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Prévia do material em texto

Educação Não-Formal 
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Carla Rizzo
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
 
 
• Compreender as nuanças da educação não formal;
• Conhecer os cenários onde se desenvolvem a educação não formal;
• Refletir sobre a função da educação não formal e as possibilidades de atendimento às pessoas 
com deficiência.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO 
• Introdução;
• Os Múltiplos Significados da Educação não Formal;
• Breve Trajetória Sobre a Educação não Formal e as ONGs no Brasil.
UNIDADE O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
Introdução
Para começarmos o estudo desta unidade, convidamos você a fazer a leitura da 
entrevista com a secretária de Modalidades Especializadas de Educação, Ilda Peliz.
A educação não formal pode ser um caminho viável para a aprendizagem de crianças e jovens 
com deficiência, uma vez que a escola no Brasil atravessa um momento conturbado e complexo, 
rodeada por inúmeras dificuldades que exigem novas formas de construir o conhecimento?
Como garantir os direitos da convivência saudável, da brincadeira, da criatividade, da apren-
dizagem, do conhecimento e da inclusão social das crianças e jovens com deficiência, sendo 
que a divisão social, política, econômica e educacional são tão preponderantes nas entra-
nhas da sociedade brasileira?
A secretária Ilda Peliz (2019) afirmou que a Educação Especial será prioridade em 2020, 
porém, até então – um ano de Governo Federal – não encontramos nenhuma proposta 
efetiva, documento ou plano de ação concretos para as futuras políticas educacionais em 
Educação Especial. Vamos aguardar as promessas divulgadas no portal do MEC em 30 de 
dezembro de 2019. Disponível em: https://bit.ly/330tSUY
Nesta unidade, tentaremos responder aos inúmeros avanços, desafios e proble-
mas que a educação não formal encontra no contexto da sociedade brasileira. Estude 
com afinco todo o material teórico e visual proposto aqui.
Ótimo estudo e reflexão!
Os Múltiplos Significados 
da Educação não Formal
Na sua visão, o que é educação não formal? Quais representações você tem sobre 
a educação não formal? Quero fazer uma consideração! Para compreendermos as 
várias nuanças da educação não formal, é necessário retomarmos também as defini-
ções sobre educação formal e informal.
Antes de começar a conceituar os múltiplos significados da educação não formal, convi-
damos você a assistir ao sensível e belo desenho animado chamado “Reflexões sobre o 
sistema de Educação e Trabalho”, da Alike. Disponível em: https://youtu.be/K4Foovfdb-E
O que você achou do curta animado? Legal, né?! Indica de forma simbólica, 
alguns aspectos da sociedade globalizada e contemporânea, bem como o papel da 
escola, representada pela educação formal.
8
9
Para começarmos a definir a educação não formal, é importante ressaltar que a nomen-
clatura Educação está relacionada com uma série de vivências informais, formais e não for-
mais, e não se limita apenas à educação formal do sistema escolar.
De forma resumida e objetiva, pretendo retomar alguns conceitos básicos que defi-
nem a educação não formal, a educação formal e a educação informal. Vamos recordar? 
Figura 1
Fonte: Adaptado de G etty Images
Para Maria da Glória Gohn (2016):
Em princípio, é possível demarcar seus campos de desenvolvimento: a 
educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos pre-
viamente demarcados; a informal é aquela que os indivíduos aprendem 
durante seu processo de socialização – na família, no bairro, no clube, 
durante o convívio com os amigos etc. –, carregada de valores e cultu-
ras próprias, de pertencimento e sentimentos herdados; e a educação 
não formal é aquela que se aprende “no mundo da vida”, via processos 
de compartilhamento de experiências, principalmente por intermédio de 
espaços e ações coletivas cotidianas. A educação não formal não tem 
o caráter formal dos processos escolares, normatizados por instituições 
superiores oficiais e certificadoras de titularidades. Difere da educação 
formal porque esta última possui uma legislação nacional que normatiza 
critérios e procedimentos específicos. A educação não formal lida com 
outra lógica nas categorias espaço e tempo, pelo fato de não ter um 
curriculum definido a priori, quanto a conteúdos, temas ou habilidades a 
serem trabalhadas. (GOHN, 2016, p. 62)
9
UNIDADE O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
Ficou claro para você as considerações de Gohn (2016)? Você tem compreensão dessas 
ideias? Vamos continuar nosso aprofundamento sobre as definições de educação não for-
mal, formal e informal, ok?
Segundo Trilla & Ghanem (2008), a educação não formal fica popular na década 
de 1960 – nela se prioriza a necessidade de desenvolver formas de ensino e aprendi-
zagem distintos da maneira que é praticada na escola, a chamada educação formal. 
Os estudiosos explicam (2008, p. 35) que “as chamadas Educação Formal e Não 
Formal deveriam ser subclasses de um mesmo tipo de Educação”. A educação informal 
estaria relacionada à base familiar e outros processos culturais (clubes, amizades, bair-
ro, centros culturais etc.) e tem basicamente característica assistemática, porque os pais 
educam concomitantemente com outras responsabilidades cotidianas, tais como: brincar 
com seus filhos, dar de comer, decorar e arrumar a casa, levar à escola, entre outros. 
Figura 2
Fonte: Getty Images
Para Trilla & Ghanem (2008), a educação não formal é aquela realizada fora dos 
muros da escola, é uma educação mais aberta e menos convencional, porque não 
tem a estrutura rígida e hierárquica da educação formal: títulos acadêmicos, níveis de 
ensino (da educação infantil à universidade) regidos por leis administrativas, projetos 
pedagógicos, planejamentos, currículos a serem cumpridos, entre outros.
Na educação não formal, não existe um controle do Estado com regulação de uma 
Legislação Nacional. No entanto, ela tem muitos formatos interessantes e criativos 
que podem ser trabalhados de forma complementar às atividades escolares formais.
Vale ressaltar que na educação formal, a mediação da aprendizagem é realizada pelo edu-
cador: este tem papel preponderante, central e controla os processos de ensino-aprendiza-
gem, segundo Marques & Freitas (2017). Na educação não formal, a aprendizagem não é 
necessariamente feita por um professor, pode também ser realizada por um agente social, 
oficineiro, guia de museu, animador, entre outros. E, finalizando, explicam as autoras que, 
na educação informal, não existe um mediador, apesar de que, em alguns casos, há pessoas 
mediando a aprendizagem, mas sem assumir essa função explicitamente.
10
11
Figura 3
Fonte: Getty Images
Para Marques & Freitas (2017), na educação formal, o conhecimento é generalista, 
enfatiza valores universais, padrões de desempenho, com pouca utilização imediata, 
dividida em disciplinas e transmitida de forma lógica e gradual. Por outro lado, na 
educação não formal, o conhecimento é trabalhado de forma prática, valoriza as 
emoções, a criatividade, a percepção da consciência. Considera experiências físicas, 
motoras e não apenas mentais. O conhecimento é tratado de forma interdisciplinar e 
dentro do contexto da realidade da pessoa. Não existe a organização de disciplinas e 
os processos reflexivos são valorizados. Mas é importante ressaltar que, geralmente, 
não existe valorização do conhecimento aprendido para o mercado de trabalho.
Gohn (2006) explica que a educação informal (família, clube, bairro etc.) é menos 
valorizada ainda porque os conhecimentos não são sistemáticos, organizados e, em 
geral, são transmitidos de forma prática e baseados em vivências anteriores.
A educação formal, segundo Marques & Freitas (2017, p.1100), “está no ex-
tremo da estruturação e do planejamento. Os objetivos de aprendizagem, tempo, 
organização de turmas e classes, sistematização das atividades, currículos fechados, 
organização sequencial e projetos pedagógicos” são prescritos. Por outro lado, na 
educação não formal, encontramos planejamentos com objetivos educativos adap-
táveis e flexíveis. Não existem formalidades, mas práticas flexíveis, sem currículos e 
sequências educativas. E, por último, no outro polo, encontra-se a educação informal 
com a sua espontaneidade máxima.
Figura 4
Fonte: Getty Images
11
UNIDADE O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
Na dimensão estrutural, a educação formal é realizada em instituições de ensino, 
explicam Marques & Freitas (2017), a aprendizagem ocorre em instituições privadas 
ou públicas, do ensino infantil à universidade, que constituem o sistema educacional 
de um país. Na educação não formal, a aprendizagem acontece fora das características 
formais, tais como: museus, zoológicos, espaços de ações coletivas como as 
ONGs, entidades assistencialistas, clubes, mas são unidades institucionalizadas. E, 
na educação informal, as aprendizagens ocorrem no seio familiar, nos clubes, nos 
bairros, ressalta Gohn (2006), em espaços de socialização e experiências cotidianas.
Segundo Marques & Freitas (2017), em relação aos tipos de grupos, na educação 
formal, encontramos grupos de crianças, jovens e adultos homogêneos, subdivididos 
por alunos do mesmo nível, idade e, em geral, estudando os mesmos conteúdos. 
Na educação não formal e informal, podemos ter grupos variados: por idade, interes-
ses, temas e atividades voltadas para um determinado grupo social.
Nas dimensões relacionadas à intencionalidade entre educador/aluno, segundo 
Marques & Freitas (2017), um conjunto de estudiosos caracteriza a educação formal 
como intencional, porque apresenta objetivos educativos bem definidos, valoriza o 
processo de ensino construído historicamente pela humanidade, oferece certificação 
e diplomas. Essa educação é obrigatória e o processo motivacional parece ser extrín-
seco, sendo incentivado pelo educador.
Figura 5
Fonte: Getty Images
Na educação não formal, também existe intencionalidade da pessoa querer apren-
der, entretanto, esse tipo de educação não é obrigatória, a motivação pode ser in-
trínseca, existe troca de saberes espontâneos, originados por atitudes voluntárias, a 
pessoa escolhe as atividades, conforme suas necessidades, gostos, interesses. A edu-
cação informal confere maior liberdade, pois é centrada no sujeito (MARANDINO, 
2008). Entretanto, Gohn (2006) explica que a educação não formal: 
dá condições aos indivíduos para desenvolverem sentimentos de autova-
lorização, de rejeição dos preconceitos que lhes são dirigidos, o desejo 
de lutarem para de ser reconhecidos como iguais (enquanto seres huma-
nos), dentro de suas diferenças (raciais, étnicas, religiosas, culturais, etc.). 
(GOHN, 2006, p. 4)
12
13
Importante!
É preciso ressaltar que não podemos desvalorizar a educação formal realizada pela 
escola, devido à recente valorização da educação não formal. A educação não formal 
não pode e nem deve ser opositora ao sistema escolar, muito menos estar a serviço da 
destruição dos sistemas políticos de ensino, como costumam afirmar alguns líderes da 
ideologia neoliberal, explica Afonso (1989).
Para Gohn (2016):
A Educação propriamente dita é um conjunto, uma somatória que inclui a 
articulação entre a Educação Formal - aquela recebida na escola via maté-
rias e disciplinas normatizadas – a Educação Informal – que é aquela que 
os indivíduos assimilam pelo local onde nascem, pela família, religião que 
professam, por meio do pertencimento, da região, do território e da classe 
social da família – e a Não Formal, que tem um campo próprio, embora 
possa se articular com as duas. Esta última engloba os saberes e os aprendi-
zados gerados ao longo da vida, principalmente em experiências envolven-
do a participação social, cultural ou política em determinados processos de 
aprendizagens, tais como projetos e movimentos sociais, entre outros. Há 
sempre uma intencionalidade nestes processos. [...] Nesse sentido, destaco 
que é preciso olhar para as possibilidades da Educação Não Formal até para 
resolver e potencializar a Educação Formal. (GOHN, 2016, p. 61)
Figura 6
Fonte: Getty Images
Em relação à dimensão temporal da aprendizagem, explicam Marques & Freitas 
(2017), o tempo na educação formal é padronizado: segue calendários letivos, têm 
horários de início e término das aulas e/ou atividades e é estruturalmente rígida. 
Na educação não formal, o tempo é focado no presente e nas vivências do cotidiano 
das pessoas envolvidas no processo educativo.
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UNIDADE O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
Convidamos você a assistir ao vídeo “Roda de Conversa” – entre os Prof. Doutor Bernardo 
Jeferson de Oliveira, Prof. Doutor Ideo Castro Moreira e a Prof.ª Dr.ª Leonor Bezerra Guerra.
Tema: Espaços não formais do conhecimento: a escola além da escola - 1/3. 
O vídeo explica muito bem as concepções de ensino e aprendizagem praticadas na escola e 
como os espaços de educação não formal podem complementar as atividades educacionais 
descritas por Marques & Freitas (2017) e Gohn (2016).
Disponível em: https://youtu.be/JdLKPMCVPEY?t=59
Quanto aos objetivos relacionados à aprendizagem, as autoras Marques & Freitas 
(2017, p. 1103) explicam que, na educação formal, os objetivos de aprendizagem 
estão bem definidos e dispostos nos Parâmetros Curriculares e outras diretrizes edu-
cacionais (GADOTTI, 2005):
[...] ensino e aprendizagem de conteúdos historicamente sistematizados, 
normatizados por leis, dentre os quais se destacam o de formar o indivíduo 
como um cidadão ativo, desenvolver habilidades e competências várias, de-
senvolver a criatividade, percepção, motricidade etc. (GOHN, 2006a, p. 3)
Figura 7
Fonte: Getty Images
Ainda sobre a perspectiva de Marques & Freitas (2017), na educação não formal 
os objetivos de aprendizagem podem ser variados e, em geral, as atividades propos-
tas buscam fortalecer os grupos sociais, religiosos, étnicos; outros servem para ins-
trumentalizar as pessoas para atuarem no mundo do trabalho e ainda para, explica 
Gohn (2006, p. 2):
[...] a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cida-
dãos; […] e exercício de práticas que capacitam os indivíduos a se organi-
zarem com objetivos comunitários, voltados para a solução de problemas 
coletivos cotidianos. 
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Figura 8
Fonte: Getty Images
Para finalizar, os objetivos da educação não formal podem ser considerados com-
plementares, alternativos e/ou adicionais à educação formal, dependendo do contex-
to e da realidade, explicam Marques & Freitas (2017).
Breve Trajetória Sobre a Educação 
não Formal e as ONGs no Brasil
Importante!
Agora que você já conhece as várias nuanças e os múltiplos significados da educação não 
formal, vamos estudar a sua trajetória histórica no Brasil. 
Segundo Bendrath (2014), a socióloga Maria da Glória Gohn (2008) relata que o surgi-
mento das Organizações Sociais (o Terceiro Setor) tem seu início após as dificuldades 
causadas pela Segunda Guerra Mundial e o declínio econômico global vivenciado nesse 
período. Elas tinham como objetivo central a retomada do crescimento e a reconstrução 
dos países diretamente afetados pela guerra.
Com base nas ideias de Gohn (2008), Bendrath (2014) explica que as organi-
zações sociais não tinham vinculação com os governos e, por isso, a terminologia 
“Organizações Não Governamentais” ou as chamadas ONGs:
A imediata associação das ONGs após a segunda grande guerra remetia 
à própria ONU, que, em alguns casos, acabou incorporando essas pró-
prias ONGs como agências específicas da organização, como é o caso 
da UNESCO e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e 
Agricultura (FAO). (GOHN, 2008, p. 75)
15UNIDADE O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
Figura 9
Fonte: Getty Images
Atualmente, explica Bendrath (2014), a educação não formal foi incorporada por 
ações do Terceiro Setor e por organismos internacionais, que encontraram nesse 
modelo educacional a possibilidade de auxiliar nos processos de formação humana.
Segundo Bendrath (2014), nas décadas de 1980 e 1990, as Organizações Não 
Governamentais começaram a ganhar força e visibilidade política. Atendiam às ne-
cessidades de determinados grupos sociais onde o poder público era inexistente, e 
também auxiliavam nas políticas governamentais daquela época. Os processos de 
aprendizagem não formal ficam fortalecidos quanto à formação do indivíduo para 
atuar no novo contexto mundial do trabalho, como também, favorecem determina-
dos movimentos sociais, políticos, culturais e educacionais.
Figura 10
Fonte: Wikimedia Commons
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17
Leia o texto da Revista Itaú Cultural, páginas 13 a 38, intitulado Educação Não Formal: um 
conceito em movimento, das autoras Olga Rodrigues de Moraes Von Simson; Margareth 
Brandini Park & Renata Sieiro Fernandes, Itaú Cultural, 2007.
Nesse texto, você encontrará de forma leve e objetiva toda a explicação sobre o desenvolvi-
mento da educação não formal e o desenvolvimento do Terceiro Setor no Brasil. Bom Estudo!
Disponível em: https://bit.ly/2X0QfWG
Segundo Simson, Park & Fernandes (2007), no Brasil, o Terceiro Setor tem ori-
gem junto à Igreja Católica, promovendo ações assistencialistas, baseadas no Cris-
tianismo, na área da Educação e Saúde. No século XIX, entre as décadas de 1930 
e 1960, nascem associações civis, tais como: sindicatos, associações profissionais, 
étnicas e abolicionistas, que lutavam pela manutenção do regime democrático e por 
melhorias de caráter social: recessão, problemas ambientais, tecnologia, etc.
Na década de 1980, explicam Simson, Park & Fernandes (2007), o Governo 
Federal Brasileiro passa a não atender às demandas sociais de moradia, trabalho, 
educação, saúde e assistência social, culminando no colapso do bem-estar social. 
O fenômeno da globalização sobrecarregou os países em desenvolvimento (Ásia, 
África e América Latina) e as ONGs ficam fortalecidas nesse período sombrio de 
crise. Na década de 1990, o processo de democratização cresce, a crise econômica 
fica avassaladora e o discurso neoliberal estimula a sociedade civil a encontrar alter-
nativas para a desigualdade social no Brasil:
As ONGs seriam alternativas da moda ao sistema, que podem, no caos, 
ser positivas ou negativas, humanitárias ou desumanas. Seriam também 
um novo formato de atuação social tendendo ao cinzento, característico 
dos tempos do esvaziamento do Estado nacional. (LANDIM, 2002, p. 21)
Convidamos você a assistir ao vídeo “Conheça a História do Terceiro Setor e dos movi-
mentos da sociedade civil no Brasil”. Esse vídeo complementa as ideias explicadas no 
texto. Disponível em https://youtu.be/dXkqjJKkNms
Você Sabia?
Você sabia que a educação não formal está muito interligada com o desenvolvimento do 
Terceiro Setor e da Educação Especial? Primeiramente, mostramos a você as várias face-
tas da educação não formal; depois, apresentamos a trajetória do Terceiro Setor repre-
sentado pelas ONGs; e, posteriormente, vamos estudar o papel das ONGs e a educação 
não formal na Educação Especial.
Bendrath (2014) explica, com base nas ideias de Gohn (2008, p. 98-99), que existe 
uma estreita relação entre as ONGs e a educação não formal. Vamos conhecê-las?
17
UNIDADE O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
• A educação não formal auxilia no espaço de aprendizagem sobre os direitos 
políticos dos cidadãos e da coletividade;
• Facilita a qualificação específica das pessoas para atuação no mercado de traba-
lho, a partir de suas potencialidades e habilidades técnicas;
• Mobiliza ações coletivas nos grupos sociais para solucionar os problemas da 
comunidade com atitudes políticas e educacionais;
• Complementa a aprendizagem escolar (Educação Formal), em espaços alternativos 
e coletivos, numa aproximação entre os modelos formais e informais de Educação.
Figura 11
Fonte: Getty Images
Você percebe como a educação não formal ocupa um lugar privilegiado para a superação 
das dificuldades sociais, por meio da aprendizagem daqueles que não conseguem ter um 
bom desenvolvimento na educação formal, realizada pelo trabalho da escola? Por exemplo: 
as pessoas com deficiência ou aquelas crianças, jovens ou adultos que são marginalizados 
ou se encontram em situação de vulnerabilidade.
Essa ruptura das estruturas vigentes por meio da educação está bem definida no 
relatório de Dakar da UNESCO sobre as metas a serem alcançadas pelos países até 
o ano de 2015, ressalta Bendrath (2014):
A educação é um direito fundamental e constitui a chave para um desen-
volvimento sustentável, assim como para assegurar a paz e a estabilidade 
dentro de cada país e entre eles, e, portanto, indispensável para alcançar 
a participação efetiva nas sociedades e economias do século XXI afetadas 
pela rápida globalização. (UNESCO, 2001, p. 8)
18
19
Figura 12
Fonte: Getty Images
Segundo Bendrath (2014), atualmente na área de Educação, a UNESCO financia 
alguns projetos do Poder Público, que seguem diretrizes definidas mundialmente, 
tais como:
• Educação para todos;
• Educação inclusiva;
• Qualidade educacional;
• Educação preventiva em HIV e DST.
Além das temáticas citadas acima, atuando em um enfoque não formal, estão:
• Prevenção da violência entre jovens;
• Educação para o desenvolvimento sustentável;
• Relações étnicas e raciais.
O Relatório de Monitoramento Global de Educação Para Todos (EPT), explica 
Bendrath (2014), indica que o Brasil está entre os 53 países que não atingiram e nem 
estão perto de atingir os objetivos da organização, apesar dos avanços nas últimas 
duas décadas. Existe uma indefinição quanto ao gerenciamento dos recursos finan-
ceiros de tais políticas adotadas por cada país e seus governos regionais.
Segundo Bendrath (2014), constata-se que alguns setores públicos do Brasil não 
abraçam a causa da educação não formal e acabam direcionando os recursos dire-
tamente às ONGs e outros organismos internacionais. Nesse sentido, a participação 
dos organismos internacionais para a distribuição de recursos financeiros aparece 
como solução rápida e prática para a manutenção dos projetos sociais e modelos 
alternativos de educação não formal.
19
UNIDADE O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
Figura 13
Fonte: Getty Images
Infelizmente, explica Gohn (2016), a maioria das pessoas e os meios de imprensa e 
midiáticos não tratam a educação não formal como educação, porque não são esco-
larizáveis. O modelo de educação não formal contempla:
• A aprendizagem dos direitos políticos de todo cidadão;
• Desenvolvimento de habilidades e potencialidades para capacitação das pesso-
as atuarem no mercado de trabalho;
• A aprendizagem da organização dos sujeitos a se organizarem de forma comu-
nitária, para soluções de problemas de um determinado grupo social;
• A formação do indivíduo para uma análise crítica do mundo;
• A educação desenvolvida na mídia, em especial a eletrônica.
Maria da Glória Gohn (2016) deixa claro que as práticas da educação não formal 
acontecem principalmente fora dos processos da escola e estão na base das ativida-
des desenvolvidas pelas ONGs (Terceiro Setor): 
1. Movimentos e programas de Direitos Humanos;
2. Práticas identitárias,
3. Cidadania;
4. Lutas contra a exclusão social. (Aqui, cabem nossos estudos sobre a Edu-
cação Especial nos espaços não formais).
 Em geral, explica Gohn (2016), os Programas de Inclusão Social têm como base 
os campos da Educação, da Arte e da Cultura. Um exemplo disso é a utilização da 
música, uma vez que tem linguagem universal e atrai todas as faixas etárias e pesso-
as. Dentre outras modalidades deeducação não formal na área da Cultura, temos os 
museus, cinemas, galerias de arte etc. As práticas de educação não formais são, em 
geral, definidas por conselhos gestores da sociedade civil, na forma de colegiados.
20
21
A Comissão Nacional de Educação em Direitos Humanos define que o processo 
de educação acontece ao longo da vida:
A educação Não Formal, enquanto modalidade de ensino/aprendizagem 
implementada durante a trajetória de vida das pessoas, pode ser compre-
endida em seis dimensões: a qualificação dos indivíduos para o trabalho; 
a adoção e exercício de práticas voltadas para a comunidade; a apren-
dizagem política de direitos através da participação em grupos sociais; 
a educação realizada na e pela mídia; a aprendizagem de conteúdos da 
escolarização formal em modalidades e esferas diversificadas; e, final-
mente, a educação para a vida, no sentido de garantir a qualidade de 
vida. (BRASIL, 2003, p. 28)
Maria da Glória Gohn (2016, p. 57) ressalta que “para a educação não formal, o 
crescimento de espaços para a sua prática amplia-se em relação à educação formal e 
oferece nichos de ações específicas” em lugares alternativos: ONGs, Sindicatos, Igreja 
e até nas próprias escolas; contudo, seu desenvolvimento pedagógico é diferente do 
modelo formal em vários aspectos, conforme já estudado no decorrer desta unidade.
Todo esse modelo da educação não formal parece estar voltado para uma Educação que prio-
rize a formação do ser humano e atenda principalmente às necessidades daqueles que são 
excluídos da sociedade como um todo. Mas também, não podemos deixar de refletir sobre seu 
caráter compensatório, uma vez que o Estado se furta de cumprir com suas responsabilidades, 
tais como: educação, saúde, moradia, emprego para todos. Então, qual a razão de o atual Go-
verno Federal ter a tendência de atacar as organizações do Terceiro Setor?
O Estado, enquanto representação concreta de uma sociedade, explica Bendrath (2014), de-
veria planejar, executar e avaliar os resultados advindos da educação não formal. Mas, no 
entanto, tem uma tendência a transferir esses direitos e deveres às entidades autônomas 
e, com isso, infelizmente, perde-se o controle dessas iniciativas, assim como o alinhamento 
desse modelo educacional com as demais políticas públicas, que poderiam funcionar de 
forma complementar aos interesses do bem comum.
Figura 14
Fonte: Getty Images
21
UNIDADE O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
Segundo Bendrath (2014):
As Organizações como a UNESCO, Banco Mundial, Unicef, USAID, 
ActionAid, FMI, OCDE, entre outras, participam ativamente das discus-
sões concernentes aos campos da educação, pois as consideram essen-
ciais para a definição dos rumos do desenvolvimento humano e econômi-
co da população mundial.
Essa tendência de participação direta de entidades internacionais no pro-
cesso educacional Não Formal está associada ao fluxo direto da globa-
lização e todo o mecanismo de troca de informações e acumulação de 
capital (em seus diversos contextos), o que caracteriza uma relação direta 
de interesses que confluem em dar respostas a problemas emergenciais. 
No entanto, tais interesses não podem ser isolados e desconectados de 
uma realidade latente, realidade essa que confere legitimidade às medidas 
adotadas pelos governos em diversas instâncias da sociedade, dentre elas, 
a educação. (BENDRATH, 2014, p. 206-207)
Dessa forma, podemos concluir que a educação não formal tem a característica 
peculiar de apresentar alternativas e mudanças na sociedade moderna, globalizada e 
desigual, uma vez que segue protocolos identificados em nível mundial.
22
23
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Conscientização IGA29 – Inclusão
https://youtu.be/Ztqaa-NWYQ8?t=342
 Leitura
Legislação sobre o terceiro setor
https://bit.ly/2P0bxzd
Espaços sociais de aprendizagem e convívio
https://bit.ly/3g7kl27
As práticas pedagógicas nos espaços não escolares: contextos, sujeitos e aprendizagens
https://bit.ly/32Ytg2d
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UNIDADE O Papel do Lazer e das Atividades Culturais 
na Inclusão de Pessoas com Deficiência
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