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Monografia saude do idoso

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FIJ – FACULDADES INTEGRADAS DE JACAREPAGUÁ 
CURSO DE POS GRADUAÇÃO EM ATENÇÃO À SAUDE DA PESSOA IDOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ACOMPANHANTE DA PESSOA IDOSA DIANTE DA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM – HUMANIZAR E PREPARAR PARA A ALTA HOSPITALAR 
 
 
 
VANESSA GOMES PADILHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2011 
FIJ – FACULDADES INTEGRADAS DE JACAREPAGUÁ 
CURSO DE POS GRADUAÇÃO EM ATENÇÃO À SAUDE DA PESSOA IDOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ACOMPANHANTE DA PESSOA IDOSA DIANTE DA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM – HUMANIZAR E PREPARAR PARA A ALTA HOSPITALAR 
 
 
Trabalho de Conclusão de curso apresentado 
por Vanessa Gomes Padilha em 
cumprimento às exigências de conclusão da 
Especialização em Atenção idosa à Saúde da 
pessoa idosa, sob a orientação da Professora 
Orientadora: Ilkes Rites Salgado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico aos meus pais, pelo exemplo de vida 
e todo o incentivo que me deram durante esta 
etapa, também a todos os profissionais da 
área de saúde. 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Primeiramente agradeço a DEUS por ter me dado à força necessária, pois sei que 
sem a sua divina presença nada seria possível e tão pouco se concretizado. 
Agradeço a Faculdades Integradas de Jacarepaguá pelo apoio institucional e pelas 
facilidades oferecidas. 
À orientadora Ilkes Rites Salgado, pelo estímulo e sua dedicação nas orientações 
deste trabalho e também todos os demais professores do Curso de Pós Graduação em 
Atenção à Saúde da pessoa Idosa da Faculdades Integradas de Jacarepaguá. 
Por fim agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para a realização e 
conclusão de mais uma etapa de minha vida, que de forma honrosa venci. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A TIJELA DE MADEIRA 
 
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de 
idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. 
A família comia reunida à mesa. 
Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. 
Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era 
derramado na toalha da mesa. 
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - "Precisamos tomar uma providência 
com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de 
gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão." 
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o 
avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. 
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela 
de madeira. 
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas 
em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações 
ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão. 
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. 
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, 
manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança: 
"O que você está fazendo?" 
O menino respondeu docemente: 
"Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer" 
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras 
tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas 
começaram a escorrer de seus olhos. 
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. 
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. 
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a 
família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo 
caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava. 
RESUMO 
 
 
A assistência oferecida nos hospitais cria dependências que dificultam o retorno do idoso 
ao lar. Assim, se por enfermidade o idoso precisar ser hospitalizado, o hospital, 
especificamente a equipe de enfermagem deve prepará-lo o mais eficientemente possível 
para que ele possa retornar ao lar em condições físicas, psíquicas e sociais de 
independência. Assim este estudo sobre “O acompanhante da pessoa idosa diante da 
assistência de enfermagem – Humanizar e preparar para a alta hospitalar tem como 
objetivo: conscientizar o cuidador da importância dos procedimentos para o pronto 
restabelecimento da pessoa idosa; de forma que este possa preparar o acompanhante/ 
cuidador e o próprio paciente para a alta hospitalar; uma necessidade que vem ao encontro 
dos anseios dos profissionais de enfermagem, e que se faz necessária para reverter o 
quadro atualmente vivenciado à prática de enfermagem, tal como a revisão de padrões de 
atuação com preocupação de apenas ao cumprimento do ato mecânico da técnica, isto 
porque a humanização influencia na qualidade de vida e morte do ser que é cuidado. Para 
um maior entendimento o estudo segue abordando temas pertinentes ao assunto tais como: 
a Importância da Educação a Distância na área da Saúde, Políticas Públicas e 
Epidemiologia aplicada à saúde da pessoa idosa, Humanização, Principais transtornos à 
saúde da pessoa idosa, bem como as principais síndromes geriátricas que acometem os 
idosos. 
 
 
Palavras Chave: Acompanhante. Pessoa Idosa. Assistência Enfermagem. Humanizar. Alta 
Hospitalar. 
ABASTRACT 
 
 
The care provided in hospitals creates dependencies that hinder the return of the old home. 
Thus, if due to illness the elderly need to be hospitalized, the hospital, specifically the 
nursing team should prepare it as efficiently as possible so he can return home in the 
physical, psychological and social independence. So this study on "The companion of the 
elderly on nursing care - to humanize and prepare for the hospital aims to: raise awareness 
of the importance of the caretaker procedures for the prompt restoration of the elderly, so 
that it can prepare the accompanying/ caregiver and the patient to the hospital, which is a 
necessity to meet the aspirations of nursing professionals, and that is needed to reverse the 
current practice of experienced nurses, such as reviewing performance standards with 
concern merely to the mechanical act of the technique, because a humanizing influence on 
the quality of life and death of the care that is. For a greater understanding of the study 
follows covering topics relevant to the subject such as: the Importance of Distance 
Education in Health, Public Policy and Epidemiology applied to health of the elderly, 
Humanization, Key health disorders of the elderly, as well as main geriatric syndromes that 
affect the elderly. 
 
 
Key-Words: Escort. Elderly. Nursing Care. Humanizing.Discharge. 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 9 
OBJETIVOS ......................................................................................................... 14 
Objetivo Geral ...................................................................................................... 14 
Objetivos Específicos ........................................................................................... 14 
JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 15 
METODOLOGIA ................................................................................................... 17 
 
1. A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO À DISTANCIA NA ÁREA DA SAÚDE....... 18 
1.1 Conceito e características de Educação a Distância ...................................... 18 
1.2 Exigências do Ensino a Distância .................................................................. 20 
1.3 EAD - Tendências, Viabilidadea sua Importância na Área da Saúde ............ 21 
 
2. POLÍTICAS PÚBLICAS E EPIDEMIOLOGIA APLICADA À SAÚDE DA 
PESSOA IDOSA .................................................................................................. 28 
2.1 A pessoa idosa ............................................................................................... 28 
2.2 Serviços de Saúde e o Estatuto do Idoso....................................................... 30 
2.3 Política Pública ............................................................................................... 32 
 
3. HUMANIZAÇÃO ............................................................................................... 38 
3.1 Conceito ......................................................................................................... 38 
3.2 Humanizar para a alta hospitalar .................................................................... 38 
 
4. PRINCIPAIS TRANSTORNOS A SAÚDE DA PESSOA IDOSA ...................... 40 
4.1 Fatores Causadores dos Transtornos ............................................................ 40 
4.2 Demência e Transtornos Depressivos .......................................................... 40 
4.4 Transtornos do Humor e Ansiedade ............................................................... 41 
4.5 Transtornos somatoformes, uso de álcool e outras substâncias .................... 41 
 
5. PRINCIPAIS SÍNDROMES GERIÁTRICAS ..................................................... 42 
5.1 Conceitos e Características ............................................................................ 42 
5.2 Imobilidade ..................................................................................................... 42 
5.3 Instabilidade ................................................................................................... 43 
5.4 Incontinência .................................................................................................. 43 
5.5 Insuficiência Cerebral ..................................................................................... 44 
5.6 Iatrogenia ....................................................................................................... 44 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 45 
 
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 47 
 
 
9 
 
 INTRODUÇÃO 
 
 
O interesse pelo tema foi despertado pela vivência na área da Enfermagem em nível 
superior na Clínica Médica de um Hospital Estadual de grande porte na Cidade de São 
Paulo, onde há um grande número de pessoas idosas internadas. 
Observou-se que a equipe de enfermagem se relaciona de forma superficial e quase 
“mecânica” com o acompanhante dos idosos hospitalizados. Como consequência, esta 
relação torna-se desagradável, difícil e até mesmo insustentável. Assim a escolha do tema 
foi visando humanizar a assistência de enfermagem durante a internação, não só para o 
paciente, mas também para o seu acompanhante; para que o ato de cuidar deixe de ser algo 
robotizado ou automatizado, visto que não estamos lidando com máquinas, mas sim com 
seres humanos. 
A prática do cuidado do ser humano segundo Paganini (2004) é: uma necessidade 
que vem ao encontro dos anseios dos profissionais de enfermagem e que se faz necessária 
a reversão do quadro atualmente vivenciado à prática de enfermagem, a revisão de padrões 
de atuação com preocupação de apenas ao cumprimento do ato mecânico da técnica. E a 
humanização significa tudo quanto seja necessário para tornar a instituição adequada à 
pessoa humana e a salvaguarda de seus direitos fundamentais. (MEZONO, 1995). 
O conceito de humanização dentro de uma unidade hospitalar é aquele visualizado 
com uma estrutura humana, a física, a tecnológica e administrativa que valoriza e respeita 
os indivíduos, prestando um atendimento diferenciado dentro do contexto da qualidade. 
Este que segundo a Organização Mundial de Saúde é definido como: um conjunto 
de atributos que inclui: um alto nível de excelência profissional, o uso eficiente de 
recursos, oferece um mínimo de riscos ao paciente e um alto grau de satisfação dos 
10 
 
usuários, onde a qualidade também é definida como um arranjo ideal de um vasto conjunto 
de elementos presentes na estrutura, no processo e no resultado. 
De acordo com a mesma para isso é necessário que a instituição tenha algumas 
características tais como: uma razão de ser e legitimidade social no atendimento, uma 
estrutura tecnológica efetiva e que garanta mínimos riscos aos pacientes, uma estrutura 
física contemplando todas as possibilidades de limitações e necessidades dos pacientes em 
sua estada, como locomoção, repouso e conforto. Soma-se a isso a preservação dos direitos 
do paciente e o direito de ser tratado como ser humano. 
Desta forma a humanização em ambientes hospitalares transcende práticas isoladas 
e esporádicas de caráter promocional, mas, sim, uma política institucional focada no 
paciente, independentemente da área em que a assistência está sendo prestada. 
A equipe de enfermagem deve procurar constantemente buscar soluções para as 
demandas crescentes do cuidado ao paciente e seus familiares através de ações e 
implementação de novos programas e atividades, sempre numa dimensão holística do 
cuidado. E levando em consideração as dificuldades que estes profissionais de saúde que 
atuam em diversas áreas do saber; com relação ao acesso à formação continuada, a 
Educação à Distância é uma estratégia para a educação permanente frente às novas 
tecnologias e como uma inovação pedagógica na educação, é a ferramenta estratégica de 
sobrevivência desses profissionais. (OLIVEIRA, 2007) 
Ela permite melhorar sua competência, para que esta seja compatível com o 
desenvolvimento de suas responsabilidades. São práticas educativas contínuas, destinadas 
ao desenvolvimento de potencialidades, para uma mudança de atitudes e comportamentos 
nas áreas cognitiva, afetiva e psicomotora do ser humano, na perspectiva de transformação 
de sua prática. (PASCHOAL et al, 2007) 
11 
 
O processo de educação continuada vai propiciar conhecimentos, que vão capacitar 
à execução adequada do trabalho, conduz à melhoria da assistência à saúde, busca sempre 
um objetivo comum, através da identificação de problemas, insatisfações, necessidades e a 
utilização de meios e métodos para saná-los. SILVA et. al. (1986). 
E as políticas de saúde tem a função de contribuir para que mais pessoas alcancem 
as idades avançadas com o melhor estado de saúde possível. Considerando a saúde de uma 
forma ampliada torna-se necessário a mudança no contexto atual em direção à produção de 
um ambiente social e cultural mais favorável para população idosa. (BRASIL, 2006) 
No Brasil, as normas legais inclusive as constitucionais asseguram a importância da 
humanização no cuidado à saúde. Nesse sentido, a humanização do cliente pode ser 
percebida na Constituição Federal, que garante a todos o acesso à assistência à saúde de 
forma resolutiva, igualitária e integral. 
Matsuda (2003), faz menção ao Programa Nacional de Humanização da Assistência 
Hospitalar (PNHAH), proposto pelo Ministério da Saúde, em 2002, ressaltando a 
necessidade de uma política de humanização nas instituições de saúde, envolvendo as 
relações entre os profissionais e os pacientes. No entanto, apesar de a literatura enfatizar a 
importância da humanização dos usuários dos serviços de saúde, pouco se sabe a respeito 
da implementação e dos resultados de medidas que visem a minimizar a impessoalidade do 
paciente. 
Por outro ângulo, Santana e Silva (2000) pontuam que: decididamente não há 
regras nem fórmulas que tornem viável o processo de humanização do cliente pela 
enfermagem, porque tal processo depende fundamentalmente da conscientização da sua 
importânciapor todos os agentes envolvidos, por meio de investimentos na formação de 
recursos humanos e na compreensão do paciente como ser único e indivisível. 
12 
 
Confirmando essa idéia, Matsuda(2003) entende que a concepção da valorização do 
usuário dos serviços de saúde é um desafio que necessita de compromisso e habilidade por 
parte dos seus provedores, considerando que o intuito da humanização e da manutenção da 
dignidade humana no processo deve ser vistas como direito inalienável. 
Com isso, esses autores colocam que: a prática mecanizada e as decisões unilaterais 
têm prevalecido nas instituições de saúde e, a conduta impessoal dos profissionais pode ser 
decorrência da grande demanda por serviços, cujos clientes não raras vezes se encontram 
em situação iminente de morte; o que pode gerar estresse na equipe de saúde e reduzir as 
interações profissional-acompanhantes. 
Como parte do processo de humanização do paciente, a busca da melhoria contínua 
do processo de cuidar, como um direito fundamental dos usuários dos serviços e ações de 
saúde, deve ser meta das instituições de saúde e compromisso dos profissionais que atuam 
nessa área. Nessa perspectiva, as situações que expõem o paciente/cliente a riscos devem 
ser minimizadas por meio de ações educativas preventivas, envolvendo os profissionais de 
saúde. Nesse contexto, a política de qualidade no atendimento desliza, igualmente, a 
questão da humanização do atendimento. 
Assim, segundo Moss e Barach (2002) o cuidado não pode ser considerado de alta 
qualidade a menos que seja seguro. Onde ainda pode-se dizer que a segurança na 
assistência a saúde significa evitar, prevenir e aprimorar resultados adversos e danos 
gerados pelo processo de assistência. 
De acordo com Trevisan (2005)é imprescindível que não se perca de vista que a 
ação gerencial do enfermeiro deverá ser fundamentada nos valores da profissão, no seu 
Código de Ética e nos direitos dos pacientes hospitalizados, bem como de seus 
acompanhantes. 
13 
 
Ressalta-se ainda que: nos valores de profissão estão embutidos, o conhecimento 
atualizado e a autonomia do profissional, para que: com competência, atinja através da 
ação gerencial uma assistência qualificada ao ser humano, em termos filosóficos práticos, 
este profissional, deve procurar alcançar por meio da ação, o bem do homem, e nesse 
sentido, integrar questões éticas em seu dia a dia e em sua atuação. 
A atenção à pessoa idosa deve ser baseada na melhoria da qualidade da assistência 
e no aumento de sua resolutividade com envolvimento de todos os profissionais. Deve 
estar baseada na realidade assistencial, hoje caracterizada por carência de médicos geriatras 
e então exercidas pelo médico clínico e equipe. (MINAS GERAIS, 2006) 
A humanização para a alta hospitalar é planejar programas e ações para o bem estar 
do idoso, sua capacidade funcional, sua inserção familiar e social de forma a mantê-lo o 
mais independente possível, contribuindo para a manutenção da sua dignidade. (SILVA E 
BORGES, 2008). O seu cuidador precisa estar preparado para assumir a complexa 
assistência exigida, principalmente quando esse é dependente para as atividades de vida 
diária. (MARIN e ANGERAMI, 2002) 
A humanização pode estar no coração da relação terapêutica entre paciente e 
cuidadores o cuidado das necessidades de relação e sentido, na comunicação honesta e 
verdadeira. (PESSINI, 2002) 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
OBJETIVOS 
 
 
Objetivo Geral 
 
 
 Conscientizar o cuidador da importância dos procedimentos para o pronto 
restabelecimento da pessoa idosa, de forma que este possa preparar o acompanhante/ 
cuidador e o próprio paciente para a alta hospitalar 
 
 
Objetivos Específicos 
 
 
 Trazer informações sobre as políticas públicas e epidemiologia aplicada à saúde da 
pessoa idosa; 
 Salientar os principais transtornos à saúde do idoso, bem como as principais 
síndromes geriátricas; 
 Salientar a importância da educação à distância na área de saúde, bem como a 
humanização. 
 
 
 
 
 
 
15 
 
JUSTIFICATIVA 
 
 
O estudo se justifica pelo fato de que o acompanhante é a pessoa que se reveza ou 
permanece com o paciente durante a hospitalização. Na maioria das vezes é o cônjuge, mas 
pode ser substituídos pelos filhos, irmãos, cuidadores ou pessoas muito próximas. É sujeito 
do cuidado de enfermagem, embora na maioria das vezes a equipe não o veja como tal. E 
um acompanhante que sofre diante da situação da pessoa idosa pode contribuir para a piora 
do estado de saúde deste paciente e até mesmo dos familiares que por ventura estejam em 
casa. 
A internação hospitalar pode desencadear uma série de rupturas para o paciente e 
sua família. Fatores físicos, sociais e psicológicos são envolvidos e podem levar o paciente 
a sérios traumas referentes à hospitalização que podem ser irreversíveis. A presença dos 
cuidadores e familiares acompanhando a pessoa idosa durante a internação no hospital 
minimiza as dificuldades de adaptação e a auxilia a manter o vínculo com os familiares. 
Segundo o Estatuto do Idoso a finalidade primordial é manter e promover a 
autonomia e a independência das pessoas idosas, direcionar medidas coletivas e individuais de 
saúde para esse fim, tendo como base a integralidade da assistência e a avaliação global e 
interdisciplinar, com o objetivo de aumentar o número de anos de vida saudável, diminuindo 
assim as diferenças entre diversos grupos populacionais, assegurando o acesso a serviços 
preventivos de saúde, incentivando e equilibrando a responsabilidade . 
O Estatuto estabelece que: o idoso internado ou em observação tem direito a um 
acompanhante em tempo integral e o hospital deve disponibilizar instalações adequadas 
para a permanência deste acompanhante. Permitir a permanência do acompanhante 
minimiza sua angústia, reforça ou estimula os vínculos afetivos e promove educação para a 
16 
 
saúde. Para que a permanência conjunta familiar/paciente possa ser administrada com 
parceria da equipe de saúde no cotidiano do cuidado, são necessários que sejam 
possibilitados e mantidos os recursos facilitadores necessários a esse processo de 
convivência, desde a admissão do idoso/família até o momento da alta hospitalar. 
Louvison (2009) afirma que no ano de 1999 a Portaria GM/MS n. 280/1999 
determinou em seu Artigo 1º que: “Torna obrigatório nos hospitais públicos, contratados 
ou conveniados com o Sistema Único de Saúde - SUS, a viabilização de meios que 
permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 60 (sessenta) anos de 
idade, quando internados. 
E segundo o IBGE (2008) a perspectiva de crescimento da população acima de 60 
anos colocará o Brasil, dentro de 25 anos, como a 6ª- maior população de idosos no mundo em 
números absolutos. Em 2006 - 16 milhões de indivíduos com 60 anos ou mais, que passará a 
ser 32 milhões em 2025, que representará 15% de nossa população total. 
E o idoso requer e como todo cidadão tem direito ao acesso a serviços adequados às 
necessidades de saúde individuais e coletivas, assim como a atenção dos profissionais no 
enfoque englobando a prevenção e a detecção precoce dos agravos à saúde. (MINAS 
GERAIS, 2006) 
Torna-se necessário dirigir o olhar para a família como objeto do cuidado, num 
processo de produção de relações e intervenções, para além do atendimento clínico. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
METODOLOGIA 
 
Estudo bibliográfico, com coleta de dados em livros, artigos científicos, sites do 
Ministério da Saúde, entre outros trazendo informações sobre as políticas públicas e 
epidemiologia aplicada à saúde da pessoa idosa, os principais transtornos à saúde do idoso, 
bem como as principais síndromes geriátricas; a importância da educação à distância na 
área de saúde, bem como a humanização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
1. A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO À DISTANCIA NA ÁREA DA SAÚDE1.1 Conceito e características de Educação a Distância 
 
 
A Educação a Distância é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional que 
substitui a interação pessoal na sala de aula entre professor e aluno, como meio 
preferencial de ensino pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e o 
apoio de uma organização e tutoria que propiciam uma aprendizagem independente e 
flexível (ARETIO, 1995) 
Segundo Moram (2009) a educação à distância (virtual) pode ter ou não momentos 
presenciais, mas fundamentalmente acontece com professores / alunos separados 
fisicamente espaço / tempo, porém podendo estar juntos através de tecnologias de 
comunicação, pode ser realizada nos mesmos níveis que o ensino regular. 
Os modelos variam de auto-instrucionais a modelos colaborativos; modelos focados 
no professor (teleaula), no conteúdo, a outros centrados em atividades e projetos, modelos 
para poucos alunos e modelos de massa para dezenas de milhares de alunos, cursos com 
grande interação com o professor e outros com baixa interação. 
Segundo o autor está presente no ensino fundamental, médio, superior e na pós-
graduação, porém mais adequado para a educação de adultos, principalmente à aqueles que 
já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, tais como na 
graduação e pós-graduação. 
A EAD se encontra hoje bem complexa: crescendo em todos os campos, com 
modelos diferentes, com rápida evolução das redes, mobilidade tecnológica, com cursos 
19 
 
por satélite, com teleaulas ao vivo e um tutor ou monitor presencial por sala, em pólos, 
mais apoio da internet e de tutoria online, tudo isso graças aos sistemas de comunicações 
digitais. 
Com significados diversos a EAD respondem a diversas concepções, tais como: 
treinamento em serviço, à formação supletiva, profissional, à qualificação docente, à 
especialização acadêmica, à complementação dos cursos presenciais. 
Ainda Moran (2009), afirma que esses tipos de instituições estão crescendo a cada 
dia e chegando a milhares de alunos e de uma forma que matem a figura do professor e a 
flexibilidade da auto-aprendizagem, combinando material impresso a CD/DVD e internet. 
É também vista por muitos como uma solução pontual para situações específicas: 
tais como: distâncias e horários que facilitam a vida de uma sociedade complexa; 
preconceito de muitos e considerada como um meio fundamental para modificar os 
processos insuficientes e onerosos de ensinar; uma prática que permite um equilíbrio entre 
as necessidades e habilidades; onde é possível avançar rapidamente, trocar experiências, 
esclarecer dúvidas e inferir resultados. 
Para os autores Nascimento e Carnielli (2007) é importante que a EAD tenha 
qualidade como tem a educação presencial, ou seja, o aluno deverá aprender igual ao que 
se aprende no ensino presencial deve haver seriedade e coerência do projeto pedagógico, 
qualidade dos gestores /educadores / mediadores, tutores; deve haver envolvimento do 
aluno onde este deverá estar querendo aprender. 
E ainda com os mesmos investimentos, muito mais pessoas podem alcançar um 
ensino, uma vez que a EAD apresentam uma maior flexibilidade de horários e diversos 
recursos tecnológicos. (CHAVES, 1999) 
20 
 
A Nova escola (2009) relata que o tempo de duração de um curso EAD é o mesmo 
que o presencial e ainda assim o MEC afirma que os diplomas de graduação e pós-
graduação, tanto presenciais como a distância são equivalentes. 
Isto porque quando alunos e professores estão conectados, esta interação também 
faz surgir novas oportunidades, a internet proporciona inúmeras opções para 
implementação de cursos à distância e de flexibilização dos presenciais. 
Computadores em rede tornam possíveis disponibilizar, pesquisar e organizar 
conteúdos, interligados sons e imagens e utilizar de ferramentas de colaboração como 
correio eletrônico, fóruns de discussão entre outras que favorecem a construção de 
comunidades virtuais de aprendizagem. (MORAN, 2009) 
 
 
1.2 Exigências do Ensino a Distância 
 
 
Segundo a Nova Escola (2009) o programa de ensino à distância requer uma rotina 
diária de leituras obrigatórias e complementares, participação e discuções on line, com os 
colegas, em horários fixos ou previamente marcados pelos tutores. O tutor deve 
acompanhar individualmente a cada aluno, com feedback das atividades realizadas. 
O MEC exige que sejam organizados momentos de convivência e interação entre os 
colegas nos pólos presenciais, o que ocorre nas atividades complementares obrigatórias por 
lei (sessões de filmes, debates, encontros e avaliações finais) e também podem ser 
utilizados chats e videoconferências. A interação também é favorecida, uma vez que a 
organização é feita em turmas, ou seja, os mesmos alunos seguem juntos durante todo o 
curso. 
21 
 
A Nova Escola (2009) afirma que a educação à distância requer leitura e 
interpretação de textos concentração para as tarefas, comprometimento e presença nos 
pólos determinados, pois a graduação e a pós-graduação são cursos que precisam ser 
semipresencial para que sejam reconhecidos pelo MEC. Porém a cobrança não ocorre 
frequentemente, uma vez que avaliações, trabalhos em grupos, aulas em laboratório, 
pesquisas de matérias de apoio entre outras acabam por tirar o aluno do computador. 
Segundo o MEC, a opção por Pedagogia e Licenciatura em diversas disciplinas 
deve cumprir a mesma carga horária e atividades dos ensinos da modalidade presencial; as 
provas de uma maneira geral têm o mesmo nível de exigência das provas dos cursos 
presenciais, são discursivas e elas devem ocorrer nos polos presenciais, sob a presença dos 
tutores. 
 
 
1.3 EAD - Tendências, Viabilidade a sua Importância na Área da Saúde 
 
 
A educação é considerada uma das possibilidades para a formação de cidadãos 
críticos e profissionais competentes que um país precisa no contexto mundial, logo então 
inúmeros cursos de modalidade de educação à distância sendo oferecidos em toda a parte, 
surge a preocupação com a formação, uma vez que as pessoas procuram nesses cursos 
meios para realização profissional. (LEVY, 1993). 
A preocupação em formar e educar, sempre houve, em toda a história humana, mas 
percebemos atualmente a necessidade de transformação da realidade mediante a razão, a 
ciência e a técnica. (LOBO NETO, 2001) 
 
22 
 
A educação ao longo de toda vida não é um ideal longínquo, mas uma realidade 
que tende, cada vez mais, a inscrever-se nos fatos, no seio de uma paisagem 
educativa complexa, marcada por um conjunto de alterações que a tornem cada 
vez mais necessária. Para conseguir organizá-la é preciso deixar de considerar as 
diferentes formas de ensino e aprendizagem como independentes umas das 
outras e, de alguma maneira, sobrepostas ou concorrentes entre si, procurar, pelo 
contrário, valorizar a complementaridade dos espaços e tempos da educação 
moderna. (DELORS, 2001, p. 104). 
 
A educação à distância não pode ser vista como uma educação que substitua a 
educação convencional, presencial e sim como duas modalidades do mesmo processo e 
não concorrendo com a educação convencional. (NUNES, 1994). 
Segundo o autor a educação à distância tem como característica básica a separação 
física e temporal entre os processos de ensino e aprendizagem o que significa não somente 
uma qualidade específica dessa modalidade, mas também como um desafio a ser vencido. 
Promover de forma combinada, o avanço na utilização de processos industrializados e 
cooperativos na produção de materiais com a conquista de novos espaços de socialização 
do processo educativo. 
Como atualmente tem crescido cada vez mais a quantidade de jovens egressos do 
nível médio, para ser atendido por uma universidade que antes só atendia a uma pequena 
parcela da população (elite); se faz necessário aumentar a capacidade do sistema de ensino 
superior para atender a esta demanda,porém ao mesmo tempo isso deve ser feito sem 
sacrificar à qualidade de ensino a formação profissional. 
Nunes (1994) coloca que o ensino à distância não é o “remédio” para os males da 
educação brasileira; existe ainda um grande esforço de educadores e pesquisadores da 
educação em mostrar que os problemas não estão somente no interior do sistema 
educacional, mas antes de mais nada ela reflete a situação de desigualdade e polaridade 
social, que já se faz presente em nosso sistema econômico e político desequilibrado. 
23 
 
Mais especificamente, a educação à distância é colocada como uma solução para o 
desafio da quantidade, pois permitiriam incluir no sistema educacional superior mais 
alunos, sem que se tenha que construir ou mesmo ampliar campus de universidades. 
Também pode contribuir significativamente para o desenvolvimento do país, Nunes 
(1994) afirma que ela pode ser utilizada como: 
 Democratização do saber - garantir as mínimas condições de acesso à cultura a 
inúmeras pessoas, porém ainda não é o suficiente dado às inúmeras transformações que 
acontecem continuamente. Pode ter uma função múltipla na educação não formal e 
informal, como: atualizações de conhecimentos específicos e até a sua formação 
profissional. Contribui para o acúmulo de informações assistemáticas que são postas à 
mídia, fortalecendo assim a mentalidade crítica e criativa; rompendo a passividade de 
muitos manipuladores de opiniões públicas, pode ser utilizada para complementar e 
atualizar conceitos e conhecimentos, de forma a manter os profissionais avante dos 
avanços promovidos em sua área, gerando processos continuados; 
 Formação e capacitação profissional – é um caminho de desenvolvimento, tanto em 
nível da formação profissional básica quanto em níveis universitários, uma modalidade 
com grandes potencialidades, principalmente por se tratar de um meio de educação de 
massa. Com o apoio da tecnologia gera grandes avanços nos procedimentos de treinamento 
à distância e treinamento independente. Capacita e atualiza funcionários envolvendo 
grande número de pessoas ao mesmo tempo em diversas localidades e ainda com custos 
reduzido. Pode auxiliar na introdução de novos instrumentos tecnológicos para o 
acompanhamento dos alunos em sua ação prática, em serviço e seus materiais instrucionais 
podem ser de grande utilidade na educação presencial. 
 Educação para a cidadania - transformam processos cívicos obrigatórios por lei em 
processos realmente participativos e conscientes. Temas fundamentais da existência 
24 
 
contemporânea de nossa sociedade podem ser tratados de forma sistemática através de 
cursos e meios educativos sistemáticos, elevando o nível de participação responsável da 
sociedade no processo de construção da nacionalidade. 
Segundo Belloni (2001), no Brasil, as ações voltadas à educação à distância, sejam 
elas instituições públicas, associadas ou não às organizações não governamentais, têm 
caráter de suprir a demanda gerada pelas deficiências do sistema formal, elas buscam 
compensar, de forma rápida, a defasagem na formação do trabalhador. 
Assim de acordo com Oliveira (2007) na área da saúde levando em consideração as 
dificuldades que os profissionais de saúde que atuam em diversas áreas do saber; com 
relação ao acesso à formação continuada, vêem a Educação à Distância, como uma 
estratégia para a educação permanente frente às novas tecnologias e como uma inovação 
pedagógica na educação. 
Segundo o autor na área da saúde a EAD é a ferramenta estratégica de 
sobrevivência dos profissionais, com ela torna possível a educação continuada. 
 
A educação continuada é como um conjunto de práticas educacionais 
planejadas no sentido de promover oportunidades de desenvolvimento ao 
funcionário, com a finalidade de ajudá-lo a atuar mais efetiva e 
eficazmente na sua vida institucional. Ela deve ser uma constante troca de 
experiências, envolvendo toda a equipe e a organização em que está 
inserida. (SILVA et. al, 1986, p. 74) 
 
Esta educação continuada é que permite ao trabalhador da área de saúde manter, 
aumentar ou melhorar sua competência, para que esta seja compatível com o 
desenvolvimento de suas responsabilidades. Ela é um conjunto de práticas educativas 
contínuas, destinadas ao desenvolvimento de potencialidades, para uma mudança de 
atitudes e comportamentos nas áreas cognitiva, afetiva e psicomotora do ser humano, na 
perspectiva de transformação de sua prática. (PASCHOAL et al, 2007) 
25 
 
Segundo os autores para que esta educação seja efetiva é preciso direcioná-la ao 
desenvolvimento global de seus integrantes e da profissão, tendo como meta a melhoria da 
qualidade da assistência de enfermagem. Além de ensinar, a educação continuada 
proporcionada pela EAD engloba desenvolver no profissional de enfermagem uma 
consciência crítica e a percepção de que ele é capaz de aprender sempre, por meio da 
educação permanente, e motivá-lo a buscar, na sua vida profissional, situações de ensino-
aprendizagem. Uma aquisição progressiva de competências que devem ser visíveis na 
qualidade do exercício da assistência de enfermagem. 
Na área de saúde a necessidade de educar os profissionais é muito grande, devido à 
evolução tecnológica e científica. Àqueles profissionais da área de emergência esta 
educação contínua faz com eles ofereçam uma melhor assistência ao paciente com risco de 
vida. 
 
A educação continuada se faz necessária pela própria natureza do saber e 
do fazer humanos como práticas que se formam constantemente. A 
realidade muda e o saber que construímos sobre ela precisam ser visto e 
ampliado sempre. Dessa forma um programa de Educação continuada se 
faz necessário para atualizarmos nossos conhecimentos, principalmente 
para analisarmos as mudanças que ocorrem em nossa prática, bem como 
para atribuirmos direções esperadas a estas mudanças (SILVA et. al. 
1986 p.9) 
 
O processo de educação continuada vai propiciar conhecimentos, que vão capacitar 
à execução adequada do trabalho além das oportunidades de crescimento profissional, 
conduz à melhoria da assistência à saúde, promove satisfação no serviço e melhora as 
condições de trabalho; busca sempre um objetivo comum, através da identificação de 
problemas, insatisfações, necessidades e a utilização de meios e métodos para saná-los. 
SILVA et. al. (1986). 
A educação continuada concilia necessidades sentidas pelos profissionais de saúde 
com as normas institucionais, mantém formas de avaliação com o objetivo de promover o 
26 
 
desenvolvimento favorecendo condições materiais e de tempo para o cumprimento da 
mesma, ou seja, o direito do profissional de saúde e ao mesmo tempo uma 
responsabilidade dele. (KOIZUMI et. al. 1998) 
 
O saber da enfermagem é compreendido como a capacidade de 
desempenhar tarefas e procedimentos, e estes são entendidos como a arte 
de enfermagem. Pode se concluir então que o objeto da enfermagem não 
está centrado no cuidado do paciente, ma a maneira de ser executada a 
tarefa. (...) os trabalhadores de enfermagem, principalmente os sem 
instrução, precisam conhecer as razões dos procedimentos executados, o 
importante seria executar nas tarefas com economia de tempo e de 
movimentos (ALMEIDA; ROCHA, 1989, p 13). 
 
A educação continuada na enfermagem veio para solucionar problemas para 
aperfeiçoar e melhorar a prática da assistência 
 
Um processo educativo formal ou informal, dinâmico dialógico e 
contínuo, de revitalização e superação pessoal e profissional, de modo 
individual e coletivo, buscando qualificação, postura ética, exercício da 
cidadania conscientização, reafirmação, ou reformulação de valores, 
construindo relações integradoras entre os sujeitos envolvidos para uma 
práxis crítica e criadora. (BACKES, 2003, p. 83) 
 
Segundo o mesmo autor os desenvolvimentos de programas educacionais 
contribuem para a melhoria da qualidade dos cuidadosde enfermagem, preparando, dessa 
forma, profissionais capacitados para darem suas contribuições à sociedade. 
Muitos profissionais hoje no mercado de trabalho estão encontrando dificuldades 
para desenvolver as práticas necessárias para a resolução dos problemas, então a educação 
continuada que é possível, graças a EAD, vem para resolver problemas imediatistas do 
trabalho diário. 
Para Kuenzer (1988), a qualificação não se acaba na obtenção de conhecimentos 
nos cursos específicos de formação profissional, mas ocorre nos conjunto das relações 
sociais, por meio da prática produtiva, desempenhada em todas as instâncias que compõe a 
27 
 
vida social. Trata-se de formar para a inovação pessoas capazes de se evoluir, ajustar-se no 
mundo de rápidas mudanças e com capacidade de dominar essas transformações. 
É imprescindível que o enfermeiro assuma a responsabilidade pela educação 
contínua para que se possa melhorar o padrão de assistência prestada em um hospital e 
comunidade, promovendo a valorização dos recursos humanos em saúde. 
 
(...) a educação permanente em saúde tem como objeto de transformação 
o processo de trabalho, orientado para a melhoria da qualidade dos 
serviços e para a equidade no cuidado e no acesso aos serviços de saúde. 
Parte, portanto, da reflexão sobre o que está acontecendo no serviço e o 
que precisa ser transformado (RIBEIRO; MOTA, 1996, p. 5) 
 
De acordo com Oliveira (2007) há necessidade das pessoas procurarem atualizar-se 
continuamente. A educação permanente é uma necessidade dos profissionais de saúde, no 
desenvolvimento de sua postura crítica, autoavaliação, autoformação, autogestão, 
promovendo, assim, os ajustes necessários para trabalhar com interdisciplinaridade, na 
transmissão de saberes e do saber-fazer in locus, continuamente, traduzindo-se na sua 
prática os seu saberes esta aprendizagem é motivada pela EAD. 
Atualmente a EAD é mais bem aceita e possui no Brasil mais de 200 instituições de 
ensino superior atuando, o que indica ser uma modalidade de ensino sólida e especial para 
situações específicas, em referência para uma mudança profunda do ensino superior como 
um todo. (MORAN, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
2. POLÍTICAS PÚBLICAS E EPIDEMIOLOGIA APLICADA À SAÚDE DA 
PESSOA IDOSA 
 
 
2.1 A pessoa idosa 
 
 
De acordo com o Ministério da Saúde (2006) no Brasil, bem como em toda a parte 
do mundo, ocorre um fenômeno, jamais ocorrido antes, a expectativa de que no ano de 
2050 existirão mais idosos do que crianças abaixo de 15 anos de idade. 
No Brasil em 2008, para cada grupo de 100 crianças de 0 a 14 anos existiam 24,7 
idosos de 65 anos ou mais. Em 2050, o quadro muda, para cada 100 crianças de 0 a 14 
anos existirão 172, 7 idosos. Trata-se de uma mudança do perfil epidemiológico que vem 
ocorrendo no Brasil e que não estamos preparados para enfrentar. (IBGE, 2008) 
Segundo o IBGE (2008) a perspectiva de crescimento da população acima de 60 anos 
colocará o Brasil, dentro de 25 anos, como a 6ª- maior população de idosos no mundo em 
números absolutos. Em 2006 - 16 milhões de indivíduos com 60 anos ou mais, que passará a 
ser 32 milhões em 2025, que representará 15% de nossa população total. 
Este envelhecimento segundo a OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde, 
apud Ministério da Saúde (2006, p. 8) é: 
 
Um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, 
não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos 
os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos 
capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente 
sua possibilidade de morte. 
 
29 
 
O envelhecimento acontece logo após as fases de desenvolvimento e de 
estabilização, por um período da vida ele é pouco perceptível até que as alterações 
estruturais e funcionais se tornem evidentes. O envelhecimento no ser humano alcança sua 
plenitude no final da segunda década, seguida por um período de certa estabilidade, as 
primeiras alterações do envelhecimento são detectadas no final da terceira década de vida. 
(MINAS GERAIS, 2006) 
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, não existe um 
indicador único para o envelhecimento; trata-se de um conjunto das alterações estruturais e 
funcionais do organismo que se acumulam progressiva e especificamente com a idade, a 
composição corporal vai sofrendo modificações importantes com o envelhecimento, tal como: 
 Aumento da gordura corporal; 
 No tecido subcutâneo, ocorre a diminuição do tecido adiposo dos membros e 
aumento no tronco, o que caracteriza a gordura central; 
 Diminui de 15% a 20% a água corporal, consequentemente reduz também os 
componentes intra e extracelulares, (íons sódio e potássio), provocando maior 
susceptibilidade a graves complicações consequentes das perdas líquidas e maior 
dificuldade à reposição do volume perdido; 
 Retração do componente hídrico, associado ao aumento da gordura corporal (20% – 
40%) pode contribuir para a alteração da absorção, metabolização e excreção das drogas no 
idoso; 
 Redução da albumina altera o transporte de diversas drogas no sangue; 
 Diminui de 10 a 20% o metabolismo basal com o progredir da idade, fator este que 
deve ser levado em conta para calcular as necessidades calóricas diárias do idoso; 
30 
 
 Altera-se a tolerância à glicose e muitas vezes isso acaba criando uma dificuldade 
para se diagnosticar o diabetes, mesmo sendo uma doença de incidência frequente em 
idosos; 
 Ocorrem alterações do número e da sensibilidade dos sensores, do limiar de 
excitabilidade dos centros reguladores e da eficiência dos efetores, o que vem a facilitar as 
quedas, muito frequentes nos idosos. 
Diante destas alterações o idoso requer e como todo cidadão tem direito ao acesso a 
serviços adequados às necessidades de saúde individuais e coletivas, assim como a atenção 
dos profissionais no enfoque englobando a prevenção e a detecção precoce dos agravos à 
saúde. (MINAS GERAIS, 2006) 
 
 
2.2 Serviços de Saúde e o Estatuto do Idoso 
 
 
O idoso consome mais serviços de saúde, internações hospitalares frequentes e por um 
tempo bem maior que em outras faixa etárias. Geralmente as doenças dos idosos são crônicas e 
múltiplas e ainda perduram por vários anos, o que exige um acompanhamento médico, bem 
como de equipes multidisciplinares permanentes. (MINAS GERAIS, 2006) 
As condições crônicas manifestadas com a idade avançada geralmente estão 
associadas às comorbidades e podem ainda gerar um processo de incapacidade das funções 
normais e cotidianas da pessoa idosa, embora não seja fatal a tendência é que elas acabam 
comprometendo significativamente a qualidade de vida dos idosos. (BRASIL, 2006) 
Assim, por se tratar de um aspecto relevante, a melhoria da qualidade de vida, 
promoção e recuperação da saúde da população idosa; o Estatuto do Idoso veio consolidar a 
31 
 
legitimidade do direito do cidadão de 60 anos ou mais, à atenção à saúde íntegra e mais amplo, 
implicando também a garantia de outros direitos sociais, este ainda dependente da adequada 
articulação de políticas econômicas e sociais. (MINAS GERAIS, 2006) 
O estatuto do idoso no processo de implementação da políticas de saúde do idoso – 
Lei nº 10.741/2003 definiu a diretriz norteadora para a promoção, prevenção e recuperação da 
saúde desta população.Seu objetivo é: 
 Promover um envelhecimento bem sucedido, ativo e saudável; 
 Estruturar a atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa; 
 Fortalecer a participação social; 
 Monitorar o processo de envelhecimento; 
 Identificar os fatores de risco de doenças e agravos; 
 Envolver a família e a comunidade no processo do cuidado; 
 Promover a formação e a educação permanente para os profissionais de saúde que 
trabalham com idosos; 
 Identificar e promover os fatores de proteção e recuperação da saúde. 
 Melhorar a qualidadede vida da população idosa do país. 
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais a finalidade 
primordial do estatuto é manter e promover a autonomia e a independência das pessoas 
idosas, direcionar medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, tendo como base a 
integralidade da assistência e a avaliação global e interdisciplinar, com o objetivo de aumentar 
o número de anos de vida saudável, diminuindo assim as diferenças entre diversos grupos 
populacionais, assegurando o acesso a serviços preventivos de saúde, incentivando e 
equilibrando a responsabilidade . 
A atenção à pessoa idosa deve ser baseada na melhoria da qualidade da assistência 
e no aumento de sua resolutividade com envolvimento de todos os profissionais. Deve 
32 
 
estar baseada na realidade assistencial que hoje é caracterizada por carência de médicos 
especialistas em idosos e exercida pelo médico clínico e equipe. Estes com a avaliação 
funcional busca à independência e a autonomia, reservando apenas para casos bem 
definidos e criteriosamente selecionados o atendimento do geriatra e da equipe 
especializada .(MINAS GERAIS, 2006) 
 
 
2.3 Política Pública 
 
 
A política pública de saúde com foco no envelhecimento e na saúde da pessoa idosa 
estabelece uma dimensão necessária às transformações da sociedade e a construção do 
Sistema Único de Saúde; porém de acordo com as expectativas que temos à medida que as 
sociedades envelhecem os problemas de saúde entre os idosos desafiam ainda mais os 
sistemas de saúde e de seguridade social. (LOUVISON, 2009). 
A função das políticas de saúde é contribuir para que mais pessoas alcancem as 
idades avançadas com o melhor estado de saúde possível e; considerando a saúde de uma 
forma ampliada torna-se necessário a mudança no contexto atual em direção à produção de 
um ambiente social e cultural mais favorável para população idosa. (BRASIL, 2006) 
O Ministério da Saúde, desde 1989, já normatizava o funcionamento das 
Instituições destinadas ao Atendimento ao Idoso, conforme a (Portaria GM 810/89) que: 
“Aprova normas e os padrões para o funcionamento de casas de repouso, clínicas 
geriátricas e outras instituições destinadas ao atendimento de idosos, a serem observados 
em todo o território nacional.”, mas somente em 1998 com a (Portaria GM/MS n. 2.413, 
2.414 e 2.416/1998) que foram incluídos os procedimentos de atendimento a pacientes sob 
33 
 
cuidados prolongados, de internação em regime de hospital dia geriátrico e de Internação 
Domiciliar com equipe hospitalar. (LOUVISON, 2009) 
A Organização Mundial de Saúde no final da década de 1990 passou a utilizar o 
conceito de “envelhecimento ativo” buscando incluir, além dos cuidados com a saúde, 
fatores que também afetam o envelhecimento, este compreendido como um processo de 
otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de 
melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. Este envolvendo 
políticas públicas que promovam modos de viver mais saudáveis e seguros em todas as 
etapas da vida, favorecendo assim a prática de atividades físicas no cotidiano e no lazer, a 
prevenção às situações de violência familiar e urbana, o acesso à alimentos saudáveis e à 
redução do consumo de tabaco, entre outros. Medidas estas que contribuirão para um 
envelhecimento com qualidade de vida e saúde. (BRASIL, 2006) 
De acordo com o Ministério da Saúde (2006) a implementação deste conceito 
envolve mudança de paradigma, deixa de ter o enfoque baseado em necessidades coloca as 
pessoas idosas como alvos passivos, então passa a ter uma abordagem que reconhece o 
direito dos idosos à igualdade de oportunidades e de tratamento em todos os aspectos da 
vida à medida que envelhecem.Além disso apóia a responsabilidade dos mais velhos 
participar nos processos políticos e em outros aspectos da vida em comunidade. 
Louvison (2009) afirma que no ano de 1999 a Portaria GM/MS n. 280/1999 
determinou em seu Artigo 1º que: “Torna obrigatório nos hospitais públicos, contratados 
ou conveniados com o Sistema Único de Saúde - SUS, a viabilização de meios que 
permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 60 (sessenta) anos de 
idade, quando internados.”E quando da publicação da Política Nacional de Saúde do Idoso 
(Portaria GM/MS n. 1.395/1999, revisada pela Portaria GM/MS n. 2.528/2006), reafirmou 
34 
 
os princípios da política nacional do idoso no âmbito do SUS. Sendo as suas principais 
diretrizes: 
 Promoção do envelhecimento saudável 
 Manutenção da autonomia e da capacidade funcional 
 Assistência às necessidades de saúde do idoso 
 Reabilitação da capacidade funcional comprometida 
 Apoio ao desenvolvimento de cuidados informais. 
Em 2005 o Ministério da Saúde definiu a Agenda de Compromisso pela Saúde, esta 
agregando três eixos: o Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), o Pacto em 
Defesa da Vida e o Pacto de Gestão. O Pacto em Defesa da Vida constitui um conjunto de 
compromissos que deverão tornar-se prioridades inequívocas dos três entes federativos, 
com definição das responsabilidades de cada um. Foram pactuadas seis prioridades, três 
delas de mais relevância com relação ao planejamento de saúde para a pessoa idosa. São 
elas: a saúde do idoso, a promoção da saúde e o fortalecimento da Atenção 
Básica.(BRASIL, 2006) 
Segundo o Ministério da Saúde (2006) em relação à promoção da saúde da 
população idosa as implementações de ações locais deverão ser norteadas pelas estratégias 
de implementação, contempladas na Política Nacional de Promoção da Saúde – Portaria 
687/GM, de 30 de março de 2006, tendo como prioridades as ações: 
 Divulgação e implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS); 
 Alimentação saudável; 
 Prática corporal/atividade física; 
 Prevenção e controle do tabagismo; 
 Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras 
drogas; 
35 
 
 Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito; 
 Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz; 
 Promoção do desenvolvimento sustentável. 
 
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), Portaria GM nº 
2.528, de 19 de outubro de 2006, define que a atenção à saúde dessa 
população terá como porta de entrada a Atenção Básica/Saúde da 
Família, tendo como referência a rede de serviços especializada de média 
e alta complexidade. (BRASIL, 2006, p.12) 
 
Segundo o Ministério da Saúde (2006) a Política Nacional de Atenção Básica, 
Portaria GM nº 648/2006 desenvolve um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual 
e coletivo abrangendo: a promoção e a proteção à saúde, a prevenção de agravos, o 
diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Estas ações são 
desenvolvidas por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e 
participativas, trabalho em equipe dirigidos à populações de territórios bem delimitados. 
Utiliza tecnologias de elevada complexidade de conhecimento e baixa densidade de 
equipamentos, que devem resolver os problemas de saúde de maior frequência e 
relevância. 
A estratégia der Saúde da Família reorganiza a Atenção Básica no país, de acordo 
com os preceitos do Sistema Único de Saúde e ainda assim tem como princípios gerais: 
 Ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica tradicional nos 
territórios em que as Equipes Saúde da Família atuar; 
 Atuar no território realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico situacional, 
ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua, 
buscando o cuidado dos indivíduos e famílias ao longo do tempo, mantendo sempre 
postura pró-ativa frente aos problemas de saúde-doença da população; 
36 
 
 Desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a programação realizadas 
com base no diagnóstico situacional e tendo como foco a famíliae a comunidade; 
 Buscar a integração com instituições e organizações sociais, em especial em sua 
área de abrangência, para o desenvolvimento de parcerias; 
 Ser um espaço de construção de cidadania. 
De acordo com Louvison (2009) o Ministério da Saúde antes de promulgar o 
estatuto de 2002 realizou um debate e, através das Portarias GM/MS n. 702/2002 e 
SAS/MS n. 249/2002 estabeleceu as Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso. 
Segunda a autora estas redes seriam organizas e comportas por Hospitais Gerais e 
Centros de Referência em Assistência à Saúde do Idoso, estes seriam ambientes adequados 
a oferecer diversas modalidades assistenciais bem como: internação hospitalar, 
atendimento ambulatorial especializado, hospital dia e assistência domiciliar, constituindo-
se em referência para a rede de assistência à Saúde do Idoso. Ficou estabelecido também 
que a assistência ao portador de doença de Alzheimer, citado na (Portaria GM/MS n. 
703/2002, SAS/MS 255/02 e GM/MS 843/02), seria referenciada nesses centros, para a 
prescrição dos medicamentos de alto custo. 
A Política Nacional de Saúde da pessoa Idosa foi revista e estabelecida no ano de 
2006 pela (Portaria GM/MS n. 2.528/2006) cuja meta é a atenção à saúde adequada e digna 
para os idosos brasileiros principalmente os considerados frágeis e/ou vulneráveis, 
estabelecendo importante papel para a equipe de saúde da família. ((LOUVISON, 2009) 
Também no mesmo ano foi publicado o Pacto pela Saúde do SUS pela (Portaria 
GM/MS 399/2006), nesta a saúde do idoso é citada como uma das seis prioridades 
pactuadas entre as três esferas de governo no SUS. sendo as diretrizes da Política Nacional 
de Saúde da Pessoa Idosa (SAS, 2009) e do Pacto da Saúde: 
 Promoção do envelhecimento ativo e saudável 
37 
 
 Manutenção e recuperação da capacidade funcional 
 Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa 
 Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção 
 Implantação de serviços de atenção domiciliar 
 Acolhimento preferencial em unidades de saúde, respeitado o critério de risco 
 Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da 
pessoa idosa 
 Estímulo à participação e fortalecimento do controle social. 
Ainda assim segundo o Ministério da Saúde ( 2006) mesmo com todas estas 
medidas, o maior desafio na atenção à pessoa idosa é conseguir contribuir para que, mesmo 
com as progressivas limitações que possam ocorrer, elas possam redescobrir possibilidades 
de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível. Tal possibilidade tende a 
aumentar na medida em que a sociedade considera o contexto familiar e social e consegue 
reconhecer as potencialidades e o valor das pessoas idosas. O atendimento a elas já existe, 
porém de forma desordenada e fracionada com abordagem centrada na doença, é preciso 
buscar a manutenção da capacidade funcional e a autonomia do indivíduo idoso, 
preferencialmente junto à família e à comunidade em que vivem. (MINAS GERAIS, 2006) 
 
Pensar em saúde e acolhimento o cuidado significa uma relação amorosa 
para com a realidade, importa um investimento de zelo, desvelo, 
solicitude, atenção e proteção com aquilo que tem valor e interesse para 
nós. De tudo que amamos, também cuidamos e vice-versa. Pelo fato de 
sentirmo-nos envolvidos e comprometidos com o que cuidamos, o 
cuidado comporta também preocupação e inquietação. O cuidado e a cura 
devem andar de mãos dadas, pois representam dois momentos 
simultâneos de um mesmo processo. (BOFF, apud MINAS GERAIS, 
2006, p.53) 
 
 
 
 
38 
 
3. HUMANIZAÇÃO 
 
 
3.1 Conceito 
 
 
A humanização está vinculada aos direitos humanos, é um princípio que deve ser 
aplicado a qualquer aspecto do cuidado e se tratando de saúde é atender as necessidades do 
outro com responsabilidade, levando em conta seus desejos e interesses. (SILVA E 
BORGES, 2008) 
Humanizar é garantir a sua dignidade ética, para que o sofrimento humano e as 
percepções de dor no corpo e sofrimento sejam humanizados, estas descobertas só 
acontecem por meios pessoais de comunicação com o outro, depende da capacidade de 
saber falar e ouvir, do bom diálogo com nossos semelhantes. ( BUSS, 2000) 
 
Humanizar a assistência em saúde implica dar lugar tanto à palavra do 
usuário quanto à palavra dos profissionais da saúde, de forma que possam 
fazer parte de uma rede de diálogo que pense e promova as ações, as 
campanhas, os programas e as políticas assistenciais a partir da dignidade 
ética da palavra, do respeito, do reconhecimento mútuo e da solidariedade 
(PINOCHET E GALVÃO, 2010, p. 499) 
 
A humanização influencia na qualidade de vida e morte do ser que é cuidado. 
(SILVA E BORGES, 2008) 
 
 
3.2 Humanizar para a alta hospitalar 
 
39 
 
A assistência oferecida nos hospitais cria dependências que dificultam o retorno do 
idoso ao lar. Assim, se por enfermidade o idoso precisar ser hospitalizado, o hospital, 
especificamente a equipe de enfermagem deve prepará-lo o mais eficientemente possível 
para que ele possa retornar ao lar em condições físicas, psíquicas e sociais de 
independência. (MARIN e ANGERAMI, 2002) 
A humanização para a alta hospitalar consiste no enfermeiro planejar programas e 
ações para o bem estar do idoso, sua capacidade funcional, sua inserção familiar e social de 
forma a mantê-lo o mais independente possível, contribuindo para a manutenção da sua 
dignidade. (SILVA E BORGES, 2008) 
E caso este idoso tenha uma “cuidador”, este muitas vezes parte da família, precisa 
estar preparado por profissionais da saúde para assumir a complexa assistência exigida, 
principalmente quando esse é dependente para as atividades de vida diária. (MARIN e 
ANGERAMI, 2002) 
 
Talvez o remédio mais eficaz em termos de cura seja a qualidade do 
relacionamento mantido entre o paciente e seus cuidadores, e entre o 
paciente e sua família. A qualidade curadora da relação terapêutica pode 
facilmente ser enfraquecida ou ameaçada quando reações emocionais 
(negação, raiva, culpa e medo) sentidas pelos pacientes, famílias ou 
cuidadores não são adequadamente trabalhadas. É claro que está no 
coração da relação terapêutica entre paciente e cuidadores o cuidado das 
necessidades de relação e sentido, bem como de uma comunicação 
honesta e verdadeira. (PESSINI, 2002, p. 64) 
 
Humanizar é acompanhar pessoas idosas frágeis, conhecer seus hábitos de vida, 
seus valores culturais, éticos e religiosos, bem como de suas famílias e da comunidade, e 
então oferecer atenção continuada às necessidades de saúde da pessoa idosa. (SILVA E 
BORGES, 2008) 
 
 
40 
 
4. PRINCIPAIS TRANSTORNOS A SAÚDE DA PESSOA IDOSA 
 
 
4.1 Fatores Causadores dos Transtornos 
 
 
Na velhice ocorrem mudanças físicas, mentais e psicológicas, muitas causadas por 
fatores psicossociais como: perda de seus papéis sociais, sua autonomia, morte de entes 
queridos, saúde em declínio, isolamento social, situação financeira ruim e redução de 
capacidade de compreender e pensar de uma forma lógica. Os principais transtornos são: 
os depressivos, cognitivos, fobias e transtornos por uso de álcool, alguns deles risco de 
suicídio e sintomas psiquiátricos induzidos por medicamentos. (KOCH E ROSA, 2011) 
 
 
4.2 Demência e Transtornos Depressivos 
 
 
As funções mentais são gradualmente perdidas seus sintomas incluem alterações na 
memória, na linguagem, na capacidade de orientar-se. O idoso começa a ter perturbações 
comportamentais como: agitação, inquietação, andar a esmo, raiva, torna-se violento, grita, 
desinibição sexual e social, impulsividade, alterações do sono, pensamento ilógico e 
alucinações. As demências mais comuns são do tipo Alzheimer e demência vascular. Já o 
transtorno depressivo nos idosos é caracterizado por vários episódios repetidos, incluem 
sintomas de redução da energia e concentração, problemas com o sono, diminuiçãodo 
apetite, perda de peso e ênfase em queixas somáticas. .(KOCH E ROSA, 2011) 
41 
 
4.4 Transtornos do Humor e Ansiedade 
 
 
Os chamados sintomas da mania em idosos incluem: euforia, humor expansivo e 
irritável, necessidade de sono diminuída, fácil distração, impulsividade e muito frequente o 
consumo excessivo de álcool, ainda assim alguns idosos apresentam um comportamento 
hostil e desconfiado. Na ansiedade é comum: obsessões (pensamento, sentimento, idéia ou 
sensação intrusiva e persistente) e compulsões (comportamento consciente e repetitivo 
como contar, verificar ou evitar ou um pensamento que serve para anular uma obsessão) 
(KOCH E ROSA, 2011) 
 
 
4.5 Transtornos somatoformes, uso de álcool e outras substâncias 
 
 
Os transtornos somatoformes incluem dores, náuseas e tonturas e não pode ser 
encontrada uma explicação médica adequada. Estes sintomas são suficientemente sérios e 
causam um sofrimento emocional ou prejuízo significativo à capacidade do idoso no seu 
espaço social e ocupacional, tornando se comum a hipocondria e até a dependência do 
álcool que tenha iniciado na idade adulta. O abuso destas drogas leva a incidência de 
quadros de demência, inclui quedas, confusão mental, fraca higiene pessoal, depressão e 
desnutrição. 
 
 
 
42 
 
5. PRINCIPAIS SÍNDROMES GERIÁTRICAS 
 
 
5.1 Conceitos e Características 
 
 
A saúde da pessoa idosa é determinada pelo funcionamento harmonioso de seus 
domínios funcionais que são o humor, a mobilidade e a comunicação, porém com a idade 
mais avançada, existe a perda dessas funções resultando em síndromes geriátricas. 
(MORAES et al, 2010) 
As síndromes geriátricas, também chamadas de “IS” são: a Imobilidade, a 
Instabilidade a Incontinência, a Insuficiência Cerebral e a Iatrogenia. Essas possuem 
complexidade terapêutica, múltipla etiologia, não constitui risco de vida iminente, mas 
compromete severamente a qualidade de vida dos portadores e, muitas vezes até dos 
familiares. Elas podem se apresentar de maneira isolada ou associada e causa grande dano 
funcional ao idoso, impedindo que este desenvolva as suas atividades cotidianas. (MINAS 
GERAIS, 2006). Como segue: 
 
 
5.2 Imobilidade 
 
 
A imobilidade é qualquer limitação do movimento de um indivíduo, esta em seu 
grau máximo é conhecida como síndrome de imobilização ou da imobilidade completa; ou 
seja, o idoso é completamente dependente, pois apresenta déficit cognitivo avançado, 
rigidez e contraturas generalizadas e múltiplas, afasia, disfagia, incontinência urinária e 
43 
 
fecal e úlceras de pressão. Torna uma pessoa que necessita de um cuidador em tempo 
integral. (MORAES et al, 2010) 
 
 
5.3 Instabilidade 
 
 
Instabilidade postural leva o idoso à queda, o que representa um dos maiores 
temores em geriatria. (MORAES et al, 2010) As quedas e outros traumas causados pela 
instabilidade Postural, com suas repercussões, leva a grandes limitações para a vida e o bem-
estar. Ainda assim, também limitações advindas das repercussões dessas quedas, como: a 
dificuldade para lidar com a insegurança e o medo de cair novamente, que acaba levando à 
reclusão e limitação para as atividades habituais.(MINAS GERAIS, 2006) 
 
 
5.4 Incontinência 
 
 
A incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina queixada pelos idosos, 
uma prevalência que aumenta e varia com a idade. (MORAES et al, 2010) As principais 
consequências relacionadas à incontinência urinária são: insuficiência renal, Infecção do 
Trato urinário/ITU, sepse, aumento do risco de quedas e fraturas, maceração da pele e 
formação de feridas, além do isolamento social, da depressão e vergonha.(MINAS 
GERAIS, 2006) 
 
44 
 
5.5 Insuficiência Cerebral 
 
 
A Insuficiência Cerebral ou Incapacidade Cognitiva é o comprometimento das 
funções encefálicas superiores capaz de prejudicar a funcionalidade da pessoa. As 
principais etiologias da incapacidade cognitiva são: demência, depressão, delirium e 
doenças mentais, como esquizofrenia, oligofrenia e parafrenia. (MORAES et al, 2010) 
 
 
5.6 Iatrogenia 
 
 
A Iatrogênia é qualquer alteração patogênica provocada pela prática médica e que 
deve ser evitada. (MORAES et al, 2010). Não se restringe somente à prescrição de 
medicamentos ou à realização de procedimentos, mas também à omissões na abordagem 
de problemas, que possam ser suprimidos ou minimizados com o uso de medicamentos ou 
intervenções. (MINAS GERAIS, 2006) 
“O uso excessivo de medicamentos para tratar vários sintomas concomitantes no idoso 
pode desencadear sintomas indesejáveis e muitas vezes graves.”(MINAS GERAIS, 2006, p. 
126) 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
De forma a atender os objetivos gerais e específicos propostos inicialmente o 
estudo salientou sobre a importância da educação à distância na área de saúde; esta que 
propicia conhecimentos, que vão capacitar à execução adequada do trabalho além das 
oportunidades de crescimento profissional, conduz à melhoria da assistência à saúde, 
promove satisfação no serviço e melhora as condições de trabalho, uma educação que 
concilia necessidades sentidas pelos profissionais de saúde com as normas institucionais. 
Trouxe também informações sobre as políticas públicas e epidemiologia aplicada à 
saúde da pessoa idosa, ou seja, a expectativa de que no ano de 2050 existirão mais idosos 
do que crianças abaixo de 15 anos de idade; idosos estes que passarão por um processo 
irreversível de deteriorização de seu organismo, próprio a todos os seus e que certamente 
como todo cidadão tem direito ao acesso a serviços adequados às necessidades de saúde 
individuais e coletivas, assim como a atenção dos profissionais no enfoque englobando a 
prevenção e a detecção precoce dos agravos à saúde. Idosos estes que consomem mais 
serviços de saúde dado as condições manifestadas pela idade, mas que se apóia no estatuto 
do idoso e uma política pública de saúde com foco no envelhecimento para a promoção, 
prevenção e recuperação da saúde desta população. 
O estudo mostrou que na velhice ocorrem mudanças físicas, mentais e psicológicas, 
muitas causadas por perda de seus papéis sociais, sua autonomia, morte de entes queridos, 
saúde em declínio, isolamento social, situação financeira ruim e redução de capacidade de 
compreender e pensar de uma forma lógica. Com isso ocorre os principais trantornos: 
depressivos, cognitivos, fobias e transtornos por uso de álcool, risco de suicídio e sintomas 
psiquiátricos induzidos por medicamentos; ainda assim ocorrem as principais síndromes 
46 
 
geriátricas , tais como: a Imobilidade, a Instabilidade a Incontinência, a Insuficiência 
Cerebral e a Iatrogenia. Síndromes que possuem complexidade terapêutica, múltipla 
etiologia, não constitui risco de vida iminente, mas compromete severamente a qualidade 
de vida dos portadores e, muitas vezes até dos familiares. 
Estes idosos precisam de atenção de humanização, assim o estudo salientou que a 
humanização está vinculada aos direitos humanos; é o princípio do cuidado, em relação à 
saúde é atender as necessidades do outro com responsabilidade, levando em conta seus 
desejos e interesses, é garantir a sua dignidade ética, para que o sofrimento humano e as 
percepções de dor no corpo e sofrimento sejam humanizados; e o remédio mais eficaz para a 
e cura é a qualidade do relacionamento mantido entre o paciente e seus cuidadores, e entre o 
paciente e sua família. 
Assim consideramos que a humanização para a alta hospitalar, consiste no enfermeiro 
planejar programas e ações para o bem estar do idoso, sua capacidade funcional, sua 
inserção familiar e social de forma a mantê-lo o mais independente possível, contribuindo 
para a manutenção da sua dignidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
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