Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Monitoria Clínica I
 CIV E SISTEMA
ADESIVO
Vladimir Pierre
CIMENTO DE
IONÔMERO DE VIDRO
(CIVs)
Material Restaurador Provisório 
(Usado em Escavação em massa).
Classe de materiais conhecidos como
cimentos ácido-base.
Primeira publicação em 1971
por Wilson Kent.
Cimento de Ionômero de Vidro
Vantagens 
Superfície mais resistente ás
manchas e ataque ácido
 Menos irritante para a polpa
dentária
 Menor tendência das
moléculas do ácido se difundir
para os tecidos dentais
 Adesão ás estruturas dentais
Desvantagens 
Classe Il com envolvimento de
crista marginal
 Classe IV
 Estética
 Dentes com grande perda de
esmalte vestibular
 Áreas de cúspides
 Áreas de grandes esforços
mastigatórios
Cimento de Silicato
+
Policarboxilato de Zinco
CIV
Propriedade Ácido-Base
Propriedades Anticariogênicas
Liberação de Flúor 
Adesão a estrutura dentária Pouca irritação/Biocompatível
Composição do Pó 
Composição Química 
1 2 Composição do Líquido
Outros Ativos:
 Silíca (SiO2) e Alumina
(Al303) é responsável pela
resistência do material.
 Fluoreto de Cálcio (CaF2)
juntamente com outros
fluoretos liberam o flúor.
 Estrôncio é responsável
pela radiopacidade.
 Ácido Itacônico menor
reatividade do ácido e
aumenta a vida útil do
material.
Ácido tartárico melhora a
manipulação, aumenta o
tempo de trabalho, diminui a
viscosidade e diminui o
tempo de presa.
Composição Química:
Reação Química:
Fase 1- Ionização do ácido poliacrílico e deslocamento de íons
1. Ácido poliacrílico se ioniza na presença de água. Isso
significa que íons hidrogênio (H+) são liberados, tornando
ácido o pH da mistura pela presença de hidrogênio (H+). 
2. Os grupamentos ácidos passam a reagir com 
as partículas do vidro, produzindo sua dissolução.
3. Ocorre a liberação de vários íons carregados
positivamente
(Na+, Ca+2 e Al+3) e negativamente (F-).
Reação Química:
Fase 1- Ionização do ácido poliacrílico e deslocamento de íons
Reação Química:
Fase 1- Ionização do ácido
poliacrílico e deslocamento de íons
A inserção na cavidade
deve ser feita nesse
momento
porque existem muitos
íons carboxílicos
disponíveis para se ligar
quimicamente ao dente. Aparência clínica de brilho 
na superfície do material 
Reação Química:
Fase 2 - Formação da matriz de polissais
Quanto mais ácido poliacrílico é ionizado, mais íons
hidrogênio (H+) são liberados, e maior é o deslocamento de
íons das partículas de vidro.
Conforme o deslocamento de íons, ocorre simultaneamente
a formação da matriz de polissais de cálcio e alumínio.
 A precipitação do policarboxilato de cálcio reduz a
mobilidade das cadeias e aumenta a viscosidade do material,
deixando o cimento com aspecto borrachoso.
Reação Química:
Fase 2 - Formação da matriz de polissais
Essa fase dura de 2 a 4 minutos e seu término é clinicamente
reconhecido pela perda de brilho que ocorre no cimento.
Nesses 4 minutos iniciais, o CIV convencional é sensível à
embebição, ou seja, ao ganho de água. Se o material entrar em
contato com água, ela se difundirá para a massa do cimento e
reduzirá suas propriedades mecânicas
Depois de inserir o CIV convencional, deve-se aguardar a presa
inicial do material por 6 a 8 minutos.
Reação Química:
Fase 2 - Formação da matriz de polissais
Reação Química:
4 Min- Sensível a sinerése
4-8 Min- Sensível a embebição
A perda de brilho que ocorre
após 4 minutos, isso
significa maioria das cadeias
poliacrílicas disponíveis já
reagiu com os íons
provenientes das partículas
de pó.
IMPORTÂNCIA DA PROTEÇÃO
DO MATERIAL:
Sensível a sinérise e
embebição que é a perda e o
ganho de líquido, podendo
influenciar nas propriedades
finais do material.
Contração da massa
 Formação de trincas
perceptiveis
 Diminuição das
propriedades mecânicas
Reação Química:
Fase 3 - Formação do gel de sílica e presa final
Reação Química:
Fase 3 - Formação do gel de sílica e presa final
Durante as primeiras 48 horas, ocorre a maior
parte do processo de geleificação, e o material
somente adquirirá propriedades mecânicas
finais após esse tempo.
PROPRIEDADES 
DO CIV
Adesão 
Para se obter uma boa união é necessário que a
superfície esteja limpa (presença de smear lateral)
Remoção dessa camada com agentes condicionante
ácido poliacrílico 10 a 26% por 10 a 30 segundos,
lavagem pelo dobro do tempo (dentina úmida).
1
2 Liberação de Flúor 
O flúor liberado pelo CIV é incorporado aos tecidos
mineralizados do dente, tornando-os mais resistentes
aos ciclos de desmineralização e remineralização
 Ocorre com maior intensidade 24-48H.
Coeficiente de Expansão Térmica 
O cimento ionômero de vidro tem um CETL parecido
com a estrutura dentária
CETL dos CIVs restauradores são semelhantes ao
esmalte, enquanto os CIVs indicados para base são
semelhantes à dentina.
3
4 Estética 
Falta de translucidez
Alta rugosidade superficial (tamanho das partículas)
Dificuldade de polimento.
Os CIVs são fracos mecanicamente quando
comparados com as resinas compostas, e isso se
deve à fraca ligação entre as partículas de vidro e
a matriz de polissais;
O CIV convencional têm uma baixa resistência à
flexão;
As resinas compostas apresentam as melhores
propriedades mecânicas por causa do alto teor de
carga e da silanização das partículas.
Propriedade Mecânica 5
Classificação 
Classificação 
Convencional 
Anidro
Modificado por resina 
Quanto a Composição 
Classificação 
Pó: igual ao convencional+ ácido
poliacrílico liofilizado e incorporado ao pó.
Líquido: água destilada ou ou sem ácido
tartárico.
Natureza do material 
Anidro
Classificação 
Menor sensibilidade a umidade
Maior tempo de trabalho e menor tempo de presa
Menor liberação de flúor
Maior coeficiente de expansão térmica linear
Maior concentração de polimerização
Melhor resistência adesiva á resina composta na
técnica sanduíche
Natureza do material 
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO
MODIFICADO POR RESINA
Classificação 
 Pó: Igual ao convencional 
+ canforoquinoma
Natureza do material 
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO
MODIFICADO POR RESINA
Líquido: Parte do ácido
poliacrílico é substituído
por HEMA ou BISGMA
 Presa Dual→Reação ácido-base + Fotoativação
Material menos
sensível a água
durante a reação de presa
Depende de
polimerização por luz
Classificação 
Tipo I:
Indicados para
cimentação de
quais quer
artefatos
ortodônticos ou
protéicos
Indicação Material
Tipo II:
Indicados para
Restaurações
Tipo III:
Indicados para
selamento de
cicatrículas e
fissuras, como base
e forramento
Nomenclatura mais utilizada
R: Restauração F: Forramento C: Cimentação
Protocolo Clínico 
01.Profilaxia e Isolamento Absoluto
Todos os materiais restauradores requerem
campo isolado, seco e perfeitamente limpo
para serem inseridos ou condensados nas
cavidades.
Pedra-pomes
 +
escova de Robinson
+
taça de borracha 
Protocolo Clínico 
02. Preparo Cavitário 
Preparo conservador
Remoção de tecido cariado
Acabamento das paredes cavitárias
Cavidades profundas: proteção do
complexo dentinopulpar
 ÁCIDO POLIACRÍLICO 10-40%
Ácido fraco (alto peso molecular)
Limpeza superficial
Remoção de irregularidades e poros
Melhora o molhamento
Aumenta 3x a força de adesão 
Melhora a adaptação do CIV á dentina
Protocolo Clínico 
03. Tratamento da superfície 
CIV modificado por resina 
(primer específico)
Protocolo Clínico 
04. Manipulação e inserção do material
Cuidados com Pó e Líquido
 Não estocar os líquidos num
refrigerador
Manter os frascos bem fechados
Não misturar o pó ou líquido de
diferentes tipos e fabricantes
Evitar o ponto de umidade na
placa de vidro resfriada
Proporção e Manipulação 
Ler as instruções de uso
Agitar o frasco de pó
Inclinar o frasco do líquido
Limpar frasco de pó
Colher dosadora sem excessos
Protocolo Clínico 
04. Manipulação e inserção do material
Proporção PÓ+LÍQUIDO (1:1)
Protocolo Clínico 
04. Manipulação e inserção do material
TEMPO DE AGLUTINAÇÃO: 45 SEG- 1 MIN
TEMPO DE TRABALHO: 1 MINUTO
TEMPO DE PRESA: 4 MINUTO
Protocolo Clínico 
05. Proteção ImediataVerniz
Resina fluida
 Esmalte incolor
06. Acabamento e Polimento
Lâmina de bisturi
Brocas carbide 12, 24 e 36 
lâminas
Tiras de lixas abrasivas
 Pontas de silicone
Técnica Mista
Imediata: Materiais colocados em uma mesma sessão
Mediata: CIV colocado numa sessão, posteriormente
retira- se o excesso e coloca-se outro material
 O CIV N Ã O
fica exposto
ao meio bucal
 O CIV FICA
exposto ao
meio bucal
SISTEMA
ADESIVO
ADESÃO
Definida como a força que
mantém juntas duas substâncias
ou substrato;
 Interação química e mecânica;
 Devem ser criadas
microporosidades, para que o
monômero preencham esses
poros (união micromecânica)
 Superfícies limpas.
Fatores Fundamentais na adesão 
1
2
3
 Viscosidade do adesivo
Rugosidade superficial
do substrato
Potencial de umedecimento
ou espalhamento do adesivo
ADESÃO
 Princípios de Adesão 
Molhamento
Capacidade do líquido de se dispor
na superfície, estando vinculado ao
ângulo de contato formado entre o
líquido e a superfície;
 Quanto menor o ângulo, melhor
será o molhamento
 A diminuição do Ângulo de contato
fornece um potencial de adesão
melhor.
Substrato limpo:
Alta energia de superficie
Baixo ângulo de contato
Ótimo molhamento
ADESÃO
 Princípios de Adesão 
Energia de Superfície 
Capacidade de reação da superfície
quanto a ser molhada e impregnada
pelo líquido;
Quanto maior a energia de
superfície,melhor será o
molhamento e melhor adesão.
Substrato limpo:
Alta energia de superficie
Baixo ângulo de contato
Ótimo molhamento
Boa Adesão 
MAIOR a capacidade de molhamento
MENOR o ângulo de contato
MAIOR a energia de superfície
Vantagens 
Utilização em uma vasta gama
de procedimentos clínicos;
Preparos cavitários mais
conservadores;
Reforçam a estrutura dentária;
Quando bem empregados,
reduzem a ocorrência de
microinfiltração marginal.
Desvantagens 
Degradação da interface
adesiva quando em margem
na dentina/cemento;
Mercado bastante dinâmico;
Adesão inadequada
(infiltração bacteriana,
inflamação pulpar, recidiva
de lesão de cárie, fratura da
restauração, sensibilidade).
ADESÃO AOS SUBSTRATOS DENTAIS
Esmalte
96% matéria orgânica, sendo
maioria hidroxipatita e 4% orgânica
 Adesão homogêneo
Condicionamento ácido transforma a
superficie lisa e suave do esmalte em
superfície acentuadamente irregular,
aumentando sua superfície.
ADESÃO AOS SUBSTRATOS DENTAIS
Dentina
70% material inorgânico, 20%
orgânica e 10% de água
 Adesão mais complexa devido
formação de túbulos dentinários e
fluidos
 Substrato úmido
 Presença de monômeros
hidrofílicos
 Presença da smear layer
 Smear reduz a permeabilidade
dentinária, diminuindo o fluxo de
fluido dentinário e impede o contato
dos sitemas
adesivos com a dentina.
Componentes e funções nas estruturas dentais
Ácido 
São utilizados em esmalte para
dissolver a fase mineral criando
retenções micromecânicas
São Condicionadores fortes
utilizados ácido fosfórico 
E em dentina para expor as fibrilas colágenas,
remover parcialmente (em autocondicionantes)
totalmente (em convencionais) smear layer e
aumentar o diâmetro dos túbulos dentinários.
Componentes e funções nas estruturas dentais
Primer Convencional 
Composto por monômeros
bifuncionais de caráter hidrofílico;
Age exclusivamente em dentina,
mantendo a rede de colágenos
expandida ao mesmo tempo que
evapora o excesso de água dos
túbulos dentinários para infiltração
do adesivo.
Primer Autocondicionante
Primer adicionado de concentrações
de monômeros ácidos para remover
parcialmete a camada de smear
layer e condicionar a dentina;
Ação em esmalte e em dentina que
gera união química a hidroxiapatita.
Sistema Adesivo Convencional
TÉCNICA DE ADESÃO A DENTINA ÚMIDA
Falta de água no substrato dentinário
OVERDRY
Colabamento das fibras colágenas e
impedindo a infiltração dos monômeros
adesivos
Excesso de Água 
OVERWET
Barreira física impedindo a penetração
dos adesivos (hidrofóbicos), diluição dos
componentes e dificuldade na
fotopolimerização.
Por que não secar a dentina com jatos de ar?
Após o condicionamento ácido, ocorre a exposição
das fibras colágenas. Essas fibras contam com a
umidade para manter sua configuração espacial e
permitir infiltração do adesivo.
Secagem com jatos de ar causam perdam da
sustenção por água dessas fibras que colabam.
Sistema Adesivo Convencional
TÉCNICA DE ADESÃO A DENTINA ÚMIDA
Bolinha de Algodão 
Papel Absorvente 
Convencional de 3 passos
Convencional de 2 passos
Convencional de 3 passos
Convencional de 2 passos
Não contém o passo de condicionamento
ácido Isolado
Primer-ácido que contém monômeros
funcionais ácidos de baixo ph realizando a
função de condicionar e primer
simultaneamente
Primer autocondicionante foram capazes
de remover a smear layer parcialmente
conseguindo infiltração de camada
hibrida pouco espessa.
Técnica aliada ao condicionamento
seletivo em esmalte
Sistema Adesivo Autocondicionante
Menor tempo clínico e
fácil aplicação
Condicionamento e
infiltração simultânea
Região de colágeno
exposto menor
Menor sensibilidade
Indicadas para
cavidades profundas 
Autocondicionante de 2 passos
Autocondicionante de 1 passo
Autocondicionante de 2 passos
Não condicionar 
dentina
CONDICIONAMENTO
SELETIVO EM ESMALTE POR 30
SEGUNDOS LAVAGEM PELO
DOBRO DO TEMPO SECAGEM
COM PAPEL ABSORVENTE
Autocondicionante de 1 passo
Porque realizar o condicionamento ácido em
esmalte?
Aumenta sua capacidade de união, através
da criação de retenções micromecânicas.
O condicionamento em dentina tende a
gerar desmineralização excessiva que leva a
exposição demasiada do túbulo dentinário,
originando sensibilidade pós-operatória.
Além disso, essa desmineralização geraria a
inferior presença de cálcio, influindo
negativamente na adesão química que
depende deste.
Seguem conceito "all-in-one"
Diferentes formas de aplicação
Pode ser manuseado a depender do operador, no modo colagem
convencional ou autocondicionante, com ou sem acréscimo de
condicionamento ácido seletivo 
Quando aplicados como autocondicionantes há desmineralização
e infiltração simultânea, formando camada hibrída. Ligação da
hidroxiapatita com os monômeros ácidos funcionais.
Sistema Adesivo Universal
Referências
REIS, A. et al. Materiais Dentários Diretos-
dos Fundamentos à aplicação Clínica:
Resinas Compostas. 1a edição. São Paulo:
Editora Santos, 2007. 
Capítulo 6, página 143 : Sistema Adesivo
Capítulo 7, página 181: Cimentos de
lonômero de Vidro
Obrigado!

Mais conteúdos dessa disciplina