 � Auxiliar na revisão de manuais dos produtos estabelecidos. 
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 � Realizar análise de volumes médios de injetáveis e líquidos. 
 � Acompanhar a manipulação de equipamentos, como pHmetro, balança 
semianalítica, balança analítica, viscosímetro Brookfield, centrífuga, entre outros.
 � Realizar ensaios aplicados para novos produtos farmacêuticos.
 � Preparar materiais e meios de cultura para esterilização. 
 � Preparar reagentes para análises químicas de produtos e matérias-primas 
farmacêuticas 
 � Preparar soluções para análises. 
 � Acompanhar o recebimento e envio de materiais (aos centros) de pesquisa clínica. 
 � Realizar o registro de amostras para análises físicas, físico-químicas, 
microbiológicas, histológicas de biologia molecular. 
 � Realizar a seleção de materiais de laboratório e de matérias-primas para análise. 
 � Consultar e auxiliar na aplicação das informações contidas na Farmacopeia Brasileira.
Observação:
Ao menos cinco atividades relacionadas e pertinentes à disciplina de estágio, que 
constem neste manual, e que sejam realizadas efetivamente no local de estágio, devem 
estar descritas, com riqueza de informação, no termo de compromisso de estágio, ficha 
de controle de frequência e registro de estágio, declaração de realização de estágio e 
relatório empresa.
Outras atividades que não estejam preconizadas no manual do estágio também podem 
ser realizadas no local de estágio, desde que relacionadas à área em questão. Mas pelo 
menos cinco atividades realizadas devem constar no manual de estágio e estar descritas 
nos documentos referidos anteriormente.
Este manual aborda de forma geral as atividades que podem ser desenvolvidas no 
âmbito de estágio. Entretanto, ao descrevê-las no termo de compromisso de estágio e nos 
43
documentos que compõem o portfólio, como na ficha de controle de frequência e registro 
de estágio, declaração de realização de atividades e relatório de atividades empresa, as 
informações devem ser apresentadas de forma específica, e não geral.
Assim, os documentos que compõem o portfólio devem apresentar com bastante clareza 
a especificidade das atividades que estão sendo realizadas.
Por exemplo, vamos supor que uma das atividades previstas e realizadas em seu estágio 
seja “Acompanhar o processo de produção dos medicamentos”. É preciso que defina qual 
ou quais são o(s) processo(s) realizados e para quais medicamentos. Assim, poderíamos nos 
deparar com a seguinte descrição que especifica este exemplo: “Acompanhei o processo de 
pesagem das matérias-primas, mistura dos pós, granulação via úmida e compressão de 
comprimidos de paracetamol, ibuprofeno e dipirona”.
A seguir, alguns exemplos detalhados de atividades que podem ser desenvolvidas por 
você no estágio de Análises Farmacêuticas Básicas:
 � Auxiliar na análise e avaliação de matérias-primas utilizadas na produção de 
medicamentos; verificar sua qualidade, pureza e conformidade com os padrões 
estabelecidos.
 � Participar da análise e dos testes de produtos acabados e verificar sua qualidade, 
eficácia, estabilidade e segurança.
 � Preparar soluções reagentes, volumétricas e indicadoras seguindo o POP de Preparo 
de Soluções para utilização em laboratório.
 � Realizar a verificação diária das balanças analíticas e semianalíticas de acordo com 
o POP de Manutenção, Calibração e Verificação de Balanças.
 � Realizar a verificação diária dos pHmetros com padrões de pH estabelecidos pelo 
POP de Manutenção, Calibração e Verificação de pHmetro.
 � Auxiliar na higienização de vidrarias e itens laboratoriais de acordo o POP de limpeza.
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 � Realizar o preparo de soluções químicas, diluições e preparo de reagentes 
necessários para os testes laboratoriais.
 � Cumprir as normas de segurança no laboratório, incluindo o uso adequado de 
equipamentos de proteção individual (EPIs) e descarte adequado de materiais.
Vejamos agora alguns exemplos de atividades detalhadas para o estágio de Análises 
Farmacêuticas Básicas em drogaria:
 � Auxiliar na pesquisa sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados 
eletrônicas e indexadas como a Redalyc®, Scopus®, Pubmed® e SciELO®.
 � Auxiliar na pesquisa sobre medicamentos em livros técnicos ou bases de dados 
eletrônicas e indexadas como a Micromedex® (MDX), com ênfase nas interações 
medicamentosas.
 � Auxiliar na compreensão e aplicação da farmacoeconomia como importante 
ferramenta que contribui na tomada de decisões, como na Análise Minimização de 
Custo (AMC). 
 � Acompanhar a Análise Minimização de Custo (AMC), que leva em consideração 
apenas os custos, à medida que a efetividade ou a eficácia dos medicamentos que 
estão sendo comparados são iguais.
 � Acompanhar a Análise Minimização de Custo (AMC) em que se seleciona o de menor 
custo, à medida que os efeitos dos medicamentos que estão sendo comparados são 
absolutamente semelhantes.
 � Acompanhar e auxiliar diretamente no trato dos parâmetros de seleção e de ajustes 
da curva ABC, fundamentada na curva de Pareto.
 � Auxiliar nos ajustes da curva ABC para efetiva aquisição dos medicamentos, sem 
desconsiderar parâmetros, como regionalidade e sazonalidade.
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 � Auxiliar na identificação e reconhecimento dos resíduos que possam causar danos 
ao meio ambiente, e também, no gerenciamento dos resíduos gerados no local.
 � Auxiliar nas tomadas de decisões relacionadas aos procedimentos

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