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NUCLEO E MITOCONDRIA

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Faculdade Campo Grande – Curso de Enfermagem MATUTINO – 1º semestre 
Biologia, Histologia e Embriologia - Profª Tayana 
 
Roteiro para a aula 5: Núcleo. Estruturas do núcleo; Função; Papel do material genético; Diferenças 
RNA e DNA; Divisão celular. Ciclo Celular – fases. Mitose - Características de cada fase; Função 
biológica. 
 
Núcleo 
 Distingue as células eucariontes; 
 Contém o DNA e é delimitado pela carioteca; 
 
Núcleo – CÉLULA HUMANA 
(1) 46 cromossomos, cada um composto por uma 
molécula de DNA combinada com diversas proteínas; 
(2) Diversos tipos de RNA, que são sintetizados no núcleo quando seus genes são transcritos; 
(3) O nucléolo, onde são encontrados os genes dos rRNA e os rRNA recém-sintetizados; 
(4) Diversas proteínas, como, por exemplo, as RNA polimerases, que são fabricadas no citosol e 
entram no núcleo pelos poros do envoltório nuclear; 
(5) Matriz nuclear ou nucleoplasma. 
 
Carioteca 
 Responsável pela manutenção do núcleo como um compartimento distinto; 
 Permite que a célula controle o acesso ao seu material genético → poros nucleares; 
 Contígua ao RER. 
 
Cromossomos 
Cada célula somática eucariótica nucleada contém o mesmo conjunto de informações genéticas → 
genoma; 
DNA nuclear de eucariotos está associado a uma variedade de proteínas → cromatina; 
 
O DNA 
 O código genético é composto de quatro “letras” ou bases: 
 O esqueleto é composto de moléculas de açúcar de cinco carbonos (pentose) ligadas a um 
nucleosídeo (A, G, C ou T) e grupamentos fosfato; 
 As ligações de hidrogênio entre nucleotídeos complementares (G:C ou A:T) interagem para 
estabilizar e formar a estrutura de hélice dupla: 
 
Cromossomos: DNA+proteínas 
Todo o DNA desenrolado dentro de uma única célula humana teria mais de um metro; 
Associação com proteínas fazem com que o DNA se condense: 
 
 
 
Cromossomos no ciclo 
celular 
 
 
Cromossomo - estrutura 
Complexo não covalente de DNA duplex linear muito longo e de proteínas histonas associadas; 
Possui regiões: 
 Telômeros → repetições hexaméricas de DNA [(TTAGGG)n] nas extremidades dos 
cromossomos → proteger o cromossomo da degradação; 
 Centrômeros → “alças”, que permitem aos fusos mitóticos se ligar aos cromossomos durante 
a divisão celular; 
 Origens de replicação → regiões em que a divisão celular se inicia. 
 
Genoma Humano 
O genoma haploide de cada célula humana consiste em 3,0 x 109 pb de DNA, divididos em 23 
cromossomos (22 somáticos e 1 sexual). 
 
Genes – segmentos funcionais 
 “A sequência de DNA que contém a informação necessária para produzir uma molécula de 
RNA e, se esta molécula for um RNA mensageiro, construir uma proteína a partir dele.” 
 O código genético é degenerado – 61 códons→20 aas 
 
 
O papel do material genético 
 O DNA é o responsável pela transmissão das características genéticas (cor dos olhos, pele, 
cabelo, fisionomia, etc) entre os seres vivos; 
 O material genético transporta a informação necessária para dirigir a síntese de proteínas e 
sua replicação. 
 Alterações cromossômicas → síndromes 
 
Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21. 
Sinais fisionômicos percebidos: pescoço e dedos curtos, linha reta da palma da mão, baixa estatura, 
extremidade externa dos olhos voltada para cima; 
Síndrome de Klinefelter –mutação no cromossomo sexual, afeta indivíduos masculinos, portadores 
de dois cromossomos X e um Y; Sinais: alta estatura, ginecomastia (desenvolvimento das glândulas 
mamárias), testículos não funcionais e coeficiente intelectual baixo ou médio. 
Síndrome de Turner – ausência de um cromossomo sexual (apenas um cromossomo X), afeta o 
sexo feminino. Sinais característicos são: tórax largo, ovários não funcionais, pescoço curto e largo e 
baixa estatura. 
 
CICLO CELULAR 
 
Toda célula se origina da divisão de uma célula preexistente; 
O período que compreende as modificações ocorridas em uma célula desde a sua formação até sua 
própria divisão é denominado ciclo celular; 
O ciclo celular de células somáticas que mantém a capacidade replicativa compreende duas etapas: 
a intérfase e a mitose. 
 
Intérfase 
É o período entre os ciclos sucessivos de divisão nuclear; 
É distinguida pelo crescimento celular e pela nova síntese de DNA; 
Fase G1 
 Chamada de G (de gap) pelo intervalo entre a mitose e o próximo ciclo de síntese de DNA; 
 Sua duração é a mais variável entre os tipos celulares. 
 
 Aquelas células na fase G1 que não são submetidas à síntese de DNA estão em um estado 
de repouso especializado → G0; 
 “Período em que a célula realiza as funções orgânicas”. 
 Algumas células inativas ou quiescentes na fase G0 podem entrar novamente nas fases 
ativas do ciclo celular por uma estimulação apropriada; 
Fase S 
 Síntese do DNA nuclear → replicação; 
 A base para a replicação do DNA é o pareamento das bases 
 Semiconservativa → as cadeias da dupla hélice de DNA se separam, e, a partir de cada uma 
delas, uma nova cadeia é sintetizada, replicando a molécula original. 
 A replicação inicia-se em numerosos pontos, ao longo da molécula de DNA, e progride até 
encontrar novas regiões em duplicação. 
 Cada um dos 46 cromossomos em uma célula humana é copiado para formar uma 
cromátide-irmã. 
Fase G2 
 O envelope nuclear circunda o núcleo. 
 O núcleo contém um ou mais nucléolos. 
 Dois centrossomos são formados pela replicação de um único centrossomo (regiões que 
organizam os microtúbulos do fuso, cada centrossomo tem dois centríolos); 
 Cromossomos, duplicados durante a fase S, não podem ser visualizados individualmente, pois 
ainda não estão condensados. 
MITOSE 
 Processo contínuo que pode ser dividido em cinco fases; 
 Duração de cerca de 1 hora; 
 Depois de completada a divisão nuclear, ocorre a citocinese → divisão citoplasmática → duas 
células-filhas separadas a partir de uma célula progenitora. 
 
Prófase 
 Os cromossomos se condensam → as cromátides tornam-se mais curtas e grossas. 
 Os centrômeros passam a ser visíveis → associação a duas placas proteicas (cinetócoros), 
voltados aos lados externos das cromátides. 
 Os cromossomos se aproximam da carioteca, produzindo um espaço vazio no centro do 
núcleo. 
 Redução do tamanho do nucléolo, até seu desaparecimento. 
 Desintegração do citoesqueleto → a célula tende a se tornar esférica; 
 RE e complexo de Golgi fragmentam-se em pequenas vesículas; 
 Formação do fuso mitótico → conjuntos de feixes de microtúbulos que surgem de ambos 
centrossomos, os quais se afastam ao mesmo tempo, pois se dirigem aos polos opostos da 
célula. 
 
Prometáfase 
 Transição entre a prófase e a metáfase; 
 Período muito curto → a carioteca se desintegra e os cromossomos mais condensados 
permanecem em aparente desordem; 
 Centrossomos alcançam os polos das células → as fibras do fuso invadem a área antes 
ocupada pelo núcleo; 
 
Metáfase 
Os cromossomos – que alcançaram sua máxima condensação – aparecem organizados no plano 
equatorial da célula. 
 
Anáfase 
Partição das coesinas dos centrômeros; 
Cromossomos-filhos separam-se e começam a migrar em direção aos polos. 
 
Telófase 
 A chegada dos cromossomos-filhos aos polos, com o conseguinte desaparecimento das fibras 
do fuso → telófase; 
 Os cromossomos começam a se desenrolar e mostram-se cada vez menos condensados; 
 Ao mesmo tempo partes do RE se integram até formar os envoltórios nucleares definitivos em 
torno dos dois núcleos-filhos; 
 Reaparecem os nucléolos. 
 
Citocinese 
É a partição do citoplasma → estreitamento na região equatorial; 
O citoesqueleto é restabelecido → células-filhas adquirem o formato original da célula antecessora e 
se conectam com outras células e com a matriz extracelular. 
Conduzidos pelo citoesqueleto, os componentes citoplasmáticos (mitocôndrias, RE, complexo de 
Golgi etc.) distribuem-se nas células-filhas do mesmo modo que na célula-mãe.Funções da mitose 
 Crescimento; 
 Regeneração 
tecidual:

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