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Universidade Paulista
Educação a distância 
CArINA DE SOUZA FARIAS 
ALFABETIZAÇÂO E LETRAMENTO
São paulo - sp
2023
Universidade Paulista
Educação a distância 
CARINA DE SOUZA FARIAS 
ALFABETIZAÇÂO E LETRAMENTO
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de licenciatura em Pedagogia
Universidade Paulista – Polo Lapa
Orientação: 
SÃO PAULO - SP
2023
Ficha catalográfica 
	 Alfabetização e letramento: Métodos de Alfabetização e Letramento nos anos inicias do periodo escolar/ Carina de Souza Farias. 2023.
 23 . F
 Trabalho de conclusão de curso (Graduação), apresentando ao curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Paulista, São Paulo, Polo Lapa, 2023.
 Orientador (a) : 
 1.Alfabetização 2. Letramento 3. Métodos, 4. Leitura 5. Escrita I Carina de Souza Farias II Orientador (a) :
 
 
 
 AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus que me trouxe até aqui, e que apesar de todas as dificuldades jamais deixou de segurar minha mão.
 Aos meus pais, amigos que me fortalecem e acreditam na minha melhor versão, quando nem eu muitas vezes não conseguia enxergar, enfim pessoas que me incentivaram, acreditaram em meu potencial e com apoio não me deixaram desistir.
Agradeço também aos colegas de estudos que estão na mesma caminhada rumo ao sucesso e aprendizado para buscar melhores versões de nós mesmos e sempre dispostos a compartilhar vivências.
Tudo serviu de base para que eu saísse mais fortalecida no final dessa jornada. 
A todos aqueles que acreditam que ler e escrever se aprende lendo, escrevendo e pensando.
Ao atores e pesquisadores que são a base teóricas que nos levarão a prática.
Aos professores que defendem a ideia de que ensinar a ler é uma das formas de lutar contra a diminuição da capacidade de indignação; capacidade de resistência e a capacidade de crítica e a todos que de uma maneira ou de outra contribuíram na elaboração e execução desse trabalho de conclusão de curso.
“Um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar.” 
 Emília Ferreiro
 Resumo
 Ser alfabetizado é um direito de todos, mas a uma pequena parte da população tem sido restringido este direito. Diante desta situação, percebeu-se que a falta de conhecimento sobre os métodos de alfabetização seria um dos empecilhos para consolidação da alfabetização.
 A escola e os professores não conseguindo compreender tal importância para o processo de alfabetização, muitas vezes, ainda se prendem ao uso inadequado de instrumentos como as cartilhas que, quase sempre não têm significado para a criança. Ressalta-se que não há como se apropriar da leitura e da escrita desconsiderando o letramento. Para isso, o referencial teórico contém idéias de estudiosos desse tema que serviram de base para analisar os dados levantados, por meio de questionários.
 Este trabalho teve como objetivo geral analisar os métodos de alfabetização e sua eficácia no processo de aprendizagem dos alunos na forma mais efetiva nas práticas sociais de leitura e escrita.
Os objetivos específicos foram: conceituar alfabetização e letramento e suas implicações no processo de aprendizagem; analisar as políticas públicas voltadas para alfabetização e pesquisar o percurso formativo do professor alfabetizador. Para tanto, a pesquisa escolhida foi de caráter qualitativo com enfoque na pesquisa descritiva; o principal instrumento de coleta foi à pesquisa bibliográfica por meio da qual se coletaram os dados de referencial teórico sobre alfabetização e letramento.
 Enfim, o que se pretendeu foi contribuir para o desenvolvimento de ações voltadas para o processo formativo dos professores alfabetizadores, permitindo, sobretudo, uma reflexão quanto às práticas executadas na sala de aula.
Nas últimas décadas após 1960, muitas linhas teóricas se ocuparam em discutir a aquisição da escrita sob diversas perspectivas, o que constituiu um campo de estudo vasto e heterogêneo sobre a temática. Por volta da metade dos anos de 1980, chega ao Brasil um novo conceito: o conceito de  letramento, que começa a aparecer nos discursos e estudos de especialistas da área.
 Vamos procurar agora entender um pouco mais desses dois conceitos importantes.
Palavras-chave: Formação do Professor; Métodos de Alfabetização e Letramento; Educação; Leitura e Escrita.
Sumário
Introdução 8
1. FuNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11
1.1. Alfabetização e Letramento 
1.2. Conhecimentos necessários para alfabetizar 
1.3. Aprofundando os conhecimentos necessários para alfabetizar letrando
2. MÉTODO 15
2.1 Os métodos de alfabetização
2.2 Polêmica em torno do uso de um método único
2.3 Metodologia
	
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO 	20
4.Considerações finais	22
5.Referências bibliográficas 23 
Introdução
Tendo em vista que o processo de alfabetização é um processo de construção de hipóteses sobre o funcionamento e sobre as regras de utilização do sistema alfabético de escrita. Para efetivação deste processo é preciso garantir condições, assegurando aos alunos o direito de se inserir no espaço da escrita, vale lembrar que não basta aprender a ler e escrever, é necessário alinhar a escrita e a leitura às demandas da sociedade.
É verdade que a linguagem vem ampliando seu espaço. O problema, entretanto, é que o compromisso com a formação do leitor tem se perdido e consequentemente seu direito de aprender. Vale ressaltar que as práticas de ensino inseridas nas escolas não atendem as atuais demandas sendo indiscutível a reflexão das mesmas.
Os dois processos alfabetização e letramento são distintos, e têm bases cognitivas e linguísticas específicas, mas, ao mesmo tempo, na aprendizagem inicial da língua escrita eles devem atuar ao mesmo tempo. Para isso, a criança deve se alfabetizar em um contexto de letramento assim como deve se letrar ao mesmo tempo em que se alfabetiza. É importante trabalhar com esses dois processos ao mesmo tempo, mas respeitando as especificidades de cada um.
Na alfabetização, o conhecimento linguístico é constantemente (re)construído quer seja porque vai ocorrer inevitavelmente um confronto entre as modalidades oral e escrita, quer seja porque muito do conhecimento implícito ganhará uma maior explicitação. Assim, torna-se fundamental ao professor saber refletir sobre a língua e seu funcionamento para que possa compreender as hipóteses dos aprendizes.
 É preciso muita paciência para alfabetizar. As crianças não são conhecedoras do sistema alfabético e estão desenvolvendo hipóteses. Para elas, é um aprendizado novo, de algo abstrato. Construir esse conhecimento requer tempo.
 Para o/a professor/a alfabetizador/a, alguns conhecimentos são fundamentais para trabalhar com o processo da alfabetização e letramento, como por exemplo:
Conhecimentos linguísticos: Na alfabetização, a linguística pode ser entendida como apropriação do sistema alfabético-ortográfico e das convenções da língua escrita.
Conhecimentos sociolinguísticos – entender que as crianças falamde formas diferentes, fazem uso de diferentes dialetos e que a escrita é diferente da fala. Falar um dialeto diferente do dialeto padrão não significa falar errado. Cada região do país e de cada estado apresentará uma forma – ou diversas formas – de falar, cada grupo seguindo as especificidades de sua variedade linguística. As variedades linguísticas não devem servir para excluir estudantes, mas devem ser utilizadas para refletir sobre as diferentes formas de falar e representar os sons, que escritos serão sempre iguais, para que sejam compreendidos nas diversas partes de um mesmo estado ou país
Conhecimentos fonológicos – ouvir o som das palavras e representa-lo, entender que o sistema fonológico se trata do conjunto de fonemas de determinada língua e que, os fonemas mudam os significados das palavras, do que é dito. Por exemplo: gato e gado. Na escrita, apenas uma letra muda. Mas se considerarmos só a fala, apenas um som (fonema) muda /t/ e /d/ e, mudando o som o significado das palavras é diferente.
Conhecimentos psicológicos – entender como a criança aprende. É preciso saber como a criança aprende, para ensinar melhor.
 Portanto, o objetivo geral do estudo é analisar os métodos de alfabetização e sua eficácia na forma mais efetiva nas práticas sociais de leitura e escrita, atentando para os objetivos específicos que são:
1. Conceituar alfabetização e letramento e suas implicações no processo de aprendizagem;
2. Analisar os métodos voltados para alfabetização e letramento;
3. Pesquisar o percurso da formação do professor alfabetizador.
A relevância desta pesquisa justifica-se pela necessidade de compreender o processo de alfabetização no Ciclo de Alfabetização, bem como levantar quais são as principais dificuldades para inserir os alunos no mundo letrado. Para isto, buscouse neste estudo analisar os métodos e sua eficácia na forma mais efetiva nas práticas sociais de leitura e escrita.
De fato, o professor precisa rever e selecionar procedimentos metodológicos mais eficazes, é preciso entender o conceito de alfabetização sob a luz do letramento. Dessa forma a sua prática estará propiciando uma aprendizagem significativa e contextualizada. Surge o problema da pesquisa em forma de um questionamento que será respondido no percurso deste trabalho: 
De que forma o conhecimento dos métodos de alfabetização auxilia no processo de aprendizagem dos alunos?
Para encontrar resposta a esse questionamento a pesquisa foi desenvolvida com base na abordagem bibliográfica tendo como objetivo investigar a literatura especializada, utilizando estudos que versam sobre a alfabetização e letramento.
Baseando em estudiosos como Soares (1998), Ferreiro (2001), Freire (1996)  Isabel Frade (2005)
 A pesquisa bibliográfica foi estruturada em três etapas, apresentando-se no primeiro a história dos métodos de alfabetização e os conflitos existentes ente eles. O segundo tópico ou tema aborda o conceito de alfabetização e letramento, tecendo uma distinção entre os dois processos compreendendo o processo de alfabetizar letrando, além de descrever os métodos de alfabetização e letramento voltadas para os dois conceitos. No terceiro tópico descreve-se o caminhar do professor no processo de alfabetização, destacando o percurso de formação inicial e continuada.
Capítulo I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Alfabetização e Letramento
 Pode-se afirmar que a educação é um dos direitos básicos do ser humano, em razão de contribuir para o desenvolvimento social do indivíduo. Sob essa ótica, ganha particular relevância o período de alfabetização. Aprender a ler e escrever oportuniza ao aluno a construção de sua história. 
 No Plano Nacional de Educação - PNE na meta nove estabelece duas submetas à primeira, atingir 93,5% na taxa de alfabetização da população de 15 anos ou mais até 2015 e a segunda, até 2024, erradicar o analfabetismo absoluto no Brasil. Em 2015 três unidades federativas conseguiram cumprir a primeira submeta à primeira foi o Distrito Federal, com 97,0%, Rio de Janeiro, que também alcançou 97,0% e Rio Grande do Sul, com 96,5% de pessoas que declararam saber ler e escrever. E estão próximos de cumprir a segunda submeta que é a erradicação do analfabetismo.
De acordo com Ferreiro (2006), o conceito atual de alfabetização:
É poder transitar com eficiência e sem temor numa intricada trama de práticas sociais ligadas à escrita. [...] Não é uma tarefa para se cumprir em um ano, mas ao longo da escolaridade.
Diante do que foi explicado acima percebemos que mesmo com todo investimentos em políticas públicas, não parece haver razão para comemorar, pois são as regiões mais pobres que são atingidas, é sinal que ações pedagógicas devem ser desenvolvidas nestas regiões e acima de tudo respeitando as peculiaridades.
 Conforme mencionado pela autora, percebemos uma conceituação ampla da alfabetização, com o intuito de evitar uma compreensão errônea do termo, em virtude do conceito letramento. É imprescindível destacar a preocupação do professor alfabetizar conscientizando e estimulando os alunos a transformar a realidade vivenciada por eles. Segundo Soares (2004), “sem mencionar a produção de Freire, contextualiza este movimento nas escolas brasileiras, nomeando-o de a "desinvenção da alfabetização", em seu ponto de vista ocasionada pela força das abordagens psicogenéticas e pela "invenção" do conceito de letramento” 
Alfabetização, por Magda Becker Soares: 
 A palavra alfabetização é de uso comum e frequente, não só no léxico específico de profissionais do ensino e da Educação, mas também no léxico de todos os indivíduos, alfabetizados ou não, de uma sociedade letrada. Entre estes últimos, há em geral concordância quanto ao conceito que a palavra alfabetização nomeia: pergunte-se a qualquer pessoa o que é alfabetização, e a resposta dificilmente será outra que não a de que alfabetização é “o processo de ensinar a ler e a escrever”.
 Não se trata, porém, como frequentemente se supõe, de aquisição de um código; um código é, em seu sentido próprio, um sistema que substitui os signos de um outro sistema já existente; ao contrário, o sistema alfabético não é um sistema de substituição de um outro sistema preexistente: é um sistema de grafemas que representam sons da fala, os fonemas, portanto, um sistema de representação, não um código.
 Em síntese, alfabetização é o processo de aprendizagem do sistema alfabético e de suas convenções, ou seja, a aprendizagem de um sistema notacional que representa, por grafemas, os fonemas da fala.
É importante destacar que, na prática pedagógica, a aprendizagem da língua escrita, ainda que inicial, deve ser tratada como uma totalidade: a alfabetização deve integrar-se com o desenvolvimento das habilidades de uso do sistema alfabético – com o letramento; embora os dois processos tenham especificidades quanto a seus objetos de conhecimento e aos processos linguísticos e cognitivos de apropriação desses objetos, dissociá-los teria como consequência levar a criança a uma concepção distorcida e parcial da natureza e das funções da língua escrita em nossa cultura
 Conhecimentos necessários para alfabetizar 
 A aprendizagem inicial da língua escrita envolve dois processos: o processo de aprender a ler e a escrever, que chamamos alfabetização e, o processo de desenvolver as habilidades de uso da leitura e da escrita no contexto social e cultura em que as pessoas vivem, que chamamos de letramento.
Os dois processos são distintos, e têm bases cognitivas e linguísticas específicas, mas, ao mesmo tempo, na aprendizagem inicial da língua escrita eles devem atuar ao mesmo tempo. Para isso, a criança deve se alfabetizar em um contexto de letramento assim como deve se letrar ao mesmo tempo em que se alfabetiza. É importante trabalhar com esses dois processos ao mesmo tempo, mas respeitando as especificidades de cada um.
É preciso muita paciência para alfabetizar. As crianças não são conhecedoras do sistema alfabético e estão desenvolvendo hipóteses. Para elas, éum aprendizado novo, de algo abstrato. Construir esse conhecimento requer tempo.
 No livro "Psicogênese da Língua Escrita", Emília Ferreiro e Ana Teberosky, descreveram:
“O processo de apropriação da linguagem escrita do ponto de vista de quem aprende, deslocando a discussão do “como se ensina” para o “como se aprende”.
 O referido livro ganhou visibilidade especialmente por um de seus capítulos, no qual as autoras descrevem os níveis de escrita pelos quais as crianças passam antes de chegarem ao nível alfabético (último nível descrito pelas estudiosas).
 Nesse caminho percorrido pelas crianças para aprender a ler e a escrever, hipóteses são consideradas e testadas pelos aprendizes e muitos dos “erros” – que a um primeiro olhar, podem ser considerados erros de escrita – que fazem parte do percurso da aprendizagem inicial da língua escrita, são hipóteses inerentes ao processo de aprendizagem. Os erros, assim entendidos como hipóteses, revelam pistas sobre o nível de conhecimento de escrita em que a criança se encontra e também indicam a necessidade de intervenção adequada em cada situação.
1.2 Aprofundando os conhecimentos necessários para alfabetizar letrando
Agora aprofundaremos alguns conceitos: conhecimento linguístico, variação linguística, fonologia e consciência fonológica.
Faremos a leitura de alguns verbetes do Ceale, escritos por diferentes pesquisadores, que trazem uma definição para os conceitos.
Conhecimento linguístico, por Daniela Mara Lima Guimarães:
O funcionamento de uma língua envolve a articulação de vários componentes: a relação entre os sons (fonologia), a estruturação de palavras (morfologia), a organização das palavras em frases (sintaxe), o significado das palavras (semântica). Além destes, temos o conhecimento textual-discursivo que se refere aos modos de produção e recepção dos textos em diferentes situações de comunicação. O conhecimento desse funcionamento da língua é, para os falantes, um conhecimento implícito, derivado de uma capacidade de linguagem que nos permite adquirir e dominar uma língua. É importante, assim, diferenciar conhecimento linguístico de conhecimento da gramática normativa.
 O conhecimento linguístico é compartilhado por todos os indivíduos falantes de determinada língua. Por exemplo, todos nós, falantes de português, usamos o artigo antes do substantivo, como na frase ‘o menino chegou’. O artigo depois do substantivo nunca é usado, e frases como ‘menino o chegou’ não ocorrem. Esse conhecimento é parte do saber do falante nativo. Já a gramática normativa diz respeito a normas e prescrições que, em muitos casos, diferem da realidade da língua cotidiana. Portanto, conhecimento linguístico é diferente de conhecimento da gramática normativa.
 Na alfabetização, tanto nos processos de leitura quanto na produção de texto, o aprendiz usa o conhecimento que tem da linguagem oral aliado às hipóteses que constrói sobre o funcionamento da língua escrita. Na leitura, o conhecimento linguístico atua de forma a permitir que o leitor estabeleça relações entre grafemas e fonemas, compreenda o sentido das palavras e das sentenças, relacione os significados entre os parágrafos e, também, faça uso de estratégias de antecipação. Por exemplo, se o aluno encontra no texto a palavra, mas, ele necessita do conhecimento fonológico e ortográfico que o faz identificar os grafemas, relacioná-los aos fonemas formando uma sílaba e confrontá-los com uma realidade fonética; necessita, ainda, do conhecimento do sentido deste termo dentro do contexto da frase. Da mesma forma, na escrita, o conhecimento linguístico permite grafar palavras a partir da relação grafema-fonema, construir frases e textos.
 Muitos estudiosos recomendam, para trabalhar a consciência fonológica na alfabetização, o uso de parlendas, cantigas, trava-línguas, rimas e aliterações. Brincando com a língua, os estudantes começam a refletir sobre o que se diz e como se escreve. Outra opção para trabalhar em sala de aula também são os jogos fonológicos, que despertam a atenção para a sonoridade das palavras. O despertar da consciência fonológica, envolve saber que, entre as palavras de uma frase há pausas, envolve perceber as palavras, as sílabas e os fonemas e seus respectivos sons. Pontos importantes da consciência fonológica em crianças são, por exemplo:
· Capacidade de desmembrar uma frase em palavras;
· Capacidade de reconhecer rimas (identificar palavras que terminam com o mesmo som);
· Capacidade de reconhecer aliterações (identificar palavras que iniciam com o mesmo fonema ou com a mesma sílaba);
· Reconhecimento de sílabas (separar as palavras em sílabas, que pode ocorrer em canções, jogos ou mesmo na escrita); 
Capítulo II – MÉTODO
2.1 Os métodos de alfabetização
 Aqui, vamos conversar sobre os métodos de alfabetização, não com o intuito defender um em detrimento de outro, mas de apresentar algumas conceituações de métodos utilizados, em sua totalidade ou parcialmente, na alfabetização. Há defensores de métodos sintéticos e defensores de métodos analíticos, o que gerou uma vasta literatura conhecida como “a querela dos métodos”. Pesquisas atuais têm mostrado que todos os métodos podem dar certo com alguma criança, o que não significa que todos darão certo com todas as crianças. 
 Quando o objetivo assumido é o de alfabetizar letrando é preciso ter presente que ensinar o código alfabético e despertar a consciência fonológica são pontos tão importantes quanto desenvolver a compreensão da leitura. Assim, as diferenciações feitas aqui acerca dos métodos têm objetivo o conhecimento e a identificação desses métodos.
 Conhecer os métodos de alfabetização é um conhecimento teórico diretamente relacionado à prática, porque a alfabetização acontece dentro da sala de aula, no dia a dia de professores e estudantes. É importante saber sobre os métodos e sobre as bases teóricas que os sustentam, para que cada professor/a entenda e perceba o que funciona para si e para cada turma de alunos que acompanha na alfabetização.
 Segundo Isabel Frade (2005): Método de alfabetização, segundo Isabel Frade (2005), é uma expressão que pode designar:
· Um método específico, como o silábico, o fônico, o global;
· Um livro didático de alfabetização proposto por algum autor;
· Um conjunto de princípios teórico-procedimentais que organizam o trabalho pedagógico em torno da alfabetização, nem sempre filiado a uma vertente teórica explícita ou única;
· Um conjunto de saberes práticos ou de princípios organizadores do processo de alfabetização, (re) criados pelo professor em seu trabalho pedagógico.
Os métodos de alfabetização estudados, agrupados e historicamente considerados, dividem-se em dois grupos: analíticos e sintéticos. 
Métodos sintéticos: vão das partes para o todo, considerando a letra, o fonema, ou a sílaba. Algumas pesquisas permitem acreditar que os primeiros métodos utilizados na alfabetização, foram os sintéticos.
Métodos analíticos: partem do todo para as partes menores (partem do texto, frase ou palavra) e buscam romper com o princípio da decifração. Defendem, entre outros pontos, que a linguagem funciona como um todo e que os métodos de alfabetização devem priorizar a compreensão.
 O método utilizado e proposto por Paulo Freire (também chamado Método Paulo Freire) na alfabetização de adultos também se classifica como palavração, com a diferença de que as palavras geradoras (palavras-chave) utilizadas são provenientes do universo vocabular dos próprios alunos ainda não alfabetizados. No método proposto por Paulo Freire as palavras geradoras devem surgir de discussões sobre aspectos da vida política e social do Brasil e também proporcionar a produção de um grande número de novas palavras pela combinação das sílabas das palavras escolhidas.
 Em resumo, as matrizes metodológicas dos métodos de alfabetização são soletração (método alfabético), silabação (método silábico) e métodos fônicos. À categoria dos métodos analíticos pertencem a palavração, a sentenciação e os métodosde contos. Ao longo do tempo muitas variações foram sendo criadas em torno dos métodos tradicionais. 
2.2 Polêmica em torno do uso de um método único
No livro “Alfabetização: A questão dos métodos”, Magda Soares intitula um capítulo de Uma questão histórica e explica:
“Pretende-se que, à palavra questão, central no título desse capítulo como também no título deste livro, o leitor atribua o duplo sentido que ela tem na língua: de um lado questão como assunto a discutir, ou, mais que isso, dificuldade a resolver – métodos de alfabetização como tema a esclarecer, problema a deslindar; de outro, questão como controvérsia, polêmica – métodos de alfabetização como objeto de divergência, desacordos. ” (SOARES, 2018).
A autora defende que é preciso formar o/a professor/a para conseguir trabalhar integradamente a alfabetização e o letramento, desenvolvendo na criança, ao mesmo tempo, em que ela é alfabetizada, o gosto de ser um leitor, uma leitora; desenvolvendo o letramento. O entendimento de que a palavra é som também é um aprendizado importante que as crianças desenvolverão na alfabetização. Um princípio que não pode ser abandonado pela professora é o da necessidade de tratar da análise das correspondências entre grafemas e fonemas, o que podemos chamar de decifração ou decodificação.
Quando trabalhamos com a função social da escrita, estamos atuando no campo da compreensão dos seus usos, que é uma faceta ampliada do trabalho com o sentido da escrita na sociedade. O reconhecimento global das palavras nos textos permite a compreensão e o acesso do significado em primeiro lugar. Para pensar um trabalho que complemente algumas dimensões importantes dos métodos de alfabetização, é preciso propor tanto o reconhecimento global de palavras e a compreensão de seu sentido como a análise de seus componentes sonoros e gráficos. Métodos deveria ser uma palavra usada no plural, pois para cada faceta do trabalho com a alfabetização será utilizada uma metodologia específica.
De um lado há quem defenda a importância das crianças em aprender a correlacionar letras e sons somente e, no outro extremo, há quem considere a essa abordagem fora de contexto, desconsiderando que as crianças já chegam à sala de aula com algum conhecimento sobre a leitura e a escrita. Qual dos extremos está certo? Pesquisadores, como Magda Soares, entre outros, têm considerado que os dois estão certos; nem tão a um extremo, nem tão a outro. Redes de ensino que têm apresentado bons resultados na alfabetização não utilizam um único e exclusivo método de alfabetização.
A questão não pode ser tratada como uma questão de isto ou aquilo, de “este método” ou “aquele método”; a criança aprende a ler e a escrever convivendo com a leitura e com a escrita real, mas para aprender a ler e a escrever também é preciso fazer a relação das letras – grafemas – com seus respectivos sons. O ponto inicial da questão talvez esteja na pergunta “A criança deve aprender antes a ler ou a escrever?”. A resposta é: “deve aprender a ler e a escrever ao mesmo tempo”. Para que veja sentido no aprendizado que está tendo e perceba os usos sociais da escrita e os ganhos individuais do aprendizado.
Na prática, na sala de aula, é provável que a disputa seja mais amena do que no campo teórico, ao passo em que as professoras permitem-se e liberdade de planejarem e criarem suas próprias aulas, baseadas em seus conhecimentos, em suas experiências, em suas observações e considerando suas convicções teóricas e as características da turma – local em que a escola está inserida, características do contexto local e social, características individuais dos estudantes, etc. A questão passa também pela formação docente, que possibilita ao professor e à professora conhecimento e autonomia para desenvolver o seu trabalho com segurança.
Como nos mostra Isabel Frade (2005), alguns pontos devem ser considerados para compreender a diversidade do trabalho com os métodos, nas palavras da pesquisadora:
· o professor deve escolher os caminhos que quer seguir para organizar e sistematizar a alfabetização, desde que obtenha sucesso e qualidade no trabalho;
· a forma como a criança elabora as atividades de escrita deve ser observada pelo professor para a escolha da melhor intervenção e os erros que os alunos cometem devem levar o professor a repensar seus métodos de trabalho;  
· a crença do professor na capacidade dos alunos é tão importante quanto a escolha de métodos;
· a recuperação de estratégias dos métodos clássicos em determinadas situações de ensino não é incompatível com os avanços da área. (FRADE, 2005).
A resposta para a questão dos métodos é plural pois há várias respostas e não uma única resposta. Não é uma questão que possa ser resolvida com um único método, mas pode, com múltiplos métodos e procedimentos, 
“Diferenciados segundo a faceta que cada uma busca desenvolver – métodos de alfabetização, métodos de letramento”, como nos ensina SOARES (2018).
2.3 Metodologia
 Neste capítulo, descreveremos o método que foi utilizado na pesquisa, ou seja, a maneira utilizada para obter o conhecimento científico. 
Demo (1995, p. 11), conceitua metodologia como:
Estudo dos caminhos, dos instrumentos usados para se fazer à ciência. É uma disciplina instrumental a serviço da pesquisa. Ao mesmo tempo em que visa conhecer caminhos do processo cientifico, também problematiza criticamente, no sentido de indagar os limites da ciência, seja com referência à capacidade de conhecer, seja com referência à capacidade de intervir na realidade.
 A pesquisa é compreendida como um processo investigativo que objetiva compreender os problemas ou fenômenos naturais, políticos, econômicos e sociais. Lakatos e Marconi (1992, p. 43) conceituam pesquisa como:
[...] procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos científicos.
 A pesquisa é então de fundamental importância na comprovação de ideias provenientes de um processo investigativo. Especificamente nesse trabalho, para responder a problemática abordada e atender a temática em estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com materiais já publicados referentes ao tema escolhido, constituindo o referencial teórico que permitiu embasar a análise dos dados coletados por meio da aplicação de um questionário. 
 Para isso, foram pesquisados documentos, literatura, e outros similares que tratam da temática abordada, possibilitando à luz dos vários teóricos, a ação da reflexão. 
 Nesse trabalho, a pesquisa teve uma abordagem qualitativa, que é compreendida como aquela que dá maior profundidade e reflexão sobre a temática investigada. Segundo Beuren (2004, p.92) diz:
Na pesquisa qualitativa concebem-se análises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. A abordagem qualitativa visa destacar características não observadas por meio de um estudo quantitativo, haja vista a superficialidade deste último.
 Dessa forma a abordagem qualitativa foi muito importante no aprofundamento das questões relacionadas à temática abordada, ou seja: A continuidade no processo de alfabetização e letramento da pré-escola ao ensino fundamental, principalmente, no período em que a criança conclui a pré-escola e ingressa no 1°Ano do Ensino Fundamental.
Capítulo III – ANÁLISE E DISCUSSÃO
 Ao encerrar esta pesquisa fica claro quão difícil é o processo de alfabetização, principalmente quando se trata da compreensão do mesmo e seu desenvolvimento na educação infantil e no ensino fundamental. Há muita contradição por parte dos sujeitos envolvidos nesse processo, especialmente por parte dos métodos pesquisados.
Sugere-se que alguns professores repensem sua práxis, seu papel, suas metodologias e se coloquem enquanto ator do processo juntamente com seus alunos.
 É preciso investir num desenvolvimento interativo, criativo e lúdico,incluindo a habilidade de aprender a ouvir opiniões diferentes e a contra-argumentar, estabelecendo comparações objetivas entre textos diferentes e as diversas maneiras de utilizar a escrita socialmente. É necessário também favorecer a troca de experiências, tendo em vista o desenvolvimento de valores como cooperação e reciprocidade.
 Lembra-se aqui, que o objetivo desta pesquisa foi compreender se existe uma continuidade no processo de alfabetização e letramento quando a criança conclui a pré-escola e ingressa no 1°ano do ensino fundamental e se constatou que existem algumas dificuldades ainda. No entanto, já há indícios que demonstram mudanças nesse processo, tais mudanças mais positivas do que negativas, segundo as falas da professoras pesquisadas. Porém essa continuidade no processo de alfabetização e letramento necessita ser melhor compreendida, pois a maioria das professoras envolvidas na pesquisa, afirma que suas práticas estão embasadas na concepção histórico-cultural, no entanto, em outros momentos do questionário usam expressões que contradizem essa afirmação. A questão que se levanta é: de que maneira elas operacionalizam esse processo nas aulas? Isso demandaria aprofundar mais a pesquisa, visando a uma compreensão muito maior desse tema tão relevante na vida escolar das crianças.
 Defende-se a opinião de que é preciso proporcionar à criança a oportunidade de expor suas ideias, enfatizando o processo dialógico, e a partir desta interação, compreenda-se o funcionamento social da linguagem e da escrita. É necessário, ainda , reconhecer que na relação com o meio e com o lúdico, de forma especial, as crianças possuem muitas formas de internalizar os conhecimentos necessários.
 Fica evidente a necessidade do uso de metodologias adequadas à realidade dos alunos, compreendendo o conceito de alfabetização em sua essência, fazendo uso de método e/ou métodos que permita a alfabetização de todos os alunos. Verifica-se que um método apenas não consegue reparar o dano de uma alfabetização inicial fracassada, para rever tal situação o professor precisa utilizar todos os métodos possíveis. Para alguns seria um erro, compreendemos que seja um recurso, ou melhor, uma estratégia, que deve ser respeitada desde que permita a consolidação do processo de alfabetização.
Considerações finais
 A análise dos dados da pesquisa permitiu encontrar as respostas quanto às dificuldades em alfabetizar os alunos, haja vista a pouca formação específica dos professores alfabetizadores. Além disso, a falta de conhecimento dos professores do ensino infantil e fundamental no que se refere à alfabetização e letramento propicia aos alunos práticas descontextualizadas de sua realidade social. 
 Uma interpretação possível é que a complexidade dos processos de alfabetização e de letramento demanda um empenho maior dos professores para se apropriarem do conhecimento teórico e metodológico. Além de desconhecer o contexto histórico, em específico os métodos de alfabetização e as suas funcionalidades, os professores nem sempre sabem trabalhar as técnicas adequadas de alfabetização. Embora se saiba que tradicionalmente alguns professores preferem os "métodos antigos" por se sentirem mais seguros, fica comprovado que alguns alunos oriundos de classes menos favorecidas apresentam mais dificuldades no processo de aprendizagem e de contrapartida os professores no processo de ensino desistem destes aprendizes. É indiscutível que a formação inicial e continuada permite o alinhamento da teoria com a prática e o fortalecimento do processo de ensino, sem desistir de nenhum aprendiz.
 Vive-se, assim, um paradoxo no que se refere às práticas educativas inseridas nas escolas, incoerências criadas por alguns alfabetizadores que insistem em ações que permite o ensino da leitura e escrita dissociada da função social. Dessa forma fica claro a necessidade da reflexão-ação na construção do percurso alfabetizador. Ou seja, o docente deve ensinar refletindo sempre se esta é a melhor estratégia de ensino para aquele grupo. Enfim, o que se pretendeu com este estudo é contribuir para o desenvolvimento de ações voltadas para o processo formativo dos professores alfabetizadores, que permitam, sobretudo, uma reflexão quanto às práticas executadas na sala de aula. 
 É preciso garantir ao aluno o direito de ser alfabetizado na perspectiva do letramento, visando integrar este aluno em seu meio social, e em outros meios sociais, da melhor forma possível. A questão principal, obviamente, não está em indicar um método perfeito para alfabetização, mas em ver o que cada um deles contribuiu no decorrer da história. Portanto, para os professores alfabetizadores é preciso conhecer a historicidade dos métodos de alfabetização, assim como os processos cognitivos construídos pelos alunos, para melhor orientá-los evitando conclusões e decisões equivocadas. É preciso deixar claro que não existe melhor método, o método é “bom” quando atinge o objetivo que é alfabetizar e inserindo na cultura escrita.
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