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caderno-portugues 2hsu

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Equipe Vocação Militar
Autor: Tharles Matheus Cruz Souza
 
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PORTUGUÊS
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alegria que agradecemos por depositar
sua confiança em nosso trabalho e
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Nos empenhamos ao máximo para
alcançar a qualidade que você procura e
é uma grande motivação ter a aprovação
de alunos especiais como você.
Esperamos que a nossa parceria seja
duradoura e que nosso trabalho sempre
corresponda com as suas expectativas!
Obrigado por nos impulsionar a sempre
desempenharmos nosso melhor
trabalho! 
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1. Disciplina: Português 
“Não pensar mais em si” 
 Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém 
que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: 
só pensamos no próximo – responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele 
que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento 
não pensamos mais em nós – responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão – 
quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão – não pensamos certamente em 
nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira 
que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que 
restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e 
faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz 
consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou 
ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; 
mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir 
em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um 
ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar 
que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos 
em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos 
não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e 
salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade 
ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao 
chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza 
muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante 
de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse 
sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
De acordo com as relações estabelecidas de subordinação entre termos da oração, dentre 
as afirmativas a seguir pode ser identificada como correta: 
 
a) A reescrita “a nós espia” para o segmento “nos espia” provoca incorreção gramatical de acordo 
com a norma padrão da língua. 
b) A forma verbal “saltamos” em “por que saltamos” introduz uma locução adverbial feminina, 
justificativa para que haja a ocorrência de crase. 
c) No 1º período do texto, o segmento “socorrer alguém” poderia apresentar a reescrita “socorrer 
a alguém” sem que a adequação linguística seja comprometida. 
d) Em “não lhe queiramos bem?” há ocorrência de mais de um complemento para a forma verbal 
“queiramos” sendo tais termos posicionados de forma adequada na frase. 
 
 
 
 
 
 
 
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2. Disciplina: Português 
Considere as ideias e informações trazidas ao texto e leia as afirmativas a seguir. 
I. O autor utiliza como estratégia argumentativa uma relação entre pontos de vista que se opõem e 
através de uma contra argumentação estabelece o seu posicionamento. 
II. O autor nomeia o interlocutor a quem confere voz no seu texto como “irrefletido”, o que garante 
a sua posição contrária desde tal caracterização. 
III. O exemplo dado pelo autor da ação de “escorregar” atua como um dos recursos argumentativos 
utilizados na defesa de um ponto de vista que é contrário ao conceito apresentado acerca do 
inconsciente. 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) 
a) I. 
b) III. 
c) I e II. 
d) II e III. 
 
3. Disciplina: Português 
 
Considerando as estratégias de coesão textual pode-se afirmar que em “executamos 
inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso 
todo o nosso bom senso. [...]” o pronome demonstrativo atua 
 
a) em uma referência genérica, sem que haja valor anafórico ou dêitico. 
 
b) demonstrando sua função remissiva no contexto em que está inserido. 
 
c) de modo a operar em um contexto que identifica o espaço físico e social de comunicação. 
 
d) de modo a fazer prevalecer a função catafórica deixando clara a referência a um objeto 
mencionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Disciplina: Português 
 
As duas ocorrências de emprego da palavra “embora” no texto permitem reconhecer que 
tal termo contribui para a construção de sentido que: 
 
a) Introduz uma informação vista como fato real. 
 
b) Demonstra a representação da concessão como hipótese. 
 
c) Intensifica o foco da concessão, passível de determinada quantificação. 
 
d) Se refere a um obstáculo capaz de impedir o que está expresso na oração principal. 
 
5. Disciplina: Português 
 
Em “Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer 
alguém que está se afogando, [...]” o sinal de dois-pontos foi empregado: 
 
a) Para indicar que uma interrupção proposital foi feita de modo a conferir maior ênfase às 
indagações feitas. 
 
b) Antes de uma enumeração constituída por questionamentos diferentes, mas relacionados ao 
mesmo tema. 
 
c) Para assinalar uma pausa em uma sequência declarativa de sentido completo sob a forma de 
período sintático. 
 
d) Com o objetivo de introduzir uma reflexão que, no texto, expressa indagações que serão 
respondidas através do desenvolvimento da argumentação. 
 
6. Disciplina: Português 
 
De acordo com o contexto, o termo grifado que poderia ser substituído sem prejuízo 
semântico pelo termo sugerido está indicado em: 
 
a) “simples indício da incerteza” / bulício 
b) "Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa” / objetamos 
c) “não tenhamos por ele qualquer simpatia particular?” / comunal 
d) “executamos inconscientemente os movimentos contrários” / compungimos 
 
 
 
 
 
 
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7. Disciplina: Português 
 
Tendo em vista os mecanismos de coesão sequencial, utilizados na construção da 
articulação entre as partes do texto e para estabelecer relações entre as informações, 
indique, a seguir, o exemplo em que apenas tal mecanismo pode ser identificado através 
do termo destacado. 
 
a) “alguém que está se afogando,...” 
b) “Seria necessário refletir sobre isso seriamente:” 
c) “Ou então traz consigo mesmo uma diminuição...” 
d) “mas inconscientemente pensamos e pensamos muito,...” 
 
8. Disciplina: Português 
 
“O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência (I), talvez nossa covardia, se 
não o socorrêssemos (II). Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra 
perante os outros ou diante de nós (III) mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no 
sofrimento dos outros um aviso do perigo que também (IV) nos espia; mesmo que fosse 
como simples indício (V) da incerteza e da fragilidade humanas [...]” No trecho selecionado 
anteriormente, foram destacadas as palavras em que o emprego da acentuação gráfica é 
demonstrado. Acerca de tal emprego pode-se afirmar que 
 
a) as cinco palavras destacadas possuem justificativas diferentes para a acentuação. 
 
b) apenas três das cinco palavras foram acentuadas tendo em vista a mesma justificativa. 
 
c) há apenas duas das cinco palavras em que, caso o acento gráfico fosse omitido, dois novos 
vocábulos seriam formados. 
 
d) a forma verbal “socorrêssemos” apresenta o acento diferencial que a distingue de um vocábulo 
cujo significado é diferente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. Disciplina: Português 
 O altruísmo ainda tem lugar no mundo contemporâneo? 
 O altruísmo tem por base a preocupação de um ser humano para com outro ser humano. Este 
sentimento está cada vez mais raro e menos valorizado no mundo atual. Vivemos em uma 
sociedade onde ações, gestos e preocupações de um indivíduo para com seu semelhante estão 
se tornando exceções, quando na verdade deveriam ser a regra. Hoje percebemos um grande 
egoísmo do homem em tudo o que faz, e em todas as coisas e objetivos que quer atingir. Em nosso 
dia a dia valorizamos muito pouco os pequenos gestos de ajuda e colaboração. 
 Vejam os casos relatados diariamente nos jornais e nas TVs, o ser humano não pensa a longo 
prazo, pois o que hoje acontece com o outro um dia poderá acontecer com você. O curioso é que 
as manifestações de altruísmo surgem quando nos deparamos com grandes tragédias. Nesses 
casos, como nos terremotos do Haiti e do Japão ou das enchentes no Rio de Janeiro, existe uma 
grande comoção, todos procuram notícias, tentam ajudar e são solidários com as pessoas afetadas. 
 Esses casos nos levam às seguintes questões: Será que ainda podemos acreditar que é 
possível melhorar a sociedade em que vivemos? Será que ainda há esperança de um dia vermos 
os seres humanos preocupados com outros seres humanos? Por que o sentimento de 
solidariedade se manifesta, com grande ênfase, nos casos de tragédias de grande repercussão e 
muito pouco nos pequenos acontecimentos de nosso cotidiano? 
 Infelizmente ser altruísta está fora de moda, ter preocupação com seu semelhante parece que 
não acompanhou a velocidade das mudanças da sociedade contemporânea, a internet e as redes 
sociais substituíram o contato pessoal e aquele bom papo onde duas ou mais pessoas se 
conheciam, ficavam amigas, contavam seus problemas e se ajudavam mutuamente. 
 A banalização dos crimes e do “vou conquistar o que quero a qualquer preço”, mesmo que 
tenha que passar por cima de alguém, está deteriorando valores que faziam a vida ser mais justa, 
mais fraterna e mais humana. Ser solidário, companheiro, amigo e altruísta, entre tantos outros 
bons sentimentos, precisam ser resgatados para que se possa pensar, em longo prazo, numa 
sociedade onde sejamos menos desiguais e mais fraternos. 
Acerca do questionamento feito no título do texto pode-se afirmar que 
 
a) o primeiro período do texto responde de forma objetiva e precisa ao questionamento feito 
através do conceito estabelecido acerca do altruísmo. 
 
b) independentemente da situação real vivida pela sociedade contemporânea, há uma 
necessidade de que o altruísmo seja vivido de forma intensa e concreta. 
 
c) não há uma resposta objetiva para tal questionamento, o desenvolvimento textual apresenta 
alguns questionamentos e um desejo de que haja uma transformação em relação à situação 
atual. 
 
d) há uma resposta objetiva e positiva diante do desejo de que as ações relacionadas ao 
altruísmo sejam consideradas essenciais pela sociedade de uma forma generalizada com 
algumas exceções. 
 
 
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10. Disciplina: Português 
 
Em relação à sintaxe, dentre os segmentos destacados a seguir, todos apresentam verbos 
equivalentes quanto ao papel que representam junto ao predicado que compõem, 
EXCETO: 
 
a) “são solidários com as pessoas afetadas.” (2º§) 
 
b) “Este sentimento está cada vez mais raro...” (1º§) 
 
c) “O curioso é que as manifestações de altruísmo...” (2º§) 
 
d) “Vivemos em uma sociedade onde ações, gestos...” (1º§) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. Disciplina: Português 
 
Memória coletiva 
 
 Em 1925, quando a era das comunicações começava a se acelerar, o filósofo francês Maurice 
Halbwachs aventou a ideia de uma “memória coletiva”: o conjunto de lembranças que um grupo 
de pessoas compartilha sobre um evento marcante e que, somado a fatos e imagens de domínio 
público, forma um tecido muito mais extenso e bem tramado do que a simples soma das 
recordações individuais. Esse tecido é tão forte, aliás, que pode ser compartilhado até mesmo por 
gerações que não assistiram aos acontecimentos. É um fenômeno presente na maneira como os 
judeus lembram o Holocausto ou os americanos revivem a Guerra do Vietnã. Na vida brasileira, o 
ano de 1970 é um desses polarizadores da memória coletiva: o ano em que o país reuniu a mais 
brilhante escalação da história do futebol, em que esse time derrotou de maneira quase heroica 
cada um dos seus adversários [...], em que a população experimentou, na Copa do Mundo, seu 
primeiro grande evento de mídia – e também um ano em que a ditadura militar arrancava as 
pessoas de suas casas e sumia com elas, em que tudo era dito aos sussurros e em que essa 
euforia de uma torcida nacional foi usada como cortina de fumaça para o desgoverno e se 
misturou a ele. [...] E está aí, em boa medida, a beleza de O Ano em que Meus Pais Saíram de 
Férias (Brasil, 2006) [...]: na maneira como ele ao mesmo tempo separa e une esses dois fios da 
memória. 
 
 No começo de 1970, Mauro (Michel Joelsas), de 12 anos, é tirado às pressas de sua casa em 
Belo Horizonte e levado para o apartamento do avô, no bairro paulistano do Bom Retiro. Os pais, 
aflitos, dizem que estão saindo de férias e, quando puderem, voltarão para buscá-lo, de 
preferência a tempo de assistirem juntos à Copa. Vão-se embora sem conferirse o avô recebeu o 
menino em segurança. Mas ele não está em casa, nem vai voltar. Mauro vira então atribuição da 
vizinhança. Mora meio na casa vazia do avô, meio no apartamento ao lado, do velho Shlomo 
(Germano Haiut), zelador da sinagoga local – o Bom Retiro reunia então uma forte comunidade 
judaica, a que Mauro nem sabia pertencer. Janta com uma pessoa, almoça com outra, brinca com 
as crianças do bairro e, o tempo todo, mantém um olho grudado no futebol e o outro no telefone, 
à espera de uma ligação dos pais que não chega nunca. 
 
No texto, é possível indicar uma contraposição estabelecida entre 
 
a) a possibilidade de unificação de uma memória coletiva envolvendo fatos históricos e sua 
invalidação através da dispersão gerada pelas recordações individuais. 
 
b) alguns tipos de governo que são apresentados e a forma como a participação da coletividade 
produz mudanças e transformações na execução de suas ações ou não. 
 
c) dois eventos ocorridos no Brasil envolvendo situações coletivas e pontuais que, constituindo a 
memória coletiva, demonstram seu aspecto de grande relevância social e histórica. 
 
d) a lentidão com que a comunicação se desenvolvia anteriormente ao século XX e a propulsão 
desenfreada com que a tecnologia atual permitiu que de formas e níveis diversificados as 
diversas comunicações pudessem ocorrer. 
 
 
 
 
 
 
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12. Disciplina: Português 
 
Tendo em vista o teor do conteúdo assim como os recursos de construção linguística utilizados, 
pode-se afirmar que o texto, principalmente, 
 
a) expõe, a partir de uma apuração jornalística, informações precisas sobre uma produção 
cultural de relevância social. 
 
b) avalia uma produção intelectual tendo por objetivo orientar o público-alvo através de 
argumentos que validam o ponto de vista emitido 
 
c) utiliza termos técnicos exigindo, deste modo, conhecimento especializado do enunciador para 
apresentar o parecer crítico acerca do objeto em análise. 
 
d) tem por objetivo informar, de forma clara e objetiva, acerca de fatos históricos que contribuíram 
de alguma forma na construção de uma produção literária. 
 
13. Disciplina: Português 
 
Ao iniciar a introdução do conceito de “memória coletiva”, pode-se afirmar que a autora: 
 
I. Utiliza como recurso textual, um argumento de autoridade de modo a gerar o nível de 
credibilidade pretendido. 
 
II. Através de fatos históricos e testemunhos comprováveis produz um nível de expectativa 
pertinente ao tipo textual proposto. 
 
III. Estabelece um comparativo entre tipos diferentes de lembranças, de modo a considerar a 
superioridade de um em relação ao outro. 
 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) 
 
a) I. 
 
b) II. 
 
c) I e III. 
 
d) II e III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14. Disciplina: Português 
 
Acerca da articulação entre as ideias que se estabelece no texto através dos mecanismos de 
coesão textual, está correta a afirmativa: 
 
a) A coesão referencial pode ser vista em “[...] o conjunto de lembranças que um grupo de 
pessoas compartilha [...]” (1º§). 
 
b) A citação do nome do filósofo francês, Maurice Halbwachs, demonstra que através da 
utilização de expressões equivalentes, a coesão lexical é estabelecida. 
 
c) Na coesão por substituição ocorre a escolha de um termo que representa um outro já referido 
no texto, como acontece com “Mauro” em substituição a “Michel Joelsas”. 
 
d) A escolha na utilização do termo “país” no lugar de “técnico” demonstra “o país reuniu a mais 
brilhante escalação da história do futebol,” (1º§) demonstra que a omissão do termo adequado 
proporciona maior coesão textual. 
 
 
15. Disciplina: Português 
 
 
 
Diante da constatação de que se destaca nessa composição, o imbricamento entre verbal e não-
verbal, é correto afirmar que 
 
a) tal recurso, próprio do gênero textual apresentado, tem por objetivo demonstrar ações pessoais 
realizadas de modo específico. 
 
b) através do mesmo, a função social constituída do texto, de revelar um posicionamento crítico 
sob a perspectiva do humor, é demonstrada. 
 
c) tendo em vista o propósito de comunicação, o gênero textual apresentado assume a forma de 
um outro gênero, sendo um o instrumento utilizado pelo outro. 
 
d) o não-verbal refere-se à representação semântica do enunciado expresso na tirinha de forma 
que o mesmo amplia o sentido que, de forma isolada, poderia ser atribuído ao texto verbal. 
 
 
 
 
 
 
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16. Disciplina: Português 
 
 
 
Leia as afirmativas a seguir acerca da frase presente na tirinha. 
 
I. Caso o substantivo “vida” estivesse determinado, a ocorrência de crase seria invalidada. 
 
II. Acentua-se o “às” de “às vezes” por se tratar de uma locução adverbial formada de substantivo 
feminino. 
 
III. O uso do acento grave, sinal indicativo de crase, resulta da contração da preposição “a” 
exigida pelo termo subordinante com o artigo feminino “a”. 
 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) 
 
a) II. 
 
b) III. 
 
c) I e II. 
 
d) I e III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17. Disciplina: Português Assuntos: 4 Sintaxe 
 
 
 
Acredita-se que os hutus seriam povos mais ligados ao trabalho na agricultura. (linha 36) 
 
A oração sublinhada no período acima exerce função sintática de 
a) objeto direto. 
b) predicativo. 
c) sujeito. 
d) objeto indireto. 
e) agente da passiva. 
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18. Disciplina: Português 
 
Depoimento de Daniel Matenho Cabixi, do povo Pareci, aldeia de Rio Verde no Mato Grosso 
 
 Vi muitas pessoas postarem-se diante de mim, um índio, e ficarem horas e horas a olhar-me. 
Além de lançarem uma série de perguntas, entre elas, se não existe mais índio brabo. 
 
 Penso comigo: que estarão elas pensando? Esforço-me para penetrar em seus pensamentos. 
Afinal, um descendente de índios selvagens, descendentes de seres mitológicos, índios, está 
postado diante deles, de calças, camisa e sapatos. Neste momento, a imaginação desse povo 
simples voa pelo mundo da fantasia. 
 
 Como será que vive? O que come? Será que descende de comedores de gente? Terá ele 
provado alguma carne humana? Tem ele algum sentimento humano de amor e compaixão? 
 
 Enfim, percebo que as interpretações e comparações que nos fazem não passam da 
categoria de animais exóticos que habitam a natureza. Tenho vontade de fazê-los compreender o 
meu mundo, assim como cheguei a compreender o mundo deles. 
 
 Gostaria de dizer-lhes que faço parte de uma sociedade que possuinormas de vivência 
harmônica entre homens e natureza. Gostaria de dizer-lhes que possuímos nossos valores 
sociais, políticos, econômicos, culturais e religiosos, que adquirimos através dos tempos, de 
geração em geração. 
 
 Gostaria de dizer-lhes que formamos um mundo equilibrado e justo de relações humanas. 
Dizer que, como humanos, somos sujeitos a falhas e erros. Dizer que nossos sentimentos mais 
íntimos são exteriorizados através da arte, da língua, da nossa religião, das festas acompanhadas 
de ritos e cerimônias. 
 
 Dizer que conseguimos nossa experiência diante da vida e do universo. 
 
 Dizer que conseguimos chegar num equilibrado mundo prenhe de valores que transmitimos a 
nossos filhos, o que, em outras palavras mais compreensíveis, é sinônimo de educação. 
 
 Dizer que estamos prontos para receber o que de útil a sociedade deles nos oferece e 
rechaçar o que de ruim ela nos apresenta. Mas a cegueira etnocêntrica não permite este diálogo 
franco e sincero. 
 
Acerca das ideias trazidas ao texto, infere-se corretamente que: 
 
a) As reflexões do enunciador produzem um efeito divergente entre os fatos narrados e sua 
posição diante deles. 
 
b) Os desejos do enunciador expressos no texto são confrontados por uma questão que 
independe de sua exclusiva atitude e da qual ele é consciente. 
 
c) Pertencente à uma sociedade de costumes diferentes, Daniel Matenho Cabixi propõe uma 
adequação desta ao modelo social estabelecido de forma predominante. 
 
d) A preocupação de Daniel Matenho Cabixi diante da realidade que vive sua comunidade deve-
se ao fato de que seus esforços para compreender os pensamentos do seu interlocutor são 
ineficientes. 
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13 
19. Disciplina: Português 
 
Em “Dizer que estamos prontos para receber o que de útil a sociedade deles nos oferece e 
rechaçar o que de ruim ela nos apresenta.” (9º§) é possível constatar, considerando a construção 
linguística, elementos que produzem determinada relação resultando em efeito de sentido de: 
 
a) Negação, conclusão. 
 
b) Finalidade, oposição. 
 
c) Consequência, justificativa. 
 
d) Contraposição, temporalidade. 
 
20. Disciplina: Português 
 
Releia o segmento a seguir: “Dizer que conseguimos chegar num equilibrado mundo prenhe de 
valores que transmitimos a nossos filhos, o que, em outras palavras mais compreensíveis, é 
sinônimo de educação” (8º§). Uma reescrita, preservando-se a correção linguística e a coerência, 
para tal segmento é: 
 
a) Dizer que nós conseguimos chegar a um equilibrado mundo cujos valores transmitimos a 
nossos filhos, o que é sinônimo de educação. 
 
b) Dizer, ainda, que conseguimos chegar a um equilibrado mundo cheio de valores para 
transmitindo-lhe a nossos filhos, é sinônimo de educação. 
 
c) Dizer que conseguimos chegar à equilibrado mundo cheio de valores que transmitimos aos 
nossos filhos, o que, em outras palavras mais compreensíveis, é sinônimo de educação. 
 
d) Dizer que é possível chegar a um equilibrado mundo prenhe de valores para que transmitindo 
a nossos filhos, o que, em outras palavras mais compreensíveis, é sinônimo de educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21. Disciplina: Português 
 
 *Sobre as paredes internas que restavam, equilibravam-se pontas de vigamento, revestidas de 
um bolor claro de cinza, tições enormes, apagados. Na atmosfera luminosa da manhã flutuava o 
sossego fúnebre que vem no dia seguinte sobre o teatro de um grande desastre. 
 
 Informaram-me de coisas extraordinárias. O incêndio fora propositalmente lançado pelo 
Américo, que para isso rompera o encanamento do gás no saguão das bacias. Desaparecera 
depois do atentado. 
 
 Desaparecera igualmente durante o incêndio a senhora do diretor. 
 
 Dirigi-me para o terraço de mármore do outão. Lá estava Aristarco, tresnoitado, o infeliz. No 
jardim continuava a multidão dos basbaques. Algumas famílias em toilette matinal, passeavam. 
Em redor do diretor muitos discípulos tinham ficado desde a véspera, inabaláveis e 
compadecidos. Lá estava, a uma cadeira em que passara a noite, imóvel, absorto, sujo de cinza 
como um penitente, o pé direito sobre um monte enorme de carvões, o cotovelo espetado na 
perna, a grande mão felpuda envolvendo o queixo, dedos perdidos no bigode branco, sobrolho 
carregado. 
 
 Falavam do incendiário. Imóvel! Contavam que não se achava a senhora. Imóvel! A própria 
senhora com quem ele contava para o jardim de crianças! Dor veneranda! Indiferença suprema 
dos sofrimentos excepcionais! Majestade inerte do cedro fulminado! Ele pertencia ao monopólio 
da mágoa. O Ateneu devastado! O seu trabalho perdido, a conquista inapreciável dos seus 
esforços!... Em paz!... Não era um homem aquilo; era um de profundis. 
 
 Lá estava: em roda amontoavam-se figuras torradas de geometria, aparelhos de cosmografia 
partidos. Enormes cartas murais em tiras, queimadas, enxovalhadas, vísceras dispersas das 
lições de anatomia, gravuras quebradas da história santa em quadros, cronologias da história 
pátria, ilustrações zoológicas, preceitos morais pelo ladrilho, como ensinamentos perdidos, 
esferas terrestres contundidas, esferas celestes rachadas; borra, chamusco por cima de tudo: 
despojos negros da vida, da história, da crença tradicional, da vegetação de outro tempo, lascas 
de continentes calcinados, planetas exorbitados de uma astronomia morta, sóis de ouro 
destronados e incinerados... 
 
 Ele, como um deus caipora, triste, sobre o desastre universal de sua obra. 
 
 Aqui suspendo a crônica das saudades. Saudades verdadeiramente? Puras recordações, 
saudades talvez se ponderarmos que o tempo é a ocasião passageira dos fatos, mas sobretudo 
— o funeral para sempre das horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O texto em análise trata-se do fragmento final do romance “O Ateneu”, que narra os momentos 
seguintes ao incêndio que destruiu a escola e o estado de desolação de Aristarco, diretor do 
Ateneu, diante de tal fato. 
 
Dentre os elementos constituintes do tipo textual apresentado é possível identificar o foco 
narrativo 
 
a) de 3ª pessoa, sendo o narrador do tipo onisciente. 
 
b) de 3ª pessoa, sendo o narrador do tipo observador. 
 
c) de 1ª pessoa; ocupando, o narrador, apenas uma função. 
 
d) de 1ª pessoa; acumulando, o narrador, funções diferentes na narrativa. 
 
22. Disciplina: Português 
 
O texto em análise trata-se do fragmento final do romance “O Ateneu”, que narra os momentos 
seguintes ao incêndio que destruiu a escola e o estado de desolação de Aristarco, diretor do 
Ateneu, diante de tal fato. 
 
Considerando as relações sintáticas estabelecidas entre os termos das orações, pode-se afirmar 
que dentre os grifados em “Dirigi-me para (I) o terraço de mármore do outão. (II) Lá estava 
Aristarco, tresnoitado, o infeliz. (III) No jardim continuava (IV) a multidão dos basbaques.” (4º§), 
ocorre a mesma classificação para 
 
a) I, II, III e IV. 
 
b) II e IV, apenas. 
 
c) III e IV, apenas. 
 
d) I, II e III, apenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23. Disciplina: Português 
 
*O texto em análise trata-se do fragmento final do romance “O Ateneu”, que narra os momentos 
seguintes ao incêndio que destruiu a escola e o estado de desolação de Aristarco, diretor do 
Ateneu, diante de tal fato. 
 
O emprego de recursos próprios da linguagem subjetiva caracteriza o texto literário. Leia os 
trechos abaixo selecionados: 
 
I. “A própria senhora com quem ele contava para o jardim de crianças!” (5º§) 
 
II. “Ele, como um deus caipora, triste, sobre o desastre universal de sua obra.” (7º§) 
 
III. “Em redor do diretor muitos discípulos tinham ficado desde a véspera, inabaláveis e 
compadecidos.” (4º§) 
 
IV. “Lá estava, a uma cadeira em que passara a noite, imóvel, absorto, sujo de cinza como um 
penitente, [...]” (4º§) 
 
A ocorrência de aproximação de elementos distintos considerando algumas de suas 
características pode ser identificada em: 
 
a) Todos os trechos selecionados. 
 
b) Um trecho selecionado apenas. 
 
c) Três dos trechos selecionados apenas 
 
d) Dois dos trechos selecionados apenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24. Disciplina: Português 
 
Liderança solitária não permite evolução 
 
 Quando paramos para analisar o atual cenário econômico e social estabelecido em nosso 
país podemos perceber que a crise, da qual tanto se fala, vai além da questão financeira, da 
corrupção e do caos econômico que muitos estão vivenciando. Ela envolve, nitidamente, falta de 
liderança e de espírito corporativo. E não é a liderança habitual praticada por gestores ou chefes, 
mas sim aquela que envolve quase todas as esferas e que é um estado de consciência, uma 
atitude. [...] 
 
 As ações individualistas, exageradas, polarizadas e fanáticas não nos levam à devida 
solução, muito menos nos permitem fazer parte de uma transformação positiva dos múltiplos 
cenários, além de só colaborarem ainda mais com esse estado de ausência de liderança. 
 
 Da mesma forma que antigamente os sistemas de liderança nas empresas eram vistos como 
caminhos a serem percorridos de forma solitária e que o segredo para alcançar o sucesso estava 
em uma postura mais individualista, muitas pessoas, empresas e profissionais ainda mantêm 
essa posição individual e retrógrada, dificultando o crescimento de todos, inclusive delas 
mesmas. 
 
 Mas, muito ao contrário disso, o cenário atual requer pessoas, empresas e profissionais 
capazes de oferecer a oportunidade para todos brilharem e se realizarem dentro dos ambientes 
em que estão inseridos. Ao assumirem essa postura, cada um faz muito mais do que 
simplesmente comandar algo: convidam todos que estão ao redor para crescerem juntos. E como 
já dizia um provérbio africano, “se quer ir rápido, vá sozinho; se quer ir longe, vá em grupo”, ou 
seja, as soluções precisam ser compartilhadas e baseadas no cooperativismo, pois cada vez 
mais necessitamos do apoio de outras pessoas, empresas, profissionais, mercados, entre outros. 
[...] 
 
 O verdadeiro líder tem a capacidade de ouvir o próximo e fazer algo novo. A diferença não 
está na capacidade de gerir, organizar e guiar um grupo, mas sim nos líderes criadores de 
contexto, capazes de se colocar no lugar do outro, de ousar, criar, compartilhar novas soluções 
para os mesmos problemas de sempre. Esses líderes são aptos a gerenciar as próprias 
competências sociemocionais e também às de todos que estão ao seu redor. E lá no século XVII 
já ensinava Baltazar Gracián: “O caminho da grandeza se percorre juntamente com outros!”. 
 
O texto em análise tem em sua estrutura elementos que permitem que reconheçamos que o autor 
apresenta uma tomada de posição, que será desenvolvida através de sua exposição no texto. Tal 
posicionamento que conduz todo o texto está identificado em: 
 
a) As ações coletivas são necessárias ainda que favoreçam o individualismo. 
 
b) O cooperativismo do grupo só tem a contribuir com uma liderança articulada com o mesmo. 
 
c) Ausência de liderança e ações individualistas são elementos que se opõem nas relações 
sociais. 
 
d) É necessário que toda e qualquer liderança seja anulada para que a evolução de ações 
aconteça. 
 
 
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25. Disciplina: Português 
 
Em “E como já dizia um provérbio africano, [...]” (4º§) a forma verbal destacada indica o mesmo 
tempo e modo verbal vistos em: 
 
a) Havíamos entrado no salão sem qualquer atraso. 
 
b) Acendiam as luzes da casa sempre na mesma hora. 
 
c) Não queiras entender o processamento de tais fatos. 
 
d) Talvez tivéssemos tal oportunidade como os demais ali. 
 
26. Disciplina: Português Assuntos: (Sem assunto) 
 
Assinale a reescrita para o trecho “Quando paramos para analisar o atual cenário econômico [...]” 
(1º§) em que sejam preservadas a correção gramatical e semântica. 
 
a) “Ao pararmos para analisar o atual cenário econômico...” 
 
b) “Então paramos para analisar o atual cenário econômico...” 
 
c) “Visto que paramos para analisar o atual cenário econômico...” 
 
d) “Deste modo, parando para analisar o atual cenário econômico...” 
 
27. Disciplina: Português 
 
Assinale a seguir um livre comentário do texto em análise cuja ortografia aplicada está totalmente 
de acordo com a norma padrão da língua. 
 
a) A valorização do coletivo é uma ideia nescessária nos dias atuais, sua prática é capaz de 
fortalecer estruturas e relacionamentos sociais. 
 
b) A história da humanidade confirma e reafirma que o ser humano não tem sucesso 
isoladamente, faz parte de um todo e esse todo usuflui de tal sucesso. 
 
c) É necessário que o individualismo seja superado pela coletividade, a individualidade de cada 
um é importante, mas o individualismo deve ser excluído das atuais relações sociais. 
 
d) Cada ser é único em suas potencialidades, mas também nescessidades; conferir a uma única 
pessoa o papel de decidir sem que o grupo esteja integrado em tal decisão é negar a busca de 
uma verdadeira solução. 
 
 
 
 
 
 
 
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19 
28. Disciplina: Português 
 
Acerca da citação de Baltazar Gracián no final do texto, pode-se afirmar que 
 
a) indica um argumento de consenso. 
 
b) se trata de uma generalização precipitada. 
 
c) é um recurso argumentativo de autoridade. 
 
d) baseia-se em uma argumentação de competência linguística. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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29. Disciplina: Português Assuntos: 4.5 Crase 
 
 
Outros foram enviados a campos de refugiados ou regiões inóspitas dentro do próprio país, comoocorreu com a família de Mukasonga. (linhas 31 e 32) 
 
Assinale a alternativa em que a substituição do segmento sublinhado tenha sido feita de acordo 
com a normal culta. Não leve em conta alterações de sentido. 
a) à Brasília 
b) à terra firme 
c) à casa 
d) à Fortaleza de José de Alencar 
e) à lugares desconhecidos 
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30. Disciplina: Português 
 
Declaração da ilegalidade da pobreza ante a ONU 
 
 O aumento escandaloso dos níveis de pobreza no mundo _______ suscitado movimentos 
pela erradicação desta chaga na humanidade. 
 
 No dia 9 de maio realizou-se um ato na Universidade Nacional de Rosário promovido pela 
Cátedra da Água, um departamento da Faculdade de Ciências Sociais, coordenado pelo Prof. 
Anibal Faccendi, em forma de uma Declaração sobre a ilegalidade da pobreza. Coube-me 
participar e fazer a fala de motivação. O sentido é conquistar apoios do congresso nacional, da 
sociedade e de pessoas de todo o continente para levar esta demanda às instâncias da ONU 
para conferir-lhe a mais alta validação. 
 
 Já antes no dia 17 de outubro de 1987 havia sido criado por Joseph Wresinski, o Movimento 
Internacional ATD (Atuar Todos para a Dignidade) que incluía o Dia Internacional da Erradicação 
da Pobreza. Neste ano será celebrado em muitos países que aderiram ao movimento no dia 17 
de setembro. 
 
 A Declaração de Rosário vem reforçar este movimento pressionando os organismos mundiais 
da ONU para efetivamente ___________ a fome como ilegal. A Declaração não pode quedar-se 
apenas no seu aspecto declaratório. O sentido dela é poder criar nas várias instituições, nos 
países, nos municípios, nos bairros, nas ruas das cidades, nas escolas, mobilizações para 
identificar as pessoas seja na linha da pobreza extrema (viver com menos de dois dólares e sem 
acesso aos serviços básicos) ou a pobreza simplesmente dos que sobrevivem com um pouco 
mais de dois dólares e com acesso limitado à infraestrutura, à moradia, à escola e outros serviços 
mínimos de humanização. E organizar ações solidárias que os ________ desta premência, com a 
participação deles. 
 
 Já em 2002 Kofi Annan, antigo secretário da ONU havia declarado duramente: “Não é 
possível que a comunidade internacional tolere que praticamente a metade da humanidade tenha 
que subsistir com dois dólares diários ou menos num mundo com uma riqueza sem precedentes. 
” 
 
 Efetivamente, os dados são estarrecedores. [...] Neste ano em janeiro de 2017, revelaram que 
8 pessoas (a maioria está lá em Davos, na Suíça) possuem riqueza equivalente àquela de 3,6 
bilhões de pessoas. Quer dizer, cerca de metade da humanidade vive em situações de penúria 
seja como pobreza extrema, seja como pobreza simplesmente ao lado da mais aviltante riqueza. 
 
 Se lermos afetivamente, como deve ser, tais dados, damo-nos conta do oceano de 
sofrimento, de doenças, de morte de crianças ou de mortes de milhões de adultos, estritamente 
em consequência da fome. E aí nos perguntamos: onde foi parar a nossa solidariedade mínima? 
Não somos cruéis e sem misericórdia para com nossos semelhantes, face àqueles que são 
humanos como nós, que possuem desejos de um mínimo de alimentação saudável como nós? 
Removem-se-lhes as vísceras vendo os filhinhos e filhinhas não podendo dormir por fome e eles 
mesmos tendo que engolir em seco pedaços de comida, recolhidos nos grandes lixões das 
cidades, ou recebidos da caridade das pessoas e de algumas instituições (geralmente religiosas) 
que ainda lhes oferecem algo que lhes __________ sobreviver. 
 
 A pobreza geradora de fome é assassina, uma das formas mais violentas de humilhar as 
pessoas, machucar-lhes o corpo e ferir-lhes a alma. A fome pode levar ao delírio, ao desespero e 
à violência. Aqui cabe recordar a doutrina antiga: a extrema necessidade não conhece lei e o 
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22 
roubo em função da sobrevivência não pode ser considerado crime, porque a vida vale mais que 
qualquer outro bem material. 
 
 Atualmente a fome é sistêmica. Thomas Piketty, famoso por seu estudo sobre o Capitalismo 
no século XXI mostrou como está presente e escondida nos USA: são 50 milhões de pobres. Nos 
últimos 30 anos, afirma Piketty, a renda dos mais pobres permaneceu inalterada, enquanto o 1% 
mais rico cresceu 300%. E conclui: “Se nada se fizer para superar esta desigualdade, ela poderá 
desintegrar toda a sociedade. Aumentará a criminalidade e a insegurança. As pessoas viverão 
com mais medo do que com esperança”. 
 
 No Brasil fizemos a abolição da escravatura, mas quando faremos a abolição da fome? 
 
No texto apresentado, há algumas lacunas que podem ser corretamente preenchidas, na seguinte 
ordem, com as formas apresentadas na alternativa: 
 
a) têm, declarar, tire, permite 
 
b) têm, declarar, tire, permitem 
 
c) tem, declarar, tirem, permite 
 
d) tem, declararem, tirem, permitem 
 
 
31. Disciplina: Português 
 
O emprego sugerido do pronome está correto de acordo com a norma padrão da língua, desde 
que feitas as alterações necessárias, em: 
 
a) “[...] para levar esta demanda às instâncias da ONU[...]” (2º§) – levá-la 
 
b) “[...] que aderiram ao movimento no dia 17 de setembro.” (3º§) − aderiram-no 
 
c) “[...] suscitado movimentos pela erradicação desta chaga na humanidade.” (1º§) – suscitado-
lhes 
 
d) “[...] vem reforçar este movimento pressionando os organismos mundiais da ONU [...]” (4º§) – 
reforçar-lhes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
32. Disciplina: Português 
 
Com o emprego da expressão “Se lermos afetivamente [...]” (7º§) o autor tem por objetivo 
discursivo 
 
a) respaldar os problemas apresentados decorrentes da desigualdade e fome que assolam a 
humanidade. 
 
b) indicar o tipo de leitura adequada para que haja a promoção de determinadas reações por ele 
desejadas. 
 
c) estabelecer uma hipótese de leitura possível, mostrando que um texto não pode apresentar 
leituras diversas. 
 
d) propor uma leitura atenta e objetiva dos dados citados anteriormente, de modo que nenhuma 
informação seja desprezada. 
 
33. Disciplina: Português 
 
No título “Declaração da ilegalidade da pobreza ante a ONU”, é possível reconhecer que o termo 
grifado estabelece a mesma relação semântica vista em: 
 
a) Ante tamanha insistência, não houve como negar ajuda àquele homem. 
 
b) Presenciara tudo, ante seus olhos todo o planejamento havia sido executado. 
 
c) Na antevéspera do ocorrido, as devidas precauções rotineiras haviam sido tomadas. 
 
d) Ante a apresentação da dissertação, a banca avaliou o aluno dando-lhe nota máxima com 
louvor. 
 
34. Disciplina: Português 
 
De acordo com o texto, é correto afirmar que 
 
a) em função da sobrevivência humana, práticas ilegítimas passam a ser apreciadas tendo em 
vista o princípio da igualdade e da vida acima de tudo. 
 
b) o autor demonstra seu reconhecimento acerca da relevância do evento advinda de sua efetiva 
participação, através da qual conquistou-se apoio da sociedade. 
 
c) para o autor, apenas uma leitura superficial dos dados apresentados em relação à riqueza e à 
pobreza no mundo não ésuficiente para provocar o necessário entendimento das consequências 
resultantes de tais ocorrências. 
 
d) os dados estatísticos apresentados referentes às desigualdades no mundo são alarmantes por 
dois motivos: primeiro por serem dados generalizados, isto é, sua veracidade é impugnada; 
segundo por tratarem de um assunto polêmico para a sociedade. 
 
 
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35. Disciplina: Português 
 
Analise os termos destacados nos trechos a seguir. 
 
I. “Atualmente a fome é sistêmica.” (9º§) / Houve uma reação sistêmica à vacina. 
 
II. “A Declaração não pode quedar-se apenas no seu aspecto declaratório.” (4º§) / Toda a 
comitiva quedou junto à recepção. 
 
III. “[...] seja como pobreza simplesmente ao lado da mais aviltante riqueza.” (6º§) / A aviltante 
difamação foi proferida diante do excelentíssimo juiz de direito. 
 
Os termos destacados nos trechos do texto transcritos a seguir foram empregados em novas 
frases. As palavras destacadas foram empregadas (ainda que com variações) com o mesmo 
sentido em apenas: 
 
a) II. 
 
b) III. 
 
c) I e II. 
 
d) I e III. 
 
36. Disciplina: Português 
 
A relação de sentido pretendida explicitada pelo conectivo destacado está corretamente indicada 
em: 
 
a) “Coube-me participar e fazer a fala de motivação.” (2º§) / efeito consecutivo adicional 
 
b) “[...] de todo o continente para levar esta demanda às instâncias da ONU [...]” (2º§) / efeito 
visado 
 
c) “[...] crime, porque a vida vale mais que qualquer outro bem material.” (8º§) / causa e efeito 
hipotético 
 
d) “[...] da escravatura, mas quando faremos a abolição da fome?” (10º§) / especificação de 
temporalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
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37. Disciplina: Português 
 
A citação de Kofi Annan é parte da estratégia 
 
a) injuntiva, tornando público o ponto de vista do autor do texto sobre uma questão polêmica. 
 
b) argumentativa, para convencer o leitor, demonstrando um discurso valorizado e ajustado às 
ideias apresentadas no texto. 
 
c) textual-discursiva e tem por finalidade aumentar a força teórica do texto, dar igual importância 
tanto à tolerância quanto às diferenças. 
 
d) textual-discursiva cuja função é desqualificar o posicionamento apresentado no texto com o 
propósito de inserir uma determinada afirmação que lhe é contrária. 
 
38. Disciplina: Português 
 
Em “O aumento escandaloso dos níveis de pobreza no mundo [...]” (1º§) a expressão destacada 
é constituída de duas palavras pertencentes a classes gramaticais distintas; acerca da segunda – 
responsável pela caracterização da primeira – pode-se afirmar que 
 
a) constitui um recurso da língua para expressar uma apreciação valorativa manifestando o 
posicionamento do enunciador. 
 
b) torna o conceito de “aumento” mais preciso, demonstrando seu papel classificatório como em 
“indústria metalúrgica”. 
 
c) demonstra uma inadequação proposital com relação ao nível de linguagem predominante no 
texto, tendo o objetivo de atrair a atenção do leitor para tal expressão. 
 
d) expressa a carga negativa do juízo de valor emitido pelo autor em relação ao assunto 
mencionado, a inversão na ordem, ou seja, o adjetivo anteposto ao substantivo suavizaria tal 
expressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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39. Disciplina: Português 
 
“Neste ano em janeiro de 2017, revelaram que 8 pessoas (a maioria está lá em Davos, na Suíça) 
possuem riqueza equivalente àquela de 3,6 bilhões de pessoas. Quer dizer, cerca de metade da 
humanidade vive em situações de penúria seja como pobreza extrema, seja como pobreza 
simplesmente ao lado da mais aviltante riqueza.” (6º§) O trecho destacado anteriormente 
constitui-se de dois períodos em que o segundo é iniciado por uma expressão linguística que 
 
a) encerra valor persuasivo, isto é, orienta o interlocutor a determinada conclusão. 
 
b) inicia uma paráfrase cujo conteúdo indica um desenvolvimento do expresso no período 
anterior. 
 
c) é um modificador avaliativo negativo, evidenciando o posicionamento do autor em sua 
argumentação. 
 
d) é uma forma nominal empregada como um importante recurso argumentativo que a língua nos 
oferece. 
 
40. Disciplina: Português 
 
De acordo com as características apresentadas e a estruturação do texto, marque V para as 
afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
 
( ) Credibilidade apresentada utilizando exposição de dados e por meio da linguagem empregada. 
 
( ) Texto argumentativo que defende uma tese, havendo desenvolvimento da proposição 
apresentada e utilização de estratégias argumentativas. 
 
( ) Discussão de tema de relevância social situando-se entre marcadores linguísticos orais e a 
formalidade de forma proporcionalmente equivalente. 
 
A sequência está correta em 
 
a) F, F, V. 
 
b) V, V, F. 
 
c) V, F, F. 
 
d) F, V, V. 
 
 
 
 
 
 
 
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41. Disciplina: Português 
 
No texto, o autor faz dois questionamentos em “E aí nos perguntamos: onde foi parar a nossa 
solidariedade mínima? Não somos cruéis e sem misericórdia para com nossos semelhantes, face 
àqueles que são humanos como nós, que possuem desejos de um mínimo de alimentação 
saudável como nós?” e finaliza com “No Brasil fizemos a abolição da escravatura, mas quando 
faremos a abolição da fome?” Acerca de tal estratégia pode-se afirmar que: 
 
a) Têm como objetivo estimular a reflexão sobre o assunto desenvolvido no texto. 
 
b) Remetem a uma linguagem objetiva, buscando alcançar o entendimento do interlocutor 
 
c) O emissor busca obter, a partir das duas primeiras perguntas, respostas sobre algo que ignora. 
 
d) As duas primeiras perguntas possuem um caráter irônico, diferente do que ocorre com a 
última. 
 
42. Disciplina: Português 
 
“Não é possível que a comunidade internacional tolere que praticamente a metade da 
humanidade tenha que subsistir com dois dólares diários ou menos num mundo com uma riqueza 
sem precedentes.” (5º§) Acerca da articulação do período transcrito anteriormente está correto o 
que se afirma em: 
 
a) O período em destaque pode ser dividido em dois segmentos, uma oração principal e outra 
subordinada. 
 
b) As orações subordinadas adverbiais empregadas indicam relações circunstanciais próprias do 
discurso de opinião. 
 
c) É possível identificar a ocorrência de duas orações equivalentes quanto ao tipo de 
subordinação e sua característica funcional. 
 
d) A oração “não é possível” constitui uma oração reduzida cuja característica funcional indica a 
função de sujeito (oração subjetiva). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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43. Disciplina: Português 
 
A reescritura do trecho: “A pobreza geradora de fome é assassina, uma das formas mais 
violentas de humilhar as pessoas, machucar-lhes o corpo e ferir-lhes a alma.” (8º§) que mantém a 
correção semântica e sintática está indicada em: 
 
a) Uma das formas mais violentas de humilhar as pessoas gera a pobreza, a fome assassina, 
machuca-lhes o corpo e feri-lhes a alma. 
 
b) A pobreza geradora de fome é assassina, é uma das formas mais violentas de humilhar as 
pessoas, machucar seu corpo e ferir sua alma. 
 
c) A pobreza geradora de fome é assassina, uma das formas mais violentas de humilhar as 
pessoas é machucar-lhes o corpo e ferir-lhes a alma. 
 
d) Uma forma, das mais violentas de humilhar as pessoas, que machuca-lhes o corpo e ferir-lhes 
a alma é a pobreza geradora de fome assassina. 
 
44. Disciplina: Português 
 
Em “O sentido é conquistar apoios do congresso nacional, da sociedade e de pessoas de todo o 
continente para levar esta demanda às instâncias da ONU para conferir-lhe a mais alta 
validação.” (2º§) e em relação à ocorrência de crase é correto o que se afirma em: 
 
a) Em “às instâncias” é possível reconhecer a ocorrência de crase, que é o acento gráfico 
registrado em “às” 
 
b) Caso a palavra “instâncias” fosse substituída por uma palavra masculina, a regência verbal 
mudaria obrigatoriamente. 
 
c) Caso o termo “instâncias” fosse substituído por sua forma no singular, a ocorrência de crase 
seria obrigatoriamente eliminada. 
 
d) O termo que rege “instâncias” é responsável pela obrigatoriedade da ocorrência de crase, 
podendo estar o termo regido no singular ou plural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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45. Disciplina: Português Assuntos: 3 Morfologia 
 
Impotência 
Foi na última chuvarada do ano, e a noite era preta. O homem só estava em casa; chegara tarde, 
exausto e molhado, depois de uma viagem de ônibus mortificante, e comera, sem prazer, uma 
comida fria. Vestiu o pijama e ligou o rádio, mas o rádio estava ruim, roncando e estalando. “Há 
dois meses estou querendo mandar consertar esse rádio”, pensou com tédio. E pensou ainda que 
há muitos meses, há muitos anos, estava com muita coisa para consertar desde os dentes até a 
torneira da cozinha, desde seu horário no serviço até aquele caso sentimental em Botafogo. E 
quando começou a dormir e ouviu que batiam na porta, acordou assustado, achando que era o 
dentista, o homem do rádio, o caixa da firma, o irmão de Honorina ou um vago fiscal geral dos 
problemas da vida que lhe vinha tomar contas. 
A princípio não reconheceu a negra velha Joaquina Maria, miúda, molhada, os braços magros 
luzindo, a cara aflita. Ela dizia coisas que ele não entendia; mandou que entrasse. Há dois meses 
a velha lavava sua roupa, e tudo o que sabia a seu respeito é que morava em algum barraco, em 
um morro perto da Lagoa, e era doente. Sua história foi saindo aos poucos. O temporal derrubara 
o barraco, e seu netinho, de oito anos, estava sob os escombros. Precisava de ajuda imediata, se 
lembrara dele. 
– O menino está... morto? 
Ouviu a resposta afirmativa com o suspiro de alívio. O que ela queria é que ele telefonasse para a 
polícia, chamasse ambulância ou rabecão, desse um jeito para o menino não passar a noite entre 
os escombros, na enxurrada, ou arranjasse um automóvel e alguém para retirar o corpinho. Quis 
telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara. E quando meteu uma capa de gabardine e um 
chapéu e desceu a escada, viu que tudo enguiçara, os bondes, os ônibus, a cidade, todo esse 
conjunto de ferro, asfalto, fios e pedras que faz uma cidade, tudo estava paralisado, como um 
grande monstro débil. [...] 
Para que a construção da coesão e o sentido original do texto sejam mantidos, a 
conjunção “mas” em “Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara.” (4º§) pode 
ser substituída por 
 
 
a) “porém”, mantendo o valor contrastivo. 
b) “por conseguinte”, assegurando a ideia de incompatibilidade. 
c) “deste modo”, indicando um fato inevitável naquela situação. 
d) “também”, dando continuidade à sequência de ações anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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46. Disciplina: Português Assuntos: 8.1 Interpretação Textual 
 
O título do texto, após a leitura do trecho transcrito, traduz 
 
a) a imparcialidade do narrador‐personagem diante das circunstâncias apresentadas. 
b) um estado que, através de uma progressão, alcança níveis de maior importância e impacto. 
c) a intenção do autor em atribuir características específicas ao personagem que condizem com 
seu individualismo. 
d) um estado de desmotivação apresentado logo no 1º§ em que rememorações do narrador‐
personagem são apresentadas. 
 
47. Disciplina: Português Assuntos: 8.1 Interpretação Textual 
 
“Um recurso textual indicando __________________ é empregado no texto para 
estabelecer a ideia presente no último parágrafo transcrito entre ‘cidade’ e ‘grande 
monstro débil’.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior 
 
a) aparente contraste 
b) comparação implícita 
c) comparação por semelhanças 
d) relação de causa e consequência 
 
48. Disciplina: Português Assuntos: 3 Morfologia 
 
“O homem só estava em casa; chegara tarde, exausto e molhado, depois de uma viagem 
de ônibus mortificante, e comera, sem prazer, uma comida fria.” (1º§) Considerando que 
uma mesma palavra analisada sob a ótica morfológica pode assumir diversificadas 
funções quando analisada de acordo com a sintaxe, assinale a afirmação correta acerca do 
trecho destacado. 
 
a) O termo “só” foi empregado como exemplo de denotador de inclusão. 
b) As palavras “só”, “exausto” e “mortificante” pertencem à mesma classe gramatical sendo 
determinantes do mesmo termo. 
c) A expressão “em casa” e o termo “tarde” denotam circunstâncias diferentes, mas 
desempenham a mesma função sintática. 
d) A expressão “sem prazer”, constituída de preposição + substantivo pode ser substituída por 
“assim” já que também se trata de um advérbio. 
 
 
 
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49. Disciplina: Português Assuntos: 3 Morfologia 
 
Em “E pensou ainda que há muitos meses, há muitos anos, [...]” (1º§) há duas ocorrências 
de emprego de verbo impessoal. Um exemplo de outro verbo que também possui tal 
característica pode ser indicado em: 
 
a) Faz três anos que não ouço sua voz. 
b) O relógio marcou, então, três horas. 
c) Os artistas pareciam brilharem a cada apresentação. 
d) Contamos mais de um candidato que passou na prova com pontuação máxima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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50. Disciplina: Português Assuntos: 8.1 Interpretação Textual 
 
Poema de circunstância 
Onde estão os meus verdes? 
Os meus azuis? 
O Arranha‐Céu comeu! 
E ainda falam nos mastodontes,nos brontossauros, nos tiranossauros 
Que mais sei eu... 
Os verdadeiros monstros, os Papões, 
são eles os arranha‐céus! 
Daqui 
Do fundo 
Das suas goelas, 
Só vemos o céu, estreitamente, através de suas 
empinadas gargantas ressecadas 
Para que lhes serviu beberem tanta luz?! 
Defronte 
À janela onde trabalho 
Há uma grande árvore... 
Mas já estão gestando um monstro de permeio! 
Sim, uma grande árvore... Enquanto há verde, 
Pastai, pastai, olhos meus... 
Uma grande árvore muito verde... Ah, 
Todos os meus olhares são de adeus 
Como o último olhar de um condenado! 
Uma paráfrase possível para o verso “Para que lhes serviu beberem tanta luz?!” está 
indicada em: 
 
a) Para isto lhes serviu beberem‐na?! 
b) Por que serviu‐lhes beberem tanta luz?! 
c) Porque, beberem tanta luz, serviu‐lhes?! 
d) Para que serviu a eles beberem tanta luz?! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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33 
GABARITO 
 
1 - D 2 - C 3 - B 4 - A 5 - D 6 - B 7 - D 8 - C 
9 - C 10 - D 11 - C 12 - B 13 - C 14 - A 15 - B 16 - A 
17 - D 18 - B 19 - B 20 - A 21 - D 22 - D 23 - D 24 - B 
25 - B 26 - A 27 - C 28 - C 29 - D 30 - C 31 - A 32 - B 
33 - B 34 - C 35 - B 36 - B 37 - B 38 - A 39 - B 40 - B 
41 - A 42 - C 43 - B 44 - D 45 - A 46 - B 47 - C 48 - C 
49 - A 50 - D 
 
 
 
 
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