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Frutologia e Fitoterapia Benefícios do consumo de frutas para a saúde As frutas são ricas em vitaminas, sais minerais, fibras e carboidratos, por isso, são tão importantes para quem deseja manter uma alimentação saudável com um cardápio balanceado. Como se não bastasse todos esses atributos, as frutas são ótimas para solucionar problemas de saúde, ajudam a potencializar a beleza de sua pele e cabelos. São saborosas, nutritivas e de fácil digestão, contribuem para o bom funcionamento do intestino, fortalecendo o sistema imunológico, protegendo o corpo contra doenças e contribuindo para a redução dos níveis de gordura no sangue. Segundo nutricionistas, não importa muito, a forma como a fruta é ingerida, se em pedaços ou como suco. No entanto, deve ser observado que se forem consumidas em pedaços, terá os benefícios das fibras e algumas vitaminas mais sensíveis que podem ser perdidas ao se preparar sucos. Da mesma forma, deve-se observar que os sucos devem ser consumidos imediatamente após o seu preparo, para que não se perca mais vitaminas que se oxidam em contato com a luz e oxigênio. No mesmo sentido deve-se evitar coar os sucos, de forma a manter o máximo de nutrientes durante a preparação. Como dissemos, as frutas despertam grande interesse das indústrias de cosméticos que passaram a se aproveitar de suas propriedades para deixar as mulheres cada vez mais bonitas. Essa tendência reforça a ideia de que quanto mais natural, mais belo. Como exemplo, destacam-se algumas frutas e suas propriedades: Manga: Ajuda no tratamento contra a acne. Limão: Por ter muita vitamina C, favorece a circulação, cura resfriados e faz bem para o estômago. Ajuda a curar as úlceras da boca. Framboesa: Tonificante, revigorante e desintoxicante. Kiwi: Ajuda nos tratamentos contra a tensão, a depressão e as desordens digestivas. Melão: Com muita vitamina A, é bom para a pele e ajuda a manter o bronzeado intenso. Acerola, maracujá e açaí: Possuem propriedades que ajudam a rejuvenescer a pele. Morango: Proporciona brilho e hidratação aos cabelos. Quando amassados e em contato com a pele, liberam vitamina C que promove o clareamento de manchas. Buriti: Atua como anti-oxidante, protegendo as células e proporcionando um efeito cicatrizante. Cupuaçu: Devido à propriedade de hidratação de sua manteiga, possibilita a recuperação da umidade natural da pele. Guaraná: Rico em cafeína é utilizado para tratamento de celulites. A IMPORTÂNCIA DAS FRUTAS NA ALIMENTAÇÃO DIÁRIA A palavra fruta tem muitos significados diferentes, dependendo do contexto em que se utiliza. Em botânica, um fruto é o ovário e sementes amadurecidas de uma planta em flor, e em muitas espécies, o fruto incorpora o ovário e os tecidos circundantes. Os frutos são assim, em botânica, os meios pelos quais as plantas florescem e disseminam as sementes. Na cozinha, quando os alimentos são denominados frutos, o termo é mais utilizado para designar os frutos de plantas comestíveis, doces e carnudos, e que incluem, como exemplo, ameixas, maçãs e laranjas. Apesar de em culinária a palavra fruta ter uma utilização limitada, um grande número de produtos hortícolas, como nozes ou grãos, são também denominados em botânica como os frutos de várias espécies vegetais. Não existe uma única terminologia que realmente encaixe a enorme variedade que é possível de encontrar entre os frutos das plantas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e com a nova Roda dos Alimentos, devem consumir-se diariamente entre três a cinco porções de fruta, dependendo das necessidades de cada pessoa. É importante consumir diferentes tipos de fruta. A fruta é uma peça fundamental numa alimentação saudável que deve ser consumida diariamente. Estes alimentos fornecem vitaminas, minerais (potássio, zinco, cálcio, magnésio, etc.), diferentes fibras alimentares, compostos protectores (flavenóides) que ajudam a regular o organismo. Os antioxidantes (vitaminas A, C e E) são nutrientes essenciais na protecção das células, já que combatem a acção dos radicais livres. Em conjunto, estes nutrientes têm propriedades protectoras que fazem da fruta um alimento vital. Porém, e de acordo com a "Balança Alimentar Portuguesa 1990-2003" revelada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os portugueses apresentam uma dieta alimentar desequilibrada com uma alimentação deficiente em frutos, produtos hortícolas e leguminosas secas. Os números indicam que os portugueses consomem pouco mais de uma peça de fruta por dia. A consequência faz-se sentir com o aumento da obesidade entre as crianças e os jovens e o desenvolvimento das doenças cardiovasculares junto da população adulta. Ter uma alimentação saudável, onde as frutas estejam presentes, é de extrema importância para que o organismo seja capaz de defender-se de doenças e viroses. A ingestão de vitaminas e de outros nutrientes faz com que o organismo esteja protegido por uma espécie de escudo protetor. Assim, o melhor caminho é ter em atenção que a sua saúde começa pela boca, ou seja, a alimentação é a melhor forma de prevenir preocupações futuras. Os frutos possuem um alto valor nutricional e possuem geralmente altos índices de fibras, água e vitaminas. A fruta contém também diversos fotoquímicos que são fundamentais para a saúde e preservação dos tecidos celulares e prevenção de doenças relacionadas com a má nutrição. O consumo regular de fruta está associado à redução do risco de cancro, de doenças cardiovasculares, da doença de Alzheimer, cataratas e de alguns dos declínios associados com o envelhecimento. A vitamina C é rainha das vitaminas, capaz de fortalecer o sistema imunológico. Por isso mesmo é sempre aconselhável incluí-la na alimentação. Pode ser encontrada na laranja, morango, kiwi, limão e outros. A vitamina E também tem um papel relacionado com a defesa do organismo e pode ser encontrada no abacate. A vitamina A é responsável por proteger o organismo das infeções, ao formar uma espécie de barreira contra os vírus. A vitamina A é de grande importância para a pele e olhos e ajuda a manter a saúde dos cabelos. Encontra-se nas frutas amareladas e vegetais verde-escuros: laranja, manga, abacaxi e outras. O complexo B é considerado o grande amigo dos anticorpos que protegem o corpo da invasão de agressores. Encontra-se na laranja e no morango. Existem, várias razões que nos levam a comer fruta, das quais se destacam: A fruta tem um sabor doce e agradável ao paladar de todos. Pode haver, no entanto frutas que podemos apreciar menos, mas a grande variedade de frutas permite-nos poder escolher. A fruta é essencialmente constituída por água, de 90 a 95%. A fruta não tem mau colesterol, que está presente em muitos dos alimentos que consumimos. A fruta tem um efeito positivo no cérebro humano: estimula a memória. Pensar em cérebros jovens e em crescimento, em quem estuda e na importância da memória faz com que este benefício da fruta tenha efeito na opção pelo aumento do seu consumo. Existe a ideia de que a fruta é cara, o que na verdade é certo, mas se fizermos a comparação com outros alimentos, devemos dar relevância às claras vantagens da fruta na nossa alimentação, e portanto, devemos optar pela substituição de alguns desses alimentos por fruta. Comer fruta diariamente ajuda a manter um peso equilibrado e a prevenir doenças coronárias e cancro. A fruta sendo um alimento rico em fibras é importante na nossa alimentação. Os alimentos ricos em fibra ajudam na luta contra a obesidade, a hipertensão e outros fatores de doença. O consumo de fibras influência, ainda, no funcionamento do sistema digestivo. A fruta age sobre o nosso humor, existindo constituintes na fruta que contribuem para combater a depressão e, a nível maissimples, promovem uma atitude otimista. A fruta é versátil podendo ser consumida e confecionada de várias formas: em sumos de fruta caseiros (se optar por este método, deve consumir o sumo imediatamente, de modo a absorver todas as suas propriedades), puré, batidos, preparar saladas de fruta, misturar com outros alimentos, pode ser cozida, assada, pode-se comer com e sem casaca… enfim, do modo como desejar. Existem, ainda, razões éticas. Para os vegetarianos ou para todos os que acham que nenhum animal deve ser sacrificado para alimentar as pessoas, a fruta é uma boa resposta. E, ainda, existe a vantagem de podermos comer fruta em qualquer lado. Conheça os tipos de frutas e seus benefícios Elas existem de diversas cores e podem ser doces, ácidas e até azedas. Algumas são conhecidas por sua suculência, outras pela quantidade de fibras ou seu alto teor calórico. Fontes de vitaminas e sais minerais, todos os tipos de frutas são altamente nutritivos. De acordo com algumas características, podem ser classificadas em cinco grandes categorias. E cada tipo de fruta pode ajudar em um momento do dia, como se preparar para a academia ou até mesmo hidratar nos dias quentes de verão. O consumo regular de frutas ajuda a fortalecer o sistema imunológico e garante a oferta de nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Além das vitaminas e sais minerais, esses alimentos possuem ainda flavonoides, antioxidantes, entre outros nutrientes, que ajudam na prevenção de condições como doenças cardiovasculares, diabetes e indigestão. O consumo diário desse alimento basicamente evita a deficiência de minerais e vitaminas e quaisquer sintomas que possam estar associados à carência desses nutrientes. As frutas ainda são ricas em fibra e água, que ajudam no bom funcionamento do trato digestivo. E podem ainda ajudar a emagrecer, já que suprem a necessidade (e a vontade) de comer doces. Características dos tipos de frutas Frutas ácidas As frutas desta categoria possuem os ácidos mais fortes. Também chamadas de cítricas, são uma excelente fonte de vitamina C e de antioxidantes, o que ajuda a fortalecer o sistema imune e a prevenir algumas condições infecciosas, como gripes e resfriados. O suco de limão é bastante recomendado para melhorar a digestão e também para reduzir os riscos de formação de pedras no rim. Mas essas frutas não são indicadas para pessoas que estão com azia. “O excesso do consumo desse tipo de fruta não costuma trazer problemas para o organismo, mas é preciso avaliar a reação de cada pessoa”, avalia a nutricionista Esther Vitorazzi. Pessoas com tendência a gastrites, por exemplo, podem ter que reduzir a quantidade se começarem a apresentar problemas por causa da acidez da fruta. Conheça as principais frutas desta categoria. Limão: Fonte de vitamina C, cálcio, fósforo, magnésio, potássio, entre outros. É considerada uma das frutas cítricas com maior poder detox. Acredita-se que seja benéfica para prevenção de problemas cardiovasculares e para o funcionamento do intestino. Laranja: Contém mais de 150 fitonutrientes, bioflavonoides, pectina, vitamina C e cálcio. Fortalece o sistema imune, ajuda no controle do colesterol, no processo de digestão e em casos de constipação, especialmente se for consumida com o bagaço. Abacaxi: Contém cálcio, vitamina C, magnésio, potássio e betacaroteno. Fortalece o sistema imune, é benéfico para trato urinário e para a digestão e tem leve ação laxativa. Morango: Fonte de vitamina C, manganês, ferro e cobre. Fortalece a defesa natural do organismo, ajuda a reduzir o colesterol ruim e alguns estudos apontam que tem papel no controle de alguns tipos de câncer. Frutas semiácidas Entre todos os tipos de fruta, essa categoria engloba aquelas que contêm ácidos mais simples e mais fracos. Elas estão em um faixa intermediária entre as ácidas e as doces. As frutas dessa categoria costumam ser indicadas para a prevenção ou controle de diversas condições. Manga: Fonte de vitamina C, betacaroteno, cálcio e potássio. Fortalece o sistema imune, controla o colesterol ruim e ajuda na digestão. Maçã: Fonte de vitamina C, magnésio, potássio, ferro, fósforo, entre outros. Sua fibra é benéfica para o bom funcionamento do sistema digestório e também ajuda a fortalecer o sistema imune. Blueberry: Fonte de antioxidantes, fitonutrientes, vitamina C, vitamina K e ferro. Benéfica para o trato urinário e para combater os desgastes dos tecidos causados pelo envelhecimento. Pêssego: Fonte de vitamina C, vitamina E, potássio, cálcio e betacaroteno. Tem função laxativa e diurética e também auxilia a digestão. Frutas doces A principal característica desse grupo é o alto teor do açúcar típico das frutas, a frutose. “Se consumidas em excesso, elas podem aumentar os níveis de glicemia”, comenta Esther. Por isso, esse tipo de fruta deve ser consumido com alguma fonte de fibra (como aveia) ou semente (como chia e linhaça), para controlar os níveis de glicose no sangue. Entre as frutas desse grupo, a banana é uma das mais consumidas, especialmente por quem procura uma fonte extra de energia de maneira natural e saudável. “Mas, como é rica em carboidratos, pode gerar hiperglicemia em algumas pessoas”, alerta Esther. Por isso, se você está pensando em apostar na banana antes do exercício físico, o mais indicado é consultar uma nutricionista funcional. Banana: Rica em vitamina C, manganês, potássio, cobre e magnésio. Previne câimbras e oferece energia extra antes de atividades físicas, tem fácil digestão. Mamão papaia: Contém altos teores de betacaroteno, potássio, vitamina C, cálcio e fósforo. Ajuda no processo digestivo e na queima de gorduras. Frutas hiper-hídricas Mais de 90% da composição desses alimentos é de água. São uma ótima opção para os dias quentes e em casos de desidratação, mas não devem substituir o consumo de água. Melancia: Fonte de betacaroteno, vitamina C e cobre. Auxilia na hidratação e no processo de limpeza do organismo. Melão: Rico em betacaroteno, vitamina C, B3, potássio e cobre. Ajuda a fortalecer o sistema imune, na hidratação e na limpeza do organismo. Frutas oleaginosas “Elas são ricas em gorduras saudáveis, como ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados”, afirma Esther. Essas frutas são indicadas para pessoas que precisam controlar o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL). Também ajudam a prevenir doenças cardiovasculares. “Ajudam ainda no controle da saciedade”, completa. Apesar dos benefícios, devem ser consumidas com bastante moderação, porque são muito calóricas. Abacate: Fonte de vitamina E, proteínas, ferro e cobre. É benéfico para o fígado e para o controle dos níveis de colesterol. Amêndoa: Ricas em antioxidantes, gorduras monoinsaturadas, vitaminas B1 e E e em minerais. Tem ação protetora contra doenças cardiovasculares. Nozes: Fontes de ômega 3, também têm alto teor de vitamina E, o que é importante para proteger os vasos sanguíneos e controlar a pressão arterial. Castanha-do-Pará: É a maior fonte de selênio conhecida. O mineral atua na inativação dos radicais livres, ativa os hormônios da tireoide, contribui para a desintoxicação do organismo e fortalece o sistema imunológico. Castanha-de-caju: É boa fonte de zinco, o que ajuda a prevenir anemia. As gorduras poli-insaturadas dessa oleaginosa reduzem os níveis colesterol ruim e elevam as taxas de colesterol bom. O que são frutas secas e frutas cristalizadas? A fruta seca é produzida por um processo de desidratação, que pode ser feito de maneira natural ou artificial. Embora a água seja retirada da composição do alimento, boa parte dos sais mineiras e vitaminas são preservados. Portanto, as frutas secas podem ser uma alternativa saudável para o lanche ou mesmo para incrementar uma receita. “As frutas desidratadas têm alto índice glicêmico.Por isso, precisam ser acrescentadas no plano alimentar com um pouco de cuidado”, alerta Esther. Como a água é retirada da sua composição, o tamanho da fruta diminui. Isso significa que ela terá também uma maior concentração dos seus nutrientes em pedaços menores. Só que também tem teores mais concentrados de açúcar e calorias, o que exige moderação no consumo. As frutas secas têm uma vantagem muito importante: são mais resistentes ao tempo e podem ser guardadas por um período mais longo. Com esse processo, é possível consumir frutas fora da época ou que não são cultivadas em abundância no país. Ao contrário das frutas desidratadas, as cristalizadas têm adição de açúcar no processo, podem ser cozidas e perdem boa parte dos seus nutrientes. Sugestão Jasmine Gostou de saber dos benefícios de cada tipo de fruta? No portfólio de produtos da Jasmine você encontra o Mix Fruits, um snack natural de cranberry e blueberry desidratadas em suco de maçã, goji berry desidratada, uva-passa, maçã desidratada em cubos, sem adição de conservantes, aromas ou corantes e prontas para o consumo. A linha da Jasmine inclui ainda a Maçã Crocante, Banana Crocante, Goji Berries e Cranberries. Para potencializar os efeitos dessas frutas, vale ainda acrescentar alguns complementos como a Chia, a Granola ou a Linhaça Jasmine. Experimente polvilhar os grãos sobre uma salada de frutas. Frutas: fonte de vitaminas, fibras e minerais Sol, verão, calor! Nesta época do ano aumenta o consumo de frutas, principalmente preparadas na forma de sucos! Embora o Brasil seja um país tropical, onde existe uma ampla variedade de frutas disponíveis o ano todo, seu consumo ainda é muito baixo. Segundo a https://www.jasminealimentos.com/produtos/integral/goji-berries/ https://www.jasminealimentos.com/produtos/integral/cranberries/ https://www.jasminealimentos.com/produtos/integral/grain-flakes-tradicional/ Organização Mundial de Saúde (OMS), seria necessário o consumo de cerca de 400g de frutas, verduras e legumes por dia para prevenir doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, o diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Além disso, consumir frutas garante um aporte adequado de fibras, vitaminas e minerais, importantes para o bom funcionamento de nosso organismo, garantindo-nos saúde e bem-estar. Como são fontes de fibras, as frutas ajudam a regular o trânsito intestinal e contribuem também para normalizar os níveis de colesterol e glicose no sangue. Variar os tipos de frutas também é essencial, pois desta forma aumentamos a variedade de nutrientes que cada uma delas oferece. O ideal é que as frutas sejam consumidas in natura, podendo ser servidas frescas, em uma salada de frutas ou incrementando uma salada de folhas verdes. Durante o verão, os sucos de frutas são uma ótima maneira de manter-se hidratado e bem nutrido, lembrando que os sucos naturais ajudam a aumentar as defesas do organismo. É importante preparar o suco minutos antes de bebê-lo ou o quanto antes for possível, já que as vitaminas hidrossolúveis (C e complexo B) das frutas se perdem em contato com o ar. Uma boa dica é combinar alguma fruta com ervas (hortelã, cidreira), com legumes (cenoura, beterraba) ou até mesmo folhas (couve, agrião), por exemplo. A combinação exótica de sabores e de nutrientes garantirão não apenas o verão, mas o ano inteiro cheio de saúde. Receitas: Suco Bronzeado Duradouro 1/2 cenoura; 1 fatia fina de mamão; 1 copo de suco de laranja Bater tudo no liquidificador, adoçar se necessário e acrescentar gelo. Suco Refrescante 1 fatia de abacaxi; 1 folha pequena de couve; 5 folhinhas de hortelã; Completar com 1 copo de água de coco e bater tudo no liquidificador. Adoçar se necessário e acrescentar gelo. Frutas ricas em fibras para fazer salada de frutas que emagrece As frutas são boas fontes de fibras solúveis, que aumentam a saciedade diminuindo a vontade de comer por formarem um gel no estômago, e também são boas fontes de fibras solúveis que aumentam o bolo fecal e combatem a prisão de ventre, prevenindo inclusive o câncer de intestino. Para fazer uma salada de frutas para emagrecer, rica em fibras e gostosa, basta escolher as frutas que mais gosta na tabela, dando preferencia àquelas que têm menos calorias. Teor de fibras nas frutas A tabela a seguir traz a quantidade de fibras e calorias contidas em 100 g das frutas que normalmente são utilizadas na alimentação. Frutas Quantidade de fibras Energia Pequi 19 g 205 kcal Caqui 6,5 g 71 kcal Abacate 6,3 g 96 kcal Goiaba 6,3 g 52 kcal Coco cru 5,4 g 406 kcal Jambo 5,1 g 27 kcal Laranja da terra crua 4 g 51 kcal Ciriguela 3,9 g 56 kcal Mexerica 3,1 g 58 kcal Açaí, polpa sem açúcar 2,6 g 110 kcal Banana maçã 2,6 g 87 kcal Ameixa crua 2,4 g 53 kcal Manga Tommy 2,1 g 51 kcal Banana prata 2,0 g 98 kcal Maçã argentina com casca 2,0 g 63 kcal Morango 1,7 g 30 kcal Abacaxi 1,0 g 48 kcal Laranja da terra, suco 1,0 g 41 kcal Uva Itália 0,9 g 53 kcal Melão 0,3 g 29 kcal Melancia 0,1 g 33 kcal Saber a quantidade e o tipo de fibras dos alimentos ajuda não só a emagrecer e manter o intestino regulado, mas também é bom para prevenir e tratar hemorroidas, controlar diabetes e até manter a pele livre de espinhas. As frutas também são ricas em várias vitaminas e minerais que atuam como anti-oxidantes e anti-inflamatórias, melhorando o metabolismo e desintoxicando o organismo por ter, em geral, bastante água. Quantidade recomendada de fibras As recomendações do consumo diário de fibras variam de acordo com a idade e o gênero, como mostrado a seguir: Crianças de 1-3 anos: 19 g Crianças de 4-8 anos: 25 g Meninos de 9-13 anos: 31 g Meninos de 14-18 anos: 38 g Meninas de 9-18 anos: 26 g Homens de 19-50 anos: 35 g Mulheres de 19-50 anos: 25 g Homens com mais de 50 anos: 30 g Mulheres com mais de 50 anos: 21 g Não existem recomendações de fibras para bebês com menos de 1 ano de idade, visto que a alimentação deles é feita principalmente de leite e de frutas, vegetais e carnes amassadas ou picadas. O baixo consumo de fibras pode causar problemas como prisão de ventre, hemorroidas, colesterol alto, câncer de cólon e maior tendência à obesidade, por isso assista ao vídeo a seguir para ver algumas dicas para aumentar o consumo de frutas e verduras, melhorando a sua alimentação com prazer. 5 COMBINAÇÕES DE FRUTAS PERFEITAS PARA UM CAFÉ DA MANHÃ SAUDÁVEL Se alimentar bem é um dos segredos para ter uma vida longa e saudável. E todo mundo sabe que, pra seguir essa linha de verdade, a gente tem que comer bem desde manhã até à noite. E, para te ajudar a ter um café da manhã gostoso e saudável, o Beleza do Mundo separou uma lista com 5 combinações incríveis de frutas e verduras. Eles resultam em sucos ou smoothies diferentes e cheios de nutrientes – dá uma conferida! 1# SUCO DE MARACUJÁ, LIMÃO, ABACAXI E HORTELÃ Foto: Shutterstock A combinação maracujá, limão e abacaxi é uma das mais saudáveis (e gostosas) que existem, sabia? Isso porque essas frutas são um trio poderoso que mantém a imunidade lá em cima e a pele sempre hidratada. O maracujá, por exemplo, é cheio de vitaminas e ajuda muito a diminuir o estresse e a ansiedade: nada melhor que começar o dia com uma dose desse relaxante. O limão ajuda a desintoxicar o organismo e é rico em sais minerais, então vale super à pena acrescentá-lo ao suco. Já o abacaxi tem uma enzima que facilita na digestão de proteínas, além de harmonizar super bem com outros ingredientes. Para dar um toque aromático, coloque também umas folhinhas de hortelã no final e bata tudo no liquidificador. 2# SMOOTHIE DE CENOURA E LARANJA Foto: Shutterstock Sabe aquelas blogueirinhas que sempre postam fotos com a pele bronzeada?Então, pra chegar nesse resultado pode apostar que elas comem muita cenoura nessa vida. Esse ingrediente é um dos queridinhos no preparo de smoothies porque, além de ser muito saudável, também harmoniza com outras verduras e frutas. A combinação com laranja, em especial, agrega muitas vitaminas e dá um toque cítrico delicioso. E o melhor é que o preparo é bem simples: você só precisa espremer as laranjas, colocar o suco em um liquidificador e bater com rodelas de cenoura. A proporção dos ingredientes fica por sua conta! 3# CLÁSSICO ABACAXI COM HORTELÃ Foto: Shutterstock Esse é o suco perfeito para quem quer acelerar a digestão e perder uns quilos a longo prazo. O abacaxi é uma fruta cítrica que fica incrível com o hortelã. Aliás, essa é uma das combinações mais clássicas que, com certeza, você deve incorporar aos cafés da manhã. Ele é uma fonte rica de vitaminas: A, B, C e B6, é super nutritivo e ajuda no combate de infecções. Se você nunca provou, já passou da hora de experimentar esse clássico, hein. 4# SUCO DE LARANJA COM MAMÃO Foto: Shutterstock Dentre as combinações mais gostosas, a laranja com mamão é ótima para a hidratação, regulagem do intestino e limpeza do organismo. Isto porque a laranja é rica em vitaminas (principalmente a C), ajuda a hidratar a pele e dá um up na imunidade do corpo. Então, se você está resfriada ou com uma gripe a caminho, esse é o suco perfeito! O mamão também acrescenta nutrientes que fazem bem ao sistema neurológico e à flora intestinal. Uma boa dica é não colocar açúcar, já que as duas frutas já ficam docinhas quando juntas. 5# SMOOTHIE DE BETERRABA COM MAÇÃ E GENGIBRE Foto: Shutterstock Chegou um dos smoothies mais diferentes e saborosos da lista, indicado para quem faz muita atividade física e quer manter o vigor do corpo. A beterraba é um ingrediente rico em ferro, potássio e vitaminas – por isso, ajuda a manter a resistência durante o exercício, além de reduzir o colesterol ruim e prevenir a anemia. Com a maçã, o suco fica mais leve e saboroso, além de mais nutritivo. O gengibre é outro acréscimo importante, porque ajuda a acelerar o metabolismo (aumentando a queima de gordura) e funciona como antioxidante. Para preparar o suco, também é bem fácil: basta colocar todos os ingredientes em um liquidificador com água e bater até ficar homogêneo. BÔNUS: MELANCIA COM LIMÃO É PURA REFRESCÂNCIA Foto: Shutterstock A melancia é uma das frutas mais queridas de todas e, para harmonizar com o doce dessa fruta, nada melhor do que o cítrico do limão. Os dois parecem ser feitos um para o outro: se complementam direitinho e ficam super refrescantes juntos. A melancia possui muita água (ajudando na hidratação do organismo), além de ser bem leve e rica em potássio. E o limão você já sabe: é desintoxicante, digestivo e rico em sais minerais. COMBINAÇÃO ALIMENTAR – FRUTAS http://www.entreanas.com/combinacao-alimentar-frutas/ Por mais que todas as frutas tenham grandes qualidade nutricionais, nem todas combinam. Não é uma questão pessoal, o melão adora a banana, é mais uma questão estrutural mesmo. Pela diferença de água, açúcar, gordura e outros aspectos de sua composição, a maneira como nosso organismo reage a cada fruta é diferente. E para otimizar a nossa digestão e a absorção dos nutrientes, é importante saber quais frutas combinam entre si. Seja para uma salada de frutas no café da manhã, incrementar o seu prato de vegetais no almoço ou, então, fazer um suco. http://www.entreanas.com/wp-content/uploads/2016/02/COMBINA%C3%87%C3%83O-ALIMENTAR-FRUTAS.jpg http://www.entreanas.com/wp-content/uploads/2016/02/COMBINA%C3%87%C3%83O-ALIMENTAR-FRUTAS.png http://www.entreanas.com/wp-content/uploads/2016/02/COMBINA%C3%87%C3%83O-DE-FRUTAS-2.png http://www.entreanas.com/wp-content/uploads/2016/02/combina%C3%A7%C3%A3o-de-frutas-1.png Melão e melancia (hídricas): por serem as frutas mais suculentas e cheias de água (cerca de 90%), a sua digestão é muito rápida. Dessa maneira, é melhor comê-las sozinhas. Mas você também pode combiná-las com saladas verdes e frutas ácidas. Frutas ácidas (kiwi, laranja, acerola, toranja, abacaxi, morango, etc): combinam entre si, com outras frutas sub-ácidas e oleaginosas. Além disso, como a maioria das frutas, ficam bem com saladas ou em sucos verdes. Prefira, no entanto, comê-las antes ou com os vegetais para evitar a fermentação e acidificação no estômago. Frutas sub-ácidas (maça, goiaba, pera, carambola, maracujá, manga, pêssego, etc): são o meio termo, nem tão doces, nem tão ácidas, e, logo, combinam com frutas ácidas, doces e vegetais. Mas, assim como dito anteriormente, prefira ingeri-las antes da salada para dar-lhes o tempo necessário da digestão, evitando gases e dores no estômago. Frutas doces (bananas, figos, mamão – dependendo de quão maduro está –, tâmara, etc): apesar de deliciosas, elas combinam apenas com as sub-ácidas e deixam as frutas ácidas de lado pela diferença de água. Frutas oleaginosas (coco, abacate, sementes e nuts – castanha, nozes, avelã): essa seção, representando a gordura saudável, combinará bem com frutas ácidas e vegetais. Todos as observações referem-se à uma refeição crua. http://www.entreanas.com/wp-content/uploads/2016/02/COMBINA%C3%87%C3%83O-DE-FRUTAS-EXEMPLOS2.png Lembrando que isso não é uma regra. Nada te impede de fazer um suco com banana e laranja. Teste e conheça o seu corpo. Comigo, por exemplo, não funciona misturar frutas ácidas com doces. Mas o primeiro passo para uma alimentação equilibrada é saber quais são as suas necessidades e entender as respostas do seu organismo. Essas são só dicas, baseadas nas características das frutas, para melhorar o processo digestivo. Salada de frutas As frutas são indispensáveis para uma alimentação saudável e balanceada, além de colorir os pratos, saladas e sobremesas deixando-os mais bonitos e agradáveis. Uma ótima opção para incluir as frutas na alimentação é optar por uma deliciosa salada de frutas, uma maneira saudável de obter os nutrientes tão importantes que nelas encontramos. "Uma ótima opção de lanche são as saladas de frutas pois contém todos os nutrientes das frutas como vitaminas e minerais, importantes para o bom funcionamento do organismo, pele, cabelos e unhas. Ainda ajudam no emagrecimento. Adicione linhaça, chia e aveia nas saladas pra aumentar a oferta de fibras e aumentar a sensação de saciedade." destacou a nutricionista Mariane Valpassos. Não importa a estação, as frutas são essenciais para o organismo, seja no café da manhã para começar bem o dia ou num lanche entre as refeições, ricas em antioxidantes, as frutas ajudam a combater os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce, elas fornecem vitaminas, minerais, diferentes fibras alimentares, compostos protetores que ajudam a regular o organismo, além de serem fontes naturais das vitaminas A, C e E, que também previnem as células. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda o consumo de 400 g/dia de frutas e verduras, o que equivale a cinco porções/dia (três de frutas e três de legumes e verduras). Ainda sim, é importante procurar um profissional para saber a quantidade ideal de frutas para seu organismo, levando em consideração que apesar de serem alimentos saudáveis, algumas são bem calóricas. Melhores maneiras para preparar a sua salada de frutas Preparar uma salada de fruta é super fácil, você pode usar a criatividade acrescentando cereais, iogurte natural, entre outros ingredientes do seu gosto. Os cereais são ricos em fibras e minerais, ajudam a regular o intestino e completam o valor nutricional da refeição. A Dra. Mariane nos deu 3 opções de saladas de frutas para acrescentarmos na alimentação saudável, confira: - Laranja, uva e abacaxi (1 xícara) + 1 colherde sopa de granola + canela polvilhada. - Morango, pera e maçã (1 xícara) + 1 copo (100 ml) de iogurte natural + fio de mel. - Manga, kiwi e banana (1 xícara) + 1 folha de hortelã + 2 nozes + uva passa. Fitoterapia Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças. Ela surgiu independentemente na maioria dos povos. Na China, surgiu por volta de 3000 a.C. quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora. Deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de fitoterapia pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Os medicamentos fitoterápicos são preparações elaboradas por técnicas de farmácia, além de serem produtos industrializados. Vantagens e riscos Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através https://pt.wikipedia.org/wiki/Ginseng de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio ativo (a substância ou conjunto delas que é responsável pelos efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais prioridades da farmacologia. Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás, ultradiluições, ou de forma industrializada, com extrato homogêneo da planta. Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados. Essa grande quantidade de substâncias que também podem ser tóxicas é originada da evolução das plantas, pois estas são seres vivos e como tal, não possuem vantagens em serem predadas ou danificadas. Desta forma, como não possuem meios de se defenderem de animais herbívoros e fitófagos, desenvolveram diferentes defesas químicas ao longo de sua evolução. Algumas dessas substâncias podem ser úteis para as pessoas, outras prejudiciais, como oxalatos e ácido cianídrico, ambos tóxicos. Um exemplo clássico é a cafeína, que em um animal de grande porte como o ser humano é estimulante, mas em um inseto que tenta predar a semente do café pode ocorrer uma reação muito forte, podendo levá-lo a morte. Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo de quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser tóxico. Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima, mas mesmo assim a concentração do princípio ativo em cápsulas pode variar. Nas ultradiluições, como na homeopatia, não há o princípio ativo na apresentação final, o que elimina os riscos anteriores, entretanto não há nada que indique que haja qualquer efeito benéfico. À medida que os princípios ativos são descobertos, eles são isolados e refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações, e as doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas de modo a determinar de forma precisa a faixa terapêutica e as interações desse fármaco com os demais. No entanto, o isolamento e refino de princípios ativos também não é isento de críticasporque pretende substituir o conhecimento popular tradicional e livre, testado há milênios, por resultados provindos de algumas pesquisas analítico- científicas que muitas vezes são antagônicas. Assim sendo, o uso de fitoterápicos de laboratório poderia introduzir novos efeitos colaterais ou adversos inesperados, devidos à ausência de sinergismo ou antagonismo parcial entre mais de um princípio ativo que apenas seriam encontrados na planta. Fitoterapia: o que é? A palavra Fitoterapia tem origem grega e resulta da combinação dos termos Phito = plantas e Therapia = tratamento e, de acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, seu significado é “Tratamento de doença mediante o uso de plantas”. É o estudo das plantas medicinais e suas aplicações nos tratamentos de morbidades, seja na prevenção, alívio ou cura das doenças. Consiste na utilização externo ou interno de vegetais in natura ou na forma de medicamentos. Para isso, utilizam-se nas preparações diferentes partes da planta, como raiz, casca, flores ou folhas, sendo o chá a mais utilizada, preparado por meio da decocção ou infusão. Segundo Hipócrates, o significado de saúde é a harmonia do homem com a natureza, o equilíbrio entre os vários componentes do organismo entre si e o meio ambiente. Saúde e doença estão relacionadas com a interação do corpo com a mente e do homem com o meio onde vive. A fitoterapia permite esse vínculo entre o homem e o ambiente, com o acesso ao poder da natureza, a fim de ajudar o organismo na normalização das funções fisiológicas prejudicadas, na restauração da imunidade, na promoção da desintoxicação e no rejuvenescimento. Dessa forma, as plantas medicinais são importantes fatores para manter as condições de saúde das pessoas. Além das ações terapêuticas de diversas plantas utilizadas popularmente serem comprovadas, a fitoterapia tem sua importância na cultura, sendo fração de um saber utilizado e disseminado pelas populações ao longo de gerações. De acordo com a ANVISA (2004), fitoterápico é: ''todo medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais com finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnóstico, com benefício para o usuário. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. É o produto final, acabado e rotulado. Na sua preparação, podem ser utilizados adjuvantes farmacêuticos permitidos na legislação vigente. Sua eficácia e segurança é validada por meio de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua sustâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações dessas com extratos vegetais''. A diferença entre planta medicinal e fitoterápico é que o último caracteriza-se pela elaboração da planta para uma específica formulação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), planta medicinal significa “todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semissintéticos”. O uso apropriado das plantas medicinais está de acordo com as proposições da OMS, que incentiva a valorização das terapias tradicionais, sendo essas reconhecidas como recursos terapêuticos de grande utilidade em programas de atenção primária à saúde, já que pode atender às diversas demandas de saúde da população. Também poderão contribuir com o sistema local de saúde e promover a autonomia no cuidado à saúde dos usuários do sistema público, tratando-se de uma alternativa viável, já que seu custo é baixo. Contudo, como as plantas são remédios poderosos e eficazes, torna-se preocupante o uso indevido e sem orientação das mesmas com fins terapêuticos, em razão da incidência de espécies com registro de toxicidade e contraindicações de uso. Acidentes podem ser evitados com a observação das dosagens prescritas e com o cuidado na identificação precisa do material utilizado. Aproximadamente 26% das espécies com indicação de toxicidade ou contraindicação de uso são consideradas na literatura como abortivas e/ou não recomendadas no período da gestação ou lactação. Algumas provocam reação alérgica e/ou fotos sensibilizaçãodérmica. Outras são referenciadas como promotoras de hepatotoxicidade aguda, degeneração do sistema nervoso, alucinações e convulsões, ação depressora do sistema nervoso central e de formação de tumores malignos. Por intermédio de pesquisas realizadas em universidades brasileiras, foram identificadas mais de 350 mil espécies vegetais, permitindo uma grande variedade aos possíveis usos medicinais. Porém, apenas 10 mil possuem algum uso medicinal conhecido. No Brasil, há cerca de 100 mil espécies catalogadas, sendo somente duas mil cientificamente comprovadas. Assim, torna-se de extrema importância a participação dos profissionais de saúde nessa área, visando integrar o conhecimento utilizado pelo sistema de saúde oficial ao popular, uma vez que as terapias alternativas podem contribuir com as ciências da saúde e também possibilitar ao indivíduo uma relativa autonomia relacionada ao cuidado com a sua própria saúde. Definição de Fitoterapia A palavra Fitoterapia tem origem grega e resulta da combinação dos termos Phito = plantas e Therapia = tratamento e, de acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, seu significado é “Tratamento de doença mediante o uso de plantas”. É o estudo das plantas medicinais e suas aplicações nos tratamentos de morbidades, seja na prevenção, alívio ou cura das doenças. Consiste na utilização externo ou interno de vegetais in natura ou na forma de medicamentos. Para isso, utilizam-se nas preparações diferentes partes da planta, como raiz, casca, flores ou folhas, sendo o chá a mais utilizada, preparado por meio da decocção ou infusão. Segundo Hipócrates, o significado de saúde é a harmonia do homem com a natureza, o equilíbrio entre os vários componentes do organismo entre si e o meio ambiente. Saúde e doença estão relacionadas com a interação do corpo com a mente e do homem com o meio onde vive. A fitoterapia permite esse vínculo entre o homem e o ambiente, com o acesso ao poder da natureza, a fim de ajudar o organismo na normalização das funções fisiológicas prejudicadas, na restauração da imunidade, na promoção da desintoxicação e no rejuvenescimento. Dessa forma, as plantas medicinais são importantes fatores para manter as condições de saúde das pessoas. Além das ações terapêuticas de diversas plantas utilizadas popularmente serem comprovadas, a fitoterapia tem sua importância na cultura, sendo fração de um saber utilizado e disseminado pelas populações ao longo de gerações. De acordo com a ANVISA (2004), fitoterápico é: ''todo medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais com finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnóstico, com benefício para o usuário. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. É o produto final, acabado e rotulado. Na sua preparação, podem ser utilizados adjuvantes farmacêuticos permitidos na legislação vigente. Sua eficácia e segurança é validada por meio de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua sustâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações dessas com extratos vegetais''. A diferença entre planta medicinal e fitoterápico é que o último caracteriza-se pela elaboração da planta para uma específica formulação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), planta medicinal significa “todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semissintéticos”. O uso apropriado das plantas medicinais está de acordo com as proposições da OMS, que incentiva a valorização das terapias tradicionais, sendo essas reconhecidas como recursos terapêuticos de grande utilidade em programas de atenção primária à saúde, já que pode atender às diversas demandas de saúde da população. Também poderão contribuir com o sistema local de saúde e promover a autonomia no cuidado à saúde dos usuários do sistema público, tratando-se de uma alternativa viável, já que seu custo é baixo. Contudo, como as plantas são remédios poderosos e eficazes, torna-se preocupante o uso indevido e sem orientação das mesmas com fins terapêuticos, em razão da incidência de espécies com registro de toxicidade e contraindicações de uso. Acidentes podem ser evitados com a observação das dosagens prescritas e com o cuidado na identificação precisa do material utilizado. Aproximadamente 26% das espécies com indicação de toxicidade ou contraindicação de uso são consideradas na literatura como abortivas e/ou não recomendadas no período da gestação ou lactação. Algumas provocam reação alérgica e/ou fotossensibilização dérmica. Outras são referenciadas como promotoras de hepatotoxicidade aguda, degeneração do sistema nervoso, alucinações e convulsões, ação depressora do sistema nervoso central e de formação de tumores malignos. Por intermédio de pesquisas realizadas em universidades brasileiras, foram identificadas mais de 350 mil espécies vegetais, permitindo uma grande variedade aos possíveis usos medicinais. Porém, apenas 10 mil possuem algum uso medicinal conhecido. No Brasil, há cerca de 100 mil espécies catalogadas, sendo somente duas mil cientificamente comprovadas. Assim, torna-se de extrema importância a participação dos profissionais de saúde nessa área, visando integrar o conhecimento utilizado pelo sistema de saúde oficial ao popular, uma vez que as terapias alternativas podem contribuir com as ciências da saúde e também possibilitar ao indivíduo uma relativa autonomia relacionada ao cuidado com a sua própria saúde. Introdução à Fitoterapia Fitoterapia é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura de doenças. É curioso saber que essa ciência surgiu de forma espontânea e independente na maioria dos povos, sendo os registros mais antigos da China, de 3 mil anos antes de Cristo, quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora. Medicamentos fitoterápicos são diferenciados da fitoterapia, pois não englobam o uso das plantas, mas sim seus extratos, sendo em geral preparados por técnicos em farmácia, passando por processos da industrialização. As principais vantagens da fitoterapia são: a facilidade de obtenção das plantas, o baixo custo e a eficiência na prevenção e tratamento de doenças, sendo muitas vezes chamada de medicina popular. Ela também é valorizada, uma vez que utiliza somente produtos naturais não sintetizados, melhorando a qualidade de vida. É importante ressaltar que muitas pessoas são contra a utilização de fitoterapia, devido ao fato de que as plantas medicinais utilizadas para tratamento possuem muitos princípios ativos que aumentam o risco de toxicidade e alergia. Ainda assim, o uso de plantas medicinais para tratamento de doenças já foi reconhecido oficialmente pela OMS, a Organização Mundial de Saúde. Algumas práticas fitoterápicas são muito populares, como por exemplo a utilização de infusão, quando algum tipo de chá ou parte de alguma planta é colocado em água fervente para depois beber-se o preparo. Em geral a infusão é feita com plantas aromáticas, cujo cheiro interfere no princípio ativo. Elas podem ser utilizadas também para fazer compressas, cataplasmas e inalação. Xaropes costumam ser preparados a partir de água, açúcar e tintura de algumas plantas específicas que, após fervidas e esfriadas, compõe uma calda medicinal. Algo muito semelhante acontece também ao preparar um sumo, socando ou triturando alguma planta com água a fim de obter um caldo. O desejo da população de encontrar uma alternativa nos medicamentossintéticos, em geral carregados de efeitos colaterais, é amparado pelo próprio avanço tecnológico. Pesquisas na área de engenharia genética, biologia molecular e bioquímica têm explorado as possibilidades dos remédios com base em extratos vegetais, de forma que a comercialização de medicamentos fitoterápicos tem aumentado em uma média de 20% ao ano. Quem é responsável pelas normas e critérios sobre fitoterápicos no Brasil é a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. A agência já tem em seus arquivos informações de mais de mil medicamentos fitoterápicos, e seus registros seguem os mesmos critérios recomendados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para remédios sintéticos. Fitoterapia A facilidade na obtenção das plantas, o baixo custo, a eficiência na prevenção e no tratamento de doenças são fatores que contribuem para o uso freqüente das mesmas, fortalecendo a medicina popular e aumentando a procura por produtos fitoterápicos, tornando-se uma alternativa viável na saúde pública, além de proporcionar melhoria na qualidade de vida. O uso de plantas medicinais pelas populações tradicionais, como remédios caseiros e alimentos é uma prática que vem se mantendo em evidência pelos valiosos ensinamentos propagados por todas as nossas gerações passadas (bisavós, avós, pais, tios...), garantindo assim, a base milenar do uso de plantas medicinais no tratamento das doenças. Manter a saúde em bom estado é preocupação tanto coletiva como individual. Portanto, a situação econômica e sanitária adequada, ainda hoje não oferecida a todos, faz com que busquemos alternativas para alimentação e remédios. A facilidade na obtenção das plantas, o baixo custo, a eficiência na prevenção e no tratamento de doenças são fatores que contribuem para o uso freqüente das mesmas, fortalecendo a medicina popular e aumentando a procura por produtos fitoterápicos, tornando-se uma alternativa viável na saúde pública, além de proporcionar melhoria na qualidade de vida. As vantagens conseguidas no tratamento com plantas medicinais são inegáveis. A excelente relação custo/benefício (ação biológica eficaz com baixa toxicidade e efeitos colaterais), deve ser aproveitada, uma vez que a natureza oferece gratuitamente a cura para as doenças. Sua forma de ação é um efeito somatório ou potencializador de diversas substâncias de ação biológica suave e em baixa posologia, resultando num efeito farmacológico identificável. Por outro lado, o argumento que muitos autores usam para condenar o uso de plantas medicinais é que muitos princípios ativos aumentam o risco de toxicidade ou alergia, apesar desses efeitos não terem sido comprovados com os testes já realizados. O uso de plantas medicinais para tratamento de doenças passou a ser oficialmente reconhecido pela Organização Mundial da Saúde. Formas de Remédios feitos com Plantas Medicinais Para uso interno Infusão: tipo de chá em que é despejado água fervente sobre a(s) parte(s) da planta a ser(em) usada(s). Abafa-se por aproximadamente 20 minutos, coa e bebe-se. Esse tipo de preparo é feito para plantas aromáticas (com cheiro ativo). Tisana: tipo de chá em que depois da água estar fervendo coloca-se a parte da planta a ser utilizada. Abafa e deixa ferver por mais 3 minutos, desliga e deixa abafado até esfriar. Coa e bebe-se. Esse tipo de preparo é empregado para plantas sem cheiro. Maceração: tipo de chá em que se coloca a parte da planta a ser usada de molho na água fria por aproximadamente 12 horas (folhas e flores) e 24 horas (cascas e raízes). Após o molho coar e beber. Decocção: tipo de chá em que se coloca a parte da planta em água fria, depois leva-se ao fogo brando. Deixa ferver por 15 minutos tampado. Deixar abafado até esfriar, coar e beber. Xaropes: levar ao fogo 2 xícaras de açúcar para 1 xícara de água. Deixar ferver até derreter o açúcar, mexendo sempre para não embolar, depois acrescentar 1 xícara da tintura da planta. Deixar esfriar, guardar em recipiente com tampa e usar (no lugar da calda de açúcar pode-se usar mel). Suco ou sumo: é feito de plantas frescas, socando, espremendo ou triturando com um pouco de água. Coa-se e toma-se a dose recomendada. Tinturas: são preparadas com plantas mais água destilada e álcool de cereais. Deixar de molho por 7 dias, balançando 2 vezes ao dia. Depois coar e beber em gotas ou passar no local afetado. Para uso externo Cataplasma: preparar o chá por infusão ou decocção. Ainda quente colocar farinha até ficar papa. Colocar sobre pano limpo, observar se não está muito quente e aplicar no local afetado. Ungüento: retirar o sumo da planta fresca, misturar com gordura vegetal ou animal. Aquecer no fogo brando até derreter, pode-se acrescentar um pouco de mel ou calda de açúcar para engrossar. Óleo: preparado com a tintura da planta e um óleo (girassol, algodão, copaíba, soja, etc.) ou azeite (andiroba, pracaxi, etc.). Banhos: pode ser quente ou frio. Pode ser no corpo inteiro, apenas no tronco ou só de cabeça. Prepara-se o cozimento das plantas, coa-se e mistura-se com a água a ser usada no banho. Asseios: preparar o chá da planta, esperar esfriar, coar e fazer o asseio. Inalação: colocar a planta numa vasilha tampada com água. Levar ao fogo brando e quando levantar a fervura, deixar ferver por 3 minutos. Apagar o fogo, destampar a vasilha, cobrir com uma toalha de pano e colocar o rosto acima, na altura de 2 palmos. Cheirar o vapor por aproximadamente 10 minutos. Nos últimos anos, os remédios a base de extratos vegetais passaram por uma revolução tecnológica que se estende da engenharia genética à biologia molecular e à bioquímica, utilizando os mais avançados recursos sem deixar de lado os conhecimentos medicinais tradicionais. Esse avanço, que ocorre em ritmo acelerado e é acompanhado de perto pelas grandes indústrias farmacêuticas, tem uma justificativa: o mercado mundial de fitoterápicos já movimenta anualmente cerca de US$ 22 bilhões, aumentando sua comercialização em média 20%. Dois fatores explicam esse crescimento: o primeiro é o desejo da população de encontrar uma alternativa aos medicamentos sintéticos, em geral carregados de efeitos colaterais; o segundo, é o respaldo que a ciência está oferecendo às drogas a base de ervas, a constatação de que a medicina popular de fato tem fundamento. A mudança também tem reflexos no País, apesar de ser em proporções menores - contra-senso, levando-se em conta a extensão da flora brasileira. O Brasil abriga aproximadamente 22% das espécies vegetais do planeta, mas só agora os estudos sobre este gigantesco universo começaram, de fato, a ganhar espaço e estão surgindo iniciativas para incentivar o desenvolvimento científico nessa área. Recentemente, o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de sua agência de fomento, o CNPq, anunciou o financiamento no valor de R$ 2,5 milhões para pesquisas com fitoterápicos e uma das exigências, inédita nesse campo, é que os projetos sejam fruto de parcerias entre instituições de pesquisa, universidades e empresas do setor privado. A expectativa é que a soma destes esforços estimule pesquisas e traga um forte impulso à oferta no mercado, contribuindo para o tratamento de inúmeras doenças, especialmente tropicais. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, é responsável pelas normas e critérios sobre fitoterápicos e tem em seus arquivos informações sobre aproximadamente 800 a 1.000 medicamentos, alguns com mais de cem anos. Os registros seguem os mesmos critérios recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para remédios sintéticos. Os estudos de verificação do grau de toxicologia e as etapas clínicas são exatamente iguais: testes de laboratório com animais e, numa fase posterior, experimentação em humanos.Afinal, é preciso acabar com a crença de que remédio natural pode não fazer bem, mas mal não faz. Pois muitas plantas, utilizadas de forma desorientada podem causar efeitos inesperados, como malformações fetais, abortos, alucinações e outros sintomas indesejados. Conceitos da Fitoterapia • Droga vegetal: planta (ou partes) que justifica sua utilização no preparo de medicamentos após a coleta, secagem, estabilização e conservação. • Fitoterapia: tratamento utilizando plantas medicinais, com suas diferentes preparações farmacêuticas, sem substâncias ativas isoladas, mesmo que sejam de origem vegetal. • Matéria-prima vegetal: droga vegetal ou seus derivados ou planta fresca, como tintura, extrato, óleo, suco etc. • Medicamento fitoterápico: medicamento obtido e elaborado tecnicamente, em que se empregam matérias-primas vegetais exclusivamente. • Medicamento fitoterápico novo: é o medicamento que tem sua eficácia segurança e qualidade comprovadas cientificamente junto aos órgãos federais competentes por ocasião do registro. • Medicamento fitoterápico similar: o que contém as mesmas matérias-primas vegetais e com a mesma concentração do princípio ativo, utilizando-se a mesma via de administração, forma farmacêutica, indicação terapêutica e posologia de um medicamento fitoterápico considerado de referência. • Medicamento fitoterápico tradicional: é elaborado por meio de planta medicinal de uso alicerçado na tradição popular, tendo evidências desconhecidas, o qual possui a eficácia validada por levantamentos etnofarmacológicos com utilização, documentação tecnocientíficas ou publicações com índex. • Planta medicinal: são plantas que possuem substâncias que podem ser utilizadas com finalidades terapêuticas ou que podem servir como precursores para síntese químico-farmacêutica. • Princípio ativo: consiste em uma substância ou grupo de substâncias caracterizadas quimicamente, com ação farmacológica conhecida e responsável, total ou parcialmente, por efeitos terapêuticos. • Produto natural: substância produzida por vegetais durante seu metabolismo secundário, como hemicelulose, antraquinonas, flavonoides, lignina, alcaloides etc. Biodiversidade e Fitoterápicos A biodiversidade é definida como a variedade e variabilidade existentes entre organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais eles ocorrem. Os componentes da biodiversidade podem fornecer uma gama de produtos de importância econômica. Dentre eles destacam-se os fitoterápicos e os fitofármacos, originados dos produtos vegetais. O Brasil possui uma magnitude da biodiversidade, contando com a maior diversidade genética vegetal do mundo, sendo 55.000 espécies catalogadas de um total estimado de 350.000 e 550.000. As plantas são uma fonte importante de produtos naturais biologicamente ativos, muitos dos quais se constituem em modelos para a síntese de um grande número de fármacos. Pesquisadores da área de produtos naturais revelam uma inacreditável diversidade em termos estruturais e de propriedades químicas e biológicas variadas. Apesar do aumento crescente de estudos na área, apenas 15 a 17% das plantas foram estudadas quanto ao seu potencial medicinal. A grande diversidade possibilita a obtenção de novos fármacos, que se distinguem em relação aos fármacos sintéticos na diversidade molecular e a função biológica. O mercado mundial de drogas de origem vegetal é estimado em US$ 12,4 bilhões, sendo o mercado europeu responsável por 50%. Os receituários de fitoterápicos e fitofármacos giram em torno de 25% nos países desenvolvidos e de 805 nos países em desenvolvimento. Nos EUA, no período de 1983 a 1994, dos 520 fármacos aprovados pela Food and Drug Administration (FDA), 137 eram produtos naturais e seus derivados. No mesmo período, 61% dos fármacos antituorais eram derivados de produtos naturais. No Brasil estima-se que 25% do faturamento da empresa farmacêutica provêm de medicamentos oriundos de plantas. Entretanto, apenas 8% das espécies vegetais da flora brasileira foram estudadas em busca de novos compostos bioativos e 1.100 espécies avaliadas quanto suas propriedades medicinais. Destas, 590 são registradas no Ministério da Saúde para comercialização. Esse avanço fez com que muitas indústrias farmacêuticas focadas em medicamentos sintéticos também se esforçassem para ter uma linha de produtos fitoterápicos, a fim de garantir uma fatia no mercado mundial. Esse vertiginoso crescimento dos produtos fitoterápicos leva a preocupação em estabelecer políticas e programas de conservação da diversidade biológica. Atualmente, a biodiversidade não é vista apenas como uma fonte de benefícios econômicos, mas uma preciosa biblioteca genética que deve ser estudada e preservada. Essa busca por produtos comerciais derivados de espécies vegetais, conhecido como bioprospecção não deve ser confundida com o que os cientistas e ambientalistas chamam de biopirataria. Não há uma definição clara de biopirataria, mas essa prática pode ser entendida como uma exploração de recursos genéticos e posse de patente dos resultados desta exploração, assim como a venda destes produtos por preços excessivos por empresas multinacionais de países desenvolvidos. A falta de políticas de proteção, pesquisa e aproveitamento econômico seriam medidas para controle desta ilegalidade. Um exemplo disso foi a patente de extratos de espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) concedida em 1997 a uma empresa japonesa; o chá desta planta é utilizado na medicina popular, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil para tratar problemas estomacais. Em 1999, uma parceria de uma universidade brasileira com um laboratório farmacêutico que desenvolviam pesquisas com espinheira-santa se surpreendeu ao solicitar a patente e serem notificados da posse pelos japoneses. Biodiversidade e indústria Brasil tem 10 mil espécies de plantas medicinais e aromáticas O Brasil abriga 55 mil espécies de plantas, aproximadamente um quarto de todas as espécies conhecidas. Destas, 10 mil podem ser medicinais, aromáticas e úteis. É o que aponta estudo realizado por Lauro Barata e Sérgio Queiroz, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), denominado Contribuição Efetiva ou Potencial do PADCT para o Aproveitamento Econômico Sustentável da Biodiversidade (vide bibliografia). Segundo os pesquisadores, o mercado mundial de produtos farmacêuticos, cosméticos e agroquímicos soma aproximadamente U$ 400 bilhões ao ano, o que dá a dimensão da enorme oportunidade existente para os produtos brasileiros. Só no setor de medicamentos, de acordo com o pesquisador Luiz Carlos Marques, do Departamento de Farmácia e Farmacologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o volume de vendas de fitoterápicos no mundo já atingiu a cifra de US$ 13,9 milhões ao ano. O valor representa cerca de 5% do total de vendas no mercado global de medicamentos. O interesse pelos produtos naturais tem origem em fatores comportamentais, biológicos, farmacológicos, biotecnológicos e químicos, que produziram uma mudança na estratégia das empresas, que passaram visar ao mercado dos produtos originados de plantas. Segundo Barata e Queiroz, a literatura especializada tem mostrado que esta guinada em direção aos produtos naturais se inspira em grande medida nas florestas tropicais do Brasil, China e Índia. Esses países são considerados verdadeiros mananciais de moléculas bio-ativas. O potencial da flora brasileira também é comprovado por Elisaldo Carlini, do Departamento de Psicofarmacologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): "Tomemos como exemplo que nem todas as espécies tem fins terapêuticos. A Suíça, por exemplo, pode ter uma única espécie em sua vasta flora que atenda às finalidades terapêuticas; a Alemanha possui mais de 20 espécies;o Reino Unido, 100 espécies; o México, 3 mil e o Brasil mais de 25 mil plantas nativas. Isso somente na Amazônia, fora o Pantanal, o cerrado e a caatinga; cada região com sua flora característica e enorme potencial de investigação científica", diz. Industrialização - Segundo Carlini, cientistas e laboratórios do exterior começam a perceber o potencial da fitoterapia e não somente para populações menos favorecidas. Para ele, a indústria brasileira está disposta a colaborar mas faltam incentivos à pesquisa no Brasil: "É necessário e urgente investir em pesquisa. Não adianta querer impedir uma corrida à nossa flora se nós não podemos competir. Precisamos nos preparar para essa corrida, só assim poderemos competir", declara. As empresas brasileiras encontram-se em estágio de desenvolvimento suficiente para a fabricação de produtos farmacêuticos. "Embora com qualidade deficiente, a indústria brasileira já produz fitoterápicos", dizem Lauro Barata e Sérgio Queiroz. Os medicamentos vendidos em farmácias no Brasil, contendo produtos naturais, associados ou não, renderam aproximadamente U$ 470 milhões em 1994. Mas o Brasil também exporta plantas medicinais para serem processadas no exterior, embora tenha tecnologia para fazer esta operação internamente. Dados do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apontam que o volume de plantas exportadas triplicou nos anos de 1993 a 1995. A quantidade de medicamentos patenteados pela indústria farmacêutica brasileira é praticamente nula, se comparado com a indústria estrangeira. Uma das limitações está no fato de que 70% do mercado é controlado por empresas transnacionais. Apesar disso, as universidades já começam a desenvolver suas próprias patentes. Um exemplo é o do Departamento de Psicofarmacologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que tem duas patentes desenvolvidas com a colaboração de indústrias brasileiras e está desenvolvendo parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), juntamente com um laboratório brasileiro, para um novo preparado fitoterápico. Um grande problema da exploração da flora para formulação de medicamentos é o risco de extinção das espécies. Medicamento fitoterápico Um medicamento fitoterápico é aquele alcançado de plantas medicinais, onde utiliza-se exclusivamente derivados de droga vegetal tais como: suco, cera, exsudato, óleo, extrato, tintura, entre outros. O termo confunde-se com fitoterapia ou com planta medicinal que realmente envolve o vegetal como um todo no exercício curativo e/ou profilático. Os fitoterápicos são medicamentos industrializados e tem legislação específica. São uma mistura complexa de substâncias, onde, na maioria dos casos, o princípio ativo é desconhecido. O simples fato de coletar, secar e estabilizar um vegetal não o torna medicamento fitoterápico. Deste modo, vegetais íntegros, rasurados, triturados ou pulverizados, não são considerados medicamentos fitoterápicos, em outras palavras, uma planta medicinal não é um fitoterápico. Também não são considerados fitoterápicos os chás, medicamentos homeopáticos e partes de plantas medicinais. Embora de difícil consenso, um fitoterápico pode ser definido como um medicamento (obtido pela tecnologia farmacêutica e industrializado) de origem vegetal (fitomedicamento) caracterizado por apresentar várias substâncias químicas (fitoquímicos) responsáveis pelos efeitos terapêuticos e\ou colaterais (também). Esta definição se opõe a de um medicamento não- fitoterápico cuja origem do(s) princípio(s) ativo(s) não é(são) exclusivamente vegetal(is) além de ser variada (ex: anti-histamínicos, antitérmicos e vitamina C todos juntos em comprimidos antigripais). Por exemplo (típico), o https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento fitoterápico Ginkgo biloba tem cerca de 20 substâncias ativas que respondem juntas pelo efeito terapêutico, sem a totalidade simultânea das quais, o mesmo efeito não se alcança na plenitude. Assim como outros medicamentos, os fitoterápicos quando utilizados de forma incorreta podem proporcionar problemas de saúde Por isso, para regulamentar a comunicação ao usuário, uma resolução da Anvisa em vigor desde 10 de março de 2010 padroniza regras para comercialização. Cada produto deve indicar para o que serve e seus possíveis efeitos colaterais. Os dados devem estar em um folheto informativo na embalagem ou no invólucro da planta. Definição de órgãos regulatórios Fitoterápico, segundo a RDC n°48 de 16 de março de 2004 da Anvisa é o medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.[8] Segundo a OMS, os medicamentos fitoterápicos são aqueles preparados com substâncias ativas presentes na planta como um todo, ou em parte dela, na forma de extrato total.[ Utilização na saúde pública No Brasil, o Ministério da Saúde, torna disponível a utilização de medicamentos fitoterápicos na saúde pública. Desde 2007, as prefeituras brasileiras podem adquirir espinheira-santa, utilizada no tratamento de úlceras e gastrites e guaco para sintomas da gripe, como a tosse, ambos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.[10][11] No final de 2009, foram incluídos à lista de fitoterápicos utilizados pelo SUS a alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra-do-diabo, isoflavona da soja e unha-de- gato.[12] Através da Portaria interministerial (2.960/2008) assinada pelo Ministério da Saúde do Brasil e outros nove ministérios (Casa Civil; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Cultura; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior; Integração Nacional; Meio Ambiente; e Ciência e Tecnologia) foi criado o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos com objetivo de ampliar a utilização deste tipo de medicamento pelo SUS.[13] Também em janeiro de 2009, o Ministério da Saúde do Brasil divulgou uma lista com 71 plantas que podem ser utilizadas como medicamento fitoterápico.[14] Eis a composição da lista: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ginkgo_biloba https://pt.wikipedia.org/wiki/Anvisa https://pt.wikipedia.org/wiki/Anvisa https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnofarmacologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-8 https://pt.wikipedia.org/wiki/OMS https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-9 https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Sa%C3%BAde_(Brasil) https://pt.wikipedia.org/wiki/2007 https://pt.wikipedia.org/wiki/Espinheira-santa https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alcera https://pt.wikipedia.org/wiki/Gastrite https://pt.wikipedia.org/wiki/Guaco https://pt.wikipedia.org/wiki/Tosse https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Vigil%C3%A2ncia_Sanit%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Vigil%C3%A2ncia_Sanit%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-10 https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-10 https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcachofra https://pt.wikipedia.org/wiki/Aroeira https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1scara_sagrada https://pt.wikipedia.org/wiki/Garra-do-diabo https://pt.wikipedia.org/wiki/Isoflavona https://pt.wikipedia.org/wiki/Unha-de-gato https://pt.wikipedia.org/wiki/Unha-de-gato https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-12 https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-13https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_fitoter%C3%A1pico#cite_note-14 Nome científico Nome popular Uso Achillea millefolium Mil-folhas, Dipirona Combate úlceras, feridas, analgesica Allium sativum Alho Anti-séptico, Anti- inflamatório e Anti-hipertensivo Aloe spp (A. vera ou A. barbadensis) Babosa, áloes Combate caspa, calvície e é antisséptico, tira lêndea de piolhos e é cicatrizante Alpinia spp (A. zerumbet ou A. speciosa) Colônia Anti-hipertensivo Anacardium occidentale Caju Antisséptico e cicatrizante Ananas comosus Abacaxi Mucolítica e fluidificante das secreções e das vias aéreas superiores. Apuleia ferrea = Caesalpinia ferrea Jucá, pau-ferro- verdadeiro, ibirá-obi Infecção catarral, garganta, gota, cicatrizante Arrabidaea chica Crajirú, carajiru Afeções da pele em geral (impigens), feridas, Antimicrobia no Artemisia absinthium Artemísia Afeções de Estômago, fígado, rins, verme (lombriga, oxiúro, giárdia e ameb a) Baccharis trimera Carqueja, carqueja amargosa Combate feridas e estomáquico Bauhinia spp (B. affinis, B. Pata de vaca https://pt.wikipedia.org/wiki/Achillea_millefolium https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alceras https://pt.wikipedia.org/wiki/Allium_sativum https://pt.wikipedia.org/wiki/Alho https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-s%C3%A9ptico https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-inflamat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-inflamat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-hipertensivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Aloe_vera https://pt.wikipedia.org/wiki/Aloe_vera https://pt.wikipedia.org/wiki/Aloe_barbadensis https://pt.wikipedia.org/wiki/Aloe_barbadensis https://pt.wikipedia.org/wiki/Babosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Caspa https://pt.wikipedia.org/wiki/Calv%C3%ADcie https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiss%C3%A9ptico https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%AAndea https://pt.wikipedia.org/wiki/Cicatrizante https://pt.wikipedia.org/wiki/Alpinia_zerumbet https://pt.wikipedia.org/wiki/Alpinia_zerumbet https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alpinia_speciosa&action=edit&redlink=1 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ambrosioides Mastruz, erva-de-santa- maria, ambrosia, erva-de- bicho, mastruço, menstru s Corrimento vaginal, antisséptico local Copaifera spp Copaíba Anti-inflamatório Cordia spp (C. curassavica ou C. verbenacea) Erva baleeira Anti-inflamatório Costus spp (C. scaber ou C. spicatus) Cana-do-brejo Combate leucorreia e infecção renal Croton spp (C. cajucara ou C. zehntneri) Alcanforeira, erva-mular, pé-de-perdiz Combate feridas, úlceras https://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhinia_forticata https://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhinia_variegata https://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhinia_variegata https://pt.wikipedia.org/wiki/Bidens_pilosa https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alceras https://pt.wikipedia.org/wiki/Calendula_officinalis https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Flor-de-todos-os-males&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Flor-de-todos-os-males&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Flor-de-todos-os-males&action=edit&redlink=1 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