Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

Materiais de Proteção do Complexo dentino-pulpar 
(PCDP) 
 
 
• Na odontologia a tendência é simplificar os procedimentos para evitar erros 
 
• Busca-se empregar somente 1 material que englobe todas as propriedades desejadas 
 
 
 
 
 
Classificação dos materiais de PCDP 
 
• Agentes SELADORES 
 
• Agentes FORRADORES 
 
• Agentes BASE 
 
 
Agentes para Selamento 
 
• LÍQUIDOS 
 
 
• Formam uma película protetora extremamente fina (1-50m) 
 
 
• Espessura muito pequena 
 
 
• Promove HIBRIDIZAÇÃO DENTINÁRIA 
 
 
• Utilizados em cavidades rasas 
 
• Não protege contra estímulos termoelétricos 
 
 
• Não possui propriedades bacteriostáticas 
 
 
TIPOS DE AGENTES DE SELAMENTO: 
o Vernizes cavitários 
 
o Sistemas adesivos 
 
 
 
 
 
 
Agentes para Forramento 
 
• PÓ + LÍQUIDO ou PASTAS 
 
 
• Película fina (0,2 a 1mm) 
 
 
• Utilizado em cavidades profundas 
 
 
• Baixa resistência mecânica 
 
 
• Solúvel em contato com a saliva (restrito às cavidades 
profundas) 
 
 
• Protege a polpa 
 
 
• Estimula a formação de dentina terciária 
 
 
• Bacteriostático 
 
 
 
➢ O agente para forramento sempre será utilizado juntamente com um agente de base, pois sozinho não tem 
resistência mecânica e é solúvel na saliva 
 
 
 
 
TIPOS DE AGENTES DE FORRAMENTO: 
 
o Hidróxido de cálcio ( formulações) 
 
o Agregado trióxido mineral (MTA) 
 
o Cimento de óxido de zinco e eugenol (tipo IV) 
 
 
 
Agentes Base 
 
• PÓ + LÍQUIDO 
 
 
• Camada mais espessa (mais de 1mm) 
 
 
• Utilizado em cavidades médias a profundas 
 
 
• Protege o material de forramento (devido às suas baixas propriedades mecânicas e solubilidade) 
 
 
• Reconstruir parte da dentina perdida 
 
 
• Adequar o preparo cavitário (deixar a parte profunda na mesma altura que a mais rasa) 
 
 
• Protege contra estímulos termoelétricos 
 
 
 
TIPOS DE AGENTES BASE: 
 
o Cimento de ionômero de vidro (CIV) 
 
o Cimento de policarboxilato de zinco 
 
o Cimento de óxido de zinco e eugenol 
 
o Fosfato de zinco 
 
 
 
MATERIAIS UTILIZADOS EM CADA CASO: 
 
• CAVIDADES RASAS: agente de selamento (único que pode ser utilizado sozinho) 
 
• CAVIDADES MÉDIAS: agente base + agente de selamento 
 
• CAVIDADES PROFUNDAS: agente de forramento + agente base + agente de selamento 
 
Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol (ZOE) 
 
• Material de moldagem 
 
• Rígido de presa química (irreversível) 
 
O Óxido de Zinco e eugenol pode se apresentar na forma de cimentos ou pasta 
 
 
 
 
• Também conhecida como pasta zincoenólica 
 
Classificadas como pastas rígidas (tipo I) ou pastas macias (tipo II) 
 
• Forma de apresentação: pasta base/pasta catalisadora 
 
 
 
Composição 
 
• PASTA BASE – oxido de zinco, óleo vegetal (oliva ou linhaça) ou mineral, sal solúvel e água 
• PASTA CATALISADORA –eugenol, resina e carga (caulim e talco) 
• ÓXIDO DE ZINCO - componente reativo 
• ÓLEO VEGETAL/MINERAL - plastificador, auxilia na neutralização do eugenol 
• ÁGUA - inicia reação de presa 
• SAIS SOLÚVEIS - acetato de zinco, cloreto de zinco, álcoois primários ou ácido acético 
• EUGENOL -componente reativo que participa da reação de presa 
• RESINA - facilita a velocidade da reação/produto homogêneo e cremoso 
• ÓLEO DE CRAVO - substituto do eugenol 
• CARGA - substância inerte, melhora as características de manipulação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicações 
 
• Segunda moldagem de prótese total (PT) 
 
• Reembasamento provisório de PT 
 
• Efeito terapêutico cirúrgico 
 
• Registro de mordida oclusal (pasta específica) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Propriedades 
 
MUCOSTÁTICO: reproduz os tecidos moles sem causar seu deslocamento 
 
ESTABILIDADE DIMENSIONAL: satisfatória (contração menor que 0,1%) 
 
ESCOAMENTO: suficiente para a reprodução dos tecidos, diminui com o tempo de presa 
 
 
• Biocompatível 
 
 
• Propriedades antimicrobianas 
 
 
• ADERE MUITO À PELE E OUTRAS ESTRUTURAS (por isso deve-se usar vaselina no exterior da boca do 
paciente) 
 
Somente usada em edêntulos pois pode causar uma exodontia quando aplicada nos dentes 
 
 
 
Tempos 
 
Tempo de presa inicial e tempo de trabalho: 3 a 6 minutos 
 
 
 
Tempo de presa final: 
 
ZOE tipo I (+- 10min) 
 
ZOE tipo II (+-15min) 
 
 
 
Manipulação da ZOE 
 
Materiais: placa de vidro recoberta por papel impermeável, espátula 36 
 
1. Proporção: mesmo comprimento da 
pasta base e da pasta catalisadora 
 
2. TEMPO DE MISTURA: 1 minuto 
 
 
3. Misturar até obter uma massa uniforme 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Carregamento da moldeira: com a espátula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Moldagem: 
inserir a moldeira na boca 
do paciente, 
aprofundar, 
liberar lábios e língua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Remoção da moldagem: deve ser feita após a presa completa do material, em golpe único 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
Devido ao grande poder da pasta ZOE de “grudar”, usa-se somente MOLDEIRAS INDIVIDUAIS e pede-se para que o 
paciente venha sem barba ou bigode 
 
 
 
Desinfecção 
 
• Glutaraldeído 2% ou Hiplocorito de Sódio 1% 
 
• Moldes → imersão por 10 min 
 
• Registros oclusais → borrifar 
Hidróxido de Cálcio 
Ca (OH)2 
 
 
• Material de PCDP 
 
• AGENTE DE FORRAMENTO 
 
• Utilizado somente em cavidades profundas 
 
• Promove a proteção da polpa 
 
• Estimula a deposição de dentina terciária 
 
 
Pode se apresentar de duas formas: 
• Cimento de Hidróxido de Cálcio: pasta/pasta 
 
• Hidróxido de Cálcio P.A: pó e água 
 
 
 
Cimento de Hidróxido de Cálcio 
 
• Apresentação: pasta base + pasta catalisadora (a pasta única requer fotoativação) 
 
 
Utilizado para CAPEAMENTO INDIRETO → casos em que não houve exposição pulpar 
 
 
 
COMPOSIÇÃO: 
 
PASTA BASE: fosfato de cálcio, óxido de zinco e glicol salicilato 
 
PASTA CATALISADORA: hidróxido de cálcio, óxido de zinco e etil tolueno sulfonamida 
 
REAÇÃO DE PRESA: 
• Ácido-base, com produção de sal altamente básico e solúvel 
 
• Formação de uma matriz cristalina dura 
 
• Necrose por coagulação 
 
 
 
 
Propriedades 
 
 
 
Alcalino: não pode ser ácido por ser depositado muito próximo à polpa 
 
Padrão ouro em biocompatibilidade 
 
Quando em contato com a polpa o Hidróxido de Cálcio (Ca (OH)2) cauteriza superficialmente o tecido pulpar 
 
RADIOPACIDADE: aparece em raio-x 
 
 
 
 
 
Indicações 
 
 
• Preparos cavitários profundos sem 
exposição pulpar 
 
 
 
• Em conjunto com hidróxido de cálcio P.A no 
capeamento pulpar direto 
 
 
 
 
Manipulação e Tempos 
MATERIAIS 
o Pasta base 
o Pasta catalisadora 
o Placa de vidro revestida com papel impermeável 
o Espátula 24 ou 36 
 
 
1. PROPORÇÃO: mesmo comprimento de pasta base e catalisadora 
 
2. MANIPULAÇÃO: homogeneizar com a espátula 
 
3. INSERÇÃO: somente no local mais profundo do preparo cavitário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPATULAÇÃO: 10 segundos 
 
TEMPO DE TRABALHO: 2-3 minutos 
 
TEMPO DE PRESA: 6-7 minutos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hidróxido de Cálcio P.A 
 
Apresentação: Pó e Água 
 
• Mais densa e mineralizada 
 
• Utilizado para CAPEAMENTO DIRETO → casos de micro-exposição pulpar 
 
• Estimula a formação dentina reparadora (terciária) 
 
• Forma uma barreira mineralizada contra agressões à polpa 
Manipulação 
 
1. Limpar o preparo cavitário com exposição pulpar com soro fisiológico + hidróxido de cálcio 
 
2. Utilizar quadomilita para secar 
 
3. Depositar o pó do hidróxido de cálcio na polpa 
 
4. Após isso fazer um segundo forramento, utilizando agora o cimento de hidróxido de cálcio 
Godiva 
 
• Material de moldagem 
 
• Rígido de presa física (reversível) 
 
• É induzida pelo calor sendo amolecida em altas temperaturas e se tornando rígidaquando resfriada 
 
 
Subdividida em: 
• Godiva de ALTA FUSÃO: apresenta-se no formato de placa 
 
• Godiva de BAIXA FUSÃO: apresenta-se no formato de bastão 
 
 
Características 
 
• TERMOPLÁSTICO (amolece ou fica rígido conforme a temperatura) 
 
• Temperatura de transição do material: 55°/ 60°C 
 
• Sofre contração pela mudança de estado 
 
• Baixo custo 
 
• Fácil manipulação 
 
• Moldagem pode ser refeita com o mesmo material (basta aquecê-lo novamente) 
 
Composição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicações 
 
GODIVA DE ALTA FUSÃO 
 
• Moldagem de pacientes EDÊNTULOS 
 
• Confecção de PT 
 
• Moldagens não retentivas 
 
• Regiões de rebordo 
 
 
 
 
GODIVA DE BAIXA FUSÃO 
 
• Registro de mordida 
 
• Estabilização de grampos 
 
• Selamento periférico 
 
 
 
 
 
Propriedades 
 
MUCOCOMPRESSIVO: capacidade de comprimir a mucosa 
• O suficiente para moldar sem deslocar tecidos moles 
 
 
TERMOPLASTICIDADE: capacidade de alterar seu estado conforme a temperatura 
• Aquecimento – mole 
• Resfriamento – rígida 
 
 
 
CONDUTIVIDADE TÉRMICA: capacidade de conduzir calor 
• Baixa 
• Tempo longo para o material aquecer e esfriar 
 
 
ESCOAMENTO: capacidade de escoar e tomar a forma do local 
• Pode sofrer distorções durante a remoção 
 
 
RIGIDEZ: anelasticidade, capacidade de resistir à deformação de forças 
• Alta rigidez 
• Baixa elasticidade 
 
 
ESTABILIDADE DIMENSIONAL: capacidade de manter suas dimensões sob variações ambientais 
• Baixa estabilidade 
• Vazar o gesso em 1 hora 
 
 
REPRODUÇÃO DE DETALHES 
• Baixa reprodução de detalhes 
• Detalhes superficiais (rebordo alveolar) 
 
 
 
Manipulação da Godiva 
 
1. AMOLECIMENTO pelo calor (55°/60°C) 
 
• Calor de uma chama (lamparina) 
 
• Imersão em um plastificador com água quente (em desuso pela contaminação cruzada) 
 
• Micro-ondas 
 
Deve ser uniformemente amolecida 
 
2. ASSENTAMENTO NA MOLDEIRA 
 
• Realizar a manipulação na mão 
 
• Assentar a godiva na moldeira 
 
 
 
3. INSERÇÃO DA MOLDEIRA 
 
• Pressionar contra os tecidos 
 
• Manter na posição até que o material resfrie completamente 
 
• Não deve ser movimentada nem retirada antes do tempo (gera distorções) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manipulação na chama 
 
• A godiva não pode ferver ou entrar em ebulição, pois possui componentes voláteis e perde suas 
propriedades. Por isso, existe uma manipulação correta em cima da chama 
 
 
Chamas de álcool 70% não apresentam distinção de cor, somente chamas de combustíveis (álcool de posto) 
 
 
A manipulação deve ser feita ACIMA DA CHAMA AMARELA, a godiva não pode entrar em contato direto com a 
chama 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a moldagem com godiva, fazer um vazamento imediato com vibração moderada 
 
Separar a godiva do gesso após 60 minutos (tempo de presa do gesso) 
 
 
Desinfecção 
 
• Hipoclorito de sódio 1% 
 
• 10 min 
 
• Imersão do molde 
 
 
Forma correta 
 
Forma equivocada 
Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) 
 
• AGENTE DE BASE 
 
• Formato: pó (micropartículas de vidro) + líquido (ácido poliacrílico) 
 
• Camada mais espessa (>1mm) 
 
FUNÇÕES 
• Protege o agente de forramento 
 
• Único material que protege contra estímulos termoelétricos 
 
• Estimula a formação de dentina terciária 
 
• Adequa preparos cavitários 
 
 
Utilizado em cavidades médias a profundas 
 
 
 Composição 
Formado pela junção de 2 outros cimentos: 
 
CIMENTO DE SILICATO DE ZINCO 
o Liberação de flúor 
o Baixa alteração dimensional 
 
CIMENTO DE POLICARBOXILATO DE ZINCO 
o Adesividade à estrutura dental 
 
Classificação 
 
QUANTO À COMPOSIÇÃO QUÍMICA: 
• Convencional 
 
• Alta viscosidade 
 
• Reforçado por metais 
 
• Modificado por resina 
 
 
QUANTO À INDICAÇÃO DO MATERIAL: 
 
• TIPO I: cimentação de artefatos ortodônticos ou protéticos 
 
 
 
• TIPO II: indicado para restauração, subdividido em: 
 
o A: materiais indicados para baixos esforços mastigatórios 
 
o B: materiais indicados para altos esforços mastigatórios 
 
 
 
• TIPO III: selamento de cicatrículas e fissuras, como base e forramento 
 
 
 
Indicações do CIV 
 
• Pediatria 
 
• Dentística 
 
• Prótese 
 
• Ortodontia 
 
• Cirurgia 
 
Reação de Presa 
 
• É uma reação EXOTÉRMICA 
 
• Inicia-se com a aglutinação do pó no líquido 
 
 
FASE 1: deslocamento de íons e ionização do ácido poliacrílico 
FASE 2: formação da matriz de polissais 
FASE 3: formação do gel de sílica e presa final 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Fase de inserção na cavidade oral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o 4 minutos 
 
o FASE SENSÍVEL À EMBEBIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMPO DE TRABALHO: 2 minutos 
TEMPO DE PRESA: 8-10 minutos 
 
Tem até 48h para polimerizar completamente 
o Nesse tempo libera flúor (por 48h) e desenvolve suas propriedades mecânicas 
 
 
Estrutura final: partículas não reagidas e outras circundadas por gel de sílica unidas quimicamente em uma matriz de 
polissais 
 
 
Propriedades 
 
ADESÃO 
 
• Em esmalte é maior que na dentina 
 
• Em dentina esclerosada é maior que dentina normal 
 
• Necessário remover a smear layer antes (fica sobre os túbulos dentinários) 
 
• Excelente vedamento marginal 
 
 
 
LIBERAÇÃO DE FLÚOR 
• Favorece o processo Des-Re 
 
• Antibacteriano 
 
• Remineraliza lesões de cárie 
 
 
 
 
BIOCOMPATIBILIDADE 
• Não deve ser utilizado diretamente sobre a polpa (Inflamação crônica) 
 
 
PROPRIEDADES TÉRMICAS 
• Coeficiente de expansão térmica linear semelhante à dentina 
 
PROPRIEDADES ESTÉTICAS 
• Não estético 
• Opaco 
• Rugoso 
• Poroso 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
• Baixas resistências às forças mecânicas 
 
• Baixa elasticidade 
 
• Inicialmente alto grau de sorção de água 
 
Com o tempo essas propriedades melhoram 
 
 
 
Sequência Clínica 
 
Antes de aplicar o agente de base deve-se aplicar ácido para melhorar a sua fixação 
 
CAVIDADE RASAS: ácido fosfórico 
 
CAVIDADES PROFUNDAS: ácido poliacrílico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIV CONVENCIONAL 
 
VANTAGENS: 
• Liberação de flúor por até 48h 
 
• Expansão térmica linear semelhante à dentina 
 
• Biocompatível 
 
 
DESVANTAGENS: 
• Longo tempo de presa (8min) 
 
• Baixa resistência mecânica 
 
• Não estético 
 
 
CIV MODIFICADO POR RESINA 
 
VANTAGENS: 
• Maior tempo de trabalho 
 
• Menor tempo de presa 
 
• Melhores propriedades mecânicas 
 
• Melhor estética 
 
 
DESVANTAGENS: 
• Precisa de um fotopolimerizador 
 
• Contração de polimerização 
 
 
CIV ENCAPSULADO 
 
VANTAGENS: 
• Melhora as propriedades do material 
• Corrige falhas do operador durante a manipulação 
 
 
DESVANTAGENS: 
• Necessita de dispositivos específicos para sua manipulação e inserção 
Resinas Acrílicas 
 
 
Indicações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Propriedades 
 
BIOLÓGICAS 
• Biocompatível 
 
• Insolúvel e impermeável 
 
FÍSICAS 
• Resistência 
 
• Estabilidade dimensional 
 
ESTÉTICAS 
• Translucidez e transparência 
 
• Cor e pigmentos 
 
 
ECONÔMICAS 
• Baixo custo 
 
 
MANIPULAÇÃO 
• Fácil manipulação 
 
• Não produz gases ou pó tóxicos 
 
• Fácil polimento 
 
• Possibilidade de reparo 
 
 
O que são as Resinas Acrílicas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Resina Acrílica 
 
 
RESINA ACRÍLICA ATIVADA QUIMICAMENTE (RAAQ) 
 
• São autopolimerizáveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO: 
 
PÓ → POLÍMERO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÍQUIDO → MONÔMERO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manipulação da RAAQ 
 
Proporção (em volume) 
 
Pó : líquido 
Polímero : monômero 
 
3 : 1Alterações nessa proporção levam à contração, mudança nas propriedades e na biocompatibilidade 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS PARA MANIPULAÇÃO: 
 
• Resina Acrílica (pó+líquido) 
 
• Medidor de pó e de líquido 
 
• Pote Paladon 
 
• Espátula 
 
PASSOS: 
1. Mede o volume de pó (3) e o de líquido (1) 
 
2. Aglutina o pó no líquido dentro do pote Paladon 
 
3. Fecha o pote e espera a presa do material 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estágios Químicos de Polimerização 
 
1. INDUÇÃO 
 
o Ativação das moléculas do iniciador, gerando radicais livres 
 
 
 
2. PROPAGAÇÃO 
 
 
3. TRANSFERÊNCIA DE CADEIA 
 
o Criação de um novo núcleo de crescimento a partir de uma cadeia que não foi terminada 
 
 
4. TERMINAÇÃO 
 
o Término das reações em cadeia por ligação direta ou pela transferência de um átomo de H de uma 
cadeia em crescimento para outra 
 
 
Estágios Físicos de Polimerização 
 
1) ARENOSO 
2) FIBRILAR 
3) PLÁSTICO 
4) BORRACHÓIDE 
5) DENSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesse estágio, quando não houver mais fibras, pode-se manipular a resina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PODEM LEVAR À INIBIÇÃO DA POLIMERIZAÇÃO: 
 
• Impurezas no monômero 
 
• Presença de hidroquinona (inibidor) 
 
• Presença de oxigênio 
 
 
RESINA ACRÍLICA ATIVADA TERMICAMENTE (RAAT) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
PÓ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÍQUIDO 
 
 
 
 
 
 
A manipulação é idêntica à da RAAQ (mesmos materiais, mesma proporção (3:1) 
 
Porém, NECESSITA DE UMA FONTE DE CALOR PARA INICIAR SUA REAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 A fonte de calor pode ser uma termopolimerizadora ou um micro-ondas 
 
 
• Mesmos estágios de polimerização da RAAQ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resinas Compostas 
 
• PRINCIPAL MATERIAL RESTAURADOR ESTÉTICO 
 
• Vem substituindo a amálgama 
 
• Material restaurador direto 
 
Anteriormente formadas pela junção de duas resinas: Resina Acrílica + Resina Epóxica 
 
 
Composição 
• Matriz orgânica 
 
• Carga inorgânica 
 
• Agente de união 
 
• Sistema acelerador-iniciador 
 
• Inibidores 
 
• Modificadores de cor 
 
 
 
 
 
 
MATRIZ ORGÂNICA 
 
• Monômeros de baixo peso molecular 
 
 
• Regulam a viscosidade 
 
 
• Formam uma massa plástica para restaurar a estrutura 
dental perdida 
 
 
 
COMPOSTOS INIBIDORES 
 
• Evitam a polimerização espontânea e aumentam a vida útil das resinas 
 
• Principal é a hidroquinona 
 
• A exposição à luz polimeriza o material, a função dos inibidores é impedir que isso ocorra precocemente 
 
 
 
MODIFICADORES DE COR 
 
• Utilização de pigmentos inorgânicos – ÓXIDOS METÁLICOS 
 
• Esmalte – translúcido (menor quantidade de óxidos) 
 
• Dentina – opaca (maior quantidade de óxidos) 
 
 
 
SISTEMA ACELERADOR – INICIADOR 
 
• Permitem que o material polimerize a partir de um estímulo físico ou químico (calor ou luz visível) 
 
• A reação só começa quando o iniciador é estimulado por luz de um comprimento de onda específico 
 
• Canforoquinona (amarelado) vem sendo substituído por Sucerin - TPO 
 
 
 
CARGA INORGÂNICA 
 
• Aumenta as propriedades mecânicas 
 
• Regula a viscosidade 
 
• Baixo coeficiente de expansão térmica linear 
 
• Reduz a contração de polimerização e sorção de água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porém, em altas concentrações: 
 
• Aumenta a rugosidade 
 
• Dificulta passagem de luz 
 
• Dificulta o polimento e brilho superficial 
 
 
 
AGENTES DE UNIÃO 
 
• Une a carga inorgânica à matriz orgânica (natureza quimicamente distintas) 
 
• Com isso, as tensões mastigatórias são igualmente distribuídas entre a carga e a matriz 
 
• Aumenta a estabilidade hidrolítica e de cor 
 
 
 
 
Classificação das Resinas Compostas 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO POR TAMANHO DAS PARTÍCULAS DE CARGA 
 
• MACROPARTICULADAS 
 
• MICROPARTICULADAS 
 
• PARTÍCULAS PEQUENAS 
 
• HÍBRIDAS 
 
• MICRO-HÍBRIDAS 
 
• NANOPARTICULADAS 
 
 
MACROPARTICULADAS 
 
• Baixas propriedades mecânicas 
 
 
• Alta rugosidade superficial 
 
 
• Contraindicada em dentes posteriores 
 
 
 
MICROPARTICULADAS 
 
• Partículas de tamanho médio 
 
 
• Fácil polimento (mais lisa superficialmente) 
 
 
• Menor dureza e baixas propriedades mecânicas 
 
 
• Mais suscetível à sorção de água 
 
 
• Indicadas para restaurações estéticas 
PARTÍCULAS PEQUENAS 
 
• Alta resistência e alta concentração de carga 
 
• Indicadas para áreas com esforços mastigatórios 
 
 
HÍBRIDAS 
 
• Macroparticuladas + Microparticuladas 
 
• Uso universal 
 
 
MICRO-HÍBRIDAS 
 
• Boas propriedades mecânicas 
 
 
• Bom polimento 
 
 
• Uso universal 
 
 
 
 
NANOPARTICULADAS 
 
• Microparticuladas + Micro-Híbridas 
 
 
• Boas propriedades físicas e mecânicas 
 
 
• Vantagens estéticas 
 
 
 
• Uso universal 
 
 
CLASSIFICAÇÃO POR VISCOSIDADE 
 
• BAIXA VISCOSIDADE 
 
• MÉDIA VISCOSIDADE 
 
• ALTA VISCOSIDADE 
 
 
BAIXA VISCOSIDADE 
• Resinas Flow ou Fluidificadas 
 
 
• Se espalha mais facilmente em regiões cavitárias e de difícil acesso 
 
 
• Baixas propriedades mecânicas (elasticidade e resistência à compressão) 
 
INDICAÇÕES: 
o Selamento de fissuras 
o Cavidades conservativas 
o Base de restaurações de resina composta 
 
 
MÉDIA VISCOSIDADE 
• Resinas Regulares ou convencionais 
 
• Uso universal 
 
 
 
ALTA VISCOSIDADE 
 
• Resinas Condensáveis ou compactáveis 
 
• Escoam menos e se aderem menos aos instrumentos (facilitando a escultura) 
 
• Alta contração de polimerização 
 
• Pouco estéticas 
 
 
• Indicadas para restaurações de dentes posteriores 
Propriedades Físicas das resinas compostas 
 
 
• ALTA CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO 
 
o Devido à aproximação dos monômeros para formar as cadeias poliméricas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pode gerar: Fendas e Infiltração marginal; fratura do esmalte e fratura da restauração 
 
 
 
 
• SORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE 
 
 
o Possui elementos solúveis 
 
 
o Gera porosidades internas 
 
 
o A expansão leva ao aumento do volume e peso da restauração (pode ser benéfica, preenchendo as 
fendas geradas pela contração de polimerização) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• RADIOPACIDADE 
 
o Possui elementos (metais) radiopacos 
 
o Aumenta sua visualização em raio-X (distinção dos tecidos dentais) 
 
o Permite a visualização da restauração quanto à sua adaptação e formação de bolhas 
 
 
 
• COMBINAÇÃO DA COR 
 
o Possui diferentes combinações de cores 
 
Propriedades da cor: Matiz, Croma e Valor 
 
 MATIZ: nome da cor (amarronzado, alaranjado, acinzentado e avermelhado) 
 
 
 
 
 
 
 CROMA/SATURAÇÃO: + claro ou +escuro; + saturado ou – saturado 
 
 
 
 
 
 VALOR: luminosidade ou brilho da cor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• ESTABILIDADE DA COR 
 
o Com o passar do tempo sofre sorção de água e de pigmentos 
 
o Rugosidade superficial leva à maior impregnação de pigmentos (importância do polimento) 
 
 
 
 
 
 
Propriedades Mecânicas das resinas compostas 
 
• RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E À TRAÇÃO 
 
o Ótima resistência à compressão 
 
o Resistência à compressão não indica resistência à tração 
 
 
• DESGASTE SUPERFICIAL 
 
o Maior em regiões de alto esforço mastigatório (molares) 
Selantes de Fóssulas e Fissuras 
 
• MATERIAIS DE PREVENÇÃO CONTRA A CÁRIE 
 
 
• Materiais resinosos e ionoméricos 
 
 
• Utilizados em regiões de MÁ COALESCÊNCIA DO ESMALTE 
o Locais rugosos 
o De difícil higienização 
o Alta suscetibilidade de desenvolvimento de cárie 
(8x mais suscetível) 
 
 
• Muito utilizado nas faces oclusais dos elementos 
posteriores, devido à grande quantidade de acidentes 
anatômicos (sulcos, fissuras, fossetas...) 
 
 
• O selanteatua como uma BARREIRA FÍSICA, uma película protetora, impedindo que microrganismos e 
restos alimentares entrem em contato com os sulcos e fissuras, dificultando a formação da cárie 
 
 
 
Indicações dos Selantes 
 
• Todas as crianças – dentes recém erupcionados 
 
• Fossas e fissuras de dentes posteriores hígidos recém-erupcionados 
 
• Hipoplasias 
 
• Manchas brancas 
 
• Sulcos profundos em superfícies lisas 
 
Contraindicações 
 
• Crianças/adolescentes com baixa suscetibilidade à cárie 
 
• Elementos dentais erupcionados a mais de 4 anos e livres de cárie 
 
• Elementos com sulcos e fóssulas rasas, de fácil higienização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• PRESA: química (irreversível) 
 
• POLIMERIZAÇÃO: por meio de luz halógena (fotopolimerizador) 
 
• CARGA: regula a viscosidade do material (vidro de bário, silicato de lítio e de alumínio) → 
Os selantes apresentam baixa viscosidade, quando são aplicados “escorrem” e penetram nas fóssulas e fissuras 
do dente 
 
• CORANTE: branco, rosa, opaco, laranja 
 
 
 
Histórico dos selantes 
o Técnica do condicionamento ácido (1955) → Michael Buonocore 
 
o Bis-GMA → estrutura que preenche as microporosidades 
 
o Selantes de fossas e fissuras (1967) → Cueto e Buonocore 
Condicionamento Ácido 
 
Necessário de ser realizado antes de se aplicar o selante 
 
• O ácido leva à desmineralização parcial da região 
 
• Gera microfendas/microporos que servem de retenção para o selante 
 
• O condicionamento ácido requer preparos cavitários menores 
 
 
Técnica de Aplicação 
1. Escolha do dente 
 
 
2. Anestesia 
 
 
3. IACO – Isolamento absoluto do campo operatório 
 
o Impede a contaminação do campo operatório 
 
o Impede que a saliva tampe as fossas e fissuras impedindo a retenção 
 
 
4. Profilaxia – Pedra pomes e água 
 
5. Condicionamento/aplicação ácido (concentração ideal 37%) 
 
Tempo de aplicação: 
 
o ESMALTE: 30 segundos 
o DENTINA: 15 segundos 
 
 
6. Remoção do ácido com jato de água → 30 segundos ou mais 
 
 
7. Jato de ar para secar a superfície 
 
 
8. Aplicação do selante 
 
o Pequena quantidade apenas para cobrir as superfícies rugosas (grandes quantidades 
descaracterizam a face oclusal, diminuem a eficiência mastigatória e interferem na oclusão) 
 
o Espalhar com a sonda 
 
 
9. Fotoativar por 40 segundos – A ponta do fotopolimerizador deve estar o + próximo da estrutura mas sem 
encostar nela 
 
 
10. Testar resistência passando a sonda 
 
Para realizar a aplicação do flúor a superfície do dente deve estar limpa e seca 
O local do dente que se apresenta mais branquinho é onde o ácido foi depositado, ali deve ser aplicado o selante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: 
1. Espaços por baixo do selante (má aplicação) podem levar à cárie 
 
2. O selante só pode ser aplicado se o dentista tiver certeza que no fundo dos sulcos não existem cáries 
 
 
 
Propriedades dos Selantes 
• União ao esmalte 
 
• Bom escoamento (baixa viscosidade) 
 
• Resistência ao desgaste 
 
• Baixa solubilidade 
 
• Polimerizável 
 
• Aplicação clínica (5min) 
 
 
Lesões Ativas x Paralisadas 
 
Clinicamente se diferenciam pelo tipo de biofilme sobre a lesão: 
 
• LESÃO ATIVA: biofilme espesso e pegajoso → selante ou restauração 
 
• LESÃO PARALISADA: ausência de biofilme ou presença de biofilme calcificado 
Leva ao “selamento biológico”, onde o biofilme calcificado preenche os sulcos e fissuras 
 
 
 
 
 
Sistemas Adesivos 
 
 
ADESÃO: união de duas substâncias quimicamente diferentes 
 
 
FATORES PARA O ÍNTIMO CONTATO DO ADESIVO COM O SUBSTRATO: 
 
• Umedecimento/molhamento do substrato 
 
• Substrato limpo 
 
• Baixo ângulo de contato 
 
 
 
 
• Viscosidade 
 
 
• Rugosidade da superfície 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes do Sistema Adesivo 
 
• ÁCIDO 
• PRIMER 
• ADESIVO 
 
 
 
ÁCIDO 
 
• Realiza um processo de LIMPEZA QUÍMICA removendo a smear layer e a smear plug 
 
 
• Condiciona o esmalte e a dentina, desmineralizando parcialmente e criando microporosidades (áreas 
retentivas) 
 
 
ESMALTE: desmineraliza os núcleos 
DENTINA: desmineraliza parcialmente os túbulos dentinários, removendo a smear plug 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Smear layer (lama dentinária) é formada por: restos bacterianos, restos de brocas, pontas diamantadas, biofilme, 
sangue, etc. 
 
 
 
Geralmente, para a limpeza desse substrato, utiliza-se o Ácido Fosfórico 37% 
 
PRIMER 
 
• Hidrofílico 
 
• Umedece a dentina 
 
• Introduz HEMA (monômero) nos túbulos dentinários 
 
• Permite a ação do adesivo 
 
 
 
Possui um solvente: água, álcool ou acetona (na maioria das vezes acetona) 
 
• A finalidade do solvente é descolar a água, facilitando a infiltração dos monômeros e aumentando a força 
adesiva 
 
• Após aplicar o primer deve-se volatizar o solvente, visto que, o adesivo é hidrofóbico 
 
 
 
 
ADESIVO 
 
• Hidrofóbico 
 
 
 
• Sela os túbulos dentinários 
 
 
• Forma uma película seladora entre o dente e a 
restauração 
 
 
• ADERE A RESTAURAÇÃO AO DENTE 
 
 
 
 
Mecanismo de Adesão em Esmalte 
 
O esmalte é em sua maioria mineralizado 
 
 
• Formado por prismas contendo: 
 
o Cabeça 
o Corpo 
o Substância interprismática 
 
 
• Possui alta densidade e dureza 
 
 
• Alto módulo de elasticidade 
 
 
• Baixa resistência à tração 
 
 
• Alta fragilidade (principalmente se não possui dentina subjacente) 
 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
• CONDICIONAMENTO ÁCIDO 
 
o Ácido Fosfórico 37% (por 30s) 
 
o Limpa a região 
 
o Cria microporosidades pela desmineralização parcial dos prismas 
 
 
• LAVAGEM COM ÁGUA 
 
o Por no mínimo 30 segundos 
 
• SECAR COM JATO DE AR 
 
 
• APLICAR PRIMER COM MICROBRUSH 
 
 
• VOLATIZAR (Mín. 5 segundos → 15cm de distância) 
 
 
• APLICAR O ADESIVO COM OUTRO MICROBRUSH 
 
 
• FOTOATIVAR (de acordo com a indicação do fabricante a depender do comprimento de onda emitido pelo 
fotopolimerizador) 
 
 
 
Mecanismo de Adesão em Dentina 
 
A dentina é em sua maioria orgânica, contendo bastante água 
 
 
Possui alguns fatores prejudiciais à adesão: 
 
• Predominantemente tubular 
 
• Úmida 
 
• Possui prolongamentos odontoblásticos 
 
 
Quanto mais profunda maiores os túbulos dentinários, isso dificulta a adesão em cavidades profundas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
 
• CONDICIONAMENTO ÁCIDO 
 
o Por 15 segundos 
 
o Limpa a smear layer 
 
o Cria microporosidades pela remoção da smear plug 
 
 
• LAVAGEM COM ÁGUA 
 
o Por no mínimo 15 segundos 
 
• SECAR COM JATO DE AR 
 
o Tomar cuidado para não secar excessivamente e desidratar a dentina 
 
 
• APLICAR PRIMER COM MICROBRUSH 
 
 
• VOLATIZAR (Mín. 5 segundos → 15cm de distância) 
 
 
• APLICAR O ADESIVO COM OUTRO MICROBRUSH 
 
 
• FOTOATIVAR (de acordo com a indicação do fabricante a depender do comprimento de onda emitido pelo 
fotopolimerizador) 
 
 
 
Classificação dos Sistemas Adesivos 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS ADESIVOS CONVENCIONAIS 
 
 
3 PASSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Condicionamento Ácido: prepara o substrato para a adesão, desmineralizando e criando microporosidades 
retentivas 
 
• Primer: hidrofílico e compatível com a dentina úmida 
 
• Adesivo: hidrofóbico e compatível com a resina composta 
 
 
 
2 PASSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após realizar o condicionamento ácido... 
 
A primeira camada aplicada corresponde ao primer → volatizar o solvente 
A segunda camada aplicada corresponde ao adesivo → volatizar o solvente e fotopolimerizar 
 
 
 
PAPEL DA ÁGUA NA ADESÃO 
 
A água mantém a dentina hidratada, permitindo a penetração dos monômeros 
 
 
 
 
SISTEMAS ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES 
 
 
• O ÁCIDO está INCORPORADO AO PRIMER 
 
 
• A smearlayer não é removida, mas sim, INCORPORADA à interface de união 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os sistemas autocondicionantes, porém, não eram suficientes para desmineralizar o esmalte dental 
 
 
 
SISTEMAS ADESIVOS UNIVERSAIS 
 
• Apresentam o ácido, primer e adesivo em um único frasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Constituídos de 1 único passo 
 
 
 
• Porém não desmineralizam corretamente o esmalte, por isso, pode-se fazer o CONDICIONAMENTO ÁCIDO 
SELETIVO EM ESMALTE (aplicar ácido fosfórico somente no esmalte)

Mais conteúdos dessa disciplina