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28 UNIVERSIDADE NORTE PARANÁ- UNOPAR CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM YASMIM DA SILVA SANTOS PARTO HUMANIZADO Itaberaba-Ba 2023 YASMIM DA SILVA SANTOS PARTO HUMANIZADO Artigo apresentado como requisito obrigatório para a conclusão do curso, orientado pelo tutor à distância do curso de Bacharelado em Enfermagem. Orientador: Eliana Itaberaba-Ba 2023 SUMÁRIO RESUMO 4 1 INTRODUÇÃO 5 2 OBJETIVOS 7 2.1 OBJETIVO GERAL 7 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 7 5 METODOLOGIA 8 6 RESULTADOS 9 7 DISCUSSÃO 10 7.1 DEFINIÇÃO E PRINCÍPIOS DO PARTO HUMANIZADO....................................10 7.2 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PARTO HUMANIZADO...........................................................................................................12 7.3 PRINCIPAIS DESAFIOS E OBSTÁCULOS ENFRENTADOS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PARTO HUMANIZADO.......................................................17 7.4 ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PARTO HUMANIZADO.......................................................20 7.5 AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA PROMOVER O PARTO HUMANIZADO...........................................................................................................23 8 CONCLUSÃO..........................................................................................................25 9 REFERÊNCIAS 26 4 RESUMO Ao longo do tempo a ciência e a medicina passaram por mudanças graduais e importantes em relação às praticas obstétricas, e gradualmente foram inseridas novas técnicas, a diminuição da mortalidade e a tentativa de redução de desfechos negativos. Toda tecnologia criada para ‘’garantir’’ um parto seguro começaram a ser utilizadas de formas inadequadas e descriminadas. Tem sido observado hoje um movimento social pela humanização do parto no Brasil com o intuito de proporcionar a puérpera e seu recém-nascido, conforto, tranquilidade, bem estar, harmonia entre mãe e filho, o parto humanizado tem como principio respeitar a escolha da mulher, respeitar a família e o momento único que é o nascimento. Palavras Chave: Parto humanizado; Enfermagem; Humanização de assistência ao parto; Gestantes; Enfermagem obstétrica. 1 INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem como tema: Parto humanizado e tem como objetivo de investigar o impacto da implementação do parto humanizado na experiência das mulheres durante o trabalho de parto e no resultado do nascimento. A abordagem do parto humanizado tem ganhado cada vez mais destaque no campo da obstetrícia, representando uma mudança significativa na forma como o processo de nascimento é encarado e conduzido. O parto humanizado se baseia em princípios que visam respeitar a fisiologia do parto, as escolhas da mulher e promover um ambiente acolhedor e seguro para o nascimento. Ao longo da história, a medicalização excessiva do parto se tornou comum em muitos países, com intervenções médicas rotineiras, uso excessivo de medicamentos e restrições desnecessárias. Essa abordagem muitas vezes colocou em segundo plano as necessidades e desejos da mulher, levando a uma experiência de parto traumática e despersonalizada. No entanto, nas últimas décadas, tem ocorrido uma crescente conscientização sobre a importância de resgatar a humanização no processo de nascimento. O parto humanizado busca criar um ambiente onde a mulher seja protagonista do seu parto, sendo respeitada em suas escolhas, acompanhada de forma empática e recebendo suporte emocional e físico adequado durante todo o processo. Essa abordagem valoriza a participação ativa da mulher no trabalho de parto, oferecendo opções de posição, liberdade de movimento, uso de métodos não farmacológicos para o alívio da dor, entre outras práticas que promovam o bem-estar da mãe e do bebê. Além disso, o parto humanizado reconhece a importância da conexão afetiva entre mãe e filho desde o momento do nascimento, estimulando o contato pele a pele imediato e o aleitamento materno precoce. No Brasil, o movimento pela humanização do parto tem ganhado força, com profissionais de saúde, gestantes e ativistas lutando por uma assistência obstétrica mais respeitosa, informada e centrada na mulher. A humanização do parto é um processo contínuo de transformação cultural, envolvendo a revisão de práticas e políticas de saúde, a formação adequada dos profissionais e o empoderamento das gestantes para que possam tomar decisões informadas sobre o seu parto. Nesse sentido, esta pesquisa possui a seguinte questão norteadora: Qual o impacto da implementação do parto humanizado na experiência das mulheres durante o trabalho de parto e no resultado do nascimento? Diante desse contexto, é fundamental compreender os princípios e benefícios do parto humanizado, bem como as práticas e políticas necessárias para sua efetiva implementação. A busca por um parto mais humano e respeitoso é essencial para garantir uma experiência positiva para a mulher, promovendo seu bem-estar físico e emocional, e contribuindo para o início saudável da vida do recém-nascido. Dessa maneira, a escolha do tema do parto humanizado se justifica pela importância de compreender o impacto que essa abordagem tem na experiência das mulheres durante o trabalho de parto e no resultado do nascimento. Com o aumento da conscientização sobre a importância do respeito às escolhas da mulher e da humanização dos cuidados obstétricos, é fundamental investigar como a implementação do parto humanizado influencia o bem-estar físico e emocional das mulheres, além de avaliar os desfechos do parto, como taxas de intervenções médicas, satisfação materna e saúde neonatal. Essa pesquisa contribuirá para o conhecimento científico na área obstétrica, fornecendo evidências sobre os benefícios e desafios do parto humanizado. Além disso, poderá auxiliar na formulação de políticas e diretrizes de assistência ao parto que promovam uma abordagem mais centrada na mulher, garantindo uma experiência de parto positiva e respeitosa. Ao compreendermos melhor o impacto do parto humanizado, poderemos direcionar esforços para a implementação de práticas que priorizem o bem-estar das mulheres, respeitando sua autonomia e promovendo uma transição saudável para a maternidade. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral O presente trabalho tem como objetivo geral de discutir sobre o impacto da implementação do parto humanizado na experiência das mulheres durante o trabalho de parto e no resultado do nascimento. 2.2 Objetivos específicos; · Discutir sobre o parto humanizado; · Investigar os principais desafios e obstáculos enfrentados na implementação do parto humanizado. · Demonstrar a percepção e opinião dos profissionais de saúde em relação ao parto humanizado · Elaborar diretrizes e recomendações baseadas nos resultados da pesquisa, com o objetivo de promover a implementação efetiva e segura do parto humanizado. 5 7 5 METODOLOGIA Este projeto de pesquisa favorece a uma revisão de literatura, foram realizados através desses locais de buscas: livros, enciclopédia e sites, de natureza básica, com abordagem qualitativa descritiva sobre a temática Parto, no período descrito no problema da pesquisa e nos seus objetivos. O período dos sites e artigos pesquisados foram nos últimos 10 anos. Após pesquisar acerca do tema exposto obtive conhecimentos necessários para estruturar todo meu projeto com base nesses conhecimentos adquiridos. 6 RESULTADOS Foram analisados vários artigos nas quais faziam referência ao Parto humanizado. Os resultados esperados desta pesquisa são bastante significativos. Primeiramente, espera-se que o estudo contribua para ampliar o conhecimento científico sobre os impactos da implementação do parto humanizado na experiência das mulheres durante o trabalho de parto e no resultado do nascimento. Ao identificar os principais desafios e obstáculos enfrentados na implementação do parto humanizado, será possível destacar áreas de melhoria e oportunidades de intervenção. Isso contribuirá para que sejam desenvolvidas estratégias efetivasde superação desses desafios, permitindo uma implementação mais ampla e bem-sucedida do parto humanizado. A pesquisa também buscará compreender a percepção e opinião dos profissionais de saúde em relação ao parto humanizado. Isso inclui suas atitudes, crenças e práticas, bem como suas necessidades de capacitação e sensibilização nessa área. Essa compreensão será fundamental para promover uma mudança de cultura e garantir que os profissionais de saúde estejam plenamente engajados na prática do parto humanizado. Por fim, espera-se que os resultados da pesquisa permitam a proposição de diretrizes e recomendações para promover a implementação efetiva e segura do parto humanizado. Essas diretrizes abrangerão diversos aspectos, como a formação dos profissionais de saúde, a estruturação dos serviços de saúde, a informação e educação das gestantes, e a promoção de uma abordagem respeitosa e centrada na mulher durante todo o processo de assistência ao parto. Em suma, espera-se que os resultados desta pesquisa contribuam para embasar políticas e práticas de assistência ao parto mais humanizadas. Isso proporcionará às mulheres uma experiência de parto mais satisfatória, respeitosa e segura, promovendo seu bem-estar físico e emocional, e estabelecendo bases sólidas para o início da maternidade. 7 DISCUSSÃO 7.1 DEFINIÇÃO E PRINCÍPIOS DO PARTO HUMANIZADO O parto humanizado é uma abordagem de assistência ao parto que vem ganhando destaque nas últimas décadas, tanto no Brasil como em outros países. Essa abordagem surge como uma alternativa ao modelo tradicional medicalizado, buscando resgatar a autonomia da mulher, respeitar sua fisiologia e promover um cuidado centrado na mulher e na família. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 830 mulheres morrem todos os dias devido a complicações relacionadas à gravidez e ao parto. Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas com uma abordagem mais humanizada e respeitosa do parto. No contexto brasileiro, estudos mostram que o número de cesarianas tem sido elevado, chegando a cerca de 55% dos partos realizados no país, de acordo com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Essa alta taxa de cesarianas é preocupante, uma vez que a cesariana é um procedimento cirúrgico que traz riscos adicionais para a mãe e o bebê, quando comparado ao parto vaginal. Nesse sentido, o parto humanizado surge como uma alternativa que busca reduzir as intervenções desnecessárias, respeitar a fisiologia do parto e promover uma experiência mais positiva e segura para as mulheres. Estudos têm mostrado que o parto humanizado está associado a taxas reduzidas de intervenções médicas, como cesarianas, episiotomias e uso de medicamentos para indução do trabalho de parto. Além disso, o parto humanizado está relacionado a melhores resultados perinatais, incluindo menores taxas de morbidade neonatal, maior sucesso na amamentação e maior satisfação materna. A promoção do vínculo entre mãe e filho também é destacada como um benefício do parto humanizado, uma vez que o ambiente acolhedor e respeitoso favorece a conexão emocional entre eles. No entanto, é importante ressaltar que o parto humanizado não exclui a necessidade de cuidados médicos e intervenções quando são clinicamente indicados. A abordagem busca encontrar um equilíbrio entre a fisiologia do parto e a segurança materno-fetal, garantindo que as decisões sejam tomadas com base em evidências científicas e respeitando as preferências e necessidades individuais da mulher. Em suma, o parto humanizado surge como uma alternativa ao modelo tradicional medicalizado, buscando promover uma assistência respeitosa, centrada na mulher e na família, e que valoriza a fisiologia do parto. Através da redução de intervenções desnecessárias e do estímulo ao empoderamento da mulher, o parto humanizado tem o potencial de melhorar os resultados de saúde materno-infantil e proporcionar uma experiência positiva e segura para as mulheres. 7.2 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PARTO HUMANIZADO. “O modelo predominante de assistência ao parto no Brasil se caracteriza pelas práticas abusivas e totalmente inadequadas de intervenções, em sua maioria desnecessária, e restrição à presença de um acompanhante nos períodos clínicos do parto”. (CÔRTEZ, 2018, p. 2). No início da década de 1990, a informação circulante na sociedade decorrente da atuação de ativistas pela humanização deixava claro que o modelo de atenção a parto e nascimento era inadequado, e desrespeitava os direitos da mulher. Além de experiências pioneiras herdadas da década anterior. (RATTER, 2009, p.759). Segundo Côrtez (2018), diante do exposto, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1996, propôs mudanças na assistência ao parto e nascimento, resgatando o parto como um evento natural, contando com a atuação de uma enfermeira obstétrica, com a utilização de práticas que promovem ações que estimulam e garantem segurança para as parturientes, promovendo a efetividade e a segurança das intervenções. No contexto da implantação e implementação do parto humanizado, destaca-se a área da saúde materno-infantil, na qual a qualidade e humanização da assistência à saúde se tornaram atuais e crescentes, onde se reflete sobre o resgate no sentindo de humanização do pré parto e parto, por meio da criação de projetos governamentais, como o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN) e a Política Nacional de Humanização (PNH). (DODOU, 2017, p.333). Em busca de um novo paradigma baseado na humanização, o Ministério da Saúde instituiu o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), através da Portaria n.o 569, de 1/6/2000, subsidiado nas análises das necessidades de atenção específica à gestante, ao recém nascido e à mãe no período pós-parto, considerando como prioridades, concentrar esforços no sentido de reduzir as altas taxas de morbimortalidade materna, peri e neonatal registradas no país, adotar medidas que assegurem a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto, puerpério e neonatal, e ampliar as ações já adotadas pelo Ministério da Saúde na área de atenção à gestante. (BRASIL, 2002, p. 5) O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento estabelece os princípios da atenção que deve ser prestada e exorta estados, município e serviço de saúde a cumprirem seu papel, propiciando a cada mulher o direito de cidadania elementar, dar à luz, recebendo uma assistência humanizada e de boa qualidade (BRASIL, 2002). O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento está estruturado nos seguintes princípios: “Toda gestante tem direito ao acesso a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério; toda gestante tem direito de saber e ter assegurado o acesso à maternidade em que será atendida no momento do parto; toda gestante tem direito à assistência ao parto e ao puerpério e que esta seja realizada de forma humanizada e segura, de acordo com os princípios gerais e condições estabelecidas na prática médica; todo recém-nascido tem direito à assistência neonatal de forma humanizada e segura”. (BRASIL, 2002, p.6) A Lei nº. 11.108, de 7 de abril de 2005, mais conhecida como a lei do acompanhante, passou a vigorar o direito da parturiente a um acompanhante indicado pela mesma, sendo ele o pai do bebê, o parceiro atual, a mãe, ou outra pessoa de sua escolha, durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS (BRASIL, 2005). Com a promulgação da referida lei desencadeou-se o interesse de pesquisadores da área da saúde e humanas pelo tema e justifica a crescente atenção destinada à experiência da mulher, durante o parto. Além disso, em 2011, foi lançada no Brasil uma estratégia do Ministério da Saúde chamado Programa Rede Cegonha que visa promover uma rede de cuidados e boas práticas à mulher, a qual inclui a assistência humanizada e qualificada no âmbitoda atenção obstétrica e infantil, e reiterando o direito a um acompanhante de livre escolha da gestante, durante o parto (BRASIL, 2011). A partir dessas considerações, dada a extrema complexidade que abrange o parto, bem como, as recentes condutas sugeridas visando à humanização. A Rede Cegonha traz uma luz e coloca em movimento uma bandeira que vem congregando muitas pessoas e instituições a humanização do parto. Ela mobiliza para a atuação da enfermeira obstétrica já na contratualização com as maternidades. (BRASIL, 2014, p.44) O principal desafio da Rede Cegonha é mudar a concepção de parto, de nascimento e de gravidez. Os princípios norteadores da política de humanização são destacados a seguir: “Apoio à construção de redes cooperativas, solidárias e comprometidas com a produção de saúde e com a produção de sujeitos; Compromisso com a democratização das relações de trabalho e valorização dos profissionais de saúde; Estímulo dos processos de educação permanente; Construção de autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletivos implicados na rede de saúde; Coresponsabilidade desses sujeitos nos processos de gestão e atenção; Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a transversalidade e a grupalidade; Fortalecimento do compromisso com os direitos do cidadão, destacando-se o respeito às questões de gênero, de etnia, de raça e de orientação sexual”. (BRASIL, 2006, p. 17) . Para que seja implantado e implementado o parto humanizado em uma instituição, é recomendado que os gestores de saúde proporcionem condições para a implementação de assistência que inclua a enfermeira obstétrica na assistência ao parto de baixo risco, pois apresentam vantagens em relação à redução de intervenções e maior satisfação das mulheres. (BRASIL, 2016, p.29). Brasil, (2014, p. 442) destaca que “o gestor da instituição precisa de decisão para mudar, os trabalhadores precisam ser informados, capacitados e sensibilizados para sair do lugar de ser quem regula e passar a cuidar”. Segundo Dodou, (2017, p. 333), para ser implantado e implementado o parto humanizado em uma instituição, o ambiente de trabalho, o conjunto das condições de sua criação, simultaneamente, as forças de trabalho, os instrumentos e o capital se organizam para originar um resultado final. O ambiente de trabalho compreende não só o espaço físico, mas a infraestrutura, equipamentos, materiais e tecnologias, seria um conjunto composto das condições de trabalho, conforto, relacionamentos interpessoais, incluindo as relações com os profissionais atuantes e envolvidos. A forma como o trabalho é desenvolvido, e as condições do ambiente de trabalho são um dos fatores que mais afetam o indivíduo e a saúde dos profissionais, é necessário investigar como os espaços vêm se consolidando no âmbito da saúde, bem como as condições de trabalho que estão sendo oferecidas e a sua relação com a saúde, para que tenha maior qualidade da assistência à saúde da parturiente. (DODOU, 2017, p.333) De acordo com Almeida (2015, p. 10), no que diz respeito a humanização da assistência, no intuito de contribuir na área de obstetrícia, as portarias preconizadas pelo 26 Ministério da Saúde e os avanços da tecnologia, recomendaram mudanças significativas para que houvesse mais estímulo e autonomia na área de enfermagem. Ainda de acordo com Brasil (2016, p.29) As parturientes devem receber as seguintes informações sobre o local de parto: Acesso à equipe de obstetrícia, anestesiologia e pediatria; acesso ao cuidado no trabalho de parto e parto por enfermeiras obstétrica; acesso ao método de alívio da dor, incluindo os não farmacológicos como: banheira, chuveiro, massagens, etc. O local onde é cuidada a parturiente, não pode ser um ambiente desfavorável, com rotinas rígidas, pois ela deve expressar seus sentimentos e necessidades de forma livre. Deve receber cuidado individualizado de acordo com suas demandas. É necessário que ela se sinta protegida e segura por todos aqueles que a cercam. Tanto na assistência ao pré-natal, quanto ao parto e nascimento. (BRASIL, 2014, p.28). A infraestrutura nas salas de parto pode ser adaptada conforme os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) e manuais de normas e rotinas, e pode incluir equipamentos como espaldar, bolas, banquetes de parto, chuveiro privado, banheiras, cavalinhos, óleos de massagens, entre outros instrumentos utilizados para proporcionar alívio da dor durante o trabalho de parto. A prática do alojamento conjunto é incentivada, evitando a separação entre mãe e filho desde o momento do nascimento até a alta hospitalar. No entanto, em casos em que a saúde da mãe ou do recém-nascido exige a separação, a equipe deve minimizar os efeitos dessa separação por meio da comunicação constante e colaborativa com a mãe. Em resumo, a infraestrutura das salas de parto pode ser adaptada de acordo com os POPs e manuais de normas e rotinas, incluindo equipamentos e recursos que visam proporcionar conforto, alívio da dor e suporte durante o trabalho de parto. Além disso, a prática do alojamento conjunto é valorizada, buscando evitar a separação mãe-filho e, quando necessária, reduzindo os efeitos dessa separação por meio da comunicação efetiva com a mãe. 7.3PRINCIPAIS DESAFIOS E OBSTÁCULOS ENFRENTADOS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PARTO HUMANIZADO A implementação do parto humanizado enfrenta uma série de desafios e obstáculos que podem dificultar sua adoção e prática efetiva. Um dos principais desafios é a resistência cultural e institucional enraizada no modelo tradicional medicalizado do parto. Tanto os profissionais de saúde quanto as instituições de saúde podem resistir à mudança, mantendo práticas intervencionistas e desconsiderando a abordagem humanizada. Além disso, a falta de capacitação adequada dos profissionais de saúde é um obstáculo significativo. Muitos profissionais não possuem o conhecimento necessário sobre os princípios e práticas do parto humanizado, incluindo habilidades de comunicação, manejo do trabalho de parto sem intervenções desnecessárias e acolhimento às escolhas da mulher. As pressões de tempo e a escassez de recursos também podem dificultar a implementação do parto humanizado. Profissionais de saúde sobrecarregados enfrentam restrições de tempo e podem priorizar a eficiência e a adoção de intervenções rápidas em detrimento de uma abordagem mais humanizada e centrada na mulher. A medicalização excessiva da gravidez e do parto é outro obstáculo a ser enfrentado. A cultura de intervenções médicas desnecessárias e a gestão excessiva de riscos podem dificultar a promoção de uma abordagem mais natural e respeitosa. Aspectos legais e regulatórios também desempenham um papel importante. Algumas legislações e regulamentos podem limitar a prática do parto humanizado ou impor requisitos que vão contra seus princípios. A falta de uma regulamentação clara e favorável ao parto humanizado pode dificultar sua implementação. Além disso, a falta de apoio institucional é um desafio significativo. Sem o comprometimento das instituições de saúde, incluindo hospitais e unidades de saúde, é difícil promover mudanças nas políticas, protocolos e práticas para apoiar o parto humanizado. Superar esses desafios requer um esforço conjunto. É necessário investir na capacitação dos profissionais de saúde, promover a conscientização e educação da comunidade sobre a importância do parto humanizado, advogar por mudanças nas políticas de saúde e obter o comprometimento das instituições de saúde para criar uma cultura de assistência ao parto mais respeitosa, centrada na mulher e baseada em evidências. Embora haja desafios a serem enfrentados, a implementação bem-sucedida do parto humanizado traz inúmeros benefícios para as mulheres, bebês e suas famílias, promovendo uma experiência mais satisfatória, segura e respeitosa durante o processo de nascimento. A implementação do parto humanizado enfrenta uma variedade de desafios e obstáculos que podem dificultar sua efetivação. Além dos desafios previamente mencionados,existem outros obstáculos a serem considerados. Um dos obstáculos é a falta de conscientização e apoio da comunidade em relação ao parto humanizado. Muitas pessoas não estão familiarizadas com essa abordagem e podem ter concepções equivocadas sobre seus benefícios e práticas. É necessário promover uma educação adequada e conscientização na comunidade para superar esse obstáculo. Barreiras financeiras e estruturais também podem ser um desafio significativo. A implementação do parto humanizado requer recursos financeiros e infraestrutura adequada, como salas de parto adaptadas, equipamentos apropriados e materiais de apoio. A falta desses recursos pode dificultar a criação de ambientes propícios para o parto humanizado. A ausência de protocolos e diretrizes claras é outro obstáculo a ser considerado. A falta de orientações específicas sobre práticas e procedimentos do parto humanizado pode levar a inconsistências na sua implementação. A criação de protocolos claros e baseados em evidências pode ser fundamental para garantir uma abordagem consistente e padronizada. O estigma e as críticas relacionados ao parto humanizado também podem representar um desafio. Alguns profissionais de saúde, grupos de interesse ou setores da sociedade podem ter concepções negativas ou estigmatizadas em relação ao parto humanizado. Superar essas percepções negativas e combater o estigma requer esforços contínuos de conscientização e educação. Acesso limitado a opções de parto humanizado é mais um obstáculo a ser enfrentado. Em algumas áreas, especialmente regiões rurais ou com recursos de saúde limitados, pode haver uma falta de serviços e opções de parto humanizado disponíveis. Isso pode resultar em disparidades no acesso e na qualidade da assistência ao parto. Para superar esses obstáculos, é necessário um esforço conjunto e abrangente. Isso envolve a conscientização da comunidade, a disponibilização de recursos adequados, a formulação de protocolos e diretrizes claras, além do engajamento de profissionais de saúde, gestores de saúde, legisladores e grupos de defesa dos direitos das mulheres. Somente através de uma abordagem colaborativa e abrangente podemos promover uma cultura de parto humanizado e garantir uma assistência ao parto respeitosa, centrada na mulher e baseada em evidências. 7.4 ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PARTO HUMANIZADO O enfermeiro desempenha um papel fundamental ao garantir maior comodidade e proteção à parturiente durante o parto, adotando uma postura de escuta ativa e atenciosa. Estabelecer uma conexão e relacionamento com a paciente é essencial para identificar suas necessidades e, assim, determinar as medidas adequadas a serem tomadas. Nos últimos anos, a história da enfermagem obstétrica tem mudado, vem sendo reconhecida pela sua atuação e pelo aprimoramento dos seus conhecimentos. A partir do final dos anos 80, os enfermeiros vêm conquistando seu espaço na assistência ao parto, isso tem ocorrido devido a inserção na graduação de enfermagem, no Brasil, em 1922, como componente curricular e em 94, como especialização. (ALMEIDA, 2015, p. 86). Atualmente a especialização em obstetrícia só é permitida para médicos e profissionais de enfermagem graduados. Em 1986, foi implementada a Lei nº 7.498, que consolida a profissão do enfermeiro obstétrico e suas competências na assistência a parturiente, dentre elas, assistir a parturiente e o parto, observar a intercorrência e aplicar anestesia local, se for necessário. (ALMEIDA, 2015, p. 9) Na década de 90, várias políticas surgiram para regulamentar e incentivar as práticas humanizadas na assistência e a inserção da enfermagem no campo obstétrico. A portaria 2815 de 29 de maio de 1998 e 163 de 22 de setembro de 1998, publicada pelo Ministério da Saúde, permitem que os enfermeiros obstétricos tenham a assistência ao parto de baixo risco, e cria o modelo de laudo de enfermagem para emissão de autorização de internação hospitalar. (ALMEIDA, 2015, p.9) “Os profissionais de saúde são de suma importância no processo da humanização do parto e nascimento e da assistência em geral. A formação dos médicos obstetras, porém, tem se mostrado insuficiente diante da necessidade de tornar estes profissionais habilitados a prestar uma assistência integral de qualidade, além de humanizada, ao contrário do que se pretende, visto que se inclinam mais para a utilização de práticas intervencionistas. Já a formação dos enfermeiros obstetras visa uma assistência de caráter mais humanizado e voltada para o respeito à fisiologia do parto”. (MALHEIROS, et al. 2012). O papel da enfermagem frente a um acompanhamento humanizado durante o parto exige um profissional sem preconceitos, a prestação de serviço livre de qualquer dano e utilização mínima de intervenções em suas práticas. O respeito, solidariedade, apoio, orientação e incentivo são fatores que demonstram o cuidado e importância da assistência humanizada desse profissional. Aos partos de baixo risco, a implantação da atenção por enfermeiras obstetras está associada a mudanças nas rotinas institucionais e práticas, já que se encontra inserida num contexto de humanização do parto e nascimento. (DIAS, 2005, p. 700) O profissional de enfermagem com especialização em obstetrícia não pode acreditar que seu trabalho seja apenas a atenção na sala de parto, na verdade, cabe a ele acompanhar a gestante durante o pré-natal, parto e puerpério, visando incentivar a parturiente a proceder do aleitamento materno exclusivo e outras condutas altamente benéficas para mães e filhos, no sentido de manter as melhores condições de saúde. (SANTIAGO, 2011, p. 418) O processo de inserção das enfermeiras na assistência ao parto humanizado ocorreu durante a implantação do Projeto de Implantação da Assistência de Enfermagem à Gestante e à Parturiente, e a partir do acúmulo de experiências, em que a figura da enfermeira obstétrica despontou como agente estratégico capaz de promover as mudanças no modelo de assistência ao parto. (PROGIANTI, 2012, p.449) A enfermagem cada vez mais contribui com uma história diferenciada, mostrando a sua capacidade, habilidade e influência, aliado a autoconfiança e experiência no processo de parir, preservando sempre as condições físicas, emocionais e os valores da parturiente. O enfermeiro tem a educação em saúde como uma das atribuições pertinentes a sua profissão. Nas atribuições da enfermagem sempre esteve presente uma visão humanística, expandindo a compreensão do homem e o cuidado devendo ser exercido de maneira integral. A enfermagem atua permitindo que a parturiente tenha maior segurança e conforto durante o trabalho de parto e parto, e é importante que se crie um vínculo com a paciente nesse momento para que se percebam as suas necessidades para que possam saber as ações a serem realizadas (ALMEIDA; GAMA e BAHIANA, 2015). De acordo com Mouta (2009), o enfermeiro obstetra desenvolve praticas obstétricas preconizadas pelo modelo humanizado como o estímulo a deambulação, deambulação, mudança de posição ao banho, a imersão na piscina, na banheira, ajudando o alívio da dor, massagem lombar, entre outras práticas que cooperam para que a parturiente no momento do parto. O enfermeiro pode possibilitar a parturiente um parto menos doloroso. Podendo ajudá-la através de uma assistência humanizada fazendo uso de algumas técnicas como: respiração para o controle das contrações uterinas, de maneira atenta e pausada, proporcionando conforto à mulher em trabalho de parto e relaxamento muscular facilitando a dilatação e diminuindo a sensação dolorosa (GOMES, 2014, p.168). “O enfermeiro reconhece a relevância da prestação de uma assistência adequada e de qualidade, por isso procura sempre está acolhendo a mulher, proporcionando segurança, reconhecendo fatores que geram estresse, como a dor, criando um ambiente de cuidado e conforto tanto para parturiente como para a família. Dessa forma a enfermagem vem cada vez mais construindo uma história diferenciada, mostrandoa sua capacidade, habilidade e influência, aliado a autoconfiança e experiência no processo de parir, preservando sempre as condições físicas, emocionais e os valores da parturiente”. (ALMEIDA, 2015, p. 87) A equipe de enfermagem desempenha um papel integral e indispensável na assistência abrangente prestada à mulher, utilizando seu conhecimento técnico e científico, bem como seus princípios éticos de dedicação à profissão e à vida humana, para fornecer cuidados de qualidade e dignidade. A formação de enfermeiros obstétricos baseada em abordagens humanizadas promove a aquisição de conhecimentos que orientam a prática obstétrica no sentido de promover a filosofia do parto, o empoderamento da mulher e o respeito à sua privacidade. Isso resulta em práticas em que a tomada de decisão compartilhada e a preservação do corpo feminino substituem as relações assimétricas e as intervenções desnecessárias durante o parto. 7.5 AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA PROMOVER O PARTO HUMANIZADO Para promover efetivamente o parto humanizado e garantir uma assistência respeitosa e centrada na mulher, é essencial adotar uma série de ações estratégicas. Essas ações são fundamentais para criar uma mudança positiva nos sistemas de saúde e nas práticas de assistência ao parto. A seguir, descrevo algumas das principais ações estratégicas que podem ser implementadas: Uma ação estratégica importante é investir em programas educacionais para informar e conscientizar tanto os profissionais de saúde como a comunidade em geral sobre os princípios e benefícios do parto humanizado. Essa educação deve abranger temas como fisiologia do parto, direitos das mulheres, tomada de decisão compartilhada e respeito à autonomia da mulher. Além da educação, é crucial oferecer treinamentos e cursos de capacitação para os profissionais de saúde envolvidos na assistência ao parto. Essa capacitação deve abordar não apenas aspectos técnicos e clínicos, mas também habilidades de comunicação, empatia e respeito pelas escolhas e necessidades individuais das mulheres. Outra ação estratégica importante é o estabelecimento de protocolos e diretrizes baseados em evidências científicas para orientar a prática do parto humanizado. Esses documentos devem abranger aspectos como o respeito à fisiologia do parto, a redução de intervenções desnecessárias, o uso adequado de tecnologias e medicamentos, e a promoção do vínculo mãe-bebê. A adaptação das instalações e da infraestrutura das maternidades e salas de parto também é essencial. Isso inclui a disponibilidade de equipamentos como bolas de exercício, cadeiras de parto, banheiras e outros recursos que proporcionem conforto e apoio durante o trabalho de parto. Incentivar a prática do alojamento conjunto, onde a mãe e o bebê permanecem juntos desde o nascimento até a alta hospitalar, fortalece o vínculo entre mãe e filho, facilita a amamentação e promove o cuidado e o bem-estar da mãe e do bebê. O respeito à escolha da mulher é um princípio fundamental do parto humanizado. Os profissionais de saúde devem respeitar as preferências e desejos das mulheres, envolvendo-as ativamente nas decisões relacionadas ao seu cuidado. Promover uma relação de parceria e comunicação aberta entre os profissionais de saúde e as mulheres é crucial. Os profissionais devem estar dispostos a ouvir e responder às necessidades e preocupações das mulheres, oferecendo suporte emocional e informação adequada. Por fim, é fundamental incentivar a pesquisa e a avaliação contínua dos resultados e impactos da implementação do parto humanizado. Isso permite identificar boas práticas, avaliar a eficácia das estratégias adotadas e gerar evidências que sustentem a promoção do parto humanizado. Essas ações estratégicas são fundamentais para transformar a realidade do parto, garantindo uma assistência mais humanizada, respeitosa e centrada nas necessidades das mulheres. Ao implementar essas ações, é possível promover experiências positivas de parto, melhorar os resultados de saúde materno-infantil e empoderar as mulheres em suas escolhas e vivências no processo de dar à luz. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo do estudo, foi possível compreender a evolução das práticas obstétricas ao longo do tempo e o surgimento do parto humanizado como uma alternativa que busca resgatar a humanização e a individualidade da mulher nesse momento tão especial. Foi discutido o conceito e os princípios fundamentais do parto humanizado, enfatizando a importância de respeitar a fisiologia do parto, promover a autonomia da mulher, proporcionar cuidado centrado na mulher e na família, e buscar o bem-estar físico e emocional. Os benefícios do parto humanizado também foram abordados, destacando-se a redução de intervenções desnecessárias, o aumento da satisfação da mulher, a promoção do vínculo mãe-bebê e a melhora dos desfechos maternos e neonatais. Além disso, foram explorados os desafios e obstáculos enfrentados na implementação do parto humanizado, como a resistência cultural, as barreiras financeiras e estruturais, a falta de protocolos claros e o estigma associado. Diante disso, é fundamental promover a conscientização e a educação da comunidade sobre a importância do parto humanizado, bem como capacitar os profissionais de saúde para oferecer uma assistência baseada em evidências e respeito às escolhas da mulher. A colaboração entre profissionais de saúde, gestores, legisladores e grupos de defesa dos direitos das mulheres é fundamental para superar os desafios e promover a humanização do parto em nossa sociedade. Em suma, o estudo evidenciou a relevância do parto humanizado como uma abordagem que busca resgatar a humanização e o respeito no processo de nascimento. A implementação bem-sucedida do parto humanizado requer esforços conjuntos e abrangentes, com foco na conscientização, capacitação e criação de políticas favoráveis. Através dessas ações, podemos contribuir para uma assistência ao parto mais respeitoso, empoderadora e satisfatória para as mulheres e suas famílias. 9 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Olivia Souza Castro; GAMA, Elisabete Rodrigues; BAHIANA, Patricia Moura. HUMANIZAÇÃO DO PARTO: A ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS. Revista Enfermagem Contemporânea, v. 4, n. 1, 2015. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/456 Acesso em: 08 abril 2023. ALMEIDA, Olivia S. Castro; et. al. Humanização do parto: a atuação dos enfermeiros. Revisão de literatura. Rev. Enfermagem Contemporânea. 2015. Jan. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/456/437 acesso em: 28/04/2023. BRASIL. Ministério da Saúde. 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