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79 9ºAula Exclusão e inclusão: a desigualdade de acesso à escola pelos negros No decorrer desta caminhada faremos uma parada para dialogar a respeito da educação para a população afro-descendente. Ao findarmos esta aula, vocês poderão fazer uso das seguintes ferramentas: “fórum”, “quadro de avisos” e “chat”, para tirar alguma dúvida, caso ainda tenham. Boa aula! História da Educação 80 Objetivos de aprendizagem 1 - A escolarização para população afro-descendente no Brasil colônia A escolarização brasileira frente à exclusão dos negros mostrou que, no século que se seguiu à abolição garantida através da Lei Áurea , foram Ao final desta Aula, você será capaz de: • identificar as regiões brasileiras com maior concentração populacional de africanos escravos; • reconhecer a ausência do Estado brasileiro, no que tange a implantação de políticas públicas para educação dos povos africanos escravizados no período do Brasil imperial; • analisar as condições em que vivem a maior parte da população Afro-descendente (negra) devido às baixa escolaridade; • identificar o porque presença das cotas no contexto atual e da disciplina sobre a História da África no currículo escolar da educação básica. 1 - A escolarização para população afro- descendente no Brasil colônia. 2 - A educação descentralizada: o descaso do governo imperial. 3 - Os processos de inclusão escolar através das políticas públicas compensatórias. Seções de estudo Figura 42 - Escola indígena sob a regência de professor indígena. Acesso em: http://goo.gl/ eS7DNh. Acesso dia 10/09/2010. Figura 43 - Imagem disponível em http://goo.gl/ SMu0zl. Acesso em 22/09/2010. formalmente excluídos, os libertos tinham acesso à escola na medida de suas possibilidades -inexistiu, durante a escravidão ou depois dela, uma política de massas voltada explicitamente para garantir aos ex-escravos o acesso à escola. As discussões travadas no período final do Império - também período em que recrudescem os debates sobre o final da escravidão e a melhor forma de preparar a inclusão dos ex-escravos à cidadania brasileira limitam-se a apresentar projeto de organização de um sistema de ensino que, descentralizado, promovesse o acesso das crianças livres à escolarização. A população negra, em termos percentuais, distribui-se desigualmente no território brasileiro, concentrando- se nos estados do Norte e Nordeste. Isto constituiria o que se chama de discriminação geográfica, uma vez que esses Estados são também os que alcançam menores índices de renda e qualidade de vida. Essa distribuição não é fruto de uma situação natural. Durante o período colonial o Nordeste, por ser a região de ponta na economia açucareira, concentrou a importação de escravos; mas já durante o Império, extinto o tráfico, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo passam a importar escravos das províncias do Nordeste para a lavoura do café. No momento final da escravidão, a maioria dos escravos estava concentrada nesses estados, em especial em São Paulo. Depois disto, a via adotada para a extinção da escravidão passou pela política imigrantista. (A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o senhor D. Pedro II faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e Ela sancionou a Lei seguinte: Art 1º - É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil. Art 2º - Revogam- se as disposições em contrário). A imigração incentivada e apoiada pelo Estado Brasileiro de milhares de europeus, dirigida para o novo pólo dinâmico da economia, São Paulo e demais estados do Sul, muda o perfi l demográfi co da população do Brasil meridional. Cabe, por fi m, voltando aos nossos dias, pensar políticas de educação que, capazes de pensar a diversidade do povo brasileiro, sejam também capazes de dar conta da necessidade de criar novas formas de solidarie- dade. Capazes de incluir, como iguais mas como diversos, os diversos povos que habitam o nosso território e, mais, capazes de pensar a inclusão do brasileiro num sentimento de humanidade. Pedagogias que, dando conta do combate à violência, à pobreza, à exclusão social. 81 Figura 44 - disponível em: africanideeducacao. wikispaces.com/História+a...Acesso em 10/97/2010. 2 - A educação descentralizada: um descaso do governo imperial O tipo de federalismo praticado no Brasil na República Velha deixou ao encargo de cada Estado a ampliação do acesso à escola. Isto dependeu, portanto, das condições políticas e financeiras de cada um deles, independentemente da declaração de um direito à educação ou de uma obrigatoriedade escolar. Como é possível verificar, as taxas de alfabetização da população dos negros e mestiços, entre 1890 e 1940 são bem pequenas, tanto para Bahia como para São Paulo ou para a média nacional. Na Bahia, as percentagens de alfabetização da população como um todo só chegaram a 30% na década de 1960, com um atraso, portanto, em relação a São Paulo e ao Brasil, de 60 anos. No entanto, mesmo nos espaços em que existiu um grande esforço educativo, como em São Paulo, o acesso dos negros foi menor. Assim, o processo de inclusão dos negros, ex-escravos e seus descendentes, a alfabetização, ficam entregues a eles próprios. A política adotada, nos moldes do liberalismo, segundo o pensamento de Rui Barbosa, era de “a liberdade é inseparável de seus encargos. Aparentemente, a máxima valia tanto para os indivíduos como para os Estados-Membro da Federação, substituindo-se aqui liberdade por autonomia. Com relação à alfabetização dos adultos para que pudessem votar, o pensamento é ainda mais claro: Dai preço ao voto, dizia ele. Dado ao estado de indigência a que os ex- escravos se viram leito por onde se deixa correr, sem transbordamentos o impetuoso desejo de igualdade dos brasileiros. A inclusão à alfabetização das novas gerações se fez, portanto, de acordo com a capacidade das famílias de mandar e manter na escola seus filhos e dos estados de ampliar o sistema de ensino; aos adultos, lhes cabia conquistar a igualdade aprendendo, por seus próprios esforços, a ler e escrever. Este era o preço do direito ao voto numa sociedade organizada segundo as leis do mercado. Ao povo negro no Brasil, por maiores que tenham sido os seus incontáveis serviços a nossa civilização, por mais justificadas que sejam as simpatias que angariou pela indignidade da escravidão, por maiores que se manifestem os exageros dos incendiários, constituirá sempre um dos fatores de nossa inferioridade como povo, devido a falta de oportunidades negada ao negro tanto no campo educacional como no campo social. Embora tenhamos hoje as cotas como forma de perdão ainda está longe da equidade social. Abstraindo, pois, da condição de escravos em que os negros foram introduzidos no Brasil, e apreciando as suas qualidades de colonos como faríamos com os de qualquer outra procedência; extremando as especulações teóricas sobre o futuro e o destino das raças humanas, do exame concreto das consequências imediatas das suas desigualdades atuais para o desenvolvimento de nosso país. Também no início do século XX é possível encontrar a perspectiva de José Veríssimo, no seu livro A educação nacional, falando sobre o papel que cumpriu a mulata na degeneração dos costumes e das raças, pela atração física que exercia sobre os homens brancos, levando ao pecado e à A perspectiva da degeneração da raça branca pela mestiçagem, ou seja, agora a mestiçagem é um bem e o brasileiro, povo mestiço, se benefi cia das virtudes das três raças que o constituíram. Texto ofi cial de 1916 enumera quais são estas virtudes e de quais raças provêm: fala da inteligência e do espírito aberto as ideias novas - como característicados portugueses; do trabalho e do espírito de aventura, da valentia - como características dos indígenas; e a hospitalidade, a simplicidade, a bondade e a doçura, como características dos negros. 0 curioso é que o mesmo texto, depois da apresentação de tantas vantagens da terra e do povo, passa a mostrar que, surpreendentemente, graves eram os problemas pelos quais passava o país, onde assustavam a ignorância, a pobreza, e a fome. A literatura que parecia enaltecer o negro na verdade só contribuiu para a construção do racismo, um dos exemplo foi a obra Casa grande e senzala, de Gilberto Freire de 1932, em que o autor visualiza História da Educação 82 Índios e Negros: ambas as denominações são generalizações, isto é, uma forma de negar a diversidade que existe, os povos étnicos tanto os indígenas como os africanos. Quantos povos indígenas reduzidos, a inexistência de uma política nacional equalizadora significou a exclusão ou, pelo menos, a inclusão lenta, gradual, “segura”, à condição de cidadania ativa. No entanto, o termo generalizado de “índio” e/ou “negro”, subtrai a verdadeira identidade linguística e a origem tribal. O que nos parece importante afirmar é que essa forma de inclusão não é casual. Os que decidem que os analfabetos não deveriam votar, no final do Império e início da República, sabiam que a maioria da população era analfabeta e que estes eram, majoritariamente, os negros. Na preparação da nova sociedade brasileira, liberal, se adotou o voto de qualidade, entendendo que o critério para medir a capacidade de discernimento era o saber ler e escrever. Esta era uma decisão política: em parecer sobre o projeto de extinção gradual da escravidão, em 1884, Rui Barbosa atribui os problemas pós- abolição nas colônias francesas à concessão imediata do direito ao voto. Era perigoso, para ele, conceder, ao mesmo tempo, liberdade e igualdade civil. As exigências do saber ler e escrever foram escolhidas, no nosso modo de ver, como o caminho, o ficaram escondidos sob a denominação “índios”? Quantas nações deram origem a estes brasileiros afro-descendentes abrigados sob a denominação ampliada de “negros”? Unindo e dando dinâmica à presença de todos estes povos estavam os processos educativos -processos “civilizatórios” - conduzidos pelo colonialismo português. Dentro da mesma lógica, destinos diferentes, pedagogias diversas. Para o indígena, a tutela, o espaço apartado, o estar sob cuidado: a integração na cidade de Deus, no aldeamento; a redução, o descimento; a missão, mesmo que, ao fim e ao cabo, se dessem a escravização e o extermínio, a guerra Santa permitida. Catequese: afinal, a salvação era “o motivo” para a colonização. Esse modo de pensar, que influiu na política indigenista do Império, vai se encontrar, no final do Império e no início da República, com outro problema: a extinção da escravidão negra e a inclusão dos ex-escravos à sociedade brasileira. O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual e começou com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei dos Sexagenários de 1885 e finalizada pela Lei Áurea em 1888. O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura. Somente no Sec XXI, por meio da Lei 10.639/03. Embora altere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a lei 10.639 ainda não é conhecida por muitas escolas, contempla uma área ignorada pelo ensino tradicional e mestiçagem, sendo que na verdade o que ocorria era o coito forçado por parte do homens brancos. Entretanto a própria literatura dessa época, procurou inaltecer a cultura do branco e invisibilizar a grande riqueza contida na cultura trazida pelos povos africanos, ficando assim explicito o preconceito, contra a população negra. Na prática, o problema continua em aberto. As desigualdades raciais, por um lado, recriam- se continuamente, e por outro, escondem sempre desigualdades sociais, econômicas, políticas e culturais. Outros estudos, recentemente publicados, tentam aprofundar as relações entre escolarização e a qualidade de vida dos negros no Brasil. Vão desde os que reafirmam as desigualdades no acesso às oportunidades educacionais até os que procuram entender, no interior da escola, o menor rendimento escolar de estudantes provenientes de diferentes classes sociais e a interferência da raça numa possível “produção” do fracasso escolar. a família patriarcal como ela era, ampla, mostrando os concubinatos, os amancebamentos, os fi lhos bastardos, e a mestiçagem como parte - positiva -dela. Já então a mulher negra passa de fonte de perdição para fonte de prazer, não somente como amante, mas também como ama-de-leite, aquela que criava e acalentava os fi lhos do senhor. 3 - O processo de inclusão escolar através das políticas públicas compensatórias Figura 45 - Fonte: http//www. mundoafro.atarde.com.br/educação, acesso dia10/08/2010. Inclui a temática História e Cultura Afrobrasi- leira e Africana no currículo escolar. 83 também pode fomentar as discussões sobre racismo e inclusão dentro das salas de aula e a reflexão sobre essa temática. O tráfico e a escravização de africanos, e toda a violência que os envolveu, tiveram por longo tempo, o apoio da Igreja Católica. A escravização dos negros segundo a Igreja era a forma de submetê- los ao batismo. Os Papas autorizaram a escravidão e diziam que essa era uma maneira de levar os evangelhos até os escravos africanos. O número de africanos introduzidos no Brasil durante o período superior a três séculos, em que houve a realização do tráfico, estima-se um total de 6.700.000 entrados no Brasil do séc. XVI ao XIX. De uma forma geral o negro era muito mal tratado, as senzalas eram constituídas por uma série de barracões, pequenos e abafados, com uma só porta e sem janelas, com chão de terra batida, que servia de lugar para dormir; a alimentação era racionada e geralmente eram servidos restos de comida, e tudo que não servia para a nobreza tal como pés de porco, orelhas, pés de galinha, toucinho, farinha de mandioca, etc... Qualquer erro era cobrado com os mais severos castigos, desde a palmatória às chicotadas, que deixavam as costas e nádegas dos negros em carne viva, e ainda colocavam, nas feridas, montes de sal para que a dor se prolongasse por dias, para não ser esquecido o castigo recebido. Segundo Frei David Santos, O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual e começou com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei dos Sexagenários de 1885 e fi nalizada pela Lei Áurea em 1888. O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura (texto na íntegra em <http:// www.ad i t a l . o rg .b r/a sp2/no t i c i a . asp?idioma=PT&secao=15>) Podemos assim, observar que há um longo caminho a percorrer no que diz respeito a inclusão verdadeira da população afro-descendente, tanto no processo educacional, quanto social. Assim sendo, a escola é um espaço de discussão para a desconstrução do preconceito. 1 - A escolarização para população afro- descendente no Brasil colônia . a) A escolarização brasileira frente à exclusão dos negros mostrou que, neste século que se seguiu à abolição, foram formalmente excluídos, os libertos tinham acesso à escola na medida de suas possibilidades. b) O governo brasileiro durante a escravidão e mesmo depois dela, não criou uma política de massas voltada para garantir aos ex-escravos o acesso à escola. 2 - A educação descentralizada: um descaso do governo imperial. a) A educação brasileira no período imperial ficou a cargo das províncias, sem subsídios do governo nacional, com o resultado a maiorias das províncias não ofertou educação em toda sua abrangência, contribuindo assim para um índice alarmante de analfabetos. b) Quanto a população negra, emtermos percentuais, distribui-se desigualmente no território brasileiro, concentrando-se nos estados do Norte e Nordeste. Isto constituiria o que se chama de discriminação geográfica, uma vez que estes Estados são também os que alcançam menores índices de renda e qualidade de vida e de escolaridade. c) Ao povo negro no Brasil, por maiores que tenham sido os seus incontáveis serviços a nossa civilização, por mais justificadas que sejam as simpatias que angariou pela indignidade da escravidão, por maiores que se manifestem os exageros dos incendiários, constituirá sempre um dos fatores de nossa inferioridade como povo, devido a falta de oportunidades negada ao negro tanto no campo educacional como no campo social. Retomando a aula Vocês já tinham essas informações? Mas sugiro que procurem mais informações através de leituras complementares em sites, livros, fi lmes e outros que fale sobre a temática. As informações nos tira da ignorância e nos possibilita a uma consciência crítica. Vamos então rever as seções? História da Educação 84 HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Schwarcz, 2001. Vale a pena Vale a pena ler <http://http://goo.gl/zIX5FU>. <http://goo.gl/hNwWO6>. Vale a pena acessar 3 - Os processos de inclusão escolar através das políticas públicas compensatórias a) Lei Euzebio de Queiroz b) Cotas entre os pobres, o número de negros pobres está 47% acima dos brancos, ou seja, existem mais pessoas miseráveis negras do que brancas, e entre estas, os negros são os de menor salário e poder aquisitivo; a remuneração para um mesmo cargo é diferente entre negros e brancos. c) Na prática, o problema continua em aberto. As desigualdades raciais, por um lado, recriam-se continuamente, e por outro, escondem sempre desigualdades sociais, econômicas, políticas e culturais. <http://www.documentarios.org/video/ detalhar/999/dos_grilhoes_ao_quilombo/>. <http://www.documentarios.org/video/ detalhar/1009/dores_de_colonia/>. <http://www.documentarios.org/video/ detalhar/995/cana_de_mel_preco_de_fel/>. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo_(filme)>. <http://goo.gl/QTzHpR-> Vejam as cenas do filme Amistad, imagens que mostram como os negros chegaram ao Brasil, as condições a que eram submetidos desde o aprisionamento no seu local de origem, passando pelos navios e o momento do comércio <http://goo.gl/4FSrVp>, acesso dia 12/07/2010. Vale a pena assistir (A Lei Eusébio de Queirós foi a legislação que proibiu defi nitivamente o tráfi co de escravos para o Brasil, consagrando para a história o nome de seu autor, Eusébio de Queirós Coutinho Matoso Câmara, na época ministro. Aprovada em 4 de setembro de 1850, apesar de não ter sido a primeira a proibir o tráfi co de africanos para o país, foi a primeira a surtir impacto relevante sobre a escravidão. Anteriormente à Lei Eusébio de Queirós, outras legislações tentaram, com pouca efi cácia, atingir a escravidão, principalmente devido à pressão inglesa em acabar com o tráfi co negreiro. O Brasil, porém, foi o país que por mais tempo resistiu mantendo esse tipo de comércio. Uma diferença na Lei Eusébio de Queirós era que, além da legislação, outros mecanismos de poder pudessem gradualmente ser utilizados contra os contrabandistas, como o apoio dos chefes de polícia e o fortalecimento das instituições responsáveis pela fi scalização. Lei Eusébio de Queirós era fortemente apoiada na Lei de 7 de novembro de 1831, que já previa o contrabando como crime. A lei ainda previa que os navios encontrados em território brasileiro que fossem considerados importadores de escravos deveriam ser vendidos, podendo haver uma quantia destinada ao denunciante e que os escravos seriam devolvidos as suas terras natais. A importância da Lei se deve ao fato de que, após promulgada, difi cultou e encareceu a escravidão, tornando-a cada vez mais inviável e forçando os escravagistas a procurar outras formas de mão-de-obra. Essa legislação abriu caminho para as posteriores que acabaram por minguar a escravidão no Brasil antes do fi nal do século 19, dando início às imigrações de Europeus para o país. <http://pphp.uol.com.br/tropico/html/ textos/2646,1.shl>, acesso em 16/08/2010. <www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/ L10.639.htm>. Acesso em 12/08/2010.
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