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8 Lixo urbano, um problema social e responsabilidade de todos - CENED

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Lixo Urbano
Lixo urbano, um problema social e responsabilidade
de todos
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O aumento acelerado da população mundial e o crescimento desordenado das cidades criaram
sérios problemas ambientais, por conseqüência tornou-se necessário criar políticas públicas para
tentar amenizar a degradação ambiental e o lixo urbano, que é uma das maiores preocupações
de ordem sanitária e ambiental do administrador de qualquer cidade brasileira.
1 INTRODUÇÃO: LIXO URBANO
Quaisquer atividades humanas produzem resíduos sólidos, e esses resíduos sejam doméstico,
industrial, hospitalares ou escolares, precisam ter um destino. Sendo
público ou privado, o material descartado deve ter um fim que
não prejudique o meio ambiente.
Segundo Valle e Pacheco (1999), resíduo sólido urbano (lixo
urbano) são qualquer substância indesejável que não tenha
consistência suficiente para fluir por si mesma, não sendo
utilizada em sua forma original ou para o processo em que foi
gerado. Para a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
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na NBR 10004, classifica os resíduos como qualquer sobra resultante de atividades de origem
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviço e de varrição.
O modo como é feito o processo de descarte, coleta, tratamento e deposição final dos lixos afeta
a vida de toda coletividade e, a preocupação com essa questão torna-se pública e de todos.
De acordo com Fadini e Fadini (2001), a urbanização das cidades, o crescimento populacional e o
consumo desenfreado têm contribuído para o aumento de resíduos sólidos urbanos no Brasil. O
cuidado com o descarte deste lixo urbano tem crescido com a mesma proporção que a sua
produção, tornando fato preocupante as formas incorretas que acontecem na maioria das vezes.
Dados recentes mostraram que no Brasil a disposição dos resíduos sólidos ainda se dá, na maior
parte das cidades, em lixões, o que ocasiona uma série de problemas de ordem social,
econômica, sanitária, além da poluição e da contaminação do ambiente (IBGE, 2000).
Deve-se ressaltar o direito fundamental à vida, à habitação, à saúde, ao meio ambiente
equilibrado ecologicamente, são aspectos presentes na Constituição Brasileira e requerem ações
eficazes por parte dos governantes para que sejam cumpridas. E dentre esses aspectos
encontra-se o lixo/lixo urbano.
A coleta seletiva do lixo urbano tem se apresentado como uma alternativa na solução dos
problemas sócio-ambientais locais, reduzindo o volume de resíduos sólidos depositados nos
aterros sanitários ou em lixões a céu aberto e consequentemente no meio ambiente,
minimizando a extração de recursos naturais para fabricação de produtos diversos, além de
atribuir maior tempo de vida útil aos aterros (COELHO, 2009).
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Para tentar minorar o problema ambiental causado pelo descarte impróprio do lixo, o governo
federal sancionou a Lei nº 11.445/07, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento
básico e para a Política Nacional de Saneamento Básico.
Vale ressaltar que os resíduos produzidos pela saúde e os de construção civil, são de
responsabilidade do gerador, e possuem uma legislação própria que não será abordado neste
artigo.
Em janeiro de 1999 o Estado do Paraná promulgou a Lei nº 12.493 que estabeleceu os
princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à geração, acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos do
estado, visando o controle da poluição, contaminação e a minimização de seus impactos
ambientais (PARANÁ, Lei nº 12.493, 1999).
O Paraná também elaborou em 2003 a Política Estadual de Resíduos Sólidos com o programa
“Desperdício Zero”, buscando a eliminação dos lixões e a redução dos resíduos gerados pela
população. Esse programa necessita da participação de toda sociedade, objetivando mudanças
de atitudes, hábitos de consumo, combate ao desperdício, incentivo a reutilização,
reaproveitamento dos materiais potencialmente recicláveis através da reciclagem.
Neste contexto, o poder executivo de um município deve elaborar diretrizes que norteiam as
políticas públicas da implantação da coleta seletiva do lixo urbano e o destino final dos mesmos,
para solução de problemas ambientais locais e nacionais que prejudiquem a vida (DIAS, 2003).
Partindo desta abordagem, pretendeu-se neste trabalho caracterizar os principais meios de
acondicionamento dos resíduos sólidos, formas de conscientizar a comunidade local sobre a
importância da coleta seletiva e ainda conhecer como a educação ambiental pode auxiliar um
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município na implantação da coleta seletiva a fim de iniciar um processo de reciclagem. O
Trabalho foi dividido em três capítulos. 
O capítulo I iniciou-se com o tema política ambiental, legislação brasileira e legislação
paranaense que regulamenta a questão do lixo urbano, da reciclagem e da coleta seletiva.
No capítulo II foram conceituados os resíduos sólidos, a classificação, caracterização, formas de
tratamento e disposição desses resíduos, concluindo com a coleta seletiva e a reciclagem.
No capítulo III enfocou-se a questão da gestão de resíduos sólidos urbanos no município de São
Carlos do Ivaí, localizado no Estado do Paraná, identificando a sua realidade a partir do trabalho
de campo e junto à prefeitura municipal. Com o objetivo de verificar como o município está se
adequando ao Programa Paranaense “desperdício zero” e ainda apresentou formas de proceder
para iniciar a coleta seletiva em um município e de que formas as escolas podem auxiliar no
processo da educação ambiental.
Para tanto, será feito um levantamento bibliográfico, com base em referências teóricas,
publicações oficiais e documentos recentes do Governo Brasileiro e do Governo Paranaense, já
publicadas em livros, revistas, artigos, monografias, dissertações e teses pesquisadas em fontes
informatizadas como websites. Essa revisão literária norteará o desenvolvimento deste estudo.
2 POLÍTICA AMBIENTAL
As políticas ambientais estão relacionadas com a preservação do meio ambiente e
desenvolvimento social e ambiental, a fim de proporcionar uma situação sustentável para a
sociedade (ENG, 2010).
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De acordo com Bredariol (2001), a política ambiental Brasileira iniciou há quarenta anos como
resultado de movimentos populares. A legislação que dava base a essa política era formada pela
política de águas, florestal e de caça e pesca, mas, no entanto, não havia uma entidade gestora
da questão ambiental.No Encontro Nacional de Geógrafos, realizado em julho de 2010, colocou o meio ambiente como
um dos desafios atuais do Brasil, no que diz respeito à legitimação de leis, ações e políticas
ambientais, junto aos outros países, ao setor produtivo e a sociedade como um todo.
Em 1972, na cidade de Estocolmo houve a primeira Conferência das Nações Unidas para o meio
ambiente. As questões ambientais em foco foram às poluições da água, do ar e do solo,
provocadas pela industrialização desordenada.
A posição do Brasil, nessa conferência foi ficar ao lado do crescimento econômico, mesmo tendo
que sacrificar o meio ambiente (FERREIRA, 1998). 
Em 1988, a Constituição Federal apresentou normas direcionais da problemática ambiental,
fixando diretrizes de preservação ao meio ambiente e caracterizando-o como um bem de uso
comum da sociedade humana.
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (BRASIL, 1988).
Todos os Chefes de Estado do Planeta, em 1992 no Rio de Janeiro foram convocados a participar
da Conferência das Nações Unidas conhecida como Conferência da Terra, sobre o meio ambiente,
onde se elaborou e aprovou um programa global denominado “Agenda 21”, com o objetivo de
regulamentar o processo de desenvolvimento com bases nos princípios da sustentabilidade.
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A comissão sobre o desenvolvimento sustentável das Nações Unidas pré agendaram para 2002,
uma nova Conferência a fim de revisarem a Agenda 21, esta conferência se deu em
Johannesburgo, na África do Sul e nesse encontro os chefes de estado reforçaram o
compromisso mundial de desenvolvimento sustentável, e ainda estabeleceram que em 2020 os
governos produzissem produtos químicos que não afetem a saúde humana.
A Agenda 21 propôs que cada País criasse Conselhos e Comissões Nacionais de Desenvolvimento
Sustentável, e ainda promovessem Fóruns de discussão envolvendo as comunidades e o poder
local, os trabalhadores e associações de classe, os empresários as ONGs, a comunidade
científica, a mídia e as lideranças sociais e políticas regionais e locais (BEZERRA, 2002).
Para Sousa (2009), a política ambiental ideal é a que incorpora as diversas dimensões da vida
humana e da sociedade. A adoção de perspectivas ambiental significa reconhecer que todos os
processos de ajuste setorial e de crescimento estão condicionados pelo entorno biofísico local,
nacional e global, com autonomia nacional respeitando a identidade cultural dos povos que se
referem.
Ou seja, cada município deve elaborar sua própria política ambiental, levando em consideração a
realidade local, e no que se refere aos resíduos sólidos urbanos (lixo urbano), a administração
municipal deve encontrar formas de evitar e reduzir a geração de resíduos que sejam prejudiciais
ao meio ambiente e a saúde pública. Para tanto são importantes ações coletivas junto à
população que deve ter consciência da problemática ambiental causada pelo excesso de resíduos
sólidos produzidos no município.
2.1 LEGISLAÇÃO FEDERAL
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A Constituição Brasileira de 1988 elaborou um capítulo próprio sobre o meio ambiente, com o
objetivo de garantir a todos os brasileiros um meio ambiente ecologicamente equilibrado e
essencial à sadia qualidade de vida.
Para Bonilla (1993), o Brasil foi o primeiro País que dedicou um capítulo inteiro a questão
ambiental. Com a constituição o sistema de competência ambiental passou a ter três níveis de
governo: federal, estadual e municipal.
A competência legislativa ficou sob a responsabilidade da União e dos Estados, cabendo aos
municípios, suplementar as legislações estaduais e federais no se refere aos assuntos de
interesse local (MEIRELES, 1996).
Os resíduos sólidos urbanos de cada município possuem características próprias de acordo com a
população, hábitos, costumes e atividades econômicas desenvolvida pelos municípios (JARDIM et
al. 1995). Portanto se faz necessário que cada município componha seu perfil de gestão.
Conforme consta no artigo 30, incisos I e V, da Constituição Brasileira de 1988: 
“Art. 30. Compete aos municípios: I – legislar sobre o assunto de interesse local (…); V –
organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos
de interesse local (…)” (BRASIL, 1998).
Segundo D’Almeida (2000), apesar da competência outorgada, os municípios têm permanecido
mais no âmbito da execução da legislação em vigor e não no de criar leis sobre o assunto. Diante
disso, a responsabilidade da municipalidade em relação aos resíduos sólidos é a de organizar os
serviços de limpeza de vias e locais públicos, coletar e destinar os resíduos domiciliares e outros
resíduos, conforme estabelecido na Lei Orgânica do Município, que também determina a forma
de gestão: direta, indireta, centralizada ou descentralizada.
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Por falta de uma legislação que contemple também as questões jurídicas e financeiras dos
resíduos sólidos urbanos, os municípios acabam arcando com toda a responsabilidade da gestão
dos resíduos, e por falta de recursos financeiros suficientes para desenvolver e implantar
métodos de coleta, tratamento e disposição final ambientalmente adequado, degrada áreas com
lixões a céu aberto.
Dentro do conjunto de propostas de planejamento para o município, existem instrumentos
normativos que podem condicionar e colaborar com a prestação dos serviços de limpeza urbana,
tais como: 
• Plano diretor – Para municípios com população acima de 20.000 habitantes; 
• Lei de Uso e ocupação do solo – Indica zonas específicas para a instalação de aterros
sanitários; 
• Lei de Parcelamento do Solo Urbano – está relacionada com a urbanização da cidade e
diretamente com a coleta de resíduos e limpeza urbana; 
• Código de Obras – que disciplina as edificações, preservando as condições de higiene, saúde e
segurança; 
• Código de posturas – que regula os espaços de usos públicos ou coletivos e disciplina a
colocação dos resíduos sólidos nas vias públicas, entre outras disposições (CEMPRE, 2000).
O artigo 225 da Constituição ainda incumbiu o poder público de promover a educação ambiental
em todos os níveis de ensino e preservação do meio ambiente através da conscientização e
preservação.
Pesquisas demonstram que os municípios que investiram em programas de campanhas
educativas são os que apresentam menores custos para manutenção da limpeza pública
(PEREIRA e SANTOS, 1998). O papel da educação ambiental que propõe mudanças de hábitos
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para a população é aplicado dentro do contexto histórico da reciclagem, que garante a redução
de volume de lixo urbano que é disposto em aterros, prolongando sua vida útil (NEDER, 1998).
O País conta ainda com a Lei nº 9605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dão outras providências, em seu
art. 54 parágrafo 2, inciso V, penaliza o lançamento de resíduos sólidos em locais que estão em
desacordo com as exigências estabelecidas em leis e regulamentos (BRASIL, 1998).
Foi aprovada pelo Congresso Nacional em julho de 2010 a Lei nº 12.305/2010, denominada
Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tratará de problemas ambientais resultantes do
excesso de lixo urbano,destinação final e do tratamento adequado dos mesmos. Essa lei é de
fundamental importância para a aplicação do gerenciamento de resíduos sólidos dentro de um
município.
2.2 LEGISLAÇÃO ESTADUAL
No Paraná, a Lei 12.493/99, estabeleceu princípios, procedimentos, normas e critérios referentes
à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final
dos resíduos sólidos, visando controlar a poluição e contaminação do meio ambiente.
No inciso I do artigo três da referida lei, o Estado do Paraná deverá minimizar a quantidade de
resíduos sólidos, através da adoção de processos de baixa geração de resíduos e da utilização
e/ou reciclagem dos mesmos.
Quanto aos resíduos sólidos urbanos provenientes de residências, estabelecimentos comerciais,
limpeza pública urbana, deverão ter um destino final adequado em áreas municipais atendendo
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as normas do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e as normas da associação brasileira de
normas técnicas (PARANÁ, 1999).
No que se refere à proibição, a Lei 12.493/99 em seu artigo 14 diz: Ficam proibidas, em todo o
Estado do Paraná, as seguintes formas de destinação final de resíduos sólidos, inclusive pneus
usados: 
I – lançamento in natura a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais; 
II- Queima a céu aberto; 
III – Lançamento em corpos d’água, manguezais, terrenos baldios, redes públicas, poços,
cacimbas, mesmo que abandonados; 
Inciso 1º – O solo e o subsolo somente poderão ser utilizados para armazenamento, acumulação
ou disposição final de resíduos sólidos de qualquer natureza, desde sigam as normas do IAP
(PARANÁ, 1999).
3 CONCEITUANDO RESÍDUOS
Resíduos sólidos de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do Paraná, são os restos das
atividades humanas consideradas pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis.
São classificados de acordo com sua natureza física, pela composição química ou pelos riscos
potenciais ao meio ambiente.
Apresentam-se geralmente nos estados sólidos, semi sólidos ou semi líquidos.
Até pouco tempo atrás lixo e resíduo tinham basicamente o mesmo conceito, atualmente são
diferenciados da seguinte forma: 
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• Lixo: Tudo o que não pode ser reaproveitado ou reciclado; 
• Resíduos: Tudo o que ainda pode ser parcialmente ou totalmente utilizado (SEMA, 2003).
De acordo com a ABNT/92, os resíduos sólidos urbanos são definidos como resíduos sólidos
gerados num aglomerado urbano, excetuando os resíduos industriais perigosos, hospitalares
sépticos e de aeroportos e portos.
3.1 TIPOS DE RESÍDUOS
Os resíduos sólidos foram classificados com o objetivo de determinar a melhor tecnologia para o
tratamento, aproveitamento ou destino final.
De acordo com a NBR 10.004/04, eles estão classificados como: 
• Classe I: Perigosos, quando apresentam riscos a saúde pública e ao meio ambiente. Os
aspectos físicos analisados são a inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e
patogeneidade, como exemplo, alguns resíduos industriais e resíduos de saúde; 
• Classe II: Não perigosos. A classe II subdivide-se em duas classes: 
– Não Inertes: quando apresentam as propriedades de combustibilidade, biodegrabilidade e
solubilidade. Como exemplo, os resíduos domésticos; 
– Inertes: quando submetidos ao contato estático ou dinâmico com água destilada ou
deionizada, não sofrem alterações em sua composição estrutural. Como exemplo, os tijolos e
concretos.
Autora: Ana Carolina Peterman Marega 
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