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ESTUDOS RADIOGRÁFICOS DAS PRINCIPAIS ENFERMIDADES ÓSSEAS ARTICULARES

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ESTUDOS RADIOGRÁFICOS DAS PRINCIPAIS ENFERMIDADES ÓSSEAS ARTICULARES, NUTRICIONAIS E METABÓLICAS
Introdução:
· Osso são afetados por alterações em sua composição, assim como as anormalidades de metabolismo podem ser refletidas nos mesmos.
· Diminuição da porção mineral do osso, principalmente cálcio, deve estar reduzida aproximadamente de 30-50% para a visualização de alterações radiográficas
· Geralmente, suspeita-se de alterações metabólicas quando se tem a alteração em vários ossos
OSTEODISTROFIA FIBROSA
· Hiperparatireodismo nutricional secundário (doença da cara inchada)
· Caracterizada pela secreção compensatória aumentada de paratormônio (tira cálcio do osso e manda pro sangue), devido a dieta desbalanceada na relação cálcio e fósforo (2:1) – corpo faz processo compensatório
· Hiperparatireoidismo nutricional:
· Alta taxa de fósforo da dieta (vísceras, milho e farelo de trigo)
· Baixa ingestão de cálcio
· Deficiência de vitamina D
· Hipeocalcemia estimula paratireoide PTH
· Rins aumentam absorção de cálcio de diminuem de fósforo
· Osteoclastos aumenta a reabsorção óssea libera no sangue
· Reabsorção óssea osteopenia (diminuição dos ossos)
· Onde? Crânio, metáfises, vertebras, cortical de ossos largos
· SINAIS RADIOGRÁFICOS:
· Osteopenia
· Contraste osso/tecido mole drasticamente reduzido
· Adelgaçamento de cortical óssea (“afinamento”)
· Fraturas patológicas em galho verde
· Curvatura anormal em coluna vertebral
· O osso diminuído por falta de cálcio é envolvido por tecido fibroso, que tem um volume maior que o osso, em si, dando a característica de “cara inchada em equinos”
· ATENÇÃO PARA ANIMAIS SILVESTRES (dieta desbalanceada)
· Mais de um osso*
· Importância da anamnese durante a consulta com silvestres
HIPERPARATIREOIDISMO RENAL SECUNDÁRIO
· Caracterizada pela complicação da doença/insuficiência renal crônica (IRC), gerando alta taxa de reabsorção óssea, principalmente em ossos da face.
· IRC perda da função excretora e reguladora
· Excreção de fósforo comprometida hiperfosfatemia 
· Falha em secretar calcitriol hipocalcemia 
· SINAIS RADIOGRÁFICOS
· Calcificação de tecidos moles (calcificação distrófica – muito cálcio na corrente sanguínea pra compensar o número de fósforo – começa calcificar parte de órgãos, etc)
· Aspecto de “dentes flutuantes”
· Aspecto de “mandíbula de borracha”
· Reabsorção óssea generalizada, principalmente em ossos da face
OSTEOPATIA HIPERTRÓFICA 
· Afecção incomum, secundária a um processo patológico em tórax (neoformações, caráter infeccioso ou parasitário) – por exemplo: junto ou após pneumonia 
· Etiologia desconhecida, afeta principalmente falanges, metatarso e metacarpo – reação periosteal em padrão lamelar ou paliçada
· Ocorre em esqueleto apendicular (membros)
· Após tratamento da afecção torácica as lesões ósseas tendem a regredir rapidamente.
· SINAIS RADIOGRÁFICOS:
· Reação periosteal em padrão lamelar ou paliçada
· Ossos tendem a se formar lisos com o tempo
· Alteração pulmonar evidenciada radiograficamente
ENFERMIDADES ARTICULARES
· Articulações 
· Ponto de junção das superfícies ósseas
· 3 tipos: fibrosas (junção ossos do crânio), cartilagíneas e sinoviais (grandes articulações – ombro, joelho, cotovelo, dedos)
· Função de mobilidade, fixação estrutural e absorção de impacto
· ARTROPATIAS:
· Caráter inflamatório artrite (infecciosas ou não)
· Caráter não inflamatório traumática, neoplásica ou artrose
Uma articulação que já sofreu algum tipo de enfermidade/degeneração/lesão, não volta a ser 100%. Tendem a degenerar com o tempo.
· ATRITE
· Caracterizada pela inflamação das estruturas da articulação, com infiltrado celular na membrana sinovial/líquido sinovial.
· Infecciosas:
· Pode ocorrer por via hematógena (infecção umbilical – comum em bezerros e potros – e endocardites)
· Pode ocorrer por via exógena (traumática, pós cirúrgico e injeções locais contaminadas)
· Não infecciosas:
· Artrite reumatoide, lúpus, eritematosos sistêmico: imunomediadas.
· SINAIS RADIOGRAFICOS:
· Aumento da massa sinovial
· Presença de osteófitos periarticular (ossos novos)
· Presença de enteseófito (osso osteófitos da área articular)
· Erosão e esclerose do osso subcondral (aumento da radiopacidade – subcondral, osso envolto por articulação pra um não bater no outro)
· Presença ou não de cistos ósseos
· Difícil ver em raio x, normalmente já acha em processo de artrose
· ARTROSE
· Caracteriza a doença articular degenerativa(DAD), pela condição não inflamatória, com perda da cartilagem articular, matriz hialina e morte dos condrócitos
· Alterações nas articulações tendem à artrose, quando não resolvidas
· Primária: cães idosos devido à senilidade
· Secundária: qualquer pressão/lesão anormal na articulação, que impossibilite seu funcionamento adequado.
· SINAIS RADIOGRÁFICOS
· Formação de osteófitos e enteseófito
· Esclerose de osso subcondral
· Estreitamento do espaço articular
· Opacificação/calcificação intra articular
· Remodelamento ósseo
· DOENÇA ARTICULAR
· Distúrbios do desenvolvimento:
· Osteocondrose
· Caracterizada pela falha no amadurecimento da cartilagem, não ocorrendo sua ossificação (multifatorial)
· A cartilagem articular se torna espessa e sujeita a lesões
· Osteocondrose dissecante (OCD): quando se observa um retalho cartilaginoso separado parcialmente da cartilagem articular, acompanhando um processo inflamatório
· Articulações o cotovelo, joelho e ombro
· SINAIS RADIOGRÁFICOS:
· Esclerose do osso subcondral
· Fragmentos da cartilagem ossificada intrarticular
· Espessamento da cartilagem do osso subcondral
· Displasia do cotovelo
· Caracterizada por um desenvolvimento anormal da articulação do cotovelo (úmero-rádio-ulnar), principalmente em cães de grande porte. Acontece durante a fase de crescimento e é uma das principais causas de claudicação nos cães jovens (e grandes – o animal cresce muito rápido e a articulação não acompanha).
· As principais causas são:
· Não união do processo ancôneo
· Risco radioluscente no processo ancôneo (do lado do cotovelo) que não se uniu
· Fragmentação do processo coronóide medial da ulna
· A radiografia deve ser feita em projeções obliqua: crâniomedial-caudolateral e mediolateral para melhor visualização do processo coronóide.
· A tomografia computadorizada se mostra mais eficiente para o diagnóstico desta afecção;
· Sinais radiográficos:
· Linha radiotransparante entre o processo coronóide e e ulna: remodela
· Margens de separação
· Necrose asséptica da cabeça do fêmur
· Caracterizada pela perda do suprimento sanguíneo em epífase proximal femoral, levando a necrose óssea
· Causa ainda é incerta, acredita-se ser hereditária 
· Osso morrendo sem degeneração articular, só depois de estar com o osso muito prejudicado que começa a degenerar a articulação (deferente da displaxia coxofemoral que ocorre os 2 ao mesmo tempo)
· Mais comum em animais pequenos
· SINAIS RADIOGRÁFICOS:
· Área de esclerose no início da doença, seguindo de lise óssea em cabeça de colo femorais 
· Espaço articular aumentado
· Arrasamento acetabular e porção cranial achatada da cabeça do fêmur
· Consequente displasia coxofemoral
 
· Luxação e subluxação
· Luxação: superfícies articulares totalmente separadas
· Subluxação: superfícies articulares em contato parcial
· Pode ocorrer em qualquer membro articulado, porém as mais comuns são: luxação patelar e coxofemoral
· Subluxações discretas mais difíceis de observar
· Luxação ou subluxação de patela:
· Anomalia do desenvolvimento (congênito – geralmente medial) ou após traumas
· Má formação troclear femoral
· Alinhamento entre fêmur e tíbia
· Rotação medial da tíbia 
· Fatores combinados 
· Observa-se em raças pequenas, como York e poodle, porém gatos e cães maiores podem ser acometidos
· 70% luxação medial
· 30% bilateral
· Classifica-se em graus de 1 à 4
· I se desloca com ajuda de manipulação, porém retorna ao lugar espontaneamente (achado radiográfico)
· II se desloca sem manipulação, porem retorna espontaneamente
· III se desloca sem manipulação, porém só retorna com manipulação ou movimentaçãocontundente do próprio cão
· IV se desloca irreversivelmente (intervenção cirúrgica)
· Sinais radiográficos: 
· Incidência craniocaudal e patela encontra-se lateral ou médial aos condilos femorais
· Incidência mediolateral a patela encontra-se sobreposta aos côndilos
· Alterações como rotação da tíbia e/ou patela
 
· Luxação/sublocação coxofemoral
· Pode ter caráter congênito consequente da displasia coxofemoral
· Pode ocorrer por lesão traumática
· Geralmente a suspeita de luxação ocorre em animais que passaram por trauma agudo em região pélvica 
· Displasia coxofemoral
· Se caracteriza por uma má formação de epífise femoral e do acetábulo, acarretando em degeneração da articulação
· É uma doença multifatorial de caráter hereditário: genética, nutrição, hormônios, musculoesquelético e ambientais influenciam o seu desenvolvimento – mesmo com o gene, pode não apresentar a doença, o ambiente influencia 
· Geralmente ocorre uma sobrecarga na articulação, além da instabilidade devido ao atraso no crescimento dos tecidos moles adjacentes.
· Mais comum em cachorros grandes
· A posição radiográfica é um fator especialmente importante pra determinar esta patologia:
· VD é a projeção preconizada, com os membros posteriores esticados e rotacionados internamente (patelas devem estar sobrepostas aos fêmures), os fêmures devem estar paralelos e a pelve simétrica (uso da calha acolchoada pode ser requerida)
· A colimação deve abranger as asas dos íleos e as articulações femoro-tíbio-patelar, com o feixe do raio-x centrado nas duas articulações coxofemorais
· Incidências adicionais: LL e Frog-leg
· Sedação pode ser requisitada, pois a maioria dos animais sente dor durante a realização do exame
· Ângulo de Norberg:
· Ângulos maiores ou = a 105 graus são considerados normais
· Ângulos menores ou = a 105 graus indicam displasia coxofemoral
· Localizar o centro da cabeça femoral, tracejar uma linha reta entre os 2 centros de ambas cabeças femorais, traçar outra linha do centro da cabeça femoral e a borda cranial do acetábulo = medir o ângulo e analisar de acordo com os padrões acima
· Classificação radiológica da DCF:
· Categoria A (HD -)			MENOS PIOR
· Categoria B (HD +/-)
· Categoria C (HD +)
· Categoria D (HD ++)
· Categoria E (HD +++)				PIOR

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