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Apostila_Sistema de Seguranca Publica

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COMANDO DA ACADEMIA DE POLICIA MILITAR 
Núcleo de Informática e Ensino a Distância do CAPM 
Rua 252 nº 21 St. Leste Universitário CEP 74.603-240 Goiânia-GO 
 
 
SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA 
 
APRESENTAÇÃO 
 
A disciplina Sistema de Segurança Pública visa a capacitação dos policiais militares do 
Estado de Goiás e será coordenado pelo Comando da Academia de Polícia Militar do Estado 
de Goiás. É uma disciplina de aperfeiçoamento profissional com carga horária de 30h. 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
O Sistema de Segurança Pública brasileiro exige uma visão sistêmica das organizações 
que tratam das questões da criminalidade e violência, especialmente quando analisamos a 
estrutura pública vinculada em suas instâncias federal, estadual e municipal. 
Este sistema é composto por uma estrutura interligada de instituições, com certo 
nível de autonomia, que possuem suas competências definidas e estruturadas pelo Direito 
Constitucional e Administrativo. 
A partir desse sistema de segurança pública previsto na carta magna cada órgão 
possui atribuições próprias formando ao final um conjunto de competência e atribuições 
essenciais para o exercício da segurança pública. 
Contudo, com o advento da criação da Política Nacional de Segurança Pública e 
Defesa Social e a instituição do Sistema Único de Segurança Pública, houve a regulamentação 
do §7º, do art. 144 da Constituição Federal. Disciplinando e organizando o funcionamento dos 
orgãos e instituições. 
Neste contexto foi lançado o Plano Nacional de Segurança Pública de 2021, alinhado 
com os objetivos da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social e relacionadas às 
metas a serem alcançadas. 
O primeiro Plano Estratégico da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Estado 
de Goiás foi desenvolvido no ano de 2012, para tentar melhorar a estruturação e 
planejamento desta secretaria. O novo plano estartégico com referência ao período de 2022 
a 2031, foi concebido sob o direcionamento governamental em nível estadual, mas também 
com orientação das referências em âmbito federal, pela inteligência da Política Nacional de 
Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e 
COMANDO DA ACADEMIA DE POLICIA MILITAR 
Núcleo de Informática e Ensino a Distância do CAPM 
Rua 252 nº 21 St. Leste Universitário CEP 74.603-240 Goiânia-GO 
 
 
do Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP). De forma geral, o Plano estrstégico estadual 
busca orientar as atuações da Secretaria de Segurança Pública, estabelec4endo diretrizes, 
objetivos, estratégias e iniciativas. 
 
 
OBJETIVO GERAIS DA DISCIPLINA 
 
Criar condições para que o Praça Policial Militar possa: 
 
 Ampliar conhecimentos para: 
 Explicar as competências e atribuições de cada órgão da segurança pública 
no Brasil; 
 Apresentar o Sistema Único de Segurança Pública e o do Plano Nacional de 
Segurança Pública e Defesa Social; 
 Conhecer o organograma e funcionamento das polícias em seus diferentes 
níveis, incluindo da Guarda Municipal e da Força Nacional de Segurança 
Pública; 
 Entender o Sistema de Segurança Pública do Estado de Goiás e o Plano 
Estratégico da Secretaria de Estado da Segurança Pública 2022 – 2031; 
 Identificar a importância das organizações no âmbito do sistema único de 
segurança pública, focando na Polícia Militar do Estado de Goiás; 
 Evidenciar o conjunto de princípios e controles que regem as atividades na 
área de segurança pública ; 
 Identificar as responsabilidades do Ministério Extraordinário da Segurança 
públicas; 
 Reconhecer as Garantias da lei e das ordem (GLO), as intervenções (federal, 
estadual e militar) e as atualidades pertinentes. 
 
 Desenvolver e exercitar habilidades para: 
 Apresentar a capacidade de interagir com os orgãos integrantes do Sistema 
Único de Segurança Pública; 
COMANDO DA ACADEMIA DE POLICIA MILITAR 
Núcleo de Informática e Ensino a Distância do CAPM 
Rua 252 nº 21 St. Leste Universitário CEP 74.603-240 Goiânia-GO 
 
 
 Reconhecer os planejamentos, as ações, as estratégias e as iniciativas do 
Plano Estratégico da Secretaria de Estado da Segurança Pública 2022 – 2031; 
 Compreender a lógica funcional das instituições de segurança pública 
estaduais, sobretudo da Polícia Militar do Estado de Goiás. 
 
 Fortalecer atitudes para: 
 Desenvolver a cultura institucional de respeito, ética e camaradagem dentro 
da Polícia Militar do Estado de Goiás; 
 Estimular a convivência harmônica dos policiais militares com os demais 
membros da área de segurança pública,nos diferentes níveis de atuação; 
 Reconhecer a importância das políticas públicas e da elaboração de 
planejamento na área de segurança pública; 
 
 
VÍNCULO COM O PERFIL PROFISSIOGRÁFICO 
 
 Compete ao Praça Policial Militar: 
 
 Executar as atividades de Polícia Ostensiva e preservação da ordem pública; 
 Desempenhar ações preventivas e repressivas, como força de dissuasão e 
contenção, em locais ou áreas específicas onde se presuma ser possível a 
perturbação da ordem pública; 
 Realizar o policiamento ostensivo de trânsito urbano, rodoviário estadual e 
ambiental; 
 Lavrar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para as infrações de 
menor potencial ofensivo; 
 Desenvolver as ações policiais, pautando-as nas diretrizes atinentes ao 
respeito dos direitos humanos e a dignidade humana; 
 Perfazer as ações relativas ao cumprimento das ordens judiciais, à segurança 
de dignitários, escolta de detidos e presos. 
 
 
COMANDO DA ACADEMIA DE POLICIA MILITAR 
Núcleo de Informática e Ensino a Distância do CAPM 
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CONTEÚDOS 
 
 UNIDADE I - SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA NA CONSTITUÇÃO FEDERAL 
Aula 1 - Sistema de segurança pública no Brasil; 
Aula 2 - Atribuições das instituições de segurança pública; 
Aula 3 - Controle interno e externo das instituições de segurança pública. 
 
 UNIDADE II – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL 
Aula 1 - O Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) 
Aula 2 – A Política Nacional de Segurnaça Públcia e Defesa Social; 
Aula 3 - Plano Nacional de Segurança Pública. 
 
 UNIDADE III – SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DE GOIÁS 
Aula 1 – A Constituição do Estado de Goiás e a Guarda Municipal; 
Aula 2 - O Plano Estratégico da Secretaria de Estado da Segurança Pública 2022- 2031; 
Aula 3 - Circunscrições Integradas de Segurança Pública – CISP; 
Aula 4 – Áreas Integradas de Segurança Pública – AISP; 
Aula 5 - Regiões Integradas de Segurança Pública – RISP. 
 
 UNIDADE IV – FORÇA NACIONAL; Garantias da Lei e da Ordem (GLO); 
INTERVENÇÃO FEDERAL; INTERVENÇÃO MILITAR E AS NOVAS MUDANÇAS 
(ATUALIDADES) 
Aula 1 – Força nacional; 
Aula 2 - Garantias da Lei e da Ordem (GLO); 
Aula 3 – Intervenção federal; 
Aula 4 – Intervenção militar; 
Aula 5 – Novas mudanças (atualidades). 
 
 
 
 
 
 
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Núcleo de Informática e Ensino a Distância do CAPM 
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INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS 
 
Conteúdo apresentado pela plataforma de Ensino da Distância na qual o discente 
deverá efetivar a leitura do material apresentado em módulos, realizar as atividades previstas 
no plano de tutoria, incluindo a avaliação via sistema que exige aproveitamento mínimo de 
70%, a fim de validar a aplicação da prova escrita presencial referente ao conteúdo ministrado. 
Trabalhar os aspectos procedimentais e atitudinais dando ênfase na análise crítica do 
conhecimento produzido, visando à compreensão do Sistema de Segurança Pública brasileiro 
e suas fundamentações legais vinculadas ao Direito Constitucional e Administrativo através de 
aulas expositivas e estudo de textos pertinentes ao tema. 
 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 
Verificação Única (prova escrita presencial)...........................................02horas aulas. 
 
 
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UNIDADE I – SISTEMAS, INSTITUIÇÕES E GESTÃO INTEGRADA EM SEGURANÇA PÚBLICA 
 
Olá, sejam bem-vindos ao nosso curso! 
 
O Sistema de Segurança Pública brasileiro exige uma visão sistêmica das organizações 
que tratam das questões da criminalidade e violência, especialmente quando analisamos a 
estrutura pública vinculada em suas instâncias federal, estadual e municipal. 
Este sistema é composto por uma estrutura interligada de instituições, com certo 
nível de autonomia, que possuem suas competências definidas e estrutadas pelo Direito 
Constitucional e Administrativo. 
Vamos conhecer um pouco mais sobre esses assuntos?! 
 
Aula 1 – Sistema de segurança pública no Brasil 
 
Cada órgão de segurança pública possui competência e atribuições próprias, que se 
aproximam e se distanciam dos demais órgãos, formando ao final um conjunto de 
competência e atribuições essenciais para o exercício da segurança pública. 
As polícias podem ser divididas em polícias da união e dos estados. Em se tratando 
da atuação no âmbito federal, subdivide-se em polícia federal, polícia rodoviária federal e 
polícia ferroviária federal. No âmbito dos estados, a polícia subdivide-se em militar, civil e 
penal. 
A segurança pública é dever do Estado, que constitui um direito fundamental, e é 
exercido para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, 
por intermédio dos seguintes órgãos: 
 
 
 
 
 
 
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Figura 1: Níveis de Segurança Pública (CF/88) 
Fonte: Acervo do Comando da Academia de Polícia Militar 
 
 Polícia Federal - PF; 
 Polícia Rodoviária Federal - PRF; 
 Polícia Ferroviária Federal - PFF; 
 Polícia Civil - PC; 
 Polícia Militar - PM; 
 Corpos de Bombeiros Militares - CBM; 
 Polícias penais federal, estaduais e distrital. 
Importante destacar que os Municípios poderão constituir guardas municipais 
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. Já 
existindo lei federal (lei nº 13.022 de 8 de agosto de 2014) que dispõe sobre o estatudo geral 
das guardas municipais. 
A segurança viária, será exercida para a preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: 
Compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras 
atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; 
e compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos 
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma 
da lei. 
SEGURANÇA 
PÚBLICA NA 
CF/88
UNIÃO
POLÍCIA FEDERAL 
POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL
POLÍCIA PENAL FEDERAL
ESTADOS 
DISTRITO 
FEDERAL
POLÍCIA CIVIL
POLÍCIA MILITAR
CORPO DE BOMBEIROS 
POLÍCIA PENAL ESTADUAL
MUNICÍPIOS
GUARDA CIVIL 
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Nos termos do §7º do art. 144 da Constituição Federal (1998) que disciplina a 
organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, foi criada a 
Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) e instituido o Sistema Único 
de Segurança Pública (SUSP), que será estudado na unidade II. 
 
 
Aula 2 – ATRIBUIÇÕES DAS INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA 
 
O Art.144 da CF, estabelece que a segurança pública, dever do Estado, direito e 
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade 
das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
 
1. Polícia Federal 
 
A Policia Federal - PF é um órgão de segurança pública instituído 
por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e 
estruturado em carreira, e tem como atribuições: 
 apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em 
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades 
autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja 
prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão 
uniforme, segundo se dispuser em lei; 
 prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros 
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
 exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
 exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
Nota-se que a Polícia Federal possui atribuições preventivas, quando relacionadas ao 
tráfico drogas, ao contrabando e ao descaminho, bem como em relação às funções de polícia 
marítima, aeroportuária e de fronteiras; além das atribuições investigativas, relacionadas à 
repressão e apuração de infrações penais, sendo exclusividade da PF o exercício das funções 
de polícia judiciária da União. (criar um quadro para colocar essa informaçaõ) 
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2. Polícia Rodoviária Federal 
 
A policia rodoviária federal compõe o Sistema Nacional de 
Trânsito" e consiste em um órgão permanente, organizado e mantido 
pela União e estruturado em carreira. Destina-se, na forma da lei, ao 
patrulhamento ostensivo das rodovias federais (art. 144, §2º da CF). 
Patrulhamento consiste no ato de patrulhar, que por sua vez 
significa realizar atividades móveis de fiscalização e rondas. Estas geralmente ocorrem por 
intermédio de viaturas em movimento ou policiais que realizam o patrulhamento a pé. 
A atuação da PRF deve se dar no âmbito das rodovias e estradas federais. 
Dentre as atribuições, destaca-se: 
 a realização do patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas 
com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade 
das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; 
 a aplicação e arrecadação das multas impostas por infrações de trânsito, entre 
outras. 
 
3. Polícia Ferroviária Federal 
 
A Polícia Ferroviária Federal foi criada 1852, durante o Império 
de D. Pedro II, e regulamentada pelo Decreto 1930, de 26 de abril de 
1857, sendo assim, a primeira polícia especializada do país. 
Naquela época, as ferrovias eram o principal meio de transporte 
de cargas do país, tendo imensa importância para a economia nacional. 
Com o passar dos anos, a maioria das ferrovias brasileiras foi extinta ou privatizada. Instituição 
de polícia especializada mais antiga do país está deixando de existir, tendo em vista que seus 
funcionários acabaram aposentando-se e o quadro funcional não foi reposto, sendo o último 
concurso público para a instituição realizado em 1989. 
A Polícia Ferroviária Federal - PFF, órgão permanente, organizado e mantido pela 
União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das 
ferrovias federais (art. 144, § 3º, da CF). 
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A atribuição da PFF consiste em patrulhar as ferrovias federais, de forma a prevenir 
a ocorrência de crimes e garantir a segurança do transporte ferroviário. . (criar um quadro 
para colocar essa informaçaõ) 
Dada a similaridade com a PRF, pode-se dizer que as funções da PFF se aproximam 
daquelas atribuídas à PRF, com campos de atuação distintos. Enquanto que a atuação da PRFse destina às rodovias federais, a atuação da PFF se destina às ferrovias federais. 
O Brasil possui cerca de 26 mil quilômetros de trilhos e um efetivo de 
aproximadamente mil policiais em todo o país, o que é insuficiente para o cumprimento do 
comando constitucional. 
A Mensagem n. 312, de 11 de junho de 2018, comunicou ao Senado Federal o veto 
da participação da Polícia Ferroviária Federal no Sistema Único de Segurança Pública - SUSP, 
sob o fundamento de que "apesar do órgão constar como integrante da segurança pública, 
conforme art. 144 da Constituição, entende-se que a norma constitucional possui eficácia 
limitada e atualmente não existe lei específica que regulamente a criação do referido órgão." 
Em que pese o veto ao inciso III, § 2º, do art. 9º, da Lei 13.675/18, o artigo 16 da 
referida lei prevê que os órgãos integrantes do Sistema Único de Segurança Pública poderão 
atuar nas ferrovias. 
Isto é, foi vetada a participação da PFF no SUSP, mas manteve a atuação dos órgãos 
de segurança pública nas ferrovias, que é atribuição constitucional da Polícia Ferroviária 
Federal. 
 
4. Polícia Civil 
 
As polícias civis são dirigidas por delegados de polícia de carreira 
e, ressalvada a competência da União, têm como função exercer as 
funções de polícia judiciária e apurar as infrações penais, exceto as 
militares (art. 144, § 4º, da CF). 
Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre a organização, garantias, direitos e deve- res das polícias civis (art. 
24, XVI, da CF). 
À União compete organizar e manter a polícia civil do Distrito Federal (art. 21, XIV, da 
CF). Nos demais entes federativos, a competência é dos estados. 
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As policias civis subordinam-se aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal 
(art. 144, § 6º, da CF). 
Nota-se que a "organização e manutenção" não se confunde com a "subordinação". 
A primeira refere-se à organização propriamente dita, ao caráter financeiro, à criação de 
cargos, concessão de aumento e de benefícios. A segunda refere-se ao vínculo administrativo 
e hierárquico. 
Isto é, a Polícia Civil do Distrito Federal é organizada e mantida pela União, mas 
subordinada ao Governador do Distrito Federal. 
Dessa forma, em que pese o Governador do Distrito Federal possuir poderes 
administrativos e vinculação hierárquica com a Polícia Civil, não poderá conceder aumento 
salarial. Os policiais civis são servidores públicos estaduais civis (arts. 39 a 41). 
 
 
5. Polícia Militar 
As polícias militares, que são forças auxiliares e 
reservas do Exército e subordinam-se aos Governadores dos 
Estados e do Distrito Federal, cabem a polícia ostensiva e a 
preservação da ordem pública (art. 144, §§ 5º e 6º). A União 
compete organizar e manter a polícia militar do Distrito Federal 
(art. 21, XIV, da CF). Nos demais entes federativos, a 
competência é dos estados.Nota-se que a "organização e manutenção" não se confundem 
com a "subordinação". A primeira refere-se à organização propriamente dita, ao caráter 
financeiro, à criação de cargos, concessão de aumento e de benefícios. A segunda refere-se 
ao vinculo administrativo e hierárquico. 
Isto é, a Polícia Militar do Distrito Federal é organizada e mantida pela União, mas 
subordinada ao Governador do Distrito Federal. Dessa forma, em que pese o Governador do 
Distrito Federal possuir poderes administrativos e vinculação hierárquica com a Polícia Militar, 
não poderá conceder aumento salarial.Os membros das Polícias Militares e Corpos de 
Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são 
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios (art. 42 da CF).A Constituição 
Federal, ao tratar da Administração Pública (Capítulo VII), criou uma seção própria para os 
militares estaduais (seção III), distinguindo-os dos servidores públicos (seção II), dadas as 
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peculiaridades da caserna. 
Seja qual for a denominação a ser empregada (servidores militares, militares do 
estado, agentes militares), trata-se de uma categoria própria, cuja organização, previdência, 
carreira, direitos e deveres possui legislação especifica, dadas as especificidades das 
instituições militares e da vida militar. A amplitude dos conceitos de "polícia ostensiva" e de 
"preservação da ordem pública" permite dizer que a polícia militar, dentre os órgãos de 
segurança pública elencados no art. 144 da Constituição Federal, é a que possui maiores 
atribuições. 
A Lei 13.675/18 preceitua que as metas anuais, em se tratando de atividades de 
polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, serão aferidas, entre outros fatores, pela 
maior ou menor incidência de infrações penais e administrativas em determinada área, 
seguindo os parâmetros do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, 
de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (art. 
12, III). 
O conceito de "polícia ostensiva" é amplo e surgiu com a Constituição de 1988. 
A polícia ostensiva envolve a atuação preventiva e visual da polícia, com o fim de se 
evitar a ocorrência de crimes; perpassa pelas quatro fases do poder de polícia; engloba toda 
atividade ostensiva voltada para a segurança pública que não esteja expressamente na 
Constituição para os demais órgãos de segurança pública. 
Quando a Constituição quis limitar a atuação da Polícia ao patrulhamento ostensivo, 
disse expressamente como o caso da Policia Rodoviária e Ferroviária Federal (art. 144, §§ 2º 
e 3º). 
Patrulhamento consiste no ato de patrulhar, que por sua vez significa realizar 
atividades móveis de fiscalização e rondas. Estas geralmente ocorrem por intermédio de 
viaturas em movimento ou policiais que realizam o patrulhamento a pé. 
Policiamento é um substantivo que advém do ato de policiar, que, por sua vez, 
significa vigiar, fiscalizar, "proteger", "ficar de olho". O conceito é mais amplo que o de 
patrulhamento, pois, além de englobar este, abrange as diversas atividades da polícia, como 
prevenção e repressão a atos relacionados com a segurança pública. 
Ostensivo é um adjetivo que caracteriza o substantivo que o acompanha, como algo 
que é possível de ser visto, notado, que "chama atenção", que é perceptível pelos sentidos 
humanos, sobretudo pela visão (o mais comum), por intermédio de viaturas e do giroflex, e 
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audição (quando a polícia liga as sirenes ou emite mensagens pela viatura através do sistema 
de som). 
O policiamento ostensivo é somente uma das formas de se exercer a polícia ostensiva 
e consiste, normalmente, no policiamento visual, naquele que é perceptível aos olhos das 
pessoas, que é possível ser notado pela sociedade, geralmente, pelo uso da farda por parte 
dos militares e de viaturas, e pode ser subdivido em direto e indireto. 
A farda representa a identidade da Polícia Militar e demonstra presença institucional, 
de um órgão de segurança pública, e o uso da farda caracteriza uma das formas de se realizar 
o policiamento ostensivo. 
 
6. Corpo de Bombeiros Militar 
 
Aos corpos de bombeiros militares, que são forças 
auxiliares e reservas do Exército, além das atribuições definidas em 
lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil (art. 144,§§ 5° 
e 6º, da CF). 
Os mesmos apontamentos iniciais feitos para a Polícia 
Militar, quanto ao tratamento constitucional, aplicam-se aos Corpos de Bombeiros Militares. 
Inicialmente, os corpos debombeiros militares pertenciam às policias militares. Com 
o tempo, os corpos de bombeiros foram se desvinculando das policias militares e ganharam 
autonomia. No Brasil, atualmente, apenas nos Estados de São Paulo e do Paraná que possuem 
propostas que avançam para a desvinculação, é que o órgão de defesa civil pertence à Polícia 
Militar. 
Em que pese a execução de atividades de defesa civil ser atribuição do Corpo de 
Bombeiros Militar, pelo fato de a Polícia Militar possuir maior efetivo e estar presente em 
maior número de cidades, consequentemente, possui maior capilaridade e realiza atividades 
de defesa civil. 
A participação da Polícia Militar em atividades de defesa civil ganhou destaque 
nacional e internacional diante da tragédia ocorrida em Brumadinho, no Estado de Minas 
Gerais, em razão do rompimento da barragem da Vale, ocasião em que a Coordenadoria 
Estadual de Defesa Civil da PMMG, comandada pelo Tenente-Coronel Flávio Godinho Pereira, 
foi uma das protagonistas nos trabalhos de resgate das vítimas, arrecadação de bens e 
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alimentos, assistência à população atingida, reabilitação e recuperação das áreas deterioradas 
pelo desastre. 
A Lei 13.675/18 preceitua que as metas anuais, em se tratando das atividades dos 
corpos de bombeiros militares, serão aferidas, entre outros fatores, pelas ações de prevenção, 
preparação para emergências e desastres, índices de tempo de resposta as desastres e de 
recuperação de locais atingidos, considerando-se áreas determinadas (art. 12, IV ). 
As atividades dos corpos de bombeiros militares são voltadas, dentre outras fixadas 
em lei, para a "defesa civil", que é um conceito amplo. 
A defesa civil consiste em um "Conjunto de ações preventivas, de socorro, 
assistenciais e reconstrutivas destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral 
da população e restabelecer a normalidade social. 
 
7. Polícia Penal 
 
 Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema 
penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos 
estabelecimentos penais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
104, de 2019). 
Os órgãos de segurança pública devem atuar no limite de suas 
atribuições precípuas e mínimas, sempre em harmonia em prol da segurança pública. 
Portanto, os órgãos de segurança pública formam um todo indecomponível, com 
peculiaridades e atribuições precípuas e mínimas distintas. 
É como se a segurança pública fosse um corpo humano e cada órgão de segurança 
pública um órgão humano, todos de suma importância para a "saúde" da segurança pública. 
Quando um órgão vai mal, compromete toda a segurança pública e as atribuições mínimas de 
cada órgão visam auxiliar e cooperar para o corpo humano chamado "segurança pública". 
 
 
 
 
 
 
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Aula 3 – CONTROLE INTERNO E EXTERNO DAS INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA; 
 
1. Controle interno 
 
Significa uma verificação administrativa e fiscalizadora da própria polícia sobre 
seus atos. O controle interno é exercido através dos poderes hierárquico e disciplinar que são 
poderes administrativos inerentes a administração pública. 
 
2. Controle externo 
 
Realizado pelo Ministério Público (art. 129 VII CF/88). Este controle visa evitar 
irregularidades e abusos por parte dos policiais, os quais têm a missão de garantir a segurança 
pública. Contudo, muitas vezes acabam cometendo crimes, ilegalidades, desmandos, abusos 
de poder, torturas e distorções na aplicação do direito. 
 
 
UNIDADE II – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL 
 
A Lei 13.675, de 11 de junho de 2018, além de disciplinar o §7°, do 144 da 
Constituição Federal, criou a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) 
e instituiu o Sistema Único de Segurança Pública (Susp)." 
A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos, compreendendo 
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito das competências e 
atribuições legais de cada um (art. 2º). 
 
 
Aula 1 – O SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA (SUSP) 
 
O Sistema Único de Segurança Pública tem como órgão central o Ministério da Justiça 
e Segurança Pública e é integrado pelos órgãos de que trata o art. 144 da Constituição Federal, 
pelas guardas municipais e pelos demais integrantes estratégicos e operacionais, que atuarão 
nos limites de suas competências, de forma cooperativa, sistêmica e harmônica (art. 9º). 
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 QUAIS AS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA QUE FAZEM PARTE DO SUSP? 
 
 São integrantes estratégicos do Susp: 
I. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos 
respectivos Poderes Executivos; 
II. Os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social dos três entes federados. 
 
 São integrantes operacionais do Susp: 
I. Polícia federal; 
II. Polícia rodoviária federal; 
III. Polícias civis; 
IV. Polícias militares; 
V. Corpos de bombeiros militares; 
VI. Guardas municipais; 
VII. Órgãos do sistema penitenciário; (polícias penais federal, estaduais e distrital) 
VIII. Institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação; 
IX. Secretaria nacional de segurança pública (senasp); 
X. Secretarias estaduais de segurança pública ou congêneres; 
XI. Secretaria nacional de proteção e defesa civil (sedec); 
XII. Secretaria nacional de política sobre drogas (senad); 
XIII. Agentes de trânsito; 
XIV. Guarda portuária. 
 
 COMO O SUSP DEVE FUNCIONAR NA PRÁTICA? 
 
A integração e a coordenação dos órgãos integrantes do Susp dar-se-ão nos limites 
das respectivas competências, por meio de: 
 Operações com planejamento e execução integrados; 
 estratégias comuns para atuação na prevenção e no controle qualificado de 
infrações penais; 
 Aceitação mútua de registro de ocorrência policial; 
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 Compartilhamento de informações, inclusive com o sistema brasileiro de 
inteligência (sisbin); 
 Intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos; 
 Integração das informações e dos dados de segurança pública por meio do 
sinesp. 
A União, através da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, é 
responsável pela criação das diretrizes que devem ser implementadas em todo o país. 
As operações combinadas, planejadas e desencadeadas em equipe poderão ser 
ostensivas, investigativas, de inteligência ou mistas, e contar com a participação de órgãos 
integrantes do Susp e, nos limites de suas competências, com o Sisbin e outros órgãos dos 
sistemas federal, estadual, distrital ou municipal, não necessariamente vinculados 
diretamente aos órgãos de segurança pública e defesa social, especialmente quando se tratar 
de enfrentamento a organizações criminosas. 
O compartilhamento de informações será feito preferencialmente por meio 
eletrônico, com acesso recíproco aos bancos de dados, nos termos estabelecidos pelo 
Ministério Extraordinário da Segurança Pública. 
Como exemplo de compartilhamento de infromações, podemos citar o Banco 
Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP 2.0), que consiste em uma base de dados 
nacional, com o cadastro de presos de todo País, esse cadastro auxilia as autoridades 
judiciárias da justiça criminal na gestão de documentos atinentes às ordens de 
prisão/internação e soltura expedidas, disponível a qualquer cidadão,independentemente se 
é pertencente às forças de segurança ou não. 
 
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Figura 2: Banco Nacional de Monitoramento de Prisoões (BNMP 2.0) 
FONTE: Págino do CNJ no Facebock1. 
 
Nesse sentido, a SSP-GO, desenvolveu um sistema de compartilhamento de dados 
entre os integrantes da Secretaria, onde é possível, além de consultar em diversos bases de 
dados através de um único acesso, como por exemplo no M-Portal que, ao realizar uma 
consulta, os dados são cruzados em diversas bases de dados como Polícia Civil, Polícia Militar, 
Detran, Polícia Penal, entre outros. Apesar de ser uma plataforma Estadual, realiza consultas 
a nível da união (ex do Detran que traz dados de veículos registrados em qualquer parte do 
país). O M-portal faz parte da Plataforma de Sistemas Integrados (PSI) 
 
Figura 3: Plataforma de Sistemas Integrados (PSI) 
FONTE: Página da Secretaria de Segurança Pública2. 
 
 
 
1 https://web.facebook.com/cnj.oficial/posts/1789782761094476/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr. Data de acesso 
16 mar 2023. 
2 https://sistemas.ssp.go.gov.br/. Data de acesso 16 mar 2023. 
https://web.facebook.com/cnj.oficial/posts/1789782761094476/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr
https://sistemas.ssp.go.gov.br/
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Figura 3: Plataforma de Sistemas Integrados (PSI) 
FONTE: Página da Secretaria de Segurança Pública3. 
 
O intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos para qualificação dos 
profissionais de segurança pública e defesa social dar-se-á, entre outras formas, pela 
reciprocidade na abertura de vagas nos cursos de especialização, aperfeiçoamento e estudos 
estratégicos, respeitadas as peculiaridades e o regime jurídico de cada instituição, e 
observada, sempre que possível, a matriz curricular nacional. 
Hoje são ofertados Pela SSP-GO, o Curso de Especialização em Gerenciamento de 
segurança pública (CEGESP) e o Curso de Pós – Graduação em Altos Estudos em Segurança 
Pública (CAESP), em ambos, existem vagas para às Polícias (Civil, Militar, Penal), Bombeiros 
Militares e Guardas Municipais, além de aberturas de vagas a instituições de outros estados, 
vale observar também que, a grade curricular desses cursos estão de acordo com a Matriz 
Curricular Nacional. 
 
Figura 4: Brevê do Curso de Especialização em Gerenciamento de Segurança Pública (CEGESP) 
 
Fonte: Acervo do Comando da Academia de Polícia Militar 
 
3 https://mportal.ssp.go.gov.br/. Data de acesso 16 mar 2023. 
https://mportal.ssp.go.gov.br/
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Figura 5: Brevê do Curo de Pós-graduação em Altos Estudos em Segurança Pública (CAESP) 
Fonte: Acervo do Comando da Academia de Polícia Militar 
 
 DA AFERIÇÃO DAS METAS 
 
A aferição anual de metas considerará aspectos relativos à estrutura de trabalho 
físico e de equipamentos, bem como de efetivo e deverá observar os seguintes parâmetros: 
As atividades de polícia judiciária e de apuração das infrações penais serão aferidas, 
entre outros fatores, pelos índices de elucidação dos delitos, a partir dos registros de 
ocorrências policiais, especialmente os de crimes dolosos com resultado em morte e de roubo, 
pela identificação, prisão dos autores e cumprimento de mandados de prisão de condenados 
a crimes com penas de reclusão, e pela recuperação do produto de crime em determinada 
circunscrição. Esta atividade deverá distinguir as autorias definidas em razão de prisão em 
flagrante das autorias resultantes de diligências investigatórias. 
Figura 6: Imagem de Polícia Judiciária 
Fonte: Página do Portal Noticiário4. 
 
4 https://www.portalnoticiario.com.br/noticia/9874/policia-civil-captura-homem-de-44-anos-com-mandado-
de-prisao. Data de acesso 16 mar 2023. 
https://www.portalnoticiario.com.br/noticia/9874/policia-civil-captura-homem-de-44-anos-com-mandado-de-prisao
https://www.portalnoticiario.com.br/noticia/9874/policia-civil-captura-homem-de-44-anos-com-mandado-de-prisao
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As atividades periciais serão aferidas mediante critérios técnicos emitidos pelo órgão 
responsável pela coordenação das perícias oficiais, considerando os laudos periciais e o 
resultado na produção qualificada das provas relevantes à instrução criminal; 
 
Figura 7: Imagem de atividades periciais. 
Fonte: Página G5 News5. 
 
Figura 8: Imagem de atividades periciais. 
Fonte: Página da Folha Dirigida6. 
 
 
 
 
 
5 https://www.g5news.com.br/policia/funcionario-e-executado-a-tiros-dentro-de-empresa-de-emprestimo-a-
luz-do-dia/172281. Data de acesso 16 mar 2023. 
6 https://folhadirigida.com.br/concursos/noticias/sptc-go/concurso-sptc-go-2023-prazo-edital?amp=1. Data de 
acesso 16 mar 2023. 
https://www.g5news.com.br/policia/funcionario-e-executado-a-tiros-dentro-de-empresa-de-emprestimo-a-luz-do-dia/172281
https://www.g5news.com.br/policia/funcionario-e-executado-a-tiros-dentro-de-empresa-de-emprestimo-a-luz-do-dia/172281
https://folhadirigida.com.br/concursos/noticias/sptc-go/concurso-sptc-go-2023-prazo-edital?amp=1
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As atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública serão aferidas, 
entre outros fatores, pela maior ou menor incidência de infrações penais e administrativas em 
determinada área, seguindo os parâmetros do Sinesp. 
 
Figura 9: Imagem de policia ostensiva. 
Fonte: Página do Instituto Brasileiro de Segurança Pública (IBSP)7. 
 
Figura 10: Imagem de policia ostensiva. 
Fonte: Acervo do Comando da Academia de Polícia Militar. 
 
 
 
 
 
 
7 https://folhadirigida.com.br/concursos/noticias/sptc-go/concurso-sptc-go-2023-prazo-edital?amp=1. Data de 
acesso 16 mar 2023. 
https://folhadirigida.com.br/concursos/noticias/sptc-go/concurso-sptc-go-2023-prazo-edital?amp=1
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As atividades dos corpos de bombeiros militares serão aferidas, entre outros fatores, 
pelas ações de prevenção, preparação para emergências e desastres, índices de tempo de 
resposta aos desastres e de recuperação de locais atingidos, considerando-se áreas 
determinadas. 
 
Figura 11: Imagem de policia ostensiva. 
Fonte: Página do Dia On Line8. 
 
A eficiência do sistema prisional será aferida com base nos seguintes fatores, entre 
outros: 
 
 O número de vagas ofertadas no sistema; 
 A relação existente entre o número de presos e a quantidade de vagas 
ofertadas; 
 O índice de reiteração criminal dos egressos; 
 
 
 
 
 
 
 
8 https://diaonline.ig.com.br/2022/01/24/colisao-na-br-153-deixa-uma-vitima-fatal-e-provoca-incendio-em-
goias/?amp. Data de acesso 16 mar 2023. 
https://diaonline.ig.com.br/2022/01/24/colisao-na-br-153-deixa-uma-vitima-fatal-e-provoca-incendio-em-goias/?amp
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 A quantidade de presos condenados atendidos de acordo com os parâmetros 
estabelecidos pelos incisos do caput deste artigo, com observância de critérios objetivos e 
transparentes. 
 
Figura 12: Imagem de viatura do sistema penitenciário. 
Fonte: Página do metrópoles9. 
 
Figura 13: Imagem do Complexo Prisional (Polícia Penal). 
Fonte: Página do G110. 
 
 
 
 
 
 
9 https://metropoles.photoshelter.com/image/I0000KQFW7imUAjI. Data de acesso 16 mar 2023. 
10 https://opopular.com.br/cidades/visitas-intimas-est-o-proibidas-no-sistema-prisional-em-goias-1.2598522. 
Data de acesso 16 mar 2023. 
https://metropoles.photoshelter.com/image/I0000KQFW7imUAjI
https://opopular.com.br/cidades/visitas-intimas-est-o-proibidas-no-sistema-prisional-em-goias-1.2598522
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 DA ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DOS ÓRGÃOS INTEGRANTES 
 
O Ministério Extraordinário da Segurança Pública, responsável pela gestão do Susp, 
deverá orientar e acompanhar as atividades dos órgãos integrados ao Sistema, além de 
promover as seguintes ações: 
I. Apoiar os programas de aparelhamento e modernização dos órgãos de 
segurança pública e defesa social do País; 
II. Implementar, manter e expandir, observadas as restrições previstas em lei 
quanto a sigilo, o Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança 
Pública e Defesa Social; 
III. Efetivar o intercâmbio de experiências técnicas e operacionais entre os órgãos 
policiais federais, estaduais, distrital e as guardas municipais; 
IV. Valorizar a autonomia técnica, científica e funcional dos institutos oficiais de 
criminalística, medicina legal e identificação, garantindo-lhes condições plenas 
para o exercício de suas funções; 
V. Promover a qualificação profissional dos integrantes da segurança pública e 
defesa social, especialmente nas dimensões operacional, ética e técnico-
científica; 
VI. Realizar estudos e pesquisas nacionais e consolidar dados e informações 
estatísticas sobre criminalidade e vitimização; 
VII. Coordenar as atividades de inteligência da segurança pública e defesa social 
integradas ao Sisbin; 
VIII. Desenvolver a doutrina de inteligência policial. 
 
 
 RESPONSABILIDADE DO MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA: 
 
 É de responsabilidade do Ministério Extraordinário da Segurança Pública: 
I - disponibilizar sistema padronizado, inf-ormatizado e seguro que permita o 
intercâmbio de informações entre os integrantes do Susp; 
II - apoiar e avaliar periodicamente a infraestrutura tecnológica e a segurança dos 
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processos, das redes e dos sistemas; 
III - estabelecer cronograma para adequação dos integrantes do Susp às normas e aos 
procedimentos de funcionamento do Sistema. 
 
 
 CONDIÇÃO, ATUAÇÃO, REGULAMENTO e RECURSOS do SUSP 
 
A União poderá apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, quando não 
dispuserem de condições técnicas e operacionais necessárias à implementação do Susp. 
Os órgãos integrantes do Susp poderão atuar em vias urbanas, rodovias, terminais 
rodoviários, ferrovias e hidrovias federais, estaduais, distrital ou municipais, portos e 
aeroportos, no âmbito das respectivas competências, em efetiva integração com o órgão cujo 
local de atuação esteja sob sua circunscrição, ressalvado o sigilo das investigações policiais. 
Regulamento disciplinará os critérios de aplicação de recursos do Fundo Nacional de 
Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), respeitando-se a 
atribuição constitucional dos órgãos que integram o Susp, os aspectos geográficos, 
populacionais e socioeconômicos dos entes federados, bem como o estabelecimento de 
metas e resultados a serem alcançados. 
Entre os critérios de aplicação dos recursos do FNSP serão incluídos metas e 
resultados relativos à prevenção e ao combate à violência contra a mulher. 
As aquisições de bens e serviços para os órgãos integrantes do Susp terão por 
objetivo a eficácia de suas atividades e obedecerão a critérios técnicos de qualidade, 
modernidade, eficiência e resistência, observadas as normas de licitação e contratos. 
 
 
Aula 2 - A POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL 
 
A Política Nacional de Segurança Pública é de competência da União e aos Estados, 
ao Distrito Federal e aos Municípios compete estabelecer suas respectivas políticas, 
observadas as diretrizes da política nacional, especialmente para análise e enfrentamento dos 
riscos à harmonia da convivência social, com destaque às situações de emergência e aos 
crimes interestaduais e transnacionais (art. 3º). 
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Sao alguns dos princípios a serem seguidos pela politica nacional de segurança 
publica e defesa social: 
 Respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias individuais e 
coletivos; 
 Proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública; 
 Proteção dos direitos humanos, respeito aos direitos fundamentais e promoção 
da cidadania e da dignidade da pessoa humana; 
 Eficiência na prevenção e no controle das infrações penais; 
 Eficiência na repressão e na apuração das infrações penais; 
 São alguns dos objetivos a serem alcançados com a politica nacional de 
segurança publica e defesa social: 
 Fomentar a integração em ações estratégicas e operacionais, em atividades de 
inteligência de segurança pública e em gerenciamento de crises e incidentes; 
 Apoiar as ações de manutenção da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas, do patrimônio, do meio ambiente e de bens e direitos; 
 Incentivar medidas para a modernização de equipamentos, da investigação e da 
perícia e para a padronização de tecnologia dos órgãos e das instituições de segurança pública; 
 Estimular e apoiar a realização de ações de prevenção à violência e à 
criminalidade, com prioridade para aquelas relacionadas à letalidade da população jovem 
negra, das mulheres e de outros grupos vulneráveis; 
 Promover a participação social nos conselhos de segurança pública; 
 Estimular a produção e a publicação de estudos e diagnósticos para a 
formulação e a avaliação de políticas públicas; 
Os arts. 5º e 7º da lei 13.675 de 2018 definem o caminho e estabelecem estratégias 
para que os objetivos sejam alcançados. 
 
São algumas das diretrizes: 
 Atendimento imediato ao cidadão; 
 Planejamento estratégico e sistêmico; 
 Fortalecimento das ações de prevenção e resolução pacífica de conflitos, 
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priorizando políticas de redução da letalidade violenta, com ênfase para os grupos 
vulneráveis; 
 Atuação integrada entre a união, os estados, o distrito federal e os municípios 
em ações de segurança pública e políticas transversais para a preservação da vida, do meio 
ambiente e da dignidade da pessoa humana; 
A PNSPDS será implementada por estratégias que garantam integração, coordenação 
e cooperação federativa, interoperabilidade, liderança situacional, modernização da gestão 
das instituições de segurança pública, valorização e proteção dos profissionais, 
complementaridade, dotação de recursos humanos, diagnóstico dos problemas a serem 
enfrentados, excelência técnica, avaliação continuada dosresultados e garantia da 
regularidade orçamentária para execução de planos e programas de segurança pública. 
 
São meios e instrumentos para a implementação da PNSPDS: 
 os planos de segurança pública e defesa social; 
 o Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança Pública e Defesa Social. 
 
 
Aula 3 - PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA 
 
As propostas do Plano Nacional de Segurança Pública 2021, lançada pelo Governo 
Federal, estão alinhadas com os objetivos da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa 
Social e relacionadas às metas a serem alcançadas. Essas ações estratégicas reforçam a 
necessidade de governança e gestão; ações preventivas e repressivas a crimes; a fiscalização 
e atuação em locais de risco; integração operacional e de sistemas; gestão de ativos oriundos 
do crime; combate à corrupção, às drogas ilícitas, ao crime organizado e à lavagem de 
dinheiro; melhoria da investigação e da perícia; fortalecimento de atividade de inteligência; 
modernização das instituições de segurança; capacitação, pesquisa e valorização dos 
profissionais; aperfeiçoamento do sistema penal; e prevenção e repressão à violência contra 
as mulheres e grupos vulneráveis. 
Desta forma, o Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 2021-2030 
pretende, com base em evidências, direcionar os esforços e recursos públicos nas causas dos 
diversos focos de violência e criminalidade. Com isso, trará como consequência resultados 
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concretos, medidos por meio de indicadores padronizados, gerando assim a melhoria da 
sensação de segurança da sociedade, bem como na imagem do País. 
São objetivos do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 2021-2030: 
 Determinar ciclos de implementação, monitoramento e avaliação do PNSP; 
 Apresentar ações estratégicas alinhadas aos objetivos da Política Nacional de 
Segurança Pública e Defesa Social; 
 Definir metas estratégicas e indicadores, alinhados aos objetivos da Política 
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social e às ações estratégicas apresentadas; 
 Estabelecer estratégias de governança e gerenciamento de riscos com vistas à 
plena execução, o acompanhamento e a avaliação do PNSP; 
 Orientar os entes federativos quanto ao diagnóstico, elaboração, conteúdo e 
forma dos planos de segurança pública e defesa social, visando o alinhamento com a PNSPDS 
e o PNSP. 
 A Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, estabelece que o Plano Nacional de 
Segurança Pública e Defesa Social deve ter duração de dez anos. A fim de otimizar sua 
aplicação, mas o PNSP deve ser estruturado em ciclos de implementação bienais. Com essa 
dinâmica o tema segurança pública deve ser adotado com o dinamismo que lhe é peculiar. 
Assim, considerado o horizonte do Plano, os Ciclos de Implementação são: 
a) Ciclo I: 2021-2022; 
b) Ciclo II: 2023-2024; 
c) Ciclo III: 2025-2026; 
d) Ciclo IV: 2027-2028; 
e) Ciclo V: 2029-2030. 
 
 
UNIDADE III – SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DE GOIÁS 
Olá!! Já sabemos que cada órgão de segurança pública possui competência e 
atribuições próprias e que as polícias podem ser divididas em polícias da união e dos estados. 
Nesta unidade, trataremos sobre as polícias estaduais e corpos de bombeiros. 
Vamos lá!!! 
AULA 1 – A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS e a GUARDA MUNICIPAL 
 
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A Constituição do Estado de Goiás11 foi aprovada e promulgada em 05 de outubro de 
1989, tendo sofrido várias Emendas Constitucionais. Seu Capítulo IV, trata sobre Segurança 
Pública Estadual. Assim versa o texto constitucional: 
Art. 121 - A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, 
é exercida para assegurar a preservação da ordem pública, a incolumidade das pessoas, do 
patrimônio e do meio ambiente e o pleno e livre exercício dos direitos e garantias 
fundamentais, individuais, coletivos, sociais e políticos, estabelecidos nesta e na Constituição 
da República, por meio dos seguintes órgãos: 
I - Polícia Civil; 
II - Polícia Militar; 
III - Corpo de Bombeiros Militar. 
IV – Policia Penal12. (EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 68, DE 28 DE DEZEMBRO DE 
2020) 
(GOIÁS, 1989). 
Assim temos: 
 
1. Polícia Civil do Estado de Goiás 
 
À Polícia Civil, dirigida por Delegados de Polícia, cuja carreira 
integra, para todos os fins, as carreiras jurídicas do Estado, incumbem as 
funções de polícia judiciária e a apuração das infrações penais, exceto as 
militares e as de competência da União (art. 123,CE/1989). Ressaltasse 
que o cargo de delegado é privativo de bacharel em direito. 
As policias civis subordinam-se aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal 
(mantida pela União) (art. 144, § 6º, CF/1988). 
Os órgãos de atividades técnico-científicas da polícia civil serão dirigidos por 
profissionais da área (art. 123, § 2, CE/1989). 
 
2. Polícia Militar do Estado de Goiás 
 
11 https://legisla.casacivil.go.gov.br/pesquisa_legislacao/103152/constituicao-estadual. Data de acesso: 19 
mar.2023. 
12 https://legisla.casacivil.go.gov.br/pesquisa_legislacao/103665/emenda-constitucional-68. Data de acesso: 19 
mar.2023. 
https://legisla.casacivil.go.gov.br/pesquisa_legislacao/103152/constituicao-estadual
https://legisla.casacivil.go.gov.br/pesquisa_legislacao/103665/emenda-constitucional-68
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A Polícia Militar é uma instituição permanente, 
organizada com bases de hierarquia e disciplina. Suas 
competências são: policiamento ostensivo de segurança; 
preservação da ordem pública; polícia judiciária militar; 
orientação e instrução da Guarda Municipal (quando solicitado 
pelo município) e a garantia do exercício do poder de polícia, dos poderes e órgãos públicos 
estaduais. (art. 124, CE/1989). 
Em seu parágrafo único, o artigo 124 da CE/1989, traz a obrigatoriedade da estrutura 
policial militar possuir uma unidade de polícia floresta, uma unidade de polícia rodoviária e 
uma de polícia de trânsito. 
 
 
3. Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás 
 
Assim como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros 
Militar, é uma instituição permanente baseada na hierarquia e 
disciplina. Suas competências são: execução de atividades de 
defesa civil; prevenção e combate a incêndios e situações de 
pânico; desenvolvimento de atividades educaativas e análise de 
projetos e inspeção de instalações. (art. 125, CE/1989). 
 
 
4. Polícia Penal do Estado de Goiás 
 
O cargo de Agente de Segurança Prisional foi transformado, por 
lei, no cargo de Policial Penal. 
A Polícia Penal incumbe a segurança dos estabelecimentos 
penais, as medidas de segurança da efetiva execução penal e a política 
penitenciária, e será dirigida exclusivamente por policial penal da ativa do 
Estado de Goiás. (art. 126, CE/1989 - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 68, DE 28 DE DEZEMBRO 
DE 2020). 
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5. Procon 
 
O Sistema Nacional de Defesa do Consumidor 13 é uma 
estrutura de âmbito federal, mas que se repete nas demais 
esferas de governo através dos Sistemas Estadual e Municipal de 
Defesa do Consumidor. 
O PROCON Goiás14 integra a administração direta do 
estado, sendo uma superintendência da Secretaria de Segurança Pública denominada 
Superintendência de Proteção aos Direitosdo Consumidor. 
Tendo por objetivo planejar, elaborar e executar a política estadual de proteção e 
defesa do consumidor no estado, o Procon Goiás desenvolve sua atuação institucional nas 
seguintes áreas: 
a) Educação para o consumo; 
b) Recebimento de reclamações administrativas, individuais e coletivas, contra 
fornecedores de bens ou serviços; 
c) Orientação aos consumidores e fornecedores acerca de seus direitos e de forma 
presencial e não presencial (151 ou procon web); 
d) Fiscalização do mercado consumidor para fazer cumprir as determinações da 
legislação de defesa do consumidor, coibindo as práticas abusivas; 
e) Propositura e acompanhamento de ações judiciais coletivas; 
f) Estudos e acompanhamento de legislação municipal, estadual, nacional e 
internacional, bem como de decisões judiciais referentes aos direitos do consumidor; 
g) Pesquisas qualitativas e quantitativas na área de defesa do consumidor 
(pesquisas de preços e comportamentos); 
h) Suporte técnico para a implantação de procons municipais conveniados e 
postos de atendimento no programa padrão de atendimento vapt vupt; 
i) Intercâmbio técnico com entidades oficiais, organizações privadas, e outros 
órgãos envolvidos com a defesa do consumidor, inclusive internacionais; 
 
13 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2181.htm. Data de acesso 20 mar. 2023. 
14 https://www.procon.go.gov.br/. Data de acesso 20 mar. 2023. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2181.htm
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j) Disponibilização de ouvidoria (vinculada a ssp) para o recebimento, 
encaminhamento de críticas, sugestões ou elogios feitos pelos cidadãos quanto aos serviços 
prestados pelo procon-goiás, com o objetivo de melhoria contínua desses serviços. 
 
 
6. Detran 
 O Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN, 
entidade da administração indireta do Poder Executivo do 
Estado de Goiás, foi criado com autonomia administrativa, 
financeira e patrimonial, jurisdicionada à Secretaria de Estado da 
Segurança Pública 15. 
Compete ao Departamento Estadual de Trânsito: 
a) A execução da política estadual de trânsito, observada a legislação federal 
pertinente; 
b) o exercício do poder de polícia relativo a registro, licenciamento e utilização de 
veículos automotores, fiscalização de trânsito, bem como habilitação de condutores e a 
execução dos procedimentos a ela atinentes, no que se refere a formação, aperfeiçoamento, 
reciclagem e suspensão; 
c) Expedir e cassar licença de aprendizagem, permissão para dirigir e carteira 
nacional de habilitação, mediante delegação do órgão federal competente; 
d) vistoriar, inspecionar condições de segurança veicular, registrar, emplacar, 
selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o certificado de registro e licenciamento anual, 
mediante delegação do órgão federal competente; 
e) Estabelecer, em conjunto com a polícia militar, as diretrizes para o policiamento 
ostensivo de trânsito; 
f) Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas 
cabíveis pelas infrações cometidas contra os dispositivos do código de trânsito brasileiro, no 
âmbito de sua competência; 
g) Aplicar as penalidades por infrações, previstas no âmbito da competência 
traçada no código de trânsito brasileiro, notificando os infratores e arrecadando as multas que 
 
15 https://legisla.casacivil.go.gov.br/. Data de acesso: 20 mar. 2023. 
https://legisla.casacivil.go.gov.br/
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aplicar; 
h) Arrecadar valores provenientes da permanência e da remoção de veículos e 
objetos; 
i) Comunicar ao órgão executivo de trânsito da união a suspensão e cassação do 
direito de dirigir e o recolhimento da carteira nacional de habilitação - cnh; 
j) Coletar e disponibilizar dados estatísticos, bem como elaborar estudos sobre 
acidentes de trânsito e suas causas, bem como propor medidas para a sua redução; 
k) Redenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades previstas na 
legislação de trânsito, de acordo com as normas estabelecidas pelo conselho nacional de 
trânsito - contran; 
l) implementar as medidas da política nacional de trânsito e do programa 
nacional de trânsito; 
m) Promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de 
trânsito, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo contran; 
n) integrar-se a outros órgãos e entidades do sistema nacional de trânsito para 
fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com 
vistas à unificação do licenciamento, simplificação e celeridade das transferências de veículos 
e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da federação; 
o) Fornecer aos órgãos e às entidades executivos de trânsito e rodoviários 
municipais, os dados cadastrais dos veículos registrados e dos condutores habilitados, para 
fins de notificação e imposição de penalidades e de arrecadação de multa nas áreas de suas 
competências; 
p) fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruídos produzidos pelos veículos 
automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido na legislação, além de dar 
apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais locais; 
q) articular-se com os demais órgãos do sistema nacional de trânsito; 
r) realizar outras atividades correlatas. 
 
 
 
 
 
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7. Guarda Municipal 
 
Apesar de não estarem realacionadas na Constituição Estadual de 
1989, também trataremos das atribuições das Guardas Municipais. 
As Guardas Municipais são órgãos pertencentes ao Poder 
Executivo dos Municípios, instituídas por leis municipais, estando 
subordinadas a uma determinada secretaria municipal. A responsabilidade 
pelo controle do trânsito urbano foi transferida para os Municípios, o que remete 
definitivamente as prefeituras para a segurança pública, pois, sabe-se que o trânsito 
(movimento 
De veículos e pedestres nas vias públicas) é um dos grandes problemas atuais da 
sociedade brasileira. O Código Brasileiro de Trânsito, inclusive, define os crimes de trânsito. 
Portanto, as prefeituras, também, são responsáveis por um segmento da segurança 
pública.Guarda Municipal. Destinadas à proteção dos seus bens, serviços e instalações. 
 
 
AULA 2 – O PLANO ESTRATÉGICO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA 
2022- 2031 
 
O primeiro Plano Estratégico da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Estado 
de Goiás16 foi desenvolvido a no ano de 2012, como tentativa de melhorar e racionalizar a 
estruturação do planejamento da instituição, direcionando e otimizandoas ações desta 
secretaria. 
O novo plano estratégico, com referência ao período de 2022 a 2031, apresenta-se 
como um importante instrumento técnico-profissional para orientar a rotina organizacional, 
em especial, nortear o esforço administrativo da área meio para o atendimento pleno e 
harmônico da atividade finalística da SSP. 
Compreendendo a dimensão do trabalho de elaboração do planejamento 
institucional e as peculiaridades da Secretaria, foi promovida a junção de esforços 
multissetoriais, com amplo alcance das áreas meio e finalísticas do órgão, de modo a permitir 
 
16 https://www.seguranca.go.gov.br/plano-estrategico. Data de acesso: 17 mar. 2023. 
https://www.seguranca.go.gov.br/plano-estrategico
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a obtenção de melhores resultados, extraindo a percepção tanto interna quanto externa, em 
relação ao exercício de suas atividades. 
O Plano foi concebido sob o direcionamento governamental em nível estadual, mas 
também com orientação das referências em âmbito federal, pela inteligência da Política 
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), do Sistema Único de Segurança 
Pública (SUSP) e do Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP). 
Grosso modo, o Plano Estratégico visa orientar a estrutura administrativa da Se 
cretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás, num determinado espaço de tempo, para a 
obtenção dos resultados almejados. 
A metodologia de planejamento utilizada foi a de gerenciamento de projetos 
adaptada a realidade das condições dispostas para que as medidas iniciais fossem adotadas 
em tempo hábil. Assim sendo, na etapa de iniciação foi elaborado o termo de abertura do 
projeto em questão, momento em que foram definidos o gerente do projeto, escopo e não 
escopo, prazos, recursos, objetivos, benefícios, premissas, restrições, principais entregas, 
partes interessadas e identificação dos principais riscos. 
Para a etapa de planejamento foram definidos os responsáveis pelo desenvolvimento 
das diversas atividades e conclusão das respectivas entregas parcial e global. A partir dessa 
concepção foram devidamente instituídas três estruturas bases, que ficaram incumbidas de 
realizar ações imprescindíveis para o projeto. 
 Para homologação das entregas foi instituído um Comitê de Validação, composto 
pelo Secretário da SSP, Subsecretário e dirigentes das áreas finalísticas. Já para a conclusão 
das entregas essenciais para o Plano Estratégico foi instituída uma Comissão de Elaboração, 
composta por diversos servidores da área meio e membros das forças que atuam na área 
finalística. Já no que tange às ações relacionadas à gestão administrativa e processual, foi 
instituída a Secretaria-Executiva, a qual também participou no processo de planejamento 
estratégico. No que se refere ao suporte técnico-científico para o planejamento estratégico, 
as estruturas supracitadas contaram com o apoio de uma Assessoria Técnica, que em linhas 
gerais, realizou o papel de inteligência e gestão estratégica, produzindo conhecimento que foi 
transformado em resultado. 
Quanto à metodologia de planejamento estratégico adotou-se o Balanced Scorecard 
(BSC – que é uma ferramenta de gestão que consiste em um método para medir o 
desempenho de uma empresa, sendo muito usado para a gestão estratégica e está ligado a 
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quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos, além de aprendizado e 
crescimento 17), também foram utlizados questionários específicos para o público interno ( 
colaboradores que atuam na área meio da Secretaria ) e externo ( servidores que atuam nas 
Forças de Segurança Pública que são geridas pela SSP) que, posteriormente , foram análisados 
pela ferramenta da matriz Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats ( SWOT - é um 
método de planejamento estratégico que engloba a análise de cenários para tomada de 
decisões, observando 4 fatores em inglês: Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats em 
português: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), com o intutito de verificar o estágio 
atual da SSP e qual postura deveria ser adotada pelo órgão. A partir do cruzamento de suas 
forças, fraquezas, com as oportunidades e ameaças foi possível constatar suas vantagens 
competitivas, bem como a possibilidade de incorporar mecanismos de defesa para os cenários 
menos favoráveis. O resultado da referida matriz também contribuiu para a geração de fatores 
críticos de sucesso que até então não haviam sido identificados. 
 
 IDENTIDADE ESTRATÉGICA DO PLANO ESTRATÉGICO DA SECRETARIA DE ESTADO DA 
SEGURANÇA PÚBLICA 2022- 2031 
 
 MISSÃO: 
I. Promover a gestão da segurança pública e defesa social, de forma planejada, 
integrada e inteligente, para contribuir com a paz so cial e o bem-estar da 
população no Estado de Goiás. 
 
 VISÃO: 
I. Ser referência nacional na gestão integrada, sistêmica e efetiva da segurança 
pública e na manutenção da ordem social, com ênfase na redução da 
criminalidade, visando alcançar o menor índice do Brasil. 
 
 
 
 
17 https://www.iped.com.br/materias/contabilidade/como-funciona-balanced-
scorecard.html#:~:text=O%20balanced%20scorecard%2C%20ou%20BSC,al%C3%A9m%20de%20aprendizado
%20e%20crescimento. Data de acesso: 17 mar. 2023. 
https://www.iped.com.br/materias/contabilidade/como-funciona-balanced-scorecard.html#:~:text=O%20balanced%20scorecard%2C%20ou%20BSC,al%C3%A9m%20de%20aprendizado%20e%20crescimento
https://www.iped.com.br/materias/contabilidade/como-funciona-balanced-scorecard.html#:~:text=O%20balanced%20scorecard%2C%20ou%20BSC,al%C3%A9m%20de%20aprendizado%20e%20crescimento
https://www.iped.com.br/materias/contabilidade/como-funciona-balanced-scorecard.html#:~:text=O%20balanced%20scorecard%2C%20ou%20BSC,al%C3%A9m%20de%20aprendizado%20e%20crescimento
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 VALORES: 
I. Profissionalismo: excelência na execução das atividades; 
II. Legalidade: atenção e cumprimento dos preceitos legais; 
III. Respeito à vida: ação voltada para a preservação da vida; 
IV. Transparência: contínua e adequada a prestação de informações de interesse 
público 
V. Ética: regras e preceitos de ordem va lorativa e moral do servidor, sem vício, 
vol tada para o interesse público, e destinada a atender aos anseios da 
população; 
VI. Responsabilidade social: gestão participativa, na constante busca de 
processos educativos, tornando a instituição parceira da sociedade 
organizada. 
 
 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO: 
I. Capacitação de pessoal: capacitação contínua, padronizada, afetiva e 
adequada para os servidores de acordo com suas respectivas atribuições; 
II. Recursos humanos: assegurar pessoal necessário e capa citado para atender 
as demandas de forma perene e planejadas; 
III. Patrocinío Institucional: engajamento da alta adminis tração voltado para a 
fidelidade da execução do Plano Estratégico; 
IV. Gestão estratégica: monitoramento e controle da exe cução do Plano 
Estratégico, visando a melhoria da governança institucional; 
V. Sistemas integrados: integração e cooperação de da dos e sistemas dos 
órgãos da segurança pública, no âmbito municipal, estadual e federal; 
VI. Recurso orçamentário e financeiro: gestão eficiente sobre processos para 
obtenção e canalização de recursos; 
VII. Inovação e tecnologia: gestão tecnológica continuada para suportar os 
processos existentes, bem como para mate realizar a inovação. 
 
 
 
 
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 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 
Promover a participação social; 
Dar suporte para a melhoria dos serviços nas áreas finalísticas; 
Valorizar os profissionais da segurança pública; 
Realizar o aperfeiçoamento dos processos; 
Fortalecer e ampliar as parcerias com outras instituições no âmbito federal, estadual 
e municipal. 
 
 MAPA ESTRATÉGICO DO PLANO ESTRATÉGICO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA 
PÚBLICA 2022- 2031 
 
Figura 14: Imagem do Mapa Estratégico. 
Fonte: Página da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSPGO)18. 
 
 
 
18 https://www.seguranca.go.gov.br/plano-estrategico. Acessadoem 17 mar 2023. 
https://www.seguranca.go.gov.br/plano-estrategico
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 OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS E INICIATIVAS 
 
Os objetivos traduzem os resultados específicos a serem alcançados durnate a 
execução do plano. As estratégias estabelecem mecanismos que direcionam as realizações 
para os objetivos apresentados e as iniciativas são materializadas pela execução de projetos e 
programas, podendo sofrer alterações, supressões ou serem renovadas, de acordo com a 
necessidade vigente. 
 
 PERSPECTIVA DE PROCESSOS INTERNOS 
 
 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS: 
Adequar-se à Política Nacional de Segurança Pública; 
Ampliar a proteção, valorização, reconhecimento e estímulo dos profissionais de 
segurança pública; 
Aperfeiçoar a gestão e estrutura organizacional; 
Fortalecer o sistema de governança institucional; 
Otimizar os resultados nas ações e operações por meio da inteligência integrada; 
Cada objetivo estatégico acima listado possui, uma ou mais, estratégia e diversas 
iniciativas específicas de desenvolvimento. 
(Para saber mais, acesse o link https://www.seguranca.go.gov.br/plano-estrategico). 
 
 PERSPECTIVA DE APRENDIZADO, CRESCIMENTO E INOVAÇÃO 
 
 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS: 
Aprimorar a segurança pública por meio do conhecimento técnico-científico; 
Elevar o nível de qualificação profissional da segurança pública. 
Cada objetivo estatégico acima listado possui, uma ou mais, estratégia e diversas 
iniciativas específicas de desenvolvimento. 
(Para saber mais, acesse o link https://www.seguranca.go.gov.br/plano-estrategico). 
 
 
https://www.seguranca.go.gov.br/plano-estrategico
https://www.seguranca.go.gov.br/plano-estrategico
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 PERSPECTIVA DE RECURSOS 
 
 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS: 
Assegurar a disponibilidade e otimizar a aplicação dos recursos compatíveis à 
demanda institucional; 
Incrementar a política de gastos eficientes. 
 
Cada objetivo estatégico acima listado possui, uma ou mais, estratégia e diversas 
iniciativas específicas de desenvolvimento. 
(Para saber mais, acesse o link https://www.seguranca.go.gov.br/plano-estrategico). 
 
 
 INDICADORES INSTITUCIONAIS 
 
 A Portaria nº 229 de 10 de dezembro de 2018 do Ministério da Justiça e Segurança 
Pública19, padronizou os indicadores criminais e estabeleceu metodologia para a aferição 
destes. Atualmente são monitorados 12 indicadores de redução de criminalidade e 8 
indicadores de aumento de proatividade policial. 
Além desses indicadores, o plano possibilita o desenvolvimento de outros que 
possam avaliar a efetividade da segurança pública, especialmente quando associados aos 
objetivos estratégicos, permitindo mensurar a performance da organização, verificar o 
alcance dos resultados e subsidiar da tomada de decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/sua-seguranca/seguranca-publica/analise-e-
pesquisa/download/legislacao/portaria-no-229-de-10-de-dezembro-de-2018.pdf. Data de acesso: 19 mar. 2023. 
https://www.seguranca.go.gov.br/plano-estrategico
https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/sua-seguranca/seguranca-publica/analise-e-pesquisa/download/legislacao/portaria-no-229-de-10-de-dezembro-de-2018.pdf
https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/sua-seguranca/seguranca-publica/analise-e-pesquisa/download/legislacao/portaria-no-229-de-10-de-dezembro-de-2018.pdf
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Os indicadores descritos a seguir te rão seus requisitos (fórmulas, metodologias, 
setores responsáveis, periodicidade de ava liação, entre outros) elaborados pelo setor 
competente e poderão ser revisados ao longo do processo de execução do presente Plano 
Estratégico: 
 
Figura 15: Imagem do Indicador Institucional da Perspectiva de Sociedade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Página da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSPGO)20. 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 https://www.seguranca.go.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/plano-estrategico-2022-
2031-compressed.pdf. Acessado em 17 mar 2023. 
https://www.seguranca.go.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/plano-estrategico-2022-2031-compressed.pdf
https://www.seguranca.go.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/plano-estrategico-2022-2031-compressed.pdf
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Figura 16: Imagem do Indicador Institucional da Perspectiva de Aprendizado, Crescimento e Inovação. 
Fonte: Página da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSPGO)21. 
 
 
21 https://www.seguranca.go.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/plano-estrategico-2022-
2031-compressed.pdf. Acessado em 17 mar 2023. 
https://www.seguranca.go.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/plano-estrategico-2022-2031-compressed.pdf
https://www.seguranca.go.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/plano-estrategico-2022-2031-compressed.pdf
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Figura 17: Imagem do Indicador Institucional da Perspectiva de Processos Internos. 
 
Fonte: Página da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSPGO)22. 
 
 
 
22 https://www.seguranca.go.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/plano-estrategico-2022-
2031-compressed.pdf. Acessado em 17 mar 2023. 
https://www.seguranca.go.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/plano-estrategico-2022-2031-compressed.pdf
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AULA 3 - CIRCUNSCRIÇÕES INTEGRADAS DE SEGURANÇA PÚBLICA – CISP 
 
 As CISP, constituem a esfera de integração territorial, em nível operacional, das 
companhias Integradas da Polícia Militar com as Delegacias de Polícia Civil e demais órgão de 
segurança. As CISP têm como princípio básico o conceito de que a responsabilidade pelo 
policiamento de uma subárea da Companhia de Polícia Militar Integrada deverá, sempre que 
possível, coincidir com a circunscrição de uma Delegacia de Polícia. Assim, as CISP 
correspondem às áreas territoriais de atuação e responsabilidade conjunta das Companhias 
Integradas e das Delegacias de Polícia. 
 
 
AULA 4 - ÁREAS INTEGRADAS DE SEGURANÇA PÚBLICA – AISP 
 
As AISP como parte de uma política de segurança pública que tinha por objetivo 
estreitar a ligação entre as Polícias Civil, Militar e demais órgãos de segurança, bem como 
destas com as comunidades abrangidas pelas AISP através da gestão participativa na 
identificação e resolução dos problemas locais de segurança pública. Nesse sentido, cada AISP 
foi estruturada com base nas áreas geográficas de atuação das Polícias. 
 
 
AULA 5 - REGIÕES INTEGRADAS DE SEGURANÇA PÚBLICA - RISP 
 
As RISP objetivam a articulação territorial regional, no nível tático, da Polícia Civil com 
a Polícia Militar e demais órgãos. A adequação geográfica entre as circunscrições territoriais 
de atuação das Polícias, no contexto das RISP, se consolida em termos práticos ao nível dos 
Departamentos de Polícia de Área e dos Comandos de Policiamento de Área. Os Diretores

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