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FÍSICA GERAL Cinemática e dinâmica de rotações Equilíbrio de corpos rígidos Conceitos básicos e exercícios II DINÂMICA DA ROTAÇÃO Sabemos que uma força causa aceleração no movimento cotidiano de corpos. Mas, o que causa aceleração no movimento angular? Para compreender melhor a dinâmica do movimento angular, vamos considerar a abertura de uma porta. Uma porta é livre para girar em torno de um eixo que passa por O. Para que possamos abrir ou fechar a porta, é necessário aplicar uma força sobre ela. Existem três fatores que determinam a eficácia da força na abertura da porta: • A intensidade da força; • A posição da aplicação da força; • O ângulo em que a força é aplicada. O F r y x Denominamos Torque, a tendência de uma força para girar um corpo sobre algum eixo. O 𝑭 𝒓 𝝉 = 𝑭. 𝒓 A unidade de torque no SI é N.m; Torque é uma quantidade vetorial. Consideremos uma força 𝑭 agindo em um corpo, e que 𝒓 seja um vetor posição de um centro rotacional até o ponto de aplicação da força, com 𝑭 perpendicular a 𝒓 . A intensidade do torque é dada por: Torque é uma quantidade vetorial. Torque tem direção: • Se a tendência de giro da força for no sentido anti-horário, o torque será positivo; • Se a tendência de giro for no sentido horário, o torque será negativo. Distância Força Torque A força aplicada nem sempre é perpendicular ao vetor posição. O que faz com que o corpo gire é a componente da força perpendicular a ele. Quando a força é paralela ao vetor posição, não ocorre rotação; Quando a força está em algum ângulo, a componente perpendicular causa a rotação. 𝑭 𝑭 𝜃 𝑭 𝒔𝒆𝒏𝜃 Consideremos uma força 𝑭 agindo em um corpo, e que 𝒓 seja um vetor posição de um centro rotacional até o ponto de aplicação da força. A intensidade do torque é dada por: q = 0° ou q = 180 °: torque são iguais a zero; q = 90° ou q = 270 °: intensidade do torque máxima. 𝝉 = 𝑭𝒔𝒆𝒏𝜽. 𝒓 Consideremos duas forças 𝑭𝟏 e 𝑭𝟐 agindo em um corpo, e que 𝒓𝟏 e 𝒓𝟐 sejam os vetores posição de um centro rotacional O até os pontos de aplicação da força. A força 𝑭𝟏 tenderá a causar uma rotação no sentido horário em relação ao ponto O, enquanto a 𝒓𝟐 𝑭𝟐 𝒓𝟏 𝑭𝟏 𝜽𝟐 𝜽𝟏 𝑶 força 𝑭𝟐 tenderá a causar uma rotação no sentido anti-horário em relação a O. 𝝉𝑹 = 𝝉𝟏 + 𝝉𝟐 𝝉𝑹 =1𝝉𝒊 𝑵 𝒊4𝟏 O torque resultante será dado por: De uma forma geral: Se 𝒓𝟐 𝑭𝟐 𝒓𝟏 𝑭𝟏 𝜽𝟐 𝜽𝟏 𝑶o corpo gira. 𝝉𝑹 =1𝝉𝒊 𝑵 𝒊4𝟏 ≠ 𝟎 A taxa de rotação de um corpo não muda, a menos que o corpo seja acionado por um torque resultante. Se o corpo não gira. 𝝉𝑹 =1𝝉𝒊 𝑵 𝒊4𝟏 = 𝟎 PRODUTO VETORIAL A última das operações de multiplicação de vetores é o Produto Vetorial. Vamos considerar dois vetores 𝑨 e 𝑩: 𝑨 𝑩 q Definimos o produto vetorial destes dois vetores, como sendo o produto do módulo de 𝑨 pelo módulo da componente de 𝑩 perpendicular a 𝑨. Então: 𝑨×𝑩 = 𝑨 𝑩 𝒔𝒆𝒏𝜽 Se os vetores forem paralelos, o ângulo q entre eles é zero e o produto vetorial é nulo (sen0° = 0). O produto vetorial é máximo para vetores perpendiculares, pois o ângulo q entre eles é 90° (sen90° = 1); Vamos então aplicar esta definição aos vetores unitários (versores) :̂, <̂ e 𝒌>: :̂×:̂ = :̂ :̂ 𝒔𝒆𝒏𝟎° = 𝟏. 𝟏. 𝟎 = 𝟎 :̂×<̂ = :̂ <̂ 𝒔𝒆𝒏𝟗𝟎°𝒌> = 𝟏. 𝟏. 𝟏𝒌> = 𝒌> :̂×𝒌> = :̂ 𝒌> 𝒔𝒆𝒏𝟐𝟕𝟎°<̂ = 𝟏. 𝟏. (−𝟏)<̂ = −<̂ <̂×<̂ = <̂ <̂ 𝒔𝒆𝒏𝟎° = 𝟏. 𝟏. 𝟎 = 𝟎 <̂×𝒌> = <̂ 𝒌> 𝒔𝒆𝒏𝟗𝟎°:̂ = 𝟏. 𝟏. 𝟏:̂ = :̂ 𝒌>×𝒌> = 𝒌> 𝒌> 𝒄𝒐𝒔𝟎° = 𝟏. 𝟏. 𝟎 = 𝟎 𝑨×𝑩 = 𝑨𝒙𝑩𝒙:̂×:̂ +𝑨𝒙𝑩𝒚:̂×<̂ + 𝑨𝒙𝑩𝒛:̂×𝒌> + 𝑨𝒚𝑩𝒙<̂×:̂ + 𝑨𝒚𝑩𝒚<̂×<̂ + 𝑨𝒚𝑩𝒛<̂×𝒌> + 𝑨𝒛𝑩𝒙𝒌>×:̂ + 𝑨𝒛𝑩𝒚𝒌>×<̂ + 𝑨𝒛𝑩𝒛𝒌>×𝒌> 𝑨×𝑩 = (𝑨𝒚𝑩𝒛 − 𝑨𝒛𝑩𝒚):̂ + (𝑨𝒛𝑩𝒙 − 𝑨𝒙𝑩𝒛)<̂ + (𝑨𝒙𝑩𝒚 − 𝑨𝒚𝑩𝒙)𝒌> Portanto: 𝒌> - <̂ - 𝒌>0 :̂ <̂ - :̂ 0 0 𝑨 = 𝑨𝒙:̂ + 𝑨𝒚<̂ + 𝑨𝒛𝒌> 𝑩 = 𝑩𝒙:̂ + 𝑩𝒚<̂ + 𝑩𝒛𝒌> 𝑨×𝑩 = 𝑨×𝑩 = 𝑨𝒙:̂× 𝑩𝒙:̂ + 𝑩𝒚<̂ + 𝑩𝒛𝒌> +𝑨𝒚<̂× 𝑩𝒙:̂ + 𝑩𝒚<̂ + 𝑩𝒛𝒌> +𝑨𝒛𝒌>×(𝑩𝒙:̂ + 𝑩𝒚<̂ + 𝑩𝒛𝒌>) (𝑨𝒙:̂ + 𝑨𝒚<̂ + 𝑨𝒛𝒌>) ×(𝑩𝒙:̂ + 𝑩𝒚<̂ + 𝑩𝒛𝒌>) Em componentes: Vamos considerar dois vetores 𝑨 e 𝑩 que formam um ângulo q entre eles. A quantidade ABsenq é a área do paralelogramo formado por A e B; A direção de 𝑪 é perpendicular ao plano formado por 𝑨 e 𝑩; O produto vetorial não é comutativo: 𝑨 𝑩 q 𝑪 = 𝑨×𝑩 𝑨×𝑩 𝑨×𝑩 = −𝑩×𝑨 − 𝑪 = 𝑩×𝑨 Vimos anteriormente que o torque em uma dimensão é dado pela componente vertical da força na direção do raio de rotação ou ainda, pela componente vertical do raio de rotação na direção da força: 𝝉 = 𝑭. 𝒓. 𝒔𝒆𝒏𝜽 = 𝑭K. 𝒓 = 𝒓K. 𝑭 De uma forma geral, se tivermos uma força 𝑭 aplicada a uma distância 𝒓 do eixo de rotação, formando um ângulo q entre eles, o torque devido a esta força em relação ao eixo de rotação será: 𝝉 = 𝒓×𝑭 z x y O P 𝒓 q 𝑭 𝝉 = 𝒓×𝑭 O vetor torque é perpendicular ao plano formado pelo vetor posição e pelo vetor força. Podemos encontrar uma situação onde várias forças são aplicadas em vários pontos, com direções diferentes. O torque resultante é a soma vetorial dos torques devido a cada uma das forças individualmente. Então: 𝝉L =1𝝉𝒊 = 𝑵 𝒊4𝟏 1𝒓𝒊 𝑵 𝒊4𝟏 ×𝑭𝒊 A direção do torque resultante é o eixo da aceleração angular. MOMENTO ANGULAR Consideremos um corpo rígido com momento de inércia I, em rotação com uma velocidade angular w. O momento angular do corpo é definido por: 𝑳 = 𝑰𝝎 z x yO 𝝎 𝑳O momento angular tem a mesma direção que a velocidade angular; É positivo quando o corpo gira no sentido anti-horário; É negativo quando o corpo gira no sentido horário; Unidade no SI: kg.m²/s Consideremos uma partícula de massa m, movendo- se com velocidade 𝒗, a uma distância 𝒓 do centro de um sistema de eixos. A velocidade 𝒗 faz um ângulo f com a direção do vetor posição 𝒓. O momento angular desta partícula é: z x yO Mas, o momento de inércia de uma partícula de massa m, a uma distância r da origem é: m𝒓 𝒗 f 𝑰 = 𝒎𝒓² 𝑳 = 𝑰𝝎 A velocidade angular se relaciona com a velocidade linear por: 𝒗 = 𝒓𝝎 Então: 𝑳 = 𝑰𝝎 = 𝒎𝒓S 𝒗 𝒓 = 𝒎𝒓𝒗 Mas, a componente da velocidade responsável pela rotação é a componente perpendicular a r. Então: 𝑳 = 𝒎𝒓𝒗𝒔𝒆𝒏∅ De uma forma geral, o momento angular para uma partícula é: z x yO 𝒓 é o vetor posição para a partícula; 𝒑 é seu momento linear. m𝒓 𝒗 f 𝑳 = 𝒎𝒓×𝒗 𝑳 = 𝒓×𝒑 Apenas a componente tangencial da velocidade (perpendicular à direção do vetor posição) contribui para o momento angular. Tomando um plano formado pelos vetores 𝒓 e 𝒑, o momento angular 𝑳 é perpendicular a este plano. 𝑳 = 𝒓×𝒑 Para um sistema de N partículas, o momento angular resultante é dado por: 𝑳L =1𝑳𝒊 = 𝑵 𝒊4𝟏 1𝒓𝒊 𝑵 𝒊4𝟏 ×𝒑𝒊 Mas: 𝝉𝑹 = 𝒓×𝑭 = 𝒓× 𝒅𝒑 𝒅𝒕 O torque resultante agindo em um corpo é igual à taxa de variação no tempo do momento angular do corpo. = 𝒅 𝒅𝒕 (𝒓×𝒑) = 𝒅 𝒅𝒕 (𝑳) 𝝉𝑹 = 𝒅𝑳 𝒅𝒕 Portanto: Movimento de Translação: Rotação em torno de um eixo fixo: 𝑣 𝑡 = 𝑣Z + 𝑎𝑡 𝑥 𝑡 = 𝑥Z + 𝑣Z𝑡 + 𝑎 2 𝑡² 𝑣S = 𝑣ZS + 2𝑎∆𝑥 𝜔 𝑡 = 𝜔Z + 𝛼𝑡 𝜃 𝑡 = 𝜃Z + 𝜔Z𝑡 + 𝛼 2 𝑡² 𝜔S = 𝜔ZS + 2𝛼∆𝜃 𝑭𝑹 = 𝑚𝒂 𝝉𝑹 = 𝒓×𝑭 𝒑 = 𝑚𝒗 𝑳 = 𝒓×𝒑 EXERCÍCIO 1 Duas forças são aplicadas à uma porta de 2,0 m de comprimento. A primeira, com intensidade de 150 N é aplicada ao longo do eixo da porta e a segunda, com 300 N, forma um ângulo de 30° com o eixo da porta. Suponha que uma cunha seja colocada a 1,5 m das dobradiças do outro lado da porta. Qual a força mínima a cunha deve exercer para que as forças aplicadas não abram a porta? Solução: Vamos considerar a situação do problema: 150 N 300 N 30° 2,0 m 1,5 m F Para que a porta não abra, o torque resultante em relação ao ponto O deve ser nulo. Então: 𝝉𝑹 = 𝝉𝟏 + 𝝉𝟐 + 𝝉𝟑 = 𝒓𝟏𝑭𝟏𝒔𝒆𝒏 𝜽𝟏 + 𝒓𝟐𝑭𝟐𝒔𝒆𝒏 𝜽𝟐+𝒓𝟑𝑭𝟑𝒔𝒆𝒏 𝜽𝟑 Vamos considerar o sentido positivo para cima. Então: + 0 = (𝟐, 𝟎)(𝟑𝟎𝟎) 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎 − (𝟏, 𝟓)(𝑭) 𝟔𝟎𝟎𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎 = 𝟏, 𝟓𝑭 Portanto: 𝑭 = 𝟐𝟎𝟎 𝑵 EXERCÍCIO 2 Um carretel cilíndrico sólido e sem atrito de massa 3,0 kg e raio 0,4 m é usado para extrair água de um poço. Um balde de massa 2,0 kg é anexado a uma corda que está enrolada ao redor do cilindro. Encontre a tensão na corda e aceleração do balde. Se o balde estiver parado no topo do poço e cair 3,0 s antes de bater na água, qual é a profundidade do poço? Solução: Vamos considerar a situação do problema, fazendo os diagramas de força: PB T PC T N Vamos considerar a direção positiva para baixo. Então: 𝑭𝑹 = 𝒎𝑩𝒂 Vamos calcular o torque no cilindro em relação a seu eixo. Assim, tanto o peso do cilindro como a força normal não produzem torque, pois estão aplicadas no eixo. Então: (𝑷𝑩 − 𝑻) = 𝒎𝑩𝒂 (𝒎𝑩𝒈 − 𝑻) = 𝒎𝑩𝒂 𝑻 = 𝒎𝑩(𝒈 − 𝒂) 𝝉𝑹 = 𝐓. 𝐫 No texto-base, em seu Cap. 9, na pág. 298, encontramos uma Tabela com os valores do momento de inércia para diversos sólidos em rotação. No caso do cilindro maciço de massa M e raio R, o momento de inércia em relação a seu eixo é: 𝑰 = 𝟏 𝟐 𝐌𝐑² Então: Mas, 𝒎𝑩 𝒈 − 𝒂 𝒓 = 𝟏 𝟐 𝒎𝑪𝐫²𝜶𝝉𝑹 = 𝐓. 𝐫 = 𝐈𝜶 Substituindo os valores, obtemos: 𝒂 = 𝜶𝒓 Então: 𝒎𝑩 𝒈 − 𝜶𝒓 𝒓 = 𝟏 𝟐 𝒎𝑪𝐫²𝜶 (𝟐, 𝟎) 𝟗, 𝟖 − 𝜶 𝟎, 𝟒 = 𝟏 𝟐 (𝟑, 𝟎)(𝟎, 𝟒)𝜶 𝟏𝟗, 𝟔 − 𝟎, 𝟖𝜶 = 𝟎, 𝟔𝜶 𝜶 = 𝟏𝟒 𝒓𝒂𝒅/𝒔² Mas, 𝒂 = 𝜶𝒓 Então: 𝒂 = (𝟏𝟒)(𝟎, 𝟒) 𝒂 = 𝟓, 𝟔 𝒎/𝒔² A tensão na corda é: 𝑻 = (𝟐, 𝟎)(𝟗, 𝟖 − 𝟓, 𝟔) 𝑻 = 𝟖, 𝟒 𝑵 Mas: Portanto, 𝑻 = 𝟖, 𝟒 𝑵 𝒙 = 𝒙𝒊 + 𝒗𝒊𝒕 + 𝒂 𝟐 𝒕² 𝒙 = 𝟎 + 𝟎(𝟑, 𝟎) + 𝟓, 𝟔 𝟐 (𝟑, 𝟎)² 𝒙 = 𝟐𝟓, 𝟐 𝒎 𝒙 = 𝟐𝟓, 𝟐 𝒎 EXERCÍCIO 3 Uma força 𝑭 = (𝟐, 𝟎:̂ + 𝟑, 𝟎<̂) 𝑵 é aplicada a uma distância 𝒓 = (𝟒, 𝟎:̂ + 𝟓, 𝟎<̂) 𝒎 do ponto de giro. Obtenha o torque devido a esta força em relação ao ponto de giro. Solução: Vamos considerar a situação do problema: 𝑭𝒓 𝑶 O torque é dado por: 𝝉𝑹 = 𝒓×𝑭 𝝉𝑹 = (𝟒, 𝟎:̂ + 𝟓, 𝟎<̂)×(𝟐, 𝟎:̂ + 𝟑, 𝟎<̂) = (𝟒, 𝟎)(𝟐, 𝟎):̂×:̂ + (𝟒, 𝟎)(𝟑, 𝟎):̂×<̂) + (𝟓, 𝟎)(𝟐, 𝟎)𝚥̂×:̂ + (𝟓, 𝟎)(𝟑, 𝟎)𝚥̂×𝚥̂ 0 0 k -k 𝝉𝑹 = 𝟏𝟐, 𝟎𝑘v − 𝟏𝟎, 𝟎𝑘v = 𝟐, 𝟎𝑘v 𝑁.𝑚 Portanto: 𝝉𝑹 = 𝟐, 𝟎𝑘v 𝑁.𝑚 EXERCÍCIO 4 Considere um disco homogêneo com massa de 10 kg e raio de 9,0 cm. Obtenha o momento angular do disco, se ele estiver girando com velocidade angular de 320 rad/s. Solução: Vamos considerar a situação do problema: 9 cm 320 rad/s O momento angular do disco é dado por: 𝑳 = 𝑰𝝎 No texto-base, em seu Cap. 9, na pág. 298, encontramos uma Tabela com os valores do momento de inércia para diversos sólidos em rotação. 𝑳 = 𝑰𝝎 = 𝟏 𝟐𝐌𝐑²𝝎 No caso de um disco homogêneo de massa M e raio R, o momento de inércia em relação a seu eixo é: 𝑰 = 𝟏 𝟐 𝐌𝐑² Então: Substituindo os valores: 𝑳 = 𝟏 𝟐 𝟏𝟎, 𝟎 𝟎, 𝟎𝟗 S 𝟑𝟐𝟎 = 𝟏𝟑 𝒌𝒈.𝒎S/𝒔 Portanto: 𝑳 = 𝟏𝟑 𝒌𝒈.𝒎S/𝒔 REVISÃO Torque é a tendência de uma força para girar um corpo sobre algum eixo; Torque é uma quantidade vetorial; A taxa de rotação de um corpo não muda, a menos que o corpo seja acionado por um torque resultante; Quando um corpo rígido está sujeito a um torque resultante, ele está sob a ação de uma aceleração angular; O momento angular de um corpo rígido é definido como seu momento de inércia multiplicado pela aceleração angular; O torque resultante agindo em um corpo é igual à taxa de variação no tempo do momento angular do corpo.
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