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Ler os textos anexos. Fazer os exercícios em folha à parte. Não é preciso enviar o exercício para o classroom, porque tem gabarito. Corrigir as respostas pelos gabaritos constantes no fim dos exercícios. Exercício Parágrafos dissertativo-argumentativos O texto em prosa progride mediante a sequência de parágrafos. Entre os recursos que fundamentam a argumentação e encetam um parágrafo, há o parágrafo padrão, o parágrafo com pergunta, exemplo, frase nominal, contraste de ideias ou oposição, causa e consequência, citação, dados estatísticos, enumeração, alusão histórica. a) nas afirmações usamos a técnica do parágrafo padrão, que apresenta uma frase-núcleo ou tópico frasal, do qual decorrem ideias corolárias. Ele é adequado para afirmações, definir conceitos, propor a hipótese, expor o método da abordagem e/ou os pressupostos teóricos; b) no sentido de alternar os mecanismos sintáticos disponíveis em uma redação e de captar a atenção do leitor, cabe introduzir o parágrafo com uma pergunta; uma técnica eficaz para ilustrar a idéia a ser veiculada, e assim instruir o leitor, é fornecer um exemplo bem concreto do conceito a definir; e) contraste de ideias ou oposição faz um balanço da questão; f) causa e consequência apontam resultados; g) a citação confere credibilidade às ideias expostas; h) dados estatísticos fornecem dados concretos sobre o fato exposto; i) enumeração lista fatos; j) alusão histórica faz um retrospecto da situação proposta na pesquisa. k) repetição é um recurso de ênfase e memorização. Identifique, pois, os recursos textuais nos parágrafos a seguir. 1. A conservação da hora, além de servir à organização da sociedade civil, foi sempre fundamental à navegação. A abertura dos portos às nações amigas por Dom João em 1808, exigia que tivéssemos um meio de fornecer às embarcações que aqui aportavam informações que permitissem o acerto dos cronômetros de bordo, para que os navegantes pudessem prosseguir as suas viagens com segurança. Com esse objetivo, em 2 de janeiro de 1808, o relojoeiro inglês Robert Roskell (1768-1830) – um dos membros de uma família de famosos fabricantes de cronômetros e relógios de precisão, desde o fim do século 17, inicialmente na cidade de Liverpool e, mais tarde, em Londres – além de instalar um dos primeiros estabelecimentos destinados para a venda e reparo de instrumentos científicos, montou o primeiro observatório astronômico destinado à determinação de hora astronômica no Brasil. (FREITAS, Ronaldo Rogério Mourão de. O Globo. Rio de Janeiro, 14 abr. 2008. p. A9). R.: 2. Há duas portas de entrada para a educação e para a socialização da vida humana: a família e a escola. Da família herdamos ou não o sentido da acolhida e da autoconfiança (da mãe) e o sentido dos limites e a percepção de valores éticos (do pai). A escola, além de repassar informações, se propõe o objetivo de criar as condições para a formação de pessoas autônomas com competência para plasmar o próprio destino e aprender a conviver como cidadãos participativos. A educação, nesta perspectivas, era centrada no ser humano e na sociedade. (BOFF, Leonardo. Educação ecocentrada. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 14 abr. 2008. p. A9). R.: 3.Cálculo de brasileiro com base em imagens do telescópio Chandra atesta que objeto bizarro gira em alta velocidade. Na hora de bater uma vitamina em um liquidificador, a velocidade de rotação do motor do eletrodoméstico é fundamental para o sucesso da empreitada. No espaço, nos buracos negros carregados de massa, a situação é mais ou menos a mesma – o problema é que lá não existe um painel de velocidade disponível para ser usado. Rodrigo Nemmen, pesquisador da UFRGS, resolveu contribui para o manual de instruções desses grandes liquidificadores espaciais, que chegam a ter 1 bilhão de quilômetros de raio (quase a distância de Saturno ao Sol). Segundo cálculos feitos por ele, mesmo com todo esse tamanho os buracos negros gigantes completam uma volta ao redor de seu eixo a cada 24 horas. Ou seja, seu “dia” tem a mesma duração do dia terrestre. (GERAQUE, Eduardo. Folha de São Paulo. São Paulo, 23 jan. 2008. p. A16). R.: 4. Já imaginou um personagem do cinema no divã? E já parou para pensar que ele pode ter muito a ver com você? A partir de amanhã, os psicanalistas Waldemar Zusman e Neilton Dias da Silva, a museóloga e professora Ana Lúcia de Castro retomam o Fórum de Cinema e psicanálise, na Unirio, com a exibição de Babel, do diretor mexicano Alejandro Gonzáles-Iñárritu. Após ser exibido, o filme é analisado pelo trio, num papo-cabeça que pretende ir a fundo no inconsciente dos papéis interpretados por estrelas como Brad Pitt e Cate Blanchett. (LIMA, Ludmilla. O Globo. Zona Sul. Rio de Janeiro, 27 mar. 2008. p. 26). R.: 5. Solidariedade. Esta é a palavra que dá o tom das campanhas promovidas desde 2002 pelos Jornais de Bairro, em parcerias com shoppings do Estado e o Viva Rio. Este ano elas ganharam o slogan “Abra seus braços”. A iniciativa começa hoje, com estandes em 38 shoppings do Estado, recebendo livros novos e usados. (O Globo. Zona Sul. Rio de Janeiro, 27 mar. 2008. p. 30). R.: 6. “Espera mais um ano que eu vou ver. / Vou ver o que posso fazer. / Não posso resolver neste momento / Pois não achei o teu requerimento.” (Noel Rosa). A inépcia do nosso setor público para atender às necessidades da população causa espanto e provoca justa revolta. E não é de hoje, como podemos ver pela crítica irreverente, contundente e inteligente de Noel Rosa à nossa burocracia, feita há mais de 70 anos. (IORIO, Ubiratan. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 21 jan. 2008. p. A9). R.: 7. Implantar a lei que traz uma proposta tão ousada [Estatuto da Criança e do Adolescente] encontra resistências, sobretudo numa sociedade marcada por enormes diferenças sociais e econômicas. Por um lado o legislador propôs uma distribuição equitativa de direitos afirmando nossa Carta que devem as crianças ser prioridade absoluta na garantia de seus direitos fundamentais. Por outro, parte da sociedade agarrada aos seus instintos egoístas pretende a manutenção dos privilégios que permite que poucos se mantenham diferenciados dos demais numa distância alarmante entre os poucos que tudo têm e os muitos que nada possuem. (DARLAN, Siro. O Globo. Rio de Janeiro, 14 abr. 2008. p. A9). R.: 8. Depois que irrompeu o paradigma ecológico, nos conscientizamos do fato de que todos somos ecodependentes. Não podemos viver sem o meio ambiente, com seus ecossistemas, que incluído o ser humano, forma o ambiente inteiro. Somos um elo da comunidade biológica. A humanidade não está à frente da natureza, nem acima dela como donos, mas dentro dela como parte integrante e essencial. Participamos de uma comunidade de interesses com os demais seres vivos que conosco compartem a biosfera. O interesse comum básico é manter as condições para a continuidade da vida e da própria Terra, tida como superorganismo vivo. Gaia. (BOFF, Leonardo. Op. Cit.) R.: 9. No Norte da África, o Marrocos é capaz de satisfazer a todas as vontades e vontades de todos, em pouco tempo. Em duas semanas, pode-se mergulhar nas águas calmas do Mediterrâneo ou surfar as ondas do Oceano Atlântico; andar de camelo pelas dunas douradas do Deserto do Saara ou esquiar nas montanhas nevadas dos Atlas; visitar ruínas romanas ou palácios de reis mouros, e percorrer coloridos souks, mercados povoados por encantadores de serpentes, contadores de histórias e outros personagens das mil e uma noites. Antigo protetorado francês, o Marrocos fica a um passo da Espanha. Apenas 14 quilômetros, a partir do Estreito de Gibraltar, separam o reino muçulmano da Europa. Graças à sua História e à localização, o Marrocos é um dos países árabes maisocidentalizados, e, ao mesmo tempo, um dos poucos que souberam conservar suas tradições. (YANAKIEW, Mônica. Rio de Janeiro. O Globo. Boa Viagem. Rio, 20 mar. 2008. p. 6). R.: 10. A mortalidade de crianças com menos de cinco anos caiu 65% entre 1990 e 2006. A queda, acentuada a partir de 2004, fez o Brasil melhorar 27 posições no ranking desse indicador, que foi divulgado ontem no relatório “Situação Mundial da Infância 2008”, do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). (PINHO, Ângela. Folha de São Paulo. São Paulo, 23 jan. 2008. p. C1). R.: RespostasAlusão histórica.Parágrafo padrão.Exemplo.Pergunta.Frase nominal.Citação.Contraste ou oposição.Causa e consequência.Enumeração.Dados estatísticos.
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