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Frutologia e Fitoterapia 
Benefícios do consumo de frutas para a saúde 
As frutas são ricas em vitaminas, sais minerais, fibras e carboidratos, por isso, 
são tão importantes para quem deseja manter uma alimentação saudável com 
um cardápio balanceado. 
 
Como se não bastasse todos esses atributos, as frutas são ótimas para 
solucionar problemas de saúde, ajudam a potencializar a beleza de sua pele e 
cabelos. 
 
São saborosas, nutritivas e de fácil digestão, contribuem para o bom 
funcionamento do intestino, fortalecendo o sistema imunológico, protegendo o 
corpo contra doenças e contribuindo para a redução dos níveis de gordura no 
sangue. 
 
Segundo nutricionistas, não importa muito, a forma como a fruta é ingerida, se 
em pedaços ou como suco. No entanto, deve ser observado que se forem 
consumidas em pedaços, terá os benefícios das fibras e algumas vitaminas 
mais sensíveis que podem ser perdidas ao se preparar sucos. 
 
Da mesma forma, deve-se observar que os sucos devem ser consumidos 
imediatamente após o seu preparo, para que não se perca mais vitaminas que 
se oxidam em contato com a luz e oxigênio. No mesmo sentido deve-se evitar 
coar os sucos, de forma a manter o máximo de nutrientes durante a 
preparação. 
 
Como dissemos, as frutas despertam grande interesse das indústrias de 
cosméticos que passaram a se aproveitar de suas propriedades para deixar as 
mulheres cada vez mais bonitas. Essa tendência reforça a ideia de que quanto 
mais natural, mais belo. 
 
Como exemplo, destacam-se algumas frutas e suas propriedades: 
 
Manga: Ajuda no tratamento contra a acne. 
 
Limão: Por ter muita vitamina C, favorece a circulação, cura resfriados e faz 
bem para o estômago. Ajuda a curar as úlceras da boca. 
 
Framboesa: Tonificante, revigorante e desintoxicante. 
 
Kiwi: Ajuda nos tratamentos contra a tensão, a depressão e as desordens 
digestivas. 
 
Melão: Com muita vitamina A, é bom para a pele e ajuda a manter o bronzeado 
intenso. 
 
Acerola, maracujá e açaí: Possuem propriedades que ajudam a rejuvenescer 
a pele. 
 
Morango: Proporciona brilho e hidratação aos cabelos. Quando amassados e 
em contato com a pele, liberam vitamina C que promove o clareamento de 
manchas. 
 
Buriti: Atua como anti-oxidante, protegendo as células e proporcionando um 
efeito cicatrizante. 
 
Cupuaçu: Devido à propriedade de hidratação de sua manteiga, possibilita a 
recuperação da umidade natural da pele. 
 
Guaraná: Rico em cafeína é utilizado para tratamento de celulites. 
 
A IMPORTÂNCIA DAS FRUTAS NA ALIMENTAÇÃO DIÁRIA 
 
A palavra fruta tem muitos significados diferentes, dependendo do contexto em 
que se utiliza. Em botânica, um fruto é o ovário e sementes amadurecidas de 
uma planta em flor, e em muitas espécies, o fruto incorpora o ovário e os 
tecidos circundantes. Os frutos são assim, em botânica, os meios pelos quais 
as plantas florescem e disseminam as sementes. Na cozinha, quando os 
alimentos são denominados frutos, o termo é mais utilizado para designar os 
frutos de plantas comestíveis, doces e carnudos, e que incluem, como 
exemplo, ameixas, maçãs e laranjas. Apesar de em culinária a palavra fruta ter 
uma utilização limitada, um grande número de produtos hortícolas, como nozes 
ou grãos, são também denominados em botânica como os frutos de várias 
espécies vegetais. Não existe uma única terminologia que realmente encaixe a 
enorme variedade que é possível de encontrar entre os frutos das plantas. 
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e com a nova Roda 
dos Alimentos, devem consumir-se diariamente entre três a cinco porções de 
fruta, dependendo das necessidades de cada pessoa. É importante consumir 
diferentes tipos de fruta. A fruta é uma peça fundamental numa alimentação 
saudável que deve ser consumida diariamente. Estes alimentos fornecem 
vitaminas, minerais (potássio, zinco, cálcio, magnésio, etc.), diferentes fibras 
alimentares, compostos protectores (flavenóides) que ajudam a regular o 
organismo. 
 
Os antioxidantes (vitaminas A, C e E) são nutrientes essenciais na protecção 
das células, já que combatem a acção dos radicais livres. Em conjunto, estes 
nutrientes têm propriedades protectoras que fazem da fruta um alimento vital. 
Porém, e de acordo com a "Balança Alimentar Portuguesa 1990-2003" 
revelada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os portugueses 
apresentam uma dieta alimentar desequilibrada com uma alimentação 
deficiente em frutos, produtos hortícolas e leguminosas secas. Os números 
indicam que os portugueses consomem pouco mais de uma peça de fruta por 
dia. A consequência faz-se sentir com o aumento da obesidade entre as 
crianças e os jovens e o desenvolvimento das doenças cardiovasculares junto 
da população adulta. 
 
Ter uma alimentação saudável, onde as frutas estejam presentes, é de extrema 
importância para que o organismo seja capaz de defender-se de doenças e 
viroses. A ingestão de vitaminas e de outros nutrientes faz com que o 
organismo esteja protegido por uma espécie de escudo protetor. Assim, o 
melhor caminho é ter em atenção que a sua saúde começa pela boca, ou seja, 
a alimentação é a melhor forma de prevenir preocupações futuras. 
Os frutos possuem um alto valor nutricional e possuem geralmente altos 
índices de fibras, água e vitaminas. A fruta contém também diversos 
fotoquímicos que são fundamentais para a saúde e preservação dos tecidos 
celulares e prevenção de doenças relacionadas com a má nutrição. O consumo 
regular de fruta está associado à redução do risco de cancro, de doenças 
cardiovasculares, da doença de Alzheimer, cataratas e de alguns dos declínios 
associados com o envelhecimento. 
 
A vitamina C é rainha das vitaminas, capaz de fortalecer o sistema 
imunológico. Por isso mesmo é sempre aconselhável incluí-la na alimentação. 
Pode ser encontrada na laranja, morango, kiwi, limão e outros. A vitamina E 
também tem um papel relacionado com a defesa do organismo e pode ser 
encontrada no abacate. A vitamina A é responsável por proteger o organismo 
das infeções, ao formar uma espécie de barreira contra os vírus. A vitamina A é 
de grande importância para a pele e olhos e ajuda a manter a saúde dos 
cabelos. Encontra-se nas frutas amareladas e vegetais verde-escuros: laranja, 
manga, abacaxi e outras. O complexo B é considerado o grande amigo dos 
anticorpos que protegem o corpo da invasão de agressores. Encontra-se na 
laranja e no morango. 
 
Existem, várias razões que nos levam a comer fruta, das quais se destacam: 
 
 A fruta tem um sabor doce e agradável ao paladar de todos. Pode haver, no 
entanto frutas que podemos apreciar menos, mas a grande variedade de frutas 
permite-nos poder escolher. 
 A fruta é essencialmente constituída por água, de 90 a 95%. 
 A fruta não tem mau colesterol, que está presente em muitos dos alimentos 
que consumimos. 
 A fruta tem um efeito positivo no cérebro humano: estimula a memória. Pensar 
em cérebros jovens e em crescimento, em quem estuda e na importância da 
memória faz com que este benefício da fruta tenha efeito na opção pelo 
aumento do seu consumo. 
 Existe a ideia de que a fruta é cara, o que na verdade é certo, mas se fizermos 
a comparação com outros alimentos, devemos dar relevância às claras 
vantagens da fruta na nossa alimentação, e portanto, devemos optar pela 
substituição de alguns desses alimentos por fruta. 
 Comer fruta diariamente ajuda a manter um peso equilibrado e a prevenir 
doenças coronárias e cancro. 
 A fruta sendo um alimento rico em fibras é importante na nossa alimentação. 
Os alimentos ricos em fibra ajudam na luta contra a obesidade, a hipertensão e 
outros fatores de doença. O consumo de fibras influência, ainda, no 
funcionamento do sistema digestivo. 
 A fruta age sobre o nosso humor, existindo constituintes na fruta que 
contribuem para combater a depressão e, a nível maissimples, promovem uma 
atitude otimista. 
 A fruta é versátil podendo ser consumida e confecionada de várias formas: em 
sumos de fruta caseiros (se optar por este método, deve consumir o sumo 
imediatamente, de modo a absorver todas as suas propriedades), puré, 
batidos, preparar saladas de fruta, misturar com outros alimentos, pode ser 
cozida, assada, pode-se comer com e sem casaca… enfim, do modo como 
desejar. 
 Existem, ainda, razões éticas. Para os vegetarianos ou para todos os que 
acham que nenhum animal deve ser sacrificado para alimentar as pessoas, a 
fruta é uma boa resposta. 
 E, ainda, existe a vantagem de podermos comer fruta em qualquer lado. 
 
Conheça os tipos de frutas e seus benefícios 
Elas existem de diversas cores e podem ser doces, ácidas e até azedas. 
Algumas são conhecidas por sua suculência, outras pela quantidade de fibras 
ou seu alto teor calórico. Fontes de vitaminas e sais minerais, todos os tipos de 
frutas são altamente nutritivos. De acordo com algumas características, podem 
ser classificadas em cinco grandes categorias. E cada tipo de fruta pode ajudar 
em um momento do dia, como se preparar para a academia ou até mesmo 
hidratar nos dias quentes de verão. 
O consumo regular de frutas ajuda a fortalecer o sistema imunológico e garante 
a oferta de nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do organismo. 
Além das vitaminas e sais minerais, esses alimentos possuem ainda 
flavonoides, antioxidantes, entre outros nutrientes, que ajudam na prevenção 
de condições como doenças cardiovasculares, diabetes e indigestão. 
O consumo diário desse alimento basicamente evita a deficiência de minerais e 
vitaminas e quaisquer sintomas que possam estar associados à 
carência desses nutrientes. As frutas ainda são ricas em fibra e água, que 
ajudam no bom funcionamento do trato digestivo. E podem ainda ajudar 
a emagrecer, já que suprem a necessidade (e a vontade) de comer doces. 
Características dos tipos de frutas 
Frutas ácidas 
As frutas desta categoria possuem os ácidos mais fortes. Também chamadas 
de cítricas, são uma excelente fonte de vitamina C e de antioxidantes, o que 
ajuda a fortalecer o sistema imune e a prevenir algumas condições infecciosas, 
como gripes e resfriados. 
O suco de limão é bastante recomendado para melhorar a digestão e também 
para reduzir os riscos de formação de pedras no rim. Mas essas frutas não são 
indicadas para pessoas que estão com azia. 
“O excesso do consumo desse tipo de fruta não costuma trazer problemas para 
o organismo, mas é preciso avaliar a reação de cada pessoa”, avalia a 
nutricionista Esther Vitorazzi. Pessoas com tendência a gastrites, por exemplo, 
podem ter que reduzir a quantidade se começarem a apresentar problemas por 
causa da acidez da fruta. 
Conheça as principais frutas desta categoria. 
Limão: Fonte de vitamina C, cálcio, fósforo, magnésio, potássio, entre outros. 
É considerada uma das frutas cítricas com maior poder detox. Acredita-se que 
seja benéfica para prevenção de problemas cardiovasculares e para o 
funcionamento do intestino. 
Laranja: Contém mais de 150 fitonutrientes, bioflavonoides, pectina, vitamina C 
e cálcio. Fortalece o sistema imune, ajuda no controle do colesterol, no 
processo de digestão e em casos de constipação, especialmente se for 
consumida com o bagaço. 
Abacaxi: Contém cálcio, vitamina C, magnésio, potássio e betacaroteno. 
Fortalece o sistema imune, é benéfico para trato urinário e para a digestão e 
tem leve ação laxativa. 
Morango: Fonte de vitamina C, manganês, ferro e cobre. Fortalece a defesa 
natural do organismo, ajuda a reduzir o colesterol ruim e alguns estudos 
apontam que tem papel no controle de alguns tipos de câncer. 
Frutas semiácidas 
Entre todos os tipos de fruta, essa categoria engloba aquelas que contêm 
ácidos mais simples e mais fracos. Elas estão em um faixa intermediária entre 
as ácidas e as doces. As frutas dessa categoria costumam ser indicadas para a 
prevenção ou controle de diversas condições. 
Manga: Fonte de vitamina C, betacaroteno, cálcio e potássio. Fortalece 
o sistema imune, controla o colesterol ruim e ajuda na digestão. 
Maçã: Fonte de vitamina C, magnésio, potássio, ferro, fósforo, entre outros. 
Sua fibra é benéfica para o bom funcionamento do sistema digestório e 
também ajuda a fortalecer o sistema imune. 
Blueberry: Fonte de antioxidantes, fitonutrientes, vitamina C, vitamina K e 
ferro. Benéfica para o trato urinário e para combater os desgastes dos tecidos 
causados pelo envelhecimento. 
Pêssego: Fonte de vitamina C, vitamina E, potássio, cálcio e betacaroteno. 
Tem função laxativa e diurética e também auxilia a digestão. 
Frutas doces 
A principal característica desse grupo é o alto teor do açúcar típico das frutas, a 
frutose. “Se consumidas em excesso, elas podem aumentar os níveis de 
glicemia”, comenta Esther. Por isso, esse tipo de fruta deve ser consumido com 
alguma fonte de fibra (como aveia) ou semente (como chia e linhaça), para 
controlar os níveis de glicose no sangue. 
Entre as frutas desse grupo, a banana é uma das mais consumidas, 
especialmente por quem procura uma fonte extra de energia de maneira 
natural e saudável. “Mas, como é rica em carboidratos, pode gerar 
hiperglicemia em algumas pessoas”, alerta Esther. Por isso, se você está 
pensando em apostar na banana antes do exercício físico, o mais indicado é 
consultar uma nutricionista funcional. 
Banana: Rica em vitamina C, manganês, potássio, cobre e magnésio. Previne 
câimbras e oferece energia extra antes de atividades físicas, tem fácil digestão. 
Mamão papaia: Contém altos teores de betacaroteno, potássio, vitamina C, 
cálcio e fósforo. Ajuda no processo digestivo e na queima de gorduras. 
Frutas hiper-hídricas 
Mais de 90% da composição desses alimentos é de água. São uma ótima 
opção para os dias quentes e em casos de desidratação, mas não devem 
substituir o consumo de água. 
Melancia: Fonte de betacaroteno, vitamina C e cobre. Auxilia na hidratação e 
no processo de limpeza do organismo. 
Melão: Rico em betacaroteno, vitamina C, B3, potássio e cobre. Ajuda a 
fortalecer o sistema imune, na hidratação e na limpeza do organismo. 
Frutas oleaginosas 
“Elas são ricas em gorduras saudáveis, como ácidos graxos monoinsaturados 
e poli-insaturados”, afirma Esther. Essas frutas são indicadas para pessoas que 
precisam controlar o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL). 
Também ajudam a prevenir doenças cardiovasculares. 
“Ajudam ainda no controle da saciedade”, completa. Apesar dos benefícios, 
devem ser consumidas com bastante moderação, porque são muito calóricas. 
Abacate: Fonte de vitamina E, proteínas, ferro e cobre. É benéfico para o 
fígado e para o controle dos níveis de colesterol. 
Amêndoa: Ricas em antioxidantes, gorduras monoinsaturadas, vitaminas B1 e 
E e em minerais. Tem ação protetora contra doenças cardiovasculares. 
Nozes: Fontes de ômega 3, também têm alto teor de vitamina E, o que é 
importante para proteger os vasos sanguíneos e controlar a pressão arterial. 
Castanha-do-Pará: É a maior fonte de selênio conhecida. O mineral atua na 
inativação dos radicais livres, ativa os hormônios da tireoide, contribui para a 
desintoxicação do organismo e fortalece o sistema imunológico. 
Castanha-de-caju: É boa fonte de zinco, o que ajuda a prevenir anemia. As 
gorduras poli-insaturadas dessa oleaginosa reduzem os níveis colesterol ruim e 
elevam as taxas de colesterol bom. 
O que são frutas secas e frutas cristalizadas? 
A fruta seca é produzida por um processo de desidratação, que pode ser feito 
de maneira natural ou artificial. Embora a água seja retirada da composição do 
alimento, boa parte dos sais mineiras e vitaminas são preservados. Portanto, 
as frutas secas podem ser uma alternativa saudável para o lanche ou mesmo 
para incrementar uma receita. “As frutas desidratadas têm alto índice glicêmico.Por isso, precisam ser acrescentadas no plano alimentar com um pouco de 
cuidado”, alerta Esther. 
Como a água é retirada da sua composição, o tamanho da fruta diminui. Isso 
significa que ela terá também uma maior concentração dos seus nutrientes em 
pedaços menores. Só que também tem teores mais concentrados de açúcar e 
calorias, o que exige moderação no consumo. 
As frutas secas têm uma vantagem muito importante: são mais resistentes ao 
tempo e podem ser guardadas por um período mais longo. Com esse 
processo, é possível consumir frutas fora da época ou que não são cultivadas 
em abundância no país. 
Ao contrário das frutas desidratadas, as cristalizadas têm adição de açúcar no 
processo, podem ser cozidas e perdem boa parte dos seus nutrientes. 
Sugestão Jasmine 
Gostou de saber dos benefícios de cada tipo de fruta? No portfólio de produtos 
da Jasmine você encontra o Mix Fruits, um snack natural de cranberry e 
blueberry desidratadas em suco de maçã, goji berry desidratada, uva-passa, 
maçã desidratada em cubos, sem adição de conservantes, aromas ou corantes 
e prontas para o consumo. A linha da Jasmine inclui ainda a Maçã 
Crocante, Banana Crocante, Goji Berries e Cranberries. 
Para potencializar os efeitos dessas frutas, vale ainda acrescentar alguns 
complementos como a Chia, a Granola ou a Linhaça Jasmine. Experimente 
polvilhar os grãos sobre uma salada de frutas. 
Frutas: fonte de vitaminas, fibras e minerais 
Sol, verão, calor! Nesta época do ano aumenta o consumo de frutas, 
principalmente preparadas na forma de sucos! 
Embora o Brasil seja um país tropical, onde existe uma ampla variedade de 
frutas disponíveis o ano todo, seu consumo ainda é muito baixo. Segundo a 
https://www.jasminealimentos.com/produtos/integral/goji-berries/
https://www.jasminealimentos.com/produtos/integral/cranberries/
https://www.jasminealimentos.com/produtos/integral/grain-flakes-tradicional/
Organização Mundial de Saúde (OMS), seria necessário o consumo de cerca 
de 400g de frutas, verduras e legumes por dia para prevenir doenças crônicas 
não transmissíveis, como a obesidade, o diabetes tipo 2, doenças 
cardiovasculares e alguns tipos de câncer. 
Além disso, consumir frutas garante um aporte adequado de fibras, vitaminas e 
minerais, importantes para o bom funcionamento de nosso organismo, 
garantindo-nos saúde e bem-estar. Como são fontes de fibras, as frutas 
ajudam a regular o trânsito intestinal e contribuem também para normalizar os 
níveis de colesterol e glicose no sangue. 
Variar os tipos de frutas também é essencial, pois desta forma aumentamos a 
variedade de nutrientes que cada uma delas oferece. 
O ideal é que as frutas sejam consumidas in natura, podendo ser servidas 
frescas, em uma salada de frutas ou incrementando uma salada de folhas 
verdes. 
Durante o verão, os sucos de frutas são uma ótima maneira de manter-se 
hidratado e bem nutrido, lembrando que os sucos naturais ajudam a aumentar 
as defesas do organismo. 
É importante preparar o suco minutos antes de bebê-lo ou o quanto antes for 
possível, já que as vitaminas hidrossolúveis (C e complexo B) das frutas se 
perdem em contato com o ar. 
Uma boa dica é combinar alguma fruta com ervas (hortelã, cidreira), com 
legumes (cenoura, beterraba) ou até mesmo folhas (couve, agrião), por 
exemplo. A combinação exótica de sabores e de nutrientes garantirão não 
apenas o verão, mas o ano inteiro cheio de saúde. 
Receitas: 
Suco Bronzeado Duradouro 
1/2 cenoura; 
1 fatia fina de mamão; 
1 copo de suco de laranja 
Bater tudo no liquidificador, adoçar se necessário e acrescentar gelo. 
Suco Refrescante 
1 fatia de abacaxi; 
1 folha pequena de couve; 
5 folhinhas de hortelã; 
Completar com 1 copo de água de coco e bater tudo no liquidificador. Adoçar 
se necessário e acrescentar gelo. 
Frutas ricas em fibras para fazer salada de frutas que emagrece 
 
As frutas são boas fontes de fibras solúveis, que aumentam a saciedade 
diminuindo a vontade de comer por formarem um gel no estômago, e também 
são boas fontes de fibras solúveis que aumentam o bolo fecal e combatem a 
prisão de ventre, prevenindo inclusive o câncer de intestino. 
Para fazer uma salada de frutas para emagrecer, rica em fibras e gostosa, 
basta escolher as frutas que mais gosta na tabela, dando preferencia 
àquelas que têm menos calorias. 
 
Teor de fibras nas frutas 
 
A tabela a seguir traz a quantidade de fibras e calorias contidas em 100 g das 
frutas que normalmente são utilizadas na alimentação. 
 
Frutas Quantidade de fibras Energia 
Pequi 19 g 205 kcal 
Caqui 6,5 g 71 kcal 
Abacate 6,3 g 96 kcal 
Goiaba 6,3 g 52 kcal 
Coco cru 5,4 g 406 kcal 
Jambo 5,1 g 27 kcal 
Laranja da terra crua 4 g 51 kcal 
Ciriguela 3,9 g 56 kcal 
Mexerica 3,1 g 58 kcal 
Açaí, polpa sem açúcar 2,6 g 110 kcal 
Banana maçã 2,6 g 87 kcal 
Ameixa crua 2,4 g 53 kcal 
Manga Tommy 2,1 g 51 kcal 
Banana prata 2,0 g 98 kcal 
Maçã argentina com casca 2,0 g 63 kcal 
Morango 1,7 g 30 kcal 
Abacaxi 1,0 g 48 kcal 
Laranja da terra, suco 1,0 g 41 kcal 
Uva Itália 0,9 g 53 kcal 
Melão 0,3 g 29 kcal 
Melancia 0,1 g 33 kcal 
 
Saber a quantidade e o tipo de fibras dos alimentos ajuda não só a emagrecer 
e manter o intestino regulado, mas também é bom para prevenir e tratar 
hemorroidas, controlar diabetes e até manter a pele livre de espinhas. 
 
 
As frutas também são ricas em várias vitaminas e minerais que atuam como 
anti-oxidantes e anti-inflamatórias, melhorando o metabolismo e 
desintoxicando o organismo por ter, em geral, bastante água. 
 
Quantidade recomendada de fibras 
 
As recomendações do consumo diário de fibras variam de acordo com a idade 
e o gênero, como mostrado a seguir: 
 
 Crianças de 1-3 anos: 19 g 
 Crianças de 4-8 anos: 25 g 
 Meninos de 9-13 anos: 31 g 
 Meninos de 14-18 anos: 38 g 
 Meninas de 9-18 anos: 26 g 
 Homens de 19-50 anos: 35 g 
 Mulheres de 19-50 anos: 25 g 
 Homens com mais de 50 anos: 30 g 
 Mulheres com mais de 50 anos: 21 g 
 
Não existem recomendações de fibras para bebês com menos de 1 ano de 
idade, visto que a alimentação deles é feita principalmente de leite e de frutas, 
vegetais e carnes amassadas ou picadas. 
O baixo consumo de fibras pode causar problemas como prisão de ventre, 
hemorroidas, colesterol alto, câncer de cólon e maior tendência à obesidade, 
por isso assista ao vídeo a seguir para ver algumas dicas para aumentar o 
consumo de frutas e verduras, melhorando a sua alimentação com prazer. 
 
5 COMBINAÇÕES DE FRUTAS PERFEITAS PARA UM CAFÉ DA MANHÃ 
SAUDÁVEL 
 
Se alimentar bem é um dos segredos para ter uma vida longa e saudável. E 
todo mundo sabe que, pra seguir essa linha de verdade, a gente tem que 
comer bem desde manhã até à noite. E, para te ajudar a ter um café da manhã 
gostoso e saudável, o Beleza do Mundo separou uma lista com 5 
combinações incríveis de frutas e verduras. Eles resultam em sucos ou 
smoothies diferentes e cheios de nutrientes – dá uma conferida! 
 
1# SUCO DE MARACUJÁ, LIMÃO, ABACAXI E HORTELÃ 
 
 
Foto: Shutterstock 
 
A combinação maracujá, limão e abacaxi é uma das mais saudáveis (e 
gostosas) que existem, sabia? Isso porque essas frutas são um trio poderoso 
que mantém a imunidade lá em cima e a pele sempre hidratada. O maracujá, 
por exemplo, é cheio de vitaminas e ajuda muito a diminuir o estresse e a 
ansiedade: nada melhor que começar o dia com uma dose desse relaxante. O 
limão ajuda a desintoxicar o organismo e é rico em sais minerais, então vale 
super à pena acrescentá-lo ao suco. Já o abacaxi tem uma enzima que facilita 
na digestão de proteínas, além de harmonizar super bem com outros 
ingredientes. Para dar um toque aromático, coloque também umas folhinhas de 
hortelã no final e bata tudo no liquidificador. 
 
2# SMOOTHIE DE CENOURA E LARANJA 
 
 
Foto: Shutterstock 
Sabe aquelas blogueirinhas que sempre postam fotos com a pele bronzeada?Então, pra chegar nesse resultado pode apostar que elas comem muita 
cenoura nessa vida. Esse ingrediente é um dos queridinhos no preparo de 
smoothies porque, além de ser muito saudável, também harmoniza com outras 
verduras e frutas. A combinação com laranja, em especial, agrega muitas 
vitaminas e dá um toque cítrico delicioso. E o melhor é que o preparo é bem 
simples: você só precisa espremer as laranjas, colocar o suco em um 
liquidificador e bater com rodelas de cenoura. A proporção dos ingredientes fica 
por sua conta! 
 
3# CLÁSSICO ABACAXI COM HORTELÃ 
 
 
Foto: Shutterstock 
 
Esse é o suco perfeito para quem quer acelerar a digestão e perder uns quilos 
a longo prazo. O abacaxi é uma fruta cítrica que fica incrível com o hortelã. 
Aliás, essa é uma das combinações mais clássicas que, com certeza, você 
deve incorporar aos cafés da manhã. Ele é uma fonte rica de vitaminas: A, B, C 
e B6, é super nutritivo e ajuda no combate de infecções. Se você nunca 
provou, já passou da hora de experimentar esse clássico, hein. 
4# SUCO DE LARANJA COM MAMÃO 
 
 
Foto: Shutterstock 
Dentre as combinações mais gostosas, a laranja com mamão é ótima para a 
hidratação, regulagem do intestino e limpeza do organismo. Isto porque a 
laranja é rica em vitaminas (principalmente a C), ajuda a hidratar a pele e dá 
um up na imunidade do corpo. Então, se você está resfriada ou com uma gripe 
a caminho, esse é o suco perfeito! O mamão também acrescenta nutrientes 
que fazem bem ao sistema neurológico e à flora intestinal. Uma boa dica é não 
colocar açúcar, já que as duas frutas já ficam docinhas quando juntas. 
5# SMOOTHIE DE BETERRABA COM MAÇÃ E GENGIBRE 
 
 
Foto: Shutterstock 
Chegou um dos smoothies mais diferentes e saborosos da lista, indicado para 
quem faz muita atividade física e quer manter o vigor do corpo. A beterraba é 
um ingrediente rico em ferro, potássio e vitaminas – por isso, ajuda a manter a 
resistência durante o exercício, além de reduzir o colesterol ruim e prevenir a 
anemia. Com a maçã, o suco fica mais leve e saboroso, além de mais 
nutritivo. O gengibre é outro acréscimo importante, porque ajuda a acelerar o 
metabolismo (aumentando a queima de gordura) e funciona como antioxidante. 
Para preparar o suco, também é bem fácil: basta colocar todos os ingredientes 
em um liquidificador com água e bater até ficar homogêneo. 
 
BÔNUS: MELANCIA COM LIMÃO É PURA REFRESCÂNCIA 
 
 
Foto: Shutterstock 
A melancia é uma das frutas mais queridas de todas e, para harmonizar com o 
doce dessa fruta, nada melhor do que o cítrico do limão. Os dois parecem ser 
feitos um para o outro: se complementam direitinho e ficam super refrescantes 
juntos. A melancia possui muita água (ajudando na hidratação do organismo), 
além de ser bem leve e rica em potássio. E o limão você já sabe: é 
desintoxicante, digestivo e rico em sais minerais. 
COMBINAÇÃO ALIMENTAR – FRUTAS 
 
http://www.entreanas.com/combinacao-alimentar-frutas/
 
 
Por mais que todas as frutas tenham grandes qualidade nutricionais, nem todas 
combinam. Não é uma questão pessoal, o melão adora a banana, é mais uma 
questão estrutural mesmo. Pela diferença de água, açúcar, gordura e outros 
aspectos de sua composição, a maneira como nosso organismo reage a cada 
fruta é diferente. E para otimizar a nossa digestão e a absorção dos nutrientes, 
é importante saber quais frutas combinam entre si. Seja para uma salada de 
frutas no café da manhã, incrementar o seu prato de vegetais no almoço ou, 
então, fazer um suco. 
 
 
 
 
http://www.entreanas.com/wp-content/uploads/2016/02/COMBINA%C3%87%C3%83O-ALIMENTAR-FRUTAS.jpg
http://www.entreanas.com/wp-content/uploads/2016/02/COMBINA%C3%87%C3%83O-ALIMENTAR-FRUTAS.png
 
 
http://www.entreanas.com/wp-content/uploads/2016/02/COMBINA%C3%87%C3%83O-DE-FRUTAS-2.png
http://www.entreanas.com/wp-content/uploads/2016/02/combina%C3%A7%C3%A3o-de-frutas-1.png
 
Melão e melancia (hídricas): por serem as frutas mais suculentas e cheias de 
água (cerca de 90%), a sua digestão é muito rápida. Dessa maneira, é melhor 
comê-las sozinhas. Mas você também pode combiná-las com saladas verdes e 
frutas ácidas. 
 
Frutas ácidas (kiwi, laranja, acerola, toranja, abacaxi, morango, etc): 
combinam entre si, com outras frutas sub-ácidas e oleaginosas. Além disso, 
como a maioria das frutas, ficam bem com saladas ou em sucos verdes. 
Prefira, no entanto, comê-las antes ou com os vegetais para evitar a 
fermentação e acidificação no estômago. 
 
Frutas sub-ácidas (maça, goiaba, pera, carambola, maracujá, manga, 
pêssego, etc): são o meio termo, nem tão doces, nem tão ácidas, e, logo, 
combinam com frutas ácidas, doces e vegetais. Mas, assim como dito 
anteriormente, prefira ingeri-las antes da salada para dar-lhes o tempo 
necessário da digestão, evitando gases e dores no estômago. 
 
Frutas doces (bananas, figos, mamão – dependendo de quão maduro está –, 
tâmara, etc): apesar de deliciosas, elas combinam apenas com as sub-ácidas e 
deixam as frutas ácidas de lado pela diferença de água. 
 
Frutas oleaginosas (coco, abacate, sementes e nuts – castanha, nozes, 
avelã): essa seção, representando a gordura saudável, combinará bem com 
frutas ácidas e vegetais. 
 
Todos as observações referem-se à uma refeição crua. 
http://www.entreanas.com/wp-content/uploads/2016/02/COMBINA%C3%87%C3%83O-DE-FRUTAS-EXEMPLOS2.png
 
Lembrando que isso não é uma regra. Nada te impede de fazer um suco com 
banana e laranja. Teste e conheça o seu corpo. Comigo, por exemplo, não 
funciona misturar frutas ácidas com doces. Mas o primeiro passo para uma 
alimentação equilibrada é saber quais são as suas necessidades e entender as 
respostas do seu organismo. Essas são só dicas, baseadas nas características 
das frutas, para melhorar o processo digestivo. 
 
Salada de frutas 
 
As frutas são indispensáveis para uma alimentação saudável e balanceada, 
além de colorir os pratos, saladas e sobremesas deixando-os mais bonitos e 
agradáveis. Uma ótima opção para incluir as frutas na alimentação é optar 
por uma deliciosa salada de frutas, uma maneira saudável de obter os 
nutrientes tão importantes que nelas encontramos. 
"Uma ótima opção de lanche são as saladas de frutas pois contém todos os 
nutrientes das frutas como vitaminas e minerais, importantes para o bom 
funcionamento do organismo, pele, cabelos e unhas. Ainda ajudam no 
emagrecimento. Adicione linhaça, chia e aveia nas saladas pra aumentar a 
oferta de fibras e aumentar a sensação de saciedade." destacou a nutricionista 
Mariane Valpassos. 
Não importa a estação, as frutas são essenciais para o organismo, seja no café 
da manhã para começar bem o dia ou num lanche entre as refeições, ricas em 
antioxidantes, as frutas ajudam a combater os radicais livres responsáveis pelo 
envelhecimento precoce, elas fornecem vitaminas, minerais, diferentes fibras 
alimentares, compostos protetores que ajudam a regular o organismo, além de 
serem fontes naturais das vitaminas A, C e E, que também previnem as 
células. 
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda o consumo de 400 g/dia 
de frutas e verduras, o que equivale a cinco porções/dia (três de frutas e três 
de legumes e verduras). Ainda sim, é importante procurar um profissional para 
saber a quantidade ideal de frutas para seu organismo, levando em 
consideração que apesar de serem alimentos saudáveis, algumas são bem 
calóricas. 
Melhores maneiras para preparar a sua salada de frutas 
Preparar uma salada de fruta é super fácil, você pode usar a criatividade 
acrescentando cereais, iogurte natural, entre outros ingredientes do seu gosto. 
Os cereais são ricos em fibras e minerais, ajudam a regular o intestino e 
completam o valor nutricional da refeição. A Dra. Mariane nos deu 3 opções de 
saladas de frutas para acrescentarmos na alimentação saudável, confira: 
 
- Laranja, uva e abacaxi (1 xícara) + 1 colherde sopa de granola + canela 
polvilhada. 
- Morango, pera e maçã (1 xícara) + 1 copo (100 ml) de iogurte natural + fio de 
mel. 
- Manga, kiwi e banana (1 xícara) + 1 folha de hortelã + 2 nozes + uva passa. 
Fitoterapia 
 
Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) é o estudo 
das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças. Ela surgiu 
independentemente na maioria dos povos. Na China, surgiu por volta de 3000 
a.C. quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades 
do Ginseng e da Cânfora. 
Deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de 
fitoterapia pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus 
extratos. Os medicamentos fitoterápicos são preparações elaboradas por 
técnicas de farmácia, além de serem produtos industrializados. 
Vantagens e riscos 
 
Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do 
mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ginseng
de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. O estudo desses 
mecanismos e o isolamento do princípio ativo (a substância ou conjunto delas 
que é responsável pelos efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais 
prioridades da farmacologia. 
Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas 
de forma caseira, principalmente através de chás, ultradiluições, ou de forma 
industrializada, com extrato homogêneo da planta. 
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de 
risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter outras 
substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode 
induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou 
por metais pesados. Essa grande quantidade de substâncias que também 
podem ser tóxicas é originada da evolução das plantas, pois estas são seres 
vivos e como tal, não possuem vantagens em serem predadas ou danificadas. 
Desta forma, como não possuem meios de se defenderem de animais 
herbívoros e fitófagos, desenvolveram diferentes defesas químicas ao longo de 
sua evolução. Algumas dessas substâncias podem ser úteis para as pessoas, 
outras prejudiciais, como oxalatos e ácido cianídrico, ambos tóxicos. 
Um exemplo clássico é a cafeína, que em um animal de grande porte como o 
ser humano é estimulante, mas em um inseto que tenta predar a semente do 
café pode ocorrer uma reação muito forte, podendo levá-lo a morte. Além 
disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo de 
quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser 
tóxico. 
Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através 
do controle de qualidade da matéria prima, mas mesmo assim a concentração 
do princípio ativo em cápsulas pode variar. Nas ultradiluições, como 
na homeopatia, não há o princípio ativo na apresentação final, o que elimina os 
riscos anteriores, entretanto não há nada que indique que haja qualquer efeito 
benéfico. 
À medida que os princípios ativos são descobertos, eles são isolados e 
refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações, e as 
doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas de modo a determinar de 
forma precisa a faixa terapêutica e as interações desse fármaco com os 
demais. 
No entanto, o isolamento e refino de princípios ativos também não é isento de 
críticasporque pretende substituir o conhecimento popular tradicional e livre, 
testado há milênios, por resultados provindos de algumas pesquisas analítico-
científicas que muitas vezes são antagônicas. Assim sendo, o uso de 
fitoterápicos de laboratório poderia introduzir novos efeitos 
colaterais ou adversos inesperados, devidos à ausência 
de sinergismo ou antagonismo parcial entre mais de um princípio ativo que 
apenas seriam encontrados na planta. 
Fitoterapia: o que é? 
A palavra Fitoterapia tem origem grega e resulta da combinação dos termos 
Phito = plantas e Therapia = tratamento e, de acordo com o Dicionário Aurélio 
da Língua Portuguesa, seu significado é “Tratamento de doença mediante o 
uso de plantas”. 
 
É o estudo das plantas medicinais e suas aplicações nos tratamentos de 
morbidades, seja na prevenção, alívio ou cura das doenças. 
Consiste na utilização externo ou interno de vegetais in natura ou na forma de 
medicamentos. 
 
Para isso, utilizam-se nas preparações diferentes partes da planta, como raiz, 
casca, flores ou folhas, sendo o chá a mais utilizada, preparado por meio da 
decocção ou infusão. 
 
Segundo Hipócrates, o significado de saúde é a harmonia do homem com a 
natureza, o equilíbrio entre os vários componentes do organismo entre si e o 
meio ambiente. Saúde e doença estão relacionadas com a interação do corpo 
com a mente e do homem com o meio onde vive. 
 
A fitoterapia permite esse vínculo entre o homem e o ambiente, com o acesso 
ao poder da natureza, a fim de ajudar o organismo na normalização das 
funções fisiológicas prejudicadas, na restauração da imunidade, na promoção 
da desintoxicação e no rejuvenescimento. 
 
Dessa forma, as plantas medicinais são importantes fatores para manter as 
condições de saúde das pessoas. Além das ações terapêuticas de diversas 
plantas utilizadas popularmente serem comprovadas, a fitoterapia tem sua 
importância na cultura, sendo fração de um saber utilizado e disseminado pelas 
populações ao longo de gerações. 
 
De acordo com a ANVISA (2004), fitoterápico é: ''todo medicamento obtido 
empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais com finalidade 
profilática, curativa ou para fins de diagnóstico, com benefício para o usuário. 
 
É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim 
como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. É o produto final, 
acabado e rotulado. Na sua preparação, podem ser utilizados adjuvantes 
farmacêuticos permitidos na legislação vigente. 
 
Sua eficácia e segurança é validada por meio de levantamentos 
etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em 
publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento 
fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua sustâncias ativas isoladas, 
de qualquer origem, nem as associações dessas com extratos vegetais''. 
 
A diferença entre planta medicinal e fitoterápico é que o último caracteriza-se 
pela elaboração da planta para uma específica formulação. Segundo a 
Organização Mundial de Saúde (OMS), planta medicinal significa “todo e 
qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem 
ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos 
semissintéticos”. 
 
O uso apropriado das plantas medicinais está de acordo com as proposições 
da OMS, que incentiva a valorização das terapias tradicionais, sendo essas 
reconhecidas como recursos terapêuticos de grande utilidade em programas de 
atenção primária à saúde, já que pode atender às diversas demandas de saúde 
da população. 
 
Também poderão contribuir com o sistema local de saúde e promover a 
autonomia no cuidado à saúde dos usuários do sistema público, tratando-se de 
uma alternativa viável, já que seu custo é baixo. 
 
Contudo, como as plantas são remédios poderosos e eficazes, torna-se 
preocupante o uso indevido e sem orientação das mesmas com fins 
terapêuticos, em razão da incidência de espécies com registro de toxicidade e 
contraindicações de uso. Acidentes podem ser evitados com a observação das 
dosagens prescritas e com o cuidado na identificação precisa do material 
utilizado. 
 
Aproximadamente 26% das espécies com indicação de toxicidade ou 
contraindicação de uso são consideradas na literatura como abortivas e/ou não 
recomendadas no período da gestação ou lactação. Algumas provocam reação 
alérgica e/ou fotos sensibilizaçãodérmica. 
 
Outras são referenciadas como promotoras de hepatotoxicidade aguda, 
degeneração do sistema nervoso, alucinações e convulsões, ação depressora 
do sistema nervoso central e de formação de tumores malignos. 
 
Por intermédio de pesquisas realizadas em universidades brasileiras, foram 
identificadas mais de 350 mil espécies vegetais, permitindo uma grande 
variedade aos possíveis usos medicinais. Porém, apenas 10 mil possuem 
algum uso medicinal conhecido. 
 
No Brasil, há cerca de 100 mil espécies catalogadas, sendo somente duas mil 
cientificamente comprovadas. Assim, torna-se de extrema importância a 
participação dos profissionais de saúde nessa área, visando integrar o 
conhecimento utilizado pelo sistema de saúde oficial ao popular, uma vez que 
as terapias alternativas podem contribuir com as ciências da saúde e também 
possibilitar ao indivíduo uma relativa autonomia relacionada ao cuidado com a 
sua própria saúde. 
Definição de Fitoterapia 
A palavra Fitoterapia tem origem grega e resulta da combinação dos termos 
Phito = plantas e Therapia = tratamento e, de acordo com o Dicionário Aurélio 
da Língua Portuguesa, seu significado é “Tratamento de doença mediante o 
uso de plantas”. É o estudo das plantas medicinais e suas aplicações nos 
tratamentos de morbidades, seja na prevenção, alívio ou cura das doenças. 
 
Consiste na utilização externo ou interno de vegetais in natura ou na forma de 
medicamentos. Para isso, utilizam-se nas preparações diferentes partes da 
planta, como raiz, casca, flores ou folhas, sendo o chá a mais utilizada, 
preparado por meio da decocção ou infusão. 
 
Segundo Hipócrates, o significado de saúde é a harmonia do homem com a 
natureza, o equilíbrio entre os vários componentes do organismo entre si e o 
meio ambiente. Saúde e doença estão relacionadas com a interação do corpo 
com a mente e do homem com o meio onde vive. 
 
A fitoterapia permite esse vínculo entre o homem e o ambiente, com o acesso 
ao poder da natureza, a fim de ajudar o organismo na normalização das 
funções fisiológicas prejudicadas, na restauração da imunidade, na promoção 
da desintoxicação e no rejuvenescimento. Dessa forma, as plantas medicinais 
são importantes fatores para manter as condições de saúde das pessoas. 
 
Além das ações terapêuticas de diversas plantas utilizadas popularmente 
serem comprovadas, a fitoterapia tem sua importância na cultura, sendo fração 
de um saber utilizado e disseminado pelas populações ao longo de gerações. 
 
De acordo com a ANVISA (2004), fitoterápico é: ''todo medicamento obtido 
empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais com finalidade 
profilática, curativa ou para fins de diagnóstico, com benefício para o usuário. É 
caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim 
como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. É o produto final, 
acabado e rotulado. Na sua preparação, podem ser utilizados adjuvantes 
farmacêuticos permitidos na legislação vigente. Sua eficácia e segurança é 
validada por meio de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, 
documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. 
Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, 
inclua sustâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações 
dessas com extratos vegetais''. 
A diferença entre planta medicinal e fitoterápico é que o último caracteriza-se 
pela elaboração da planta para uma específica formulação. Segundo a 
Organização Mundial de Saúde (OMS), planta medicinal significa “todo e 
qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem 
ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos 
semissintéticos”. 
 
O uso apropriado das plantas medicinais está de acordo com as proposições 
da OMS, que incentiva a valorização das terapias tradicionais, sendo essas 
reconhecidas como recursos terapêuticos de grande utilidade em programas de 
atenção primária à saúde, já que pode atender às diversas demandas de saúde 
da população. Também poderão contribuir com o sistema local de saúde e 
promover a autonomia no cuidado à saúde dos usuários do sistema público, 
tratando-se de uma alternativa viável, já que seu custo é baixo. 
 
Contudo, como as plantas são remédios poderosos e eficazes, torna-se 
preocupante o uso indevido e sem orientação das mesmas com fins 
terapêuticos, em razão da incidência de espécies com registro de toxicidade e 
contraindicações de uso. Acidentes podem ser evitados com a observação das 
dosagens prescritas e com o cuidado na identificação precisa do material 
utilizado. 
 
Aproximadamente 26% das espécies com indicação de toxicidade ou 
contraindicação de uso são consideradas na literatura como abortivas e/ou não 
recomendadas no período da gestação ou lactação. Algumas provocam reação 
alérgica e/ou fotossensibilização dérmica. Outras são referenciadas como 
promotoras de hepatotoxicidade aguda, degeneração do sistema nervoso, 
alucinações e convulsões, ação depressora do sistema nervoso central e de 
formação de tumores malignos. 
 
Por intermédio de pesquisas realizadas em universidades brasileiras, foram 
identificadas mais de 350 mil espécies vegetais, permitindo uma grande 
variedade aos possíveis usos medicinais. Porém, apenas 10 mil possuem 
algum uso medicinal conhecido. No Brasil, há cerca de 100 mil espécies 
catalogadas, sendo somente duas mil cientificamente comprovadas. 
 
Assim, torna-se de extrema importância a participação dos profissionais de 
saúde nessa área, visando integrar o conhecimento utilizado pelo sistema de 
saúde oficial ao popular, uma vez que as terapias alternativas podem contribuir 
com as ciências da saúde e também possibilitar ao indivíduo uma relativa 
autonomia relacionada ao cuidado com a sua própria saúde. 
Introdução à Fitoterapia 
 
Fitoterapia é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura de 
doenças. É curioso saber que essa ciência surgiu de forma espontânea e 
independente na maioria dos povos, sendo os registros mais antigos da China, 
de 3 mil anos antes de Cristo, quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as 
propriedades do Ginseng e da Cânfora. 
 
Medicamentos fitoterápicos são diferenciados da fitoterapia, pois não 
englobam o uso das plantas, mas sim seus extratos, sendo em geral 
preparados por técnicos em farmácia, passando por processos da 
industrialização. 
 
As principais vantagens da fitoterapia são: a facilidade de obtenção das 
plantas, o baixo custo e a eficiência na prevenção e tratamento de doenças, 
sendo muitas vezes chamada de medicina popular. Ela também é valorizada, 
uma vez que utiliza somente produtos naturais não sintetizados, melhorando a 
qualidade de vida. 
 
É importante ressaltar que muitas pessoas são contra a utilização de 
fitoterapia, devido ao fato de que as plantas medicinais utilizadas para 
tratamento possuem muitos princípios ativos que aumentam o risco de 
toxicidade e alergia. Ainda assim, o uso de plantas medicinais para tratamento 
de doenças já foi reconhecido oficialmente pela OMS, a Organização Mundial 
de Saúde. 
 
Algumas práticas fitoterápicas são muito populares, como por exemplo a 
utilização de infusão, quando algum tipo de chá ou parte de alguma planta é 
colocado em água fervente para depois beber-se o preparo. Em geral a infusão 
é feita com plantas aromáticas, cujo cheiro interfere no princípio ativo. Elas 
podem ser utilizadas também para fazer compressas, cataplasmas e inalação. 
Xaropes costumam ser preparados a partir de água, açúcar e tintura de 
algumas plantas específicas que, após fervidas e esfriadas, compõe uma calda 
medicinal. Algo muito semelhante acontece também ao preparar um sumo, 
socando ou triturando alguma planta com água a fim de obter um caldo. 
 
O desejo da população de encontrar uma alternativa nos medicamentossintéticos, em geral carregados de efeitos colaterais, é amparado pelo próprio 
avanço tecnológico. Pesquisas na área de engenharia genética, biologia 
molecular e bioquímica têm explorado as possibilidades dos remédios com 
base em extratos vegetais, de forma que a comercialização de medicamentos 
fitoterápicos tem aumentado em uma média de 20% ao ano. 
 
Quem é responsável pelas normas e critérios sobre fitoterápicos no Brasil é a 
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. A 
agência já tem em seus arquivos informações de mais de mil medicamentos 
fitoterápicos, e seus registros seguem os mesmos critérios recomendados pela 
OMS (Organização Mundial de Saúde) para remédios sintéticos. 
 
Fitoterapia 
 
A facilidade na obtenção das plantas, o baixo custo, a eficiência na 
prevenção e no tratamento de doenças são fatores que contribuem para 
o uso freqüente das mesmas, fortalecendo a medicina popular e 
aumentando a procura por produtos fitoterápicos, tornando-se uma 
alternativa viável na saúde pública, além de proporcionar melhoria na 
qualidade de vida. 
O uso de plantas medicinais pelas populações tradicionais, como remédios 
caseiros e alimentos é uma prática que vem se mantendo em evidência pelos 
valiosos ensinamentos propagados por todas as nossas gerações passadas 
(bisavós, avós, pais, tios...), garantindo assim, a base milenar do uso de 
plantas medicinais no tratamento das doenças. 
Manter a saúde em bom estado é preocupação tanto coletiva como individual. 
Portanto, a situação econômica e sanitária adequada, ainda hoje não oferecida 
a todos, faz com que busquemos alternativas para alimentação e remédios. 
 
 
A facilidade na obtenção das plantas, o baixo custo, a eficiência na prevenção 
e no tratamento de doenças são fatores que contribuem para o uso freqüente 
das mesmas, fortalecendo a medicina popular e aumentando a procura por 
produtos fitoterápicos, tornando-se uma alternativa viável na saúde pública, 
além de proporcionar melhoria na qualidade de vida. 
As vantagens conseguidas no tratamento com plantas medicinais são 
inegáveis. A excelente relação custo/benefício (ação biológica eficaz com baixa 
toxicidade e efeitos colaterais), deve ser aproveitada, uma vez que a natureza 
oferece gratuitamente a cura para as doenças. Sua forma de ação é um efeito 
somatório ou potencializador de diversas substâncias de ação biológica suave 
e em baixa posologia, resultando num efeito farmacológico identificável. Por 
outro lado, o argumento que muitos autores usam para condenar o uso de 
plantas medicinais é que muitos princípios ativos aumentam o risco de 
toxicidade ou alergia, apesar desses efeitos não terem sido comprovados com 
os testes já realizados. O uso de plantas medicinais para tratamento de 
doenças passou a ser oficialmente reconhecido pela Organização Mundial da 
Saúde. 
 
Formas de Remédios feitos com Plantas Medicinais 
 
 Para uso interno 
Infusão: tipo de chá em que é despejado água fervente sobre a(s) parte(s) da 
planta a ser(em) usada(s). Abafa-se por aproximadamente 20 minutos, coa e 
bebe-se. Esse tipo de preparo é feito para plantas aromáticas (com cheiro 
ativo). 
Tisana: tipo de chá em que depois da água estar fervendo coloca-se a parte da 
planta a ser utilizada. Abafa e deixa ferver por mais 3 minutos, desliga e deixa 
abafado até esfriar. Coa e bebe-se. Esse tipo de preparo é empregado para 
plantas sem cheiro. 
Maceração: tipo de chá em que se coloca a parte da planta a ser usada de 
molho na água fria por aproximadamente 12 horas (folhas e flores) e 24 horas 
(cascas e raízes). Após o molho coar e beber. 
Decocção: tipo de chá em que se coloca a parte da planta em água fria, depois 
leva-se ao fogo brando. Deixa ferver por 15 minutos tampado. Deixar abafado 
até esfriar, coar e beber. 
Xaropes: levar ao fogo 2 xícaras de açúcar para 1 xícara de água. Deixar 
ferver até derreter o açúcar, mexendo sempre para não embolar, depois 
acrescentar 1 xícara da tintura da planta. Deixar esfriar, guardar em recipiente 
com tampa e usar (no lugar da calda de açúcar pode-se usar mel). 
Suco ou sumo: é feito de plantas frescas, socando, espremendo ou triturando 
com um pouco de água. Coa-se e toma-se a dose recomendada. 
Tinturas: são preparadas com plantas mais água destilada e álcool de cereais. 
Deixar de molho por 7 dias, balançando 2 vezes ao dia. Depois coar e beber 
em gotas ou passar no local afetado. 
 
 Para uso externo 
 
Cataplasma: preparar o chá por infusão ou decocção. Ainda quente colocar 
farinha até ficar papa. Colocar sobre pano limpo, observar se não está muito 
quente e aplicar no local afetado. 
Ungüento: retirar o sumo da planta fresca, misturar com gordura vegetal ou 
animal. Aquecer no fogo brando até derreter, pode-se acrescentar um pouco de 
mel ou calda de açúcar para engrossar. 
Óleo: preparado com a tintura da planta e um óleo (girassol, algodão, copaíba, 
soja, etc.) ou azeite (andiroba, pracaxi, etc.). 
Banhos: pode ser quente ou frio. Pode ser no corpo inteiro, apenas no tronco 
ou só de cabeça. Prepara-se o cozimento das plantas, coa-se e mistura-se com 
a água a ser usada no banho. 
Asseios: preparar o chá da planta, esperar esfriar, coar e fazer o asseio. 
Inalação: colocar a planta numa vasilha tampada com água. Levar ao fogo 
brando e quando levantar a fervura, deixar ferver por 3 minutos. Apagar o fogo, 
destampar a vasilha, cobrir com uma toalha de pano e colocar o rosto acima, 
na altura de 2 palmos. Cheirar o vapor por aproximadamente 10 minutos. 
Nos últimos anos, os remédios a base de extratos vegetais passaram por uma 
revolução tecnológica que se estende da engenharia genética à biologia 
molecular e à bioquímica, utilizando os mais avançados recursos sem deixar de 
lado os conhecimentos medicinais tradicionais. Esse avanço, que ocorre em 
ritmo acelerado e é acompanhado de perto pelas grandes indústrias 
farmacêuticas, tem uma justificativa: o mercado mundial de fitoterápicos já 
movimenta anualmente cerca de US$ 22 bilhões, aumentando sua 
comercialização em média 20%. Dois fatores explicam esse crescimento: o 
primeiro é o desejo da população de encontrar uma alternativa aos 
medicamentos sintéticos, em geral carregados de efeitos colaterais; o segundo, 
é o respaldo que a ciência está oferecendo às drogas a base de ervas, a 
constatação de que a medicina popular de fato tem fundamento. 
 
 
A mudança também tem reflexos no País, apesar de ser em proporções 
menores - contra-senso, levando-se em conta a extensão da flora brasileira. O 
Brasil abriga aproximadamente 22% das espécies vegetais do planeta, mas só 
agora os estudos sobre este gigantesco universo começaram, de fato, a ganhar 
espaço e estão surgindo iniciativas para incentivar o desenvolvimento científico 
nessa área. Recentemente, o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de 
sua agência de fomento, o CNPq, anunciou o financiamento no valor de R$ 2,5 
milhões para pesquisas com fitoterápicos e uma das exigências, inédita nesse 
campo, é que os projetos sejam fruto de parcerias entre instituições de 
pesquisa, universidades e empresas do setor privado. A expectativa é que a 
soma destes esforços estimule pesquisas e traga um forte impulso à oferta no 
mercado, contribuindo para o tratamento de inúmeras doenças, especialmente 
tropicais. 
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da 
Saúde, é responsável pelas normas e critérios sobre fitoterápicos e tem em 
seus arquivos informações sobre aproximadamente 800 a 1.000 
medicamentos, alguns com mais de cem anos. Os registros seguem os 
mesmos critérios recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) 
para remédios sintéticos. Os estudos de verificação do grau de toxicologia e as 
etapas clínicas são exatamente iguais: testes de laboratório com animais e, 
numa fase posterior, experimentação em humanos.Afinal, é preciso acabar 
com a crença de que remédio natural pode não fazer bem, mas mal não faz. 
Pois muitas plantas, utilizadas de forma desorientada podem causar efeitos 
inesperados, como malformações fetais, abortos, alucinações e outros 
sintomas indesejados. 
Conceitos da Fitoterapia 
 
• Droga vegetal: planta (ou partes) que justifica sua utilização no preparo de 
medicamentos após a coleta, secagem, estabilização e conservação. 
 
• Fitoterapia: tratamento utilizando plantas medicinais, com suas diferentes 
preparações farmacêuticas, sem substâncias ativas isoladas, mesmo que 
sejam de origem vegetal. 
 
• Matéria-prima vegetal: droga vegetal ou seus derivados ou planta fresca, 
como tintura, extrato, óleo, suco etc. 
 
• Medicamento fitoterápico: medicamento obtido e elaborado tecnicamente, em 
que se empregam matérias-primas vegetais exclusivamente. 
 
• Medicamento fitoterápico novo: é o medicamento que tem sua eficácia 
segurança e qualidade comprovadas cientificamente junto aos órgãos federais 
competentes por ocasião do registro. 
 
• Medicamento fitoterápico similar: o que contém as mesmas matérias-primas 
vegetais e com a mesma concentração do princípio ativo, utilizando-se a 
mesma via de administração, forma farmacêutica, indicação terapêutica e 
posologia de um medicamento fitoterápico considerado de referência. 
 
• Medicamento fitoterápico tradicional: é elaborado por meio de planta 
medicinal de uso alicerçado na tradição popular, tendo evidências 
desconhecidas, o qual possui a eficácia validada por levantamentos 
etnofarmacológicos com utilização, documentação tecnocientíficas ou 
publicações com índex. 
 
• Planta medicinal: são plantas que possuem substâncias que podem ser 
utilizadas com finalidades terapêuticas ou que podem servir como precursores 
para síntese químico-farmacêutica. 
 
• Princípio ativo: consiste em uma substância ou grupo de substâncias 
caracterizadas quimicamente, com ação farmacológica conhecida e 
responsável, total ou parcialmente, por efeitos terapêuticos. 
 
• Produto natural: substância produzida por vegetais durante seu metabolismo 
secundário, como hemicelulose, antraquinonas, flavonoides, lignina, alcaloides 
etc. 
Biodiversidade e Fitoterápicos 
A biodiversidade é definida como a variedade e variabilidade existentes entre 
organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais eles ocorrem. Os 
componentes da biodiversidade podem fornecer uma gama de produtos de 
importância econômica. Dentre eles destacam-se os fitoterápicos e os 
fitofármacos, originados dos produtos vegetais. 
 
O Brasil possui uma magnitude da biodiversidade, contando com a maior 
diversidade genética vegetal do mundo, sendo 55.000 espécies catalogadas de 
um total estimado de 350.000 e 550.000. As plantas são uma fonte importante 
de produtos naturais biologicamente ativos, muitos dos quais se constituem em 
modelos para a síntese de um grande número de fármacos. 
 
Pesquisadores da área de produtos naturais revelam uma inacreditável 
diversidade em termos estruturais e de propriedades químicas e biológicas 
variadas. Apesar do aumento crescente de estudos na área, apenas 15 a 17% 
das plantas foram estudadas quanto ao seu potencial medicinal. 
 
A grande diversidade possibilita a obtenção de novos fármacos, que se 
distinguem em relação aos fármacos sintéticos na diversidade molecular e a 
função biológica. O mercado mundial de drogas de origem vegetal é estimado 
em US$ 12,4 bilhões, sendo o mercado europeu responsável por 50%. 
 
Os receituários de fitoterápicos e fitofármacos giram em torno de 25% nos 
países desenvolvidos e de 805 nos países em desenvolvimento. Nos EUA, no 
período de 1983 a 1994, dos 520 fármacos aprovados pela Food and Drug 
Administration (FDA), 137 eram produtos naturais e seus derivados. No mesmo 
período, 61% dos fármacos antituorais eram derivados de produtos naturais. 
 
No Brasil estima-se que 25% do faturamento da empresa farmacêutica provêm 
de medicamentos oriundos de plantas. Entretanto, apenas 8% das espécies 
vegetais da flora brasileira foram estudadas em busca de novos compostos 
bioativos e 1.100 espécies avaliadas quanto suas propriedades medicinais. 
 
Destas, 590 são registradas no Ministério da Saúde para comercialização. 
Esse avanço fez com que muitas indústrias farmacêuticas focadas em 
medicamentos sintéticos também se esforçassem para ter uma linha de 
produtos fitoterápicos, a fim de garantir uma fatia no mercado mundial. 
 
Esse vertiginoso crescimento dos produtos fitoterápicos leva a preocupação em 
estabelecer políticas e programas de conservação da diversidade biológica. 
Atualmente, a biodiversidade não é vista apenas como uma fonte de benefícios 
econômicos, mas uma preciosa biblioteca genética que deve ser estudada e 
preservada. Essa busca por produtos comerciais derivados de espécies 
vegetais, conhecido como bioprospecção não deve ser confundida com o que 
os cientistas e ambientalistas chamam de biopirataria. 
 
Não há uma definição clara de biopirataria, mas essa prática pode ser 
entendida como uma exploração de recursos genéticos e posse de patente dos 
resultados desta exploração, assim como a venda destes produtos por preços 
excessivos por empresas multinacionais de países desenvolvidos. A falta de 
políticas de proteção, pesquisa e aproveitamento econômico seriam medidas 
para controle desta ilegalidade. 
 
Um exemplo disso foi a patente de extratos de espinheira-santa (Maytenus 
ilicifolia) concedida em 1997 a uma empresa japonesa; o chá desta planta é 
utilizado na medicina popular, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do 
Brasil para tratar problemas estomacais. Em 1999, uma parceria de uma 
universidade brasileira com um laboratório farmacêutico que desenvolviam 
pesquisas com espinheira-santa se surpreendeu ao solicitar a patente e serem 
notificados da posse pelos japoneses. 
Biodiversidade e indústria 
Brasil tem 10 mil espécies de plantas medicinais e aromáticas 
O Brasil abriga 55 mil espécies de plantas, aproximadamente um quarto de 
todas as espécies conhecidas. Destas, 10 mil podem ser medicinais, 
aromáticas e úteis. É o que aponta estudo realizado por Lauro Barata e Sérgio 
Queiroz, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 
denominado Contribuição Efetiva ou Potencial do PADCT para o 
Aproveitamento Econômico Sustentável da Biodiversidade (vide bibliografia). 
Segundo os pesquisadores, o mercado mundial de produtos farmacêuticos, 
cosméticos e agroquímicos soma aproximadamente U$ 400 bilhões ao ano, o 
que dá a dimensão da enorme oportunidade existente para os produtos 
brasileiros. 
Só no setor de medicamentos, de acordo com o pesquisador Luiz Carlos 
Marques, do Departamento de Farmácia e Farmacologia da Universidade 
Estadual de Maringá (UEM), o volume de vendas de fitoterápicos no mundo já 
atingiu a cifra de US$ 13,9 milhões ao ano. O valor representa cerca de 5% do 
total de vendas no mercado global de medicamentos. 
O interesse pelos produtos naturais tem origem em fatores comportamentais, 
biológicos, farmacológicos, biotecnológicos e químicos, que produziram uma 
mudança na estratégia das empresas, que passaram visar ao mercado dos 
produtos originados de plantas. Segundo Barata e Queiroz, a literatura 
especializada tem mostrado que esta guinada em direção aos produtos 
naturais se inspira em grande medida nas florestas tropicais do Brasil, China e 
Índia. Esses países são considerados verdadeiros mananciais de moléculas 
bio-ativas. 
O potencial da flora brasileira também é comprovado por Elisaldo Carlini, do 
Departamento de Psicofarmacologia da Universidade Federal de São 
Paulo (Unifesp): "Tomemos como exemplo que nem todas as espécies tem fins 
terapêuticos. A Suíça, por exemplo, pode ter uma única espécie em sua vasta 
flora que atenda às finalidades terapêuticas; a Alemanha possui mais de 20 
espécies;o Reino Unido, 100 espécies; o México, 3 mil e o Brasil mais de 25 
mil plantas nativas. Isso somente na Amazônia, fora o Pantanal, o cerrado e a 
caatinga; cada região com sua flora característica e enorme potencial de 
investigação científica", diz. 
Industrialização - Segundo Carlini, cientistas e laboratórios do exterior 
começam a perceber o potencial da fitoterapia e não somente para populações 
menos favorecidas. Para ele, a indústria brasileira está disposta a colaborar 
mas faltam incentivos à pesquisa no Brasil: "É necessário e urgente investir em 
pesquisa. Não adianta querer impedir uma corrida à nossa flora se nós não 
podemos competir. Precisamos nos preparar para essa corrida, só assim 
poderemos competir", declara. 
As empresas brasileiras encontram-se em estágio de desenvolvimento 
suficiente para a fabricação de produtos farmacêuticos. "Embora com 
qualidade deficiente, a indústria brasileira já produz fitoterápicos", dizem Lauro 
Barata e Sérgio Queiroz. Os medicamentos vendidos em farmácias no Brasil, 
contendo produtos naturais, associados ou não, renderam aproximadamente 
U$ 470 milhões em 1994. 
Mas o Brasil também exporta plantas medicinais para serem processadas no 
exterior, embora tenha tecnologia para fazer esta operação internamente. 
Dados do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis (Ibama) apontam que o volume de plantas exportadas triplicou nos 
anos de 1993 a 1995. 
A quantidade de medicamentos patenteados pela indústria farmacêutica 
brasileira é praticamente nula, se comparado com a indústria estrangeira. Uma 
das limitações está no fato de que 70% do mercado é controlado por empresas 
transnacionais. Apesar disso, as universidades já começam a desenvolver suas 
próprias patentes. Um exemplo é o do Departamento de Psicofarmacologia da 
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que tem duas patentes 
desenvolvidas com a colaboração de indústrias brasileiras e está 
desenvolvendo parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do 
Sul (UFRGS), juntamente com um laboratório brasileiro, para um novo 
preparado fitoterápico. 
Um grande problema da exploração da flora para formulação de medicamentos 
é o risco de extinção das espécies. 
Medicamento fitoterápico 
 
Um medicamento fitoterápico é aquele alcançado de plantas medicinais, 
onde utiliza-se exclusivamente derivados de droga vegetal tais como: suco, 
cera, exsudato, óleo, extrato, tintura, entre outros. O termo confunde-se 
com fitoterapia ou com planta medicinal que realmente envolve o vegetal como 
um todo no exercício curativo e/ou profilático. Os fitoterápicos são 
medicamentos industrializados e tem legislação específica. São uma mistura 
complexa de substâncias, onde, na maioria dos casos, o princípio ativo é 
desconhecido. 
O simples fato de coletar, secar e estabilizar um vegetal não o torna 
medicamento fitoterápico. Deste modo, vegetais íntegros, rasurados, triturados 
ou pulverizados, não são considerados medicamentos fitoterápicos, em outras 
palavras, uma planta medicinal não é um fitoterápico. Também não são 
considerados fitoterápicos os chás, medicamentos homeopáticos e partes de 
plantas medicinais. 
Embora de difícil consenso, um fitoterápico pode ser definido como 
um medicamento (obtido pela tecnologia farmacêutica e industrializado) de 
origem vegetal (fitomedicamento) caracterizado por apresentar várias 
substâncias químicas (fitoquímicos) responsáveis pelos efeitos terapêuticos 
e\ou colaterais (também). Esta definição se opõe a de um medicamento não-
fitoterápico cuja origem do(s) princípio(s) ativo(s) não é(são) exclusivamente 
vegetal(is) além de ser variada (ex: anti-histamínicos, antitérmicos e vitamina C 
todos juntos em comprimidos antigripais). Por exemplo (típico), o 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento
fitoterápico Ginkgo biloba tem cerca de 20 substâncias ativas que respondem 
juntas pelo efeito terapêutico, sem a totalidade simultânea das quais, o mesmo 
efeito não se alcança na plenitude. 
Assim como outros medicamentos, os fitoterápicos quando utilizados de forma 
incorreta podem proporcionar problemas de saúde 
Por isso, para regulamentar a comunicação ao usuário, uma resolução 
da Anvisa em vigor desde 10 de março de 2010 padroniza regras para 
comercialização. Cada produto deve indicar para o que serve e seus possíveis 
efeitos colaterais. Os dados devem estar em um folheto informativo na 
embalagem ou no invólucro da planta. 
Definição de órgãos regulatórios 
 
Fitoterápico, segundo a RDC n°48 de 16 de março de 2004 da Anvisa é o medicamento 
obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado 
pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade 
e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de 
levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em 
publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele 
que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as 
associações destas com extratos vegetais.[8] 
Segundo a OMS, os medicamentos fitoterápicos são aqueles preparados com substâncias 
ativas presentes na planta como um todo, ou em parte dela, na forma de extrato total.[ 
Utilização na saúde pública 
 
No Brasil, o Ministério da Saúde, torna disponível a utilização de medicamentos 
fitoterápicos na saúde pública. Desde 2007, as prefeituras brasileiras podem 
adquirir espinheira-santa, utilizada no tratamento de úlceras e gastrites e guaco para 
sintomas da gripe, como a tosse, ambos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária.[10][11] No final de 2009, foram incluídos à lista de fitoterápicos utilizados pelo SUS 
a alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra-do-diabo, isoflavona da soja e unha-de-
gato.[12] 
Através da Portaria interministerial (2.960/2008) assinada pelo Ministério da Saúde do 
Brasil e outros nove ministérios (Casa Civil; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; 
Cultura; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e Combate à Fome; 
Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior; Integração Nacional; Meio Ambiente; e 
Ciência e Tecnologia) foi criado o Programa Nacional de Plantas Medicinais e 
Fitoterápicos com objetivo de ampliar a utilização deste tipo de medicamento pelo SUS.[13] 
Também em janeiro de 2009, o Ministério da Saúde do Brasil divulgou uma lista com 71 
plantas que podem ser utilizadas como medicamento fitoterápico.[14] Eis a composição da 
lista: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ginkgo_biloba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anvisa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anvisa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnofarmacologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-8
https://pt.wikipedia.org/wiki/OMS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Sa%C3%BAde_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/2007
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espinheira-santa
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alcera
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gastrite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guaco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tosse
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Vigil%C3%A2ncia_Sanit%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Vigil%C3%A2ncia_Sanit%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-10
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-10
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcachofra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aroeira
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1scara_sagrada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Garra-do-diabo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isoflavona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unha-de-gato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unha-de-gato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-12
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-13https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-14
Nome científico Nome popular Uso 
Achillea millefolium Mil-folhas, Dipirona 
Combate úlceras, feridas, 
analgesica 
Allium sativum Alho 
Anti-séptico, Anti-
inflamatório e Anti-hipertensivo 
Aloe spp (A. 
vera ou A. 
barbadensis) 
Babosa, áloes 
Combate caspa, calvície e 
é antisséptico, tira lêndea de 
piolhos e é cicatrizante 
Alpinia spp (A. 
zerumbet ou A. 
speciosa) 
Colônia Anti-hipertensivo 
Anacardium 
occidentale 
Caju Antisséptico e cicatrizante 
Ananas comosus Abacaxi 
Mucolítica e fluidificante das 
secreções e das vias aéreas 
superiores. 
Apuleia ferrea 
= Caesalpinia ferrea 
Jucá, pau-ferro-
verdadeiro, ibirá-obi 
Infecção catarral, 
garganta, gota, cicatrizante 
Arrabidaea chica Crajirú, carajiru 
Afeções da pele em geral 
(impigens), feridas, Antimicrobia
no 
Artemisia 
absinthium 
Artemísia 
Afeções 
de Estômago, fígado, rins, verme 
(lombriga, oxiúro, giárdia e ameb
a) 
Baccharis trimera 
Carqueja, carqueja 
amargosa 
Combate feridas e estomáquico 
Bauhinia spp (B. 
affinis, B. 
Pata de vaca 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Achillea_millefolium
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alceras
https://pt.wikipedia.org/wiki/Allium_sativum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-s%C3%A9ptico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-inflamat%C3%B3rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-inflamat%C3%B3rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-hipertensivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aloe_vera
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aloe_vera
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aloe_barbadensis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aloe_barbadensis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Babosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caspa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Calv%C3%ADcie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiss%C3%A9ptico
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%AAndea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cicatrizante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alpinia_zerumbet
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alpinia_zerumbet
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alpinia_speciosa&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alpinia_speciosa&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-hipertensivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anacardium_occidentale
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anacardium_occidentale
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caju
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiss%C3%A9ptico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cicatrizante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ananas_comosus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abacaxi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caesalpinia_ferrea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-ferro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-ferro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gota_(doen%C3%A7a)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cicatrizante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arrabidaea_chica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Impigem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feridas_infectadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antimicrobiano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antimicrobiano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artemisia_absinthium
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artemisia_absinthium
https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%B4mago
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rins
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lombriga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxi%C3%BAro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gi%C3%A1rdia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ameba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ameba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Baccharis_trimera
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhinia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhinia_forticata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pata_de_vaca
forficata ou variegat
a) 
Bidens pilosa Picão Combate úlceras 
Calendula officinalis 
Bonina, calêndula, flor-de-
todos-os-
males, malmequer 
Feridas, úlceras, micoses 
Carapa guianensis 
Andiroba, angiroba, nandi
roba 
Combate úlceras, dermatoses e f
eridas 
Casearia sylvestris 
Guaçatonga, 
apiáacanoçu, bugre 
branco, café-bravo 
Combate úlceras, feridas, aftas, 
feridas na boca 
Chamomilla 
recutita = Matricaria 
chamomilla = Matric
aria recutita 
Camomila 
Combate dermatites, feridas 
banais 
Chenopodium 
ambrosioides 
Mastruz, erva-de-santa-
maria, ambrosia, erva-de-
bicho, mastruço, menstru
s 
Corrimento vaginal, antisséptico 
local 
Copaifera spp Copaíba Anti-inflamatório 
Cordia spp (C. 
curassavica ou C. 
verbenacea) 
Erva baleeira Anti-inflamatório 
Costus spp (C. 
scaber ou C. 
spicatus) 
Cana-do-brejo 
Combate leucorreia e infecção 
renal 
Croton spp (C. 
cajucara ou C. 
zehntneri) 
Alcanforeira, erva-mular, 
pé-de-perdiz 
Combate feridas, úlceras 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhinia_forticata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhinia_variegata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhinia_variegata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bidens_pilosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alceras
https://pt.wikipedia.org/wiki/Calendula_officinalis
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Flor-de-todos-os-males&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Flor-de-todos-os-males&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Flor-de-todos-os-males&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Malmequer
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feridas_infectadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alceras
https://pt.wikipedia.org/wiki/Micose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carapa_guianensis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Andiroba
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Angiroba&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nandiroba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nandiroba
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alceras
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dermatose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feridas_infectadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feridas_infectadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casearia_sylvestris
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gua%C3%A7atonga
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alceras
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feridas_infectadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aftas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chamomilla_recutita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chamomilla_recutita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matricaria_chamomilla
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matricaria_chamomilla
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matricaria_recutita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matricaria_recutita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dermatites
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feridas_infectadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feridas_infectadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chenopodium_ambrosioides
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chenopodium_ambrosioides
https://pt.wikipedia.org/wiki/Erva-de-santa-maria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Erva-de-santa-maria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambrosia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mastru%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mentruz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mentruz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Copaifera
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-inflamat%C3%B3rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cordia
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cordia_curassavica&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cordia_curassavica&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cordia_verbenacea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cordia_verbenacea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Erva_baleeira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-inflamat%C3%B3rio
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Costus_scaber&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Costus_scaber&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Costus_spicatus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Costus_spicatus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cana-do-brejo
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Croton_cajucara&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Croton_cajucara&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Croton_zehntneri&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Croton_zehntneri&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alceras
Curcuma longa Açafrão 
 
Cynara scolymus Alcachofra Combate ácido úrico 
Dalbergia 
subcymosa 
Verônica 
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