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Gestão em Enfermagem na Atenção Básica - D1 20231-nice

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Grupo Ser Educacional
INSTITUIÇÃO: Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU)
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA:  Gestão em Enfermagem na Atenção Básica - D1.20231.C
ALUNO: 01430508	
Erenice Pinheiro De Jesus
Desenvolva os seguintes tópicos:
 
· Analisando os indicadores demográficos no Brasil, pode-se afirmar que houve um crescimento populacional expressivo no Brasil nos últimos anos? 
· A taxa de fecundidade no Brasil tem-se mantido estável nos últimos anos, no entanto no ano de 2016, teve uma expressiva queda. Em sua opinião, o que pode ter causado isso?
· Em 2018 houve uma taxa de fecundidade de 1,77 filhos por mulher. Para você, esse valor é considerado baixo?
A lógica de crescimento da população brasileira ocorreu de forma bastante próxima ao cenário mundial. Em termos demográficos, o século XX foi marcado, no Brasil, pelo aumento acentuado das taxas de crescimento populacional. Esse cenário foi resultado de fenômenos como o êxodo da população do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida. O advento da industrialização também foi um fator preponderante nesse processo. Sendo assim, as melhorias nas condições de saúde e renda da população foram determinantes para a elevação das taxas de natalidade locais. No último século a população brasileira multiplicou por dez: em 1900 residiam no Brasil cerca de 17 milhões de pessoas, no ano 2000 quase 170 milhões. Desde o primeiro recenseamento (1872) ocorreram várias mudanças no padrão da evolução demográfica brasileira. Até o início da década de 1930 o crescimento da população do Brasil contou com forte contribuição da imigração. A partir de 1934, com a adoção da "Lei de Cotas" que estabelecia limites à entrada de imigrantes, o aumento da população dependeu, principalmente, do crescimento vegetativo (cv), isto é, a diferença entre as taxas de natalidade e a de mortalidade expressa em % (por cem) ou %0 ( por mil) habitantes.
Atualmente, no ano de 2021, as estimativas oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Brasil possui mais de 213 milhões de habitantes. O Brasil é, na atualidade, o sexto país em população absoluta do mundo. Porém, o crescimento populacional do país tem apresentado sinais de estabilidade, em especial pela diminuição do número de filhos por mulher. A maior participação das mulheres no mercado de trabalho, a amplificação da utilização de métodos contraceptivos, o aumento exacerbado do custo de vida, entre outros, são fatores que têm levado os brasileiros a terem menos filhos.
A taxa de fecundidade é uma estimativa do número de filhos que uma mulher tem ao longo da vida. Seguindo uma tendência mundial, sobretudo dos países urbanizados, a taxa de fecundidade no Brasil está em constante declínio. O país já registrou uma das mais elevadas médias mundiais de filhos por mulher, porém esse feito foi revertido com o passar dos anos, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país registra uma média de 1,94 filho por mulher, estando abaixo da taxa de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher – duas crianças substituem os pais e a fração 0,1 é necessária para compensar os indivíduos que morrem antes de atingir a idade reprodutiva.
O intenso processo de urbanização, verificado no Brasil principalmente a partir da década de 1960, foi o principal responsável pela redução das taxas de fecundidade e a conseqüente queda das taxas de crescimento demográfico. É na cidade que as informações e o acesso aos métodos de contra-concepção são maiores e foi justamente a partir deste período que a pílula anticoncepcional passou a ser difundida na sociedade brasileira. As mulheres engrossaram o mercado de trabalho urbano e as famílias passaram a dispor de menos tempo para se dedicar aos filhos. Além disso, na cidade as despesas com a criação e formação da criança são maiores que no meio rural, constituindo um fator inibidor.
Em 1960, a taxa de fecundidade no Brasil foi de 6,3 filhos por mulher. Desde então, a redução ocorreu de forma gradativa: 1970 (5,8), 1980 (4,4), 1991 (2,9), 2000 (2,3) e, em 2006, com 2 filhos por mulher, registrou média abaixo da necessária para a reposição populacional.
Vários fatores contribuem para a queda da fecundidade, principalmente a expansão da urbanização, pois no meio rural as famílias tinham a ideia de que era necessário ter muitos filhos para ajudar nos trabalhos do campo. Os avanços da medicina e a utilização de métodos contraceptivos (preservativos, diafragma, pílula anticoncepcional, etc.) também influenciam na redução do número médio de filhos.
A educação sexual, o planejamento familiar e a grande participação da mulher no mercado de trabalho são outros aspectos que acarretaram redução da taxa de fecundidade no Brasil. Os gastos com a criação dos filhos estão cada vez mais elevados, especialmente com escolas, creches, hospitais e transporte.
As mulheres das classes média e alta, sobretudo aquelas que residem em centros urbanos, são as que possuem a menor quantidade de filhos. No entanto, essa característica está se expandindo para as demais classes sociais.
Um estudo do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), agência de saúde sexual e reprodutiva das Organização da Nações Unidas (ONU), mostra que a taxa de fecundidade em 2018 é de 1,7 filho por mulher, isto é, está abaixo da média mundial, que é de 2,5. O nível considerado ideal para manter o tamanho da população é de 2,1 filhos por mulher, e as taxas de fecundidade têm relação com condições de educação, renda e saúde. Segundo a ONU, a maioria dos casais no mundo não consegue ter o número de filhos que deseja - ou porque não possui condições econômicas e sociais, ou porque não têm acesso à contracepção.
Além da questão teórica sobre a relação entre desenvolvimento e crescimento populacional, a passagem de elevadas para reduzidas taxas de natalidade e mortalidade trouxe ao debate da transição demográfica as importantes mudanças nas estruturas populacionais. No período pré-transição, quando as sociedades experimentam taxas de natalidade elevadas e quase estáveis e taxas de mortalidade elevadas e flutuantes, o crescimento vegetativo da população é baixo e sua estrutura etária é jovem. Na primeira fase da transição, os níveis de mortalidade caem e os de natalidade mantêm-se elevados; como consequência, o ritmo de crescimento é acelerado e a estrutura etária da população torna-se ainda mais jovem. Na segunda fase da transição, inicia-se a redução dos níveis de natalidade e persiste a queda dos níveis de mortalidade. As taxas de crescimento da população diminuem, e a estrutura etária começa sua grande transformação: inicia-se o processo de envelhecimento. Observa-se nesta fase, um aumento substantivo da população em idade ativa, reflexo dos níveis de natalidade elevados do passado. Por fim, os baixos níveis de natalidade e mortalidade aproximam-se e observa-se uma estagnação das taxas de crescimento. Diminui o peso da população em idade ativa e nota-se um envelhecimento significativo da estrutura etária.
Referências Bibliográficas
Site de pesquisa acessado no dia 25/06/2023
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/crescimento-populacao-mundial.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/taxa-fecundidade-no-brasil.htm
https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/9036/1/21212898.pdf
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/10/17/estudo-da-onu-aponta-que-tamanho-das-familias-no-brasil-esta-abaixo-da-media-mundial.ghtml
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-crescimento-populacional-no-mundo.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/populacao-brasileira-crescimento-fecundidade-e-outros-dados-demograficos.htm

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