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@ALINESFALCIN MATERIAIS Dentários OS REQUISITOS OBSERVAÇÃO Resumo livro Alessandra Reis Modulo 3 Não existe um único matérial com todos os requisitos Ser bom isolante térmico e elétrico; Ter propriedades bactericidas; Apresentar adesão as estruturas dentais; estimular a recuperação das funções biológicas da polpa -> favorecendo a formação de uma barreira mineralizada; Favorecer a formação de dentina terciária ou esclerosada, particularmente remineralizando a dentina desmineralizada no fundo cavitário; Ser inócuo a polpa ou seja, não provocar injúrias pulpares; Ser biologicamente compatível com o complexo dentinopulpar, mantendo a vitalidade do dente; Apresenta resistência mecânica suficiente aos esforços de condensação dos materiais restauradores; Inibir a penetração de íos metálicos no dente, diminuindo a descoloração ao longo do tempo, causada por restauradores metálicos; Evitar ou diminuir a infiltração de bactérias ou toxinas bacterianas na dentina e polpa; Ser insolúvel no ambiente bucal @ALINESFALCIN Agentes de proteção pulpar @ALINESFALCIN Profundidade Cavitária Imagem @sínteseodonto VERNIZES CAVITÁRIOS COMPOSIÇÃO Algumas partículas de mineral e plástico, solvente; Ou seja: Hidróxido de cálcio1. Óxido de zinco2. Poliestireno (resina)3. Solventes ( clorofórmio, acetona, éter etc.)4. Resumindo se trata de um material liquido e solvente Associado com amálgama e contra indicado sob restauração de resina composta -> Pois esse matérial não tem capacidade de adesão á estrutura dentária @ALINESFALCIN Agentes para selamento Verniz vernizes ou sistema adesivos Serve para proteção e fechar a embocadura dos tubulos destinatários; Por causa das limitações dos vernizes os os sistemas adesivos são amplamente utilizados para selamento,mesmo associado ao amálgama . MANIPULAÇÃO O verniz é aplicado com a microbrush ou pincel especifico; O profissional pega uma gotinha e esfrega na superfície do dente Em seguida jogar um jato de ar durante 30s para acelerar a evaporação do solvente... Ficando apenas uma fina película no dente; Deve- se repetir a aplicação; -> ELE É INCOLOR; MOTIVO HÁ REAÇÃO QUIMICA DO VERNIZ COM O TECIDO DENTAL * Não OBSERVAÇÃO não adere. PROPRIEDADES DO VERNIZ A aplicação de uma segunda camada garante uma película mais uniforme, sem micro trincas ou rachaduras O uso de uma camada veda apenas 55% da superfície , enquanto duas camadas vedam 85% dos tubulos dentários. @ALINESFALCIN Agentes para selamento Verniz A aplicação deve ser feita apenas em um sentido, para que não ocorra descontinuidade. modo semelhante a aplicação de esmalte cosmético durante a pintura das unhas. Bom isolante térmico; Biologicamente compatível com o complexo dentinopulpar, mantendo a vitalidade do dente; Inibe a penetração de íons metálicos no dente; Evita ou diminui a penetração de bactérias e suas toxinas ma dentina e polpa Insolúvel em meio bucal @ALINESFALCIN Agentes para Forramento Hidróxido de Cálcio APRESENTAÇÃO Pó , pasta, cimento ( FORRADOR) Existem dois tipos de forramento: hidróxido de cálcio1. MTA ( Agregado trióxido mineral)2. INDICAÇÃO Pó , pasta: Para quando há exposição pulpar ou suspeita de exposição - Capeamento direto 1. Cimento : Usado muito próximo da polpa - Capeamento indireto2. REAÇÃO Quando em contato com a polpa o hidróxido de cálcio ( CA OH) se dissocia em íons de cálcio (CA+) e hidroxila (OH-) ocasionando, devido do alto PH, uma cauterização química superficial do tecido pulpar NO MICROSCÓPIO Em exame histológico esta camada é visualizada como uma zona escura de necrose superficial em contato com a polpa. 60 dias após capeamento pulpar - A polpa continua viva, e superficialmente cauterizada CARACTERÍSTICA COMERCIALIZAÇÃO CIMENTO E SUA REAÇÃO Cimentos: 2 pastas Pasta base e Pasta catalisadora Pasta única Pó ( associado a soro) @ALINESFALCIN Agentes para Forramento Hidróxido de Cálcio Estimular a formação de dentina reparadora decorrente do pH altamente alcalino e da sua atividade antibacteriana; Isolante térmico e elétrico; Radiopaco; Impede a passagem de agentes químicos Ocorre uma reação ácido - base com a produção de um sal altamente basico e solúvel; Os ingredientes responsável pelo endurecimento do material sao os íons de cálcio, zinco e silicato Sabe-se que o PH alto do hidróxido de cálcio produz um meio alcalino propicio a disposição mineral, devido ao estimulo dos odonto blastos Além de inibir a proliferação bacteriana; FATORES DE SUCESSO Pacientes Jovens 1. Exposição pequena2. Exposição acidental3. Ausência de saliva 4. POSITIVOS E NEGATIVOS - CIMENTO @ALINESFALCIN Agentes para Forramento Hidróxido de Cálcio Efeito alcalino ( PH 9-11) Mineralização da dentina Inibe a proliferação bacteriana Consistente toma presa ( Cimento) Alta solubilidade em água MANIPULAÇÃO - PÓ Pode-se no momento de ser misturado em placa de vidro o adicionamento de soro fisiológico (em proporção iguais ). Com o instituo de facilitar na inserção do dente já que o soro não reage com o pó e não ocorre presa. MANIPULAÇÃO - CIMENTO Quantidades iguais da pasta base e da pasta catalisadora devem ser dispensadas sobre uma placa de vidro Em seguida com o auxilio da espátula 24 deve-se misturar as duas pastas até que uma cor uniforme seja alcançada. @ALINESFALCIN Agentes para Forramento Hidróxido de Cálcio A espatulação deve ser feita em 10s para que se tenham um tempo de trabalho hábil. Alguns profissionais altera a proporção da pasta base e da catalisadora, aumentando a catalisadora com o intuito de acelerar a presa do material Porém não necessariamente levara a um endurecimento mais rápido Quanto mais pasta catalisadora mais hidróxido de cálcio e além disso, resulta em diminuição significativa da radiopacidade e da resistência do cimento. ADENDO CIMENTO DE PASTA ÚNICA ( FOTOATIVÁVEIS) Uma pequena quantidade sobre a placa de vidro, protegendo-o da luz do ambiente. Com o aplicador de hidróxido de cálcio insere-se na área desejada seguido de fotoativação com luz azul por 20 segundos. @ALINESFALCIN Agentes para Forramento Hidróxido de Cálcio Uma pequena quantidade sobre a placa de vidro, protegendo-o da luz do ambiente. Com o aplicador de hidróxido de cálcio insere-se na área desejada seguido de fotoativação com luz azul por 20 segundos. MANIPULAÇÃO PASTA ÚNICA PASTA E PÓ X CIMENTO Não tomam presa Não adere resistência mecânica menor maior solubilidade Pó e pasta Cimento resistência mecânica maior menor solubilidade PARA FIXAR Forrador @ALINESFALCIN Resumindo Hidróxido de Cálcio Classificação Funções Forramento ou capeamento pulpar direto ou indireto, proteção do complexodentina-polpa, causa uma pequena irritação benefica na polpa que estimula a formação de dentina terciaria, libera íons de hidroxila continuamente e é responsavel usado quando a cavidade é profunda. Composição Hidróxido de Cálcio e Oxido de zinco Manipulação Duas pastas;1. Na placa de virdro coloca-se proporções iguais. Da base e do catalisador;2. Espátula n 24 para aglutinar ( Movimento circular rapido ) ate ficar homogeneo3. Com o aplicador de hidroxido de calcio pegar na pontinha e aplicar bem no fundo da cavidade 4. Se sujarparedes da cavidade, deve-se limpar com o auxilio da sonda exploradora ou hollenback, apenas deve-se forrar o assoalho da cavidade. 5. @ALINESFALCIN Curiosidade CAPEA MENTO PULPAR indireto Direto Remoção tecido cariado; Remoção tecido cariado e isolamento absoluto; Isolamento absoluto; Secagem com bolinha de algodão estéril; Aplicação de Ostopotin por 5 min; Forramento com hidróxido de cálcio; Base protetora de ionomero de vridro; Restauralçao de resina composta; Irrigação e aspiração com solução fisiológica; Secagem com bolinha de algodao esteril; Aplicação de Ostoporin por 5 min; Acomodação de hidróxido de cálcio P.A e soro no ponto de exposição;Forramento com cimento de hidróxido de cálcio base protetora de ionomero de vidro; Restauração; APRESENTAÇÃO OXIDO DE ZINCO E EUGENOL COMPOSIÇÃO @ALINESFALCIN Agentes para Base Óxido de zinco e Eugenol APRESENTAÇÃO Existem dois tipos de cimentos de base: Ionômero de vidro convencionais e híbridos1. Poliacrilato de zinco2. Fosfato de zinco 3. Óxido de zinco com eugenol4. Óxido de zinco sem eugenol5. Pó e líquido A composição básica varia de acordo com o tipo e a indicação, segue a tabela ; cheiro característico de dentista. COMPOSIÇÃO Agentes para Base Óxido de zinco e Eugenol APRESENTAÇÃO OU SEJA @ALINESFALCIN Pó TIPO 1 - Cimentação provisória;1. TIPO 2 - Cimentação definitiva;2. TIPO 3 - Restauração provisórias de longa duração ou bases;3. TIPO 4 - Para forramento4. Liquído Óxido de zinco1. resina de terebentina2. Estearato de zinco3. Acetato de zinco4. Eugenol1. Óleo de oliva2. Agentes para Base Óxido de zinco e Eugenol APRESENTAÇÃO REAÇÃO DE PRESA @ALINESFALCIN Na presença de água, esses compostos formam uma matriz de eugenolato de zinco; A água hidrolisa o óxido de zinco (ZnO), tornando - o um hidróxido de zinco [Zn (OH)], logo em seguida duas moléculas de eugenol reagem com o hidróxido de zinco para formar um sal, o eugenol de zinco. Como existe uma maior quantidade de pó necessária para reagir com todo o eugenol no final da reação de presa existe grande quantidade de partículas que nao reagiram, evoltas por uma matriz de eugenolato de zinco. A água participa acelerando a presa e no final, ela também é um sub produto. -> Essa reação demora cerca de 1 a 2 min. As particulas nao reagidas são responsáveis pela resistência do material; As ligaçõesentre as moleculas de eugenolato de zinco são fracas ( esssa ligação se chama FORÇAS DE VAN DER WALLS) O selamento não pode ser do tipo sistema adesivo, se o profissional passar adesivo por cima desse material de base (oxido de zinco e eugenol) o adesivo não reage e isso significa que sua restauração pode se soltar - E se depois do sistema adesivo você escolher resina composta, também não irá reagir e vai se soltar - Então fazer preenchimento utilizando oxido de zinco e eugenol com esses materiais estéticos é perca de tempo e errado. Agentes para Base Óxido de zinco e Eugenol SOBRE COMPATIBILIDADE MANIPULAÇÃO @ALINESFALCIN O eugenol inibe a reação de polimerilização das resinas compostas ponto positivo do eugenol: efeito sedativo e anti inflamatório. 50% 25% 25% 1 medida do dosador em pó (colher dosadora fornecida pelo fabricante) sobre a placa de vidro fosca ; Dividir o pó em 50%,25%, 25%; Goteja uma gota do líquido próxima do pó; Durante a primeira espatulação, a primeira porção é a de 50% do pó e deve ser levado ao liquido próximo do pó com auxilio da espátula 36, e espatulado por cerca de 15 segundos ( aperta o pó sobre o líquido -> leva- se a segunda porção logo que a massa ficou homôgena, espátula também até ser molhada por todo o pó. Quando a terceiraporção é levada a "sensação " é de que não será possivél incorporar todo o pó na massa. (com a espatula 36) resultando em um rolete que desliza facilmnete pela placa de vidro. Iserção na cavidade. TEMPO DE TRABALHO DE UM MINUTO E MEIO inserção Espatulação Agentes para Base Óxido de zinco e Eugenol PROPRIEDADES DO ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL @ALINESFALCIN Bom isolante térmico e elétrico;1. Tem capacidade bactericida;2. Não provoca injúrias pulpares -> Porém se o profissional erra a quantidade de liquido eugenol, pode provocar necrose na polpa; 3. Compativel com o complexo dentinopulpar -> NUNCA deve ser aplicado na polpa ( ele é base) 4. Evita penetração de bacteria e toxinas na polpa;5. Agentes para Base Óxido de zinco sem Eugenol POSITIVO X NEGATIVO Não têm interferência com as resinas compostas Sem efeito terapêutico Positivo Negativo PARA FIXAR Base @ALINESFALCIN Resumindo Óxido de zinco e eugenol Classificação Reação de presa Particulas de óxido de zinco reagem com água e formam um composto chamado de hidroxido de zinco, que reagem com o eugenol e forma o eugenolato de zinco, que reage com água, conferindo presa ao OZE. Composição OZE TIPO 1 - Óxido de zinco (no pó) e eugenol (no líquido) OZE TIPO 2 - Óxido de zinco e resina acrílica ( no pó) e eugenol , água (no líquido) OZE TIPO 3 - Óxido de zinco e resina acrilica (no pó) e eugenol, água e EBA (no líquido) Manipulação Tem medidores ( colher e conta gostas) proporção 1:1;1. Dividir a por em três partes 50%,25% e 25%;2. Espatular primeiro a porção de 50% ( movimentos rigorosos e rápidos) com espátula n36 ( 15 s); 3. Espatular a segunda porção de 25% ( movimentos rigorosos e rápidos) com espátula n36 ( 15 s); 4. Espatular a terceira porção de 25% ( movimentos rigorosos e rápidos) com espátula n36 ( 15 s); 5. Até obter um rolete que desliza facilmente na placa de vidro despolida,6. Inserir a mistura da forma mais rápida possível. 7. CONCEITO COMPOSIÇÃO @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro APRESENTAÇÃO Combinação de dois cimentos: Cimento de silicato ( libera F) + Cimento de policarboxilato de zinco = CIV Material odontologico derivado da combinação de um pó (particulas de vidro - aluminio - silicato ) com uma solução aquosa (ácido poliacrílico). Resulta em uma reação acido - base para formar um sal. Silica;1. Alumina;2. Fluoreto de sódio alumínio;3. Fluoreto de calcio4. Fluoreto de alumínio 5. Pó Líquido Acido alquenóico1. Ácido itacônico2. Acido tartárico3. Agua4. PROPRIEDADES Resumo livro Alessandra Reis Modulo 7 Menor toxidade; adesão á estrutura dentária; Libera flúor; Coeficiente de expansão térmica linear muito próximo da estrutura dentária ( ex.: O indivíduo toma um café quente o dente expande e ele acompanha) Baixa resistência mecânica comparado a resinas ; alta solubilidade; REAÇÃO DE PRESA @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional APRESENTAÇÃO inicia a partir da aglutinação do pó com o líquido. É uma reação entre um ácido poliacrílico e um vidro básico para formar um sal. FASE 1: Liquido +pó ( AGLUTINA) -> reação ácido base = SAL Ela é dividida didaticamente em três fases: Fase 1: ionização do ácido poliacrílico e deslocamento de íons Fase 2: formação da matriz de polissais Fase 3: formação do gel de sílica e presa final Após a aglutinação do pó e líquido o ácido poliacrilico é ionizado na presença de água, os íons de H+(hidrogênio) são liberados do ácido poliacrilico e passam a "atacar" a superfície das das partículas do pó; há maior quantidade de pó em relação ao líquido, somente 20 a 30% das partículas são atacadas. As que não foram atacadas são responsável pela resistência do cimento A inserção do CIV convencional deve ser feita nessa etapa, pois ainda existem grandes quantidades de grupamentos carboxílicos ionizados que poderão unir- se quimicamente ao dente. @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional APRESENTAÇÃO FASE 2: Esse "ataque" ocorre só na superfície da partícula de vidro, ou seja, a partícula não desaparece , por que só alguns íons sofrem dissociação; Ocorre liberação de íons de F, Na e Ca e nesse momento vamos ter a formação do policarboxilato de cálcio ( Na + Ca); A precipitação do policarboxilato de cálcio reduz a mobilidade das cadeias e aumenta a viscosidade do material, deixando o cimento com aspecto borrachoso. Nesse momento o material ja deve estar no interior da cavidade e essa fase dura de 2 a 4 minutos e seu término é clinicamente reconhecido pela perda de brilho que ocorre no cimento. ATENÇÃO! A perda de brilho que ocorre após 4 minutos da aglutinação do pó com o líquido significa que a maioria das cadeias poliacrílicas disponíveis já reagiu com os íons provenientes das partículas de pó. Dessa forma, se o material for inserido na cavidadenessa fase, ele não será capaz de se unir quimicamente aos substratos dentais. @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional APRESENTAÇÃOFASE 2 : Inicia-se a precipitação da matriz de policarboxilato de alumínio -> Por conta da liberação de íons de alumínio ( COO + Al) -> isso dura cerca de 4 a 8 minutos E então começa a adquirir propriedades mecânicas ( Que suportam por exemplo a condesação de material restaurador ou ou cargas mastigatórias leves). Nesses 4 minutos iniciais, o CIV convencional é sensível à embebição, ou seja, ao ganho de água. Se o material entrar em contato com água, ela se difundirá para a massa do cimento e reduzirá suas propriedades mecânicas. Agora ainda na fase 2 vamos ter um segundo momento: A manutenção de um ambiente saturado em água impede a evaporação da água aderida à massa do cimento. Assim, a colocação de algodão umedecido em água ao redor da restauração (sem tocá-la) ou o pincelamento de vernizes, sistemas adesivos ou produtos seladores específicos para proteção do cimento de ionômero de vidro, evita a evaporação da água que fica ionicamente ligada ao redor das cadeias que estão sendo formadas. Se o material sofrer sinérese, ocorrerá contração da massa, com formação de trincas perceptíveis clinicamente na superfície e diminuição das propriedades mecânicas do material. @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional APRESENTAÇÃO FATORES QUE AUTERAM A REAÇÃO DE PRESA O fabriante é responsável; O ácido tartárico - Inicialmente reduz a viscosidade e aumenta o tempo de trabalho , depois aumenta rapidamente a viscosidade diminuindo o tempo de presa OU SEJA influencia na reação de presa dos CIVs. Esse ácido melhora as características de manipulação, pois aumenta o tempo de trabalho em razão da redução da viscosidade, e reduz o tempo de presa. A água- Menos água ( dentro dos parâmetros ) diminui o tempo de presa e aumenta a resistência. Outros fatores sob o domínio do operador; proporção pó:líquido e a temperatura da mistura. Quanto maior a quantidade de pó e menor a de líquido, mais rápida será a geleificação do material, e, portanto, menor seu tempo de trabalho. O aumento da temperatura também acelera a reação de presa por aumentar a energia cinética das moléculas. DESVANTAGENS CIV CONVENCIONAL Curto tempo de trabalho Sensibilidade a variações de umidade (sinérese e embebição) Longo tempo de presa (6 a 8 minutos) Baixa resistência mecânica Impossibilidade de utilização como material estético. @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional APRESENTAÇÃO INDICAÇÃO DO MATERIAL Tipo I: materiais indicados para a cimentação de quaisquer artefatos ortodônticos ou protéticos; Tipo II: indicados para restauração. Há uma subdivisão de acordo com sua indicação: o II-A: para baixos esforços mastigatórios o II-B: para esforços mastigatórios mais intensos Tipo III: para o selamento de cicatrículas e fissuras, como base e “forramento”; CLASSIFICAÇÃO MAIS GENERICA Uma forma mais genérica, empregada por alguns fabricantes de CIVs para classificá-los por indicação, é através das letras “R”, “F” e “C”: R: sinaliza que o CIV é indicado para “restauração” F: indica um CIV para “forramento” C: indica um material para “cimentação” APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO COMERCIAL CONTRAINDICAÇÕES @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional pó e em líquido para manipulação manual Os CIVs não devem ser indicados quando se requer grande resistência aos esforços e ao desgaste INDICAÇÕES CLÍNICAS Os CIVs são materiais muito versáteis, e, portanto, têm diversas indicações na Dentística, na Odontopediatria, na área de prótese e na clínica geral APRESENTAÇÃO ADESÃO BARREIRAS PARA A ADESÃO @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional Os CIVs têm adesão química com a estrutura dentária ; Os agrupamentos carboxilicos - COO reagem com o cálcio Ca e Al da partícula para formar a matriz de polissais e com o Ca ao dente para realizar a união. Smear layer: formada por detritos do corte, e restos orgânicos e de bactéria, aderida à superfície dos substratos. Assim, a remoção dessa camada com um agente condicionador melhora substancialmente a resistência de união dos CIVs convencionais. o agente condicionador mais empregado é o ácido poliacrílico a 10 a 26% por tempos de aplicação de 10 a 30 segundos. Na sequência, o ácido deve ser lavado abundantemente pelo mesmo tempo da aplicação, e a dentina deve ser mantida úmida. No esmalte, o ácido poliacrílico, além de remover a smear layer, diminui as irregularidades deixadas pelos instrumentos rotatórios, e na dentina, o ácido poliacrílico remove a smear layer, sem desmineralizar a dentina intertubular ou abrir a embocadura dos túbulos dentinários. APRESENTAÇÃO LIBERAÇÃO DE FLÚOR MANIPULAÇÃO E INSERÇÃO NA CAVIDADE DENTÁRIA @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional O flúor liberado pelo CIV é incorporado aos tecidos mineralizados do dente, tornando-os mais resistentes aos ciclos de desmineralização e remineralização; ele atua também remineralizando lesões incipientes de cárie em esmalte e dentina ao redor do material ou nas proximidades de dentes adjacentes; Outra vantagem dos CIVs é que eles podem ser “recarregados”, desde que outras fontes de flúor entrem em contato com a superfície do material. APRESENTAÇÃO MANIPULAÇÃO E INSERÇÃO NA CAVIDADE DENTÁRIA @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional APRESENTAÇÃO MANIPULAÇÃO E INSERÇÃO NA CAVIDADE DENTÁRIA 1- Introduzir a concha dosadora no frasco de vidro e retirá-la a seguir, removendo o excesso de pó acima da concha dosadora com uma espátula reta ou friccionando no próprio frasco; 2- O pó deve ser colocado próximo à extremidade da placa, deixando espaço para dispensar a gota próximo ao pó; 3- Para que a gota possa ser corretamente dispensada, o frasco deve estar perpendicular à superfície da placa de vidro ( ângulo de 90 graus ); 4- Fazer a divisão do pó em duas porções de volumes semelhantes para facilitar a aglutinação 5-A primeira porção do pó deve ser aglutinada ao líquido, por cerca de 10 a 15 segundos; 6- A segunda porção deve ser levada na sua totalidade, imediatamente após a aglutinação da primeira, até atingir a consistência desejada ou alcançar o tempo máximo de manipulação; A massa obtida deve ser homogênea e com aspecto brilhante 7- Para adequada aglutinação, deve-se utilizar uma pequena área da espátula e movimentar o pó sobre o líquido em movimentos de vai e vem. A inserção do material na cavidade dentária deve ser feita enquanto ele possuir brilho úmido, para haver a união química com os substratos dentários. A inserção deve ser feita, de preferência, com o auxílio de pontas acopladas à seringa Centrix @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional APRESENTAÇÃO PROTEÇÃO @ALINESFALCIN Cimento de Ionomero de vidro convencional Os CIVs convencionais e os CIVMRs têm alta sensibilidade ao ganho (embebição) e perda (sinérese) de água. Assim, é fundamental que o material seja protegido durante a presa inicial; Após a perda do brilho úmido, cerca de 2 a 4 minutos após o início da manipulação, o material deve ser protegido contra a sinérese. Durante o tempo de 6 a 8 minutos deve-se evitar a desidratação do campo operatório, por exemplo, mantendo o sugador ao redor da restauração. A manutenção do equilíbrio hídrico do CIV pode ser alcançada deixando uma bola de algodão umedecida próximo da restauração (mas não em contato) para garantir alta umidade relativa do ar nas proximidades da restauração após a perda do brilho (após 2 a 4 minutos). A manobra que auxilia na melhoria da lisura superficial do material, diminuindo a necessidade de acabamento e polimento, é a seguinte: após a inserção, mantê-lo “pressionado” por uma matriz de poliéster ou similar. PARA FIXAR @ALINESFALCIN Resumindo Ionomero de vidro convencional Reação de presa Composição Pó: Sílica, alumínio, cálcio e flúor ; Líquido: Ácido poliacrilico, ácido tartárico,e ácido itaconico; Manipulação Com a cavidade limpa e seca ( sem Smear layer) para a limpeza utiliza solução aquosa de ác. poliacrílico. Tem medidores ( colher e conta gostas) proporção 1:1;1. Dividir em duas partes 50% e 50%;2. Pingar a gota, tem que estar perpendicular a placa de vidro );3. A primeira porção do pó deve ser aglutinada ao líquido, por cerca de 10 a 15 segundos); 4. Espatular a segunda porção logo após a primeira em sua totalidade obtendo uma massa cremosa , vítea e úmida; 5. O pó, composto de fluorsilicato de cálcio, alumínio e ácido poliacrílico liofilizado, reage com o líquido ( água + ácido tartárico ). A reação é similar a de um ácido com uma base formando um poli-sal ( matriz ) preenchido com partículas de carga ( silicato ) que reagem na sua periferia formando hidrogel-silício. Nos cinco minutos iniciais há a Trinta minutos após a manipulação há a formação de policarboxilato de alumínio, tempo mínimo para que o material alcance sua máxima dureza. Nesta fase há necessidade de protêge-lo com verniz. Resumindo : O cimento endurecido é formado pela aglomeração de partículas de pó que não reagiram, circundados por gelsílica imersa na matriz de polissal de cálcio e alumínio. formação de um gel de policarboxilato de cálcio ( adesão inicial a estrutura dentária). APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO AS PRINCIPAIS DESVANTAGENS DO AMÁLGAMA SÃO @ALINESFALCIN amálgama de prata Amálgama dental ainda tem uma longevidade clínica, atestada por 2 séculos de existência. Sua popularidade é atribuída a diversos fatores, entre eles: durabilidade, baixo custo, simplicidade da técnica e menor tempo necessário para a confecção de uma restauração. A principal desvantagem é que ele não se combina com a estrutura dental devido ao seu aspecto metálico; Não ajuda a reforçar a estrutura dental enfraquecida; Aspecto metálico, que prejudica a estética e necessidade de preparo cavitário retentivo, que exige em muitos casos, a remoção de tecido dental sadio; fragilidade, pois está sujeito à corrosão e à corrente galvânica; Deformação a baixas temperaturas (fluência ou creep); Favorecimento de aparecimento de defeitos marginais; Impossibilidade de atuação como reforço para o remanescente dental; Sérias preocupações quanto ao processo de descarte do amálgama devido à presença de mercúrio (Hg), um elemento altamente prejudicial à saúde e ao meio ambiente. CONCEITO Amálgama é o termo com que se designa todo tipo de liga metálica em que um dos componentes é o mercúrio. COMPOSIÇÃO DO AMÁLGAMA Elementos químicos Prata (Ag) Estanho (Sn) Cobre (Cu) Zinco (Zn) Índio (In) Paládio (Pd) Mercúrio (Hg) amálgama de prata Prata - resistência mecânica As ligas para amálgama contêm uma quantidade de prata maior do que dois terços em sua composição, assegurando uma cristalização em tempo adequado e promovendo uma boa resistência na massa. A prata aumenta a resistência mecânica e retarda a perda do brilho e oxidação do amálgama; aumenta sua expansão de presa e diminui o escoamento. O excesso de prata pode provocar expansão em demasia, porém, sua falta acompanhada de aumento da quantidade de estanho, provoca a contração do amálgama. Estanho -viabilizar a amalgamação A quantidade de estanho é de aproximadamente 1/4 da liga. A sua presença tem a finalidade de facilitar a amálgamação da liga com o mercúrio na temperatura ambiente e auxiliar a redução do expansão da prata dentro dos, limites práticos. O excesso, acima de 29%, produz contração e diminui a resistência e a dureza da liga, diminuindo a expansão; prolonga o tempo de endurecimento e aumenta também o escoamento. Cobre - aumento da dureza e resistência mecânica Substitui parcialmente a prata tornando a liga menos friável e facilitando, durante a fabricação, o corte, no momento da obtenção da limalha, aumenta a expansão, a dureza e a resistência mecânica do amálgama, diminuindo seu escoamento. Na liga convencional, a adição de cobre, além do limite permitido, diminui a resistência e aumenta o escoamento. Em alta porcentagem, aumenta a tendência de escurecimento e descoloração. Zinco- evitar a oxidação excessiva (metal de “sacrifício") e, é responsável pela expansão tardia. Usado como um desoxidante; atua como agente de limpeza durante a fusão. Combina-se com o oxigênio e impurezas, diminuindo a possibilidade de formação de outros óxidos. Mesmo em pequena quantidade, na presença de umidade, o zinco provoca excessiva expansão do amálgama com baixo teor de cobre, mas não é fator relevante nos amálgamas enriquecidos com cobre. Quando comparados, o tradicional amálgama convencional de baixo conteúdo de cobre tem uma expansão seis vezes maior. Mercúrio ( pré-amalgamadas e, portanto, têm tempos de presa e de trabalho mais curto) Existem algumas ligas no mercado que são ligeiramente pré-amálgamadas. O mercúrio existente na liga induz uma amálgamação mais rápida, mantendo algumas características e qualidades de trabalho das ligas convencional. Índio Aumentar a resistência à compressão e reduzir a fluência. Sua inclusão também reduz a quantidade necessária de mercúrio durante a amalgamação. Admite-se que a presença de índio aumenta a resistência do amálgama a fraturas. Por outro lado, sua presença reduz o brilho após o polimento e tende a aumentar a rugosidade superficial pela formação de óxidos de índio na superfície da liga. FORMATO DE PARTÍCULAS amálgama de prata As ligas convencionais para amálgama dental podem ter dois formatos de partículas: => Mista => limalha => esferoidal. @ALINESFALCIN A partir da fusão simultânea dos metais puros, são obtidos os lingotes que, após homogenização, são usinados (limados) e pulverizados com a finalidade de se conseguir partículas de tamanho apropriado com propriedades adequadas para uma boa trituração e condensação. Obtenção do lingote: Os componentes da liga são colocados em um forno especial onde são fundidos, com precauções especiais, para manter um meio não oxidante. A liga assim obtida é transformada em lingotes. Homogeneização: Por causa do rápido resfriamento do lingote, haverá uma distribuição desequilibrada das fases da liga. A composição das partículas localizadas na superfície do lingote é diferente das situadas na parte interna. Para conseguir uma composição uniforme das partículas, é necessário realizar um tratamento térmico, colocando o lingote em um forno por várias horas (geralmente 24 horas) à temperatura de 400°C a 425°C. Ao final do ciclo de aquecimento, esfria-se o lingote à temperatura ambiente. Pulverização: Depois de realizada a homogeneização, o lingote é reduzido a finas partículas com a ajuda de um torno. Para reduzir ainda mais o tamanho das partículas, estas são colocadas em um moinho de bolas. As partículas são limpas com ácido, lavadas e secadas adquirindo, assim, uniformidade de tamanho. O pó pode ser transformado em comprimidos. LIMALHA LIMALHA - CONTINUAÇÃO amálgama de prata Envelhecimento: Uma vez reduzido o lingote à limalha, microtensões induzidas nas partículas durante o corte e pulverização devem ser libertadas mediante um processo conhecido comoenvelhecimento. Isto é feito pela permanência das partículas a uma temperatura moderada de 100°C durante algumas horas, sendo que este tempo difere grandemente de um fabricante a outro. A liga convencional "envelhecida" será estável na sua capacidade de reação e nas suas propriedades, embora fique armazenada por um tempo indefinido. Tem a desvantagem de formar uma camada de óxido sobre as partículas, a qual diminui sua capacidade de reação com o mercúrio, aumentando assim a fase gama 2. Esta oxidação deve-se ao fato de as partículas, especialmente do estanho, reagirem com o oxigênio. @ALINESFALCIN TAMANHO DAS PARTÍCULAS As partículas das primeiras ligas eram grandes, grosseiras e de pouca reatividade. A média dos tamanhos das partículas existentes no pó de ligas modernas varia de 15mm a 35 mm. A liga tipo limalha é classificada segundo o tamanho médio de suas partículasem: => corte regular (média 45 mm) => corte fino (média 35 mm) => corte microfino (média 26 mm) SOBRE O TAMANHO DAS PARTÍCULAS amálgama de prata As partículas finas ou microfinas são preferidas por apresentarem melhores características de manipulação, por produzirem restaurações com superfícies mais lisas e amálgamas com endurecimento e resistência obtidos em menor tempo, diminuindo a ocorrência de fraturas e corrosão. As ligas que possuem micropartículas (menores de 3mm), também denominadas "poeira", apresentam uma propriedade inversa. A sua área de superfície por unidade de volume do pó é muito grande e, por isso, exige uma maior quantidade de mercúrio para a formação do amálgama. @ALINESFALCIN PARTÍCULAS ESFÉRICAS A liga fundida é atomizada em uma atmosfera de gás inerte e, ao se solidificar, produz pequenas partículas de formato esférico ou esferoidal. As partículas são separadas de acordo com seus diâmetros e posteriormente misturadas de tal modo a obter-se uma média com características ideais de manipulação. As partículas esferoidais, como também as ovais, são obtidas por nebulização e, no resfriamento, a periferia da partícula vai ter um teor muito maior de prata e cobre, enquanto a composição no centro vai ter uma porcentagem mais elevada de estanho. A distribuição dos elementos é heterogênea e suas propriedades são diferentes das partículas em formato de limalha obtidas de um lingote onde os metais (Ag, Cu, Sn) se encontram distribuídos de modo homogêneo, em todos os níveis da área do lingote. Nas ligas do tipo limalha, a interação com o mercúrio depende da criação de uma superfície que seja livre de uma película de óxido que está presente nas partículas logo após a usinagem Uma superfície limpa é obtida pela abrasão dessas partículas durante a amálgamação. Entretanto, o íntimo contato entre as partículas impede a remoção total desta película e o contato da liga com o mercúrio. Isto parece não acontecer com as partículas esferoidais, as quais permitem completa remoção de película oxidada da superfície (deslizamento das esferas), mesmo que não ocorra a fratura das partículas durante a trituração INFLUÊNCIA DO TAMANHO E DO FORMATO DAS PARTÍCULAS NAS LIGAS DE AMÁLGAMA IMPORTANTE PARA ENTENDER AS FASES Fases das ligas de amálgamas Fórmula estequiométrica Como se lê Y Ag3Sn Gama Y1 Ag2 Hg3 Gama 1 Y2 Sn7 Hg Gama 2 ϵ Cu3Sn Épsilon η Cu6Sn5 Eta amálgama de prata Pode-se concluir que ligas de amálgama com partículas esféricas necessitam de menos mercúrio que as ligas com partículas na forma de limalha. A quantidade final de mercúrio influencia diretamente nas propriedades mecânicas da liga e, consequentemente, no seu desempenho clínico. @ALINESFALCIN As reações de presa da amálgama com mercúrio ( e fases ) são descritas por letras gregas. TIPOS DE LIGA REAÇÃO DE MISTURA De forma simplificada, a reação de amalgamação pode ser representada da seguinte forma: Ag3Sn + Hg ---->Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn8Hg Presença da fase γ ao final da reação: partículas da liga que não reagiram com o mercúrio; Quantidade de fase γ, mantida por uma matriz de γ1 e entremeada por γ2; FASE γ : A mais resistente 5X mais resistente que a γ1 8X mais resistente que a γ2 PROPRIEDADES A reação de mistura, conhecida como amalgamação, envolve a dissolução da camada superficial da liga pelo mercúrio, formando duas novas fases – sólidas à temperatura ambiente amálgama de prata As ligas para amálgama podem ser classificadas como: => Ligas convencionais; => Ligas com alto conteúdo de cobre ou enriquecidas de cobre; => Ligas com adição de outros tipos de metal ou com alto teor de cobre e alto teor de prata. @ALINESFALCIN mercúrio (γ) (γ) (γ1) (γ2) FASE γ 2: A menos resistente Mais propensa à corrosão Redução/eliminação dessa fasep/ melhorar as propriedades do amálgama As fases gama 1 e gama 2 dependem da quantidade de Hg da reação. Nem toda s as part ícula s reag em LIGAS COM BAIXO TEOR DE COBRE FENÔMENO QUÍMICO FASE GAMA 2 : Reage com oxigênio e sais de cloro da saliva e dos alimentos, formando sais e óxidos de estanho e liberando Hg. Este, combina-se com o remanescente da fase gama produzindo expansão (redução da resistência mecânica). A expansão segue até o término da fase gama 2. Assim, onde existia fase gama 2 serão encontrados poros, o que resulta em redução da resistência mecânica amálgama de prata @ALINESFALCIN Após a mistura da liga e do mercúrio, o mercúrio ataca as partículas dissolvendo-as superficialmente e formando duas novas fases: Ag2Hg3 (fase gama 1, γ1) e Sn7Hg (fase gama 2, γ2). Como a prata tem menos solubilidade no mercúrio que o estanho, a fase γ1 se precipita antes da fase γ2 Enquanto os cristais das fases γ1 e γ2 estão sendo formados, o amálgama é relativamente plástico e de fácil condensação e escultura. Com o tempo, os cristais das fases γ1 e γ2 se precipitam e o amálgama torna-se cada vez mais rígido, perdendo sua capacidade de deformação plástica, o que impede sua condensação e dificulta a escultura. A quantidade de mercúrio líquido empregado para a amalgamação não é suficiente para reagir totalmente com as partículas da liga. A massa final de amálgama cristalizada contém, portanto, cerca de 27% do composto original Ag3Sn (fase γ). Partículas esferoidais, é misturada com uma liga convencional para amálgama em forma de limalha na proporção de 72% de liga convencional e 28% de liga eutética (cobre +Prata). A finalidade dessa mistura era reforçar o amálgama pela dispersão dessas partículas mais resistentes de eutético, na massa do material. Posteriormente, análises metalográficas desse amálgama chamado de dispersão revelaram que, nos primeiros dias após manipulação e condesação do amálgama ocorre o seguinte PRIMEIRA ETAPA: 1- O mercúrio ataca as partículas da limalha (Ag3Sn) e aquelas do Ag3Cu2 eutético para formar a fase γ1. SEGUNDA ETAPA: 1- Os átomos de cobre das moléculas de liga eutética de cobre e prata passam a atrair quimicamente os átomos de estanho da fase gama 2, em função de uma grande afinidade química existente. 2 - Essa atração provoca a ruptura das moléculas da fase gama 2, dando-se a combinação do cobre com o estanho e formando uma nova fase, a fase eta (Î): CU6Sn5. Os átomos de mercúrio liberados das moléculas da fase gama 2 reagem imediatamente com os átomos de prata liberados pelo estanho e formam fase gama 1 que, como se sabe, é mais nobre. LIGAS COM ALTO TEOR DE COBRE DISPERSA = ( LIMALHA + ESFEROIDAL) FENÔMENO QUÍMICO amálgama de prata @ALINESFALCIN Alta afinidade do cobre com o estanho. Não se forma a fase gama 2 => ou seja, melhores propriedades do material. O cobre, presente em maior quantidade, faz com que o estanho da fase gama 2 reaja preferencialmente com ele. Mais re sistent es que a fase γ 2 As ligas enriquecidas com cobre e denominadas "fase única" ou "de partícula única", nas quais a prata, o cobre e o estanho são fundidos juntos e a liga correspondente transformada num tipo único de partículas esferoidais (Figura 5), apresentariam a grande vantagem de possuírem uma concentração grande de prata e cobre nas camadas superficiais das partículas. O estanho, por possuir ponto de solidificação em temperatura bem mais baixa que os outros dois me- tais, solidifica-se por último, quando do resfriamento das partículas, durante a fabricação da liga, e se localizaria predominantemente na parte mais central das esferas. Por esta razão, o fenômeno de extinção da fase gama 2, nos amálgamas confeccionados com essas ligas, se realiza de forma diferente da que se dá nos amálgamas elaborados com as chamadas ligas de fase dispersa. O mercúrio, ao entrar em contato com as partículas da liga, penetraria em suas camadas superficiais, combinar-se-ia predominantemente com a prata, pois, nessa região, como foi dito acima, a concentração de estanho é bem menor. A quantidade de fase gama 2 que se forma seria, portanto, menor. Ao combinar-se com a prata e com o estanho, o mercúriodeixaria na estrutura da partícula, praticamente, uma rede cristalina muito rica em cobre. Assim sendo, imediatamente após a formação da fase gama 2, já se criaria o ambiente ideal para a sua extinção, pois os íons estanho da fase gama 2 iriam se combinar com os íons cobre, para formar a fase Cu6Sn5 e, consequentemente, haveria liberação dos íons mercúrio que, por encontrarem grande quantidade de íons prata nas proximidades, iriam combinar-se predominantemente com esses, para formar a fase gama 1. Qualquer pequena quantidade da fase gama 2, que se formasse com o mercúrio liberado e que encontrasse íons estanho ainda não combinados, teria imediatamente o mesmo destino, pois o ambiente estrutural circundante seria sempre rico em íons cobre, ávidos por íons estanho LIGAS DE COMPOSIÇÃO ÚNICA amálgama de prata @ALINESFALCIN Alteração dimensional Propriedades mecânicas Fluência e propriedades mecânica PROPRIEDADES amálgama de prata @ALINESFALCIN ALTERAÇÃO DIMENSIONAL Depende principalmente de: Proporção de Hg (+Hg → expansão) quanto maior a proporção liga/Hg, menores as chances de ocorrer a formação das fases γ1 e γ2 e, consequentemente, maior a contração da liga. Energia de trituração (> energia → contração) (Especificação da ADA: ± 20μm/cm) O aumento da pressão de condensação também reduz a quantidade de mercúrio dentro da massa, reduz a formação das fases γ1 e γ2 da matriz e aumenta a contração do material. Essa variável de manipulação é bastante significativa para as ligas com partículas na forma de limalha e de fase dispersa, e as de partículas esféricas são menos sensíveis a essa variável. Expansão tardia – ligas convencionais com zinco contaminadas com umidade durante a condensação. É devida à liberação de gás H2 no interior do amálgama Zn + H2O → ZnO + H2 Essa expansão inicia após 3 a 4 dias do início da reação de presa e pode continuar por meses, conduzindo a uma protrusão da restauração para fora da cavidade com riscos de fratura e sensibilidade pós-operatória. Embora as ligas com alto teor de cobre com zinco, contaminadas por água, mostrem expansão em torno de 23 a 40 μm/cm (maior que os 20 μm/cm aceitas pela especificação da American Dental Association PROPRIEDADES MECÂNICAS FLUÊNCIA DO AMÁLGAMA CREEP amálgama de prata @ALINESFALCIN Isso é FLUENCIA e Pode causar falha no vedamento marginal; No momento em que uma restauração de amálgama é finalizada, o amálgama é relativamente fraco e o paciente deve receber instruções para evitar tensões excessivas nesse período inicial. O amálgama é bastante suscetível à fratura e essa característica influencia em muitos aspectos do preparo cavitário para este material. Mas primeiro, o que é creep de amalgama ? Consiste na formação de um sulco no limite entre o dente e o amálgama. Creep é associado à Fratura marginal (para amálgamas convencionais, creep > 3%). O que é creep em odontologia? É um processo pelo qual o material, quando sujeito a uma pressão de carga, sofre uma alteração, em comprimento, em relação à duração da carga aplicada Mas Aline, o que é vedamento marginal? É para evitar a penetração de bactérias e fluidos bucais, com risco de consequentes alterações pulpares. FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DO AMÁLGAMA FORMATO E TAMANHO DAS PARTÍCULAS POROSIDADE NO AMALGAMA amálgama de prata @ALINESFALCIN Quanto menor o conteúdo de mercúrio na massa final, maior a resistência do amálgama; partículas esféricas tendem a produzir amálgamas mais resistentes que àqueles na forma de limalha; Ligas de amálgama com partículas pequenas necessitam de mais mercúrio para molhar a superfície ( ou seja, menor resistência ); Formato e tamanho das partículas micro estrutura do amalgama porosidade no amalgama proporção mercúrio/liga tempo de trituração Pode diminuir a resistência, sendo evitada com uma boa trituração e pressão de condensação. Principalmente para as ligas com partículas de limalha. MICRO ESTRUTURA DO AMALGAMA Quanto maior a proporção das fases γ e γ1 no amálgama final, maior a resistência do amálgama. A presença da fase γ1 resultante da reação da fase γ2 com o eutético Ag-Cu também aumenta a resistência, pois reduz o deslizamento dos grãos quando o amálgama é submetido a tensões oclusais. Quanto maior a quantidade de fase γ2, menores as propriedades mecânicas do amálgama. Quanto menor a proporção de mercúrio/ liga, maior a resistência. PROPORÇÃO MERCÚRIO/LIGA Supertrituração resulta em um amálgama que se cristaliza rápido. Ou seja, a coesão interna da massa e vai diminuir e a resistência do material também. TEMPO DE TRITURAÇÃO CORROSÃO POROSIDADE NO AMALGAMA amálgama de prata @ALINESFALCIN Corrosão - A degradação progressiva de um metal por reação química ou eletroquímica com o meio no qual se encontra; A fase de cristalização gama2 é a que mais sofre com este processo; Pode diminuir a resistência, sendo evitada com uma boa trituração e pressão de condensação. Principalmente para as ligas com partículas de limalha. Quanto menor a proporção de mercúrio/ liga, maior a resistência. PROPORÇÃO MERCÚRIO/LIGA Supertrituração resulta em um amálgama que se cristaliza rápido. Ou seja, a coesão interna da massa e vai diminuir e a resistência do material também. TEMPO DE TRITURAÇÃO Nota: A perca de brilho é decorrente da formação de uma camada superficial de sulfeto de prata, e não afeta é a corrosão O mecanismo proposto de liberação de mercúrio durante a corrosão sugere que esse problema é menos significativo para amálgamas com alto teor de cobre, ou seja, sem fase γ2. A corrosão do amálgama leva ao escurecimento/manchamento dos dentes, que não pode ser revertido por nenhum procedimento de clareamento ( entrou nos tubúlos dentinários JA ERA; Essa descoloração indesejada pode ser prevenida com o uso de um agente de selamento (verniz ou adesivo) - que não pode ser revertido por nenhum procedimento de clareamento. Nem todo o mercúrio formado durante a corrosão reage, e pequenas quantidades desse elemento são inevitavelmente ingeridas, o que se torna uma fonte de preocupação em relação aos efeitos tóxicos cumulativos do mercúrio no corpo humano. A trituração é com amalgadores mecânicos, *( manual proibida desde 2017) Mecânica - Menos sensíveis a variações pessoais decorrentes do operador. Além disso, diminui a contaminação do operador pelo contato com o mercúrio. Pequenas alterações na voltagem do aparelho, decorrentes da distribuição de energia elétrica e que não podem ser controlados pelo dentista, podem reduzir a frequência do aparelho e resultar em amálgamas com trituração inadequada para o uso. Logo, é importante que o dentista saiba distinguir os amálgamas; - Bem triturado: massa plástica, coesa, brilhante e com tempo de trabalho suficiente. - Super–triturado: massa plástica, coesa, brilhante, muito quente (quando triturado mecanicamente), aderente à cápsula e com tempo de trabalho reduzido. - Sub-triturado: massa sem plasticidade, sem coesão e sem brilho; tempo de trabalho alongado. AMALGAMAÇÃO - MANIPULAÇÃO amálgama de prata @ALINESFALCIN TRITURAÇÃO CONDENSAÇÃO O principal objetivo da condensação é compactar o amálgama dentro da cavidade preparada, o que ocasiona o afloramento de mercúrio, de forma a alcançar uma massa com a maior densidade possível. Condesação bem feita, a resistência do amálgama será aumentada e a fluência final, reduzida. Na condensação manual, é desejável uma pressão média de 65 kgf/cm2 Condensadores mecânicos vibratórios são bem indicados. Já dispositivos de ultrassom são contraindicados por promoverem maior liberação de vapor Hg. Após a trituração do material insere-se o amálgama manipulado à cavidade preparada em pequenas porções com a ajuda do porta amálgama, mesmo quando uma técnica de condensação apropriada é empregada, é impossível conseguir-se boa adaptação do material quando se utilizam incrementos grandes de amálgama. CONDENSAÇÃO - CONTINUAÇÃO A. Amálgama subtriturado. B. Amálgama triturado adequadamente. C.Amálgama sobretriturado. As partículas esféricas têm uma compactação mais eficaz que as partículas irregulares; As altas pressões de condensação são necessárias para aflorar mercúrio das ligas de partículas irregulares (limalha ou fase dispersa necessitam de um percentual de mercúrio maior durante a amalgamação para alcançar uma massa plástica, com adequadas características de manipulação). As ligas com partículas esféricas não necessitam de pressões de condensação amálgama de prata @ALINESFALCIN CONDENSADORES MANUAIS Surgirá na superfície de cada porção uma camada sobrenadante, de alto brilho e fluidez, contendo o excesso de mercúrio. Antes da adição de cada novo incremento, deve-se remover o excesso de mercúrio Como fica após a condensação? Porém a superfície deve estar suficientemente brilhosa. Isso indica que há quantidade suficiente de mercúrio na superfície para difundir na porção seguinte, de forma que cada novo incremento fique quimicamente aderido à porção anterior à medida que é acrescentado. BRUNIÇÃO PRÉ ESCULTURA Melhora adaptação da amálgama às margens cavitárias; Brunimento é o ato de esfregar a massa de amálgama, em estado ainda plástico, com o auxílio de instrumentos metálicos que apresentam ampla superfície de contato ; Há dois estágios de brunimento: pré-escultura e pós-escultura; Pré-escultura: aumentar a densidade da massa, reduzindo porosidades, melhorar a adaptação do amálgama nas paredes cavitárias, promover eliminação do excesso de mercúrio, reduzindo a microinfiltração e também a rugosidade superficial. Pós-escultura: O escultura da restauração procede-se à brunidura, pois esta proporciona uma superfície mais lisa, reduz a porosidade nas margens, reduz a infiltração marginal, reduz o conteúdo de mercúrio nas margens, reduz a infiltração marginal e reduz a emissão de vapores de mercúrio residual e aumenta a dureza nas margens. A brunidura deverá ser realizada com brunidores que melhor se adaptem `a anatomia da face oclusal em movimentos efetuados no sentido da restauração para a margem amálgama de prata @ALINESFALCIN Como faz de fato? BRUNIDORES A brunidura é realizada pelo deslizamento do brunidor, sob pressão, em movimentos que partem do centro da restauração para as margens cavitárias. Esse procedimento provoca afloramento de mercúrio residual para a superfície da restauração, que será removido durante a escultura. Por isso, a restauração deve ser condensada em excesso. ESCULTURA Devolver a anatomia do dente da forma mais simples e rápida possível antes da tomada de presa final; Uma maneira simples de controlar o momento certo da cristalização é passar um instrumento afiado (esculpidor) sobre a superfície da restauração de amálgama e, se for produzido um som de atrito similar ao de atritar superfícies metálicas, significa que o amálgama já apresenta resistência ao corte e, por conseguinte, pode ser esculpido. Esse som é conhecido como “grito do amálgama” A escultura deve ser realizada com instrumentos de corte, afiados constantemente, para que o amálgama seja recortado, e não brunido. amálgama de prata @ALINESFALCIN Tratamento da superfície do material; Taça de borracha ou escova de Robinson com pastas abrasivas; ACABAMENTO E POLIMENTO DESVANTAGENS DO AMÁLGAMA Modificação volumétrica nas primeiras 24h - Contração: as partículas de prata e estanho (fase gama) dissolvem-se no mercúrio formando fase gama 1 (tem um volume menor que os valores iniciais) - Expansão: crescimento dos cristais Falta de resistência nas bordas. Material friável => Predisposição à fratura quando em pequenas espessuras Preparo não conservador Possibilidade de contaminação pelo mercúrio Tempo de trabalho e cristalização variável Não tem adesividade Baixa resiliência Perde o polimento com facilidade Insolubilidade no meio bucal não é estético amálgama de prata @ALINESFALCIN VANTAGEM DO AMÁLGAMA Baixo custo; Comprovada eficácia Resistência Integridade marginal Durabilidade para restaurações oclusais e ocluso-proximais PARA FIXAR @ALINESFALCIN Resumindo amálgama de prata tempo de trabalho Composição Amálgama dentário é a combinação do mercúrio com uma liga contendo prata, estanho e cobre, além de zinco ou outros elementos em menores proporções. Manipulação Por cápsula que já vem dosadas. Bastante excesso para brunidura pré-escultura > Esculpe > Brunidura pós-escultura (movimentos livres) até deixar brilhante. Trituração – obter massa plástica (brilho meio fosco, não muito quente e solta fácil da capsula); 1. Condensação – adaptação a cavidade, eliminar porosidade e excluso de mercúrio. Limalha = menor condensador / maior / esfera. Maior e depois menor (com pressão); 2. Brunidura pré-escultura – brunidor 29 com movimento lento e com força, fazer o mercúrio aflorar para ser removido; 3. Escultura – restabelecer a forma (Hollenback, cortante…) instrumentos bem afiados e apoiados na parede remanescente; 4. Brunidura pós-escultura – acabamento, lisura, brilho com condensador com movimentos livres e rápidos. 5. Aplicar 2 camadas de verniz sempre no mesmo sentido com jato de ar de 15 segundos a 20 segundos (eliminar todo o solvente). Serve para vedar os túbulos dentinários para evitar que a dentina seja contaminada pelos íons pratas etc… Bom vedamento marginal que vedam a interface por causa dos produtos de corrosão É o intervalo de tempo desde o início da trituração até o final da escultura. Pode-se considerar que o tempo de trabalho ideal será de 6 a 20 minutos e que existe uma correlação entre o tempo de trituração e as demais propriedades, onde a variação do primeiro afeta a velocidade de reação, diminuindo ou prolongando o tempo de trabalho; INTRODUÇÃO Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN Sistemas adesivos foram um marco na evolução da odontologia, a partir do uso deles a estabilidade dos materiais melhorou, a adesão, etc... Para poder se utilizar a resina é necessário fazer uso do sistema adesivo, e antes do sistema adesivo vai ser realizado o condicionamento ácido, com ácido fosfórico a 37% RESTAURAÇÕES NÃO ADESIVAS Sem adesão (devido a isso, apresentava maior infiltração); Desse modo é mais arriscado pra microrganismo se desenvolver porque deixa uma maior infiltração marginal; RESTAURAÇÕES ADESIVAS Com adesão; Tem um preenchimento completo, então ela é mais segura, tem-se a diminuição da infiltração marginal ; Materiais mais estéticos; ANTES DO SISTEMA ADESIVO Antes a cavidade necessitava ser retentiva e funda pro material não se deslocar, porque não apresentavam adevisividade... Ou seja, era necessário um procedimento um pouco mais “trabalhoso.” (desgaste tecidual pra ter adesão do materia) E AGORA ? (sistema adesivo – preservação de estrutura dentária mais sadia ) COMPOSIÇÃO GERAL DOS SISTEMAS ADESIVOS Monômero + Solvente + Iniciador/ ativador ( química ou foto) MONÔMERO + MONÔMERO = POLÍMERO Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN Os monômeros são moléculas pequenas, o sistema ativador que é incitado/desestabilizado pela fotopolimerização e então começa a desestabilizar monômero ou seja, esse monômero começa a reagir com outro monômero e quando um monte de monômero se junta vira um polímero ( molécula grande ); então esses polímeros ficam como uma película de selamento no dente. NÃO VEMOS ACONTECENDO MAS SABEMOS QUE OCORRE, quando a gente passa o Sistema adesivo ele é bem fluído e depois que fotopolimeriza e ativa o sistema por 10s , se você passar uma sonsa exploradora ou qualquer outro instrumental você vai ver que ele aderiu/ solidificado. ( isso se chama de reação de polimerização - fotopolimerização) Resumidamente: Vários monômeros se juntam formando um polímero; Sobre o volume ocupado: várias moléculas não reagidas ocupam maior espaço, e quando elas se unem o espaço diminuí; e isso causa uma contração ( risco de trincar a própria camada de sistema adesivo ou se essa camada for muito bem feita pode trincar o dente) trinca pode levar a infiltração! ADESÃO Sistemas Adesivos @ALINESFALCINConceito: É uma força que mantém unidas duas substancias se diferentes composições desde que as moléculas de ambos estejam em intimo contato ou seja é a atração entre moléculas e átomos de diferentes materiais. Exemplo: O SA ele vai unir a dentina com o esmalte a resina. Por isso se diz que o SA é um a gente de união pois ele uni duas estruturas diferentes. Conceito: Força de atração entre corpos diferentes, onde pra que aconteça é preciso existir um intimo contato que no caso será o SA. Conceito: O estado em que duas superfícies são mantidas unidas por forças interfaciais, pontes de hidrogênio, ligações polares. Por que o sistema adesivo funciona? Se ele não é adesivo quimicamente ao dente ? Porque existe um mecanismo de adesão dental: Uma interação micromêcanica pelo entrelaçamento do adesivo solidificado nas irregularidades dos tecidos, que deve estar limpo ( sem smear layer) A resina que vem em sequência interage com o sistema adesivo (micromêcanica), SMEAR LAYER Outra característica muito importante para a Odontologia adesiva atual é entender que, durante os procedimentos de corte com instrumentos rotatórios e manuais sobre a dentina, ocorre a formação da camada de lama dentinária (smear layer); SMEAR PLUGS A parte da smear layer que penetra nos túbulos dentinários é conhecida como smear plugs. A smear layer reduz a permeabilidade dentinária, diminuindo o fluxo de fluido dentinário, e impede o contato dos sistemas adesivos com a dentina subjacente. QUAL PRODUTO QUE REMOVE A SMEAR LAYER Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN A concentração mais eficaz do ácido fosfórico está situada entre 30 e 40%.; ( reação com liberação de CO2) Assim, a maioria dos fabricantes de sistemas adesivos recomenda o tempo de aplicação no esmalte entre 15 e 30 segundos; É essencial que após a aplicação do ácido, a superfície seja lavada abundantemente com água pelo mesmo tempo de condicionamento, permitindo a remoção do ácido, dos espessantes do ácido e dos subprodutos da reação do ácido com o esmalte; Remove uma camada de ( cristas de HAP), película adquirida e smear layer Transforma o esmalte em um tecido poroso por perda mineral -> aumentando a área superficial; Ácido poliácrilico ; ( para o CIV) Ácido fosfórico 37%; ( Para o sistema adesivo) mas não remove só smear layer ele também desmineraliza dentina e esmalte criando micro retenção; CONDICIONAMENTO DO ÁCIDO NO ESMALTE ÁCIDO FOSFÓRICO A concentração mais eficaz do ácido fosfórico está situada entre 30 e 40%.; ( reação com liberação de CO2); Usamos muito o de 37%; Ácido fosfórico a 10% - semelhante resistência de união, maior formação de fosfato de cálcio diidratado Ácido fosfórico acima de 50% - dissolve pouco a apatita; FORMA DE APRESENTAÇÃO - ÁCIDO FOSFÓRICO Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN líquido e gel tempo de condicionamento de 15 a 30s Em esmalte a gente costuma deixar 30s. Lavagem com água pelo dobro do tempo 1 min depos jato de ar OU LÍQUIDO GEL PADRÕES DE CONDICIONAMENTO Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN A. Padrão de condicionamento tipo I -> Remove pasrte central do prisma B. Padrão de condicionamento tipo II -> Remove região inteprismátia e periferia dos prismas; C. Padão III - Mista Us p ; h tt ps :/ /w w w .fo rp .u sp .b r/ re st au ra do ra /d en tis tic a/ te m as /a de si vo s/ ad es iv os .h tm APÓS CONDICIONAMENTO ÁCIDO ASPECTO VISÍVEL DO DENTE Após a realização do condicionamento ácido, a superfície do esmalte fica porosa e deixa de refletir a luz em sentido único. Com isso, é fácil identificar uma aparência branco opaco na superfície após a secagem, indício clínico de uma desmineralização efetiva. Contudo, nem sempre tempos entre 15 e 30 segundos são capazes de produzir a desmineralização seletiva típica do ácido fosfórico FATORES QUE DIFICULTAM O CONDICIONAMENTO ÁCIDO Fluorose Esmalte aprismático ( tipo 3) de dentes decíduos, dentes de pacientes idosos ( mais desgastado e hirpermineralização do esmalte superficial ... Mais tempo de higienização e contato com o flúor) ALGUMAS ALTERNATIVAS PODEM SER EMPREGADAS PARA SE CONSEGUIR MELHOR RETENÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS AO ESMALTE NAS CIRCUNSTÂNCIAS MENCIONADAS Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN Biselamento do esmalte. Aumento do tempo de condicionamento ácido. Agitação do ácido na superfície. BISELAMENTO DO ESMALTE. Esse procedimento consiste em remover a camada mais superficial do esmalte, em geral a menos reativa, e é normalmente realizado com pontas diamantadas. Também pode favorecer a aplicação do adesivo na cabeça do prisma, em vez de na lateral, como ocorre na maioria das situações clínicas. Aumenta a área de contato ! AUMENTO DO TEMPO DE CONDICIONAMENTO ÁCIDO Aumenta o tempo do contato do ácido, para uns 40/45 s Além de ser mais conservador, esse procedimento pode ser realizado com relativa segurança no esmalte AGITAÇÃO DO ÁCIDO NA SUPERFÍCIE Durante o contato com o esmalte, o movimento do produto com um microbrush produz uma dissolução mais homogênea. A agitação promove contínuo contato do ácido com o esmalte pela eliminação das bolhas de gases formadas pelo condicionamento do ácido à estrutura mineral. RESULTADO CLÍNICO DE NÃO MELHORAR A RETENÇÃO NO CONDICIONAMENTO ÁCIDO DO ESMALTE COM ÁCIDO FOSFÓRICO, CONSIDERAR: Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN Isolamento do campo operatório: preferencialmente realizado com isolamento absoluto Profilaxia com pedra-pomes e água: remoção da película salivar e da placa bacteriana Biselamento do esmalte, quando necessário Aplicação do gel de ácido fosfórico (geralmente a 37%) por 30 segundos esmalte e 15 s dentina Lavagem do ácido pelo mesmo tempo de aplicação para remoção dos produtos da reação e dos espessantes do produto Secagem da superfície para visualização do branco opaco do esmalte Aplicação do adesivo hidrófobo (selante) ou adesivo hidrófilo. No primeiro caso, o esmalte condicionado deve estar seco, pois a umidade reduz a molhabilidade desses sistemas ao substrato de esmalte. Se houver aplicação de adesivos hidrófilos, deve-se utilizar jato de ar após sua aplicação para remoção do solvente presente nesses sistemas Fotoativação do adesivo imprescindivelmente pelo tempo e irradiância indicados pelo fabricante. É a restauração soltar; a)superfície do esmalte biselado b) esmalte intacto. SEQUÊNCIA CLÍNICA Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN Ácido fosfórico 37% ; Começa aplicando no esmalte por 15 segundos (deixa agindo ) e começa a passar na dentina por 15 segundos depois que esperou a dentina dar 15 segundos o esmalte deu seu tempo de 30 segundos (15+15=30) Dobro do tempo de jato de água Ou seja, por 1 minuto; Não pode secar a dentina, só o esmalte Seca o esmalte ( a gente vê um esbranquiçado, fosco e sem brilho) Com um microbrush pegar uma gota do adesivo e esfregar no dente, ( esse adesivo pode acabar empoçando , sendo necessário tirar o excesso, Pode-se secar a ponta do microbrush em uma gaze ou papel absorvente, e em seguida retirar o excesso.) QUAL O GRANDE DESAFIO DO CONDICIONAMENTO ÁCIDO PRÉVIO Tempo errado na dentina ativa enzimas que são degradadoras em meio ácido; se condicionar a dentina por 30s o adesivo não consegue penetrar e aí fica uma cada sem preenchimento; ( vai soltar); O PAPEL DA ÁGUA DENTINA A dentina tem que estar úmida, caso você resseque vai resultar em um colamento da fibra colágena e o adesivo não penetra; e o paciente vai sentir dor pós operatória; SOBRE O SISTEMA ADESIVO Sempre aplicar 2 gotas e fotopolimerizar no final; ( reduz a chance de dar errado) QUANDO DEVE-SE USAR O S.A OU ADESIVO DENTINÁRIO? Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN Todas as vezes que for se fazer uma restauração de amalgama, de resina composta ou compômeros que são materiais que tem grande quantidade de resina em sua composição. Em restaurações de amalgama vai impedir o manchamento da estrutura dental decorrente da migração dos metais do amálgama para o dente (Túbulos dentinários), se caso não for usadoo S.A na restauração de amalgama que vai substituir essa função é o verniz. S.A E CIV EM POLPA EXPOSTA Não se deve fazer condicionamento ácido, nem aplicação do sistema adesivo e CIV direto na polpa, pois vai acontecer uma reação inflamatória do tipo corpo estranho, podendo ocasionar a lise das células que se encontram na polpa provocando a necrose pulpar. Os macrófagos e células gigantes são atraídas para o local devido a reação inflamatória, para conter essa reação. Essas células são atraídas para esses locais, entretanto não conseguem digerir os monômeros resinosos que estão presentes no SA por que não existe nessas células enzimas especificas para essa função. Condicionamento ácido é irritante para a polpa, principalmente o ácido fosfórico e isso pode ocasionar reabsorção dentinária interna, formação de abcesso, falta de diferenciação aos odontoblastos; (prejudicando a formação da ponte dentinária), não formação de dentina mineralizada, sensibilidade persistente promovendo assim a necrose pulpar. Quando colocados em cavidades profundas e muito profundas em distancias menor que 0,5mm, por isso deve-se antes de se colocar o SA tem que ser feito a proteção pulpar, para que a áreas possa suportar essa agressão. Solução acidas fortes como o ac. Fosfórico, podem em função do seu baixo ph causar a necrose de células odontoblasticas, além disso os componentes resinosos são citoxicos e as células passam a morrer por causa do efeito irritante do SA CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS Os adesivos podem ser classificados quanto à sua estratégia de união ou em relação ao número de passos clínicos; ESTRATÉGIA DE UNIÃO Existem aqueles que removem a smear layer por condicionamento e lavagem dos substratos; Aqueles que removem parcialmente e/ou incorporam a smear layer na interface adesiva por meio do autocondicionamento ; REMOVEM A SMEAR LAYER Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN chamam-se condicionamento ácido total (total-etch) ou adesivos convencionai, na europa chama-se adesivos de condicionamento e lavagem (etch-and-rinse); CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE PASSOS Adesivos Convencionais de 3 Passos: necessita das etapas de condicionamento ácido, primer e bond. Adesivos Convencionais de 2 Passos: necessita da etapa de condicionamento ácido, mas o primer e o bond vêm juntos. Adesivos Autocondicionantes: aquelas cuja desmineralização superficial e infiltração dos monômeros resinosos ocorrem simultaneamente. O Primer geralmente é composto por monômeros ácidos. Pode ser de 2 passos, com um primer acídico e o adesivo, ou de 1 passo, contendo o ácido, primer e adesivo num só frasco. PRIMER Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN É constituído de monômeros hidrófilos dissolvidos em solventes orgânicos, que pode ser etanol, acetona ou mesmo água. Sua função é preparar a superfície para receber o adesivo, remover a água, aumentando a energia da superfície do substrato e impedindo o colapso das fibras colágenas. Tem como função penetrar nos espaços entre as fibrilas colágenas. Em sua composição encontram-se monômeros hidrófobos, como o Bis-GMA ou TEG-DMA, e monômeros hidrófilos, como o HEMA. ADESIVO CONDICIONAMENTO ÁCIDO Remove a smear layer, cria porosidades no esmalte e desmineraliza a dentina. É constituído de ácido fosfórico. Apresenta estabilidade química, ou seja, dura por mais tempo. Seu custo é baixo. É pouco solúvel, e sua lavagem requer jatos de ar e água simultâneos. A apresentação comercial se dá num gel em seringa de fácil aplicação. MDP Originalmente sintetizada pela Kuraray Principalmente utilizado como um monômero de condicionamento Monômero bastante hidrofóbico, desta forma os solvente etanol e acetona são os solventes mais apropriados Relativamente estável à hidrólise É capaz de formar ligações iônicas fortes com cálcio, devido à baixa velocidade de dissolução do sal de Ca resultando na sua própria solução. Sistemas Adesivos @ALINESFALCIN CONDICIONAMENTO SELETIVO NO ESMALTE aplicar ácido fosfórico só no esmalte por 15s antes da aplicação de adesivo autocondicionante INTRODUÇÃO As resinas acrílicas quimicamente ativadas surgiram na década de 1940. A esses materiais eram combinados monômeros de metilmetacrilato Resina Composta @ALINESFALCIN Um material que contrai muito gera problemas! -> pode soltar, ainda não existia sistemas adesivos A primeira tentativa de reduzir a alta contração de polimerização das resinas acrílicas foi adicionando partículas de cargas ( pó de sílica, quartzo...) Nota: Em 1940 ás resinas tinham muito metacrilato e isso tem uma alta taxa de contração de polimerização e baixa establidade de cor Nota: A contração de polimerização é resultante da aproximação de várias pequenas moléculas chamadas monômeros para a formação de uma molécula maior, o polímero. Quanto maior a quantidade de monômeros na massa da resina composta, maior será a contração de polimerização. Por isso, a inclusão de partículas de carga na resina composta reduz a contração de polimerização desse material Porém elas causavam infiltrações, manchas e tinham baixa resistência ao desgaste 1940, Resina Acrílica INTRODUÇÃO Em 1950 as resinas epóxicas recentemente desenvolvidas passaram a ser avaliadas como possíveis candidatas ao uso em Odontologia Resina Composta @ALINESFALCIN A baixa contração de polimerização A baixa solubilidade do polímero Alta resistência mecânica longo período de polimerização, que por si só limitava sua aplicabilidade clínica. Bis + GMA Resina Epóxica Ester bisfenol Resina Acrílica Metacrilato de glicidila Os restauradores dentários utilizados há décadas, em diversas reparações estéticas, baseiam-se no monômero bis-GMA, o dimetacrilato sintetizado e patenteado por Bowen em 1962. Ele nasceu da junção de uma resina acrílica com uma epóxica, formando um “sistema” intitulado resina composta, utilizada até os dias de hoje 1962, Bowen 1950, Resinas Epóxicas Chamado bisfenol glicidil metacrilato (bis-GMA). Essa molécula contém a “espinha dorsal” das resinas epóxicas, porém suas terminações foram substituídas por grupamentos metacrilatos Assim, essa nova molécula híbrida apresentava alto peso molecular, menor contração de polimerização e rápida reação de presa. INTRODUÇÃO Resina Composta @ALINESFALCIN Compósito: Produto resultante da mistura de dois ou mais componentes quimicamente diferentes, apresentando propriedades intermediárias às características dos componentes que o originaram Matriz Orgânica: Está relacionada à contração de polimerização dos monômeros , aos pigmentos e a presença de iniciadores; ➔ BGMA: Monômero presente na matriz; ➔ TEGDMA: Monômero diluente associado ao BGM. Monômeros: Principal componente da matriz orgânica das resinas compostas e tem função de formar uma " massa" plástica para ser conformada na estrutura dentária 1955, Buonocore Sistemas adesivos A adesão do sistema adesivo com o dente é micro mecânica e do sistema adesivo com a resina é química . COMPONENTES DA RESINA COMPONENTES DA RESINA Resina Composta @ALINESFALCIN Partículas Inorgânicas: Promove propriedades mecânicas da restauração- dureza; Agente de União: Une a matriz orgânica com as partículas inorgânicas; Inibidores: Presentes para evitar a polimerização espontânea causada pela luz ambiente; Importante (bis-GMA) e (UDMA) : Monômeros de alto peso molecular; (TEGDMA) e (EGDMA): Baixo peso molecular Quando a gente compra um tubo de resina o que a gente vê é uma massa plástica que a cor varia de branco amarelada, mas o que temos aqui nessa mistura é basicamente os monômeros formando uma matriz mais as partículas em volta das partículas como se fosse uma cola prendendo as partículas e isso se chama agente de união ou ligação silanol matriz Partícula inorgânica Agente de união ou silanol COMPONENTES DA RESINA - MATRIZ Resina Composta@ALINESFALCIN Monômeros Inibidores Modificadores de cor Sistema iniciador/ativador Constituição da Matriz: Monômeros Em química, um monômero ou monómero é uma pequena molécula composta por um único mero, que pode ligar-se a outros monômeros formando moléculas maiores denominadas polímeros, o radical livre destabiliza o monômero, em resumo : A matriz orgânica das resinas compostas é a parte quimicamente ativa do material, responsável por sua transformação de uma massa plástica em um sólido rígido. Essa reação ocorre por meio da ativação de um sistema acelerador-iniciador que, em analise simplista, gera radicais livres, que quebram duplas ligações (carbono-carbono) dos monômeros e, em seguida, geram novos radicais livres, que promovem a união dos monômeros em polímeros. Ou seja: INDUÇÃO: Primeira fase, sempre se inicia com a quebra das moléculas de iniciador por ação do ativador, gerando radicais livres. A presença de radicais livres da início à PROPAGAÇÃO, uma reação em cadeia caracterizada pela quebra das ligações duplas presentes nos monômeros. No momento em que a ligação dupla é quebrada, o monômero é ativado e passa a agir como um novo radical livre, fazendo com que a reação prossiga até que duas moléculas ativas se unam, trocando energia e fechando a cadeia de polímero – fenômeno conhecido como TERMINAÇÃO. COMPONENTES DA RESINA - MATRIZ Resina Composta @ALINESFALCIN Sempre haverá contração de polimerização mas as tensões podendo ser menores dependendo da conduta clinica, ou seja, a resina pode soltar ou não dependendo da sua conduta clinica. Função dos monômeros; Forma uma massa plástica Monômeros mais utilizados Bis-GMA UDMA TEGDMA GGDMA Bis- GMA Alto Peso molecular, alta viscosidade e baixa flexibilidade e baixo grau de conv. á temperatura ambiente UDMA Baixa viscosidade mas é mais fácil de trabalhar, uso isolado ou associado a outros monômeros Infelizmente, não é possível produzir resinas compostas contendo apenas bis-GMA em função de sua alta viscosidade. Assim, monômeros diluentes, como o TEGDMA (MM 286) ou EGDMA (MM 198) , são incorporados à formulação das resinas à base de bis-GMA, propiciando uma redução da viscosidade da resina composta para ser moldada clinicamente CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO Resina Composta @ALINESFALCIN Sempre haverá contração de polimerização, a contração puxa a interface adesiva e ai ela se solta do dente . Se a interface nao se soltar pode haver outro cenario, que é o tricamento do esmalte e dentina MAGNITUDE DE CONTRAÇÃO Peso Molecular Quanto maior o Peso Molecular, menor a contração A magnitude da contração de polimerização de um polímero depende da massa molecular e da reatividade da molécula. Quanto maior a massa molecular, menor a contração de polimerização. Resinas à base de bis-GMA têm contração inferior àquelas cujo componente principal é o monômero TEGDMA, devido às diferenças entre as suas massas moleculares (512 e 286, respectivamente). REATIVIDADE DA MOLECULA A reatividade representa a capacidade de o monômero estabelecer ligações covalentes primárias. Quanto mais reativo, maior o grau de conversão de monômeros em polímeros e, consequentemente, maior a contração de polimerização resultante... DEPENDE DE : • Do número de ligações insaturadas (C=C) • Da distância entre os grupamentos metacrilatos • Da flexibilidade da cadeia polimérica. INIBIDORES Resina Composta @ALINESFALCIN MODIFICADORES POR COR Outro componente da matriz orgânica são os modificadores de cor, pigmentos inorgânicos que permitem ao material apresentar diferentes cores; A adição de óxidos metálicos com alto peso molecular produz resinas compostas opacas, à semelhança da dentina. Assim, é comum observar em diferentes kits de resina composta, resinas mais translúcidas (que contêm pouca quantidade de óxidos) para serem utilizadas na restauração do esmalte, e resinas mais opacas (com maior quantidade de óxidos), indicadas para substituir a dentina ; por isso existe a combinação de cor ( corantes, resinas fluidas) ... Um inibidor de polimerização é incorporado à matriz orgânica para garantir vida útil mais longa ao material; Ou seja, agentes que retardam a presa para que se tenha mais tempo de trabalho ( esculpir ) Os mais utilizados são o hidroxitolueno butílico (BHT) e a hidroquinona. Três grupos: resinas compostas quimicamente ativadas, resinas compostas fotoativadas e resinas de dupla ativação. SISTEMA INICIADOR/ATIVADOR ATIVADAS QUIMICAMENTE As resinas compostas ativadas quimicamente são comercializadas em duas pastas (base e catalisadora). Na pasta base, há peróxido de benzoíla (iniciador), que ao entrar em contato com uma amina terciária, presente na pasta catalisadora, produz radicais livres que passam a ativar a reação de adição . Poucas resinas compostas empregam esse tipo de ativação, muito embora ainda seja bastante empregado em compósitos destinados para a cimentação adesiva, conhecidos como cimentos resinosos. Vantagem: Da para usar uma quantidade volumosa de resina FOTOATIVADAS Resina Composta @ALINESFALCIN + Base Peróxido de benzola Catalisadora Amina terciária (ativador) A luz (ativador) ativa os inciadores e eles desestabilizam os monômeros, e a reação de cascata começa Ativador -> iniciador radical livre -> inibidor -> Monômero -> Polímero PARTÍCULA INORGÂNICA A incorporação de partículas de cargas inorgânicas tem a função básica de Aumentar as propriedades mecânicas das resinas compostas Reduzir a quantidade de matriz orgânica, minimizando suas principais desvantagens, como: contração de polimerização, alto coeficiente de expansão térmico linear e absorção de água QUARTZO ( SÍLICA) Resina Composta @ALINESFALCIN Clinicamente, isso dificultava o polimento das resinas com quartzo, pois os abrasivos para polimento não eram capazes de cortar a partícula para tornar a superfície mais lisa. Outra grande desvantagem dessa partícula é sua falta de radiopacidade e seu alto coeficiente de expansão térmica linear. Logo, essa partícula não é mais empregada como carga na maioria das resinas compostas atuais. Como as partículas de sílica têm tamanho pequeno e baixa dureza, quando incorporadas à matriz orgânica das resinas compostas, propiciam o alcance de um ótimo polimento, garantido maior lisura à superfície das resinas compostas. Da mesma forma que a partícula de quartzo, a de sílica coloidal tem o inconveniente de não apresentar radiopacidade. Quartzo1. Sílica2. Vidro 3. SÍLICA COLOIDAL E SÍLICA AGENTE DE UNIÃO - SILANO Esse elemento é responsável por unir quimicamente as partículas de carga à matriz orgânica de maneira estável, para que as resinas compostas apresentem um comportamento mecânico satisfatório. O agente de união mais comumente utilizado é o silano, molécula bifuncional e anfótera que possui a capacidade de se unir quimicamente tanto a componentes orgânicos quanto a componentes inorgânicos. O uso dos agentes de união permite que a matriz polimérica, mais flexível, transfira tensões para as partículas de carga, que são mais rígidas, de modo que haja efetiva distribuição de tensões por toda a massa do material. CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS PELO TAMANHO Resina Composta @ALINESFALCIN Podem ser macroparticuladas, microparticuladas, micro-híbridas e nanoparticuladas. MACROMOLECULAS São mais antigas e já não são mais oferecidas pelo mercado com a finalidade restauradora. Por outro lado, essa classificação segue a ser apresentada por motivos didáticos, para apresentar a evolução do material. Características: dificuldade de polimento, maior susceptibilidade ao manchamento, baixo coeficiente de expansão térmico-linear, baixa resistência mecânica.. MICROPARTICULADAS Apresentam tamanho médio das partículas de sílica coloidal, o que confere ao material maior lisura superficial, embora possua extensa área de superfície relativa, acarretando na necessidade de grande quantidade de matriz orgânica para molhamento. Pequenas quantidades de sílica coloidal podem
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