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Relatório de movimento Retilíeno


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Centro Universitário Anhanguera EAD
Curso Química Bacharelado 
Natalia Lorrane Rodrigues De Almeida
 
Relatório de Aulas Práticas
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado 
Princípio da Conservação da Energia
Calorimetria
Lançamentos Horizontais e Colisões
Cosmópolis
2023
Introdução Movimento Retilíneo Uniformemente Variado:
O Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV), é aquele que é realizado em
uma linha reta, por isso tem esse nome de retilíneo. Além disso, ele apresenta variações
de velocidade sempre nos mesmos intervalos de tempo. Uma vez que varia da mesma
forma, o que revela constância, o movimento é chamado de uniformemente variado.
A trajetória reta desse movimento pode ocorrer na horizontal e na vertical. Um exemplo
disso é um carro percorrendo um trecho retilíneo em uma estrada ou um foguete sendo
lançado ao espaço.
Desta forma, a média da aceleração é igual à sua variação ocorrida em determinados
intervalos de tempo, o que é conhecido como aceleração instantânea. 
Quando algum móvel desenvolve um movimento uniformemente variado, a sua
velocidade aumentará ou diminuirá de forma constante, a cada segundo. Quando essa
velocidade aumenta, o seu movimento é acelerado, e quando diminui o seu movimento é
retardado.
É a aceleração que determina a variação da velocidade. Assim, a média da aceleração é
fundamental para que se obtenha o perfil do MUV. Seu cálculo é feito através da seguinte
fórmula:
Onde,
a: aceleração
am: aceleração média
: variação da velocidade
: variação do tempo
Lembrando que a variação é calculada subtraindo um valor final do valor inicial, ou seja,
e
A partir daí, obtemos a seguinte fórmula, a qual resume a melhor forma de obter a
velocidade decorrida em função do tempo:
Onde,
v: velocidade
vo: velocidade inicial
a: aceleração
t: tempo
Para saber a variação de um movimento precisamos que todas as posições estejam
relacionadas com o momento em que acontecem.
É o que se chama função horária da posição:
Onde,
S(t): posição em determinado instante
So: posição inicial
vo: velocidade inicial
a: aceleração
t: tempo
Objetivo:
Caracterizar o movimento de um objeto através do seu deslocamento, velocidade média e
aceleração média, onde através do objeto em movimento é possível compreender a
velocidade média e a aceleração média. Dessa forma, é possível reconhecer que a
velocidade mede a taxa de variação da posição no tempo e que a aceleração mede a taxa
de variação da velocidade no tempo, interpretando diferentes gráficos envolvendo as
principais variáveis físicas que são: o deslocamento, a velocidade e a aceleração.
Materiais Utilizados:
Plano Inclinado;
Sensor Fotoelétrico;
Multicronômetro;
Carrinho;
Ímã;
Nível Bolha.
Procedimento:
1. Montou-se e ajustou-se o experimento posicionando o nível bolha no plano inclinado;
2. Nivelou-se a base, ajustando os “pés” da base do plano inclinado, deixando a bolha do
nível centralizada;
3. Posicionou-se o ímã no seu ponto de fixação no plano inclinado. Esse ímã será
utilizado posteriormente para fixar o carrinho;
4. Posicionou-se o fuso elevador para o uso de grandes inclinações, onde posiciona-se o
fuso elevador na posição mais próxima do transferidor;
5. Posicionou-se o sensor em 300 mm na régua, onde o sensor é utilizado para medir o
tempo decorrido no movimento do carrinho;
6. Ajustou-se a inclinação da rampa girando o fuso, e com o fuso na posição de grandes
inclinações e observando o transferidor, ajustou-se o ângulo para 10°;
7. Ligou-se o multicronômetro na fonte de energia;
8. Conectou-se o cabo no multicrônometro na porta S0 do multicrônometro;
9. Operou-se o multicrônometro, onde foi selecionado o idioma, a função e o número de
intervalos;
10. Posicionou-se o carrinho para que não desça a rampa antes do período desejado, foi
colocado o carrinho próximo do ímã, então o carrinho permanecerá em repouso até que o
ímã seja retirado, pois o ímã que mantém o carrinho nesta posição;
11. Retirou-se o ímã e o carrinho estava solto e desceu pelo plano inclinado e o sensor
mediu o intervalo de tempo entre as marcações existentes sobre o carrinho;
12. Realizou-se a leitura dos resultados, utilizando as funções do multicrônometro. Devido
às marcações existentes sobre o carrinho, o sensor captou medidas de tempo nas
marcações 0 mm, 18 mm, 36 mm, 54 mm, 72 mm, 90 mm, 108 mm, 126 mm, 144 mm,
162 mm e 180 mm;
13. Anotou-se os dados obtidos durante as passagens do carrinho pelas 11 marcações
em uma tabela onde continham os dados S (m), t (s) e t2(s2);
Conclusão:
Conclui-se que o movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), é aquele em que o
corpo sofre aceleração constante, mudando de velocidade num dado incremento ou
decremento conhecido. Para que o movimento ainda seja retilíneo, a aceleração deve ter
a mesma direção da velocidade. Caso a aceleração tenha o mesmo sentido da
velocidade, o movimento pode ser chamado de Movimento Retilíneo Uniformemente
Acelerado. Caso a aceleração tenha sentido contrário da velocidade, o movimento pode
ser chamado de Movimento Retilíneo Uniformemente Retardado.
O movimento retilíneo uniformemente variado é um movimento com aceleração diferente
de zero e constante. É um movimento que segue uma trajetória retilínea e apresenta uma
alteração uniforme no módulo de velocidade. A velocidade do móvel sofre variações iguais
em intervalos de tempo iguais. O movimento é chamado de uniformemente variado
porque apresenta variação de velocidade sempre nos mesmos intervalos de tempo. 
Introdução Princípio da Conservação da Energia:
Definir energia é algo um pouco complicado. No entanto, todos nós a percebemos quando
a utilizamos. Quando acendemos uma lâmpada, damos partida no carro ou até mesmo
usamos a energia dos alimentos para realizar as atividades do dia a dia.
Mas uma série de transformações ocorreu para que esses fenômenos acontecessem, por
exemplo: a queda de água em uma usina hidrelétrica, uma explosão controlada no motor
do carro e transformações químicas nas células do nosso corpo. Ou seja, uma forma de
energia se transformou em outra. E, de forma resumida, podemos dizer que energia é o
que coloca um corpo em movimento (ou na potência, na possibilidade de um movimento,
de realizar trabalho).
Sendo assim, a energia não se perde, mas sim, se transforma de um tipo em outro. E
pode ser armazenada. Essa é chamada Lei da Conservação de Energia.
O Princípio de Conservação de Energia ou Lei de Conservação de Energia, também
conhecido como Primeiro Princípio da Termodinâmica, afirma que a quantidade total de
energia em um sistema físico isolado (ou seja, sem qualquer interação com outros
sistemas) p0ermanecerá sempre a mesma, exceto quando se transforma em outros tipos
de energia.
Isso se resume no princípio de que a energia no universo não pode ser criada nem
destruída, apenas transformada em outras formas de energia, como a energia elétrica em
energia térmica (é assim que os resistores funcionam) ou em energia luminosa (é assim
que eles operam as lâmpadas). Portanto, ao realizar certos trabalhos ou na presença de
certas reações químicas, a quantidade de energia inicial e final parecerá ter variado se
suas transformações não forem levadas em consideração.
Objetivo:
Compreender os processos de transformação de energia na descrição de um movimento,
levando em consideração o princípio de conservação de energia. 
Materiais Utilizados:
Nível bolha;
Fuso elevador;
Multicronômetro;
Sensor fotoelétrico;
Plano inclinado;
Corpo de prova cilíndrico oco;
Corpo de prova cilíndrico maciço.
Procedimento:
1. Ajustou-se o experimento com o auxílio do nível bolha, nivelando a base e ajustando o
sensor na posição desejada e regulou-se a inclinação da rampa;
2. Ligou-se o multicronômetro se selecionou-se a função “F2 VM 1 SENSOR”, inserindo o
diâmetro do corpo de prova cilíndrico;
3. Posicionou-se o corpo de prova oco na rampa e soltou-seele e verificou-se os
resultados de tempo e velocidade no display do multicronômetro e repetiu-se o
procedimento mais 2 vezes;
4. Foi refeito o procedimento mais 3 vezes com o corpo de prova maciço;
Conclusão:
Para a realização desse experimento, incluímos conceitos da física clássica, como
momento de inércia, movimento de rotação e a lei da conservação de energia, onde os
corpos colocados no plano inclinado inicialmente tinham apenas energia potencial
gravitacional que depois se transformou em energia cinética. Todos esses cálculos
serviram para verificar se realmente a energia dos corpos se conservam, e como
podemos observar através dos resultados obtidos, há uma diferença da energia inicial
com a final. Essa diferenciação pode ser causada por diversos fatores, uma delas é o
atrito da bolinha com o plano, que durante o experimento foi desconsiderada para a
realização dos cálculos. Além do atrito que pode ter causado a perda de energia, a
resistência do ar, o ar condicionado ou até mesmo o indivíduo que realizou o experimento
podem ter influenciado. Pela lei da conservação de energia, não haverá perda energética
durante o percurso em um sistema, mas como esse experimento não é um sistema
isolado, já esperou que os resultados inicial e final seriam diferentes por haver influências
de fatores externos 
Introdução Calorimetria:
Calorimetria é a parte da física que estuda os fenômenos relacionados as trocas de
energia térmica. Essa energia em trânsito é chamada de calor e ocorre devido à diferença
de temperatura entre os corpos.
O termo calorimetria, é formado por duas palavras: “calor” e “metro”. Do latim, “calor”
representa a qualidade do que é quente, e “metro”, do grego, significa medida.
O calor representa a energia transferida de um corpo para um outro, em função
unicamente da diferença de temperatura entre eles.
Esse transporte de energia, na forma de calor, sempre ocorre do corpo de maior
temperatura para o corpo de menor temperatura.
Estando os corpos isolados termicamente do exterior, essa transferência ocorrerá até
atingirem o equilíbrio térmico (temperaturas iguais).
Vale ainda ressaltar que um corpo não possui calor, ele possui energia interna. Portanto,
só faz se4ntido falar em calor quando essa energia está sendo transmitida.
 A transferência de energia, na forma de calor, quando produz no corpo uma mudança na
sua temperatura é chamado de calor sensível. Quando gera uma mudança no seu estado
físico é chamado de calor latente.
A grandeza que define essa energia térmica em trânsito é chamada de quantidade de
calor (Q). No Sistema Internacional (SI), a unidade de quantidade de calor é o joule (J).
Contudo, na prática, usa-se também uma unidade chamada de caloria (cal). Essas
unidades possuem a seguinte relação:
1 cal = 4,1868 J.
Temos uma equação que é fundamental na calorimetria, onde a quantidade de calor
sensível recebida ou cedida por um corpo pode ser calculada através da seguinte fórmula:
Q = m.c.Δt
Sendo:
Q= quantidade de calor sensível (J ou cal)
m= massa do corpo (kg ou g)
c= calor específico (J/kg.°C ou cal/g.°C)
Δt= variação de temperatura (°C), ou seja, a temperatura final menos a temperatura
inicial.
Objetivo:
Compreender os fenômenos decorrentes da troca de energia térmica entre os corpos,
calculando a capacidade térmica de um calorímetro e, posteriormente, utilizar este dado
para determinar o calor específico de diversas substâncias. 
Materiais Utilizados:
Béquer;
Termômetro;
Colorímetro;
Pisseta;
Água;
Óleo;
Garrafa Térmica;
Bico de Bunsen;
Aparato para aquecimento;
Balança.
Procedimento:
Parte I – Determinação da capacidade térmica de um calorímetro
1. Colocou-se os equipamentos de proteção individual que ficam localizados no “armário
de EPIs”;
2. Posicionou-se o béquer sobre a balança, ligou-se ela e utilizando a função “tara” para
desconsiderar a massa do béquer, durante a realização do experimento;
3. Transferiu-se 100 ml de água de uma pisseta para o béquer;
4. Posicionou-se o béquer já com a água sobre a balança e mediu-se a massa da água e
anotou-se o valor encontrado;
5. Posicionou-se o béquer no sistema de aquecimento e ligou-se a chama do bico de
bunsen e acelerou-se a troca térmica;
6. Utilizou-se o termômetro para medir a temperatura da água em aquecimento.
Aguardou-se a água aquecer até aproximadamente 80°C e então desligou-se o sistema
de aquecimento, retirou-se o béquer do sistema de aquecimento e posicionou-se ele
sobre a mesa;
7. Mediu-se a temperatura inicial do calorímetro, utilizando o termômetro e anotou-se a
temperatura;
8. Despejou-se a água aquecida, contida no béquer, sobre o calorímetro e agitou-se para
acelerar a troca térmica;
9. Esperou-se a temperatura do calorímetro estabilizar e mediu-se novamente a sua
temperatura utilizando o termômetro e anotou-se o valor encontrado;
10. Descartou-se o conteúdo do calorímetro e desligou-se o termômetro.
Parte II – Determinação do calor específico de líquidos
1. transferiu-se 100 ml de óleo de uma pisseta para o béquer;
2. Colocou-se o béquer já com o óleo sobre a balança e realizou-se a pesagem e anotou-
se o valor encontrado;
3. Posicionou-se o béquer no sistema de aquecimento e ligou-se a chama do bico de
bunsen e acelerou-se a troca térmica;
4. Utilizou-se o termômetro para medir a temperatura do óleo em aquecimento. Aguardou-
se o óleo aquecer até aproximadamente 80°C e então desligou-se o sistema de
aquecimento e retirou-se o béquer do sistema de aquecimento e posicionou-se sobre a
mesa;
5. Mediu-se a temperatura inicial do calorímetro, utilizando-se o termômetro e anotou-se a
temperatura encontrada;
6. Despejou-se o óleo aquecido contido no béquer sobre o calorímetro e agitou-se ele
para acelerar a troca térmica;
7. Esperou-se a temperatura do calorímetro estabilizar e mediu-se novamente a sua
temperatura utilizando o termômetro e anotou-se o valor encontrado;
8. Descartou-se o conteúdo do calorímetro e desligou-se o termômetro.
Conclusão: 
Calorimetria é a parte da física que estuda as trocas de energia entre corpos ou sistemas
quando essas trocas se dão na forma de calor. Calor significa uma transferência de
energia térmica de um sistema para outro, ou seja: podemos dizer que um corpo recebe
calor, mas não que ele possui calor. A calorimetria é uma ramificação da termologia.
Unidade de calor – energia térmica que flui de um corpo para outro em virtude da
diferença de temperatura entre eles. Pode ser acionado ou removido de uma substância.
É medido em calorias ou joules S.I.
Calor sensível – também chamado de calor específico, o calor sensível, determinado
pela letra c (minúscula), é avaliado da seguinte forma: cal/g.°C. Essa relação informa a
quantidade de calor que um grama de substância deve receber ou ceder para que nela
aconteça a variação de um grau de temperatura.
Calor latente – diferente do calor sensível, quando fornecemos energia térmica a uma
substância, sua temperatura não varia, mas seu estado de agregação se modifica, esse é
o chamado calor latente.
Calor específico – é uma grandeza física intensiva que define a variação térmica de
determinada quantidade de calor.
Capacidade térmica ou Capacidade calorífica (usualmente denotada pela letra C
(maiúscula)) é a grandeza física que determina a relação entre a quantidade de calor
fornecida a um corpo e a variação de temperatura.
A calorimetria é a parte da física que estuda os fenômenos decorrentes da transferência
dessa forma de energia chamada calor.
Introdução Lançamentos Horizontais e colisões:
O lançamento horizontal é um movimento realizado por um objeto que fora arremessado.
O ângulo de lançamento é nulo e a velocidade inicial (V0) é constante.
Ainda que receba esse nome, o lançamento horizontal une dois tipos de movimentos: o
de queda livre na vertical e o do movimento horizontal.
O movimentode queda livre é um movimento que possui ação da gravidade e aceleração
constante. Ele é chamado de movimento uniformemente variado (MUV).
Po sua vez, o movimento horizontal realizado pelo objeto é chamado de movimento
uniforme (MU) e não possui aceleração.
Exemplo de lançamento horizontal
Além dele, há também:
Lançamento oblíquo: o objeto realiza uma trajetória em forma de parábola e portanto, no
sentido vertical e horizontal.
Lançamento vertical: o objeto é lançado no sentido vertical e descreve uma trajetória
retilínea.
Para calcular o movimento realizado pelo lançamento horizontal, utiliza-se a fórmula:
x = x0 + v0t
Por sua vez, se necessitamos calcular esse movimento em relação à queda livre, 
utilizamos a fórmula:
y = gt2/2
No movimento horizontal trabalhamos com dois eixos, onde o x é o movimento realizado 
para a direita e o eixo y é o movimento realizado para baixo.
Sendo assim, de acordo com o eixo x o movimento é horizontal uniforme com velocidade 
constante.
Já no eixo y, o movimento é vertical e uniformemente variado com velocidade inicial igual 
a zero (v=0). Vale lembrar que na queda livre, o corpo está sujeito à aceleração da 
gravidade.
Objetivo:
Identificar os tipos de colisões presentes em uma situação, quais as características e 
propriedades descritas, bem como verificar a conservação de energia.
Materiais Utilizados:
Lançador horizontal; 
Esferas metálicas;
Balança;
Papel ofício;
Papel carbono;
Compasso;
Caneta;
Régua graduada.
Procedimentos:
Parte I – Lançamentos horizontais
1. Colocou-se os equipamentos de proteção individual que ficam localizados no “armário 
de EPIs”;
2. Posicionou-se uma folha de papel ofício sobre o lançador. Utilizou-se o prumo de centro
para realizar uma marcação na folha, indicando a projeção ortogonal do final da rampa 
sobre o papel, moveu-se a folha de papel carbono sobre a folha de papel ofício;
3. Posicionou-se a esfera metálica 2 na altura de 10 mm do lançador e aguardou-se a 
conclusão do lançamento horizontal. Repetiu-se esse procedimento até que a esfera 
fosse lançada 5 vezes da altura indicada;
4. Removeu-se o papel carbono e com o compasso, fez-se uma circunferência 
envolvendo todas as marcações na folha de papel ofício, utilizou-se a caneta para marcar 
o centro dessa circunferência;
5. Utilizou-se a régua para medir a distância entre a marcação do final da rampa e o 
centro da circunferência, realizou-se os cálculos necessários para encontrar a velocidade;
6. Foi feita a limpeza de todos materiais utilizados, guardou-se nas gavetas e guardou-se 
os EPIs no armário e finalizou-se o experimento.
Parte II – Colisões
1. Ligou-se a balança e pesou-se as duas esferas metálicas;
2. Posicionou-se uma folha de papel ofício sobre o lançador, utilizou-se o prumo de centro
para realizar uma marcação na folha, indicando a projeção ortogonal do final da rampa 
sobre o papel, moveu-se a folha de papel carbono sobre a folha de papel ofício;
3. Posicionou-se a esfera metálica 1 na altura de 0 mm e a esfera metálica 2 na altura de 
100 mm e aguardou-se até que as esferas retornassem para suas posições iniciais, 
repetiu-se o procedimento mais 4 vezes, totalizando 5 colisões entre as esferas;
4. Removeu-se o papel carbono e com o compasso, fez-se duas circunferências 
envolvendo todas as marcações causadas por uma mesma esfera na folha de papel 
ofício, utilizou-se a caneta para marcar o centro dessas circunferências;
5. Utilizou-se a régua para medir as distâncias entre a marcação do final da rampa e os 
centros das circunferências;
6. Foi feita a limpeza de todos os materiais utilizados, guardou-se nas gavetas e guardou-
se os EPIs no armário e finalizou-se o experimento.
Avaliação dos resultados:
1. Qual foi o valor médio do alcance horizontal para os lançamentos realizados?
R: Na parte 1 do lançamento horizontal, a esfera 2 (24,3g) teve um alcance de 251,5 mm.
2. Qual a velocidade da esfera metálica quando ela perde contato com a rampa?
R: VB = √2.9,81.0,1
VB = 1,4 m/s (velocidade teórica inicial da esfera 2).
3. No ensaio de colisão, duas circunferências são marcadas no papel ofício baseada nas 
marcações feitas pelas esferas. Identifique qual esfera metálica produziu cada 
circunferência.
R: No ensaio de colisão, a esfera 2 gerou as marcações mais próximas da marca de 
prumo com média de 28 mm. Já a esfera 1, teve um maior alcance ficando mais distante 
com 245,5 mm.
4. Qual o alcance de cada esfera metálica no ensaio de colisão?
R: Parte I a esfera 2 com o peso de 0,0243 kg teve um alcance de 0,2515 mm. Já na 
parte II a esfera 1 com o peso de 0,0241 kg teve um alcance de 0,2455 mm e a esfera 2 
com o peso de 0,0243 kg teve um alcance de 0,028 mm.
5. Qual a velocidade de cada uma das esferas metálicas logo após a colisão?
R: Esfera 1 = 0,11 m/s e esfera 2 = 0,99 m/s.
Conclusão:
O lançamento horizontal é como o resultado da composição de dois movimentos
simultâneos e independentes: queda livre (movimento vertical, sob ação exclusiva da
gravidade, sendo uniformemente variado, pois sua aceleração se mantém constante) e
movimento horizontal (movimento uniforme, pois não existe nenhuma aceleração na
direção horizontal). 
Esfera é o corpo lançado a base com velocidade inicial, se a esfera fosse deduzido à
ação da gravidade e seu ar não oferecesse resistência, nenhuma força atuaria sobre ela
e, pelo princípio da inércia, o seu movimento seria constante, mas como a esfera é
pesada, seu peso infere-lhe velocidade vertical de cima para baixo.
É importante ressaltar que a velocidade vertical não é modificada pela intervenção da
velocidade horizontal, mas à medida que aumenta a altura que a bola percorre na rampa,
ela adquire uma velocidade horizontal maior, consequentemente atingindo um maior
alcance.
Referências Bibliográficas:
https://www.todamateria.com.br/movimento-retilineo-uniformemente-variado/
https://www.todamateria.com.br/movimento-uniformemente-variado/
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/movimento-uniformemente-variado.htm
Cinemática: MRUV (Movimento Retilíneo Uniformemente Variado) | Curso Enem Play |
Guia do Estudante (abril.com.br) 
Princípio de Conservação de Energia - Conceito e exemplos (conceitosdomundo.pt) 
Lei da conservação de energia - Física - InfoEscola 
Calorimetria - Toda Matéria (todamateria.com.br) 
https://www.todamateria.com.br/movimento-retilineo-uniformemente-variado/
https://www.todamateria.com.br/calorimetria/
https://www.infoescola.com/fisica/lei-da-conservacao-de-energia/
https://conceitosdomundo.pt/principio-de-conservacao-de-energia/
https://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem-play/movimento-retilineo-uniformemente-variado/
https://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem-play/movimento-retilineo-uniformemente-variado/
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/movimento-uniformemente-variado.htm
https://www.todamateria.com.br/movimento-uniformemente-variado/
Lançamento Horizontal - Toda Matéria (todamateria.com.br) 
https://www.todamateria.com.br/lancamento-horizontal/

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