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BIZU ESTRATÉGICO
04
Bizus Estratégicos para Concursos -
Cursos Regulares (Administração
Financeira e Orçamentária)-2020
Autor:
12 de Maio de 2020
08048859408 - Suenice Candido
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 BIZU ESTRATÉGICO – AFO (CURSO REGULAR) 
Fala, galera! Como andam esses estudos? 
Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina de Administração Financeira e Orçamentária - 
AFO com foco na Receita Pública. 
O objetivo é proporcionar uma revisão de alta qualidade aos alunos por meio dos principais tópicos desse 
conteúdo com base no grau de incidência em prova. 
Espero que gostem do que preparamos para vocês, pois o conteúdo foi selecionado com o objetivo de 
vocês acertarem o maior número de questões. 
 Coach Ricardo Sampaio 
 Coach Leonardo Mathias 
 
 
 
 @vocemaisconcursado 
 
 
@profleomathias 
 
AFO (Curso Regular – Receita Pública) 
Assunto Bizus Caderno de Questões 
Conceitos Gerais e Outras Classificações 1 https://bit.ly/2Qs9YLe 
Classificação por Natureza da Receita 2 https://bit.ly/3b2mudJ 
Outras Classificações 3 a 6 https://bit.ly/2G4Fxc8 
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ANÁLISE ESTATÍSTICA – AFO (CURSO REGULAR) 
Pessoal, realizamos a análise estatística dos últimos anos de todo o conteúdo programático disponibilizado 
no Curso Regular de Administração Financeira e Orçamentária - AFO, vejamos a frequência com que a 
banca vem exigindo os temas previstos: 
 
 
Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais cobrados pelas bancas e, com isso, focar nos 
principais conteúdos para revisar e detonar na prova! 
 
 
Administração Financeira e Orçamentária - AFO 
Assunto 
Quantidade de 
Questões 
 
% 
Lei de Responsabilidade Fiscal 1508 26,2% 
Orçamento Público: PPA, LDO e LOA. Conceitos e 
Técnicas. Vedações Constitucionais em matéria 
Orçamentária. 
943 16,4% 
Princípios Orçamentários. Créditos Ordinários e 
Adicionais 
893 15,5% 
Despesa Pública e Programação e Descentralização 
Orçamentária e Financeira 
681 11,8% 
Receita Pública 669 11,6% 
Estágios da Receita, da Despesa e Dívida Ativa 531 9,2% 
Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e 
Suprimento de Fundos 
397 6,9% 
Ciclo Orçamentário 134 2,3% 
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ANÁLISE ESTATÍSTICA – RECEITA PÚBLICA 
Agora vamos ver a análise estatística detalhada do conteúdo Receita Pública: 
 
 
 
 
 
 
Receita Pública (669 questões – 11,6%) 
Assunto Quantidade de Questões 
 
% 
Conceitos Gerais e Outras Classificações 239 4,2% 
Classificação por Natureza da Receita 401 7,0% 
Classificação da Receita por Esfera 
Orçamentária 
09 0,2% 
Classificação por Fonte / Destinação de 
Recursos 
17 0,3% 
Classificação da Receita por Identificador de 
Resultado Primário 
03 0,1% 
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==1c4ab1==
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Receita Pública 
1. Conceito 
➢ Sentido amplo: Receita Pública = Receitas Orçamentárias + Receitas Extraorçamentárias. 
➢ Sentido Estrito: Receita Pública = Receitas Orçamentárias. 
2. Classificação por natureza 
 
i. Por natureza da receita: reflete o fato gerador que ocasionou o ingresso de recursos aos cofres 
públicos. 
 
ii. Categorias da Receita: 
1. Receitas correntes 
2. Receitas de capital 
3. Receitas correntes intraorçamentárias 
4. Receitas de capital intraorçamentárias 
➢ Receitas Correntes - arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do 
Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido. 
➢ Receitas de Capital - aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, em regra, não 
provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. 
 
iii. Origem: 
➢ Detalhamento das categorias econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital, com vistas a 
identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos. 
 
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ORIGENS DAS RECEITAS 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
1. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 1. Operações de Crédito 
2. Contribuições 2. Alienação de Bens 
3. Receita Patrimonial 3. Amortização de Empréstimos 
4. Receita Agropecuária 4. Transferências de capital 
5. Receita Industrial --- 
6. Receita de Serviços --- 
7. Transferências Correntes --- 
9. Outras Receitas Correntes 9. Outras Receitas de Capital 
 
 
 
➢ Origens que compõem as Receitas Correntes: 
▪ Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - antiga classificação "tributária". 
▪ Contribuições - decorrentes de contribuições sociais, de intervenção no domínio 
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas. 
▪ Receita Patrimonial - fruição de patrimônio pertencente ao ente público. Exemplos: 
aluguéis, dividendos, royalties. 
▪ Receita Agropecuária - atividades de exploração dos recursos naturais vegetais em 
ambiente natural e protegido. 
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▪ Receita Industrial - atividades industriais. Exemplos: extração e beneficiamento de 
matérias-primas, produção e comercialização de bens relacionados às indústrias 
mecânica, química e de transformação em geral. 
▪ Receita de Serviços - serviços remunerados mediante preço público (tarifa). Exemplos: 
comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços 
recreativos, culturais, etc. 
▪ Transferências Correntes - provenientes de recebimento de recursos para atender 
despesas correntes que não impliquem contraprestação direta em bens e serviços. 
▪ Outras Receitas Correntes - cujas características não permitam o enquadramento nas 
demais classificações da receita corrente. Exemplos: indenizações, restituições, 
ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas, entre outras. 
❖ Taxa x Tarifa: 
▪ Taxa - é tributo, ou seja, é compulsória. 
▪ Tarifa (preço público) - não é tributo e o seu pagamento é voluntário. 
 
➢ Origens que compõem as Receitas de Capital: 
▪ Operações de Crédito - oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de 
empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas. 
▪ Alienação de Bens - ingressos financeiros provenientes da alienação de bens móveis, 
imóveis ou intangíveis. 
▪ Amortização de Empréstimos - provenientes da amortização de financiamentos ou 
empréstimos que o ente público haja previamente concedido. 
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▪ Transferências de Capital - recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito 
público ou privado destinados a atender despesas com investimentos ou inversões 
financeiras, independentemente da contraprestação direta a quem efetuou essa 
transferência. 
▪ Outras Receitas de Capital - cujas características não permitam o enquadramento nas 
demais classificações da receita de capital. Exemplos: resultado do Banco Central, 
remuneração das disponibilidades do Tesouro, entre outras. 
 
➢ Recebimento do principal de empréstimosconcedidos: receita de capital - amortização de 
empréstimo. Não confunda com Amortização da dívida - ente público é devedor - despesa de 
capital. 
➢ Juros recebidos: receita corrente - receita patrimonial (se decorrente de aplicações) ou receita 
de serviços (se provenientes de empréstimos concedidos). 
➢ O superávit do orçamento corrente resulta do balanceamento dos totais das receitas e 
despesas correntes, porém não constituirá item da receita orçamentária. 
➢ Não confundir a contribuição de melhoria, que está localizada na origem tributária 
(atualmente impostos, taxas e contribuições de melhoria), com as outras contribuições 
localizadas na origem contribuições. 
iv. Espécie: 
➢ Nível de classificação vinculado à origem, permite qualificar com maior detalhe o fato gerador 
das receitas. 
➢ Por exemplo, dentro da origem "Contribuições", identificam-se as seguintes espécies: 
▪ Contribuições Sociais; 
▪ Contribuições Econômicas; e 
▪ Contribuições para Entidades Privadas de Serviço Social e de Formação Profissional. 
v. Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita: 
➢ Foram reservados 4 dígitos para desdobramentos com a finalidade de identificar 
peculiaridades de cada receita, caso seja necessário. 
vi. Tipo: 
➢ Corresponde ao último dígito na natureza da receita. 
➢ Finalidade: identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza: 
▪ - 0 - quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora; 
▪ - 1 - quando se tratar da arrecadação Principal da receita; 
▪ - 2 - quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita; 
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▪ - 3 - quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita; e 
▪ - 4 - quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita. 
 
➢ Todo código de natureza de receita será finalizado com um dos dígitos mencionados, e as 
arrecadações de cada recurso ficarão agrupadas sob um mesmo código, sendo diferenciadas 
apenas no último dígito. 
 
3. Classificação por Esfera Orçamentária 
 
i. Conceito 
Visa identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento 
das Empresas Estatais. 
➢ Receitas do Orçamento Fiscal - referem-se às receitas arrecadadas pelos Poderes da União, 
seus órgãos, entidades fundos e fundações, inclusive pelas empresas estatais dependentes 
excluídas as receitas vinculadas à seguridade social e as receitas das Empresas não 
dependentes que compõem o Orçamento de Investimento. 
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➢ Receitas do Orçamento da Seguridade Social - abrangem saúde, previdência e assistência 
social de todos os órgãos, entidades, fundos e fundações vinculados à Seguridade Social. 
➢ Receitas do Orçamento de Investimentos das Empresas Estatais - referem-se aos recursos 
das empresas estatais não dependentes. 
ii. No caso do Orçamento da Seguridade Social, a complementação dos recursos para financiar a 
totalidade das despesas de seguridade provém de transferências do Orçamento Fiscal. 
4. Classificação por Fonte/Destinação de Recursos 
 
i. Fonte de Recursos: classificação tanto da receita como da despesa. Denomina-se Fonte/Destinação 
de Recursos a cada agrupamento de receitas que possui as mesmas normas de aplicação. 
➢ Receita: indica a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas 
orçamentárias. 
➢ Despesa: apresenta a origem dos recursos utilizados. 
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5. Classificação por Identificador de Resultado Primário 
i. Identifica as receitas do Governo Federal em: 
➢ Resultado Primário: Incluídas no cálculo do resultado primário. Regra: Receitas Correntes. 
Exceções: Receita de Aplicação Financeira e Receita de Juros. 
➢ Resultado Financeiro: Não são incluídas no cálculo do Resultado Primário, nem alteram o 
endividamento líquido do governo. Regra: Receitas de Capital: Exceções: Transferências de 
Capital, Empréstimos Compulsórios e Alienação de bens móveis e imóveis. 
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6. Outras Classificações 
i. Formas de ingresso: 
➢ Receitas orçamentárias: financiam gastos públicos, transitam pelo patrimônio público. Não 
necessariamente estão previstas no orçamento. Exemplo: doações em dinheiro. 
➢ Receitas extraorçamentárias: não transitam pelo patrimônio público, são passivos exigíveis, ou 
seja, pertencem a terceiros, não ao ente público (depósito caução, operações de crédito por 
antecipação de receita extraorçamentária, emissão de moeda, inscrição de restos a pagar). 
 
 
❖ Operações de crédito comuns são receitas orçamentárias. Já as operações de crédito por 
antecipação de receita orçamentária (ARO) são receitas extraorçamentárias. 
 
ii. Coercitividade ou procedência: 
➢ Originárias: provém do patrimônio do Estado - venda de produtos ou serviços, cessão 
remunerada de bens e valores. 
➢ Derivadas: obtidas mediante autoridade coercitiva do Estado - tributos e multas. 
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iii. Afetação Patrimonial: 
➢ Efetivas: aumento do PL, sem correspondência no passivo. São as receitas correntes, exceto 
recebimento de dívida ativa e alienação de bens apreendidos. 
➢ Não efetivas ou mutação patrimonial: nada acrescentam ao PL, pois representam entradas 
ou alterações compensatórias. São as receitas de capital, exceto as transferências de capital. 
 
iv. Regularidade ou Periodicidade: 
➢ Ordinárias: ingressos permanentes e estáveis. Exemplo: Tributos. 
➢ Extraordinárias: nem sempre integram o orçamento, são inconstantes, eventuais. Exemplos: 
doações e indenizações em favor do Estado. 
 
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v. Poder de Tributar: 
Classifica a receita conforme o ente competente para tributar: Governo Federal, Estadual, Distrito 
Federal e Municipal. 
 
 
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