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CERS-EDT_MKT_FISCAL-2017-v2

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PÁGINA 3
PASSO 1 – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS: UMA PREPARAÇÃO E 
MUITAS OPORTUNIDADES
PÁGINA 20
PASSO 6 – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS: O “PULO DO GATO” DAS 
DISCIPLINAS DE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
PÁGINA 6
PASSO 2 – ÁREA FISCAL: NÃO SE DEIXE LEVAR PELOS NÚMEROS
PÁGINA 25
PASSO 7 – ADMINISTRAÇÃO DOS ESTUDOS PARA A ÁREA FISCAL
PÁGINA 9
PASSO 3 – ÁREA FISCAL: O DIREITO DE ERRAR NA PROVA
PÁGINA 28
PASSO 8 – CONTABILIDADE DOS ESTUDOS PARA ÁREA FISCAL: 
FECHAMENTO DO BALANÇO DOS EXERCÍCIOS
PÁGINA 12
PASSO 4 – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS: UMA DISPUTA DE VOCÊ 
CONTRA VOCÊ MESMO
PÁGINA 31
PASSO 9 – MENS SANA IN CORPORE SANO: UM EQUILÍBRIO 
FUNDAMENTAL PARA O ALTO RENDIMENTO NOS ESTUDOS PARA 
A ÁREA FISCAL
PÁGINA 15
PASSO 5 – ÁREA FISCAL: INICIANDO UMA ESTRATÉGIA CAMPEÃ 
PELAS DISCIPLINAS FUNDAMENTAIS
PÁGINA 34
PASSO 10 – A PRÁTICA DA GRAMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO DE 
PLANEJAMENTO DE ESTUDOS PARA AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS
Estudar para concursos pode deixar muitos candida-
tos perdidos com tanta informação. Para guiar a sua 
preparação para as provas na área fiscal, o professor 
e coordenador Allan Martins apresenta dicas valiosas 
nesta série com 10 passos para a sua aprovação!
Descubra todas as oportunidades das carreiras fis-
cais, afaste o medo da concorrência, e entenda as 
características das provas. Depois de você descobrir 
que este é o seu caminho, aprenda a elaborar uma 
estratégia de estudos campeã, a identificar as disci-
plinas fundamentais e de maior peso, e a administrar 
o tempo de preparação com um bom planejamento.
São orientações e técnicas de estudos elaboradas 
por quem conhece bem a prática da Legislação Tri-
butária e possui ampla experiência em concursos da 
área fiscal. Com este guia de estudos você irá ampliar 
o seu desempenho na preparação e otimizar seus re-
sultados rumo à aprovação.
Boa Leitura!
Bem-vindo ao seu 
guia de estudos 
para concursos 
na área fiscal.
Uma 
preparação 
e muitas 
oportunidades
PASSO 1
4PASSO 1 AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS: UMA PREPARAÇÃO E MUITAS OPORTUNIDADES
central, composto por disciplinas fundamentais, ou 
seja, aquelas exigidas em praticamente todos os 
concursos estaduais para Fiscal do ICMS e munici-
pais para Fiscal do ISS, quais sejam: Língua Portu-
guesa, Matemática Financeira, Estatística, Raciocínio 
Lógico, Direito Tributário, Direito Constitucional, Di-
reito Administrativo, Contabilidade Geral e Legisla-
ção Tributária. 
Com relação à última disciplina citada (Legislação 
Tributária), é claro que os textos legais exigidos irão 
variar de Estado para Estado e de um Município para 
outro. Contudo, a essência dessas legislações está 
no conhecimento acerca dos impostos estaduais 
(IPVA, ICMS e ITCMD/ITCD/ICD), municipais (ITBI, 
IPTU e ISSQN) e do Direito Tributário, o que significa 
dizer o seguinte: conhecendo e estudando o Direito 
Tributário e os impostos estaduais e municipais no 
contexto da Constituição Federal e das leis comple-
mentares (LC 87/96, LC 24/75, LC 116/2003 etc), o 
candidato conquistará toda a base necessária para 
assimilar o que for preciso para enfrentar com se-
gurança uma prova perante qualquer legislação tri-
butária estadual ou municipal. 
Igual a qualquer carreira pública, um trecho do circuito 
a ser trilhado deve percorrer aquela preparação con-
sistente e antecipada, mediante o estudo sistemático 
das prováveis disciplinas de um futuro edital. 
E quando vem o edital ou, até mesmo, após a con-
firmação oficial da banca examinadora, resta o spring 
final, quando se intensifica a resolução de exercícios, 
faz-se a revisão dos principais pontos e se estuda os 
tópicos improváveis ou alguma disciplina inesperada 
que tenham aparecido no conteúdo programático, 
como um obstáculo próximo à linha de chegada. 
Mas, quando se trata de concurso voltado para car-
reiras fiscais, esse caminho pode se tornar ainda 
mais interessante, por diversos motivos. Por exem-
plo, uma excelente estratégia para quem almeja uma 
aprovação em concursos para carreiras fiscais é focar 
os estudos nos certames para auditores de tributos 
estaduais (Fiscal do ICMS) e municipais (Fiscal do ISS). 
São 26 estados, 1 Distrito Federal e várias cidades.
De maneira geral, os conteúdos programáticos des-
ses concursos estruturam-se em torno de um eixo 
Qual o caminho 
para uma aprovação 
em concurso público 
na área fiscal? 
5PASSO 1 AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS: UMA PREPARAÇÃO E MUITAS OPORTUNIDADES
Além disso, se você pretende esse caminho, uma ou-
tra dica é não se restringir ao eixo fundamental das 
disciplinas. Além das matérias antes citadas, ainda 
existem outras disciplinas recorrentes nos concur-
sos estaduais para Fiscal do ICMS e municipais para 
Fiscal do ISS. Assim, já que você está realizando uma 
preparação única para diversos possíveis concursos, 
não custa nada incluir no seu cronograma de estu-
dos, também, aquelas matérias que costumam apa-
recer em alguns editais, com destaque para: Audito-
ria, Contabilidade Pública, Contabilidade Avançada, 
Administração Pública, Administração Geral, Econo-
mia e Finanças Pública, Informática/Tecnologia da In-
formação, Noções de Direito Penal, Noções de Direi-
to Civil, Noções de Direito Empresarial.
E detalhe: com exceção das disciplinas de Legislação 
Tributária, entre as matérias aqui citadas estará pelo 
menos 70% de qualquer edital para a área fiscal, in-
cluindo Tribunais de Contas de Estados e Municípios, 
além das principais carreiras federais: Auditor-Fiscal 
e Analista Tributário da Receita Federal, Auditor Fiscal 
do Trabalho e Auditor de Controle Externo do Tribunal 
de Contas da União.
Portanto, a estratégia aqui proposta propicia ao con-
curseiro, todos os anos, diversas oportunidades de 
concorrer aos cargos e, ao longo de sua trajetória, 
centenas de potenciais editais, ou seja, uma prepa-
ração e muitas oportunidades para cruzar a linha 
de chegada conquistando a tão sonhada aprovação! 
Não se deixe 
levar pelos 
números
PASSO 2
7PASSO 2 ÁREA FISCAL: NÃO SE DEIXE LEVAR PELOS NÚMEROS
Você já ouviu falar 
que em terra de cego 
quem tem olho é rei? 
Numa paráfrase bem rudimentar, pode-se dizer que 
em terra de concurso para a área fiscal quem não 
escuta é rei.
Há uma fábula que fala de uma corrida de centenas 
de sapos até o topo de uma montanha, em que a pla-
téia, pessimista, gritava para avisar os sapos que eles 
não iriam conseguir. De fato, durante o percurso, to-
dos os sapos caíram e não chegaram ao final da cor-
rida, exceto um deles, que foi o vencedor. Esse sapo 
era surdo e não podia escutar as manifestações de 
pessimismo da platéia.
Assim, recomendo que você faça o mesmo ao se 
preparar para os concursos da área fiscal. Não dê 
ouvidos para comentários tais como: “Concursos 
para área fiscal são muito difíceis. Por exemplo, no 
último concurso para Auditor-Fiscal da Receita Fe-
deral foram 65.000 candidatos inscritos. Com tan-
ta concorrência, só gabaritando para ter chances”. 
Ou então: “Fiscal do ICMS do Estado Pernambuco: 
quase 360 candidatos por vaga. Só louco para se 
inscrever nisso”.
Faça como o sapinho vitorioso. Não dê ouvidos para 
esses comentários pessimistas. Pense racionalmente 
comigo diante de alguns números que vou mostrar 
aqui e, também, nos próximos capítulos deste guia. 
 Primeiro, veja a seguinte tabela:
Auditor Fiscal do Trabalho / 2013 Cespe 48.035 480 420,00 319,46 76,06 251,29 59,83
Agente Fiscal de Rendas do Est. SP (ICMS/SP) / 2013 FCC 35.304 40 340,00 302,00 88,82 299,00 67,35
Auditor Fiscal da Receita Federal / 2014 ASAF 68.540 405 270,00 233,25 86,39 199,25 73,80
Auditor Fiscal do Tesouro Estadual de PE (ICMS/PE) FCC 7.241 359 240,00 206,00 85,83 189,00 78,75
BANCA INSCRITOS CANDIDATOS/
VAGAS
NOTA 
MÁXIMA
NOTA 1º
COLOCADO
NOTA P/
APROVAÇÃO
% P/ 
APROVAÇÃO
% 1º 
COLOCADO
8PASSO 2 ÁREA FISCAL: NÃO SE DEIXE LEVAR PELOS NÚMEROS
Analisando-se a tabela, facilmente você vai perceber 
que o concurso com a maior relação candidato/vaga 
(Auditor-Fiscal do Trabalho – AFT), foi aquelecom me-
nor percentual necessário à aprovação (76,06% para o 
1º colado e 59,83% para o último aprovado). Veja, tam-
bém, que o concurso para o ICMS/SP foi o menos con-
corrido (baixa concorrência anormal para esse cargo, 
mas em 2013 decorreu do elevado número de vagas 
ofertado: 885). Só que nem por ser o menos concor-
rido, foi o que teve o maior ou o menor percentual 
necessário à aprovação. 
Aí você pode pensar que o detalhe está no maior 
ou menor número de vagas, pois, para o ICMS/PE 
foram apenas 26 vagas e o maior percentual para 
aprovação (85,83% para o 1º colado e 78,75% para o 
último aprovado). Porém, a tese cai por terra quan-
do se verifica que, para Auditor-Fiscal da Receita 
Federal, tivemos o maior número de inscritos, mas 
não tivemos nem o maior nem o menor percentual 
necessário à aprovação.
Como se vê, o número de candidatos por vaga ou a 
quantidade de inscrito são fatores com os quais você 
não deve se preocupar, pois não guardam nenhuma 
relação com o percentual necessário à aprovação. 
Portanto, está mais do que provado que, nos concur-
sos para a área fiscal, você não deve se deixar levar 
pelos números. Esqueça esses detalhes de candida-
tos/vaga ou quantidade de inscritos. Faça seu plane-
jamento de estudos, assista às aulas online, mergulhe 
nos livros, resolva exercícios, respire os estudos, seja 
confiante, mantenha a calma e a concentração. Eis a 
verdadeira receita do sucesso.
Confira os próximos passos, pois vamos continuar 
analisando números que vão nos dizer muito mais 
sobre por que não devemos dar ouvidos à plateia e, 
também, o motivo pelo qual as carreiras fiscais são 
mesmo uma grande oportunidade. 
O direito 
de errar 
na prova
PASSO 3
10PASSO 3 ÁREA FISCAL: O DIREITO DE ERRAR NA PROVA
Quer se preparar para um concurso em que você 
tem o direito de errar várias vezes na prova?
Essa pergunta parece estranha, não é? Mas, você vai 
ver que não é nada estranha.
Vamos entender isso melhor. Quero retomar aqui a 
análise de alguns dados que apresentei no passo an-
terior deste guia. Esses dados são o seguintes:
Naquela oportunidade, analisando a tabela apresen-
tada, demonstrei que, nos concursos para a área fis-
cal, não devemos nos deixar levar pela relação candi-
datos/vaga ou pelo número de inscritos. Ocorre que 
tais números não dizem apenas isso, mas revelam 
também um outro aspecto muito importante sobre 
as carreiras fiscais: nas provas desses concursos são 
aprovados os mais competentes, mesmo que come-
tam um número de erros que seria inadmissível em 
concursos de diversas outras áreas. 
Auditor Fiscal do Trabalho / 2013 Cespe 48.035 480 420,00 319,46 76,06 251,29 59,83
Agente Fiscal de Rendas do Est. SP (ICMS/SP) / 2013 FCC 35.304 40 340,00 302,00 88,82 299,00 67,35
Auditor Fiscal da Receita Federal / 2014 ASAF 68.540 405 270,00 233,25 86,39 199,25 73,80
Auditor Fiscal do Tesouro Estadual de PE (ICMS/PE) FCC 7.241 359 240,00 206,00 85,83 189,00 78,75
BANCA INSCRITOS CANDIDATOS/
VAGAS
NOTA 
MÁXIMA
NOTA 1º
COLOCADO
NOTA P/
APROVAÇÃO
% P/ 
APROVAÇÃO
% 1º 
COLOCADO
11PASSO 3 ÁREA FISCAL: O DIREITO DE ERRAR NA PROVA
Por que digo isso?
Primeiramente, você percebeu que, em concursos com 
a quantidade espantosa de até 450 candidatos por 
vaga ou com o número astronômico de 65.000 inscri-
tos, não foi necessário sequer chegar perto de gaba-
ritar as provas para ser aprovado ou mesmo para ser 
classificado em primeiro lugar? Ou seja, concorrer a um 
cargo na área fiscal dá o direito de você errar várias ve-
zes na prova, circunstância a que estão sujeitos mesmo 
os bem preparados, diante de fatores como nervosis-
mo, desconcentração, esquecimento ou algum ponto 
da matéria que acabou escapando na fase de estudos. 
Por exemplo, quando fui aprovado no concurso para 
Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo (Fiscal 
do ICMS/SP), a tensão absolutamente desnecessária 
desencadeou-me uma severa crise alérgica no meio 
das provas, o que me levou à desatenção de esquecer 
de passar algumas respostas para o gabarito. Porém, 
como eu estava muito bem preparado, essas questões 
e os outros erros que cometi não fizeram falta e, ainda 
assim, obtive a minha sonhada aprovação.
Mas, é claro que, se é permitido errar várias vezes, não 
é admissível errar um número excessivo de vezes, o 
que só acontece com quem não se preparou o sufi-
ciente para o concurso. 
Repito aqui o que disse no passo anterior, quem sabe 
uma espécie de mantra: faça seu planejamento de 
estudos, assista às aulas online, mergulhe nos livros, 
resolva exercícios, respire os estudos, seja confiante, 
mantenha a calma e a concentração. Eis a verdadeira 
receita do sucesso.
No próximo passo tem mais tem mais. Não perca, por-
que você vai ficar sabendo quem são seus concorren-
tes nos concursos para área fiscal. #euquerofiscal 
Uma disputa 
de você 
contra você 
mesmo
PASSO 4
13PASSO 4 ÁREA FISCAL: UMA DISPUTA DE VOCÊ CONTRA VOCÊ MESMO
Nos concursos para as carreiras 
fiscais estaduais e municipais 
de Auditor Fiscal de Tributos, 
esqueça a concorrência. O foco 
é você mesmo(a)
Nos passos anteriores deste guia, você conheceu alguns 
números sobre os concursos para carreiras fiscais, mas, 
por outro lado, descobriu que não devem ser motivo 
para preocupação. Creio ter ficado demonstrado que 
não se deve dar importância para a relação candidatos/
vaga, nem para o número de inscritos. Mais especifica-
mente no passo anterior, acredito ter esclarecido que, 
nesses concursos, para ser aprovado(a) ou até mesmo 
classificado(a) em primeiro lugar, não é necessário che-
gar nem perto de gabaritar a prova.
Hoje quero trazer uma tabela de dados bem mais sim-
ples, mas que vai nos propiciar uma outra conclusão 
muito importante.
Observe pelo quadro que, nos três concursos rela-
cionados, a quantidade de aprovados ficou abaixo do 
número de vagas oferecido. Ou seja, o concurso não 
logrou êxito em preencher todas as vagas disponíveis. 
E nem se diga que o problema é a banca A, B ou C,pois 
os três concursos em análise foram realizados por 
bancas examinadoras diferentes.
ICMS - Pará 2013 UEPA 100 63
ICMS - Rio de Janeiro 2014 FCC 50 24
ISS - Cuiabá 2014 FGV 20 3
CONCURSO ANO BANCA NÚMERO 
DE VAGAS
NÚMERO DE
APROVADOS
14PASSO 4 ÁREA FISCAL: UMA DISPUTA DE VOCÊ CONTRA VOCÊ MESMO
Portanto, além de não ser necessário gabaritar a pro-
va, a quantidade de pessoas com preparação insufi-
ciente é tão elevado que, muitas vezes, o número de 
vagas sequer é preenchido. 
Por isso, nos concursos para carreiras fiscais, a tua 
concorrência é com você mesmo(a), ou seja, com a tua 
capacidade de preparação, de lidar com a estratégia , 
desenvolver o foco e a inteligência emocional.
Aliás, estratégia, foco e inteligência emocional são os 
temas dos próximos passos desta série. Não perca! 
#euquerofiscal 
PASSO 5
Iniciando uma 
estratégia 
campeã pelas 
disciplinas 
fundamentais
16PASSO 5 ÁREA FISCAL: INICIANDO UMA ESTRATÉGIA CAMPEÃ PELAS DISCIPLINAS FUNDAMENTAIS
No planejamento 
de estudos para 
concursos de carreiras 
fiscais, é muito 
importante começar 
pelas disciplinas 
fundamentais 
Retomando a ideia inicial desta série de artigos, que 
foca uma preparação para várias oportunidades, ao 
estabelecer a estratégia de estudos para concursos 
de Auditor de Tributos, um aspecto para o qual você 
deve estar sempre atento(a) diz respeito às disciplinas 
fundamentais exigidas na quase totalidade dos editais 
desses certames. Para uma estratégia campeã, pode-
mos dividir essas disciplinas seguindo o critério das 
medalhas olímpicas.
Disciplinas bronze: 3 disciplinas 
presentes em praticamente 100% 
dos editais , porém, nem sempre as 
três em conjunto: Raciocínio Lógico, 
Matemática Financeira e Estatística.
Disciplinas ouro: são prioridade 
absoluta nos concursos para Au-
ditor de Tributos, pois estão pre-
sentes em 100% dos editais, ge-
ralmente são peso 2 e, quando há 
prova dissertativa, nunca ficam fo-
ram das disciplinas cobradas. Cor-
respondema Direito Tributário e 
Legislação Tributária. 
Disciplinas prata: 4 disciplinas 
que também são prioridade, pois 
são exigidas em praticamente 
100% do concursos para a área 
fiscal (não apenas para Auditor de 
Tributos): Língua Portuguesa, Di-
reito Administrativo, Direito Cons-
titucional e Contabilidade Geral.
17PASSO 5 ÁREA FISCAL: INICIANDO UMA ESTRATÉGIA CAMPEÃ PELAS DISCIPLINAS FUNDAMENTAIS
Classificadas as disciplinas fundamentais, as dicas para 
você planejar os estudos são as seguintes:
1ª) Para se obter uma visão geral do que vai enfren-
tar, uma excelente estratégia é fazer a matrícula em 
um curso preparatório completo, que abranja todas 
as disciplinas passíveis de aparecer nos editais (não 
apenas as fundamentais aqui abordadas, mas, tam-
bém, outras recorrentes, tais como Auditoria, Admi-
nistração Geral e Pública, Contabilidade Avançada, 
Direito Penal, Direito Empresarial, Direito Civil etc). 
Outra boa opção pode ser um curso modular, des-
de que você, por etapas, faça todos os módulos e 
estes, em conjunto, correspondam a um curso com-
pleto (estratégia válida pela comodidade financeira 
de pagar um módulo de cada vez ou pelo fato de 
você se sentir mais à vontade indo por etapas nes-
sa primeira imersão). Lembrando que hoje, os me-
lhores cursinhos são os online, que além de serem 
disponibilizados para todo Brasil, facilitam o acesso 
dos alunos a vários conteúdos e disciplinas sem a 
necessidade de deslocamento, o que interfere no 
tempo e na qualidade dos estudos.
2ª) Nos horários alternativos às aulas e depois que ti-
ver concluído o cursinho, considere a possibilidade de, 
numa primeira fase do seu cronograma de estudos, 
focar apenas as disciplinas fundamentais, distribuindo 
a carga horária de estudos segundo sua disponibili-
dade e as cores das medalhas. Nesse ponto, já que 
estamos falando de uma estratégia campeã, nada me-
lhor do que utilizar um esquema tático que já venceu 
algumas Copas do Mundo, que é o 3-5-2.
Adotar o esquema 3-5-2 significa que você vai reservar 
30% do seu tempo de estudo para as disciplinas ouro, 
50% para as disciplinas prata e 20% para as discipli-
nas bronze. Assim:
18PASSO 5 ÁREA FISCAL: INICIANDO UMA ESTRATÉGIA CAMPEÃ PELAS DISCIPLINAS FUNDAMENTAIS
3ª) Claro que, com a evolução dos estudos e a sua 
sensibilidade sobre como está evoluindo, você po-
derá sentir a necessidade de alterar o esquema 
para 4-4-2, 4-3-3 e até 4-5-1. Esse esquema tam-
bém poderá variar em razão de outros fatores. Por 
exemplo, quando me preparei para o concurso de 
Fiscal do ICMS, por ser muito bom em Português 
e recém formado em Direito, das disciplinas prata, 
praticamente, eu só precisava estudar a Contabili-
dade Geral. Então, na minha primeira fase de es-
tudos, a carga horária de 50% para essas matérias 
caiu bastante. Por outro lado, eu sempre tive mui-
ta dificuldade com as matérias exatas da categoria 
bronze, de modo que a carga horária de Matemática 
Financeira, Raciocínio Lógico e Estatística teve que 
ser um tanto maior do que 20%. 
4ª) Definido o esquema tático, é muito importante 
planejar o seu horário de estudo ou, se preferir, ado-
tar o famoso sistema de ciclos. Em qualquer caso, um 
alerta essencial é para que você não dedique muito 
tempo seguido a uma mesma matéria. O recomendá-
vel é estudar uma determinada matéria por, no máxi-
mo, 2 horas seguidas. Se você ultrapassar esse tem-
po, provavelmente, o seu índice de assimilação cairá 
bastante. Então, para aumentar o seu rendimento, 
após 1h30 ou 2 horas dedicado(a) a uma determina-
da matéria, o seu horário de estudo ou cronograma 
do ciclo deve estabelecer a mudança para uma outra 
disciplina, preferencialmente, uma disciplina de ca-
tegoria ou natureza diferente. Por exemplo, em um 
dia que dispõe de 7 horas de estudo, você pode fixar 
estudar 2 horas de Contabilidade, 1h30 de Língua 
Portuguesa, 2 horas de Legislação e 1h30 de Mate-
mática Financeira. Assim, você terá alternado disci-
plinas ouro, prata e bronze, jurídicas e não jurídicas, 
humanas e exatas, etc, por períodos sempre de pelo 
menos 1 hora e inferiores a 2 horas, o que, compro-
vadamente, aumentará o rendimento dos estudos e 
a absorção dos conteúdos.
5ª) Finalmente, merecem uma atenção especial as 
disciplinas de legislação, que vão variar segundo os 
concursos em que estiver focando:
19PASSO 5 ÁREA FISCAL: INICIANDO UMA ESTRATÉGIA CAMPEÃ PELAS DISCIPLINAS FUNDAMENTAIS
• Auditor-Fiscal da Receita Federal: Legislação Tribu-
tária Federal e Legislação Aduaneira 
• Auditor Fiscal de Tributos Estaduais: Legislação 
Tributária Estadual.
• Auditor Fiscal de Tributos Municipais: Legislação 
Tributária Municipal.
Claro que esses são os primeiros passos, mas, você 
deve estar se fazendo uma série de perguntas. Por 
exemplo: 
- De que maneira saber como está a evolução dos 
meus estudos e o momento da necessidade de alterar 
o esquema tático da minha estratégia campeã? 
- Quando vou partir para o estudo das disciplinas não 
fundamentais? É necessário estudá-las antes de pin-
tar um edital de meu interesse na praça? 
- Quando estarei preparado para começar a prestar 
os concursos? 
- Com essa estratégia tenho condições de prestar ou-
tros concursos para a área fiscal como Auditor Fiscal 
do Trabalho ou Tribunais de Contas? 
- De que forma estudar Legislação Tributária Muni-
cipal e Legislação Tributária Estadual se ainda não 
defini para quais Estados e Municípios vou prestar 
concurso, nem tenho como prever quais deles abri-
rão concursos? 
Não se preocupe com nada disso por enquanto, pois 
todas essas perguntas serão respondidas nos próxi-
mos artigos desta série. 
PASSO 6
O “pulo do gato” 
das disciplinas 
de Legislação 
Tributária
21PASSO 6 AUDITOR DE TRIBUTOS: O “PULO DO GATO” DAS DISCIPLINAS DE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Como estudar Legislação Tributária 
de maneira antecipada e consistente
Nos passos anteriores deste guia, a grande dica para 
você que pretende ser Auditor de Tributos em uma das 
esferas da federação foi iniciar uma estratégia campeã 
pelas disciplinas fundamentais. Dentro dessa estratégia, 
Direito Tributário e Legislação Tributária foram classifi-
cadas como “disciplinas ouro” pelos seguintes motivos: 
são prioridade absoluta nos concursos para Auditor de 
Tributos, pois estão presentes em 100% dos editais, ge-
ralmente são peso 2 e, quando há prova dissertativa, 
nunca ficam de fora das disciplinas cobradas. 
Em relação ao Direito Tributário, não há muito segre-
do. Você deve ter, praticamente, a mesma prepara-
ção para qualquer concurso. Claro que, dependendo 
do seu foco, você deve se preocupar com alguns fato-
res específicos. Por exemplo, se o seu objetivo é ser 
Auditor Fiscal da Receita Federal (ou mesmo Analista 
Tributário), além dos estudos tradicionais de bons li-
vros de Direito Tributário, resolução de exercícios e 
atenção à jurisprudência e às súmulas do STF e do STJ, 
você deve dar muita atenção às leis novas e mais re-
centes alterações da legislação tributária federal, que 
são muito cobradas nas provas para a Receita Federal 
e organizadas pela banca ESAF. Um caso atual que 
ilustra isso muito bem é o recentíssimo término do 
prazo de isenção de IRRF sobre as remessas ao exte-
rior destinadas ao pagamento de serviços de turismo 
que era estabelecido pela Lei nº 12.249/2010, art. 60. 
Em outro exemplo, se a sua ideia é focar nas provas 
estaduais de Auditor de Tributos (Fiscal do ICMS), fi-
que a atento(a) para as bancas examinadoras mais 
recorrentes e, nesse caso, não deixe de resolver pro-
vas elaboradas pela FCC – Fundação Carlos Chagas, 
organizadora da maioria dos concursos estaduais dos 
últimos anos e que tem um modo bem peculiar de co-
brar o conteúdo nas provas de sua elaboração, envol-
vendo, inclusive, uma carga considerável de questões 
que visam a simular a aplicação prática dos conceitos 
e normas de Direito Tributário.
Já no que diz respeito à Legislação Tributária, pri-
meiramente, é importante definir o foco. Se a sua 
escolhafor por concentrar os esforços na Receita 
Federal, o caminho será bem mais óbvio, ou seja, 
você vai estudar Legislação Tributária Federal e Le-
gislação Aduaneira.
22PASSO 6 AUDITOR DE TRIBUTOS: O “PULO DO GATO” DAS DISCIPLINAS DE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Dessa forma, a grande dúvida que surge é: como es-
tudar a Legislação Tributária dos estados e dos muni-
cípios? Isso porque, são 26 estados, o Distrito Federal 
e grandes municípios com potenciais editais todos os 
anos, porém, cada qual com leis e regulamentos pró-
prios para reger os seus tributos.
A menos que esteja totalmente focado(a) em um de-
terminado estado ou município, você pode estar se 
vendo diante de um grande dilema: são inúmeras 
oportunidades todos os anos, mas como estudar para 
todas elas com centenas de leis e regulamentos esta-
duais e/ou municipais?
É nesse ponto que enxergo o grande “pulo do gato”. O 
nosso sistema tributário está estruturado seguindo a 
hierarquia das normas jurídicas. A Constituição Federal 
molda as competências tributárias e as normas funda-
mentais sobre os tributos. Em caráter nacional, temos 
a figura da Lei Complementar emanada do Congres-
so Nacional, que estabelece normas gerais a respeito 
dos tributos municipais e estaduais, principalmente 
dos impostos. Pois, então, as leis e regulamentos mu-
nicipais e estaduais que são exigidos nos concursos 
para os respectivos cargos de Auditor de Tributos não 
podem contrariar a Constituição Federal e as leis com-
plementares nacionais. Pelo contrário, devem seguir 
as diretrizes fundamentais e normas gerais traçados 
pela Carta Magna e pela legislação nacional, inclusive, 
como limites de suas atuações legislativas.
É por isso que a maior parte do conteúdo de uma lei 
estadual ou municipal guarda total identidade com as 
leis complementares nacionais e a Constituição Fede-
ral. E, mais, uma legislação estadual é muito parecida 
com a outra. Da mesma forma que, se você olhar a 
prova de legislação tributária para o concurso de Au-
ditor Fiscal de Tributos do Estado do Piauí de 2015, 
vai observar que muitas questões sobre taxas, contri-
buições de melhorias, ICMS, IPVA e ITCMD/ITCD foram 
extremamente parecidas com as que caíram nas pro-
vas de concursos realizados nos anos de 2013 e 2014, 
23PASSO 6 AUDITOR DE TRIBUTOS: O “PULO DO GATO” DAS DISCIPLINAS DE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
tais como os certames para Auditor de Tributos dos 
Estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo 
e Rio de Janeiro. 
Claro que uma parte da prova de qualquer um des-
ses concursos vai focar em normas locais sobre obri-
gações acessórias, infrações e penalidades, processo 
administrativo, etc. Mas, o histórico dos concursos e a 
própria estruturação do sistema tributário não deixam 
dúvidas de que todas as provas terão uma parte bas-
tante considerável das questões abordando assuntos 
que são tratados da mesma forma nas legislações de 
todos os estados e/ou de todos os municípios.
Com base nesse panorama, pode-se assegurar que é 
possível sim uma preparação consistente e antecipa-
da para enfrentar provas de Legislação Tributária de 
estados e/ou municípios. Considerando que a compe-
tência para instituição de taxas e contribuições de me-
lhoria é concorrente e que esses tributos são normati-
zados pelo Código Tributário Nacional, que se estuda 
por completo em Direito Tributário, a grande dica, 
então, é você estudar os impostos estaduais para se 
preparar para os concursos de Auditor Estadual (Fiscal 
do ICMS) e os impostos municipais para se preparar 
para os certames de Auditor Municipal (Fiscal do ISS). 
Utilizando essa estratégia, por exemplo, você poderá 
estudar ICMS pela Constituição Federal, pela Lei Com-
plementar 87/96 e pela Lei Complementar 24/75. Com 
isso, conseguirá resolver a maioria das questões das 
provas de concursos dos diversos estados. O mesmo 
poderá fazer com o ISS dos municípios, estudando a 
Constituição e a Lei Complementar 116/2003. Nenhum 
problema, também, em relação aos outros impostos 
estaduais e municipais, que são moldados a partir da 
Constituição Federal e das normas gerais do Código 
Tributário Nacional, cujo status é de lei complementar.
Portanto, dentro de uma estratégia campeã para con-
quistar a aprovação nos concursos da área Fiscal para 
Auditor de Tributos, essa é mesmo uma grande joga-
da. Será, sem dúvida, mais da metade do caminho an-
dado e, quando tiver edital na praça, restará apenas 
reforçar e complementar os estudos realizando uma 
atenta leitura das leis e regulamentos locais cobrados 
em cada edital. Aliás, quero compartilhar com você 
que, quando fui aprovado no concurso para Agente 
Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo, o auditor 
de tributos paulista, foi exatamente essa a minha es-
tratégia. E dela não me arrependo em absolutamente 
nada, tanto que estou compartilhando a experiência 
aqui com você, bem como, no Curso Preparatório para 
Carreiras Fiscais Estaduais e Municipais de Auditor de 
Tributos (Fiscal do ICMS e Fiscal do ISS) sob minha 
coordenação no CERS, fizemos questão de incluir as 
disciplinas Impostos Estaduais e Impostos Municipais 
já no primeiro módulo. 
Por fim, o contexto permite aproveitar a oportunida-
de para esclarecer que uma boa base em Direito Tri-
butário pode ter uma importância capital para aquele 
que está se preparando, por exemplo, para Auditor 
24PASSO 6 AUDITOR DE TRIBUTOS: O “PULO DO GATO” DAS DISCIPLINAS DE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
de Tributos dos Estados (Fiscal do ICMS) e se depara 
com um edital para a Receita Federal, ficando tentado 
a prestar o concurso no qual serão exigidas Legislação 
Tributária Federal e Legislação Aduaneira. Nesse caso, 
você não deve pensar duas vezes quanto à possibilida-
de de, estando em dia com a preparação em relação 
às demais disciplinas, que são praticamente comuns 
para os cargos federais, estaduais e municipais, con-
centrar os estudos pós-edital apenas em exercícios 
da banca organizadora do concurso, no caso a ESAF, 
pontos das matérias em que tem dificuldades e inten-
sivos esforços em Legislação Aduaneira e Legislação 
Tributária Federal. Outra possibilidade que se deve 
considerar diz respeito àquele(a) candidato(a) que 
está adiantado(a) no seu cronograma geral de estu-
dos e, mesmo concentrado(a) estando, por exemplo, 
na Receita Federal, resolve ampliar os seus horizontes 
estudando com profundidade os impostos municipais 
e/ou estaduais. Nenhum problema, também, desde 
que não se caia na armadilha de acabar perdendo o 
foco ou mesmo não conseguindo estudar de maneira 
completa e segura nenhuma das legislações em ques-
tão, lembrando sempre que, por versarem sobre im-
postos distintos, a legislação federal é bem diferente 
das legislações de estados e municípios.
Vamos juntos! 
PASSO 7
Administração 
dos estudos para 
a área fiscal
26PASSO 7 ADMINISTRAÇÃO DOS ESTUDOS PARA A ÁREA FISCAL
A importância da 
resolução de questões 
como instrumento de 
monitoramento do 
progresso dos estudos
Neste Guia, você já aprendeu a iniciar os estudos para a 
área Fiscal a partir de uma estratégia campeã, concentran-
do-se, inicialmente, nas disciplinas fundamentais. É mo-
mento, agora, de aplicar alguns conteúdos programáticos 
dos concursos ao seu próprio planejamento de estudos.
Embora, a esta altura, você ainda não esteja estudan-
do Administração, para começar é essencial que saiba 
a respeito de uma importante sequência de proces-
sos do gerenciamento de projetos que se pode apli-
car, por analogia, à continuidade de sua estratégia de 
estudos. Esses processos são: planejamento, execu-
ção e monitoramento/controle.
O processo de planejamento é vencido quando você 
prepara a sua estratégia campeã de estudos (confi-
ra o quinto passo deste Guia). Depois, é claro, vem a 
execução, na qual você vai cumprir o seu calendário 
ou ciclo de estudos, segundo a tática estabelecida em 
relação à proporção das disciplinas fundamentais dis-
postas em grupos de importância.
Paralelamente à execução do seu projeto de estudospara concursos da área Fiscal, deve-se, rotineiramen-
te, proceder ao respectivo monitoramento e controle. 
Monitorar para aferir o grau de absorção dos conteú-
dos. Controlar para direcionar os estudos aos conteú-
dos menos assimilados.
Nesse ponto, é preciso esclarecer que a eficiência de 
um controle depende da utilização de instrumentos 
27PASSO 7 ADMINISTRAÇÃO DOS ESTUDOS PARA A ÁREA FISCAL
adequados. E, no caso de uma estratégia de estu-
dos campeã, nada se compara à resolução de exer-
cícios como instrumento para se medir o progresso 
dos estudos e o grau de absorção dos conteúdos. 
Isso compreende resolver questões de concursos 
anteriores, disponíveis em abundância na Internet, 
referentes aos diversos pontos dos programas das 
disciplinas, bem como, analisar, criteriosamente, os 
erros e os acertos.
Por exemplo, se você, ao analisar os acertos de uma 
boa amostragem de questões de Direito Tributário, 
constatar que obteve êxito em 100% das questões 
sobre imunidades tributárias, mas, não acertou quase 
nada a respeito de responsabilidade tributária, você 
saberá que deverá dedicar boas horas ao estudo do 
tema responsabilidade tributária e despreocupar-se 
com o tópico das imunidades.
Parece muito simples, porém, é um aspecto fun-
damental para o qual muitos concurseiros não se 
atentam. Não basta fazer exercícios, é essencial ir 
além. Observe os resultados, reflita, analise. Apoie-
-se em bons livros de resolução comentada de ques-
tões, discuta nos grupos de estudos e, se necessá-
rio, pergunte ao professor do cursinho (inclusive, ao 
escolher um curso online, verifique se há plantão de 
dúvidas ou outro canal de mensagens com os pro-
fessores). A partir daí, você saberá direcionar o pros-
seguimento dos estudos. 
Fechamento 
do balanço 
dos exercícios
PASSO 8
29PASSO 8 CONTABILIDADE DOS ESTUDOS PARA ÁREA FISCAL: FECHAMENTO DO BALANÇO DOS EXERCÍCIOS
Quando fazer a 
transição do estudo 
das disciplinas 
fundamentais 
para as disciplinas 
recorrentes?
No 7º passo deste Guia de Estudos, você aprendeu 
a aplicar conhecimentos de Administração para efe-
tuar o planejamento, a execução e o controle/moni-
toramento de sua estratégia campeã de estudos para 
a área Fiscal. 
A essa altura, você está focando apenas nas discipli-
nas fundamentais, ou seja, aquelas que são exigidas 
em praticamente todos os editais e, na maioria das 
vezes, ponderadas com peso 2. Porém, com o pro-
gresso dos estudos e a rotina de resolução de exer-
cícios, você começará a adquirir maior segurança em 
relação a grande parte desses conteúdos. Então, será 
hora de começar a pensar em redirecionar o seu foco 
para as disciplinas que são recorrentes nos concur-
sos para carreiras fiscais, mas, não estão entre as dis-
ciplinas fundamentais, haja vista aparecem com me-
nor constância nos editais e, muitas vezes, figuram 
entre as disciplinas ponderadas com peso 1. Um rol 
interessante de disciplinas que se pode considerar 
pertencente a esse grupo compreende as seguintes 
matérias: Auditoria, Contabilidade Pública, Contabili-
dade Avançada, Administração Geral, Administração 
Pública, Economia e Finanças Públicas, Informática/
Tecnologia da Informação, Direito Civil, Direito Penal 
e Direito Empresarial.
Claro que a transição dos estudos para essas disci-
plinas deve ser gradativa. Abandonar uma disciplina 
fundamental e deixar para retomar o seus estudos 
mais próximo de um futuro edital, ou mesmo após a 
respectiva publicação, é uma decisão que deve ser to-
mada com muito cuidado.
Para ajudar você nessa difícil tomada de decisão, vale, 
mais uma vez, recomendar a aplicação de conheci-
mentos de uma importante disciplina dos concursos 
para a área Fiscal. 
Que tal, então, falarmos de conhecimentos da Conta-
bilidade? Você não colocou na sua rotina a resolução 
sistemática de exercícios para monitoramento e con-
30PASSO 8 CONTABILIDADE DOS ESTUDOS PARA ÁREA FISCAL: FECHAMENTO DO BALANÇO DOS EXERCÍCIOS
trole dos estudos? Pois, é preciso, periodicamente, 
contabilizar as perdas e ganhos relacionados à assi-
milação da matéria para, em dado momento, proce-
der ao fechamento de um balanço dos exercícios. Na 
sequência, deve-se proceder a uma criteriosa análise 
desse balanço, com o objetivo de identificar as ma-
térias novas que podem ser incluídas em seu crono-
grama ou ciclo de estudos, bem como aquelas que 
podem ser colocadas em quarentena aguardando a 
publicação ou a proximidade de um ou mais editais 
que estiverem em sua mira.
Imagine que, em todos os simulados ou baterias de 
exercícios de Direito Constitucional e de Contabilida-
de Geral, você tenha atingido o nível de sempre con-
seguir gabaritar ou, na pior das hipóteses, algumas 
vezes, cometer apenas erros de falta de atenção que, 
numa situação efetiva de prova, estará concentrado o 
suficiente para não reincidir em um erro tão bobo. Se 
isso ocorrer, é a hora de substituir essas duas matérias 
por disciplinas recorrentes, exemplificativamente, por 
Administração Geral e por Contabilidade Avançada.
Mas, nunca se esqueça: a análise do balanço dos exer-
cícios deve ser criteriosa e a decisão de iniciar os es-
tudos de novas matérias deve ser tomada gradativa-
mente, a cada fechamento desse importante evento 
contábil da sua estratégia campeã de preparação para 
os concursos da área Fiscal. 
Um equilíbrio 
fundamental 
para o alto 
rendimento nos 
estudos para 
a área fiscal
PASSO 9
32PASSO 9 MENS SANA IN CORPORE SANO: UM EQUILÍBRIO FUNDAMENTAL PARA O ALTO RENDIMENTO NOS ESTUDOS PARA A ÁREA FISCAL
Manter o corpo descansado e o cérebro 
naturalmente ativo também faz a diferença. 
Horas de sono, alimentação, atividade física, 
momentos de lazer e cronograma flexível ou 
estudo por ciclos são excelentes caminhos 
para a conquista desse diferencial.
Os concursos para carreiras fiscais estão posicionados 
entre aqueles cujas provas se classificam como sendo 
de “alto rendimento”. Verdade que isso não é, nem 
minimamente, motivo para se entrar em pânico, até 
porque, ao longo deste Guia, enumeramos diversas ra-
zões para você compreender que concorrer a cargos 
na área Fiscal não é “bicho de sete cabeças”. Algumas 
delas: uma só preparação para várias oportunidades, 
número de candidatos por vaga é irrelevante, não é 
preciso chegar sequer perto de gabaritar as provas e 
você concorre apenas contra você mesmo.
Porém, essa tranquilidade que procuro passar não sig-
nifica que as provas a serem enfrentadas serão fáceis. 
Quão menos libera você de uma preparação consisten-
te o suficiente para chegar aos concursos confiante, fo-
cado(a) e dominando os conteúdos com segurança.
Para tanto, é necessário manter o cérebro natural-
mente ativo, estabilidade psicológica e equilíbrio 
emocional, estados que começam, necessariamen-
te, por um corpo descansado e sadio. Atualmente, 
a famosa citação latina mens sana in corpore sano 
(mente sã em um corpo são) está cientificamente 
comprovada. Alimentação inadequada, defasagem 
nas horas de sono e sedentarismo detonam com o 
rendimento do ser humano no desempenho de qual-
quer atividade intelectual. Por outro lado, a Ciência 
também demonstra que alimentação correta e sau-
dável, atividade física regular e horas de sono sufi-
cientes constituem uma tríade infalível para o bom 
funcionamento do cérebro. Tudo isso tem que ser 
considerado no planejamento dos estudos para um 
concurso de alto rendimento, como são os que você 
vai prestar na área Fiscal. 
Tenho que cumprir 4, 5, 8, talvez 10 horas por dia e 
não posso sair nadinha dos minutos de início e final 
do horário de cada matéria? Um horário engessado 
de estudos é uma armadilha em que não se pode 
33PASSO 9 MENS SANA IN CORPORE SANO: UM EQUILÍBRIO FUNDAMENTAL PARA O ALTO RENDIMENTO NOS ESTUDOS PARA A ÁREA FISCAL
cair. Não adianta estudar com o corpo exausto, pois 
o grau de assimilação é baixíssimo. Além disso, é 
perfeitamente lógico defender que estudar cansado, 
com pouca assimilação, vai causar uma elevação dos 
níveis deestresse e, pior, na hora de aferir o domí-
nio do conteúdo via resolução de questões, um pro-
vável baixo desempenho generalizado pode trazer 
falta de confiança e, consequentemente, desequilí-
brio emocional. 
Por essas e outras, você não pode ter horário fixo 
de estudos, sendo a melhor estratégia estabelecer 
um calendário de preparação com flexibilidade nos 
horários, o que lhe abre as seguintes possibilidades: 
1) acelerar nos momentos em que está mais descan-
sado e tirar o pé do acelerador quando o cérebro e 
o corpo estiverem pedindo; 2) ter em mente que não 
há horas e minutos fixos e sacramentais a cumprir, 
mas, sim, ciclos a serem vencidos sem engessamen-
to nos horários, porém, com observância dos perío-
dos reservados para cada matéria, objetivando-se 
que, ao final de cada ciclo, tenham sido percorridos 
os conteúdos pela distância necessária a se obter, 
efetivamente, o progresso esperado; 3) compensar e 
recuperar em outros horários espaços do calendário 
inesperadamente comprometidos com eventuais im-
previstos, que ocorrem na vida de qualquer pessoa, 
tais como doenças, convocações de trabalho, visitas 
inesperadas, demandas dos filhos, necessidade de 
um descanso adicional para recuperar horas de sono 
perdidas, uma viagem de lazer etc. 
Por fim, deve-se, também, tomar cuidado com a mo-
notonia, o alheamento social e a ausência de espaire-
cimento da mente. A respeito desses fatores, algumas 
atitudes extremamente arriscadas e nada recomendá-
veis para o psíquico do concurseiro podem ser: 1ª) a 
excessiva quantidade de horas seguidas ou semanais 
dedicadas a uma só matéria; 2ª) o abandono comple-
to do convívio social e familiar; 3ª) a exclusão de toda 
e qualquer atividade de lazer ao longo do período de 
preparação. Isso tudo exceto em casos muito específi-
cos e por períodos bem curtos, a exemplo de uma reta 
final que preceda a data da prova ou a necessidade de 
estudar com mais afinco e determinação uma discipli-
na ou conteúdo fora dos planos, que tenha aparecido 
de maneira surpreendente no edital.
Claro que, ninguém que pretenda lograr êxito em uma 
aprovação tão suada vai viver intensamente o conví-
vio social, assistir a todos os lançamentos do cinema 
ou jogos do time do coração e, muito menos, partici-
par de todas as baladas. Contudo, é importante saber 
que o nosso cérebro assemelha-se uma máquina que 
acumula muito calor ou entra em colapso por longos 
períodos de funcionamento em uma só função. Há mo-
mentos em que essa máquina precisa de refrigeração 
ou revezamento das funções. Portanto, reserve alguns 
momentos para a família e os amigos, não deixe de cur-
tir momentos de descontração e lazer, reveze o estu-
do das matérias ao longo do seu calendário ou ciclo de 
estudos. Equilíbrio é tudo para se manter um cérebro 
naturalmente ativo e o alto rendimento nos estudos. 
Um estudo 
de caso de 
planejamento 
de estudos 
para auditor 
fiscal de 
tributos
PASSO 10
35PASSO 10 A PRÁTICA DA GRAMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO DE PLANEJAMENTO DE ESTUDOS PARA AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS
Exemplo de aplicação prática das 
dicas e orientações do Guia “10 
Passos para a sua Aprovação”
Iniciamos Guia de Estudo com a ideia de apresentar 
os atrativos para que um aspirante a cargos públicos 
opte pelos concursos da área Fiscal, tais como Auditor 
de Tributos, Carreiras de Tribunais de Contas e Audi-
tor Fiscal do Trabalho. Com o desenrolar das semanas, 
ingressamos na seara da estratégia e planejamento 
de estudos, culminando, ao final, com alguns cuida-
dos que o estudante deve ter com os aspectos físico e 
psíquico-emocional. 
Chegou o último passo! É hora, então, de tirar as di-
cas e orientações do papel e partir da teoria para a 
prática. O objetivo é apresentar um caso hipotético de 
planejamento de estudos para ilustrar o desenvolvi-
mento de uma estratégia campeã de preparação para 
concursos da área Fiscal. 
Nosso personagem é uma pitoresca figura humana 
que se apresenta nas redes sociais com o apelido de 
PC Concurseiro Fiscal, que adiante chamaremos ape-
nas de PC. As informações que temos sobre o nosso 
amigo PC são as seguintes:
• Acabou de terminar um curso preparatório online 
em que obteve uma visão geral sobre todas as discipli-
nas fundamentais e recorrentes nos concursos para a 
área Fiscal de Auditor de Tributos;
• De segunda a sexta-feira, trabalha oito horas por dia 
(das 9h às 18h), com uma hora de almoço, residindo a 
5 minutos do emprego;
• Possui 26 anos de idade, faz academia três vezes por 
semana, joga futebol aos sábados à tarde, namora fir-
me e não abre mão da igreja aos domingos, nem do 
Happy Hour com os amigos uma sexta-feira por mês;
• Vive na Bahia e está se preparando para prestar to-
dos os concursos de Auditor de Tributos Estaduais do 
Brasil que aparecerem, bem como para Auditor de Tri-
butos Municipais que surgirem em capitais e grandes 
cidades da região Nordeste. 
• É formado em Direito e tem dificuldades com maté-
rias exatas.
O que PC deve fazer primeiro é identificar quantas 
horas por dia, em média, pode se dedicar aos estu-
36PASSO 10 A PRÁTICA DA GRAMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO DE PLANEJAMENTO DE ESTUDOS PARA AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS
dos. Por que em média? Pois já sabemos que a melhor 
estratégia é um cronograma flexível de estudos, com 
possibilidade de compensações de horas perdidas, 
tudo isso dentro de ciclos que podem ser compos-
tos pela quantidade de dias que melhor se adeque às 
suas necessidades e possibilidades. Conforme vimos, 
há de se preservar o lazer, o convívio familiar e com os 
amigos, dormir e se alimentar bem, manter atividades 
físicas regulares, não estudar quando estiver excessi-
vamente cansado. 
Identificadas as necessidades, vamos trazer uma ideia 
de rotina para PC. 
Nos dias de semana, se acordar às 6h30, poderá 
utilizar 2 horas para estudo e 30 minutos para hi-
giene pessoal, café da manhã e deslocamento ao 
trabalho. Lembre-se que é uma ótima ideia estu-
dar o máximo possível pela manhã, quando esta-
mos com o corpo e a mente no auge do descanso. 
Quando sair do trabalho, às 18h, 3 vezes por se-
mana, PC poderá ir à academia mais próxima de 
casa, malhar por uma hora e, também, gastar uma 
hora para banho e jantar. Pontualmente às 20h00, 
retoma os estudos e vai até 23h. Após uma ceia e 
uma olhada nas notícias sobre concursos, no Fó-
rum de Concurseiros e no Grupo de Estudos do 
Facebook, PC vai dormir às 23h30. Para um jovem 
da sua idade, 7 horas de sono por dia está razoa-
velmente bom, mas, ele ainda dispõe de dois dias 
por semana em que não vai à academia e poderá, 
com isso, iniciar os estudos mais cedo, para dormir 
8 horas e recobrar um pouco mais as energias (das 
22h30 às 6h30). 
Aos sábados e domingos, PC não tem expediente de 
trabalho. Nesses dias, pode manter as 5 horas de es-
tudos e utilizar a grande quantidade de tempo vago 
para recuperar eventuais horas perdidas ao longo da 
semana com imprevistos, ou mesmo compensar a 
sexta-feira do Happy Hour em que deixou de estudar 
na parte da noite. Terá, ainda, tempo de sobra para 
passear, conviver com a família, ir à igreja, namoro, ba-
lada, futebol com os amigos e, sempre, 7 a 8 horas de 
sono e boa alimentação. 
Claro que cada pessoa tem a sua realidade. Se você 
não mora perto do trabalho igual ao PC e gasta 1 hora 
por dia no transporte coletivo, você pode, por exem-
plo, aproveitar essa hora do ônibus para estudar, pro-
longar o seu ciclo de estudos para se dedicar 4 horas 
por dia, ao invés de 5, ou mesmo, ainda, manter o ciclo 
de 10 dias ampliando o horário de estudos aos sába-
dos e domingos.
Planejada a agenda, basta PC montar os seus ciclos 
de estudo, iniciando a sua estratégia campeã pelas 
disciplinas fundamentais (ouro, prata e bronze) e, se 
não houver nenhuma peculiaridade que demande 
configuração diferente, começará pelo esquema 3-5-
2, que significa 30%-50%-20% (vide passo do Guia a 
respeito). Lembrando que nosso amigo vai dedicar-
37PASSO 10 A PRÁTICA DA GRAMÁTICA: UM ESTUDO DECASO DE PLANEJAMENTO DE ESTUDOS PARA AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS
-se aos estudos durante 5 horas todos os dias, uma 
boa sugestão seriam ciclos de 50 horas, com duração 
de 10 dias, configurados da seguinte maneira:
Disciplinas ouro (30% das horas do ciclo): Direito Tribu-
tário (7h), Legislação Tributária – Impostos Estaduais e 
Municipais (8h).
1º dia Tributário Tributário Constitucional Constitucional Legislação
2º dia Contabilidade Contabilidade Legislação Legislação Tributário
3º dia Português Português Administrativo Administrativo Contabilidade
4º dia Matemática Matemática Constitucional Constitucional Tributário
5º dia Raciocínio Raciocínio Contabilidade Contabilidade Matemática
6º dia Estatística Estatística Português Português Legislação
7º dia Legislação Legislação Administrativo Administrativo Estatística
8º dia Contabilidade Contabilidade Tributário Tributário Constitucional
9º dia Raciocínio Raciocínio Português Português Tributário
10º dia Legislação Legislação Administrativo Administrativo Constitucional
1ª HORA 2ª HORA 3ª HORA 4ª HORA 5ª HORA
Observe que o calendário não tem dias e horários fixos, 
mas, tão somente, horas de estudos e sequência das 
matérias, para que fique plenamente ajustável aos im-
previstos que acontecem na vida de qualquer pessoa. 
Disciplinas prata (30% do ciclo): Contabilidade Geral 
(7h), Português (6h), Direito Constitucional (6h) e Direi-
to Administrativo (6h).
Disciplinas bronze (20% do ciclo): Raciocínio Lógico 
(4h), Matemática Financeira (3h) e Estatística (3h).
Feita a divisão, basta distribuir as horas ao longo do ciclo, 
sempre com muito cuidado para manter o revezamento 
entre as disciplinas e não se prolongar mais do que duas 
horas no estudo de uma mesma matéria. Veja só:
38PASSO 10 A PRÁTICA DA GRAMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO DE PLANEJAMENTO DE ESTUDOS PARA AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS
Com o progresso dos estudos, PC poderá intensificar 
as matérias em que tem mais dificuldades e reduzir 
as horas dedicadas às disciplinas em que assimilou 
mais rapidamente os conteúdos, bem como, grada-
tivamente, ir substituindo as disciplinas fundamen-
tais por outras que sejam recorrentes nos concursos 
para a área fiscal. 
Por ter acompanhado assiduamente todos as dicas do 
Guia de Estudo – 10 Passos para a sua aprovação, PC 
faz constante monitoramento e controle dos seus es-
tudos (vide passo a respeito), mediante resolução de 
exercícios para aferir a sua assimilação dos conteúdos 
e proceder ao controle das horas que precisa se de-
dicar a cada disciplina. Periodicamente, nosso amigo 
também fecha um balanço dos exercícios (vide passo 
a respeito) e vai incluindo disciplinas recorrentes no 
seu cronograma de estudos. 
Dez meses depois de ter iniciado os estudos, diante de 
sua Formação jurídica e do cronograma que montou, 
PC sente-se absolutamente seguro para abandonar 
as disciplinas jurídicas (ouro e prata) e deixar apenas 
para revisá-las na reta final. Também consegue redu-
zir um pouco as cargas horárias de Língua Portuguesa 
e Contabilidade Geral (prata), mas, precisa redobrar a 
atenção com as disciplinas bronze, exceto Estatística, 
em que, pelo conteúdo menos extenso, obteve uma 
assimilação mais rápida do conteúdo. Consegue, en-
tão, adotar um novo ciclo de 50 horas, com o seguinte 
esquema tático de distribuição das horas:
Disciplinas prata e disciplinas jurídicas recorrentes: 
Português (4h) e Contabilidade Geral (4h). 
Disciplinas bronze: Matemática Financeira (4h), Racio-
cínio Lógico (6h), Estatística (2h).
Disciplinas recorrentes: Contabilidade Avançada (6h), 
Administração Geral e Pública (6h), Auditoria (4h), Eco-
nomia (4h), Direito Civil (4h), Direito Empresarial (3h) e 
Direito Penal (3h).
Com essa nova estratégia, vai adquirindo segurança 
nas disciplinas bronze e em Português e Contabili-
dade Geral. Consegue evoluir bastante, também, nas 
novas disciplinas, até que, após mais 8 meses (ou 1 
ano e meio após ter iniciado os estudos), é obrigado a 
fechar um novo balanço e reformular sua estratégia, 
pois é autorizado o concurso para Auditor Fiscal de 
Tributos do Estado da Bahia, que não pode abrir mão 
de prestar, por ser o seu Estado. A banca também foi 
definida, bem como as disciplinas que constarão no 
edital, que pode ser publicado a qualquer momento. 
Certamente, não dispõe mais do que de 3 a 6 meses 
até a data da prova. 
Analisando o edital, fica um pouco frustrado ao per-
ceber que diversas disciplinas recorrentes estudadas 
ficaram de fora da prova e, pior, descobre que a banca 
poderá exigir a disciplina Informática Básica, uma sur-
presa que se lhe afigura bastante desagradável. O que 
diríamos a PC nesse momento? “Muita calma nessa 
39PASSO 10 A PRÁTICA DA GRAMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO DE PLANEJAMENTO DE ESTUDOS PARA AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS
hora, amigo. Nenhum motivo para desespero. Todas 
as matérias ouro e prata da sua estratégia de estudos 
campeã estão devidamente previstas. Algumas recor-
rentes importantes também constam do edital e, das 
disciplinas bronze, em que você tem mais dificuldade, 
só vai cair Raciocínio Lógico, matéria em que você já 
conseguiu ficar bem craque. O teu estudo consistente 
e antecipado valerá a pena. É hora de manter a sere-
nidade e rachar de estudar Legislação Tributária do 
Estado da Bahia (Regulamento do ICMS, Lei do ITCMD, 
Lei do Processo Administrativo Tributário Estadual 
etc), o que não será difícil, porque você já está voando 
em relação aos conhecimento de Impostos Estaduais”. 
Devidamente tranquilizado, PC pode elaborar uma 
nova estratégia, a partir daí, válida para os períodos 
pré e pós-edital. Não vamos aqui ficar distribuindo ho-
ras, pois você já entendeu como funciona o sistema 
de planejamento do calendário de estudos com fle-
xibilidade e por ciclos, mas, é possível deixar algumas 
sugestões ao nosso amigo:
• Aumentar a carga horária de estudos nos finais de 
semana;
• Tirar férias no mês que anteceder a data da prova 
para intensificar os estudos nesse período sem prejuí-
zo de alimentação, atividade física, horas de sono etc;
• Rachar de estudar Informática, que não estava em 
seu cronograma, e Legislação Tributária do Estado 
da Bahia (se possível e/ou necessário, inscrever-se 
em um bom curso, que ofereça isoladamente es-
sas disciplinas);
• Após o edital, estudar pontos do conteúdo progra-
mático das diversas disciplinas que tenham aparecido 
inesperadamente no edital e não tenham sido estuda-
dos anteriormente;
• Se possível, fazer um bom curso de resolução de 
questões e/ou devorar um livro de questões comen-
tadas de boa qualidade; 
40PASSO 10 A PRÁTICA DA GRAMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO DE PLANEJAMENTO DE ESTUDOS PARA AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS
• No mais, restringir-se à revisão dos conteúdos mais 
complexos e resolução de exercícios.
Como se vê, a vida daquele que se prepara para os 
concursos de alto rendimento da área Fiscal tem que 
ser bastante disciplinada. Porém, pode vir a se tornar 
muito mais tranquila se a preparação for antecipada, 
consistente, baseada em um planejamento de estu-
dos estratégico e realista, com monitoramento, con-
trole e balanços constantes acerca da assimilação 
do conteúdo e sem prejuízo de todos os cuidados 
necessários para manter sempre o equilíbrio físico, 
psicológico e emocional. 
Se você assim se conduzir, no final, tudo vai dar certo. 
Pergunte ao Senhor Paulo César da Silva Souza, Audi-
tor Fiscal do Estado do Ceará. Quem é ele? Ah, esqueci 
de contar que o nosso amigo PC Concurseiro Fiscal 
não conseguiu ser aprovado no concurso para Auditor 
Fiscal do Estado da Bahia (reprovações podem fazer 
parte da vida do concurseiro). Só que ele levantou a 
cabeça, seguiu confiante e se esforçando. Alguns me-
ses depois, acabou aprovado em outro concurso que 
estava entre os seus objetivos. 
O próximo pode ser você.
Vamos juntos! 
Este é apenas o começo! 
Espero por você para continuar e aprofundar 
os estudos nos cursos específicos para a área fiscal:
Todos os passosforam 
apresentados pelo 
professor Alan Martins 
https://www.cers.com.br/cursos/#area-fiscal-4/fiscal-2017?page=1
https://www.cers.com.br/cursos/area-fiscal-4/fiscal-2017/curso-preparatorio-para-o-concurso-de-analista-tributario-da-receita-federal-do-brasil-atrfb-2
https://www.cers.com.br/cursos/area-fiscal-4/fiscal-2017/curso-preparatorio-para-o-concurso-de-auditor-fiscal-da-receita-federal-do-brasil-afrfb
https://www.cers.com.br/cursos/area-fiscal-4/fiscal-2017/curso-completo-para-o-concurso-de-auditor-fiscal-do-trabalho-aft-2
https://www.cers.com.br/professores/alan-martins
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	Passo 1
	Passo 2
	Passo 3
	Passo 4
	Passo 5
	Passo 6
	Passo 7
	Passo 8
	Passo 9
	Passo 10
	Botão 1: 
	Passo 2: 
	Botão 3: 
	Passo 4: 
	Passo 5: 
	Passo 6: 
	Passo 7: 
	Passo 8: 
	Passo 9: 
	Passo 10:

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