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Segurança do Trabalho, Acessibilidade e Meio Ambiente
Acadêmicos: Adroaldo Klipel, Henrique Muller, Lucas Quadros e Mariel Britzki
Curso: Engenharia de Produção
Professor(a): Karine da Costa
Abordagem temática: Gerenciamento de Resíduos sólidos
Carazinho, 10 de Abril 2023
SUMÁRIO
1. Introdução………………………………………..…………………………..3
2. Dados da Empresa…………………………………………………………..3
3. Importância da Empresa………………………………………………….....4
4. Caracterização do Setor………..…………………………………….. ... …6
5. Referencial teórico…………………………………………………………...11
6. Legislação…………………………………………………………………….19
7. Considerações finais…………………………………………………………39
8. Check-List……………………………………………………………………..40
9. Referências…………………………………………………………………...41
1. Introdução.
A agricultura é uma das principais atividades do Brasil, o setor da agricultura é
fonte de renda para agricultores e para grandes indústrias, pois o ramo
industrial fornece seus produtos em todo o território nacional, além de
realizarem Exportações.
A indústria de máquinas agrícolas trabalha para solucionar todos os problemas
que surgirem no plantio à colheita. Para que esses serviços sejam efetuados
com maior rapidez e padronização. A principal função de uma indústria de
máquinas agrícolas é proporcionar aos clientes redução de custos com mão de
obra e celeridade no tempo gasto nas atividades.
Dessa forma, uma indústria de máquinas agrícolas de excelência fabrica
equipamento com material duradouro, para que a máquina suportem trabalhos
em diferentes tipos de solo e a interação constante com a natureza.
2. Dados da empresa Implementos Agrícolas JAN S/A.
Fundada em 29 de Agosto de 1960, por Gerrit Jan Hermanus Rauwers -
imigrante holandês - e atuava na área de consertos mecânicos em geral e na
produção de arados, em condições artesanais. Em 28 de julho de 1970
Henricus torna-se sócio da empresa, a qual passa a ser denominada
IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS JAN LTDA (A razão social foi alterada para
IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS JAN S/A. em 1973).
A empresa se localiza no município de Não-Me-Toque, RS, no endereço Av. Dr.
Waldomiro Graeff 557, contando com quatro unidades paralelas, sendo as
unidades I e II sua matriz. Na unidade III ficam setores como: Desenvolvimento
de máquinas e expedição de implementos JAN acabados próximo a unidade III
fica a TecnoAço, responsável pela gestão dos materiais.
Com o foco constante em inovar e qualificar seus processos, a Jan foi a
primeira empresa de implementos e máquinas agrícolas brasileira a conquistar
a certificação do sistema de qualidade conforme norma ISO 9000 em 1998,
sendo esta a base para a melhoria contínua e consequente satisfação dos
clientes. Igualmente significativo, foi o reconhecimento, através do Prêmio Top
Quality, pela excelência, ética, valorização do ser humano e crescimento com
sustentabilidade.
“No início da década de 70, o sonho do patrono era que a empresa atingisse
2.400m². Hoje, a JAN conta com cerca de 1.200 colaboradores diretos atuando
em quatro unidades fabris, totalizando mais de 100. 000m² de área construída”
(Henricus Rietjens).
3. Qual é a importância da empresa para o Município (Região e para a
comunidade) e no setor de atuação.
As empresas metal mecânica são importantes para a sociedade por várias
razões, como: emprego e renda, desenvolvimento tecnológico, produção de
bens essenciais, exportações, desenvolvimento regional. Mas o que significa
cada uma dessas razões citadas?
Emprego e renda: As empresas metal mecânicas geralmente empregam
muitas pessoas, incluindo engenheiros, técnicos, operários e outros
profissionais, o que pode ajudar a reduzir o desemprego e aumentar a renda na
região onde estão localizadas.
Desenvolvimento tecnológico: As empresas metal mecânicas geralmente
investem em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, o que pode
resultar em avanços tecnológicos significativos em áreas como automação,
robótica e processos de fabricação. Isso pode levar a melhorias na qualidade
dos produtos, maior eficiência e redução de custos.
Produção de bens essenciais: Às empresas metal mecânicas produzem uma
ampla gama de bens essenciais, incluindo equipamentos para a indústria,
maquinários, entre outros. Esses bens são essenciais para o funcionamento da
economia e para o bem estar da sociedade.
Exportações: As empresas metal mecânicas podem contribuir
significativamente para as exportações de um país, aumentando as receitas de
divisas e ajudando a fortalecer a economia.
Desenvolvimento regional: As empresas metal mecânicas podem ajudar a
apoiar o desenvolvimento regional, atraindo outros investimentos e gerando
novas oportunidades de negócios e empregos em áreas onde estão
localizadas. Isso pode contribuir para a melhoria da infraestrutura, qualidade de
vida e bem estar das comunidades locais.
Em resumo, as empresas metal mecânicas têm um papel importante na
economia e na sociedade, contribuindo para a geração de emprego e renda,
desenvolvimento tecnológico, produção de bens essenciais, exportação e
desenvolvimento regional.
Coletando alguns dados fornecidos através do site da Prefeitura Municipal
podemos ter uma ideia menos abstrata de como a JAN, e as demais indústrias
da região, contribuem para o desenvolvimento e renda do município e com
seus processos e serviço gera de forma indireta renda e empregos para outras
empresas terceirizando serviços.
Os dados a seguir confirmam a importância das empresas que atuam no
município:
Empresas Atuantes: 1.097
Pessoal Ocupado assalariado: 8.026 pessoas
Pessoal Ocupado Total: 9.440 pessoas
Salário Médio Mensal: 3,1 Salários mínimos
PIB a preços correntes (2013): 1.119.446 mil reais (69ªPosição no Ranking dos
496 Municípios Gaúchos)
Valor adicionado bruto da indústria a preços correntes: 428.927 mil reais
Exportações (em 2014): U$ FOB 35.974.102
Figura 1. Matriz Tributária 2013.
4. Caracterização do Setor Unidade IV.
A Implementos Agrícolas JAN S/A exerce suas atividades sobre o CNPJ
91.495.226/0001-66 sendo o CNPJ da unidade IV 91.495.226/0006-70, sua
principal atividade é fabricação de máquinas e equipamentos para agricultura e
pecuária, peças e acessórios, exceto para irrigação. A JAN exerce suas
atividades em quatro unidades sendo distribuídas conforme o mapa abaixo:
Figura 2. Maps 2023
A JAN é uma empresa de grande porte com o Capital Social avaliado em
R$110.000.000,00 (consulta QSA). Em sua Unidade IV, que é divida em outras
duas subunidades A e B, são produzidos alguns componentes para seus
implementos, conta com setores de pintura com processos de jato de granalha,
lavagem tanto por imersão como por aspersão e pintura propriamente dita,
sendo pintura a pó ou líquida. Também conta com equipamentos de usinagem
para componentes ou a usinagem de conjuntos inteiros, setores de solda onde
são montados componentes de forma manual e também tem robôs de solda.
A unidade IV é empenhada na montagem, usinagem e pintura de componentes
metálicos para terceiros e ainda auxilia na produção de componentes dos
implementos e conta com aproximadamente 220 funcionários.
Figura 3. Unidade IV, Implementos Agrícolas JAN S/A
Todos estes processos e tipos diferentes de componentes sendo produzidos
acabam por gerar diversos tipos de resíduos em grandes quantidades, como
por exemplo os escritórios dos setores de apoio que geram papel ou então o
setor de pintura que precisa dar destino a água usada na lavagem. Todos
esses resíduos são coletados separados e acondicionados dependendo do seu
tipo e então recolhidos por transportadoras apropriadas para cada tipo e levado
a empresas que darão um destino final.
Todas as etapas do gerenciamento dos resíduos requerem uma documentação
detalhada e um controle minucioso para a empresa e os órgãos responsáveis
terem a certeza de que a empresa está dentro dos parâmetros e não está
descartando nenhum resíduo de forma indevida, ou cometendo nenhum tipo de
crime ambiental. Os controles e informes sobre os resíduos começam nos
setoresonde são gerados em formato de auxílios, com informações dos tipos
de resíduos do setor como manuseá-los e seus riscos e ainda as medidas de
contenção em casos de vazamentos de óleos, por exemplo.
Segue abaixo o auxílio para o acondicionamento dos resíduos sólidos, que
tem como finalidade informar a equipe responsável por esta etapa de como
deve ser acondicionado cada tipo de resíduo, para ser enviado nos conformes.
No caso de não comprimento desses requisitos, os destinatários finais podem
enviar as cargas de volta para a JAN para o acondicionamento ser refeito e a
separação no caso de ter algum tipo de resíduo que não deveria estar naquele
meio.
Figura 4. Auxilio 09
Estes documentos estão em constantes revisões para permanecerem
atualizados diante das mudanças nos setores e nas atualizações dos
processos como por exemplo um setor de solda que antes era ocupado por um
soldador e foi realocado e o espaço agora está instalado robôs de solda. Como
exemplo destes auxílios temos um a imagem abaixo, que mostra a sequência
em que deve ser feita a coleta das lixeiras e dos resíduos no pavilhão B:
Figura 5. Roteiro de coleta Fáb.04 B.
Esse auxílio é complementado por outro, que auxilia na inspeção, para verificar
se os resíduos da fábrica estão sendo devidamente descartados. Este auxílio
funciona como um check-list e deve ser preenchido pelo funcionário que é
responsável pela coleta.
Figura 6. Check-list de coleta.
A JAN também tem a responsabilidade de controlar se as transportadoras e
destinatários finais estão em dia com suas licenças o dentro das normativas, e
isto também é documentado e registrado, a frota de caminhões da JAN
também tem seus requisitos para estar de acordo com as normas, segue a
seguir um trecho da licença do caminhão que limpa a fossa na unidade IV e
leva o resíduo sanitário para a unidade III, onde está instalado o sistema de
tratamento deste resíduo sanitário.
Figura 7. Licença do caminhão limpa fossa.
Esses são apenas alguns dos vários tipos de documentos e controles ao qual a
JAN está sempre atenta em seguir e manter em dia, para não estar cometendo
nenhum tipo de contaminação ao meio ambiente nem sujeitando os
funcionários a riscos.
A unidade IV, como toda a estrutura da JAN, está regulamentada pela FEPAM
(Fundação Estadual de Proteção Ambiental) registrada em Licenças de
Operações onde está descrito o tipo de atividade ao qual a unidade ou setor
exerce. A empresa usa o site “Meu Resíduo” para gerenciar e monitorar as
licenças das empresas que dão os destinos finais ao residuos e também as
empresas de transporte dos mesmos, neste mesmo sistema de gerenciamento
são gerados os MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos) documento o qual
consta as informações sobre o tipo de resíduo, quantidade e destinação e até
mesmo o prazo estimado para o transporte.
Figura 8. Tópico 2.9 L.O.
5. Referencial Teórico
A segurança do trabalho, acessibilidade e meio ambiente são três áreas
fundamentais que têm impacto direto na qualidade de vida e no bem-estar das
pessoas. Vamos discutir brevemente cada um desses temas.
Segurança do Trabalho:
A segurança do trabalho diz respeito às medidas e práticas adotadas para
garantir a proteção e a integridade física dos trabalhadores em seus ambientes
laborais. Envolve a identificação e avaliação de riscos, a implementação de
medidas preventivas, o treinamento e conscientização dos funcionários, além
do cumprimento de normas e regulamentações específicas. Sendo assim, seus
principais objetivos são: prevenir acidentes e doenças ocupacionais, melhorar
as condições do trabalho, promover a saúde dos trabalhadores, aumentar a
eficiência e a produtividade, cumprir com obrigações legais e desenvolver uma
cultura de segurança.
Gestão da Segurança do Trabalho:
Gestão da Segurança do Trabalho refere-se a um conjunto de práticas
administrativas preventivas destinadas à melhoria do ambiente de trabalho,
prevenção de ocorrência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais e
proteção à integridade e capacidade do trabalhador.
Exercer uma boa gestão de segurança é uma das principais preocupações das
organizações, pois minimiza a possibilidade de ocorrência de acidentes e
doenças do trabalho. Os sistemas de gestão são um conjunto de métodos e
ferramentas usadas para potencializar as atividades da ST. A Norma ISO
45001:2018 – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional –
Requisitos com Orientação para Uso, é uma referência para os sistemas de
gestão.
Portanto, todas as partes envolvidas – empresas, trabalhadores, reguladores e
governos – trabalhem juntas para garantir um ambiente de trabalho seguro e
saudável para todos. Por meio de programas eficazes de segurança do
trabalho, treinamento adequado e cultura de segurança engajada, podemos
construir um futuro mais seguro e saudável para todos os trabalhadores
Acessibilidade:
A acessibilidade se refere à garantia de condições adequadas para que todas
as pessoas, independentemente de suas capacidades físicas, sensoriais ou
cognitivas, possam usufruir e participar plenamente dos espaços e serviços
disponíveis na sociedade. Isso envolve a eliminação de barreiras
arquitetônicas, a disponibilização de recursos de comunicação inclusivos, a
oferta de transporte acessível e a promoção de oportunidades equitativas. A
acessibilidade é um direito fundamental e contribui para a inclusão social e a
igualdade de oportunidades.
Importância da Acessibilidade no Ambiente de Trabalho
No ambiente de trabalho, a acessibilidade é importante para garantir que todas
as pessoas tenham as mesmas oportunidades e possam desempenhar suas
funções com eficiência e segurança.
A falta de acessibilidade pode gerar exclusão e dificuldades para pessoas com
deficiência, além de prejudicar a produtividade da empresa. Por isso, é
fundamental que as empresas se preocupem em adaptar seus espaços e
processos para garantir a acessibilidade.
Legislação e Normas que Regulamentam a Acessibilidade
No Brasil, existem diversas leis e normas que regulamentam a acessibilidade
no ambiente de trabalho. Algumas delas são:
– Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015);
– Norma Regulamentadora 17 (NR-17), que estabelece as condições de
trabalho para garantir o conforto e segurança dos trabalhadores;
– Norma Brasileira de Acessibilidade (NBR 9050), que estabelece critérios e
parâmetros técnicos para garantir a acessibilidade em edificações, mobiliários,
espaços e equipamentos urbanos.
As empresas devem estar atentas às leis e normas que regulamentam a
acessibilidade e garantir que seus espaços e processos estejam adequados às
exigências legais.
Porém a acessibilidade no ambiente de trabalho é fundamental para promover
a inclusão e tornar o ambiente de trabalho mais diverso e justo. As empresas
devem adotar medidas para adaptar seus espaços e processos, disponibilizar
tecnologias assistivas, garantir a acessibilidade comunicacional, conscientizar
os colaboradores e estar em conformidade com as leis e normas que
regulamentam a acessibilidade. Ao promover a acessibilidade, as empresas
trazem benefícios tanto para os funcionários quanto para a própria empresa,
contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e justa.
Meio Ambiente:
A preocupação com o meio ambiente tem se tornado cada vez mais relevante
diante dos desafios globais relacionados às mudanças climáticas, poluição,
esgotamento dos recursos naturais e degradação dos ecossistemas. A
preservação do meio ambiente e a adoção de práticas sustentáveis são
essenciais para garantir a qualidade de vida das gerações presentes e futuras.
Isso envolve a gestão adequada dos resíduos, a redução do consumo de
recursos naturais, a promoção de energias renováveis, a conservação da
biodiversidade e a mitigação dos impactos ambientais causados pelas
atividades humanas.
Em relação aos três temas, é importante ressaltar que eles estão
interconectados e influenciam-se mutuamente.Por exemplo, um ambiente de
trabalho seguro contribui para a saúde e bem-estar dos trabalhadores,
enquanto a acessibilidade no local de trabalho promove a inclusão e a
participação de pessoas com deficiência. Além disso, práticas sustentáveis e a
proteção do meio ambiente também impactam diretamente a saúde e a
segurança dos trabalhadores, bem como a acessibilidade dos espaços.
Dessa forma, é fundamental considerar e integrar essas três áreas em
políticas, planejamentos e práticas, tanto no âmbito empresarial como na
esfera governamental, visando promover ambientes de trabalho seguros,
acessíveis e sustentáveis, que atendam às necessidades de todos e
contribuam para um futuro melhor.
Qualidade de vida.
É importante ressaltar que a qualidade de vida é um conceito subjetivo e pode
variar de pessoa para pessoa, pois cada indivíduo tem suas próprias
necessidades, valores e prioridades. Além disso, a qualidade de vida pode ser
influenciada por fatores externos, como o contexto socioeconômico, cultural e
político em que uma pessoa vive.
Melhorar a qualidade de vida envolve tomar medidas para promover o
bem-estar em várias áreas, como cuidar da saúde, buscar equilíbrio e
autoconhecimento, cultivar relacionamentos positivos, buscar um ambiente
saudável e investir em interesses pessoais. É um processo contínuo e
individual, que requer auto avaliação, planejamento e ação para alcançar um
maior bem-estar e satisfação na vida.
Qualidade de vida: Refere-se ao nível de satisfação e bem-estar geral de uma
pessoa em diversos aspectos da vida, incluindo o trabalho. No contexto laboral,
a qualidade de vida está relacionada a fatores como o equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, a remuneração adequada, o ambiente de trabalho
saudável, o desenvolvimento de habilidades e o reconhecimento pelo trabalho
realizado. Uma boa qualidade de vida no trabalho contribui para o aumento da
motivação, produtividade e felicidade dos trabalhadores, resultando em
benefícios tanto para os indivíduos quanto para as organizações.
A segurança do trabalho é um dos elementos que compõem a qualidade de
vida no trabalho. Ao promover um ambiente seguro, livre de riscos e acidentes,
a organização contribui para a melhoria da qualidade de vida dos
trabalhadores. Por sua vez, uma boa qualidade de vida no trabalho também
pode influenciar positivamente a segurança, uma vez que trabalhadores
satisfeitos e motivados tendem a estar mais atentos e engajados em práticas
seguras.
Em resumo, tanto a segurança do trabalho quanto a qualidade de vida são
importantes para garantir um ambiente laboral saudável e promover o
bem-estar dos trabalhadores. Ambos os conceitos devem ser considerados e
integrados nas práticas de gestão de pessoas e nas políticas de saúde e
segurança no trabalho de uma organização.
Segundo Nogueira (1987), a primeira estatística oficial disponível sobre
acidentes de trabalho no Brasil data de 1969, tendo-se registrado a marca
alarmante de 1.059.296 acidentes em uma população de 7.268.449
trabalhadores, sendo que pelo menos 14,47% daqueles trabalhadores tinham
sofrido pelo menos um acidente durante aquele ano. Esse índice apresentou
tendências crescentes até atingir o máximo de 18,10% em 1972. A partir de
1975, com a adoção de medidas preventivas e a atuação governamental nessa
área, os índices tendem a decrescer, baixando para 3,84% em 1984.
Sobre o Gerenciamento de resíduos sólidos:
Surgimento no Rio Grande do Sul
O Estado do Rio Grande do Sul foi um dos pioneiros na elaboração de uma
legislação específica que trata da gestão dos resíduos sólidos em âmbito
estadual, em 1993, com a aprovação da Lei Estadual nº 9.921. Porém, a
mesma foi regulamentada somente após 5 anos da sua publicação, através do
Decreto Estadual nº 38.356, em 1998. Esta lei trouxe, ainda, importantes
elementos e responsabilidades para a gestão dos resíduos sólidos neste
Estado. Inclusive, introduziu, em seu Art. 9º, a prática da logística reversa no
caso da devolução para o fornecedor, das embalagens que acondicionam
produtos perigosos (RIO GRANDE DO SUL, LEI ESTADUAL Nº 9.921, 1993).
Surgimento no Brasil
A geração de resíduos foi aumentada com o desenvolvimento da Revolução
Industrial . Portanto, mesmo quando os processos industriais se tornam mais
eficientes, a produção de resíduos é aumentada pelos volumes de produção.
As indústrias têxtil, metalúrgica, de cimento, química, plástica e de refino de
petróleo produzem a maior quantidade de resíduos. Além disso, estes estão
entre os mais poluentes que existem.
Importância:
Preservação do Meio Ambiente: O gerenciamento correto dos resíduos é
importante para a preservação do meio ambiente e a redução dos impactos
negativos das atividades humanas na natureza.
Práticas sustentáveis: As empresas que gerenciam seus resíduos de forma
adequada demonstram preocupação com os impactos ambientais de suas
atividades, contribuindo para uma sociedade mais sustentável.
Cumprimento da legislação: A Lei Federal de Resíduos Sólidos prevê a
responsabilidade compartilhada pelo gerenciamento dos resíduos entre
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes. Assim, as empresas
que não cumprem as obrigações previstas em lei podem sofrer sanções legais.
Imagem da empresa: As empresas que se comprometem com o gerenciamento
ambientalmente responsável de seus resíduos podem ter uma imagem mais
positiva perante a sociedade e seus clientes.
Redução de custos: Um bom gerenciamento de resíduos pode ajudar a
empresa a reduzir seus custos com transporte, armazenamento e disposição
final dos resíduos.
Objetivo do gerenciamento de resíduos:
O Brasil é um dos países da América Latina que mais produz lixo. Em 2019, o
país ficou entre os 5 maiores produtores de lixo plástico no mundo. Nesse
contexto, uma grande quantidade de resíduos é destinada para regiões
inadequadas, como lixões e aterros controlados. Isso causa impactos
socioambientais, que prejudicam o meio ambiente e a saúde humana. Eles
incluem a contaminação das águas subterrâneas, transmissão de doenças por
meio de vetores e emissão de metano (CH4) na atmosfera.
Com isso, a realização da gestão de resíduos sólidos visa:
● Controlar a poluição ambiental;
● Diminuir os impactos no meio ambiente;
● Reduzir as desigualdades sociais;
● Promover a Economia Circular;
● Reaproveitar ao máximo a matéria-prima dos produtos;
Consequências da má gestão dos resíduos:
A geração excessiva de lixo e seu descarte em lixões e aterros controlados, na
maioria das vezes, representam um uso ineficiente de materiais. Essa
disposição de resíduos no solo criou problemas, tais como contaminação das
águas subterrâneas, formação e migração de gás metano (CH4) e riscos de
vetores de doenças.
Outras consequências do acúmulo de resíduos e a produção excessiva:
● Impactos ambientais: o acúmulo de lixo pode causar contaminação do
solo, da água e do ar, afetando a fauna e a flora local. Alguns resíduos
também podem emitir gases poluentes e nocivos.
● Problemas de saúde pública: a falta de coleta e destinação adequada
dos resíduos pode aumentar o risco de doenças, como infecções,
intoxicações e problemas respiratórios.
● Poluição visual e estética: a presença de lixo em ruas, praças e áreas
públicas pode comprometer a beleza e a qualidade de vida dos locais.
https://www.ecycle.com.br/lixo/
https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2019-03/brasil-e-o-4o-pais-que-mais-produz-lixo-no-mundo-diz-wwf
https://www.ecycle.com.br/impacto-ambiental-do-lixo-plastico/
https://www.ecycle.com.br/lixao/
https://www.ecycle.com.br/aterro-controlado/
https://www.ecycle.com.br/economia-circular/
https://www.ecycle.com.br/metano/
● Prejuízos econômicos: a má gestão de resíduos pode gerar custos altos
para a limpeza e manutenção das áreas afetadas, além de prejudicar o
turismo e o comércio locais.
● Impactos sociais: a presença de lixo em áreas residenciais e comerciais
pode afetar negativamenteo bem-estar e a qualidade de vida das
comunidades afetadas.
Como evoluiu a legislação sobre gerenciamento de resíduos:
Nos últimos anos, houve um avanço significativo na legislação relacionada ao
gerenciamento de resíduos em muitos países. A crescente preocupação com
os impactos ambientais e a necessidade de promover práticas sustentáveis
levaram a mudanças nas leis e regulamentações que regem o gerenciamento
de resíduos. houve também o aumento no reconhecimento da importância do
gerenciamento de resíduos: Houve uma mudança de paradigma em que os
governos começaram a reconhecer a importância do gerenciamento adequado
de resíduos para proteger o meio ambiente e a saúde pública. Isso resultou em
uma maior atenção e recursos dedicados a esse tema, com ênfase na
prevenção, redução, reutilização, reciclagem e recuperação de energia, antes
do descarte final em aterros sanitários. Também houve evolução nos tópicos:
● Responsabilidade compartilhada: Muitos países têm promovido a ideia
de responsabilidade compartilhada entre produtores, consumidores e
governos no gerenciamento de resíduos. Isso implica que os fabricantes
são incentivados ou obrigados por lei a projetar produtos mais
sustentáveis, enquanto os consumidores são encorajados a adotar
práticas de consumo consciente e reciclagem adequada.
● Proibição ou restrição de materiais específicos: Em resposta aos
desafios apresentados por certos tipos de resíduos, como plásticos de
uso único, legislações têm sido implementadas para proibir ou restringir
a produção, venda ou uso desses materiais. Isso tem levado a um
aumento no uso de alternativas mais sustentáveis e à promoção da
economia circular.
● Incentivos e regulamentações para a reciclagem: Muitos países têm
adotado medidas para incentivar a reciclagem, como a implementação
de sistemas de coleta seletiva, a imposição de metas de reciclagem e a
criação de regulamentações que exigem o uso de materiais reciclados
em certos produtos.
● Fortalecimento da fiscalização e penalidades: Para garantir o
cumprimento das leis de gerenciamento de resíduos, as autoridades têm
aumentado a fiscalização e aplicação de penalidades para empresas e
indivíduos que não seguem as regulamentações. Isso visa criar uma
maior responsabilidade e promover práticas de gerenciamento de
resíduos mais adequadas.
● Cooperação internacional: A questão do gerenciamento de resíduos
transcende fronteiras e exige cooperação internacional. Acordos e
convenções internacionais têm sido estabelecidos para promover a troca
de informações, melhores práticas e assistência técnica entre os países.
Em suma, a legislação sobre gerenciamento de resíduos evoluiu para enfatizar
a prevenção, redução e reciclagem, além de promover a responsabilidade
compartilhada e a adoção de práticas mais sustentáveis. As mudanças na
legislação refletem a crescente conscientização sobre a importância de
proteger o meio ambiente e promover a economia circular.
6. Legislação: Normas Regulamentadoras.
As Normas Regulamentadoras (NRs) são um conjunto de requisitos e diretrizes
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (atualmente denominado
Ministério da Economia) no Brasil, com o objetivo de estabelecer as medidas
de segurança, saúde e condições de trabalho adequadas em diversos setores
de atividades econômicas.
As NRs são aplicáveis a todas as empresas que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sejam elas públicas ou
privadas, e têm força legal. Elas são de cumprimento obrigatório e as empresas
que descumprirem essas normas estão sujeitas a penalidades e multas.
Cada NR aborda um tema específico e estabelece as diretrizes e exigências
para a proteção dos trabalhadores.
NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS: Ela tem como objetivo principal promover a segurança e a
saúde dos trabalhadores, estabelecendo diretrizes para a prevenção de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
O gerenciamento de riscos ocupacionais envolve a identificação, avaliação,
controle e monitoramento dos riscos presentes nos ambientes de trabalho,
visando proteger a integridade física e mental dos trabalhadores. A NR-1
estabelece as responsabilidades dos empregadores, empregados e do governo
na implementação dessas medidas.
Algumas disposições gerais previstas na NR-1 incluem:
Elaboração do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR): O empregador
deve desenvolver e implementar um PGR, que contemple ações de prevenção,
controle e mitigação dos riscos ocupacionais. O PGR deve ser revisado
periodicamente e atualizado sempre que necessário.
Competências e responsabilidades: A norma define as competências e
responsabilidades dos empregadores, empregados, diretores, gerentes e
outros envolvidos no gerenciamento de riscos ocupacionais.
Consulta e participação dos trabalhadores: Os trabalhadores devem ser
consultados e ter a oportunidade de participar das atividades relacionadas ao
gerenciamento de riscos ocupacionais, incluindo a identificação de riscos, a
análise de medidas de controle e a avaliação dos resultados obtidos.
Informações sobre riscos ocupacionais: O empregador deve fornecer
informações sobre os riscos ocupacionais presentes nos locais de trabalho,
incluindo dados sobre substâncias químicas utilizadas, equipamentos de
proteção individual, medidas de prevenção e combate a incêndios, entre
outros.
Capacitação e treinamento: Os trabalhadores devem receber capacitação e
treinamento adequados para a prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais, bem como para o uso correto dos equipamentos de proteção
individual e coletiva.
Na empresa como está implementada:
Na JAN trabalhamos com vários mapas de risco, como exemplo de informação
dos riscos ocupacionais, segue abaixo um dos vários mapas de risco presente
na Empresa.
Figura 09. Mapa de Risco
O mapa é apenas uma das formas de gerenciamento de riscos, serve como
indicador e também para a gestão dos mesmos, pois assim sabemos os
setores onde encontramos os riscos de forma mais ágil.
Essas são apenas algumas das disposições gerais previstas na NR-1. É
importante ressaltar que as normas e regulamentações podem variar de acordo
com o país e é sempre recomendado consultar a legislação específica de cada
localidade para obter informações atualizadas sobre as disposições gerais e o
gerenciamento de riscos ocupacionais.
NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA E EM MEDICINA DO
TRABALHO: Estabelece as diretrizes para a organização e o funcionamento
dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMT) nas empresas.
O SESMT é um serviço obrigatório para empresas que possuam funcionários
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e tem como objetivo
promover a saúde e a segurança dos trabalhadores no ambiente laboral. O
SESMT deve ser composto por profissionais especializados em segurança e
medicina do trabalho, de acordo com o número de empregados e a natureza
das atividades da empresa.
A NR-4 define as atribuições dos profissionais que compõem o SESMT,
estabelece a carga horária mínima de trabalho desses profissionais, define os
aspectos relacionados à formação e qualificação exigida, e também estabelece
as diretrizes para a estruturação e funcionamento do SESMT nas empresas.
É importante ressaltar que as informações que forneci estão atualizadas até
setembro de 2021. Como sua pergunta não é específica, pode ser útil verificar
se houve alguma atualização ou alteração na NR-4 após essa data,
consultando fontes atualizadas do Ministério do Trabalho e Emprego ou de
entidades competentes na área de segurança e medicina do trabalho.
Na empresa como está implementada:
Fica a critério do SESMT elaborar os planos sobre riscos como o PGR e o
PPRA e muitos outros, é também o setor responsável sobre toda a parte de
gestão de segurança, como avaliação, identificação, prevenção e ações de
melhorias
NR-5 CIPA - COMISSÃO INTERNADE PREVENÇÃO DE ACIDENTES: A
CIPA é uma comissão formada por representantes dos empregadores e dos
empregados, cujo objetivo é promover a segurança e a saúde no ambiente de
trabalho.
A principal função da CIPA é identificar os riscos presentes no local de trabalho
e propor medidas de prevenção e controle, visando reduzir os acidentes e
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/ctpp/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-4-nr-4
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/ctpp/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-4-nr-4
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/ctpp/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-4-nr-4
doenças ocupacionais. A comissão também é responsável por orientar os
trabalhadores sobre as práticas de segurança, promover campanhas
educativas e investigar as causas de acidentes ocorridos.
De acordo com a NR-5, a CIPA deve ser composta por representantes
indicados pelo empregador e eleitos pelos trabalhadores. O número de
membros da comissão varia de acordo com o tamanho da empresa e os riscos
envolvidos nas atividades desenvolvidas. É importante que haja uma
representação equilibrada entre empregadores e empregados na CIPA.
Na empresa como está implementada:
Os membros da CIPA recebem treinamento para desempenhar suas funções,
que incluem a realização de inspeções no local de trabalho, elaboração de
relatórios e participação na implementação das medidas de segurança. A
comissão também atua como um canal de comunicação entre os trabalhadores
e a empresa, permitindo que as preocupações relacionadas à segurança e
saúde sejam levantadas e discutidas.
Como exemplo podemos trazer um check-list usado na empresa por parte da
CIPA, que serve para a checagem dos itens necessários para a manutenção de
talhas e pontes rolantes.
O documento é elaborado pelo SESMT e fica ao cargo dos membros da CIPA
verificarem na fábrica se os itens estão sendo atendidos.
A NR-5 estabelece as diretrizes básicas para a criação e funcionamento da
CIPA, mas cada empresa pode adaptar essas diretrizes à sua realidade
específica, desde que cumpra os requisitos mínimos estabelecidos pela norma.
NR-6 EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Estabelece as
diretrizes para o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pelos
trabalhadores. O EPI é um equipamento ou dispositivo utilizado por um
indivíduo para proteger sua saúde e segurança no ambiente de trabalho.
A NR-6 estabelece que é responsabilidade do empregador fornecer
gratuitamente aos funcionários os EPIs adequados para a realização de suas
atividades. Além disso, o empregador deve garantir que os EPIs sejam
devidamente selecionados, utilizados, conservados e higienizados.
O EPI NR-6 pode abranger uma ampla variedade de equipamentos,
dependendo das atividades realizadas no local de trabalho e dos riscos
associados a elas. Alguns exemplos comuns de EPIs incluem capacetes,
óculos de proteção, luvas, protetores auriculares, respiradores, máscaras
faciais, botas de segurança, cintos de segurança, entre outros.
É importante destacar que o uso correto dos EPIs é fundamental para garantir
a eficácia na proteção dos trabalhadores. Os EPIs devem ser utilizados de
acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante e de acordo com as
orientações específicas de cada atividade.
Além disso, a NR-6 também estabelece a necessidade de treinamento e
orientação dos trabalhadores sobre o uso adequado dos EPIs, bem como a
importância de utilizá-los corretamente para minimizar os riscos ocupacionais.
Em resumo, a NR-6 é uma norma regulamentadora que trata dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e estabelece as diretrizes para o
seu uso adequado, visando garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores
no ambiente de trabalho.
Na empresa como está implementada:
Os EPIs são relacionados de acordo com a função que será desempenhada
pelo funcionário, como por exemplo o colaborador responsável pela coleta e
armazenamento dos resíduos sólidos na unidade IV. Também é avaliado o uso
de produtos químicos e quais EPIs os fabricantes recomendam.
Figura 10. Operador com EPI
NR-9 AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A
AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS:É uma norma brasileira que
estabelece as diretrizes básicas para a avaliação e controle das exposições
ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos no ambiente de trabalho.
A norma tem como objetivo principal prevenir doenças ocupacionais e proteger
a saúde e a integridade dos trabalhadores. Ela estabelece os critérios e as
medidas de controle necessárias para garantir um ambiente de trabalho seguro
e saudável.
A NR-9 estabelece que as empresas devem realizar a avaliação das
exposições ocupacionais, identificando os agentes presentes no ambiente de
trabalho, quantificando suas concentrações e verificando se estão dentro dos
limites de tolerância estabelecidos. Além disso, é necessário identificar os
trabalhadores expostos e monitorar sua saúde, através de exames médicos
periódicos, por exemplo.
Com base nos resultados da avaliação, as empresas devem implementar
medidas de controle adequadas para minimizar ou eliminar os riscos
associados à exposição aos agentes. Essas medidas podem incluir a adoção
de equipamentos de proteção individual (EPIs), a implementação de ventilação
adequada, a utilização de barreiras físicas, entre outras ações.
É importante ressaltar que a NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração
e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
nas empresas. O PPRA é um documento que deve conter todas as
informações sobre as exposições ocupacionais, as medidas de controle
adotadas e os resultados das avaliações.
Cabe às empresas cumprir as exigências estabelecidas pela NR-9, garantindo
a segurança e a saúde dos trabalhadores. A fiscalização do cumprimento
dessa norma é realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e seus órgãos
regionais.
Na empresa como está implementada:
O setor do SESMT é o responsável por trabalhar com as etapas e obrigações
do Plano de Gerenciamento de Risco da JAN e também por fazer toda a parte
de documentação e registro que é necessário para esse controle.
Figura 11. PPRA conceito
NR-11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE
MATERIAIS: Estabelece as diretrizes e requisitos mínimos de segurança para o
transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais dentro das
empresas. Seu objetivo é garantir a segurança dos trabalhadores envolvidos
nessas atividades, prevenindo acidentes e lesões.
As principais disposições da NR-11 incluem:
Equipamentos de transporte: As empresas devem fornecer equipamentos
adequados para o transporte de materiais, como empilhadeiras, guindastes,
transportadores contínuos, entre outros. Esses equipamentos devem ser
mantidos em boas condições de funcionamento e passar por inspeções
periódicas.
Capacitação dos trabalhadores: Os funcionários que operam os equipamentos
de transporte devem receber treinamento adequado para desempenhar suas
funções de forma segura. A empresa deve fornecer instruções sobre o uso
correto dos equipamentos, técnicas de movimentação de materiais e medidas
de segurança.
Sinalização: É necessário fornecer sinalização adequada nas áreas onde
ocorrem as atividades de transporte, movimentação, armazenagem e manuseio
de materiais. Isso inclui a identificação de rotas de trânsito, restrições de altura
e peso, áreas de carga e descarga, entre outros.
Prevenção de acidentes: Medidas devem ser adotadas para prevenir acidentes
durante as operações. Isso inclui a adoção de medidas de proteção contra
tombamento de materiais, quedade objetos, atropelamento, incêndio, entre
outros riscos.
Armazenagem: As áreas de armazenagem devem ser projetadas de forma
segura, levando em consideração aspectos como a capacidade de carga do
piso, o acesso aos materiais, a estabilidade das pilhas e o controle de
substâncias perigosas.
Produtos químicos: Quando envolver materiais perigosos, a empresa deve
cumprir os requisitos específicos de armazenagem e manuseio desses
produtos, incluindo a utilização de recipientes adequados, rotulagem correta e
o cumprimento de legislações específicas para o manuseio de substâncias
químicas.
Na empresa como está implementada:
No setor de armazenagem temporária de resíduos na Unidade IV, há uma talha
para a movimentação dos “bag” com os resíduos. Pois devido ao peso e ao
tamanho a movimentação ficaria limitada. São usados check-list para as
avaliações dos requisitos do equipamento, usado para ter a certificação de que
o mesmo está nas em condições.
Figura 12. Operando Talha
NR-12- SEGURANÇA EM MÁQUINAS: Estabelece as medidas de segurança a
serem adotadas em máquinas e equipamentos utilizados nas diversas
atividades industriais. Seu objetivo principal é garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores que operam, interagem ou estão expostos a máquinas e
equipamentos no ambiente de trabalho.
A norma estabelece requisitos mínimos de segurança para prevenção de
acidentes e doenças ocupacionais, abrangendo aspectos relacionados ao
projeto, à fabricação, à importação, à comercialização, à exposição e ao uso de
máquinas e equipamentos. Dentre os principais pontos abordados pela NR-12,
estão:
Identificação e análise de riscos: a norma exige que seja realizada uma análise
de riscos para identificar e avaliar os perigos relacionados às máquinas e
equipamentos, a fim de adotar as medidas de segurança adequadas.
Medidas de proteção: a NR-12 determina que as máquinas e equipamentos
devem possuir dispositivos de segurança, como proteções fixas ou móveis,
sistemas de parada de emergência, dispositivos de bloqueio de energia, entre
outros, de acordo com os riscos identificados.
Manutenção e inspeção: a norma estabelece a necessidade de realizar
manutenções preventivas periódicas, além de inspeções regulares nas
máquinas e equipamentos, com o objetivo de verificar o funcionamento
adequado dos dispositivos de segurança.
Capacitação dos trabalhadores: a NR-12 determina que os operadores de
máquinas e equipamentos devem receber treinamento específico sobre os
riscos envolvidos, as medidas de proteção adotadas e as práticas seguras de
operação.
Documentação técnica: a norma estabelece a obrigatoriedade de
documentação técnica das máquinas e equipamentos, que deve conter
informações sobre sua conformidade com as normas de segurança, manuais
de operação e manutenção, entre outros.
Responsabilidades do empregador: a NR-12 atribui ao empregador a
responsabilidade de garantir a implementação e o cumprimento das medidas
de segurança estabelecidas na norma, bem como a realização de capacitação
adequada dos trabalhadores.
É importante ressaltar que a NR-12 é específica para o Brasil e deve ser
seguida por todas as empresas que possuem máquinas e equipamentos em
suas instalações. O não cumprimento das determinações da norma pode
resultar em penalidades para o empregador, além de representar um risco à
segurança e à saúde dos trabalhadores.
Na empresa como está implementada:
Para a compactação dos resíduos é usado uma prensa, que segue as
diretrizes e determinações da NR12, como a questão dos sensores nas portas
de acesso, o botão de emergência de fácil acesso e o acionamento de forma
segura. As manutenções são realizadas pelo setor específico e os documentos
e check-list com os itens das manutenções são armazenados para eventuais
necessidades.
Figura 13. Prensa
NR-17 ERGONOMIA: É uma norma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e
Emprego do Brasil que aborda a ergonomia no ambiente de trabalho. Seu
objetivo principal é promover condições adequadas de trabalho, visando à
prevenção de doenças ocupacionais e à melhoria da qualidade de vida dos
trabalhadores.
A ergonomia refere-se ao estudo das interações entre o ser humano e seu
ambiente de trabalho, buscando adequar as condições de trabalho às
características físicas e psicológicas dos trabalhadores. A NR-17 estabelece
diretrizes e recomendações para a ergonomia, abordando aspectos
relacionados à organização do trabalho, aos mobiliários, aos equipamentos e
às condições ambientais.
Alguns pontos importantes abordados pela NR-17 incluem:
Mobiliário adequado: A norma estabelece requisitos para o mobiliário utilizado
no ambiente de trabalho, como mesas, cadeiras e suportes, levando em
consideração a altura, a estabilidade, o apoio lombar e outras características
que proporcionem conforto e segurança ao trabalhador.
Condições ambientais: A norma aborda aspectos relacionados à iluminação,
ventilação, temperatura e umidade do ambiente de trabalho, buscando
proporcionar condições adequadas para o desempenho das atividades
laborais.
Organização do trabalho: A NR-17 também trata da organização do trabalho,
como a distribuição das tarefas, o tempo de descanso, a pausa para
recuperação, a jornada de trabalho e a carga horária, buscando evitar
sobrecarga física e mental dos trabalhadores.
Prevenção de doenças ocupacionais: A norma enfatiza a importância da
prevenção de doenças ocupacionais relacionadas à ergonomia, como lesões
por esforço repetitivo (LER), distúrbios osteomusculares relacionados ao
trabalho (DORT) e outros problemas de saúde decorrentes de condições
inadequadas de trabalho.
É importante destacar que a NR-17 é aplicável a todas as empresas e
estabelecimentos que possuam empregados contratados pelo regime da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), independentemente do setor de
atuação. O não cumprimento das diretrizes estabelecidas pela norma pode
acarretar em penalidades e sanções para as empresas.
Na empresa como está implementada:
No setor de resíduos foram implementadas melhorias ergonômicas como por
exemplo a troca do carrinho usado para a coleta dos resíduos, que antes era
puxado pelo funcionário, e posteriormente foi trocado por um carrinho elétrico
para facilitar e auxiliar a coleta, exigindo menos esforço físico e diminuindo a
chance do colaborador desenvolver problemas causados pela falta de
condições adequadas
Figura 14. Carrinho elétrico.
NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS:Estabelecida pelo Ministério do Trabalho e
Emprego do Brasil, que trata sobre os procedimentos técnicos e administrativos
relacionados à segurança e saúde no trabalho com resíduos industriais. Essa
norma tem como objetivo garantir a proteção dos trabalhadores e do meio
ambiente em atividades que envolvem a geração, manipulação,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final de resíduos
provenientes de atividades industriais.
A NR-25 estabelece diretrizes para a classificação, identificação, segregação,
acondicionamento, coleta, transporte interno, armazenamento temporário,
tratamento e disposição final de resíduos industriais. Ela também determina
que as empresas devem elaborar um plano de gerenciamento de resíduos,
com o objetivo de minimizar a geração de resíduos, promover a reutilização e a
reciclagem, e adotar medidas de prevenção e controle de riscos ambientais e
ocupacionais.
Além disso, a norma estabelece a necessidade de treinamento e capacitação
dos trabalhadores envolvidos com resíduos industriais, o uso de equipamentos
de proteção individual adequados, a implementação de medidas de prevenção
de acidentes e de combate a incêndios, entre outras medidas de segurança e
saúde no trabalho.
Na empresa como está implementada:
Na forma de auxílios e documentos de controle que servem para documentar e
comprovar que as atividades estão de acordo e que a empresa ou seus setores
de forma individual estejam deixando de cumprir alguma norma.
Um destes documentos, comoexemplo, é o PGRSI que nele estão citadas as
principais normas que envolvem resíduos sólidos industriais, desde a sua
classificação, armazenagem temporária e formas de destinação.
PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
(PMGIRS) – DA CIDADE DE NÃO-ME-TOQUE / RS
O município de Não-Me-Toque possui PLANO DE GERENCIAMENTO
INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS realizado pela empresa
Ambiética Assessoria Ambiental Ltda. em agosto de 2013.
Conforme item 8.3 apresentado junto ao plano o diagnóstico da gestão dos
resíduos sólidos industriais as atividades industriais de Não-Me-Toque realizam
o controle próprio dos procedimentos de geração, armazenamento interno,
transporte interno e externo e destino final dos resíduos gerados no processo
produtivo.
Os procedimentos de armazenamento interno devem observar as
disposições da NBR 12.235 (Resíduos Perigosos - Classe I) e da NBR 11.174
(Resíduos Não-perigosos - Classe II A e B). As atividades industriais situadas
em território municipal geram volumes expressivos de resíduos industriais,
tanto Classe I quanto Classe II (NBR 10.004:04). Não há, contudo, números
atuais mais precisos quanto às quantidades.
A livre iniciativa faz com que as empresas estabeleçam relacionamento
com diversas empresas prestadoras de serviços e centrais de disposição final
licenciada. As atividades de grande porte possuem sistemas de separação
mais qualificados, utilizando empresas terceirizadas e possuindo assessoria
técnica especializada.
Empresas de pequeno porte apresentam diversos problemas associados
aos procedimentos de separação e armazenamento internos. Constataram-se
irregularidades na forma de acondicionamento dos resíduos perigosos e com
possibilidade de aproveitamento, sendo mantidos em áreas descobertas e sem
piso.
Há importantes iniciativas para segregação interna, necessitando de
adequada orientação e ajustes técnicos, com o correto armazenamento e
locais protegidos. Os resíduos industriais são transportados por empresas
prestadoras de serviços para unidades receptoras licenciadas situadas em
Estância Velha (UTRESA), Chapecó (CETRIC) e Bento Gonçalves (PROAMB).
Não há atividades de disposição final de resíduos industriais no município de
Não-Me-Toque. No diagnóstico verifica-se a necessidade de qualificação dos
procedimentos de separação, acondicionamento em área coberta e destinação
adequada dos resíduos, principalmente dos empreendimentos de pequeno e
médio porte.
Em seu item 8.3.1 encontra-se A Diretrizes do Comitê Executivo Municipal
a) Diretrizes definidas:
Chamar indústria e comércio para discutir;
Orientar as indústrias a elaborar plano de ação para o destino do seu
lixo;
Vender para empresa licenciada;
Fiscalização de Licenciamento Ambiental.
b) Estratégias propostas:
Capacitar empreendedores;
Exigir planilhas RSI;
Controlar grandes empresas;
Orientar;
Promover encontros, palestras por setores
c) Metas:
Imediatamente.
d) Ações e Programas:
Realização de cursos e palestras;
Fiscalização e notificações.
Em seu item 9.4.5: Resíduos sólidos industriais – RSI tem-se:
Meta 01: Orientação, fiscalização e controle dos procedimentos de
armazenamento e disposição final de resíduos industriais.
Metas específicas:
- Orientar para a qualificação dos procedimentos de separação e destino
adequado de resíduos perigosos do setor de transporte, como oficinas, postos
de combustível e outros serviços potenciais.
- Fiscalização das atividades licenciadas no município e dos planos de
gerenciamento de resíduos.
- Ações:
a) Promover encontros, debates e palestras sobre o tema
b) Capacitação de empresas através da ACINT sobre normas
ambientais aplicáveis.
c) Apresentação de planilhas de controle dos RSI.
d) Fiscalizar o cumprimento dos planos de gerenciamento de resíduos
de empresas, atividades geradoras e transportadoras de RSI.
e) Capacitação e estímulo à reciclagem.
f) Promover encontros, debates e palestras sobre o tema.
g) Capacitação de empresas através da ACINT sobre normas
ambientais aplicáveis.
h) Cadastrar e inventariar as tipologias de resíduos industriais gerados,
empresas transportadoras e unidades de disposição final, exigindo o
acompanhamento por parte dos geradores dos condicionantes ambientais
definidos.
i) Exigir a elaboração e controle dos planos de gerenciamento de
resíduos Classe I e II com responsabilidade técnica.
j) Exigir o Cadastramento junto ao CTF/IBAMA dos geradores,
transportadores e destinos de resíduos perigosos através do CNORP/IBAMA.
Executores: Secretaria de agricultura e meio ambiente, Associação Comercial e
Industrial – ACINT, empresas geradoras de resíduos.
Prazo de execução: imediato/curto.
Existem duas principais formas de classificação dos resíduos, pela Lei
12.305/2010 (PNRS) e pela NBR 10.004/2004.
De forma generalizada os resíduos identificados durante a realização do
inventário se enquadram na classificação da PNRS, conforme disposto no Art.
13:
I - Quanto à origem:
d) Resíduos de estabelecimentos comerciais e
prestadores de serviços: os gerados nessas atividades,
excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; 
II - Quanto à periculosidade:
a) resíduos perigosos: aqueles que em razão de suas
características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade,
apresentam significativo risco à saúde pública ou à
qualidade ambiental, de acordo com a lei, regulamento
ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles que não são
enquadrados na alínea “a”.
Nos itens 6.4, 6.5 e 6.6 estão listados os resíduos sólidos gerados na empresa.
A relação é descrita levando em consideração a classificação de cada resíduo
segundo NBR ABNT 10.004/04 “Resíduos sólidos – Classificação”. A norma
descreve que os resíduos sólidos podem ser diferenciados em duas classes
diferentes e três tipos: Classe I (perigosos), Classe IIA (não perigosos e não
inertes) e Classe IIB (não perigosos e inertes).
Salienta-se que os resíduos levantados foram identificados através de
inspeções visuais pontuais e questionamentos ao grupo de colaboradores da
empresa e em consulta a planilhas de envio e MTR’s de resíduos enviados à
destinação final e ao órgão ambiental competente (as quais foram fornecidas
pela JAN S/A - FIV ou consultadas diretamente no site da Fepam, no período
de 01/2021 á 12/2021. Os dados das mesmas são de inteira responsabilidade
da empresa e do Responsável Técnico. Pode haver variações da tipologia dos
resíduos no decorrer dos períodos.
Figura 08. Processos com pontos de geração de resíduos
SOBRE A COLETA EXTERNA:
A coleta externa dos resíduos gerados na JAN, é efetuada conforme
NBR 7500 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação
e armazenamento de produtos, esta norma estabelece características
necessárias para identificação de produtos perigosos, a ser aplicados nas
unidades de transporte e os cuidados a serem tomados no transporte terrestre
de produtos.
A documentação necessária para o transporte de resíduos dependerá do
enquadramento dos mesmos segundo a classificação da .
Para resíduos Classe I (Perigosos) o transporte deverá ser realizado
com:
✔ Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR);
✔ Nota Fiscal;
✔ Ficha e envelope de emergência (não obrigatório de acordo com
a Resolução nº 5.848 da ANTT).
Para resíduos Classe II (Não Perigosos) o transporte deverá ser
realizado com:
✔ Nota Fiscal;
✔ Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR).
7. Considerações finais.
Ao concluir este trabalho sobre Segurança do Trabalho, Acessibilidade e
Meio Ambiente, é importante ressaltar a relevância desses temas para a
sociedade e para as organizações em geral. A preocupação com a segurança
dos trabalhadores, a promoção da acessibilidade e a preservação do meio
ambiente são questões essenciais para garantir um ambiente de trabalho
saudável, justo e sustentável.
No que diz respeito à Segurança do Trabalho, pudemosobservar a
importância de implementar medidas preventivas para reduzir acidentes e
doenças ocupacionais. A identificação de riscos, a adoção de equipamentos de
proteção adequados, o treinamento dos funcionários e a criação de uma cultura
de segurança são elementos fundamentais para garantir a integridade física e
mental dos trabalhadores.
Quanto à acessibilidade, destacamos a necessidade de eliminar
barreiras físicas, comunicacionais e atitudinais, a fim de proporcionar igualdade
de oportunidades e inclusão para todas as pessoas, independentemente de
suas habilidades ou limitações. A adaptação de espaços físicos, a
disponibilização de tecnologias e a conscientização sobre a importância da
acessibilidade são passos importantes nesse processo.
Por fim, no que diz respeito ao Meio Ambiente, percebemos a
importância de adotar práticas sustentáveis nas organizações. A redução do
consumo de recursos naturais, a gestão adequada de resíduos, a promoção da
reciclagem e a busca por fontes de energia limpa são medidas que contribuem
para a preservação do meio ambiente e para a mitigação dos impactos
ambientais.
É fundamental que as empresas adotem uma abordagem integrada,
considerando a interseção desses três temas. A segurança dos trabalhadores
não pode ser dissociada da acessibilidade, uma vez que a garantia de
condições seguras de trabalho deve ser estendida a todos os funcionários,
independentemente de suas características individuais. Além disso, a
preservação do meio ambiente também está intrinsecamente relacionada com
a segurança e a acessibilidade, uma vez que a degradação ambiental pode
afetar a saúde e a qualidade de vida das pessoas.
Nesse sentido, as organizações devem buscar implementar políticas e
práticas que considerem essas três dimensões, promovendo uma cultura de
segurança, inclusão e sustentabilidade. A colaboração entre diferentes setores
da sociedade, como empresas, governos e comunidades, é essencial para
alcançar resultados efetivos nesses aspectos.
Por fim, vale ressaltar que a promoção da segurança do trabalho,
acessibilidade e preservação do meio ambiente não deve ser encarada como
uma obrigação apenas para cumprir requisitos legais, mas como uma
responsabilidade social e uma oportunidade para melhorar a qualidade de vida
das pessoas e garantir a sustentabilidade do planeta.
8. Checklist.
9. Referência.
● Não-Me-Toque (RS) | Cidades e Estados | IBGE
● Página Inicial - Poder Executivo de Não-Me-Toque (naometoque.rs.gov.br)
● Jan Implementos Agrícolas
● Gestão de resíduos: como fazer e importância - eCycle
● Maestrovirtuale.com - Ciência, educação, cultura e estilo de vida
● RIO GRANDE DO SUL, Lei Estadual nº 9.921, de 27 de julho de 1993. Dispõe
sobre a gestão dos resíduos sólidos, nos termos do artigo 247, parágrafo 3º da
Constituição do Estado e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em:
20 de maio 2023
● BRASIL, Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos – PNRS . Disponível em: . Acesso em 20 de maio 2023
Aluno: Atividade:
Adroaldo Klipel Elaborou o tópico da gestão de segurança do trabalho, Importância
da acessibilidade no meio de trabalho, Legislação e normas que
regulamentam a acessibilidade, planilha checklist
Henrique Muller Elaborou o tópico da importância da empresa e a introdução,
ajudou a complementar os demais tópicos.
Contribuiu no referencial sobre segurança do trabalho,
acessibilidade e meio ambiente, escreveu sobre Qualidade de Vida
e detalhou cada Norma Regulamentadora.
Elaborou as considerações finais e ajustou todo trabalho conforme
pede as normas.
Lucas Quadros Elaborou a caracterização do setor, acrescentou os demais tópicos,
teve acesso ao documento relacionado à empresa.
Contribuiu no referencial teórico com os temas: Surgimento,
importância, evolução da legislação, Consequências da má gestão
dos resíduos e objetivo do gerenciamento de resíduos.
Mariel Britzki Elaborou o tópico das NR e dados da empresa e a introdução e
colaborou para a elaboração dos demais tópicos, realizou parte do
surgimento, participou da elaboração do texto sobre qualidade de
vida. Entrega Final : ajudei na elaboração da apresentação final .
https://ibge.gov.br/cidades-e-estados/rs/nao-me-toque.html
https://naometoque.rs.gov.br/
https://www.jan.com.br/
https://www.ecycle.com.br/gestao-de-residuos/
https://maestrovirtuale.com/

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