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BIZU ESTRATÉGICO
07
Bizus Estratégicos para Concursos -
Cursos Regulares (Administração
Financeira e Orçamentária)-2020
Autor:
15 de Maio de 2020
08048859408 - Suenice Candido
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BIZU ESTRATÉGICO – AFO (CURSO REGULAR) 
Fala, galera! Como andam esses estudos? 
Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina de Administração Financeira e Orçamentária - 
AFO com foco no Ciclo Orçamentário. 
O objetivo é proporcionar uma revisão de alta qualidade aos alunos por meio dos principais tópicos desse 
conteúdo com base no grau de incidência em prova. 
Espero que gostem do que preparamos para vocês, pois o conteúdo foi selecionado com o objetivo de 
vocês acertarem o maior número de questões. 
 Coach Ricardo Sampaio 
 Coach Leonardo Mathias 
 
 
 @vocemaisconcursado 
 
 
@profleomathias 
 
AFO (Curso Regular – Ciclo Orçamentário) 
Assunto Bizus Caderno de Questões 
Ciclo Orçamentário 1 a 7 https://bit.ly/34DaluJ 
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ANÁLISE ESTATÍSTICA – AFO (CURSO REGULAR) 
Pessoal, realizamos a análise estatística dos últimos anos de todo o conteúdo programático disponibilizado 
no Curso Regular de Administração Financeira e Orçamentária - AFO, vejamos a frequência com que a 
banca vem exigindo os temas previstos: 
 
 
Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais cobrados pelas bancas e, com isso, focar nos 
principais conteúdos para revisar e detonar na prova! 
 
 
Administração Financeira e Orçamentária - AFO 
Assunto 
Quantidade de 
Questões 
 
% 
Lei de Responsabilidade Fiscal 1508 26,2% 
Orçamento Público: PPA, LDO e LOA. Conceitos e 
Técnicas. Vedações Constitucionais em matéria 
Orçamentária. 
943 16,4% 
Princípios Orçamentários. Créditos Ordinários e 
Adicionais 
893 15,5% 
Despesa Pública e Programação e Descentralização 
Orçamentária e Financeira 
681 11,8% 
Receita Pública 669 11,6% 
Estágios da Receita, da Despesa e Dívida Ativa 531 9,2% 
Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e 
Suprimento de Fundos 
397 6,9% 
Ciclo Orçamentário 134 2,3% 
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ANÁLISE ESTATÍSTICA – CICLO ORÇAMENTÁRIO 
Agora vamos ver a análise estatística detalhada do conteúdo: Ciclo Orçamentário: 
 
 
 
 
 
Ciclo Orçamentário (134 questões – 2,3%) 
Assunto 
Quantidade de 
Questões 
 
% 
Introdução ao Ciclo Orçamentário 20 0,3% 
Elaboração / Planejamento 34 0,6% 
Apreciação, Aprovação, Discussão, Estudo, Sanção e 
Publicação 
21 0,4% 
Execução Orçamentária 38 0,7% 
Controle Orçamentário 21 0,4% 
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Ciclo Orçamentário 
1. Introdução 
i. Ciclo orçamentário é o processo pelo qual ocorre a programação de dispêndios do setor público. 
ii. Características: 
➢ Contínuo 
➢ Dinâmico 
➢ Flexível 
iii. Etapas: 
➢ Elaboração 
➢ Discussão / Estudo / Aprovação 
➢ Execução 
➢ Avaliação / Controle 
 
iv. Exercício Financeiro x Ciclo Orçamentário: 
➢ Exercício Financeiro - coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1º de janeiro e se encerra 
em 31 de dezembro de cada ano. 
➢ Ciclo Orçamentário - período que contempla as 4 fases do orçamento. Ou seja, é mais longo 
que o exercício financeiro, pois começa no exercício anterior com as etapas de 
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==1c4ab1==
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elaboração/planejamento da proposta orçamentária e de discussão/estudo/aprovação da Lei de 
Orçamento e somente se encerra nos exercícios seguintes com a sua avaliação e controle. 
 
2. Elaboração/Planejamento 
i. PPA, LDO e LOA: leis de iniciativa do Poder Executivo. 
ii. Etapas: 
▪ Planejamento do processo de elaboração; 
▪ Definição de macrodiretrizes; 
▪ Revisão da Estrutura Programática; 
▪ Elaboração da pré-proposta; 
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▪ Avaliação das necessidades de financiamento do governo central para a proposta 
orçamentária; 
▪ Estudo, definição e divulgação de limites para a proposta setorial; 
▪ Captação da proposta setorial; 
▪ Análise e ajuste da proposta setorial; 
▪ Fechamento, compatibilização e consolidação da proposta setorial; 
▪ Elaboração e formalização da mensagem presidencial e do PLOA; e 
▪ Elaboração e formalização das informações complementares ao PLOA. 
iii. Cabe à lei complementar dispor sobre: 
➢ exercício financeiro; 
➢ vigência; 
➢ prazos; 
➢ elaboração e organização do PPA, LDO e LOA; 
➢ normas de gestão financeira e patrimonial; 
➢ condições para a instituições e funcionamento de fundos; 
➢ dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão 
adotados quando houver impedimentos legais e técnicos; 
➢ cumprimento de restos a pagar; e 
➢ limitação das programações de caráter obrigatório. 
iv. O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do MP, no mínimo 30 
dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias: 
▪ Estudos / estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida; e 
▪ Memórias de cálculo. 
v. Demais Poderes e Ministério Público: elaborarão suas propostas dentro dos limites previstos na 
LDO. 
vi. Na falta de proposta dos Poderes e do MP, o Poder Executivo considerará, para fins de 
consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na LOA vigente, ajustados de 
acordo com os limites estipulados na LDO. 
vii. Na falta da proposta do Poder Executivo dentro do prazo, Poder Legislativo considerará como 
proposta o orçamento vigente com os ajustes para adequá-lo às previsões da LDO. 
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3. Prazos 
i. Leis Orçamentárias: leis ordinárias, propostas pelos Poder Executivo e aprovadas pelo Legislativo. 
➢ Plano Plurianual (PPA). 
➢ Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 
➢ Lei Orçamentária Anual (LOA). 
 Vigência Encaminhamento ao Poder Legislativo Retorno ao Poder Executivo para sanção 
PPA 4 anos 
Até 4 meses e meio antes término do 1° 
exercício 
Até o encerramento do primeiro 
exercício do mandato 
LDO Anual* 
Até 8 meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro 
Até o encerramento do primeiro período 
da sessão legislativa. 
LOA Anual 
Até 4 meses antes do término do 
exercício financeiro 
Até o encerramento do exercício. 
ii. Os prazos dos Estados, DF e Municípios constarão nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas. 
iii. O envio da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo independe da aprovação e publicação 
do PPA e da LDO. 
 
4. Proposta Orçamentária 
i. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo compor-se-á: 
▪ Mensagem. 
▪ Projeto de Lei de Orçamento. 
▪ Tabelas Explicativas sobre receitas e despesas. 
▪ Especificação dos programas especiais de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. Discussão/Estudo/Aprovação 
i. Projetos orçamentários serão apreciados pelo Poder Legislativo, na forma do regimento comum. 
ii. Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização: examinar e emitir parecer, e exercer 
acompanhamento e fiscalização orçamentária. 
 
iii. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do PLOA, ficarem sem despesas 
correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou 
suplementares. 
iv. Poder Legislativo poderá apresentar emendas. Condições: 
➢ ser compatível com o PPA e LDO; e 
➢ indicar os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, 
excluídos os que incidem em dotações de pessoal, serviços da dívida e transferências 
constitucionais. 
v. A reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou 
omissão de ordem técnica ou legal. 
vi. Não se admitirão emendas ao projeto de lei de orçamento que visem: 
▪ Alterar a dotação para despesa de custeio, salvo quando provada a inexatidão da proposta. 
▪ Início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes. 
▪ Instalação ou fornecimento de serviço que não esteja anteriormente criado. 
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vii. O limite para apresentação das emendas individuais impositivas é de 1,2% da Receita Corrente 
Líquida (RCL) constante no projeto de LOA. Não confunda com a execução: 1,2% da RCL arrecadada 
no exercício anterior. 
viii. Aprovação: leis orçamentárias são leis ordinárias, aprovadas por maioria simples. 
ix. A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de LDO. 
x. Depende de sanção do chefe do Executivo. 
xi. PR poderá enviar mensagem ao CN para propor modificação no projeto de lei relativo ao 
orçamento, desde que não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é 
proposta. 
6. Sanção x Veto 
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Execução Orçamentária e Financeira 
i. Fase de arrecadação das receitas e realização das despesas. 
ii. Execução orçamentária: utilização das dotações dos créditos consignados na LOA. 
iii. Execução financeira: utilização dos recursos financeiros para realização dos projetos. 
 
iv. Relatório Resumido de Execução Orçamentária: publicado pelo Poder Executivo em até 30 dias 
após o encerramento de cada bimestre. 
v. Os recursos vinculados à finalidade específica serão utilizados para atender ao objeto de sua 
vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 
vi. Emendas parlamentares impositivas INDIVIDUAIS: serão aprovadas no limite de 1,2% da RCL 
prevista no PLOA. Metade desse percentual (0,6%) deverá ser destinado à saúde, vedada a 
destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais. 
➢ O percentual de 0,6% compõe o percentual mínimo de 15% da RCL do exercício que a União 
deve aplicar na saúde (art. 198, §2º, I). 
➢ É obrigatória a execução das emendas individuais no montante de 1,2% da RCL do exercício 
anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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vii. Emendas parlamentares impositivas de BANCADA: é obrigatória a execução das emendas de 
bancada no montante de até 1% da RCL do exercício anterior. 
➢ Caso investimento contemplado por emenda de bancada tenha duração maior que 1 
exercício financeiro e a execução já tenha sido iniciada, deve obrigatoriamente ser objeto 
de emenda da mesma bancada a cada exercício, até sua conclusão. 
❖ O objetivo é impedir a paralisação de obras em razão de dotação orçamentária insuficiente. 
viii. As emendas individuais (até 1,2% da RCL) e as de bancada (até 1%) da RCL não serão de execução 
obrigatória nos casos de impedimentos de ordem técnica. 
ix. As transferências relativas às emendas individuais e de bancada independem de adimplência do 
ente que as receberá. 
➢ Esses recursos não integram a base de cálculo da RCL do ente para fins de cálculo dos 
limites de despesa com pessoal da LRF. 
x. Restos a Pagar provenientes das emendas impositivas poderão ser considerados para fins de 
cumprimento da execução obrigatória de emendas individuais e de bancada, nos limites de 0,6% 
(individuais) e 0,5% (de bancada) da RCL do exercício anterior. 
xi. Limitação de empenho (contingenciamento): 
➢ Consiste no bloqueio de despesas previstas na LOA para assegurar o equilíbrio entre a 
execução das despesas e a disponibilidade efetiva de recursos. 
➢ Casos: 
o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização de receita não comportará o 
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no AMF; 
o Ente ultrapassar o limite da dívida consolidada; 
o Frustação de receita estimada no orçamento. 
➢ As emendas parlamentares podem ser contingenciadas, desde que na mesma proporção 
das demais despesas discricionárias da LOA. 
➢ Não há a possibilidade de limitação de empenho por excesso de despesa, a não ser por 
dívida. 
➢ Não serão objeto de limitação: 
o Despesas que constituam obrigações constitucionais e legais; 
o Destinadas ao pagamento do serviço da dívida; 
o Ressalvadas pela LDO. 
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➢ No caso de restabelecimento da receita prevista, a recomposição das dotações dos 
empenhos limitados ocorrerá de forma proporcional às reduções. 
➢ São dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho em caso de: 
o Estado de defesa; 
o Estado de sítio; 
o Calamidade pública. 
7. Avaliação/Controle 
i. Análise da eficiência, eficácia e efetividade da execução do orçamento. 
 
ii. Controle Interno 
➢ Realizado no âmbito de cada Poder. 
➢ Finalidade: 
▪ avaliar o cumprimento das metas prevista no PPA, a execução dos programas de governo e 
dos orçamentos da União; 
▪ comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial; 
▪ exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e 
haveres da União; 
▪ apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
➢ Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou 
ilegalidade, darão ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade solidária. 
➢ Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar 
irregularidades ou ilegalidades perante o TCU. 
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➢ Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância dos 
limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária. 
iii. Controle Externo 
➢ Fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial realizada, na União, pelo 
Congresso Nacional, com auxílio do TCU. Nos Estados, pela Assembleia Legislativa, com assistência 
do TCE, e nos Municípios, pelas Câmaras Municipais, com auxílio do TCE, ou dos Tribunais de Contas 
dos Municípios ou do Município, onde houver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Principais competências: 
▪ Apreciar as contas prestadas anualmentepelo Presidente da República, mediante parecer 
prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contas do seu recebimento. 
❖ Compete à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do PR, quando não 
apresentadas ao CN dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa. 
▪ Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis. 
▪ Apreciar, para fins de registro, a legalidade 
o Dos atos de admissão de pessoal, excetuadas as nomeações para cargo de provimento 
em comissão. 
o Concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias 
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório. 
▪ Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, 
ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao DF ou a Município. 
▪ Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão 
técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial. 
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▪ Representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
 
▪ Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão â Câmara dos 
Deputados e ao Senado Federal. 
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