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ESCOLA HISTORICA
Principais Defensores/Fundadores - País de origem
A Escola Histórica do Direito surgiu na Alemanha no século XIX teve origem
no pensamento de Gustav Hugo (1769-1884), mas obteve seu auge com as
manifestações de Friedrich Carl von Savigny (1779-1891) na disputa doutrinal sobre
a necessidade da criação de um Código Civil alemão que fosse geral e unitário.
Mostrou-se também com fortes influências ao redor do mundo, a exemplo temos
Immanuel Kant, com sua ética kantiana que critica o racionalismo-iluminista e o
filósofo historicista Justus Moser, que colocava as condições empírico histórica da
cultura da Constituição dos países e da situação do Direito.
Savigny defendia que o Direito estava ligado ao espírito do povo, por isso não
havia a possibilidade de criação de uma legislação abstrata.
Historicismo serviu como base para o positivismo jurídico através de sua
crítica ao jusnaturalismo, foi uma escola de pensamento jurídico que criticou o
Jusnaturalismo Iluminista.
Principais características
A escola Histórica acreditava que as leis representavam uma realidade
histórica, e por isso o significado da lei era mutável e não fixo. A escola surgiu em
contramovimento ao pensamento jusnaturalista racional, ou seja, se opunha ao
jusnaturalismo iluminista, que tinha como base o pensamento de que o direito é um
fenômeno independente do tempo e do espaço, cujas bases seriam encontradas na
razão e na natureza das coisas.
A escola histórica acreditava que o direito nasceria do “espírito do povo”
(Volksgeist) e que a essência da norma jurídica estaria contida nos usos, costumes e
nas crenças dos grupos sociais e, procurava compreender o direito e não apenas
reconhecê-lo. Para Savigny, o direito teria suas origens “nas forças silenciosas” e
não no arbítrio do legislador.
Método interpretativo do direito
A escola histórica do direito defendia que o direito estava ligado ao espírito do
povo, os costumes e crenças de grupos sociais.
Trata-se de um organismo vivo, sem necessidade de um código de leis que
engessasse o direito pois modifica-se conforme as evoluções históricas e
consequentemente evoluções sociais.
A escola histórica verificando o desequilíbrio entre a lei e a realidade
procurou-se dar maior elasticidade ao código, propondo a ideia de que a lei seria
uma realidade histórica que se situava no tempo e a valorização do elemento
histórico da interpretação. Desse modo demostrando que as ordens Jurídicas são
produtos ligados diretamente a cultura, ou seja, espalham as estruturas sociais dos
grupos que a servem e ao mesmo tempo são resultados dessas estruturas sociais
Dentro desta concepção, o costume seria a expressão autêntica da
consciência jurídica do povo sendo costume superior à lei, uma vez que é formulada
por um legislador que lhe aprenderá seus sentimentos pessoais objetivos. Vale
ressaltar que seu ponto positivo e justamente o elemento histórico na interpretação
jurídica. Porém, o ponto negativo que é a noção espírito do povo é impressivo, logo
o próprio direito ficaria impreciso, então haveria prejuízo quanto a perecibilidade do
direto, quanto a segurança jurídica.

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