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TCC I- ANDRÉ MARTINS SILVA- CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL-VERSÃO FINAL original

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRB 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
ANDRÉ MARTINS SILVA 
 
 
 
 
 
 
USO DE DROGAS ILÍCITAS PELOS ADOLESCENTES NO 
BRASIL: DESAFIOS PARA REINSERÇÃO NO MEIO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juazeiro-BA 
2023 
 
ANDRÉ MARTINS SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 USO DE DROGAS ILÍCITAS PELOS ADOLESCENTES NO 
BRASIL: DESAFIOS PARA REINSERÇÃO NO MEIO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de Graduação em 
Serviço Social, do Centro Universitário 
UNIRB, como requisito parcial para a 
conclusão da disciplina de TCC I. 
Professor (a) de TCC I: Dra. Francianne 
Oliveira Santos 
Professor Orientador (a): Dra. Francianne 
Oliveira Santos 
 
 
 
 
 
 
 
Juazeiro-BA 
2023 
 
 SUMÁRIO 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL .................................................... 1 
ANDRÉ MARTINS SILVA ............................................................................................ 2 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
1.2 PROBLEMA ...........................................................................................................4 
1.3 HIPÓTESE .........................................................................................................................4 
1.4 OBJETIVOS ...........................................................................................................4 
1.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................... 4 
1.4.2 Objetivos Específicos ...................................................................................... 4 
1.5 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 4 
2 METODOLOGIA ...................................................................................................... 5 
3 REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................................6 
3.1 AUMENTO DA ACESSIBILIDADE DO USO DE DROGAS ILÍCITAS....................9 
3.2 TRATAMENTO E REINSERÇÃO NO MEIO SOCIAL ......................................... 11 
3.3 O PAPEL DA FAMÍLIA NO FORTALECIMENTO DO VÍNCULO FAMILIAR .........13 
3.4 DEPENDÊNCIA E CONSEQUÊNCIAS DO USO DE DROGAS ILÍCITAS ...........16 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 18 
5 CRONOGRAMA .....................................................................................................19 
REFERÊNCIAS .........................................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
1.1 TEMA: Uso de drogas ilícitas pelos adolescentes no Brasil: desafios para 
reinserção no meio social 
 
1.2 PROBLEMA: Por que os casos de adolescentes usuários de drogas ilícitas 
aumentaram no Brasil e quais os principais desafios para a reinserção no meio 
social? 
 
1.3 HIPÓTESE: Porque atualmente os adolescentes tendem a ter fácil acesso as 
substâncias psicoativas ilícitas e a dificuldade de reinserção na sociedade está 
ligada a fatores sociais, familiares e econômicos. 
 
1.4 OBJETIVOS 
1.4.1 Objetivo Geral: 
 Analisar as opiniões dos autores frente ao aumento do uso de drogas ilícitas 
pelos adolescentes e os desafios para reinserção desses no meio social. 
1.4.1 Objetivos específicos 
 Investigar fatores associados ao aumento da acessibilidade do uso de drogas 
ilícitas pelos adolescentes no Brasil. 
 Relatar sobre as dificuldades de reinserção no meio social encontradas pelos 
adolescentes usuários de drogas ilícitas no Brasil. 
 Investigar fatores associados ao enfraquecimento do vínculo familiar na 
adolescência. 
 Sondar fatores que levam os adolescentes a se tornarem dependentes do uso 
de substâncias psicoativas ilícitas. 
 
1.5 JUSTIFICATIVA 
 
A dependência química pelo uso de drogas ilícitas dos adolescentes é um fator 
alarmante na vida social, familiar, econômica e profissional, isso porque afeta 
diretamente as relações ligadas ao processo de formação e aceitação do indivíduo 
em sociedade. O uso de drogas está ligado aos diversos fatores como: pertencimento 
de grupo, que para o jovem se inserir em determinados meios, é necessário que faça 
o uso de drogas para ser aceito, pode se relacionar ao desejo de fuga, que é muito 
recorrente na adolescência, uma fase de formação de pensamentos, instabilidades, e 
até mesmo a estrutura familiar permissiva, sem contar que na sociedade 
contemporânea o acesso às substâncias químicas lícitas e ilícitas é de uma facilidade 
extremamente chocante. O Assistente Social frente à realidade de reinserção dos 
mesmos em sociedade, tem papel importante na implementação de políticas públicas 
e ações educativas que visem minimizar o aumento de novos usuários, corroborando 
5 
 
também para o processo de ressignificação e ressocialização dos adolescentes que 
iniciaram e não entendem os problemas que serão postos a partir do uso, até evoluir 
para a dependência. Um estudo desenvolvido em uma unidade de reabilitação de 
adictos de um hospital psiquiátrico do Estado do Paraná com 30 dependentes 
químicos investigou sua iniciação na droga, e 70% deles afirmaram ter-se iniciado no 
meio familiar. Portanto, os profissionais de Serviço Social de caráter urgente, devem 
articular ações de prevenção, tratamento e reinserção social dos adolescentes 
vitimados pelas drogas ilícitas, além de seus familiares, reconhecendo e legitimando 
os direitos fundamentais inerentes a estas e a todas as pessoas que historicamente 
são negligenciadas, subordinadas e marginalizadas socialmente. 
O papel de reinserção vai muito além e está diretamente relacionado a diversos 
fatores sociais que façam com que adolescentes não procurem ou entrem novamente 
nesse mundo das drogas, assim os programas sociais juntamente com profissionais 
engajados nessa luta, de promover debates e ações inerentes frente ao Estatuto da 
Criança e do Adolescente, promover campanhas de cunho a despertar o interesse 
dos jovens nos estudos, esportes, cultura, bem-estar social, inclusão, despertando 
talentos e os dispersando da marginalização. Criando estratégias na reeducação 
familiar, onde é cabível a elaboração de programas que fortaleçam os vínculos 
familiares, o enfretamento da pobreza e da questão social, violência doméstica, 
oportunidade de empregos, geração de renda própria, através de recursos criados 
pelos talentos que surgem nas comunidades. 
 
 
2 METODOLOGIA 
 
Será realizado uma pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa e 
descritiva sobre o Tema Uso de Drogas Ilícitas pelos Adolescentes no Brasil: desafios 
para reinserção no meio social. Serão aplicados às seguintes palavras-chave: 
Desafios, Reinserção, Drogas Ilícitas e Adolescentes. As linguagens usadas 
representam a portuguesa e a inglesa. A pesquisa será desenvolvida explorando os 
seguintes bancos de dados: Google Acadêmico, Scielo Brasil, Livros, Revista e Tese. 
Nessa análise serão selecionados vários artigos incluindo assuntos referentes ao 
objetivo geral do tema; matérias sobre o contexto histórico, sobre os problemas 
decorrentes do uso de drogas ilícitas pelos adolescentes. Fez-se necessário evoluir a 
6 
 
pesquisa tomando como base, períodos inferiores aos últimos dez anos; o motivo foi 
a relevância do Contexto Histórico do uso de Drogas por esse Público-alvo. 
 
3 REVISÃO DE LITERATURA 
 
Ao longo dos anos, a concepção a respeito das drogas sofre modificação. No 
século XIX, a cocaína, por exemplo, era comercializada em farmácias,para dor nos 
dentes ou como um medicamento para a cura da dependência em álcool e morfina. 
No Brasil, a comercialização da mesma foi vedada em 1921, devido a um tratado 
assinado em 1921 na Convenção Internacional do Ópio, que ocorreu na Holanda. 
Contudo, o processo pode se dar inverso também, como é o caso da maconha, em 
que, desde o seu início, a utilização é ilegal, sendo possível visualizar na atual 
conjuntura alguns países que permitem o uso de forma recreativa, para pesquisas 
científicas e/ou fins medicinal (SILVEIRA; DOERINGSILVEIRA, 2017). 
O fenômeno da droga tem sido alvo de interesse no campo científico e em 
diversos setores da sociedade, seja como reforçador de políticas proibicionistas ou 
por sua legalização. O certo é que o olhar sobre tal fenômeno deve reconhecê-lo como 
multideterminado por diversos componentes: biológicos, psicológicos, sociais e 
culturais. ( MESTRANDA SAMKYA FERNADES DE OLIVEIRA ANDRADE, USO DE DROGAS E ATO 
INFRACIONAL: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI). 
Hoje, alerta NONTICURI (2010), tem-se no Brasil, assim como em outros 
países, um grande número de drogas incluindo as consideradas ilícitas e aqueles que 
fazem uso destas são associados diretamente ao ato criminoso, sendo excluídos da 
sociedade. O adolescente por sua vez é inserido em um contexto social vulnerável, 
devido a um processo histórico já vivenciado e exposto na sociedade atual. 
A respeito desta vinculação entre droga, criminalidade e exclusão social, é 
possível constatar múltiplos discursos que perpassam a problemática do adolescente 
em conflito com a lei, especialmente nos meios de comunicação com matérias 
sensacionalistas sobre o quão “perigoso” é o adolescente que comete infração ou o 
quão insustentável é andar nas ruas sem ser impelido por um deles. No entanto, pouco 
se faz em termos de cuidado ou propostas intervencionistas pois, se o lugar de 
exclusão é tomado pelo usuário de droga, ainda mais é aquele que, somado ao uso 
de drogas, comete infração (MELO, 2013). 
7 
 
A influência de amigos para o uso de drogas, por sua vez, pode ocorrer 
inicialmente pela pressão dos pares ou ainda pela necessidade de se sentir 
pertencente ao grupo. De acordo com PEREIRA E SUDBRACK (2008) a droga atua, 
nesse contexto, como facilitadora de vínculos e promove a formação de uma imagem 
e identidade grupal. As drogas atingem diretamente o meio social, abrem um leque de 
consequências psicológicas e comportamentais, tornando uma barreira de 
impedimento construtivo na fase da adolescência. 
O uso de substâncias altera mecanismos cerebrais responsáveis pelo humor, 
pela memória, pela percepção, pelos estados emocionais e pelos controles finos de 
vários comportamentos. O uso regular de drogas modifica a estrutura cerebral, que 
pode demorar anos para voltar ao normal. Essas modificações de vários circuitos 
cerebrais são responsáveis pelas distorções cognitivas e emocionais que 
caracterizam as pessoas dependentes. É como se o uso de drogas modificasse os 
circuitos de controle da motivação natural, tornando esse uso quase a única prioridade 
do indivíduo. (RONALDO LARANJEIRA, LEGALIZAÇÃO DE DROGAS E A SAÚDE PÚBLICA DRUGS 
LEGALIZATION AND PUBLIC HEALTH) 
Daí ́a importância de uma atuação preventiva com vistas a evitar a doença e 
promover a saúde. A realidade brasileira sobre investimento de recursos e políticas 
públicas direcionadas à prevenção e ao uso de substâncias psicoativas mostra-se 
insipiente e, por que não dizer, ingênua. Se a verba destinada pelo governo federal 
para o enfrentamento do crack, no total de R$ 4 bilhões até́ 2014, conseguisse tratar 
e recuperar os atuais dependentes dessa droga, isso ainda não iria resolver o 
problema, porque logo apareceriam outros usuários. O risco de tornar-se usuário de 
drogas envolve a relação entre o número e o tipo de fatores de risco como por exemplo 
atitudes e comportamentos desviantes e os fatores de proteção, como por exemplo o 
apoio familiar. O impacto potencial de fatores de risco específicos e de fatores de 
proteção sofre mudanças com a idade. Por exemplo, os fatores de risco familiares têm 
um impacto maior sobre a criança mais nova, enquanto a associação com pares que 
abusam de drogas pode ser um importante fator de risco na adolescência. A 
intervenção precoce com fatores de risco como por exemplo o comportamento 
agressivo e baixo autocontrole muitas vezes têm um impacto maior do que uma 
intervenção que visa mudar a trajetória de vida da criança afastando-a dos problemas 
e expondo-a a comportamentos positivos. Embora os fatores de risco e de proteção 
possam afetar pessoas de todas as faixas etárias, podem ter um efeito diferente 
8 
 
dependendo da idade, do gênero, da raça, da cultura e do meio ambiente em que a 
pessoa vive. Programas de prevenção para famílias devem fortalecer os laços 
familiares, bem como seu relacionamento, incluindo competências parentais, 
discussão sobre a postura da família em relação ao abuso de substâncias, informação 
e educação. O vínculo familiar é o alicerce da relação entre pais e filhos. O 
fortalecimento do vínculo pode se dar por meio de treinamento de habilidades, 
melhora da capacidade de comunicação e envolvimento parental entre pais e filhos. 
O acompanhamento e a supervisão dos pais são essenciais para prevenir o abuso de 
drogas. Essas habilidades podem ser melhoradas com treinamento, técnicas para 
monitoramento, elogios para o comportamento adequado e disciplina moderada e 
consistente que reforce as regras familiares. A informação sobre a educação em 
relação a substâncias psicoativas para os pais e/ou cuidadores reforça o que as 
crianças estão aprendendo sobre os efeitos nocivos dessas substâncias e abre 
oportunidades para discussões em família sobre o tema. Intervenções breves voltadas 
para a família e para a população em geral podem alterar positivamente o 
comportamento dos pais, podendo, em consequência, reduzir os riscos do uso nocivo 
de substâncias na família. (RONALDO LARANJEIRA PH.D. EM PSIQUIATRIA PELA 
UNIVERSIDADE DE LONDRES. PROFESSOR TITULAR DO DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA DA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP). PROFESSOR ORIENTADOR DO 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA DA UNIFESP. 
COORDENADOR DA UNIDADE DE PESQUISA EM ÁLCOOL E DROGAS (UNIAD) DA UNIFESP. 
INVESTIGADOR PRINCIPAL DO INSTITUTO NACIONAL DE POLÍTICAS DO ÁLCOOL E DROGAS DO 
CNPQ) - (PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E DROGAS ALESSANDRA DIEHL; NELIANA BUZI 
FIGLIE). 
Diante disso, nota-se o crescimento acelerado do uso de drogas ilícitas pelos 
adolescentes, a importância do vínculo familiar nesse processo, como também o 
interesse e despertar para os órgãos e entidades públicas e privadas bem como a 
criação de programas e projetos direcionados aos adolescentes usuários de drogas 
ilícitas. 
 
 
9 
 
3.1 AUMENTO DA ACESSIBILIDADE DO USO DE DROGAS ÍLICITAS PELOS 
ADOLESCENTES 
 
O consumo de substâncias psicoativas é um grave problema de saúde pública. 
O início do consumo de álcool e de outras drogas geralmente ocorre na adolescência 
e tem sido cada vez mais frequente nessa faixa etária. (LUCIANA ROBERTA DONOLA 
CARDOSO, ANDRÉ MALBERGIER, A INFLUÊNCIA DOS AMIGOS NO CONSUMO DE DROGAS 
ENTRE ADOLESCENTE). 
 De acordo com o último Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas 
Psicoativas, entre estudantes do Ensino Fundamental e Médio, 65,2% fizeram uso de 
álcool, 24,9% de tabaco e 15,5% de maconha alguma vez na vida. Dentre eles, 11,7% 
relataram ter usado álcool, 3,8% tabaco e 0,7% maconha no mês anterior à entrevista 
(Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas, 2004). 
Muitos fatores têm sido associados ao consumo de álcool e de drogas entre os 
adolescentes. Os amigos parecem exercer grande influência no início e na progressão 
do uso de álcool, de tabaco e de maconha entre adolescentes(D’AMICO & MCCARTHY, 
2006; DI NAPOLI, 2009; ELLICKSON, TUCKER, KLEIN, & SANER, 2004; MARTINO, ELLICKSON, 
& MCCAFFREY, 2009). Fatores como o uso de álcool e de outras drogas, envolvimento 
em atividades ilegais, defasagem escolar, agressividade, rebeldia e comportamentos 
antissociais praticados pelos amigos têm sido associados ao uso de álcool e de outras 
drogas nessa fase da vida (D’AMICO & MCCARTHY, 2006; DUAN, CHOU, ANDREEVA, & 
PENTZ, 2009; HEAVYRUNNER-RIOUX & HOLLIST, 2010). 
De acordo com a literatura, os adolescentes são mais suscetíveis à opinião e à 
avaliação dos amigos (Duan et al., 2009; HEAVYRUNNER-RIOUX & HOLLIST, 2010; 
STEINBERG & MONAHAN, 2007). A aprovação dos amigos é um fator que influencia 
muito o modo como o adolescente se comporta, o que aumenta o risco do uso de 
substâncias psicoativas. Muitas vezes, os amigos transmitem mensagem de 
supervalorização do uso de álcool, de tabaco e de outras drogas, de modo que o 
consumo promove popularidade no grupo. Além da valorização social, os 
adolescentes, muitas vezes, têm dificuldade para impor sua opinião, não resistindo à 
influência dos amigos, o que contribui para o uso de álcool e de outras drogas (DUAN 
ET AL., 2009). Estudo longitudinal com 4.138 adolescentes entre 11 e 17 anos mostrou 
que ter amigos que fumam e ter amigos que já experimentaram drogas aumentou em 
3 vezes o risco de os adolescentes usarem tabaco (ENNETT ET AL., 2008). Outro estudo 
10 
 
mostrou que os adolescentes que relatam ter 50% de amigos fumantes e aqueles 
cujos melhores amigos fumam tiveram 2 vezes mais chances de fumar (ALEXANDER, 
PIAZZA, MEKOS, & VALENTE, 2001). 
Em pesquisa recente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizou um 
levantamento que revela o panorama do consumo de drogas no Brasil nos últimos 
dois anos. Em parceria com Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), 
órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS), a Fiocruz fez um dos trabalhos mais 
completos e com abrangência nacional, inclusive nos municípios menores. A primeira 
relação feita foi relacionada a amizade, a adolescência e a juventude são fase de 
descobertas. Nessa etapa da vida, a maioria dos indivíduos estão em busca de novos 
amigos, diversões e de tudo o que pode aumentar a adrenalina e tornar essa fase 
mais divertida e alegre. Porém, o envolvimento com novos amigos pode facilitar o 
primeiro contato com as drogas. Grande parte dos jovens que enfrentam problemas 
com tóxicos foram viciados por amigos. Por isso, os pais e responsáveis devem ficar 
de olho no comportamento dos filhos e orientá-los sobre a escolha das amizades. 
Dentro de casa é o segundo maior fator, com o acesso fácil aos meios de 
comunicação e à internet, atualmente, é possível aprender a fabricar drogas caseiras. 
Infelizmente, há diversos sites na rede que ensinam essas coisas. Diante disso, é 
necessário controlar o acesso dos jovens a certos medicamentos e até mesmo aos 
produtos de limpeza, já que é possível fabricar entorpecentes a partir dessas 
substâncias. Terceiro fator, pela internet, principalmente nas grandes cidades, a 
venda de drogas pela internet é bastante difundida e, os responsáveis por esses 
serviços nem sempre são punidos por esse tipo de crime. Eles oferecem os produtos, 
livremente, nas redes sociais e combinam entrega em shoppings, estações de metrô 
ou mesmo nas imediações das escolas. Quarto fator, em festas, muitos jovens que, 
hoje, se encontram no submundo das drogas admitiram que o primeiro consumo 
aconteceu em festas e em grupo de amigos. Festas, shows e eventos com 
aglomerações de jovens são o ambiente ideal para oferta dessas substâncias, 
principalmente a de drogas recreativas. Quinto fator, no colégio e na faculdade, o 
colégio e a faculdade também são pontos estratégicos que os traficantes utilizam para 
vender seus produtos ilícitos. Nesses ambientes, não só ocorre a difusão livre do uso 
de drogas comuns entre os jovens como há também a prática do aliciamento dos 
novos alunos para o vício. 
https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-revela-dados-sobre-o-consumo-de-drogas-no-brasil
https://hospitalsantamonica.com.br/o-perigo-do-uso-de-drogas-recreativas-quando-a-diversao-se-torna-um-vicio/
https://hospitalsantamonica.com.br/alcool-e-outras-drogas-comuns-entre-criancas-e-adolescentes/
11 
 
 A substância ilícita mais consumida no Brasil é a maconha: 7,7% dos 
brasileiros de 12 a 65 anos já a usaram ao menos uma vez na vida. Em segundo lugar, 
fica a cocaína em pó: 3,1% já consumiram a substância. Nos 30 dias anteriores à 
pesquisa, 0,3% dos entrevistados afirmaram ter feito uso da droga. (FUNDAÇÃO 
OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ, 2017) III LEVANTAMENTO NACIONAL SOBRE O USO 
DE DROGAS PELA POPULAÇÃO BRASILEIRA.) 
 
3.2 TRATAMENTO E REINSERÇÃO NO MEIO SOCIAL 
 
O termo “reinserção social”, no âmbito do cuidado a pessoas com problemas 
decorrentes do uso de álcool e outras drogas, é ancorado nos princípios da reforma 
psiquiátrica, que defende que o tratamento deve ocorrer no contexto de serviços 
substitutivos com base na criação de novos dispositivos no território (DALLA VECCHIA 
& MARTINS, 2009). Nesse sentido, a reinserção social desponta como uma noção 
importante para pensar as novas práticas e o cuidado fora dos muros do hospital, sem 
excluir o sujeito do seu convívio familiar e comunitário (FRAZATTO & SAWAIA, 2016). De 
acordo com o Observatório Brasileiro de Informações sobre drogas (OBID), a 
reinserção social está atrelada ao conceito de exclusão que, por sua vez, está 
relacionado ao ato de privar alguém de determinadas funções. Nesse sentido, a 
exclusão se caracteriza pela falta de acesso a sistemas sociais básicos, tais como 
família, moradia, trabalho, saúde etc., sendo necessário o processo de reinserção 
social com a finalidade de reconstrução das perdas e capacitação para exercer o 
direito à cidadania (Ministério da Justiça, 2012). 
Para Saraceno (2001), a reabilitação psicossocial se caracteriza como um 
processo que visa a ampliar os espaços de negociação do sujeito, aumentando o seu 
poder contratual. Kinoshita (2016), por sua vez, compreende a contratualidade como 
a capacidade do sujeito realizar trocas sociais em cenários diversos da vida cotidiana. 
A partir do século XIX, estudiosos da psiquiatria, da psicologia e de áreas afins, 
impulsionaram o surgimento de serviços de saúde mental infanto juvenil no Brasil; 
porém, nada muito estruturado ou sistematizado. Com a criação do primeiro hospital 
psiquiátrico brasileiro - Hospício D. Pedro II, datado de 1852, toda criança e 
adolescente portador de sofrimento psíquico passa a merecer atenção maior porque, 
até então, crianças e adolescentes de classes favorecidas economicamente eram 
assistidas pela rede pública de saúde (RIBEIRO, 2006). Na década de 1980, a 
12 
 
Organização Mundial da Saúde (OMS) estimulou o avanço na criação e ampliação de 
políticas públicas voltadas à população jovem. Em 1985, foi proclamado o Ano 
Internacional da Juventude, com um lema amplamente discutido, estimulado e 
divulgado em toda a rede de saúde: “Juventude: hora de buscar, hora de entender.” 
Os países vinculados à OMS passaram a destinar maior atenção às especificidades 
da saúde do adolescente e à sua vulnerabilidade. No Brasil, a partir da presente 
década, várias instituições e organizações governamentais e não governamentais, 
além dos setores da sociedade civil organizada, se articularam e empreenderam 
esforços para um avanço importante no campo das políticas públicas voltadas para 
essa demanda (BRASIL, 2009A). 
No que tange ao adolescente, a Constituição brasileira de 1988 destaca no Art. 
277: É dever da família, da sociedade e do Estado, assegurar à criança e ao 
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade e à convivência familiare comunitária, além de colocá-los a salvo de toda 
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão 
(BRASIL, 2012 c, s/p). 
A internação compulsória de crianças e adolescentes usuários de drogas, os 
quais vivem em situação de rua, começa a ser discutida entre gestores municipais, 
estaduais e federais, profissionais de diversas áreas, usuários familiares e sociedade 
civil, principalmente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Essa discussão é 
muito complexa e polêmica, embora seja previsto no Estatuto da Criança e do 
Adolescente, em artigos que citam situações de risco para esse público diante da 
omissão do Estado, dos pais ou mesmo de responsáveis. Organizações ligadas a 
direitos humanos protestaram contra essa iniciativa do governo paulista, por 
entenderem que essa proposta de internação é “higienizadora” e sem caráter de 
continuidade, fazem manifestações em frente ao Centro de Referência de Álcool, 
Tabaco e Outras Drogas do Estado (CRATOD), no centro de São Paulo (REDE BAND, 
2013). A NOVA LEI BRASILEIRA Nº 11.343/2006, Nº 11.705/2008, Nº 11.754, EM 
consonância com a Política Nacional sobre Drogas, objetiva contribuir para a inclusão 
social não só de adolescentes, mas de todos os cidadãos usuários de drogas, no 
intuito de torná-los menos vulneráveis ao consumo exagerado, ao tráfico e a outros 
comportamentos correlatos (MENDONÇA, 2010). 
13 
 
Os adolescentes brasileiros crescem num mundo onde muitas das suas 
relações são consideradas descartáveis e permeadas pela falta de estrutura social, 
pelo medo, por todos os tipos de violência. Essa estrutura favorece o sentimento de 
fragilidade, de conflitos, tornando suscetível a incorporação de identidades negativas. 
O fato é que os segmentos que compõem sua rede social (família, escola, 
comunidade, serviços públicos) não desempenham seus papéis de modo saudável 
onde o adolescente possa encontrar respeito, compromisso, responsabilidade e amor 
(PEREIRA; SUDBRACK, 2010). Todo adolescente é potencialmente vulnerável, em 
todas as suas dimensões, e necessita de atenção e cuidado. Na verdade, a sua 
estrutura pluridimensional que envolve pensamentos, sentimentos, fantasias e 
comportamentos, são vulneráveis; por isso ele precisa ser cuidado por profissionais 
que o visualizem em sua integralidade, assistindo-o em sua subjetividade (WALDOW; 
BORGES, 2011). Assim como a reabilitação está à espera de uma teoria 
(SARACENO, 2016), a reinserção também se encontra à mercê de entendimentos 
não sustentados em um embasamento téorico-metodológico consistente o suficiente 
para diferenciar os conceitos envolvidos. O desenvolvimento de práticas de reinserção 
social / reabilitação psicossocial / inclusão social que negligenciam os fundamentos 
éticos e políticos da reforma psiquiátrica pode abrir para a retomada de ações 
manicomiais, retardando ou solapando os esforços de construção de ações que visem 
ganhos de liberdade, autonomia e cidadania para as pessoas que vivem problemas 
decorrentes do uso de álcool e outras drogas. 
 
3.3 O PAPEL DA FAMÍLIA NO FORTALECIMENTO DO VÍNCULO FAMILIAR 
 
A família desempenha um papel importante na formação do indivíduo e situa-
se como a primeira unidade de promoção e prevenção para o uso e abuso de drogas. 
Pode-se perceber esta função familiar em duas perspectivas. Uma delas são 
relacionamentos familiares pautados em negligência, abandono, agressão física e 
falta de diálogo, os quais podem contribuir para o uso e abuso de drogas (SELEGHIM; 
OLIVEIRA, 2013). Por outro lado, o contexto familiar permeado de diálogo e vínculo 
pode funcionar como proteção a este comportamento (MALTA ET AL, 2011B). Além 
destas, a família possui responsabilidade nos cuidados ao adolescente usuário de 
drogas, visto que, quando amparada por uma rede de apoio satisfatória, é o principal 
suporte para os adolescentes (MELO; PAULO, 2012). 
14 
 
A adolescência é o período em que muitos sujeitos iniciam o uso de drogas, 
inclusive substâncias ilícitas como o crack. De acordo com pesquisa realizada pelo 
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), no que diz 
respeito ao consumo de drogas entre adolescentes estudantes de ensino fundamental 
e médio, o consumo de crack, geralmente, inicia-se cedo, por volta dos 14 anos de 
idade (CARLINI ET AL., 2010). 
É possível perceber que milhares de famílias necessitam do uso 
medicamentoso do componente químico da droga ilícita para tratar doenças que são 
difíceis de serem controladas, é baseado também nesse argumento que o Conselho 
Federal de Serviço Social se posiciona a favor da regulamentação das drogas, cada 
vez mais em busca de garantias de direitos sociais, no intuito de diminuir o tráfico, a 
super lotação das cadeias e salvando a vida de pessoas que sofrem com algum tipo 
de patologia que necessitam do medicamento específico para um tratamento eficaz. 
Com isso, é sabido que o efeito da criminalização foi a criação de um mercado 
internacional de drogas ilícitas denominado de narcotráfico, que é o mercado ilegal de 
drogas. (ILEGAL: PRIMEIRO FILME DA SUPER MOSTRA A LUTA DE PACIENTES PELA 
LEGALIZAÇÃO DA MACONHA MEDICINAL NO BRASIL. DOCUMENTÁRIO DISPONÍVEL EM 
HTTPS://SUPER.ABRIL.COM.BR/BLOG/SUPERBLOG/ILEGAL-PRIMEIROFILME-DA-SUPER-
MOSTRA-A-LUTA-DE-PACIENTES-PELA-LEGALIZACAO-DA-MACONHA-MEDICINAL-NO-BRASIL/>. 
ACESSO EM: 20 DE OUTUBRO DE 2017). 
No Brasil, a reforma psiquiátrica insere a família no processo de cuidado, uma 
vez que reconhece que o tratamento em saúde mental deve ser realizado, 
preferencialmente, em serviços substitutivos de base comunitária e que o usuário 
deve estar próximo da sua família, facilitando a reintegração à sociedade, conforme 
Lei Federal nº 10.216, sancionada em 2001. Aponta-se, assim, o caráter privilegiado 
que pessoas da família, amigos e vizinhos têm com o sujeito sob cuidados, na medida 
em que são as pessoas mais próximas do seu convívio, que fazem parte do cenário 
de sua vida (SANTIN; KLAFKE, 2011). 
A importância da família no cuidado prestado pelos serviços psiquiátricos 
substitutivos é ressaltada, ainda, pelo relatório final da III Conferência Nacional de 
Saúde Mental, que ocorreu em Brasília, em 2001, no qual se estabelece que à 
construção de serviços alternativos devem ser agregadas mudanças no modo de 
produção do cuidado, devendo ser criadas estratégias de ação dirigidas aos 
15 
 
familiares, e potencialização do papel destes indivíduos enquanto cuidadores mais 
próximos dos usuários dos serviços de saúde mental (SILVA; MONTEIRO, 2011). 
Sobre esse aspecto, o Projeto de Lei nº 7.672/2010, conhecido como Lei da 
Palmada, busca problematizar a cultura da violência que ainda se encontra enraizada 
na sociedade. Esse projeto determina claramente que as crianças e os adolescentes 
devem ser educados sem a utilização de castigo corporal e possui o intuito de 
executar medidas a fim de coibir o uso de castigos corporais e o tratamento cruel e 
degradante. O projeto define como castigo corporal a ação de natureza disciplinar ou 
punitiva que envolva o uso da força física, que resulta em dor ou em lesão à criança 
ou ao adolescente (ALVES; SIQUEIRA, 2013). 
Sabe-se que, quando um indivíduo está vivenciando um problema e sendo 
afetado por ele, todo o entorno é afetado também. E quando a família se depara com 
a realidade do envolvimento com as drogas, passa a estabelecer uma estratégia de 
muitas vezes fugir ao invés de enfrentar. Apresentando inicialmente a tentativa de 
negar o problema, tanto por parte do usuário como por parte dos membros, tornando-
se codependente do uso, sendo vítima da doença alheia, a reação de autodestruição 
do outro e que acaba por destruir a si próprio. 
É preciso envolver a família na perspectiva que englobe a supervisão e o 
conhecimento e saber a realidade que o membro vive através do diálogo. No estudo 
realizado com alunos doensino fundamental nas 27 capitais brasileiras, constatou-se 
que a supervisão familiar também é importante na prevenção do hábito ao uso das 
drogas. As práticas como fazer pelo menos uma refeição com pais ou responsáveis, 
na maioria dos dias da semana, e o fato de os pais ou responsáveis saberem o que 
fazem no tempo livre nos últimos 30 dias tem efeito protetor. 
O envolvimento da família no debate do uso das drogas, destaca-se a questão 
do papel dos pais, os quais funcionam como um modelo no processo de 
desenvolvimento dos filhos. Em meio ao grupo familiar ou de amigos que o sujeito se 
espelha para definir, muitas vezes, do que gostar e o que fazer, nesta perspectiva que 
se pode pensar no enfrentar os problemas e dilemas com as drogas. A família, como 
instituição cuidadora de seus membros, e responsável pela transmissão de valores 
éticos e morais e de indiscutível relevância como instituição capaz de contribuir para 
a prevenção frente aos inúmeros problemas acarretados pelas drogas. Tanto que, um 
dos comportamentos de risco mais frequentes associados ao uso de drogas é a 
relação sexual sem proteção. Considerando-se as implicações relacionadas a este 
16 
 
comportamento, a ocorrência do uso álcool e outras drogas. Por fim, o enfretamento 
dos problemas decorrentes do uso das drogas é preciso ser abraçado por toda 
sociedade afim de unir forças e responsabilidades para tratar a questão. O Psicologia 
e Saúde em Debate ISSN 2446-922X Outubro, 2016: o fortalecimento da família como 
instituição cuidadora é essencial para a luta árdua dos problemas com as drogas, 
resgatando os valores éticos e morais sem o preconceito e o estigma do ‘drogado’. 
(DROGAS E A FAMÍLIA, UMA DISCUSSÃO DA LITERATURA DOI: 10.22289/2446-
922X.V2EEA6 LUCIENE MARIA DOS SANTOS FERNANDES6 GILMAR ANTONIASSI JUNIOR). 
A família tem papel fundamental no processo de criação dos adolescentes, é o 
meio social em que jovens começam a criar seu histórico de vida, direcionando-os 
para o mundo. Portanto, deve ser um berço de amor e acolhida especial para eles. 
 
3.4 DEPENDÊNCIA E CONSEQUÊNCIAS DO USO DE DROGAS ILÍCITAS NA 
ADOLESCÊNCIA 
 
A experimentação é o primeiro contato que o indivíduo tem com substâncias 
psicoativas, e isso geralmente ocorre em festas, baladas ou em ocasiões oportunas. 
A experimentação pode ser o início de outras fases, podendo desencadear o uso 
eventual ou recreativo, ou mesmo chegar ao abuso e à dependência. Nem sempre 
essas fases são percorridas de forma linear por todas as pessoas que 
experimentaram substâncias psicoativas, mas, dependendo da substância e das 
predisposições individuais, este é um ponto de partida ao uso descontrolado. 
A legislação brasileira de proteção do adolescente para o uso de drogas define 
a adolescência como o período etário que vai dos 12 aos 18 anos de idade, podendo 
ser aplicado a pessoas de 18 a 21 anos em situações especiais2. Estudos realizados 
com adolescentes no Brasil evidenciam que o uso de substâncias, especialmente o 
álcool, geralmente acontece em torno dos 12 anos de idade, com tendência cada vez 
mais à precocidade"11,12. Quando ocorre com crianças e adolescentes em situação de 
rua, a faixa etária fica entre 10 e 18 anos, ou seja, mais precocemente, em decorrência 
das vulnerabilidades a que estão submetidos cotidianamente. 
Em um estudo realizado por Sanchez e Nappo (11) afirma que o uso das drogas 
ilícitas, ocorre por volta dos 12 aos 16 anos e, na maioria das vezes, inicia-se com o 
consumo de maconha, geralmente considerada uma droga mais leve pelos usuários, 
progredindo para o uso das chamadas drogas pesadas como a cocaína, crack e 
outras. 
17 
 
Conforme Berry e Mechoulam (20), o efeito da maconha e do THC 
(Tetrahidrocanabinol) – seu principal componente ativo –, sobre o apetite humano tem 
sido bastante relatado pelos pesquisadores e a observação mais frequente é o 
aumento do apetite após cerca de 3 horas do uso da droga. Devido a isso, esta ação 
orexígena dos canabinoides da maconha tem sido estudada para fins terapêuticos 
como estimulante do apetite em pacientes com câncer e Síndrome da 
Imunodeficiência Adquirida (SIDA) já há alguns anos (21). No presente estudo, o uso 
do crack inibiu a fome dos jovens, contudo, associado à maconha, o efeito foi 
contrário, demonstrando polifagia, conforme relatado por Berry e Mechoulam (20). 
Segundo Mincis (27), o consumo de drogas ilícitas eleva os níveis de 
aminotransferases no soro. Pratt e Kaplan (28) relatam que, quando há lesões 
hepatocelulares, as aminotransferases se encontram aumentadas, como, por 
exemplo, a TGO, que é encontrada em ordem decrescente quanto à concentração no 
fígado, músculo cardíaco, músculo esquelético, rim, cérebro, pâncreas, pulmão 
leucócito e eritrócitos. Níveis elevados de TGP são encontrados no fígado, podendo 
ser considerados marcadores específicos de dano hepático. Os exames que mais 
apresentaram alterações quanto aos níveis de TGO e TGP foram daqueles pacientes 
que relataram que a droga mais utilizada dos últimos tempos foi o crack. Porém, um 
dos exames que mais chamou a atenção foi de um paciente que apresentou os 
maiores níveis de TGO e TGP de todos os exames analisados e o mesmo relatou 
nunca ter usado o crack sozinho, e sim na forma de “pitico”, que é que o crack e a 
maconha fumados juntos. Isso pode demonstrar que as drogas, quando associadas, 
podem provocar maiores danos hepáticos, conforme no estudo de Oliveró (17) que 
relata que a toxicidade hepática pode ser aumentada pelo consumo simultâneo de 
outras drogas. O consumo de droga não afeta somente o usuário, mas também seus 
familiares e toda a comunidade. Como um problema que traz embutidos 
discriminação, estigma e preconceito, deve ser enfrentado ainda na adolescência, na 
perspectiva de se elucidar as vulnerabilidades a que o adolescente está exposto 
socialmente, emocionalmente e em relação à saúde. Assim, uma das possibilidades 
de enfocar a temática será mediante a abordagem da proteção, promoção e 
prevenção de riscos à saúde. A educação em saúde, neste aspecto, deve ser 
compreendida como uma ferramenta de ação, que deve ser utilizada por todos os 
profissionais que atuam com adolescentes, valorizando seus saberes e favorecendo 
a construção de sua própria identidade e responsabilidade social. As consequências 
18 
 
são diversas, é como se não tivesse uma luz que pudesse brilhar em todo esse 
escuro, mas tem. A dependência desperta vários estigmas e provoca recaídas, mas 
o contexto social é um fator determinante para que o ambiente oferta a esses 
adolescentes, dispersão, amor, acolhimento e que mudem de pensamento, 
construindo assim um novo ser social. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
É indubitável que em uma sociedade tão globalizada, marginalizada por um 
processo de lutas e cicatrizes, não houvesse uma massiva parte de adolescentes 
usuários de drogas ilícitas. O presente estudo decorre para essa parte que tem sido 
um paradigma estampado na nossa sociedade, que é indiscutível como ainda apesar 
de todo avanço das esferas públicas, o cenário atual ainda seja tão alarmante como 
é esse que vemos diariamente. As políticas sociais de acolhimento precisam ser 
menos fragilizadas e ganhar espaço na sociedade, como fortificadoras de vínculos 
familiares, sociais e tantos outros historicamente retidos às invisibilidades. 
A assistência social aos jovens nesse modelo é indispensável e o olhar atento 
se torna cada vez mais necessário na reinserção, maturação e inclusão dos mesmos 
no ciclo social. De fato, a sociedade é liberal e isso é devido a evolução esporádica 
das informações, da mídia, da construção familiar subjetivada na cultura que se 
modifica conforme os anos vão passando. Programas de diversos modelos e projetos 
fortalecem a relação de acolhida com os adolescentes usuários de drogas ilícitas, que 
combatem o preconceito e os julgamentos impostosa quem fazem uso de 
substâncias. Não se deve excluir ninguém no modelo social, mas, acreditar e lutar 
para que esses jovens tenham maturidade para enfrentar seus processos em busca 
de um caminho com menos dores, já que sabemos que sempre existe um motivo que 
os leva ao primeiro contato, seguindo de uso e posterior dependência. 
Portanto, é mostrando a realidade que podemos entender tais paradigmas 
associados ao uso de substâncias na adolescência, adotar estratégias sem vitimizar 
ninguém, e sim entender todo percurso que faz os jovens ingressarem nessa vida tão 
precocemente, a partir disso começar a entender do ponto de partida, medidas que 
podem minimizar o uso de drogas pelos adolescentes. 
 
19 
 
 5 CRONOGRAMA 
 
ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
Levantamento 
da literatura 
 X 
Escolha do 
instrumento e 
preparação 
para coleta de 
dados 
 X 
Levantamento 
de dados 
 X 
Escrita da 
parte teórica 
 X 
Análise dos 
dados 
 X 
Discussão 
dos 
resultados 
 X 
Elaboração 
da conclusão 
e referências 
 X 
Ajustes finais X X 
Criação da 
apresentação 
 X X 
Defesa do 
TCC 
 X 
20 
 
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