Aula 2

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MOBILIDADE URBANA NO BRASIL
Pedro França
Fev/2019
• Mobilidade urbana é tudo que diz respeito ao 
deslocamento das pessoas dentro do perímetro 
urbano. 
• A cidade deve disponibilizar a infraestrutura e as 
ferramentas para essa movimentação, com 
transporte público viário, ferroviário e fluvial com 
sistemas inteligentes.
VEÍCULOS / MATERIAL CIRCULANTE
ENERGIA DE PROPULSÃO / COMBUSTÍVEL
PESSOAL OPERATIVO E ADMINISTRATIVO
VIA / INFRAESTRUTURA
USUÁRIOS / PASSAGEIROS (!)
SISTEMA DE CONTROLE E INFORMAÇÃO
SISTEMA DE ARRECADAÇÃO DE TARIFAS
COMPONENTES DO SISTEMA DE TRANSPORTE 
PÚBLICO 
CONCEITOS
MOBILIDADE:
INDICADOR DA CAPACIDADE DA PESSOA SE MOVER E 
O USO QUE FAZ DESSA CAPACIDADE
[ Raia Jr. ]
ACESSIBILIDADE
INDICADOR DA FACILIDADE (OU DIFICULDADE) PARA 
ALCANÇAR DETERMINADO LUGAR
[ Massa Goto ]
Banco de Teses - USP
❑ GASOLINA / ALCOOL
❑ ÓLEO DIESEL
❑ ELETRICIDADE
❑ GÁS
❑ HIDROGÊNIO
❑ [Muscular]
ENERGIA USADA EM TRANSPORTE
RESULTADOS GERAIS
CETESB 
FONTE DE EMISSÃO POLUENTES (%)
CO HC NOx SOx Mat. Part.
VEÍCULOS a GASOLINA 59 27 16 22 10
VEÍCULOS a DIESEL 24 18 80 32 30
MOTOCICLETA E SIMILARES 15 9 < 1 1 < 1
INDUSTRIAS 2 3 4 45 10
EVAPORAÇÃO E RESSUSPENSÃO - - - 43 50
TOTAL 100 100 100 100 100
CONTRIBUIÇÃO DAS FONTES DE POLUIÇÃO 
✓ O TRANSPORTE MOTORIZADO É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA 
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NAS CIDADES
✓ OUTRAS FORMAS DE AGRESSÃO DO AMBIENTE PELO TRANSPORTE: 
RUÍDO, IMPERMEABILIZAÇÃO, ÓLEOS USADOS, CARCAÇAS DE 
PNEUS E DE VEÍCULOS
✓ MEDIDAS IMEDIATAS: MELHORAR O COMBUSTÍVEL, REGULAGEM 
DE MOTORES, TREINAMENTO DOS MOTORISTAS, MELHOR 
CIRCULAÇÃO
✓ MEDIDAS A LONGO PRAZO: COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS, 
APERFEIÇOAMENTO DOS MOTORES, ELETRIFICAÇÃO DOS 
TRANSPORTES COLETIVOS
O TRANSPORTE E O AMBIENTE
MOBILIDADE HUMANA NOS 
TRANSPORTES URBANOS
Lei da Mobilidade Urbana
Nº 12.587 de 05/01/2012
EVOLUÇÃO NAS MODALIDADES 
DE TRANSPORTE
100
50
1900 1920 1940 1960 1970 1980 1990 2000
%
ANO
BONDE
ÔNIBUS
O TRANSPORTE COLETIVO NA 
CONSTITUIÇÃO
Somente a União legisla sobre:
- GESTÃO DO TRANSPORTE COLETIVO 
- OPERAÇÃO DO TRÂNSITO VIÁRIO
- ORDENAÇÃO DO USO DO SOLO
.........................................................................................................................
O TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO URBANO É UM SERVIÇO DE 
CARÁTER ESSENCIAL, DE RESPONSABILIDADE DOS MUNICÍPIOS E 
ESTADOS, PRESTADO DIRETAMENTE OU POR CONCESSÃO, EM 
CONFORMIDADE COM AS DIRETRIZES DA LEGISLAÇÃO FEDERAL 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL: ARTIGOS 22, 25, 30 e 175 
www.presidencia.gov.br/ccivil_003/constituicao
DIVISÃO MODAL 
Automóveis
28%
Moto
2%
A Pé
35%
Bicicleta
3%
Onibus
municipal
24%
Metroferroviários
3%
Onibus
Metropolitano
5%
32%
BRASIL - RESULTADOS GERAIS 
Municípios Acima de 60 Mil Habitantes - 2013
FORMAS DE PAGAMENTO NO TRANSPORTE PÚBLICO
VT
39%
Pagante
39%
Escolar
13%
Não Pagantes
9%
BRASIL - RESULTADOS GERAIS 
Municípios Acima de 60 Mil Habitantes - 2013
• O tempo gasto no trânsito para todas as atividades diárias é
superior a 2 horas para 38% dos entrevistados, sendo a média geral
de 2:28 horas. A maioria dos percursos para o trabalho, escola ou
realização de compras são realizados utilizando ônibus ou a pé;
• Preço (35%) é o principal motivo para uso do transporte público na
maioria das vezes, seguido por ser o único meio disponível de
locomoção (28%);
• 43% dos entrevistados que possuem carro e/ou moto e que
utilizam seu próprio veículo para se locomover na maioria das
vezes, o fazem por conforto (42%) e comodidade (37%)
• 60% dos motoristas afirmam que abririam mão deste meio de
locomoção com certeza caso houvesse uma boa alternativa de
transporte coletivo.
ESTATÍSTICAS – MOBILIDADE (CNDL-2017)
• 80% dos entrevistados foram favoráveis à interdição de ruas e
avenidas para lazer, à restrição de vias em benefício do transporte
público (71%) e à proibição de estacionamento em determinados
locais para melhorar a fluidez do trânsito e o acesso as compras
(70%);
• Na percepção dos entrevistados, melhorar as condições do
transporte público (64%) e ampliação das vias já existentes (43%)
são as principais ações de melhoria para o trânsito das capitais e
facilitaria o deslocamento;
ESTATÍSTICAS – MOBILIDADE (CNDL-2017)
ESTATÍSTICAS – MOBILIDADE (CNDL-2017)
ESTATÍSTICAS – MOBILIDADE (CNDL-2017)
ESTATÍSTICAS – MOBILIDADE (CNDL-2017)
ESTATÍSTICAS – MOBILIDADE (CNDL-2017)
ESTATÍSTICAS – MOBILIDADE (CNDL-2017)
ESTATÍSTICAS – MOBILIDADE (CNDL-2017)
ESTATÍSTICAS – MOBILIDADE (CNDL-2017)
ORDENAÇÃO DE USO DO SOLO, TRÂNSITO 
E A GESTÃO DOS TRANSPORTES ESTÃO 
INTIMAMENTE LIGADOS
As cidades com mais de 50 mil 
habitantes devem fazer um plano 
de transporte urbano compatível 
com o plano diretor de urbanismo
GESTÃO MUNICIPAL
Dois princípios básicos
INTEGRAÇÃO = COMBINACAO DA OPERAÇÃO E DO
USO DE MODOS DE TRANSPORTE,
COM VANTAGENS PARA O OPERADOR
E PARA O PASSAGEIRO, REGULADA
PELO PODER PÚBLICO.
GESTÃO DA DEMANDA = NECESSÁRIO COMBINAR 
TRANSPORTE E TRÂNSITO 
PARA PROMOVER MOBILIDADE.
MEDIDAS DE GESTÃO DA DEMANDA
REDUZIR: A NECESSIDADE DE VIAGENS
O COMPRIMENTO DE VIAGENS
OS ATRASOS NA CIRCULAÇÃO URBANA
INCENTIVAR: O TRANSPORTE PÚBLICO
O TRANSPORTE NÃO MOTORIZADO
O USO EFICIENTE DO AUTOMÓVEL
MUDAR: O HORÁRIO DE PICO
O TRÁFEGO DE LOCAL
MEDIDAS ANTI-CONGESTIONAMENTO
ATUAÇÃO SOBRE A DEMANDA
• REGULAR O USO DO SOLO
• INFORMAÇÃO AO USUÁRIO
• “GESTÃO DA DEMANDA”
• MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
ATUAÇÃO SOBRE A OFERTA
• OPERAÇÃO DE TRÁFEGO
• TRATAMENTO PREFERENCIAL
• TRANSPORTE PÚBLICO
• TRANSPORTE DE CARGA
NECESSIDADES DE UM BOM MODELO DE GESTÃO
• PROMOVER EFICIÊNCIA
• NOVAS FONTES DE RECURSOS
• GARANTIA DE ACESSO A TODOS
• MELHOR QUALIDADE DE VIDA
REGULARIZAÇÃO DOS CONTRATOS DE CONCESSÃO
• BASES JURÍDICAS SÓLIDAS
• INCENTIVOS À QUALIDADE
• FLEXIBILIDADE DE GESTÃO
TRANSPORTE COLETIVO
Desafios da Regulamentação