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From: Karyna Roque <karyna.roque@bayer.com>
Sent: 29-Aug-2023 12:14:32 PM BRT
To: Drugsafety Brasil
CC:
Subject: ENC: MA - Ação Indenizatória - PH/Essure (Eventos Adversos) - Tainara Gomes Silva
Attachments: doc_copia_inicial_181212.pdf; 2023.05.19_email_anexando_prontuario_autora.pdf
From: Karyna Roque
Sent: Tue, 29 Aug 2023 17:14:16 +0200
To: Drugsafety Brasil
Subject: ENC: MA - Ação Indenizatória - PH/Essure (Eventos Adversos) - Tainara 
Gomes Silva
Attachments: doc_copia_inicial_181212.pdf, 
2023.05.19_email_anexando_prontuario_autora.pdf, smime.p7s
 
 
Karyna Roque
Local Pharmacovigilance Analyst
 
////////////////////
 
Bayer SA - Brasil
Departamento de Farmacovigilância
Rua Domingos Jorge, 1100 | prédio 302 | Mezanino
04799-900 São Paulo – SP Brasil
E-mail: drugsafety.brasil@bayer.com
 
 
De: Gustavo Giannattasio <gustavo.giannattasio@bayer.com> 
Enviada em: terça-feira, 29 de agosto de 2023 12:04
Para: Karyna Roque <karyna.roque@bayer.com>
Assunto: ENC: MA - Ação Indenizatória - PH/Essure (Eventos Adversos) - Tainara Gomes Silva
 
Karyna, bom dia 
 
Segue conforme solicitado.
 
As paginas riscadas em vermelho não necessitam de tradução, exceto se destacada em verde. 
Todo o texto destacado em verde (doc_copia_inicial_181212.pdf) deve ser traduzido.
 
Obrigado
 
mailto:drugsafety.brasil@bayer.com
Atenciosamente,
 
Gustavo Giannattasio
Diretor de Farmacovigilância Brasil & LatAm
RFV Bayer Brasil
 
////////////////////
 
Bayer SA - Brasil
Médico/Regulatória/Farmacovigilância, Pharmaceuticals
Farmacovigilância Brasil
 
Rua Domingos Jorge, 1100 – prédio 302 – 1º. Andar
04779-900 – São Paulo - Brasil
Tel: +55 11 56948147
Mobile: +55 11 960 741 661
E-mail: gustavo.giannattasio@bayer.com
 
 
De: Giulia Brumatti | Fialdini Einsfeld Advogados <giulia.brumatti@feadv.com.br> 
Enviada em: sexta-feira, 11 de agosto de 2023 15:05
Para: Gustavo Giannattasio <gustavo.giannattasio@bayer.com>
Cc: Equipe Thiago <equipethiago@feadv.com.br>; Diogo Avila <diogo.avila@bayer.com>; Carlos 
Benfica <carlos.benfica@bayer.com>; Maria Lodi <maria.lodi@bayer.com>; Gabriela Iwamoto 
<gabriela.iwamoto@bayer.com>
Assunto: MA - Ação Indenizatória - PH/Essure (Eventos Adversos) - Tainara Gomes Silva
 
Prezado Dr. Gustavo, boa tarde! Tudo bem? 
 
Dada a maior habitualidade com que o Dr. analisa os casos envolvendo o dispositivo 
Essure, seria possível, por gentileza, analisar o anexo prontuário médico e encaminhar as 
suas considerações até a próxima sexta-feira, dia 18.08.2023, para que ampare a defesa 
deste caso?
 
Encaminhamos, também, em anexo, a inicial da Autora, que, em síntese, alega ter 
inserido o contraceptivo Essure em junho de 2016, passando a experienciar uma gama de 
sintomas, como fortes dores pélvicas abdominais na lateral do corpo em direção das 
trompas, dores na região lombar, enjôos, forte azia estomacal e cefaleia, cansando a fala 
de equilíbrio. 
 
Desde logo, agradecemos o auxílio e permanecemos à disposição caso sejam 
necessários quaisquer esclarecimentos adicionais.
 
Atenciosamente, 
 
mailto:gustavo.giannattasio@bayer.com
mailto:giulia.brumatti@feadv.com.br
mailto:gustavo.giannattasio@bayer.com
mailto:equipethiago@feadv.com.br
mailto:diogo.avila@bayer.com
mailto:carlos.benfica@bayer.com
mailto:maria.lodi@bayer.com
mailto:gabriela.iwamoto@bayer.com
 
 
 
Rua da Assembléia, nº 10 – grupo 2308 – Centro – RJ - CEP: 20011-000 
e-mail: luizcramoss@gmail.com Tel.: (021) 2252-7430 / 98643-2545 
 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DE CAMPO 
GRANDE – RJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAINARA GOMES SILVA, brasileira, união estável, do lar, inscrita no 
CPF sob o nº 157.359.487-33, portadora da identidade nº 28.486.384-2 DETRAN/RJ, não 
possui email, residente e domiciliada na Rua Rafael Vieira, nº 24, Santíssimo, Rio de 
Janeiro/RJ – CEP: 23.098-036. Vem, por seu procurador, in fine assinado, conforme 
mandato acostado, com endereço constante do timbre deste papel, respeitosamente, 
perante Vossa Excelência, propor a presente: 
 
AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C 
INDENIZAÇÃO POR DANOS ESTÉTICOS E DANOS MORAIS 
Pelo rito COMUM, em face de BAYER S.A., pessoa jurídica de direito 
privado, na pessoa do seu representante legal, por quem os respectivos estatutos 
designarem, ou, não os designando, por seus diretores, inscrito no CNPJ sob o 
18.459.628/0001-15, bayer.fiscal@bayer.com, com sede na Rua Domingos Jorge, nº 
1100, Socorro – São Paulo/SP – RJ – CEP: 04.779-900, e em face de COMERCIAL 
COMMED PRODUTOS HOSPITALARES LTDA., pessoa jurídica de direito privado, na 
pessoa do seu representante legal, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, 
não os designando, por seus diretores, inscrito no CNPJ sob o 02.643.718/0001-21, 
Ayrton@keepaud.com.br, com sede na Rua Borges Lagoa, nº 1220, Vila Mariana – São 
Paulo/SP – RJ – CEP: 04.038-003, pelas razões de fato e de direito que passa a aduzir. 
 
 
Rua da Assembléia, nº 10 – grupo 2308 – Centro – RJ - CEP: 20011-000 
e-mail: luizcramoss@gmail.com Tel.: (021) 2252-7430 / 98643-2545 
 
PRELIMINAR DE DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS – art. 319 § 1º do NCPC 
A Parte Autora informa que todas as informações disponíveis necessárias 
para a qualificação da Parte Ré a fim de realizar a citação foram informadas no 
preâmbulo da Inicial. Deste modo, caso V.Exa., requeira mais alguma informação da 
Parte Ré para sua citação, a Parte Autora desde já requer nos termos do art. 319 § 1º do 
NCPC, que V.Exa., providencie as diligências necessárias oficiando os órgãos públicos, 
concessionárias, empresas privadas para sua obtenção ou ainda, informando na própria 
citação/intimação para que a Ré informe sua qualificação completa quando da sua 
primeira manifestação aos autos. 
PRELIMINAR DE DESINTERESSE NA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU 
MEDIAÇÃO – CEJUSC - art. 319, VII c/c Art. 334, § 4º, I do NCPC 
Cumpre preliminarmente informar a V.Exa., que não há interesse que os 
autos sejam remetidos para a Central de Mediação (CEJUSC), a fim de que haja a 
audiência de conciliação ou mediação. 
Ocorre que não há interesse da Parte Autora em 
transigir com as Rés, o que acarretaria perda de tempo, tornando o processo 
menos célere. 
Deste modo, com a finalidade de tornar o processo mais célere, sendo 
este o dever de todos que compõe o processo, requerer seja os autos mantidos 
nesta vara, dando prosseguimento no feito. 
Caso as Rés pretendam transigir que enviem para o e-mail que 
se encontra no rodapé das peças processuais , informando a proposta do 
acordo, visto que a qualquer tempo as partes podem transigir. 
PRELIMINAR DE LEGITIMIDADE PASSIVA - LITISCONSÓRCIO 
A 1ª Ré, BAYER S.A. é a fabricante do produto denominado ESSURE, 
comercializado pela 2ª Ré, COMERCIAL COMMED, em todo território nacional, antes de 
ter sua importação e comercialização suspensa pela ANVISA. 
No caso em tela, a relação é de consumo, logo, aplicam-se as regras do 
código de Defesa do Consumidor que, por força do artigo 12 do CDC, obriga o fabricante 
e o importador/fornecedor a responderem independentemente da existência de culpa, 
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de 
 
 
Rua da Assembléia, nº 10 – grupo 2308 – Centro – RJ - CEP: 20011-000 
e-mail: luizcramoss@gmail.com Tel.: (021) 2252-7430 / 98643-2545 
 
projeto, fabricação, fórmula e outros. 
Vale ressaltar que a Autora, antes de colocar o dispositivo, não 
encontrou nos sites da Rés qualquer informação que viesse a supor os riscos verdadeiros 
do procedimento. 
I - DAS PUBLICAÇÕES NO DIÁRIO OFICIAL 
Requer que as publicações sejam enviadas para a imprensa oficial no 
nome do Dr. LUIZ CLAUDIO RAMOS DA SILVA, inscrito na OAB/RJ sob o nº 178.857, 
e-mail: luizcramoss@gmail.com, com escritório estabelecido na Rua da Assembléia, nº10, sala 2308, Centro - Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20.011-000, conforme incluso 
mandato, sob pena de nulidade, consoante exposto no art. 272, § 2º do NCPC, bem 
como seja anotado na capa dos presentes autos e onde mais couber. 
II – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Inicialmente, a Parte Autora, requer sejam concedidos os benefícios da 
Gratuidade de Justiça, conforme documentos acostados, por não ter condições de arcar 
com as custas judiciais e honorários advocatícios sem a privação de seu próprio sustento 
e de sua família, conforme declaração de hipossuficiência acostado aos autos, na forma 
do art. 99 § 3º do NCPC, da Lei 1060/50 e as alterações introduzidas pela Lei 7510/86, 
bem como para os atos extrajudiciais consoante aviso 163/08 CGJ. (Aviso CGJ 
nº 400/2002 e nº 837/2009 e art. 1º, §4º do Ato Normativo TJ nº 17/2009). 
III – DOS FATOS 
PRELIMINAR DE LEGITIMIDADE PASSIVA - LITISCONSÓRCIO 
A 1ª Ré, BAYER S.A. é a fabricante do produto denominado ESSURE, 
comercializado pela 2ª Ré, COMERCIAL COMMED, em todo território nacional, antes de 
ter sua importação e comercialização suspensa pela ANVISA. 
No caso em tela, a relação é de consumo, logo, aplicam-se as regras do 
código de Defesa do Consumidor que, por força do artigo 12 do CDC, obriga o fabricante 
e o importador/fornecedor a responderem independentemente da existência de culpa, 
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de 
projeto, fabricação, fórmula e outros. 
Vale ressaltar que a Autora, antes de colocar o dispositivo, não 
 
 
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encontrou nos sites da Rés qualquer informação que viesse a supor os riscos verdadeiros 
do procedimento. 
i) DO PROCEDIMENTO 
A Parte Autora procurou a clínica da família com interesse em realizar 
um planejamento familiar para evitar a concepção, para tanto, preencheu um 
requerimento para ingresso no SISREG. 
Pouco tempo depois, a Autora recebeu um comunicado em sua 
residência para se dirigir ao Hospital da Mulher Mariska Ribeiro. 
No Hospital, houve uma reunião na qual participaram outras mulheres 
na mesma situação omde foram informadas que o único método disponibilizado pelo 
SUS seria o ESSURE. 
Durante a reunião, a profissional de saúde. Sabrina S. M. M. Marinho – 
COREM/RJ nº 289810 discorreu como sendo um procedimento 99,8% eficaz, opção bem 
moderna de laqueadura, posto que apresenta uma técnica cirúrgica de implantação no 
corpo da paciente diferente das convencionais técnicas de laqueadura, que não necessita 
da abertura da cavidade abdominal ou de laparoscopia, extremamente seguro, 
permanente e não invasivo, sem deixar cicatrizes. 
Até aqui, tudo ótimo! A parte Autora iria receber um contraceptivo não 
invasivo, sem qualquer corte e totalmente seguro. Evidentemente que aceitou 
juntamente com todas as outras mulheres que estavam na reunião. 
Em 19 de abril de 2016 a autora assinou formulário do termo de ciência, 
autorizando o procedimento de colocação do dispositivo ESSURE. 
A Parte autora questionou sobre as complicações a que se referem o 
item 5 do termo de consentimento. 
 
 
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Contudo, foi informada pela profissional de saúde que estas 
complicações inseridas no termo seriam inerentes a qualquer procedimento cirúrgico e 
que era rotina do hospital formalizar tal declaração, mas que não se preocupasse, pois o 
procedimento seria 100% seguro, rápido e que no mesmo dia estaria em casa, além 
disso, a profissional de saúde mostrou a Autora que as porcentagens de risco 
seriam muito pequenas. 
Vale ressaltar que as informações sobre os riscos do dispositivo também 
constam na bula do ESSURE, porém não foram passadas para a paciente, que só tomou 
ciência após se iniciar as complicações e constatar que eram provenientes do ESSURE. 
 
 
No dia 30/06/2016 a Parte Autora se dirigiu ao Hospital para a 
realização do procedimento de colocação do ESSURE. 
A Autora foi para uma sala comum de ginecologia onde foi TIRADA SUA 
PRESSÃO, ministrado DIAZEPAN e BUPROFENO e logo após foi realizado o procedimento, 
que embora rápido, foi extremamente doloroso. 
Highlight
 
 
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Após o procedimento, a Autora foi encaminhada a outra sala onde ficou 
em observação por duas horas e depois foi para sua residência. 
ii) COMPLICAÇÕES: 
Já na primeira semana após o procedimento a autora começou a 
perceber os seguintes sintomas: 
1. Fortes dores pélvicas abdominais nas laterais do corpo na direção 
das trompas; 
2. Dores na região lombar; 
3. Enjôos seguidos de vômitos; 
4. Forte azia estomacal; 
5. Fortíssimas dores de cabeça com perda de equilíbrio. 
Vale ressaltar que a autora teve dois filhos e jamais sentiu tanto 
desconforto com as dores supervenientes à colocação do dispositivo. 
A autora retornou ao hospital no 3º mês para realizar uma 
Ultrassonografia e foi informada que o dispositivo estava no lugar certo e disseram ainda 
que seus sintomas não estavam associados ao dispositivo. 
Conforme prontuário médico da paciente, a mesma retornou várias 
vezes ao hospital, passou por internações. 
Assim, diante da bateria de exames e laudos médicos, foi constatado 
que as complicações que vinha sofrendo era oriundas do dispositivo contraceptivo 
ESSURE e que o único meio de se ver livre das complicações que diariamente vem 
sofrendo seria a retirada do ESSURE. 
Além do ESSURE e suas compicações, a autora adquiriu e 
teve que retirar um MIOMA, um CISTO e as duas TROMPAS DE FALÓPIO, 
ficando com uma cicatriz horrível que vem causando desconforto e 
vergonha na Autora. 
Deste modo, foi realizada a cirurgia de retirada do dispositivo em 
25/09/2018, deixando a autora com as marcas que irá carregar pelo resto de 
sua vida, a deixando extremamente depressiva, envergonhada perante seu 
marido pelo local da cicatriz e com abalos emocionais. 
 
 
 
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iii) DO NEXO DE CAUSALIDADE 
Após a colocação do ESSURE, a Parte Autora começou a apresentar 
sintomas que jamais fizeram parte da sua vida, mesmo depois de ter tido dois filhos. 
Neste momento, sofrendo em casa, a autora começou a pesquisar sobre 
o ESSURE e descobriu que: 
1. O ESSURE já estava causando complicações em mulheres nos 
EUA, CANADÁ e em países da EUROPA, principalmente a 
FRANÇA; 
2. Os sintomas relatados por essas mulheres eram iguais aos que a 
Autora sentia; 
3. O FDA americano estava investigando o registro do produto, 
fazendo inclusive visitas à fábrica da BAYER e constatou que 
alguns lotes tiveram sua composição alterada; 
4. Já existiam grupos virtuais de mulheres, todas vítimas do 
ESSURE, que compartilhavam suas experiências na internet. 
 
 
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Foto do procedimento de retirada do ESSURE (EUA) 
 
MATÉRIAS JORNALÍSTICAS RELACIONADAS (grifos nossos) 
 
 
 
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 ANVISA suspende anticoncepcional ESSURE: ―risco máximo‖ - 
matéria de 21/02/2017, disponível em: 
http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/anvisa-
suspendeanticoncepcional-essure-risco-maximo-20960161 
 
Dispositivo é colocado na tuba uterina, onde se expande e provoca uma 
reação que obstrui completamente as trompas em 90 dias Foto: 
Divulgação/Bayer 
RIO — A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) divulgou um 
comunicado que determina a suspensão do método contraceptivo 
permanente ESSURE, registrado no Brasil pela empresa Commed 
Produtos Hospitalares e fabricado pelo grupo alemão BAYER. Segundo o 
órgão do governo, relatórios técnico-científicos e alertas 
emitidos pelo departamento de saúde do governo do Canadá 
mostram que esse contraceptivo pode provocar sérios danos, 
como “alterações no sangramento menstrual, gravidez 
indesejada, dor crônica, perfuração e migração do dispositivo, 
alergia e sensibilidade”. Por isso, a ANVISA o classificou como de 
―risco máximo‖. Com a decisão, o produto não pode mais ser importado, 
vendido, distribuído, usado ou divulgado em todo o território nacional. 
 
 ANVISA proíbe marca de anticoncepcional por risco máximo – 
matéria de 21/02/2017, disponível em: 
https://exame.abril.com.br/brasil/anvisa-suspende-anticoncepcional-
permanente-por-risco-maximo/ 
São Paulo – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
suspendeu o anticoncepcional permanente Sistema ESSURE, registrado 
pela empresa COMMED Produtos Hospitalares e fabricado pelo grupo 
Bayer. 
De acordo com a agência, relatórios técnico-científicos concluíram que o 
https://exame.abril.com.br/brasil/anvisa-suspende-anticoncepcional-permanente-por-risco-maximo/
https://exame.abril.com.br/brasil/anvisa-suspende-anticoncepcional-permanente-por-risco-maximo/
 
 
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contraceptivo pode provocar alterações no sangramento menstrual, 
gravidez indesejada, dor crônica, perfuração e migração do dispositivo, 
alergia e sensibilidade ou reações do tipo. O produto foi classificado 
como de risco máximo. 
Com a resolução, a importação, o uso, a distribuição e a comercialização 
do anticoncepcional fica proibida em todo o território nacional. 
 ANVISA determina suspensão do anticoncepcional permanente 
Essure – matéria de 21/02/2017, disponível em: 
https://veja.abril.com.br/saude/anvisa-determina-suspensao-do-
anticoncepcional-permanente-essure/ 
Segundo os desenvolvedores, estudos clínicos demonstraram que, em 
cinco anos de acompanhamento, nenhuma gravidez indesejada foi 
registrada com o uso de ESSURE e, em seis meses, nenhuma abertura 
do implante foi observada. Porém, no portal oficial do produto, um aviso 
aparece em destaque alertando que algumas usuárias podem apresentar 
―eventos adversos‖ semelhantes aos descritos pela Anvisa. Em alguns 
países, como a França e os Estados Unidos, mulheres que recorreram ao 
procedimento também alegaram ter efeitos colaterais semelhantes após 
a aplicação. 
 ―Complicações graves‖: Anvisa proíbe método contraceptivo da 
Bayer – matéria de 23/02/2017, disponível em: 
https://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-
saber/noticia/2017/02/complicacoes-graves-anvisa-proibe-metodo-
contraceptivo-da-bayer.html 
 
Na última segunda-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA) proibiu o uso, importação e comercialização do ESSURE, um método 
permanente de contracepção. Trata-se de um pequeno dispositivo de metal que é 
inserido pelo médico em cada um das trompas da mulher, para que ela fique estéril. 
Fabricado pela farmacêutica alemã Bayer e distribuído no Brasil desde 
2009 pela Commed Produtos Hospitalares, o Essure era descrito como uma alternativa 
prática e indolor às mulheres que queriam se tornar inférteis sem precisar recorrer à 
cirurgia de laqueadura. 
No site americano de divulgação do produto, há o seguinte alerta: 
http://www.essure.com/
https://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-saber/noticia/2017/02/complicacoes-graves-anvisa-proibe-metodo-contraceptivo-da-bayer.html
https://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-saber/noticia/2017/02/complicacoes-graves-anvisa-proibe-metodo-contraceptivo-da-bayer.html
https://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-saber/noticia/2017/02/complicacoes-graves-anvisa-proibe-metodo-contraceptivo-da-bayer.html
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=35&data=20/02/2017
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=35&data=20/02/2017
http://www.essure.com/#isi
 
 
Rua da Assembléia, nº 10 – grupo 2308 – Centro – RJ - CEP: 20011-000 
e-mail: luizcramoss@gmail.com Tel.: (021) 2252-7430 / 98643-2545 
 
"Algumas pacientes que implantaram o sistema ESSURE para controle 
permanente de natalidade têm experimentado e/ou relatado eventos adversos, 
incluindo perfuração do útero e/ou trompas de falópio, inserções na cavidade 
abdominal ou pélvica, dor persistente e suspeita de alergia ou reações de 
hipersensibilidade. Se o dispositivo precisar ser removido por conta de tais 
eventos adversos, um procedimento cirúrgico será necessário". 
 
 
iv) ALERTA NO SITE AMERICANO DO PRODUTO 
 
No site americano de divulgação do produto, há o seguinte alerta: 
"Algumas pacientes que implantaram o sistema ESSURE para controle permanente de 
natalidade têm experimentado e/ou relatado eventos adversos, incluindo perfuração do 
útero e/ou trompas de falópio, inserções na cavidade abdominal ou pélvica, dor 
persistente e suspeita de alergia ou reações de hipersensibilidade. Se o dispositivo 
precisar ser removido por conta de tais eventos adversos, um procedimento cirúrgico 
será necessário". 
Um dado curioso, publicado em 2015 em um relatório da ONU sobre 
métodos contraceptivos, é o seguinte: nos Estados Unidos, o principal método 
contraceptivo é a esterilização feminina (essa é a escolha de 21,8% das mulheres). O 
mesmo se passa no Brasil (28,4%). Em outras palavras, trata-se de um mercado grande 
e potencialmente lucrativo – especialmente se a maioria das pacientes começassem a 
evitar a tradicional cirurgia de laqueadura e passassem a adotar o implante Essure para 
evitar a gravidez. 
Há estudos que provam que os riscos do ESSURE existem. Uma 
pesquisa da Universidade de Cornell (EUA) por exemplo, publicada em 2015, comparou 
os prós e contras da laqueadura e do método ESSURE. Os médicos concluíram que as 
mulheres que colocam o ESSURE têm dez vezes mais chance de precisarem de um 
procedimento cirúrgico para reparar algum problema do que aquelas que optaram pela 
laqueadura. 
 
 
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Por tais razões, a Parte Autora vale-se dos remédios legais, a fim de 
minorar os danos sofridos, que ocorreram por defeito do produto fabricado pelo 1º Réu, 
comercializado pelo 2º Réu, que não se valeram das cautelas que deveria acionar para 
que fato danoso não acontecesse, e meios não lhe faltam para impedir tais transtornos. 
IV – DOS FUNDAMENTOS 
i) DA RELAÇÃO JURÍDICA CONSUMERISTA 
A relação jurídica, no caso em tela, deve ser analisada sob a égide do 
Código de Defesa do Consumidor, por força dos artigos 2º e 3º do CDC. 
Art. 2º - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire 
ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
Art. 3º - Fornecedoré toda pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes 
despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, 
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços. 
No caso em tela a empresa Comercial COMMED é quem detém o registro 
do produto que é fabricado pela BAYER S.A. 
 
 
 
 
 
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ii) DA RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO E DO SERVIÇO 
A Autora teve implantado em seu corpo o produto ESSURE, Ref. 
ESS305, Lote D40621, fabricado pela BAYER e comercializado com exclusividade pela 
COMERCAIAL COMMED. 
 
 
In casu, a colocação do produto defeituoso causou diretamente 
inúmeros sintomas desgastantes e dolorosos e por fim, acarretou na retirada às pressas 
do dispositivo, juntamente com um MIOMA, um CISTO e as DUAS TROMPAS DE 
FALÓPIO DA AUTORA. 
Art. 12 CDC - O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou 
estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da 
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos 
consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, 
construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou 
acondicionamento de seus produtos, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 
Art. 18 CDC - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis 
ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de 
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou 
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o 
valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as 
indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou 
mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de 
sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das 
partes viciadas. 
 
 
 
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Nesse sentido: 
0024796-86.2015.8.19.0208 - APELAÇÃO - Des(a). ANDRÉ GUSTAVO CORRÊA DE 
ANDRADE - Julgamento: 05/12/2018 - SÉTIMA CÂMARA CÍVEL - apelação cível. relação de 
consumo. alegação de defeito no produto. aquisição de relógio fabricado pela primeira apelante 
e adquirido na loja da segunda apelante. responsabilidade solidária. inteligência do art. 18 
do CDC. mau uso que não restou comprovado. prova de fácil produção pelos réus, através de 
perícia, o que não foi feito. não ocorrência das causas excludentes da responsabilidade. art. 14 do 
CDC. falha na prestação do serviço. dever de indenizar. ressarcimento do valor nos termos do 
art. 18, §1º do CDC. dano moral configurado e arbitrado em consonância com os princípios da 
razoabilidade e da proporcionalidade. desprovimento dos recursos. 
Portanto, patente a solidariedade dos Réus e o direito de 
indenização a que faz jus a demandante. 
iii) DA RESOLUÇÃO Nº 457 ANVISA 
Em 17 de fevereiro de 2017 a ANVISA publicou a resolução 457 que 
suspendeu a comercialização e importação do ESSURE. 
A ANVISA resolver por bem seguir as mesmas orientações dos órgãos 
responsáveis na Europa, Canadá e EUA no sentido de rever os estudos clínicos 
associados a liberação do produto. 
Determinou também o recolhimento dos lotes disponíveis no mercado, 
baseado no Dossiê de Investigação Sanitária nº 01/2017 que apontava uma série de 
reclamações de sintomas supervenientes à colocação do ESSURE e mutilações em 
pacientes (perda das trompas e do útero) decorrentes da retirada do produto. 
 
 
 
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iv) DA NOTA TÉCNICA ANVISA – MEDIDAS SECURITÓRIAS NOS E.U.A., 
CANADÁ E FRANÇA 
A ANVISA, a fim de esclarecer os motivos que levaram ao recolhimento 
e a suspensão da importação/comercialização do ESSURE, apresentou os aspectos 
técnicos que levaram a tal decisão, que culminou na RE 457. 
Em 2015, a Food and Drug Administration F.D.A. (agência federal do 
Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) iniciou um processo de 
reavaliação do ESSURE, motivada por uma petição pública assinada por várias mulheres 
que experimentaram eventos adversos associado ao produto. 
O processo incluiu uma revisão dos estudos pró-aprovação e uma 
inspeção na planta fabril da BAYER. 
Segundo a Nota Técnica ANVISA, a referida inspeção constatou que 
houve alteração do conteúdo das informações dos estudos clínicos aos incidentes 
registrados. 
Em consulta ao site da F.D.A., especificamente no endereço: 
https://www.fda.gov/MedicalDevices/ProductsandMedicalProcedures/ImplantsandProsthe
tics/EssurePermanentBirthControl/ucm452254.htm, podemos extrair as seguintes 
informações, já traduzidas: 
―As alegações na denúncia comercial incluíam conduta imprópria em 
estudos clínicos, notadamente que os registros médicos dos participantes de ensaios 
clínicos foram alterados para refletir dados mais favoráveis sobre as experiências dos 
participantes. Além disso, a denúncia alegou que o patrocinador violou os termos do 
pedido de Aprovação de Pré-Mercado (PMA) e violou as leis relacionadas à fabricação e 
comercialização do ESSURE.‖ 
―O FDA analisou esses formulários para avaliar a incidência de 
ressentimentos e discrepâncias em relação aos índices de dor, conforto e satisfação 
relatados pelo paciente para avaliar se as modificações favoreciam a segurança e a 
eficácia do ESSURE. A Agência constatou que menos de 1% dos dados do formulário de 
relato de caso referentes à dor, sangramento, posicionamento / movimento do dispositivo 
e gravidez foram alterados durante os ensaios clínicos.‖ 
―De 2002 a 2017, os problemas mais relatados pelos pacientes foram 
dor / dor abdominal (21.215), menstruação mais pesada / irregularidades menstruais 
https://www.fda.gov/MedicalDevices/ProductsandMedicalProcedures/ImplantsandProsthetics/EssurePermanentBirthControl/ucm452254.htm
https://www.fda.gov/MedicalDevices/ProductsandMedicalProcedures/ImplantsandProsthetics/EssurePermanentBirthControl/ucm452254.htm
 
 
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(9.846), cefaléia (7.231), fadiga (5.842) e flutuações de peso (4.970). A maioria dos 
relatórios recebidos listou vários problemas do paciente em cada relatório. Os problemas 
de dispositivo mais frequentes relatados foram exemplo de incompatibilidade paciente-
dispositivo, possível alergia ao níquel (4.481), migração do dispositivo ou componente do 
dispositivo (2.936), dispositivo desalojado ou deslocado (1.356), quebra do dispositivo 
(1.044), dispositivo operando de forma diferente do esperado (947), dispositivo difícil de 
remover (331), dispositivo difícil de inserir (317) e mau posicionamento do dispositivo 
(279). Vários problemas de dispositivos também podem ser listados em cada relatório.‖ 
―Até 31 de dezembro de 2017, houve 48 relatórios codificados pelo 
remetente como morte. Oito destes foram incorretamente codificados, pois não havia 
indicação de morte no relatório. Dos 40 restantes, dez relatórios referem-se a oito 
mortes de adultos; 23 relatos referem-se a 20 incidências de perda de gravidez; quatro 
relatos referem-se a quatro incidentes de morte de um bebê após o nascimento; dois 
relatos referem-se a duas incidências de gravidezes ectópicas (uma complicação da 
gravidez em que o óvulo fertilizado se liga fora do útero); e um relatório especifica uma 
morte, mas não indica se a morte foi antes ou depois do nascimento. É difícil para o FDA 
determinar se o dispositivo causou a morte apenas com as informações fornecidas no 
relatório.‖ 
Ainda nesta seara, o HEALTH CANADÁ avaliouo risco de complicações 
e a necessidade potencial de remoção do dispositivo. (https://www.canada.ca/en/health-
canada/services/drugs-health-products/medeffect-canada/safety-reviews/summary-
safety-review-essure-permanent-birth-control-system-assessing-risk.html#fnb1) 
A Health Canadá é uma instituição federal, responsável por ajudar os 
canadenses a manter e melhorar sua saúde. Assegura que os serviços de saúde de alta 
qualidade sejam acessíveis e trabalha para reduzir os riscos para a saúde. 
Produto - Sistema de controle de natalidade permanente ESSURE 
fabricado pela Bayer Healthcare LLC. 
Problema de segurança potencial - Complicações, incluindo reações 
alérgicas, sangramento anormal / alterações menstruais e a necessidade de remoção do 
dispositivo. 
Visão global - A Health Canadá realizou uma revisão de segurança 
devido a preocupações com as complicações associadas ao dispositivo ESSURE após sua 
inserção nas trompas de falópio. Em certos casos, os sintomas levaram os pacientes a 
remover o dispositivo ESSURE, o que requer intervenção cirúrgica e pode incluir a 
 
 
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remoção do útero (histerectomia). 
Resultados da análise de segurança 
 No momento da revisão, a Health Canada havia recebido um total de 18 relatórios 
associados ao ESSURE, com metade desses relatórios recebidos somente em 
2015. As queixas mais comumente relatadas foram dor, seguidas de 
alterações no sangramento menstrual e reações alérgicas (imunológicas 
ou de hipersensibilidade). Destes 18 relatos, pelo menos 10 mencionaram 
a cirurgia para retirada do dispositivo como tratamento para essas 
complicações. 
 A revisão da literatura científica e médica também descobriu que até um terço das 
mulheres relataram mudanças em seus períodos menstruais dentro de meses a 
anos após receber o dispositivo ESSURE. As mulheres descreveram que o 
sangramento era mais pesado que o normal ou era irregular, como 
sangramento no meio de um ciclo. As causas das mudanças no sangramento 
menstrual podem ser devidas a uma variedade de fatores, pois grandes pesquisas 
baseadas na comunidade de mulheres adultas, em geral, observam proporções 
semelhantes de indivíduos que apresentam mudanças nos padrões menstruais ao 
longo do tempo. 
 Algumas mulheres relataram sintomas como fadiga, depressão, 
alterações de humor, inchaço, náuseas, ganho de peso, dores de cabeça e 
queda de cabelo. Alguns destes sintomas foram relacionados a uma reação 
inflamatória ou imunitária após a inserção do dispositivo ESSURE. No entanto, tais 
sintomas não são raros na população geral e podem estar associados a outros 
estados fisiológicos e de doença. Há também uma falta de estudos comparando 
diretamente indivíduos que têm o dispositivo ESSURE com aqueles que 
escolheram outro método de controle de natalidade permanente (por exemplo, 
laqueadura, muitas vezes referida como "ter seus tubos amarrados"). Portanto, é 
difícil determinar se o próprio dispositivo ESSURE é a causa desses sintomas. Em 
casos raros, foram notificadas reacções alérgicas verdadeiras que podem estar 
relacionadas com um dos materiais utilizados no dispositivo ESSURE (por 
exemplo, 
 Embora vários artigos com diretrizes tenham sido publicados, não existe uma 
maneira padrão de remover o dispositivo ESSURE após os primeiros 3 meses de 
sua inserção (o período inicial de inclusão). A decisão é tomada com base em uma 
 
 
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discussão entre o profissional de saúde e seu paciente. As informações 
disponíveis sugerem que as remoções Essure geralmente envolvem a 
remoção do útero da mulher (histerectomia) também. Em muitos casos 
(mas não em todos), a remoção do dispositivo levou à resolução ou 
melhoria dos sintomas. 
Conclusões e Ações 
 Esta revisão de segurança descobriu que há riscos associados ao uso do 
ESSURE que precisam ser melhor comunicados e monitorados. 
 A Health Canada está trabalhando com o fabricante para emitir uma comunicação 
de riscos que inclui uma discussão geral do dispositivo ESSURE, os tipos de 
eventos adversos relatados no Canadá e internacionalmente, um resumo das 
atividades e recomendações de revisão de segurança do Health Canada para 
profissionais de saúde e seus pacientes. Ajudar a entender melhor os riscos 
associados ao ESSURE. 
 A Health Canada também trabalhará com o fabricante para atualizar a rotulagem 
do produto para o ESSURE, para que tanto os profissionais de saúde quanto os 
pacientes tenham uma melhor compreensão dos riscos envolvidos. 
Podemos concluir através dos estudos realizados que os 
sintomas supervenientes à colocação do ESSURE foram praticamente os 
mesmos em mulheres no Brasil, EUA, Canadá e França.1 
Destarte, resta comprovado que o produto, apesar de ter registro na 
ANVISA, constitui elevado risco à saúde causando danos estéticos após a sua retirada, 
deixando uma cicatriz irreversível, extremamente feia, vergonhosa, desgostante e 
inferiorizante que baixa a estima da vítima abalando seu psicológico e de sua família. 
 
1 
 
 
 
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Logo após a retirada do ESSURE 
 Hoje 
No caso em tela, a Autora jamais teria essa cicatriz se não fosse 
por conta do defeito do dispositivo ESSURE. 
V – DA CONFIGURAÇÃO DO DANO ESTÉTICO E MORAL DECORRENTE DO DEFEITO 
DO PRODUTO 
O direito evoluiu para se admitir o dano estético nos casos de marcas e 
outros defeitos físicos que causem à vítima desgosto ou complexo de inferioridade sem 
que haja, necessariamente, uma deformidade física. 
Hodiernamente pode-se afirmar que o dano estético consiste em 
qualquer modificação, duradoura ou permanente, na aparência externa de uma pessoa. 
Temos três elementos que são capazes de caracterizar o dano estético, 
quais sejam: i) a transformação para pior; ii) permanência ou efeito danoso prolongado; 
e iii) localização na aparência externa da pessoa. 
A reparação de qualquer dano assume duas funções básicas: a de 
compensar a vítima pela lesão sofrida, dando-lhe alguma espécie de satisfação, e a de 
 
 
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impor ao ofensor uma sanção. 
O STJ no ano de 2009, por meio da súmula nº 387, entendeu que é 
lícita a cumulação do dando estético e dano moral. 
Os direitos da personalidade são inatos e essenciais à condição da 
pessoa humana, por isso conta com características singulares, a saber: 
intransmissibilidade, indisponibilidade, irrenunciabilidade, inexpropriabilidade, 
imprescritibilidade e vitaliciedade. Aliás, nesse sentido dispõe o artigo 11 do CC/2002, in 
verbis: 
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da 
personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o 
seu exercício sofrer limitação voluntária. 
Não é outra a orientação imprimida a respeito pela C. Terceira Turma 
desta Corte. No REsp n. 40.259-0-RJ, relator o Sr. Ministro Waldemar Zveiter, admitiu-se 
a indenização, por dano moral e dano estético, cumulativamente, ainda que derivados 
do mesmo fato (in DJU de 25.4.1994). Mais recentemente, em julgado de relatoria do 
em. Ministro Costa Leite, se aludiu à possibilidade da cumulação das duas verbas, desde 
que o dano moral seja devido a outro titulo (cfr. REsp n. 57.824-8-MG, in DJU de 
13.11.1995). Não há falar, por conseguinte, em bis in idem, nem tampouco em ofensa ao 
art. 1.538 e seu § 2º do Código Civil. 
VI - DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 
Por se tratar de relação de consumo,conforme dispõe o artigo 6º, inciso 
VIII do Código de Defesa do Consumidor, são direito básicos do consumidor a inversão do 
ônus da prova a seu favor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação. 
 
Nas palavras do ilustre professor Hélio Zaguetto Gama: 
 
“Pelo princípio da Responsabilidade objetiva, o ônus da prova fica 
invertido: cabe ao Fornecedor provar que é inocente, que não causou 
prejuízos, que seu produto é da boa qualidade ou que continha as 
quantidades previstas.” (Gama, Hélio Zaguetto. Curso de direito do 
consumidor. Rio de Janeiro: Forense, 2001. Pg. 38) 
 
No caso em tela, a Parte Autora apresenta o seu Prontuário Médico 
completo, que foi digitalizado na ordem cronológica dos fatos, desde a assinatura do 
 
 
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termo, passando pelas internações até culminar na retirada do ESSURE, de um MIOMA, 
de um CISTO e das DUAS TROMPAS DE FALÓPIO, passando por uma verdadeira 
mutilação. 
Não restam dúvidas quanto à verossimilhança das alegações autorais, 
sobretudo diante de todos os documentos acostados na presente vestibular. 
Patente, portanto, a aplicação ao caso em tela do dispositivo legal acima 
referindo, para determinar a inversão do ônus da prova em favor deste requerente. 
VII - DA JURISPRUDÊNCIA 
 
A jurisprudência deste Tribunal é monótona no sentido da cumulação de 
danos estéticos e morais nos casos de responsabilidade civil, assim vem decidindo: 
0049720-79.2015.8.19.0203 - APELAÇÃO - Des(a). JOSÉ 
CARLOS VARANDA DOS SANTOS - Julgamento: 10/10/2018 
- DÉCIMA CÂMARA CÍVEL - Ação Indenizatória. Autora, que veio 
a sofrer lesões decorrentes de acidente que envolveu dois ônibus, 
sendo um deles o que a passageira ocupava, de propriedade da ré. 
Pleito autoral de condenação da empresa ré no pagamento de 
indenização a título de danos morais e estéticos. Responsabilidade 
da empresa de transporte coletivo que é objetiva. Empresa que 
não conseguiu provar a culpa exclusiva da vítima ou qualquer 
fortuito externo. Dano moral configurado e bem arbitrado. 
Sentença de parcial procedência que se prestigia. Recurso 
desprovido. 
0000655-83.2011.8.19.0065 - APELAÇÃO - Des(a). GABRIEL 
DE OLIVEIRA ZEFIRO - Julgamento: 05/12/2018 - DÉCIMA 
TERCEIRA CÂMARA CÍVEL - apelação. demanda em que se 
busca o recebimento de indenização a título de dano moral, 
material e estético. alegação de erro médico ocorrido em hospital 
no momento de pós-parto. recém-nato que apresenta quadro de 
icterícia que evolui em gravidade. retardo em realização de 
procedimento médico que era indicado para o caso, o que resulta 
em paralisia cerebral do paciente. sequelas irreversíveis. 
sentença de procedência do pedido, dano moral fixado em R$ 
90.000,00 (noventa mil reais), para cada autor e dano estético em 
R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). elementos fáticos e probatórios 
 
 
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que se mostram suficientes para confirmar a ocorrência de falha 
no atendimento médico-hospitalar que resultou nas sequelas 
incapacitantes e definitivas para a vida da criança, além de 
sofrimento que jamais irá se dissipar em toda a existência da 
genitora. danos morais e estéticos devidamente configurados. 
reforma parcial apenas no tocante ao quantum 
indenizatório. majoração do dano moral para R$ 130.000,00 
(cento e trinta mil reais) para cada autor e do dano estético 
para R$ 100.000,00 (cem mil reais). recursos conhecidos, 
sendo o primeiro desprovido e o segundo parcialmente provido. 
0017671-61.2006.8.19.0021 - APELAÇÃO - Des(a). LÚCIA 
MARIA MIGUEL DA SILVA LIMA - Julgamento: 10/04/2018 - 
DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL - apelações cíveis. ação 
indenizatória. responsabilidade civil da concessionária prestadora 
de serviço. queda de poste sobre transeunte. perda do membro 
inferior na altura do joelho direito. provas nos autos que conduzem 
a propriedade do poste ser da concessionária. ofício da prefeitura 
de duque de caxias informando que o poste pertence à ampla. 
ausência de contraprova documental da não propriedade do poste 
pela concessionária. laudos periciais que constatam o nexo de 
causalidade à lesão sofrida e a narrativa do autor. laudo de 
engenharia que apontou a existência de diversos postes em 
péssimo estado de conservação de propriedade da ampla. dano 
moral majorado ao patamar de R$ 100.000,00 (cem mil 
reais). valor do dano estético mantido em R$ 70.000,00. 
acerto no termo a quo dos juros para o dano moral iniciando a 
partir do evento danoso. arbitramento de honorários advocatícios 
recursais em 5% cinco por cento. desprovimento do primeiro apelo 
(ampla) e provimento parcial do recurso adesivo. 
VIII - DO TERMO A QUO DOS JUROS MORATÓRIOS E DA CORREÇÃO 
MONETÁRIA 
Resta pacificado no Egrégio Superior Tribunal de Justiça que se tratando 
de responsabilidade extracontratual, os juros moratórios devem incidir sobre o 
evento danoso, conforme preceituam respectivamente as Súmulas 54 e 362, do Colendo 
Tribunal, vejamos: 
 
 
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Referidos enunciados sumulares contém a seguinte redação: 
Súmula 54 do STJ: “Os juros moratórios fluem a partir do 
evento danoso, em caso de responsabilidade 
extracontratual”. 
Súmula 362 do STJ: “A correção monetária do valor da 
indenização do dano moral incide desde a data do 
arbitramento”. 
Súmula 97 do TJRJ: "A correção monetária da verba 
indenizatória de dano moral, sempre arbitrada em moeda 
corrente, somente deve fluir do julgado que a fixar”. 
Súmula 161 do TJRJ: "Questões atinentes a juros legais, 
correção monetária, prestações vincendas e condenação 
nas despesas processuais constituem matérias apreciáveis 
de ofício pelo Tribunal”. 
 (grifos nossos) 
Nesse sentido: 
0017671-61.2006.8.19.0021 - APELAÇÃO - Des(a). LÚCIA 
MARIA MIGUEL DA SILVA LIMA - Julgamento: 10/04/2018 - 
DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL - apelações cíveis. Ação 
indenizatória. Responsabilidade civil da concessionária prestadora 
de serviço. Queda de poste sobre transeunte. Perda do membro 
inferior na altura do joelho direito. provas nos autos que conduzem 
a propriedade do poste ser da concessionária. ofício da prefeitura 
de duque de caxias informando que o poste pertence à ampla. 
ausência de contraprova documental da não propriedade do poste 
pela concessionária. laudos periciais que constatam o nexo de 
causalidade à lesão sofrida e a narrativa do autor. laudo de 
engenharia que apontou a existência de diversos postes em 
péssimo estado de conservação de propriedade da ampla. dano 
moral majorado ao patamar de R$ 100.000,00 (cem mil reais). 
valor do dano estético mantido em R$ 70.000,00. acerto no 
termo a quo dos juros para o dano moral iniciando a partir 
do evento danoso. arbitramento de honorários advocatícios 
 
 
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recursais em 5% cinco por cento. desprovimento do primeiro apelo 
(ampla) e provimento parcial do recurso adesivo. 
Ante ao exposto, pugna quanto ao período especificado de juros de 
mora e correção monetária, no que se refere aos danos morais que o termo a quo seja a 
partir do evento danoso, nos termos da Sum. 54 do STJ. 
A Correção monetária também deve incidir em todas as verbas que 
integrarem a indenização consoante verbete 43 da súmula do STJ (a partir da data do 
efetivo prejuízo); 
“STJ Súmula nº 43 - Correção Monetária - Ato Ilícito: Incide 
correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da 
data do efetivo prejuízo.” 
Posto isso, diante do arbítriomais prudente de Vossa Excelência, a 
Parte Autora deseja apenas que sejam satisfeitos os fins da 
indenização por danos morais, desenvolvidos a partir do Artigo 5º, 
V, da CRFB, tanto nos caracteres punitivo e pedagógico do agente, 
quanto nos compensatório e desestimulante de novas práticas 
abusivas. 
IX – DAS FUTURAS PUBLICAÇÕES E INTIMAÇÕES 
Requer, ainda, a Vossa Excelência que se digne em determinar a 
anotação do nome do DR. LUIZ CLAUDIO RAMOS DA SILVA, OAB/RJ nº 178.857, 
na capa dos autos do presente processo e demais anotações cartorárias, tudo para os 
fins previstos no Artigo 106, I e II, do Código de Processo Civil, esclarecendo que 
receberá intimações na Rua da Assembléia, nº 10, grupo 2308, Centro – Rio de Janeiro, 
RJ, 20011-000, como de direito, sob pena de invalidade das publicações, intimações e 
notificações. 
X – DOS PEDIDOS 
Conclui-se, pois, que a pretensão autoral já vem revestida na forma da 
lei, estando lastreada por sólidos fundamentos jurídicos de matriz constitucional e 
infraconstitucional, merecendo especial relevo por parte desse d. Juízo. 
Ex positis, requer sejam os pedidos julgados procedentes, 
condenando-se a Ré a reparar os danos causados a Parte Autora da seguinte forma: 
 
 
Rua da Assembléia, nº 10 – grupo 2308 – Centro – RJ - CEP: 20011-000 
e-mail: luizcramoss@gmail.com Tel.: (021) 2252-7430 / 98643-2545 
 
a) Sejam as publicações enviadas para a imprensa oficial no nome do Dr. LUIZ 
CLAUDIO RAMOS DA SILVA, OAB/RJ 178.857, sob pena de nulidade. 
b) Sejam concedidos os benefícios da gratuidade de justiça à Parte Autora, eis que 
não pode arcar com as despesas processuais, sem prejuízo do seu sustento, bem 
como para os atos extrajudiciais consoante aviso 163/08 CGJ (Aviso CGJ 
nº 400/2002 e nº 837/2009 e art. 1º, §4º do Ato Normativo TJ nº 
17/2009); 
c) Seja as Rés citadas, para, querendo, apresentarem contestação em 15 dias, sob 
pena de revelia e confissão da matéria fática, com o imediato julgamento da lide, 
na forma do Artigo 344 do NCPC; 
d) Seja concedida a inversão do ônus da prova em desfavor das Rés nos termos 
do art. 341 do NCPC c/c art. 6º, VIII do CDC; 
e) Seja deferida perícia médica direta e indireta na Autora, a fim de 
demonstrar os danos causados e o nexo de causalidade; 
f) Ao final, seja julgado procedente o pedido para reconhecer solidariamente a 
responsabilidade civil objetiva das empresas Rés; 
g) Ao final, seja julgado procedente o pedido para que as Rés sejam condenadas 
solidariamente a pagar indenização, a título de danos morais, à Parte 
Autora, no importe de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), compensando-a e 
reprimindo novas condutas da Ré, que deverá ser corrigido e acrescido de 
juros moratórios desde o evento danoso na forma do art. 398 do Código 
Civil e sumula nº 54 do STJ, a teor: 
“STJ Súmula nº 54 - Juros Moratórios - Responsabilidade 
Extracontratual: Os juros moratórios fluem a partir do evento 
danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.‖ 
“Art. 398 do CC. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, 
considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.‖ 
h) Ao final, seja julgado procedente o pedido para que as Rés sejam 
condenadas solidariamente a pagar indenização, a título de danos 
estéticos, à Parte Autora, no importe de R$ 100.000,00 (cem mil reais) 
i) Ao final, sejam as Rés condenadas ao pagamento das custas 
 
 
Rua da Assembléia, nº 10 – grupo 2308 – Centro – RJ - CEP: 20011-000 
e-mail: luizcramoss@gmail.com Tel.: (021) 2252-7430 / 98643-2545 
 
processuais e dos honorários sucumbenciais em 20% (vinte por cento) nos 
termos do art. 85 § 2 do NCPC. 
Pugna pela produção dos seguintes meios lícitos de prova, admitidos em 
direito: 
1. Prova documental anexada à inicial (Prontuário Médico); 
2. Prova documental suplementar/superveniente. 
3. Prova pericial médica direta e indireta 
Atribui-se a causa o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2018. 
LUIZ CLAUDIO RAMOS DA SILVA 
OAB/RJ 178.857 
31/05/2023, 18:00 Email – Daniela Pereira Quintella – Outlook
https://outlook.office.com/mail/inbox/id/AAQkAGMxYjk2OTc4LTRjMGEtNGIyZS1iMTNlLThjYWM5MjY0ZjcwOAAQABNc6mOlhvZMlCGc64oUK5M… 1/1
619/2023/MND
Claudia de Oliveira Lucena <claudia.lucena@cejam.org.br>
Sex, 19/05/2023 14:57
Para: Daniela Pereira Quintella <danielapq@tjrj.jus.br>
Cc: Vivian Martins Folly <vivian.folly@cejam.org.br>;Fernanda Maranhão Paz <fernanda.paz@cejam.org.br>;Viviane Menezes
<assessoriacge51@gmail.com>;Eneida Reis <eneidareis.smsrio@gmail.com>;Elaine Sant Ánna dos Santos da Silva
<elainesantos.smsrio@gmail.com>
1 anexos (369 KB)
MND 619.2023 - Essure.pdf;
Prezada Daniela, boa tarde.
Segue o prontuário médico digitalizado da Sra. Tainara Gomes Silva, conforme solicitado.
Link: h�ps://drive.google.com/drive/folders/11ZRQ4H9ZUKmBWSHC6nbhS3930uuNyOAF?usp=share_link
Favor acusar o recebimento.
Ficamos à disposição.
At.te.
 TAINARA GOMES SILVA1.pdf
 TAINARA GOMES SILVA (2).pdf
Claudia de Oliveira Lucena
Analista Jurídico Jr
Jurídico | Hospital da Mulher Mariska Ribeiro
Telefone: 21 2042-2912 Ramal: 
Celular: 
Email: claudia.lucena@cejam.org.br
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		2018-12-12T17:43:22-0200
	LUIZ CLAUDIO RAMOS DA SILVA

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