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Teoria Geral do Delito e Principiologia Constitucional

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Teoria Geral do Delito e Principiologia Constitucional
Professor(a): Paulo Henrique de Godoy Sumariva (Doutorado)
1)
2)
Prepare-se! Chegou a hora de você testar o conhecimento adquirido nesta disciplina. A
Avaliação Virtual (AV) é composta por questões objetivas e corresponde a 100% da média final.
Você tem até cinco tentativas para “Enviar” as questões, que são automaticamente corrigidas.
Você pode responder as questões consultando o material de estudos, mas lembre-se de cumprir
o prazo estabelecido. Boa prova!
O estado de necessidade é uma excludente de ilicitude presente nos artigos 23 e 24 do
Código Penal. A partir disso, qual dos elementos a seguir não se inclui no conceito de
estado de necessidade?
Alternativas:
Perigo causado por caso fortuito ou força maior.
Salvar direito alheio.
Perigo futuro e incerto.  CORRETO
Perigo não provocado pelo próprio agente.
Perigo iminente.
Código da questão: 72833
Sobre as excludentes da ilicitude, analise as afirmativas a seguir e assinale-as com V
(verdadeiro) ou F (falso):
(   ) A eutanásia pode ser justificada por consentimento do ofendido, excluindo-se a
ilicitude.
(   ) Se um policial emprega força moderada e causa lesões em uma prisão em flagrante,
trata-se de estrito cumprimento do dever legal.
(  ) O canibalismo, após o naufrágio de um navio, pode configurar estado de
necessidade.
(   ) Configura lesão corporal a entrada de carrinho por um jogador de futebol que acaba
lesionando o adversário.
(   ) O cão de guarda pode ser um ofendículo.
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de V e F:
Alternativas:
F – V – V – F – V.  CORRETO
V – V – F – V – F.
F – V – F – F – V .
V – F – V – V – V.
V – V – F – F – F.
Resolução comentada:
O estado de necessidade exige, para a sua configuração, a confirmação de perigo
atual, não se admitindo um perigo por mera suposição.
Resolução comentada:
3)
4)
Código da questão: 72834
João dirigiu-se a uma farmácia para comprar medicamentos necessários a um
tratamento a que sua mulher vinha se submetendo. Devido à urgência e ao estado dela,
saiu às 23h, um horário perigoso na cidade onde morava. Ocorre que, ao sair do
estabelecimento, ele foi abordado por Hélio, que anunciou o assalto. João, contudo,
mesmo ciente do perigo da situação, resolveu transportar ilegalmente uma arma de
fogo. Assim, tão logo Hélio apontou uma arma de brinquedo, João sacou a sua e
disparou três tiros. Hélio fugiu assustado sem ser atingido, mas Joana, que passava pelo
local, foi atingida com um tiro fatal.
Analise as assertivas a seguir e identifique as corretas:
I. João responderá por homicídio, não podendo se beneficiar da excludente, visto que
atingiu terceiros.
II. João agiu em legítima defesa.
III. João não poderá se beneficiar da excludente, visto que transportou ilegalmente uma
arma, entendendo-se que ele próprio criou o perigo.
IV. João se beneficiará da excludente, já que mirou corretamente a pessoa causadora da
agressão injusta, vindo a atingir outra por erro de execução.
V. João agiu em estado de necessidade.
São verdadeiras:
Alternativas:
IV e V, apenas.
I e III, apenas.
III e V, apenas
II e IV, apenas  CORRETO
I, apenas.
Código da questão: 72836
Leia e associe as duas colunas conforme as hipóteses de excesso da ilicitude.
A segunda, a terceira e a quinta afirmativas são verdadeiras.
Veja a forma correta das afirmativas falsas:
Primeira – A eutanásia não pode, no ordenamento brasileiro, configurar
consentimento do ofendido, visto que a vida humana é indisponível.
Quarta – A entrada de carrinho por um jogador de futebol que acaba lesionando o
adversário não configura lesão corporal, visto que atingir a integridade física em
esporte de contato é exercício regular de direito.
Resolução comentada:
A afirmativa I é incorreta, pois João atingiu um terceiro em erro de execução.
A afirmativa II é correta, já que João agiu em legítima defesa.
A afirmativa III é incorreta, pois o perigo foi criado por Hélio, que anunciou o assalto.
A afirmativa IV é correta, uma vez que João atingiu Joana por erro de execução.
A afirmativa V é incorreta, já que João agiu em legítima defesa.
5)
Início da descrição. O quadro é formado por duas colunas e três linhas. A primeira coluna
traz três opções: 1. Excesso doloso; 2. Excesso culposo; e 3. Excesso acidental. A segunda
coluna traz também três opções: A. Decorrente de caso fortuito ou força maior.; B. Erro de
proibição evitável.; e C. O agente inicia sua ação de acordo com uma causa excludente, mas
de forma proposital, para impor um sacrifício maior ao direito ameaçado. Fim da descrição.
Assinale a alternativa que
traz a associação correta entre as duas colunas:
Alternativas:
I-A; II-C; III-B.
I-B; II-C; III-A.
I-C; II-B; III-A.  CORRETO
I-A; II-B, III-C.
I-C; II-A; III-B.
Código da questão: 72831
Dentro da classificação de crime de perigo, a doutrina destaca também a existência de
outras duas subespécies, com peculiaridades e funções distintas. A primeira é o crime de
perigo concreto e, em seguida, o crime de perigo abstrato. Enquanto o perigo expõe
explícita ou implicitamente o perigo na conduta do agente, no crime de perigo abstrato
presume-se o risco na conduta do agente.
Com base nisso, analise as assertivas a seguir e identifique as corretas:
I. De acordo com parte da doutrina, o crime de perigo abstrato viola o princípio da
lesividade, visto que exclui a necessidade de comprovação de dano ou ameaça concreta
a um bem jurídico protegido.
II. Nos crimes de dano, há violação ao princípio da proporcionalidade, visto que a pena,
como reação do Estado, não observa o dano ou a ameaça real provocada pelo agente
ao bem jurídico.
III. A incriminação da tentativa nos crimes de dano viola o princípio da lesividade.
IV. O crime de perigo abstrato afasta a necessidade de se comprovar o dolo ou a culpa
do agente.
V. O crime de perigo concreto viola o princípio da legalidade, visto que deixa de
descrever o elemento normativo do perigo.
São verdadeiras:
Alternativas:
I, II e IV, apenas.
III e IV, apenas.
I, apenas.  CORRETO
Resolução comentada:
A associação correta entre as duas colunas é:
1 C. Excesso doloso: o agente inicia sua ação de acordo com uma causa excludente,
mas de forma proposital, para impor um sacrifício maior ao direito ameaçado.
2 B. Excesso culposo: erro de proibição evitável.
3 A. Excesso acidental: decorrente
de caso fortuito ou força maior.
6)
7)
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV, apenas.
Código da questão: 72822
As hipóteses excludentes de ilicitude podem estar previstas tanto na parte geral do
Código Penal quanto em qualquer outra fonte do direito. No caso do aborto provocado
em razão de risco de morte à gestante, trata-se de  _________.  Já a venda de bens
deixados pelo hóspede em estabelecimento hoteleiro configura _________, previsto no
Código Civil. Por sua vez, o policial que efetua prisão em flagrante age em ________.
Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas:
Alternativas:
Estado de necessidade; estrito cumprimento do dever legal; exercício
regular de direito.
Exercício regular de direito; estado de necessidade; estrito cumprimento
do dever legal.
Estrito cumprimento do dever legal; exercício regular de direito; estado
de necessidade.
Estado de necessidade; exercício regular de direito; estrito cumprimento
do dever legal.  CORRETO
Estrito cumprimento do dever legal; estado de necessidade; exercício
regular de direito.
Código da questão: 72837
Quais são os requisitos que compõem a tipicidade?
Alternativas:
Má-fé, consciência da ilicitude do fato e agente maior e capaz.
Tipicidade material, conduta dolosa ou culposa e inexigibilidade de conduta diversa.
Conduta, resultado, nexo causal e tipicidade (formal e material).  CORRETO
Legítima defesa, estado de necessidade e exercício regular de direito.
Imputabilidade, potencial conhecimento da ilicitude e inexigibilidade de conduta
diversa.
Resolução comentada:
A afirmativa I é correta, pois o legislador eximea necessidade de verificação do risco
concreto ao bem jurídico protegido.
A afirmativa II é incorreta, pois no crime de dano há necessidade de verificação de
ameaça ou do próprio dano ao bem jurídico protegido.
A afirmativa III é incorreta, pois a tentativa nos crimes de dano chega a ameaçar o
bem jurídico protegido.
A afirmativa IV é incorreta, pois o dolo ou a culpa deve ser observado em todas as
condutas penais.
A afirmativa V é incorreta, pois no crime de perigo concreto existe a previsão no tipo
penal do perigo na conduta do agente.
Resolução comentada:
No caso do aborto provocado em razão de risco de morte à gestante, trata-se de
estado de necessidade. Já a venda de bens deixados pelo hóspede no
estabelecimento hoteleiro configura exercício regular de direito, previsto no
Código Civil. Por sua vez, o policial
que efetua prisão em flagrante age em estrito cumprimento do dever legal.
8)
Código da questão: 72823
Sobre os princípios do Direito Penal atual, analise as afirmativas a seguir e assinale-as
com V (verdadeiro) ou F (falso):
(   ) Os princípios são aplicados de forma subsuntiva, tudo ou nada, visto que o seu
sentido vem descrito de forma expressa no próprio dispositivo legal.
(   ) O princípio da legalidade proíbe ao magistrado impor uma modalidade de pena não
prevista para o respectivo tipo penal.
(  ) Se uma conduta deixar de ser prevista como crime, um indivíduo que esteja
cumprindo a pena pela sua prática não será beneficiado com a descriminalização devido
ao princípio da segurança jurídica.
(   ) A medida provisória poderá disciplinar norma penal incriminadora desde que
obedeça ao critério de urgência.
(   ) Não cabe ao Poder Judiciário realizar controle de constitucionalidade sobre a
tipificação de um crime, a menos que exista um erro quanto à forma de aprovação da lei
nas casas legislativas.
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de V e F:
Alternativas:
V – V – F – F – F.
F – V – F – F – F .  CORRETO
V – F – V – V – V.
F – V – F – V – F.
F – V – F – F – V.
Código da questão: 72820
Resolução comentada:
A tipicidade é composta por requisitos formais objetivos e materiais normativos,
representados pelos elementos propostos pela teoria causalista: conduta, resultado,
nexo e tipicidade formal, bem como a tipicidade material referente à efetiva lesão ao
bem jurídico protegido.
Resolução comentada:
A primeira afirmativa é incorreta, pois os princípios são aplicados de forma
ponderativa, em que o prevalecimento de um não elimina os demais.
A segunda afirmativa é correta, pois o princípio da legalidade proíbe ao magistrado
impor uma modalidade de pena não prevista expressamente para o respectivo tipo
penal.
A terceira afirmativa é incorreta, pois, se uma conduta deixar de ser prevista como
crime, um indivíduo que esteja cumprindo a pena pela sua prática deverá ser
beneficiado com a descriminalização ao princípio da legalidade, do qual se extrai a
retroatividade da lei penal mais benéfica.
A quarta afirmativa é incorreta, pois a medida provisória não poderá disciplinar
norma penal incriminadora, ainda que obedeça ao critério de urgência, visto que as
normas incriminadoras devem passar pelo devido processo legislativo para terem
validade.
A quinta afirmativa é incorreta, pois, efetivamente, cabe ao Poder Judiciário realizar
o controle abstrato de constitucionalidade sobre a tipificação de um crime que
ultrapassou o processo legislativo, caso o intérprete identifique que o conteúdo
dessa norma viola materialmente os princípios penais que limitam o poder punitivo
estatal.
9)
10)
Sobre os requisitos da tipicidade, analise as afirmativas a seguir e assinale-as com V
(verdadeiro) ou F (falso):
(   ) O dolo é a consciência e a vontade de agir conforme a descrição do tipo penal.
(   ) Na culpa consciente, o agente assume o risco, mas não aceita um resultado lesivo.
(  ) No dolo eventual, o agente assume o risco e aceita o resultado.
(   ) Configura-se o crime culposo mesmo quando o resultado era objetivamente
imprevisível.
(   ) A desobediência a um dever de cuidado objetivo não é um elemento do crime
culposo. Basta agir com imprudência, negligência ou imperícia.
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de V e F:
Alternativas:
V – V – V – F – F.  CORRETO
F – F – F – V – V. 
F – V – V – V – F.
V – V – F – V – F.
F – V – F – V – F.
Código da questão: 72825
Leia e associe as duas colunas a seguir:
Início da descrição. O quadro é formado por duas colunas e três linhas. A primeira coluna
traz três opções: 1. Anterioridade; 2. Culpabilidade; e 3. Lesividade. A segunda coluna traz
também três opções: A. Afasta a responsabilidade objetiva.; B. Afasta a retroatividade
maléfica da lei penal.; e C. Afasta a incriminação de atitude interna. Fim da descrição.
Assinale a alternativa que
traz a associação correta entre as duas colunas:
Alternativas:
I-A; II-B; III-C.
I-C; II-A; III-B.
I-A; II-C; III-B
I-B; II-A; III-C.  CORRETO
I-C; II-B; III-A.
Resolução comentada:
A primeira, a segunda e a terceira afirmativas são verdadeiras.
Veja a forma correta das afirmativas falsas:
Quarta – Não se configura o crime culposo quando o resultado era objetivamente
imprevisível de ocorrer.
Quinta – A desobediência a um dever de cuidado objetivo se faz necessariamente
por uma das seguintes formas: imprudência, negligência e imperícia.
Resolução comentada:
Código da questão: 72821
A associação correta entre as duas colunas é:
1 B. Anterioridade: afasta a retroatividade maléfica da lei penal.
2 A. Culpabilidade: afasta a responsabilidade objetiva.  
3 C. Lesividade: afasta a incriminação de atitude interna.
Vale lembrar:
Como efeito decorrente do princípio da legalidade, devemos destacar que o
princípio da anterioridade impede a retroatividade e a ultratividade da lei penal
maléfica. Uma lei posterior maléfica não pode retroagir a fatos anteriores à sua
vigência nem gerar efeitos posteriores após a sua revogação.
O princípio da proporcionalidade possui quatro funções primordiais: proibir a
incriminação de uma atitude interna; proibir a conduta que não exceda o âmbito do
próprio autor; proibir a incriminação de estados ou condições existenciais; e proibir
a incriminação de condutas desviadas e que não afetem bem jurídico.
Sabe-se que, pela Constituição brasileira atual, o Estado brasileiro somente poderá
incriminar alguém caso fique constatada a respectiva responsabilidade subjetiva,
como decorrência do princípio da culpabilidade. Assim, o agente só se torna
responsável pelo resultado que produziu quando age ou com dolo (isto é, com
vontade e consciência de atingir o resultado), ou com culpa (isto é, sendo previsível
o resultado, ele age com imprudência, negligência ou imperícia).
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