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Apostila Introdução aos Estudos - Saiba mais

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Mas calma novamente: eu disse que iria trazer palavras de esperança. Estou apenas 
constatando um fato real: a maioria dos brasileiros que se formam não sabem mesmo exercer 
a profissão para a qual foram formados.
 Além disso, os dados do PNAD são claros: mais de 50% dos estudantes universitários 
são analfabetos funcionais. Nossos estudantes de ensino médio e universitário não sabem ler e 
escrever bem nem fazer cálculos básicos. E esses números só aumentam.
 Essas coisas são apenas fatos. Não é negando-os que iremos resolver o problema. 
Precisamos encará-lo de frente. A boa notícia é que não podemos mudar a nossa natureza. Nem 
200 anos de escolas ruins ou de doutrinação ou do que quer que seja poderia mudar um fato 
muito simples: nós fomos feitos para o conhecimento.
 Aristóteles já dizia: “todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer”. 
Concentre-se nessas palavras: por natureza. O desejo de conhecer é como o fato de que você 
tem um polegar opositor, um cérebro, uma alma, cinco sentidos. O desejo de conhecer é tão 
natural quanto o desejo de dormir ou comer.
 Prova disso é que você está, o tempo todo, em busca de novas informações, desejando 
compreender mais e melhor as coisas que te acontecem e te impactam. É impossível calar esse 
desejo. É impossível que alguém cale esse desejo em você. Porque não foi você quem se deu 
esse impulso original: ele já estava lá quando você nasceu. Foi ele quem te fez aprender a 
andar e falar. 
 É ele quem te faz aprender novas receitas para o almoço da família. É ele quem te 
estimulou a escolher algumas páginas que você segue no Instagram e no twitter ou os vídeos 
que vê no youtube. Ou os livros que você deseja ler. Foi ele quem te trouxe até aqui. Perceba: 
não é só sede de entretenimento. É sede de vida. E vida intelectual no sentido mais pleno da 
palavra. A vida que você quer expandir e preservar no seu intelecto.
 Contudo, eu aposto todas as merrecas que tenho na minha conta bancária de que você 
faz isso de forma desordenada. E a culpa não é totalmente sua. Afinal, você nunca aprendeu a 
aprender.
 Mas calma novamente: eu disse que iria trazer palavras de esperança. Estou apenas 
constatando um fato real: a maioria dos brasileiros que se formam não sabem mesmo exercer 
a profissão para a qual foram formados.
 Além disso, os dados do PNAD são claros: mais de 50% dos estudantes universitários 
Estudo não é uma questão de 
quantidade, mas de qualidade. 
Você não deve estudar mais, deve 
estudar melhor.
Prof. Pierluigi Piazzi
são analfabetos funcionais. Nossos estudantes de ensino médio e universitário não sabem ler e 
escrever bem nem fazer cálculos básicos. E esses números só aumentam.
 Essas coisas são apenas fatos. Não é negando-os que iremos resolver o problema. 
Precisamos encará-lo de frente. A boa notícia é que não podemos mudar a nossa natureza. Nem 
200 anos de escolas ruins ou de doutrinação ou do que quer que seja poderia mudar um fato 
muito simples: nós fomos feitos para o conhecimento.
 Aristóteles já dizia: “todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer”. 
Concentre-se nessas palavras: por natureza. O desejo de conhecer é como o fato de que você 
tem um polegar opositor, um cérebro, uma alma, cinco sentidos. O desejo de conhecer é tão 
natural quanto o desejo de dormir ou comer.
 Prova disso é que você está, o tempo todo, em busca de novas informações, desejando 
compreender mais e melhor as coisas que te acontecem e te impactam. É impossível calar esse 
desejo. É impossível que alguém cale esse desejo em você. Porque não foi você quem se deu 
esse impulso original: ele já estava lá quando você nasceu. Foi ele quem te fez aprender a 
andar e falar. 
 É ele quem te faz aprender novas receitas para o almoço da família. É ele quem te 
estimulou a escolher algumas páginas que você segue no Instagram e no twitter ou os vídeos 
que vê no youtube. Ou os livros que você deseja ler. Foi ele quem te trouxe até aqui. Perceba: 
não é só sede de entretenimento. É sede de vida. E vida intelectual no sentido mais pleno da 
palavra. A vida que você quer expandir e preservar no seu intelecto.
 Contudo, eu aposto todas as merrecas que tenho na minha conta bancária de que você 
faz isso de forma desordenada. E a culpa não é totalmente sua. Afinal, você nunca aprendeu a 
aprender.
 Talvez você esteja apreensivo com muitas coisas. Eu sei – sei muito bem – que o ano 
não começou muito bem para a maioria dos brasileiros: problemas na política, na economia, 
aumento da criminalidade, ataque às escolas... Além dos problemas pessoais que todo mundo 
tem.
 Para onde quer que olhemos, no mundo atual, vemos mais e mais problemas se 
acumulando. Guerras que se aproximam, talvez outra pandemia e sei eu lá o que mais. Mas, 
calma!, eu não estou colocando tudo isso aqui para te assustar. Trago tudo isso, na verdade, 
para te acalmar. Não quero ser mais um daqueles que fazem um baita terrorismo psicológico 
para, no final, te vender mais um curso.
 O que eu quero é que você entenda o seguinte:
 Diante do caos da vida e deste momento conturbado que vivemos, o que podemos 
realmente fazer? Eu posso resolver os problemas de Brasília, da Guerra da Ucrânia ou do preço 
da gasolina? Sinceramente, não. Eu e você não podemos resolver nada disso.
 Mas nós podemos fazer uma coisa: podemos fortalecer o nosso espírito e a nossa 
mente. Podemos buscar algo que ninguém pode nos tirar: o conhecimento. Cristo, que 
também viveu em momentos turbulentos, tão turbulentos que O levaram à cruz, já nos alertou 
há mais de 2.000 anos: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
 Quando tudo em volta está em ruínas e conduzindo à loucura ou à depressão, ainda há 
algo que nem o mais terrível dos tiranos pode tirar de você: aquilo que você sabe e que 
carrega dentro do seu espírito. Isso é básico. Isso é algo que só as personalidades fortes 
sabem: quanto maior o seu mundo interior mais força você tem para enfrentar as adversidades 
do mundo exterior.
 O filme Um Sonho de Liberdade fala sobre um homem que é preso por 30 anos por um 
crime que não cometeu: apesar de todo sofrimento, aquele homem não se deixa abater. Está 
sempre com um livro nas mãos. Há uma cena em que o personagem permanece calmamente 
escutando uma sinfonia de Mozart enquanto os agentes penitenciários vêm atrás dele para o 
meter numa solitária.
 Victor Frankl, no meio de um campo de concentração nazista, continuou desenvolvendo 
seus estudos que dariam origem à logoterapia, uma das abordagens terapêuticas mais bem 
sucedidas de todos os tempos.
 O que esses homens tinham em comum? Uma tremenda força interior de permanecer na 
busca de cultura e conhecimento que os permitia ser fortes em meio ao caos. Nas palavras do 
botânico americano George Washington Carver: “A educação é a chave dourada que abre a 
porta para o reino da liberdade”.
 
 Talvez essa mensagem nunca foi tão oportuna!
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 Mas calma novamente: eu disse que iria trazer palavras de esperança. Estou apenas 
constatando um fato real: a maioria dos brasileiros que se formam não sabem mesmo exercer 
a profissão para a qual foram formados.
 Além disso, os dados do PNAD são claros: mais de 50% dos estudantes universitários 
Estudando em meio ao caos
são analfabetos funcionais. Nossos estudantes de ensino médio e universitário não sabem ler e 
escrever bem nem fazer cálculos básicos. E esses números só aumentam.
 Essas coisas são apenas fatos. Não é negando-os que iremos resolver o problema. 
Precisamos encará-lo de frente. A boa notícia é que não podemos mudar a nossa natureza. Nem 
200 anos de escolas ruins ou de doutrinação ou do que quer que seja poderia mudar um fato 
muito simples: nós fomos feitos para o conhecimento.
 Aristóteles já dizia: “todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer”. 
Concentre-se nessas palavras: por natureza. O desejo de conhecer é como o fato de que você 
tem um polegar opositor, um cérebro, uma alma, cinco sentidos. O desejo de conhecer é tão 
natural quanto o desejode dormir ou comer.
 Prova disso é que você está, o tempo todo, em busca de novas informações, desejando 
compreender mais e melhor as coisas que te acontecem e te impactam. É impossível calar esse 
desejo. É impossível que alguém cale esse desejo em você. Porque não foi você quem se deu 
esse impulso original: ele já estava lá quando você nasceu. Foi ele quem te fez aprender a 
andar e falar. 
 É ele quem te faz aprender novas receitas para o almoço da família. É ele quem te 
estimulou a escolher algumas páginas que você segue no Instagram e no twitter ou os vídeos 
que vê no youtube. Ou os livros que você deseja ler. Foi ele quem te trouxe até aqui. Perceba: 
não é só sede de entretenimento. É sede de vida. E vida intelectual no sentido mais pleno da 
palavra. A vida que você quer expandir e preservar no seu intelecto.
 Contudo, eu aposto todas as merrecas que tenho na minha conta bancária de que você 
faz isso de forma desordenada. E a culpa não é totalmente sua. Afinal, você nunca aprendeu a 
aprender.
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 Mas calma novamente: eu disse que iria trazer palavras de esperança. Estou apenas 
constatando um fato real: a maioria dos brasileiros que se formam não sabem mesmo exercer 
a profissão para a qual foram formados.
 Além disso, os dados do PNAD são claros: mais de 50% dos estudantes universitários 
 Ok, Melk, eu entendo que o estudo e a educação são a chave para uma vida melhor e 
uma personalidade mais forte. Eu passei a vida inteira ouvindo meus pais e professores dizendo 
que, sem educação, eu não iria a lugar nenhum. Bem, a essa altura você já deve ter percebido 
que seus pais e professores estavam terrivelmente errados.
 Foram anos de educação formal e – na real – quanta coisa de verdade você aprendeu? 
Quantos conhecimentos escolares você ainda tem aí, guardados na sua cachola? Se você for 
alguém que passou pela universidade, a frustração é ainda maior.
 Lembra do primeiro dia no trabalho, quando você achou que iria finalmente começar a 
praticar aquilo que passou anos estudando? Qual foi a sensação? Você finalmente percebeu 
que aqueles anos de “estudo” foram uma empulhação. Você ainda tenta dar justificativas, mas, 
na real, naquele dia, você percebeu que não havia aprendido NADA daquilo que realmente 
precisava para executar seu trabalho.
 Foi ou não foi assim?
 E, se você ainda não passou pelos bancos de uma universidade, saiba que é isso que 
invariavelmente acontece: você começa a trabalhar e percebe que não aprendeu nada de 
verdadeiramente útil e importante.
 Doutrinação?! Balela! A doutrinação é fichinha frente ao fato de que foram anos 
perdidos. Anos em que você pode até ter se divertido com seus amigos, conhecido um ou outro 
professor interessante, mas aprender de verdade? Aprender algo que molde seu caráter, que 
forma virtudes, que te ensine a ser gente e que, sobretudo, te ensine a usar bem a razão que 
Deus te deu e que te permita investigar as grandes questões da vida – da sua vida -, da 
humanidade e do mundo.
 Sejamos sinceros: em todos esses anos de estudos, não aprendemos o essencial. 
Percebemos isso no primeiro dia de trabalho.
 E pior: quando começamos a tentar nos formar sozinhos, a recuperar o tempo perdido e 
encontrar aquilo que realmente deveriam ter nos ensinado, aí sim nos deparamos com um 
abismo: não sabemos como estudar nem como aprender.
Doutrinação? Desculpa esfarrapada!
são analfabetos funcionais. Nossos estudantes de ensino médio e universitário não sabem ler e 
escrever bem nem fazer cálculos básicos. E esses números só aumentam.
 Essas coisas são apenas fatos. Não é negando-os que iremos resolver o problema. 
Precisamos encará-lo de frente. A boa notícia é que não podemos mudar a nossa natureza. Nem 
200 anos de escolas ruins ou de doutrinação ou do que quer que seja poderia mudar um fato 
muito simples: nós fomos feitos para o conhecimento.
 Aristóteles já dizia: “todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer”. 
Concentre-se nessas palavras: por natureza. O desejo de conhecer é como o fato de que você 
tem um polegar opositor, um cérebro, uma alma, cinco sentidos. O desejo de conhecer é tão 
natural quanto o desejo de dormir ou comer.
 Prova disso é que você está, o tempo todo, em busca de novas informações, desejando 
compreender mais e melhor as coisas que te acontecem e te impactam. É impossível calar esse 
desejo. É impossível que alguém cale esse desejo em você. Porque não foi você quem se deu 
esse impulso original: ele já estava lá quando você nasceu. Foi ele quem te fez aprender a 
andar e falar. 
 É ele quem te faz aprender novas receitas para o almoço da família. É ele quem te 
estimulou a escolher algumas páginas que você segue no Instagram e no twitter ou os vídeos 
que vê no youtube. Ou os livros que você deseja ler. Foi ele quem te trouxe até aqui. Perceba: 
não é só sede de entretenimento. É sede de vida. E vida intelectual no sentido mais pleno da 
palavra. A vida que você quer expandir e preservar no seu intelecto.
 Contudo, eu aposto todas as merrecas que tenho na minha conta bancária de que você 
faz isso de forma desordenada. E a culpa não é totalmente sua. Afinal, você nunca aprendeu a 
aprender.
Sede de Vida
 Eu sempre tento alertar os meus alunos sobre o perigo de tentar construir algo positivo 
em cima de um ideal negativo. Por exemplo, muitas pessoas nos últimos anos apareceram com 
novos projetos para a formação de escolas. Esse desejo surgiu ao ver o estado decaído em que 
estão as escolas atuais. E também diversos aspectos da chamada doutrinação nas escolas.
 Você já conhece tudo isso.
 Meu ponto é: todas essas escolas darão errado. Justamente porque estão sendo 
construídas em cima do impulso do negativo: essas iniciativas nasceram, em boa parte, mais da 
motivação de destruir um mal, de consertar problemas, do que da motivação de fazer algo bom.
 Veja bem: a proposta em si é boa, muito boa. A atenção é que tem sido posicionada em 
algo ruim, ou pelo menos equivocado. Abrir escolas para combater o comunismo? A 
doutrinação? O analfabetismo funcional? Ora bolas…
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 Mas calma novamente: eu disse que iria trazer palavras de esperança. Estou apenas 
constatando um fato real: a maioria dos brasileiros que se formam não sabem mesmo exercer 
a profissão para a qual foram formados.
 Além disso, os dados do PNAD são claros: mais de 50% dos estudantes universitários 
são analfabetos funcionais. Nossos estudantes de ensino médio e universitário não sabem ler e 
escrever bem nem fazer cálculos básicos. E esses números só aumentam.
 Essas coisas são apenas fatos. Não é negando-os que iremos resolver o problema. 
Precisamos encará-lo de frente. A boa notícia é que não podemos mudar a nossa natureza. Nem 
200 anos de escolas ruins ou de doutrinação ou do que quer que seja poderia mudar um fato 
muito simples: nós fomos feitos para o conhecimento.
 Aristóteles já dizia: “todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer”. 
Concentre-se nessas palavras: por natureza. O desejo de conhecer é como o fato de que você 
tem um polegar opositor, um cérebro, uma alma, cinco sentidos. O desejo de conhecer é tão 
natural quanto o desejo de dormir ou comer.
 Prova disso é que você está, o tempo todo, em busca de novas informações, desejando 
compreender mais e melhor as coisas que te acontecem e te impactam. É impossível calar esse 
desejo. É impossível que alguém cale esse desejo em você. Porque não foi você quem se deu 
esse impulso original: ele já estava lá quando você nasceu. Foi ele quem te fez aprender a 
andar e falar. 
 É ele quem te faz aprender novas receitas para o almoço da família. É ele quem te 
estimulou a escolher algumas páginas que você segue no Instagram e no twitter ou os vídeos 
que vê no youtube. Ou os livros que você deseja ler. Foi ele quem te trouxe até aqui. Perceba: 
não é só sede de entretenimento. É sede de vida. E vida intelectual no sentido mais pleno da 
palavra. A vida que você quer expandir e preservar no seu intelecto.
 Contudo, eu aposto todas as merrecasque tenho na minha conta bancária de que você 
faz isso de forma desordenada. E a culpa não é totalmente sua. Afinal, você nunca aprendeu a 
aprender.
A casa erguida sobre areia
 Foi isso que te trouxe até aqui? Até essa apostila?
 Se a resposta é sim para qualquer uma das perguntas anteriores, então você ainda não 
captou a verdadeira natureza do problema. Nem do meu projeto contigo, que começa agora. A 
Introdução à vida de estudos não é mais um programa para reclamar de como a escola vai 
mal e de todos os problemas que ela nos causou. Disso todo mundo já está cansado de saber.
 Nossa motivação é outra: fazer reviver em você o sentido da sua existência. Da sua 
verdadeira natureza. Você não enfrenta um problema, uma questão no seu dia a dia, sem usar a 
inteligência. Ela está aí o tempo todo, te guiando nas tormentas e alegrias da vida. Talvez ela 
precise ser refinada, talvez ela precise de mais cultura, talvez ela precise de método. Mas ela 
está aí, agora, te permitindo ler esse texto e abrindo este belo diálogo entre a minha e a sua 
inteligência.
 Afinal, é isso que nos faz humanos.
 Aliás, um parêntese: uma coisa interessante é que é a nossa inteligência que nos permite 
ter amigos. Todo mundo já passou por isso: quando nossa inteligência se abre a novas 
verdades, nós perdemos amigos. E buscamos novos. Porque a inteligência e a verdade que ela 
encontra nos refina e, por isso, precisamos de companhia que tenham dentro de si as mesmas 
verdades que encontramos.
 Isso é algo que eu quero que você descubra aqui e nos nossos próximos encontros. Mas, 
voltando, essas amizades só serão mantidas e só serão vivas se estiverem focadas em um ideal 
positivo. Em uma motivação alegre e realista. E a motivação mais original e vibrante é esta: que 
fomos feitos para conhecer.
 Que temos um cérebro, uma inteligência. Temos razão e alma. Temos livre arbítrio. Somos 
imagem e semelhança do próprio Logos, da inteligência divina. Por isso, devemos levar isso a 
sério de forma positiva. E sabendo que isso jamais nos será tirado. E que, também, por isso 
seremos cobrados.
 Portanto, antes de nos despedirmos, eu quero te fazer um proposta: você tem alguma 
idéia verdadeiramente positiva de...
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 Mas calma novamente: eu disse que iria trazer palavras de esperança. Estou apenas 
constatando um fato real: a maioria dos brasileiros que se formam não sabem mesmo exercer 
a profissão para a qual foram formados.
 Além disso, os dados do PNAD são claros: mais de 50% dos estudantes universitários 
são analfabetos funcionais. Nossos estudantes de ensino médio e universitário não sabem ler e 
escrever bem nem fazer cálculos básicos. E esses números só aumentam.
 Essas coisas são apenas fatos. Não é negando-os que iremos resolver o problema. 
Precisamos encará-lo de frente. A boa notícia é que não podemos mudar a nossa natureza. Nem 
200 anos de escolas ruins ou de doutrinação ou do que quer que seja poderia mudar um fato 
muito simples: nós fomos feitos para o conhecimento.
 Aristóteles já dizia: “todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer”. 
Concentre-se nessas palavras: por natureza. O desejo de conhecer é como o fato de que você 
tem um polegar opositor, um cérebro, uma alma, cinco sentidos. O desejo de conhecer é tão 
natural quanto o desejo de dormir ou comer.
 Prova disso é que você está, o tempo todo, em busca de novas informações, desejando 
compreender mais e melhor as coisas que te acontecem e te impactam. É impossível calar esse 
desejo. É impossível que alguém cale esse desejo em você. Porque não foi você quem se deu 
esse impulso original: ele já estava lá quando você nasceu. Foi ele quem te fez aprender a 
andar e falar. 
 É ele quem te faz aprender novas receitas para o almoço da família. É ele quem te 
estimulou a escolher algumas páginas que você segue no Instagram e no twitter ou os vídeos 
que vê no youtube. Ou os livros que você deseja ler. Foi ele quem te trouxe até aqui. Perceba: 
não é só sede de entretenimento. É sede de vida. E vida intelectual no sentido mais pleno da 
palavra. A vida que você quer expandir e preservar no seu intelecto.
 Contudo, eu aposto todas as merrecas que tenho na minha conta bancária de que você 
faz isso de forma desordenada. E a culpa não é totalmente sua. Afinal, você nunca aprendeu a 
aprender.
Por que você quer ser um estudante sério?
 Essa é a minha pergunta para você hoje. Tente responde-la com calma e sabedoria nas 
linhas abaixo. Qual o sentido existencial que te faria começar a estudar hoje e nunca mais parar? 
Pense em algo positivo – e não negativo. Algo como: para ser melhor, para cuidar da minha 
família, para honrar a Deus. Eu não sei, mas você sabe. Você não precisa que um influencer te 
diga quais são as suas verdadeiras necessidades e motivações. Diga você mesmo. E... confie 
na sua inteligência.
 Nos vemos em breve.
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 Mas calma novamente: eu disse que iria trazer palavras de esperança. Estou apenas 
constatando um fato real: a maioria dos brasileiros que se formam não sabem mesmo exercer 
a profissão para a qual foram formados.
 Além disso, os dados do PNAD são claros: mais de 50% dos estudantes universitários 
são analfabetos funcionais. Nossos estudantes de ensino médio e universitário não sabem ler e 
escrever bem nem fazer cálculos básicos. E esses números só aumentam.
 Essas coisas são apenas fatos. Não é negando-os que iremos resolver o problema. 
Precisamos encará-lo de frente. A boa notícia é que não podemos mudar a nossa natureza. Nem 
200 anos de escolas ruins ou de doutrinação ou do que quer que seja poderia mudar um fato 
muito simples: nós fomos feitos para o conhecimento.
 Aristóteles já dizia: “todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer”. 
Concentre-se nessas palavras: por natureza. O desejo de conhecer é como o fato de que você 
tem um polegar opositor, um cérebro, uma alma, cinco sentidos. O desejo de conhecer é tão 
natural quanto o desejo de dormir ou comer.
 Prova disso é que você está, o tempo todo, em busca de novas informações, desejando 
compreender mais e melhor as coisas que te acontecem e te impactam. É impossível calar esse 
desejo. É impossível que alguém cale esse desejo em você. Porque não foi você quem se deu 
esse impulso original: ele já estava lá quando você nasceu. Foi ele quem te fez aprender a 
andar e falar. 
 É ele quem te faz aprender novas receitas para o almoço da família. É ele quem te 
estimulou a escolher algumas páginas que você segue no Instagram e no twitter ou os vídeos 
que vê no youtube. Ou os livros que você deseja ler. Foi ele quem te trouxe até aqui. Perceba: 
não é só sede de entretenimento. É sede de vida. E vida intelectual no sentido mais pleno da 
palavra. A vida que você quer expandir e preservar no seu intelecto.
 Contudo, eu aposto todas as merrecas que tenho na minha conta bancária de que você 
faz isso de forma desordenada. E a culpa não é totalmente sua. Afinal, você nunca aprendeu a 
aprender.
É porque você ainda não sabe o que te 
espera na Jornada à Vida de Estudos
Gostou do que leu até aqui?
Toque no link abaixo e ative o lembrete da 
nossa primeira aula, dia 15/08, às 20h
https://www.youtube.com/watch?v=vJDXz4vFWEg

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