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Avaliação DCI I (B)

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AVALIAÇÃO SEMESTRAL JUNTO A DISCIPLINA DIREITO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL I
Beatriz Dias de Sousa - noturno
Paula Fávero Perrone - matutino
B1)
O contrato internacional de comércio é um contrato de direito privado no contexto jurídico atual. Sua natureza jurídica é estabelecida com base na vontade das partes envolvidas e na legislação aplicável. 
Em geral, as partes têm a liberdade de escolher a lei que irá reger o contrato e os tribunais competentes para resolver eventuais disputas relacionadas a esse contrato. Os contratos internacionais de comércio são regidos pelos princípios e normas do direito internacional privado, os quais determinam qual legislação será aplicada em caso de conflito de leis e qual jurisdição será competente para resolver disputas. Essas regras podem variar dependendo dos países envolvidos e dos tratados internacionais que regem as relações comerciais entre eles.
Assim, vislumbra-se que a natureza jurídica predominante do contrato internacional de comércio é de direito privado, sendo determinada pela vontade das partes e pelos princípios do direito internacional privado, com a possibilidade de influência de convenções internacionais aplicáveis, variando de acordo com as circunstâncias particulares e as leis aplicáveis em cada caso.
B2)
No Brasil, a autonomia da vontade na escolha do direito aplicável à forma de um contrato internacional é limitada pelo ordenamento jurídico. A forma do contrato se refere aos requisitos necessários para que o contrato seja considerado válido e vinculativo entre as partes. Ou seja, em âmbito nacional, a forma dos contratos é regulada pelo princípio da territorialidade, ou seja, os contratos celebrados no país devem obedecer aos requisitos formais estabelecidos pela legislação brasileira. 
Em geral, o artigo 129 da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) estabelece que a validade do ato jurídico em relação à sua forma é determinada pela lei do país em que foi celebrado. Portanto, se um contrato internacional for celebrado no Brasil, a forma desse contrato deve cumprir os requisitos estabelecidos pela legislação brasileira, independentemente da vontade das partes em escolher outra forma.
Essa limitação está relacionada à soberania do Estado em estabelecer as regras que regem os atos jurídicos realizados em seu território. Portanto, no contexto brasileiro, a autonomia da vontade na escolha do direito aplicável à forma de um contrato internacional é limitada pela legislação nacional, que determina os requisitos formais que devem ser observados para que o contrato seja considerado válido no país.

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