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AULA 2 Gastos Relacionados aos Processos Logísticos


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GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS
AULA 2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ivanildo Viana Moura
CONVERSA INICIAL
Nesta aula, vamos tratar sobre os gastos relacionados aos processos logísticos. Para tanto,
estudaremos os seguintes temas:
Introdução aos Custos Logísticos;
Logística de Abastecimento;
Logística da Planta;
Logística de Distribuição;
Logística Reversa.
Aproveite a leitura e pratique os conhecimentos adquiridos resolvendo os
exercícios. Lembre-se: a melhor maneira de aprender é praticando.
CONTEXTUALIZANDO
A globalização e a alta competitividade nos mercados levam as empresas a buscar alternativas
para seus processos, almejando a eficiência operacional e a maximização do lucro empresarial. Nesse
contexto, o campo da logística tem sido considerado aquele que apresenta as maiores oportunidades
de ganhos empresariais (Faria; Costa, 2011).
A administração logística está relacionada ao planejamento, à coordenação e às operações,
fazendo com que a empresa típica procure desenvolver e implementar uma competência logística
global que satisfaça aos clientes com gastos realistas compatíveis com os custos do produto
(Nogueira, 2018). Assim sendo, admite-se a logística como um fator capaz de reduzir incertezas para
a obtenção da vantagem competitiva de uma empresa, em função de suas atividades logísticas
exercerem influência no nível de serviço ao cliente e de produção (Ferreira, 2018).
Nesse entendimento, torna-se de suma importância conhecer todos os gastos atrelados aos
processos logísticos, uma vez que o gestor de custos deve fazer a distinção dos mesmos para sua
correta classificação e, dessa forma, fornecer subsídios para as decisões relacionadas a essas
atividades.
Devido à abrangência dos custos na indústria e ao fato de a contabilidade de custos ter sido
desenvolvida para atender às necessidades desse ramo de atividades, os exemplos a serem
trabalhados aqui são direcionados ao ramo industrial. A ideia aqui não é somente evidenciar os
custos logísticos, mas também as despesas atreladas aos processos, pois conforme estudado na aula
anterior, é de suma importância a correta classificação desses gastos.
TEMA 1 – CUSTOS LOGÍSTICOS
Dentro de determinado período, a empresa incorrerá em diversos gastos que irão impactar no
resultado do exercício. Conforme estudado na aula anterior, os principais gastos podem ser
classificados em custos e despesas, sendo que os primeiros devem ser apropriados aos produtos,
enquanto as despesas devem ser lançadas diretamente na demonstração de resultados, conforme
determinado pela legislação e normatização contábil.
Os gastos com logística não são identificados de forma explícita, pois são decorrentes de várias
atividades, não havendo exigência legal ou normativa que determine a sua separação dos demais
gastos organizacionais. Nessa perspectiva, tem-se essa separação como uma medida gerencial, cujo
principal objetivo é o monitoramento dos gastos operacionais dos serviços logísticos (Faria; Costa,
2011).
Diante do exposto, para fazer a classificação dos gastos em custos e despesas na área de
logística, é preciso antes entender como funciona essa área. Assim sendo, recorremos à literatura
para descrever os processos e, com base nela, extrair as informações necessárias para a correta
classificação dos gastos.
Iniciamos com uma definição da gestão logística dada pelo Conselho de Profissionais de Gestão
da Cadeia de Abastecimento (CSCMP), que a define como (Gold; Seuring, 2011, p. 4)
A parte da gestão da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo eficiente
e eficaz de encaminhamento e reversão e armazenamento de mercadorias, serviços e informações
relacionadas entre o ponto de origem e o ponto de consumo para atender às necessidades dos
clientes.
Nessa conjuntura, entende-se a logística como
uma área da administração que cuida de todo o fluxo operacional das empresas, que tem
basicamente a missão de colocar os produtos certos, no tempo certo, no lugar correto, sempre com
o menor custo possível” (Silva; Cruz; Pereira, 2018, p. 9)
Em vista disso, essas operações envolvem diversos gastos que são associados ao negócio e ao
produto e, por isso, diferem de empresa para empresa (Luz; Wobeto; Silva, 2018).
Face ao exposto, para se identificar os custos e despesas incorridos na área, é necessário dividir
os serviços logísticos em partes, diminuindo, assim, a sua abrangência e tornando possível classificar
os gastos incorridos em cada uma delas. De um modo geral, a logística trabalha com o conjunto da
cadeia de suprimentos, segmentada genericamente em três blocos (Padoveze; Takakura Junior, 2013),
conforme demonstrado na figura 1:
Figura 1 – A cadeia de suprimentos e os processos associados
Fonte: Faria; Lima, 2011, p. 22.
De acordo com a figura 1, a logística tem suas atividades divididas em logística de distribuição
(distribuição física), logística da planta (apoio à manufatura) e logística de abastecimento
(suprimento), sendo essas mediadas pelo fluxo de informações e pelo fluxo de materiais. Conforme
ilustração, a abrangência da logística é explicada da seguinte forma (Nogueira, 2018, p. 25):
O fluxo de materiais, que é o gerenciamento operacional da logística, abrange a movimentação e
armazenagem de materiais e produtos acabados;
A distribuição física, que trata da movimentação de produtos acabados para entrega aos clientes;
O apoio à manufatura, que se concentra no gerenciamento de estoque em processo à medida que
este flui entre as fases de fabricação;
O suprimento, abrangendo a compra e a organização de entrada de materiais, de peças e de
produtos acabados de fornecedores;
O fluxo de informações, que identifica locais específicos dentro de um sistema logístico em que é
preciso atender a algum tipo de necessidade.
Por conseguinte, observa-se que “as operações logísticas possuem diversos custos que envolvem
desde a matéria-prima até a chegada do produto nas mãos do consumidor” (Luz; Wobeto; Silva,
2018, p. 23). No mesmo sentido, o Institute of Management Accountants (IMA, 1992) expressa que
os custos logísticos são os custos de planejar, implementar e controlar todo o inventário de entrada
(inbound), em processo e de saída (outbound), desde o ponto de origem até o ponto de consumo”
(Faria; Costa, 2011, p. 69)
Temos, então, um contexto bastante amplo com definições das quais podemos extrair
informações para delimitar os custos logísticos. De um modo geral, ponderamos que esses custos
envolvem movimentação, armazenagem, transportes, embalagens, manutenção de inventários,
tecnologia da informação e aspectos tributários (Luz; Wobeto; Silva, 2018).
O processo básico ilustrado na figura 1 não se restringe a empresas com fins lucrativos, nem é
exclusividade de empresas industriais, pois a urgência de integrar necessidades e operações ocorre
em todas as empresas que fabricam ou distribuem produtos, assim como nas que fornecem serviços
(Nogueira, 2018). No entanto, é importante ressaltar que nem todos os gastos incorridos no processo
logístico são custos, pois conforme estudado na aula anterior, é necessário verificar em qual setor os
insumos estão sendo consumidos para fazer essa classificação.
Assim sendo, vamos explorar os processos de logística apresentados anteriormente fazendo a
distinção entre os gastos e classificando os custos e despesas conforme determina a legislação e
normatização contábil. Esses processos são divididos em logística de distribuição, logística de planta
e logística de abastecimento, de acordo com a figura 1. Iniciaremos a análise com a logística de
abastecimento, assunto tratado no próximo tema.
TEMA 2 – LOGÍSTICA DE ABASTECIMENTO
Nos processos operacionais de uma empresa, a aquisição de materiais, seja para processamento,
consumo ou revenda, são fundamentais para a execução de suas atividades. span >Assim, o papel da
logística surge num primeiro momento para a realização do processo chamado logística de
abastecimento (suprimento),que de acordo com Nogueira (2018), está relacionada com a
organização de entrada de materiais, peças e produtos acabados adquiridos de fornecedores.
Materiais são os objetos utilizados no processo de produção e/ou mercadorias adquiridas para
revenda. Nos processos de produção, alguns materiais integram o produto, por exemplo, as
matérias-primas e os materiais secundários, ao passo que outros são consumidos no processo de
fabricação sem integrar os produtos, como ocorre com os materiais auxiliares (lixas, estopas, óleos
e lubrificantes para as máquinas etc.), com os materiais de limpeza e outros. (Ribeiro, 2017)
Desse modo, “a logística de abastecimento engloba as atividades realizadas para colocar os
materiais disponíveis para a produção ou distribuição” (Padoveze; Takakura Juniorspan >, 2013, p.
185). Diante disso, os gastos de abastecimento estão associados aos processos de transporte,
seguros e embalagens, entre outros que sejam necessários na aquisição de materiais (Faria; Costa,
2011).
Com base no contexto apresentado, podemos, então, elencar quais gastos estariam relacionados
com os processos da logística de abastecimento. Para tanto, deve-se considerar que, para cumprir
seu objetivo, esse processo logístico precisa realizar atividades que estejam diretamente relacionadas
com a aquisição de materiais.
Entretanto, na aquisição de materiais, temos duas modalidades de frete que podem ser
negociadas, sendo elas:
CIF (Cost, Insurance and Freight): nesta modalidade de frete, os gastos com transporte ficam por
conta do vendedor. Assim, os gastos associados à transferência da mercadoria, desde a origem
até o destino, recai sobre o fornecedor. O cliente, então, não precisa se preocupar com
transporte e seguros da carga;
FOB (Free On Board): nesta modalidade de frete, o transporte e gastos associados ficam a cargo
do comprador. Assim, cabe ao cliente providenciar o transporte, seja por veículo próprio ou por
meio de contratação. Também é de responsabilidade do cliente a contratação do seguro da
carga, uma vez que a modalidade de frete FOB isenta o fornecedor de qualquer
responsabilidade em relação ao material durante o trajeto de transferência do material da
origem ao destino.
Agora que conhecemos as modalidades de fretes, devemos considerar que a empresa pode ter
uma frota própria de veículos para realizar os transportes ou contratar terceiros para realizar os fretes.
Temos, então, um trade off da logística. O trade off implica uma escolha que deve ser feita em
decorrência dos gastos envolvidos. Assim, a empresa deve considerar os gastos associados à
contratação de uma empresa terceirizada para a realização do transporte ou considerar ter uma frota
de veículos própria.
Se estivermos falando de transportes internacionais, a empresa não terá outra opção a não ser
contratar o frete. Mas, nesse caso, ela deverá levar em consideração o custo mais barato desse
transporte, decidindo se ele ocorrera por meio aéreo ou marítimo. Nesse caso, deverão ser analisados
os gastos associados a cada modalidade para que se possa tomar a decisão de qual deles contratar. É
preciso levar em conta também que a empresa não deve considerar somente a questão de valores,
mas também a urgência na necessidade do material que está sendo adquirido, visto que o transporte
aéreo é mais rápido que o marítimo. Caso não haja urgência no material, por questão de gastos,
pode ser que o transporte marítimo seja mais viável. Temos aqui outro trade off, no qual vale fazer
uma análise minuciosa para que se chegue a uma conclusão sobre qual modalidade fica mais viável
para a empresa.
Vamos considerar que o transporte com o qual estamos trabalhando aqui seja dentro do
território nacional. Assim, se a empresa contratar fretes de terceiros, o valor do gasto com transporte
será o valor fixo negociado na contratação da empresa terceirizada. Nesse valor, já devem estar
incluídos todos os gastos referentes ao transporte em si, devendo a empresa contratante se
preocupar somente com o seguro da carga.
Agora, vamos considerar que a empresa possua uma frota de veículos própria. Assim sendo,
podemos elencar os seguintes gastos relacionados com a logística de abastecimento:
Seguros da carga;
Combustíveis;
Salários de motoristas;
Pedágios;
Embalagens para acondicionamento dos materiais no caminhão;
Depreciação da frota de veículos;
Manutenção;
Peças;
Revisões;
Licenciamento dos veículos de transporte.
A princípio, elencamos esses gastos como diretamente vinculados à logística de abastecimento
(considerando que em cada viagem a empresa incorrerá nesses gastos com transporte), mas vale
ressaltar que esse é apenas um exemplo, pois o que define os gastos nos transportes são as
características da empresa em questão, bem como a negociação realizada com o fornecedor.
Além do transporte, de acordo com Faria e Costa (2011), a logística de abastecimento também
apresenta gastos com a fase inicial de armazenagem, na qual podemos destacar:
Recebimento;
Estocagem de matéria-prima;
Expedição de insumos (matéria-prima).
Dessa forma, a entrada de materiais na fábrica também gera gastos, pois a partir de sua
chegada, iniciam-se as operações de recebimento, em que ocorre o descarregamento, conferência e
estocagem (Faria; Costa, 2011). Após a estocagem do material, esse estará disponível para a
produção, que deverá solicitá-lo por meio de requisições.
Assim, temos gastos com mão de obra, equipamentos, armazenagem, sistemas de informações,
IPTU, energia elétrica, entre outros, todos necessários para a realização da logística de abastecimento.
É importante lembrar que em casos nos quais os gastos envolvem a fábrica inteira, como é o caso do
IPTU, por exemplo, deve-se fazer um rateio para alocação do custo correspondente à área que diz
respeito à parte que ainda envolve a logística de abastecimento.
Agora, vamos verificar se esses gastos são custos ou despesas, de acordo com as normas
contábeis. Relembrando as normas, conforme legislação pertinente (conforme visto no segundo tema
da aula anterior), os gastos com transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à
aquisição de materiais devem ser apropriados aos custos dos estoques. Assim sendo, a legislação
determina que sejam tratados como tal, pois eles têm relação direta com o objetivo fim pelo qual a
empresa foi constituída, ou seja, esses gastos são necessários para trazer os estoques à sua condição
e localização atuais.
Nesse sentido, caso os materiais sejam adquiridos para a produção de bens e serviços ou para a
revenda, todos os gastos incorridos com a logística de abastecimento devem ser apropriados ao
custo de aquisição desses materiais. Caso sejam materiais adquiridos para uso em outras atividades
que não a produção de bens ou serviços, ou que não sejam adquiridos para revenda, os gastos da
logística de abastecimento são reconhecidos como despesas.
Assim, consoante  o exposto, os gastos com a logística de abastecimento de materiais para a
produção ou revenda são classificados como custos de aquisição e abrangem desde o transporte até
a estocagem dos materiais para que, posteriormente, sejam utilizados nos processos produtivos.
Abaixo, uma representação dos gastos relacionados com a logística de abastecimento:
Figura 2 – Representação gráfica da logística de abastecimento
Fonte: Moura, 2021.
Conforme mostrado na figura, a logística de abastecimento tem seus custos relacionados com o
transporte e recepção e estocagem inicial dos materiais adquiridos. A figura também demonstra que
a logística de abastecimento encontra-se nas primeiras fases dos processos logísticos, antecedendo a
logística de planta.
Boa parte dos custos da logística de abastecimento são alocados diretamente aos materiais
adquiridos, sendo eles os gastos com transportes e seguros da carga. Os demais custos, relacionados
à recepção e armazenagem inicial dos materiais, devem ser alocados aos produtos acabados, quando
finalizado o processode produção.
Lembrando, mais uma vez, que na contabilidade não existe separação dos gastos logísticos em
relação a outros gastos, apenas a classificação de acordo com a natureza dos mesmos (custos,
despesas, perdas etc.). Assim sendo, ressalta-se novamente que a separação dos gastos logísticos é
uma medida gerencial, cujo objetivo principal é o auxílio na tomada de decisão.
Agora que já sabemos quais são os custos relacionados à logística de abastecimento, vamos
então os gastos da logística de planta, nosso próximo tema.
TEMA 3 – LOGÍSTICA DE PLANTA
As empresas fazem uso de estoques para melhorar a coordenação entre oferta e procura e,
igualmente, a fim de reduzir seus custos totais, acarretando a manutenção de estoques, a
necessidade da estocagem e o manuseio dos materiais (Ballou, 2018). Nesse contexto, uma vez que
os materiais tenham chegado ao seu destino para serem transformados, consumidos ou vendidos,
entra em cena a logística de planta ou apoio à manufatura, “que se concentra no gerenciamento de
estoque em processo à medida que este flui entre as fases de fabricação” (Nogueira, 2018, p. 25).
Nessa conjuntura, assume-se que a logística de planta ou de apoio à manufatura
envolve todas as atividades realizadas no suporte logístico à produção, envolvendo todo o fluxo de
materiais e componentes na manufatura dos produtos em processo, até a entrega dos produtos
acabados para a logística de distribuição. (Faria; Costa, 2011, p. 23)
Assim sendo, é de responsabilidade da logística de planta controlar todo o fluxo de materiais
entre os processos que envolvem a manufatura. Por essa linha de raciocínio, podemos destacar a
armazenagem, o manuseio e a embalagem como principais atividades relacionadas ao fluxo interno
de materiais, que podem potencializar sua linha de produção (Ferreira, 2018).
Face ao exposto, considerando as características da logística de planta, vamos definir quais são
os gastos incorridos nesses processos. Levando em conta o objetivo de gerenciar os fluxos de
materiais dos produtos em processo, então a logística da planta está relacionada com subprocessos
de armazenagem (atividades de movimentação interna e acondicionamento) e subprocesso de
transporte (deslocamento interno interplantas) (Faria; Costa, 2011).
Desse modo, podemos elencar os seguintes gastos relacionados com a logística de planta, os
quais dizem respeito basicamente ao armazém, aos estoques e ao pessoal, conforme segue:
Aluguel (caso as instalações não sejam de propriedade da empresa);
Manutenção (serviço voltado para as instalações da estocagem e equipamentos utilizados nos
processos);
Energia elétrica (armazenagem);
IPTU;
Depreciação de instalações;
Depreciação de máquinas e equipamentos (utilizados na movimentação interna, tais como
computadores, impressoras, paleteiras, empilhadeiras, guindastes, entre outros);
Mão de obra (funcionários que trabalham na estocagem, salários e encargos sociais);
Tecnologia da informação (sistemas de planejamento e controle da produção, controles de
estoques);
Embalagens (utilizadas na movimentação interna, podendo ser pallets, caixas, plásticos,
isopores, entre outros).
Todos esses gastos são incorridos nos processos de logística de planta e, novamente, é preciso
entender se eles são classificados como custos ou despesas para um correto reconhecimento.
Conforme o Decreto-Lei n. 1.598, de 26 de dezembro de 1977, os gastos necessários para a
produção de bens ou serviços devem ser apropriados aos produtos. Dessa forma, entendemos que
todos os gastos elencados anteriormente como sendo parte do processo de logística de planta são
fundamentais para que seja realizado o processo de elaboração do produto que está sendo
fabricado. Nessa conjuntura, todos esses gastos devem ser apropriados ao produto em elaboração,
ou seja, são classificados como custos.
A figura abaixo representa a parte física em que ocorrem os processos de logística de planta.
Figura 3 – Representação gráfica da logística de planta
Fonte: Moura, 2021.
A logística de planta está no centro dos processos logísticos, ficando entre a logística de
abastecimento e a logística de distribuição. Dessa forma, seus processos se encerram na conclusão
dos produtos acabados, ou seja, quando o produto encontra-se totalmente elaborado, encerra-se a
função da logística de planta, iniciando-se, então, o papel do processo relacionado com a logística de
distribuição.
TEMA 4 – LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO
Como última fase da evidenciação dos gastos atrelados aos processos logísticos, temos a
logística de distribuição, “que trata da movimentação de produtos acabados para entrega aos
clientes” (Nogueira, 2018, p. 25). Esse processo de logística inicia-se “com o subprocesso de
armazenagem, recebendo e estocando os produtos acabados oriundos da fábrica, como também as
embalagens adquiridas de terceiros” (Faria; Costa, 2011, p. 24).
Vale ressaltar que, no caso de embalagens, se o produto tem a necessidade de ser embalado
antes de ser vendido, o que normalmente acontece é que o gasto com embalagem estaria atrelado
aos processos produtivos, e não à logística de distribuição. Se no caso de venda do produto ele
necessite de outras embalagens para acondicionamento no transporte, então esse gasto está
relacionado com a logística de distribuição.
Nesse contexto, podemos inferir que a logística de distribuição é um processo que envolve
gastos com estocagem de produtos acabados, movimentação desses materiais, expedição,
transportes e tecnologia da informação (sistemas de estocagem). Com isso, a logística de distribuição
também envolve gastos relacionados a atividades de
emissão de etiquetas de identificação do cliente e código de barras dos itens a serem separados,
separação, conferência, embalagem, emissão do conhecimento de frete, faturamento, consolidação
da carga e expedição. (Faria; Costa, 2011, p. 24)
Conforme contexto anterior, observa-se que temos gastos com pessoal envolvido na
movimentação dos produtos para a distribuição; depreciação e outros gastos dos equipamentos
utilizados nesse processo (paleteiras, empilhadeiras, computadores); estocagem de produtos
acabados (incluindo aqui seguros das instalações e tributos como IPTU relacionados ao armazém);
tecnologias de informações; gastos com transportes, assim como logística de abastecimento,
podendo haver outros gastos dependendo da estrutura da empresa.
Agora que já sabemos quais são os gastos incorridos com a logística de distribuição, vamos
analisar os mesmos para saber se são classificados como custos ou despesas. Para tanto, vamos
recorrer à norma contábil, iniciando pelo Decreto-Lei n. 1.598 (Brasil, 1977):
Art 13 § 1º – O custo de produção dos bens ou serviços vendidos compreenderá, obrigatoriamente:
[...] b) o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e
guarda das instalações de produção;
c) os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na
produção. (Brasil, 1977)
Conforme texto da lei, observa-se que existe uma delimitação em relação à classificação dos
gastos, como custos de produção. Perceba que a lei limita os custos aos gastos incorridos no
processo de produção, ou seja, somente aqueles gastos que são incorridos durante o processo de
fabricação podem ser classificados como custos. Isso significa que após o produto estar totalmente
processado e pronto para a venda, os gastos adicionais incorridos recebem outro tratamento que não
o de custos de produção.
Nesse sentido, para complementar o texto dado pela lei, vejamos o texto do CPC 16, item 16:
16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do
período em que são incorridos: [...]
(b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e
outra fase de produção;
(c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição
atuais; e
(d) despesasde comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.
Em conformidade ao texto da lei, o CPC 16 determina que gastos que não estão relacionados
com as fases de produção sejam classificados como despesas. Assim, temos os gastos com
armazenagem do produto acabado que já não se enquadra mais como custo, e sim como despesa.
Os gastos de armazenagem compreendem o pessoal que manuseia os produtos acabados,
estocagem, depreciação de equipamentos, energia elétrica, manutenção, seguros, impostos prediais e
depreciação das instalações, tecnologias de informação, entre outros. Esses gastos devem então ser
tratados como despesas do período.
Do mesmo modo, temos também os fretes ou gastos com transporte próprio que a empresa
venha a incorrer na distribuição dos produtos aos clientes. Conforme diretrizes do CPC, esses gastos
são classificados como despesas de comercialização (despesas de vendas), as quais não são
apropriadas aos custos dos produtos. Assim sendo, são lançadas diretamente na demonstração de
resultado do período.
A logística de distribuição é o terceiro bloco dentro do conjunto da cadeia de suprimentos,
representando a fase final, na qual o produto já elaborado passa a ser distribuído aos clientes da
empresa. A figura a seguir apresenta a representação gráfica da logística de distribuição a partir da
fábrica em direção aos clientes.
Figura 4 – Representação gráfica da logística de distribuição
Fonte: Moura, 2021.
Embora seja o último bloco da cadeia de suprimentos, antecedida pela logística de planta e
abastecimento, além da logística de distribuição ainda temos outra modalidade de logística que
também deve ser considerada na gestão empresarial. Essa modalidade é a logística reversa, que será
estudada no próximo tema.
TEMA 5 – LOGÍSTICA REVERSA
Na preocupação em preservar o meio ambiente em decorrência do descarte dos resíduos
gerados pelo consumo de bens, existe uma clara tendência de a legislação ambiental caminhar no
sentido de tornar as empresas cada vez mais responsáveis pelo ciclo de vida de seus produtos
(Nogueira, 2018). Desse modo, muitas empresas devem ser preocupar com a logística além da fase
de distribuição, estando elas sujeitas a adotarem a chamada logística reversa como mais uma etapa
dos processos operacionais.
Isto posto, conceitua-se a logística reversa como o processo de recuperação dos resíduos de
pós-venda ou de pós-consumo pela coleta, pré- tratamento, beneficiamento e distribuição, de forma
a retorná-los à cadeia produtiva ou dar-lhes destinação final adequada (Valle; Souza, 2013, p. 27). Seu
objetivo é reaproveitar bens de consumo diversos, ou, quando o aproveitamento não for possível,
incinerá-los ou depositá-los em locais seguros, cuidando para que seus componentes não
contaminem o solo e os aquíferos superficiais e subterrâneos (Novaes, 2014).
A necessidade da logística reversa se dá pelo fato de que os produtos se tornam obsoletos,
danificados e com problemas de funcionamento, de forma que devem retornar ao seu ponto de
origem para serem adequadamente descartados, reparados ou reaproveitados (Nogueira, 2018).
Dessa forma, por meio dos sistemas operacionais diferentes em cada categoria de fluxos reversos, a
logística reversa torna possível e viável o retorno dos bens ou de seus materiais constituintes ao ciclo
produtivo ou de negócios (Valle; Souza, 2013).
A obrigatoriedade da logística reversa para algumas empresas é dada pela lei n. 12.305, de 2 de
agosto de 2010, a qual institui a política nacional de resíduos sólidos, conforme segue:
Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno
dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza
urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de:
I – agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o
uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos
previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do
Suasa, ou em normas técnicas; 
II – pilhas e baterias; 
III – pneus; 
IV – óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 
V – lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; 
VI – produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Esses são alguns exemplos que implicam a necessidade da logística reversa, sendo que a lei
determina a obrigatoriedade de as empresas dos ramos citados serem responsáveis pela coleta dos
resíduos dos materiais descartados. Lembrando que, além dos itens citados pela lei, outras empresas
também precisam implementar a logística reversa para a realização de seus processos operacionais.
As empresas comerciais e industriais precisam da logística reversa para atender à assistência
técnica de produtos com defeito. As empresas de bebidas precisam de logística reversa para a coleta
dos engradados de refrigerantes e cervejas. As empresas de gás de cozinha devem recolher o casco
quando da venda de botijão cheio. O mesmo se dá com as empresas que vendem galões de água,
sendo que o casco também é recolhido e deve retornar à fonte.
Várias são as empresas que precisam gerenciar o fluxo reverso dos materiais, e por conta dessas
características, a logística reversa envolve muitos dos gastos já vistos em outros processos de
logística, principalmente o transporte e armazenagem. Assim, os processos atrelados a essa
modalidade de logística geram gastos que devem ser trabalhados também pela gestão de custos
logísticos, uma vez que podem impactar de forma substancial no resultado da empresa.
Nessa conjuntura, a logística reversa envolve o processo de planejamento, implantação e
controle de um fluxo de materiais, de produtos em processo, de produtos acabados e de informações
relacionadas, desde o ponto de consumo até́ o ponto de origem, por meio de canais de distribuição
reversos (Valle; Souza, 2013). Por conta disso, os gastos com logística reversa podem ser traduzidos
no somatório dos gastos com transporte, armazenagem, consolidação e sistemas de informações
inerentes ao canal reverso (Leite, 2017).
Em suma, podemos dizer que os gastos com a logística reversa podem envolver, em grande
parte, os mesmos gastos que os processos de logística de abastecimento, logística de planta e
logística de distribuição. No entanto, assim como acontece com a logística de distribuição, esses
gastos não são necessários para a transformação, ou seja, não têm relação direta com as fases de
processamento do produto que está sendo elaborado. Diante disso, gastos com processos de
logística reversa não são tratados como custos, mas sim como despesas.
É importante ressaltar que o que define os gastos com logística, independentemente de
estarmos falando de logística reversa, de abastecimento, de planta ou de distribuição, é a estrutura
da empresa. Cada empresa terá uma estrutura diferente, por isso, duas indústrias similares que
fabricam os mesmos produtos podem ter custos logísticos diferentes uma da outra.
Uma indústria pode ter sede própria, enquanto a outra pode pagar o aluguel de suas instalações.
Uma pode ter frota própria de veículos, enquanto a outra pode contratar terceiros para fazer fretes.
Uma pode ter frota própria de veículos para transporte de matéria-prima e contratar fretes para a
distribuição e logística reversa, enquanto a outra pode terceirizar todo o processo.
Enfim, o gestor da área de custos deve entender todo o processo, verificar os recursos
disponíveis e, junto à administração da empresa, buscar a melhor forma de reduzir os gastos
logísticos, buscando com isso maximizar recursos, melhorar a eficiência dos processos e aumentar o
valor da empresa.
TROCANDO IDEIAS
No decorrer desta aula, trabalhamos com os tipos de logística dentro de um segmento e
conseguimos entender a relevância dos gastos nos processos. O entendimentosobre a separação
entre custos e despesas é essencial na classificação dos gastos. Conforme estudamos, alguns
processos logísticos geram custos, enquanto outros geram despesas.
Agora que você já tem conhecimento sobre isso, considerando os processos de logística
estudados na aula, você acredita que algum deles seja mais importante para a empresa que os
demais? O fato de alguns desses processos gerarem despesas (atividades de apoio) e não custos
(produção) os torna menos importantes que os outros para a empresa? Qual a sua opinião sobre
isso? Entre no fórum e debata o assunto com seus colegas.
NA PRÁTICA
1. A logística trabalha com o conjunto da cadeia de suprimentos, segmentada
genericamente em três blocos, sendo eles a logística de distribuição, a logística de
abastecimento e a logística de planta.
Sobre a logística de distribuição, analise as assertivas a seguir e a relação proposta entre elas:
I. Na logística de distribuição, os gastos incorridos são tratados como despesas do período.
Porque,
II. Essa parte da logística realiza o gerenciamento de estoque em processo à medida que este flui
entre as fases de fabricação, o que nos leva a classificar os gastos incorridos como despesas.
Assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II são proposições falsas.
b)A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
c)A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
d)As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
2. O gerenciamento operacional da logística abrange a movimentação e armazenagem de
materiais e produtos acabados (Nogueira, 2018), e vários gastos são incorridos nesses
processos, os quais podem ser classificados em custos ou despesas, dependendo das atividades
realizadas nos processos.
Considere a seguinte tabela de gastos logísticos:
CIA PARTHENON LTDA
RELAÇÃO DE GASTOS LOGÍSTICOS
Logística de Distribuição  R$   25.000,00
Logística de Planta  R$   45.000,00
Logística de Abastecimento  R$   20.000,00
Logística Reversa  R$   10.000,00
TOTAL DE GASTOS DO PERÍODO  R$ 100.000,00
Com base nos conteúdos da disciplina, aponte o valor correspondente aos custos e o valor
correspondente às despesas, respectivamente.
a) R$65.000,00 e R$35.000,00
b)R$30.000,00 e R$70.000,00
c)R$55.000,00 e R$45.000,00
d)R$35.000,00 e R$65.000,00
e) R$70.000,00 e R$30.000,00
3) A logística de planta, ou apoio à manufatura, se concentra no gerenciamento de
estoque em processo à medida que este flui entre as fases de fabricação.
Sobre a logística de planta, analise as assertivas a seguir:
I. Envolve todas as atividades no suporte logístico de produção.
II. Um dos gastos relacionados à logística de planta são os seguros da carga.
III. Uma das atividades da logística de planta é o manuseio de materiais.
  IV. As atividades da logística de planta são relacionadas com o fluxo de materiais do ponto de
consumo até o ponto de origem.
Assinale a alternativa correta:
a) Estão corretas as assertivas I, II e V.
b)Estão corretas as assertivas I, III e IV.
c)Estão corretas as assertivas I e III.
d) Estão corretas as assertivas III e IV.
e) Estão corretas toda as assertivas.
4. Nos processos operacionais de uma empresa, a aquisição de materiais, seja para
processamento, consumo ou revenda, são fundamentais para a execução de suas atividades.
Assinale a alternativa incorreta sobre materiais:
a) Materiais são os objetos utilizados no processo de produção e/ou mercadorias adquiridas para
revenda.
b)Lixas, estopas e óleos lubrificantes são exemplos de materiais utilizados nos processos
produtivos.
c)Alguns materiais são consumidos no processo de fabricação sem integrar o produto.
d)A matéria-prima é um tipo de material utilizado na fabricação de produtos.
e) Materiais de limpeza não são utilizados nos processos produtivos.
FINALIZANDO
Nesta aula, conhecemos os processos logísticos e como os gastos se classificam em cada um
deles. Discutimos o motivo pelo qual os gastos com logística de abastecimento e planta são tratados
como custos. Além disso, entendemos o motivo de os gastos de logística de distribuição e logística
reversa serem considerados despesas.
Os temas tratados nesta aula foram:
Introdução aos Custos Logísticos;
Logística de Abastecimento;
Logística da Planta;
Logística de Distribuição;
Logística Reversa.
Na próxima aula, estudaremos sobre a aquisição de materiais e os custos que devem ser
apropriados aos estoques. Também estudaremos os sistemas de inventário.
REFERÊNCIAS
BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Logística Empresarial. Porto Alegre:
Grupo A, 2018.
BRASIL. Decreto-Lei n. 1.598, de 26 de dezembro de 1977. Altera a legislação do imposto
sobre a renda. Brasília, DF, 26 dez. 1977.
______. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
altera a Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF, 2 ago. 2010.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Pronunciamento Técnico CPC 16(R1). Estoques.
Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC>. Acesso em: 11 jun. 2021.
FARIA, A. C. de; COSTA, M. F. G. da. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas, 2011.
FERREIRA, J. O. N. Desempenho da logística de apoio à manufatura: uma análise do setor
moveleiro. 112 f. Dissertação (Mestrado em Transportes), –Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
GOLD, S.; SEURING, S. Supply chain and logistics issues of bio-energy production.  Journal of
cleaner production, v. 19, n. 1, p. 32-42, 2011.
LEITE, R. P. Logística reversa. São Paulo: Saraiva, 2017.
Luz, C. B. S.; Wobeto, D.; Silva, L. J. Gerenciamento de custos logísticos. Porto Alegre: Grupo A,
2018.
NOGUEIRA, A. S. D. Logística Empresarial, 2. ed. Barueri: Grupo GEN, 2018.
NOVAES, A. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. Barueri: Grupo GEN, 2014.
PADOVEZE, C. L.; TAKAKURA Junior, F. K.  Custo e preços de serviços: logística, hospitais,
transporte, hotelaria, mão de obra, serviços em geral. Barueri: Grupo GEN, 2013.
SILVA, L. da.; CRUZ, J. T. da., PEREIRA, L. C. Logísticos: Gestão e aplicação prática. São Paulo:
Senac, 2018.
VALLE, R.; SOUZA, R. G. de. (Orgs.). Logística reversa: processo a processo. Barueri: Grupo GEN,
2013.
GABARITO
Questão 1:
Correta: b) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
Não é a logística de distribuição que realiza o gerenciamento de estoque em processo à medida
que este flui entre as fases de fabricação, e sim a logística de planta. Caso fosse, os gastos dessa área
da logística não seriam despesas, mas sim custos.
Questão 2:
Correta: a) R$ 65.000,00 e R$ 35.000,00
Logística de planta e abastecimento = custos
Logística de distribuição e reversa = despesas
Questão 3:
Correta: c)     Estão corretas as assertivas I e III
II. Um dos gastos relacionados à logística de planta são os seguros da carga. Errada: seguros da
carga fazem parte de logística de abastecimento e logística de distribuição.
IV. As atividades da logística de planta são relacionadas com o fluxo de materiais do ponto de
consumo até o ponto de origem. Errada: é na logística reversa que as atividades são relacionadas
com o fluxo de materiais do ponto de consumo até o ponto de origem.
Questão 4:
Incorreta: e) Materiais de limpeza são utilizados nos processos produtivos.

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