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Dependência Química e suas Complexidades

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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas.
APS 
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE.
Profa. Nathalia Ruder Borçari
Turma código: 031105 A 13 
- Enfermagem – Liberdade 
Sumário
Portifólio...........................................................................................................4
Síntese: Aspectos da dinâmica da família com dependência química............................................................................................................. 5
Síntese: complexidade das Relações entre drogas e álcool e violência........... 6-7-8.
Síntese: Causas da Dependência Química e suas consequências para o usuário e família........................................................................................................... 9-10.
Conclusão.........................................................................................................11.
Todas as etapas foram desenvolvidas em grupos, com reuniões pré-agendadas para que todos os integrantes pudessem colaborar com pesquisas, discussões e melhor abordagem para o trabalho e Aps. Por se tratar de um grupo maior e com horários dinâmicos, todas as atividades executadas nos determinados dias abaixo contaram com a colaboração de todos alunos citados nesse arquivo.
 
	Data
	Atividades realizadas
	09/08/21
	Discussão de desenvolvimento textual e síntese
	26/08/21
	 Reunião online para nos conhecermos e para sugestões da tese a ser desenvolvida
	02/09/21
	Separação e leitura de artigos para desenvolvimento do projeto
	16/09/21
	Desenvolvimento do projeto parcial
	23/09/21
	Realização de atividades ( APS e Portfólio )
	30/09/21
	Discussão sobre as possibilidades de intervenção
	07/10/21
	Finalização do projeto parcial
	14/10/21
	Reunião para divisão de tarefas para dar continuidade com projeto final
Aspectos da dinâmica da família com dependência química
Com base no artigo podemos concluir a importância do acolhimento familiar do indivíduo no tratamento da dependência química que pode ser benéfico na prevenção de recaídas. Primeiramente devemos buscar o motivo que levou Eduardo a buscar novamente as drogas.
Uma família sem entendimento e sem acolhimento impacta em conflitos conjugais com interesses diferentes, no estudo de caso apresentado podemos notar que o filho ao procurar por drogas fazia com que o centro das preocupações fosse ele (Eduardo) e não mais os conflitos já existentes dentro do casamento, gerando a homeostase dentro de sua casa. 
A utilização dos serviços como: (CT) ou clínicas de desintoxicação, os atendimentos nos centros de atenção psicossocial para álcool e outras drogas (Caps Ad) e a participação de grupos de apoio, também chamados de grupos de auto-ajuda quando incluem familiares e gera uma mudança no comportamento com o membro da família em tratamento, o paciente não fica refém de olhares, palavras e gestos que o levem a recaída. O funcionamento familiar é extremamente importante pois uma família acolhedora resulta em pouca procura ao uso de drogas ao contrário de uma família com falta de comunicação e entendimento dos processos de reabilitação. Quando falamos em acolhimento não podemos generalizar pois dentro de uma família, com pai, mãe e irmãos ou até mesmo avos, tios e tias morando juntos podemos observar que cada pessoa terá seu comportamento diferente com a pessoa em drogadição, isso resultara em mais conflitos.
Neste caso existe uma família a ser tratada, estabelecer vínculos familiares mais fortes, atendimento psicológico nos serviços públicos citados acima são de suma importância, a intervenção terapêutica irá gerar a organização dentro desse ambiente familiar a mudança esperada não será apenas no filho e sim em todos os envolvidos, minimizado novos sintomas e tornando uma família mais funcional e consequentemente a não drogadição.
Com base no estudo de caso podemos propor outros modelos de políticas públicas na inserção familiar na dependência química. 
(PAZ MARQUES FERNANDA, COLOSSI MANOZZO PATRICIA. Aspectos da dinâmica da família com dependência química. Scielo Brasil.
Disponível em: www.google.academico.com.br)
A complexidade das relações entre drogas e álcool e violência
O uso de drogas na atualidade é uma preocupação mundial. Entre 2000 e 2015, houve um crescimento de 60% no número de mortes causadas diretamente pelo uso de drogas, sendo este dado o recorte de apenas uma das consequências do problema. Tal condição extrapola as questões individuais e se constitui como um grave problema de saúde pública, com reflexos nos diversos segmentos da sociedade. Os serviços de segurança pública, educação, saúde, sistema de justiça, assistência social, dentre outros, e os espaços familiares e sociais são repetidamente afetados, direta ou indiretamente, pelos reflexos e pelas consequências do uso das drogas.
Independentemente das questões de gênero, idade, espaço geográfico ou classe social, ainda que essas especificidades tenham implicações distintas, o uso de drogas se expandiu consideravelmente nos últimos anos e exige reiteradas ações concretas do Poder Público, por meio da elaboração de estratégias efetivas para dar respostas neste contexto. Tais ações necessitam ser realizadas de forma articulada e cooperada, envolvendo o governo e a sociedade civil, alcançando as esferas de prevenção, tratamento, acolhimento, recuperação, apoio e mútua ajuda, reinserção social, ações de combate ao tráfico e ao crime organizado, e ampliação da segurança pública.
A proposta de atenção a tal problemática requer, necessariamente, o reconhecimento do contexto de que nos últimos anos, em nível nacional e internacional, é possível identificar o aumento dos mercados de drogas ilícitas e é necessário considerar todas as suas implicações quanto ao monitoramento de fronteiras, à segurança pública e à repressão ao tráfico de drogas.
Dentre as drogas ilícitas, a maconha, em nível mundial, é a droga de maior consumo. No Brasil, a maconha é a substância ilícita de maior consumo entre a população. Em pesquisa nacional de levantamento domiciliar, realizada no ano de 2012, 6,8% da população adulta e 4,3% da população adolescente declararam já ter feito uso dessa substância, ao menos, uma vez na vida. Já o uso de maconha, nos últimos 12 meses, é de 2,5% na população adulta e 3,4% entre adolescentes, sendo que, 62% deste público indica a experimentação antes dos 18 anos. Ademais, o uso de maconha, especialmente no público adolescente, gera preocupação em decorrência das consequências nocivas do seu uso crônico, tais como maiores dificuldades de concentração, aprendizagem e memória, sintomas de depressão e ansiedade, diminuição da motivação, sintomas psicóticos, esquizofrenia, entre outros prejuízos.
Com relação à cocaína foi identificado o uso, ao menos uma vez na vida, por 3,8% entre adultos e 2,3% entre adolescentes, e no que tange aos últimos 12 meses, 1,7% da população adulta e 1,6% da população adolescente referem ter feito uso. Destaca-se que a experimentação da cocaína, em 62% das situações, ocorreu antes dos 18 anos. O uso de crack, na vida, foi apontado por 1,3% dos adultos e 0,8% dos adolescentes. O uso nos últimos 12 meses foi verificado em 0,7% da população adulta e 0,1% dos adolescentes. É necessário compreender a limitação de tal pesquisa, por ser uma amostra domiciliar, que não considera a população em situação de rua, sendo que tal grupo possui suas especificidades, com uma tendência de maior de consumo de tais substâncias.
No que tange ao uso de drogas lícitas, em nível mundial, o uso de tabaco é considerado um dos fatores mais determinantes na carga global de doenças. Com seu uso muito vinculado às questões culturais, além dos prejuízos ao usuário, o tabaco acarreta complicações àqueles expostos à sua fumaça, denominados fumantes passivos. No Brasil, do ano de 2006 para 2012, houve uma redução de 3,9% na prevalência de fumantes. A diminuição do uso do tabaco nos últimos anos é representativa e pode se vincular à implementaçãode ações direcionadas à prevenção, tais como as limitações nas veiculações de ações publicitárias. Entretanto, a experimentação e o uso regular iniciam-se ainda na adolescência, o que indica maior necessidade de ações voltadas para esse público, bem como ampliação no controle sobre a comercialização do tabaco entre adolescentes. Ao mesmo tempo que se registra uma diminuição no uso de cigarro, observa-se o uso crescente de seus similares, como o narguilé, especialmente entre adolescentes e jovens. Entidades atuantes na área da prevenção do uso de drogas relatam o crescente uso dos derivados do tabaco entre os adolescentes e jovens, fato que ainda carece de estatísticas oficiais em nível nacional, bem como ampliação de estudos científicos. Ações de marketing, que promovem produtos como narguilé, e induzem a conceitos errôneos acerca deste produto, podem vir a induzir o aumento do uso dessas substâncias vendidas sem qualquer descrição dos seus efeitos maléficos à saúde, visto que ações de regulação de sua comercialização ainda são incipientes. Neste sentido, dados os prejuízos à saúde, sociais e econômicos, decorrentes do tabaco e de seus derivados, estes produtos, em sua comercialização, devem ter as mesmas diretrizes de advertência que o cigarro já tem.
Com relação a outra droga lícita, a experimentação do álcool, tem iniciado cada vez mais cedo. No ano de 2006, 13% dos entrevistados tinham experimentado bebidas alcoólicas com idade inferior a 15 anos. Esse percentual subiu para 22% em 2012. Esses dados são ainda mais preocupantes no público feminino, visto o aumento do uso de maneira mais precoce entre as mulheres. Desenvolver estratégias voltadas para o público mais jovem é de fundamental relevância, considerando que os efeitos negativos do uso sobre este grupo etário são maiores quando comparados a grupos mais velhos, sendo a adolescência um período crítico e de risco para o início do uso. De forma associada a esse quadro é necessário também refletir sobre o fato de que há comorbidades associadas como, por exemplo, a depressão, que se apresenta com maior prevalência entre abusadores de álcool.
 Identificou-se que 5% da população brasileira já realizou alguma tentativa de suicídio, destas 24% associadas ao consumo de álcool, o que remete à necessidade de atuar diretamente sobre tal realidade. Entretanto, ainda se faz necessário o olhar atento para outros grupos etários. As mortes causadas em decorrência direta do uso de drogas entre a população com mais de 50 anos, nos anos 2000, representava 27% e aumentou para 39% em 2015, o que indica a necessidade do olhar e de ações estratégias para os distintos grupos.
Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (2018), o álcool foi o 7º fator de risco no mundo para anos de vida perdidos e o 1º para o indicador chamado DALY (Disability-Adjusted Life Year), que seria a soma dos anos potenciais de vida perdidos, devido à mortalidade prematura e os anos de vida produtiva perdidos devido à deficiência.
Dar respostas efetivas e concretas a estes contextos é de fundamental relevância visto que a população brasileira, em quase sua totalidade, posiciona-se favorável à oferta de propostas de tratamentos gratuitos para o uso de álcool e outras drogas, além da ampliação das já existentes, bem como ao aumento da fiscalização sobre o comércio, tanto de drogas lícitas como ilícitas. É evidente com as informações trazidas em relação ao consumo de drogas, lícitas e ilícitas e seu contexto social, que há necessidade de atualizar a legislação da política pública sobre drogas, considerada a dinamicidade deste problema de ordem social, econômica e principalmente de saúde pública.
MARIA CECILIA DE SOUZA MINAYO. A complexidade das Relações entre drogas e álcool e violência. Scielo Brasil. Disponível em: www.google.academico.com.br
Causas de dependência química e suas consequências para o usuário e família
De acordo com artigo publicado pela Revista de enfermagem online da UFPE do ano de 2014, a dependência química afeta todos os gêneros de todas as idades, classes sociais, se tornando caso de saúde pública que deve ser visto pelo governo como algo preocupante para a sociedade.
As drogas elas afetam o estado emocional de quem a utiliza, de acordo com a droga escolhida, a frequência do uso, quantidade e até mesmo o estado emocional e o motivo de como essa pessoa chegou às drogas. Uma Droga nada mais é que uma substância química ou natural ingerida, inalada ou administrada que altera e modifica as estruturas e funções orgânicas afetando o comportamento e levando o indivíduo a dependência de modo ocasional, habitual ou o visto absoluto. Cerca de 10% da população dos centros urbanos do mundo todo consomem algum tipo de substância psicoativa de maneira abusiva, independente de classe social, gênero, condição financeira ou grau de instrução. Esses mesmos 10% iniciam o uso de drogas como algo para dar prazer momentânea ou como uma fuga para problemas no dia a dia e com isso faz com que essas mesmas pessoas acabem se afundando e seguem utilizando com a finalidade de não ter a famosa abstinência.
Estudos revelam que, geralmente, adolescentes do gênero masculino acima dos 13 anos são os mais comuns de darem início ao uso de drogas, dificuldades de convívio na escola ou até mesmo para se enturmar, ou um mal convívio com parentes, fazem com que usem drogas, inicialmente, por curiosidade ou como um estímulo para o enfrentamento de situações desagradáveis sendo as primeiras drogas experimentadas serem o álcool e o tabaco. Usuários de drogas possuem alguns aspectos psicológicos comuns, quanto à personalidade, verifica-se fragilidade, falta de amor próprio, busca da autodestruição, depressão, ansiedade e suas comorbidades. Estes usam a droga como forma de chamar a atenção, de infringir normas, desafiar a autoridade, mascarar a depressão, passar uma mensagem a família e as autoridades, como forma de participar de um grupo, ou na busca da legalização do uso de drogas.
A dependência psíquica e as vezes física, causada pela droga é capaz de alterar os reflexos inatos e/ou adquiridos. O uso de substâncias que alteram o comportamento sempre ocorreu em todos os tempos. Ao contrário do que se pensa, não é um evento novo na vida do ser humano, e sim uma prática de anos e anos e de ordem mundial, não sendo um fenômeno exclusivo da época em que vivemos. Mas como desde os anos 60 se tornou um mercado rentável, os responsáveis pelo tráfico dessas substâncias vêm elaborando drogas mais potentes, levando o usuário mais rapidamente a dependência. 
O dependente químico tem dificuldade em conseguir desenvolver suas atividades cotidianas sem a utilização da droga, pois a droga passa a servir como alívio para lidar com os problemas da existência dos conflitos que a constituem. Diante disso, o usuário faz o uso da droga seu objetivo de vida. Além disso, a quantidade de drogas existentes e a facilidade para a sua aquisição são elementos que contribuem para que essa dependência seja mais fácil ainda.
É na família que os indivíduos iniciam seus processos de formação da personalidade, que se faz importante na recuperação do usuário. Uma boa formação familiar é fundamental para que o indivíduo se sinta incluso, acolhida e cuidada, nos serviços de saúde. A família deve ser parceira no tratamento, como rede de relação que dá suporte ao usuário para enfrentar as dificuldades cotidianas, vinda pelo uso das drogas. 
Com tudo, o dependente tem que ser visto pela sociedade como uma pessoa que precisa de ajuda com uma doença, e não ser descartado de lado como um delinquente que não necessita de ajuda, com os trabalhos de ONGs para a reinclusão dessas pessoas no meio social e fazer com que elas sejam vistas como elas são, não pelo tipo de droga que elas faziam uso.
https://www.brazilianjournals.com
R DM. representações sociais sobre relacionamento abusivo
AlVAREZ SQ, GOMES GC, XAVIER. Causas da Dependência Química e suas consequências para o usuário e família. REVISTA DE ENFERMAGEM. Universidade Federaldo Rio Grande /FURG.Rio Grande (RS), 1- 8, mês, março, 2014.
Conclusão: Podemos ler diversos artigos de referencia ao uso de drogas e álcool e sempre vamos nos deparar com a questão da saúde pública para que haja prevenção, tratamento e reabilitação desse indivíduo para sociedade. Os artigos nos mostram inúmeras formas de abordagens para cada tipo de necessidade, seja dentro de um ambiente familiar ou em grupos específicos que buscam certos lugares para encontrarem substâncias.

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