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Inserir Título Aqui Inserir Título Aqui Naturopatia com Ênfase em Aromaterapia e Cromoterapia Aromaterapia e Óleos Essenciais Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Nidi Maria Camasmie Revisão Textual: Prof. Me. Luciano Vieira Francisco Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Definição de Aromaterapia; • Histórico; • Definição de Óleos Essenciais; • Características do Óleo Essencial; • Propriedades dos Óleos Essenciais; • Absorção dos Óleos Essenciais; • Fórmulas de Uso Cotidiano dos Óleos Vegetais; • Toxicidade; • Considerações Finais. Fonte: iStock/Getty Im ages Objetivos • Possibilitar o conhecimento da origem histórica da aromaterapia e dos óleos essenciais. • Identificar as fundamentações teóricas que caracterizam essa prática integrativa e sua utilização na manutenção da saúde. • Promover o conhecimento dos processos de extração e composição química dos óleos essenciais. • Proporcionar conhecimento sobre as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais e o cuidado necessário no seu uso. Caro Aluno(a)! Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas. Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”. No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Bons Estudos! Aromaterapia e Óleos Essenciais UNIDADE Aromaterapia e Óleos Essenciais Contextualização A aromaterapia é a terapêutica que dispõe de elementos aromáticos voláteis das plantas, ou seja, utiliza os chamados óleos essenciais. A literatura científica atual tem apontado um incremento no número de pesquisas em diversas especialidades médicas que têm se beneficiado da utilização da aromate- rapia, reconhecendo o seu potencial de atuação de forma complementar aos trata- mentos convencionais. Auxilia, assim, em diversos quadros patológicos, diminuindo os efeitos colaterais fisiológicos, psicológicos e mentais em pacientes com doenças crônicas ou agudas. Nesse sentido, assista à reportagem disponível em: https://goo.gl/65Gygc para ser introduzido(a) ao tema da aromaterapia. 6 7 Definição de Aromaterapia Na atualização da política nacional de práticas integrativas e complementares, em 2018, foi incluída a prática da aromaterapia (BRASIL, 2018). A Portaria n.º 702, de 21 de março de 2018, descreve a aromaterapia como “[...] prática terapêutica secular que consiste no uso intencional de concentrados voláteis extraídos de vegetais – os óleos essenciais – a fim de promover ou melhorar a saúde, o bem-estar e a higiene”. Segundo Adriana Wolffenbüttel (2010), aromaterapia é uma prática terapêutica que utiliza óleos essenciais naturais, puros e completos, com propriedades específicas. Ademais, o termo aromaterapia foi cunhado por René-Maurice Gattefossé, por meio de seu livro Aromathérapie: les huiles essentielles hormones végétales, em 1937. Eis outros termos associados que também merecem destaque: Aromatologia: firmado a partir de 1970, possui a seguinte definição: Aromatologia é o ramo da Ciência que estuda os óleos essenciais e matérias aromáticas dentro de suas mais variadas práticas, englobando não só o uso terapêutico por meio da aromaterapia, como também seu uso na gastronomia, psicologia, cosmética, perfumaria, veterinária, agronomia, no marketing e outros segmentos (INSTITUTO BRASILEIRO DE AROMATOLOGIA, [20--?]). Aromacologia: surgido em 1989, no Sense of Smell Institute (SSI), tenta correlacionar a pesquisa entre a área do aroma e seus efeitos psicofisiológicos. Nesse segmento não se distingue óleo essencial puro de sua forma sintética. Figura 1 Fonte: iStock/Getty Images Histórico Remontam há mais de 4.500 a.C. os registros do uso da aromaterapia pelos egíp- cios, como resinas perfumadas usadas em rituais religiosos. Em meados de 2.500 a.C., o uso de plantas aromáticas, ervas e óleos começou a ter aplicação terapêutica. Os mesmos egípcios recorriam a resinas aromáticas e óleos essenciais na arte de em- balsamar corpos, de modo que seus sacerdotes chegavam a predizer que os corpos durariam mais de três mil anos. 7 UNIDADE Aromaterapia e Óleos Essenciais Na própria passagem bíblica dos reis magos há menção de ouro, incenso e mirra, ofe- recidos como presentes ao recém-nascido Jesus; sendo que o aroma de incenso fortalece o sistema imunológico e o de mirra combate a proliferação de bactérias (GARDNER, 2007). Ademais, no Império Bizantino, o perfume e uso médico de óleos aromáticos eram constantes. Avicena (980-1037), médico árabe, descreveu mais de oitocentas plantas e seus efeitos no corpo. Aperfeiçoou um alambique no século XI, permitindo que os perfumes das arábias chegassem à Europa. Nos séculos XIII e XIV, com as grandes pestes ocorridas na Europa, alguns mercadores se protegiam passando óleo pelo corpo. Segundo registros históricos, tal óleo seria composto de pinho, olibano, bálsamo, cravo, cinamomo, alecrim e alho. Tais combinações chegaram aos nossos dias sendo, em alguns casos, utilizadas como desinfetantes, inseticidas, repelentes, além de apresentarem alguns efeitos bactericidas. Na França do século XVI, iniciou-se a produção de essências de lavanda e alfazema, na Cidade de Provença. Até então, os perfumes e aromas eram preparados por maceração, decocções e infusões; mas com a Revolução Industrial houve uma mudança no modo de comercializar esses perfumes. Adicionalmente, com o advento da imprensa, os conhecimentos reunidos em livros chamados herbários foram ganhando maior disseminação entre os povos (GARDNER, 2007). Em 1896, com os avanços da Ciência Química, as ervas ganharam novo destaque, mas de uma forma diferente, pois passaram a ser isoladas e sintetizadas em suas propriedades terapêuticas. Em 1920, a aromaterapia ressurgiu por meio do químico francês René-Maurice Gattefossé, quem aperfeiçoou o uso de óleos essenciais na dermatologia e cunhou o nome aromatherapie para essa Ciência, publicando um livro homônimo em 1928. Gattefossé se aliou a Jean Valnet, um amigo químico também francês e, juntos, desenvolveram o uso dos óleos nas terapias. Valnet usou tal recurso na Segunda Guerra Mundial e, mais tarde, com pacientes psi- quiátricos, tratando-os com ervas e óleos. O livro de Valnet, Aromatherapie, foi tradu- zido ao inglês, com o nome de The practice of aromatherapy. Gary Young, naturopata californiano foi quem disseminou, da década de 1980, o emprego dos óleos essenciais nos Estados Unidos. Figura 2 Fonte: iStock/Getty Images 8 9 No Brasil, a aromaterapia é reconhecida como uma prática integrativa e comple- mentar com amplo uso individual ou coletivo. Essa prática pode ser associada à naturo- patia, e auxilia na potencialização dos resultados do tratamento adotado. Como prática multiprofissional, a aromaterapia tem sido adotada por enfermeiros, psicólogos, fisio- terapeutas, médicos, veterinários, terapeutas holísticos, naturistas, entre outros, sendo empregada nos diferentes setores da Saúde para auxiliar, de forma complementar, no estabelecimento e reequilíbrio físico ou emocional do indivíduo. Definição de Óleos Essenciais Óleos essenciais são compostos produzidos pelas plantas. Constituem-se em um composto secundário produzido pela espécie vegetal junto de alcaloides,flavonoides e saponinas, na intenção de defesa e garantia de sobrevivência da planta. Alguns podem inibir a ação de agentes patógenos – fungos, bactérias – ou proteger a planta por dimi- nuir a desidratação. Podem ser obtidos da planta inteira, ou das flores, pétalas, pedún- culos, sementes, raízes ou cascas. Os óleos essenciais de uma mesma espécie vegetal são diferentes entre si, de acordo com o tipo de extração e cultivo, ou seja, segundo Wolffenbüttel (2010), se: • A extração for de partes diferentes do vegetal; • O cultivo se deu de forma diferente; • A extração ocorreu de maneiras diferentes. Ademais, ainda enquanto nomenclatura, temos: • Óleo: utiliza-se a nomenclatura óleo por se tratar de uma substância lipossolúvel. Mas não é um óleo no aspecto químico, pois os óleos são ácidos graxos; • Essencial: por conter a essência da espécie vegetal. Quadro 1 – Exemplos de nomes que uma mesma espécie botânica assume no Brasil Nome popular Espécie botânica Capim cidreira; capim cidró; capim cheiroso; capim cidrilho; capim ciri; capim de cheiro; capim marinho; capim santo; capim sidró; chá de estrada; falsa erva cidreira; gram cidreira; sidró; capim limão; lemongrass. Cymbopogon citratus Erva cidreira; cidreira; cidreira capim; cidreira crespa; alecrim; alecrim do campo; alecrim do mato; alecrim selvagem; camará capitão do mato; chá da febre; chá da estrada; chá de pedestre; chá de tabuleiro; chá do Rio Grande do Sul; cidrão; cidreira falsa; cidreira melissa; cidrila; cidrilha; cidro; erva cidreira brasileira; erva cidreira falsa; falsa melissa; lipea; salsa brava; salsa limão; sálvia; sálvia da gripe. Lippia Alba Alecrim pimenta; alecrim grande; estrepa cavalo. Lippia sidoides Alecrim do campo; alecrim vassoura; carqueja; vassoureira; vassoura; vassourinha. Baccaris dracunculifolia Fonte: adaptado de Wolffenbüttel (2010). 9 UNIDADE Aromaterapia e Óleos Essenciais Processos de Extração A extração pode ser feita da planta inteira ou de determinadas partes, tais como se- mentes, flores, pétalas, pedúnculos, raízes ou cascas. Uma mesma planta pode gerar mais de um tipo de óleo essencial. Por exemplo, óleo: • De laranja obtido das cascas prensadas das frutas; • Petitgrain obtido das folhas e dos brotos de laranja; • De neróli obtido das fluorescências. Quadro 2 – Partes da planta das quais são extraídos os óleos essenciais Parte da espécie vegetal Exemplo de óleo essencial Pétalas de flores Flor de laranjeira, jasmim, rosa Cascas e frutos Bergamota, laranja, lima, limão, tangerina Rizomas Gengibre Raízes Vetiver Folhas, galhos e pequenos frutos Alecrim, eucalipto, petitgrain Cascas da árvore, lenho Canela, sândalo Resinas da casca, goma Mirra, olibano Sementes Cenoura (Daucus carota), cominho (Cuminum cyminum) Fonte: elaborado pelas professoras conteudistas. A qualidade do óleo depende do ponto de maturação na época da colheita, da região de procedência da planta e do seu processo de maturação. Figura 3 Fonte: iStock/Getty Images 10 11 Para se ter uma ideia, são necessários mais de 100 kg de lavanda para se obter apro- ximadamente 2,9 kg de óleo essencial. Por isso, é comum encontrar óleos adulterados com álcool, fixadores, ou óleos inferiores. Deve-se atentar à qualidade e procedência dos óleos essenciais. É possível se basear em vários métodos de extração dos óleos essenciais: • Destilação – considerada um dos processos mais econômicos de extração dos óleos essenciais. Usa-se a coleta dos elementos voláteis por meio de um alambique em que o vapor entra em uma câmara e em contato com o material vegetal. O óleo volátil sai do material e mistura-se ao vapor, onde percorre, então, um caminho de esfriamento e coleta. O óleo tende a subir à superfície, quando em água, onde pode ser recolhido (GARDNER, 2007). No entanto, há vários graus de pureza no processo de obtenção dos óleos essenciais. Para se ter uma ideia, quando o vapor sobe, segundo Gary Young ([20--?]), autoridade em aromaterapia, as finíssimas membranas da planta se abrem, liberando as moléculas de óleo. Se as membranas se romperem, a estrutura molecular do óleo se altera. Isto nos mostra como esse trabalho demanda muita atenção. Tamanha sensibilidade no processo de extração traz diferenças significativas nos resultados em terapias. Até o ponto de desabrochar das flores de lavanda influenciam na qualidade do óleo essencial, assim como a temperatura da extração e pressão aplicada no método; • Espremedura – é uma forma de extração usada com frutas cítricas, exclusivamente. O óleo essencial é espremido a frio. O processo pode sofrer contaminação pelos produtos químicos borrifados nas cascas da fruta; • Extração por solvente – este processo não produz óleos essenciais, mas perfumes de alta concentração. Retém sempre um pouco do solvente, assim, deve-se tomar cuidado com pessoas hipersensíveis, pois tal método pode provocar alergias. Ademais, existem três tipos de extração por solvente: » Resinoides – são resinas com consistência de goma que escorrem de incisões feitas em certas árvores ou arbustos. Os solventes mais comumente empregados são o álcool e os hidrocarbonetos, tais como benzeno e hexano, que são empregados para tirar as moléculas aromáticas das resinas e, posteriormente, os solventes são retirados por destilação; » Concretos – neste processo empregam-se folhas, flores e raízes da planta. São também utilizados hidrocarbonetos, comumente obtendo-se uma substância pastosa, que pode ser utilizada como flavorizante de alimentos; » Absolutos – utilizam álcoois com solventes e partem de um concreto, não de resinas ou de plantas. Não são classificados como óleos essenciais (no entanto, o absoluto de jasmim é muito conhecido, pois não há como produzir um óleo essencial dessa flor). 11 UNIDADE Aromaterapia e Óleos Essenciais • Extração por modificação do dióxido de carbono hipercrítico – consiste em um método de extração da essência da planta sem solvente. No caso, utiliza-se pressão para transformar o dióxido de carbono (gás), em solvente líquido inerte. Infelizmen- te, esse método é um dos mais caros para se utilizar. Características do Óleo Essencial O usuário do óleo essencial deve buscar do vendedor dados sobre o óleo que está levando, tais como: • Nomes popular e botânico; • Quimiotipo; • Densidade – medida entre massa do óleo e volume que ocupa (g/ml); • Atividade ótica; • Índice de refração; • Solubilidade em etanol; • Coloração; • Nota perfumística; • Parte da planta da qual o óleo foi extraído; • Método de extração; • Região de cultivo; • Lote; • Validade. Precauções no Uso do Óleo Vegetal Alguns cuidados básicos devem ser tomados no uso de óleos essenciais (GARDNER, 2007), vejamos: • A menos que um veículo/carreador seja indicado, os óleos essenciais devem ser utilizados puros; • Quando se necessita de um veículo, comumente é utilizado um óleo puro, prensado a frio, de sementes. Os veículos são utilizados para aumentar o volume dos óleos essenciais, que são muito caros; • Os óleos essenciais não ficam rançosos, mas as combinações com veículos ficam (exceto quando se usa a jojoba como veículo, que é uma cera, logo, não fica rançosa); • Mantenha os óleos essenciais em frascos escuros, evitando a deterioração pela luz; • Sempre manipule os frascos com as mãos limpas e evite tocar a boca do frasco, para não contaminar o óleo; 12 13 • Para pessoas de pele sensível, teste primeiro o óleo em uma área menor; • Nunca coloque óleos essenciais em olhos ou ouvidos, evite também qualquer tipo de mucosa; • Cuidado ao manipular óleos cítricos, pois podem deixar a pele sensível à luz. Que, segundo pesquisadores, a aromaterapia pode atuar como coadjuvante no tratamento da psoríase, auxiliando tanto a reduzir a gravidade e extensão das lesões, como no alívio do estresse emocional? Saiba mais em: https://goo.gl/XbFBMS. Descrição do Aparelho Olfatório Entender como a identificação dos odores acontece é primordialpara compreendermos a ação dos óleos na terapêutica. Os pulmões não são os responsáveis pelo ato da respiração, mas é o diafragma e os demais músculos do tórax que exercem essa função. A nossa capacidade de perceber os aromas reside na estrutura nasal – nariz – e no Sistema Nervoso Central (SNC). Possuímos mais de cem milhões de células olfatórias, com vida média de trinta a sessenta dias, sendo renovadas completamente em um curto espaço de dois meses. Estima-se que ocorra uma perda anual de 1% dessas células, o que nos torna menos sensíveis, anualmente, às sensações olfativas. Para que os aromas sejam perceptíveis ao nosso olfato, as substâncias devem ser voláteis, ou seja, a certas temperaturas e pressões ambientais, devem se transformar em gases ou vapores (WOLFFENBÜTTEL, 2010). Figura 4 Fonte: iStock/Getty Images Para melhor entendermos como funciona a sensibilização do SNC aos odores, utilizaremos o modelo cerebral em três camadas principais, vejamos: 1. Sistema reptiliano, que teria sido o primeiro a evoluir; constituído de constituído de pedúnculo – tronco – cerebral e cerebelo. O tronco cerebral coordena as funções primordiais para a sobrevivência, tais como o controle da respiração, circulação, digestão e reprodução. O cerebelo controla e coordena os movimentos corporais; 13 UNIDADE Aromaterapia e Óleos Essenciais 2. Sistema límbico, segundo cérebro a evoluir, constituído das estruturas cerebrais denominadas amígdala e hipocampo. Relacionam-se ao apetite, hábitos sexuais, olfato e ciclos de sono-vigília. Quando hiperativado, induz às sensações de negatividade, depressão ou falta de motivação. A amigdala tem a função de centro das emoções. É no sistema límbico que estão localizadas as células que processam as informações advindas dos terminais nervosos conectados ao bulbo olfatório, enquanto o hipocampo é responsável pela conversão de informação em memórias de longo prazo, principalmente; 3. Sistema do córtex cerebral ou neocórtex, engloba cinco sextos do volume total do cérebro. É considerado o centro da linguagem, fala, escrita e da lógica. Constituído de dois centros para o movimento voluntário e processamento de informação sensorial. O sistema olfativo é o único dos cinco sistemas sensoriais que leva diretamente o estímulo do órgão sensório – nariz – à parte do cérebro onde a sensação é processada. O nariz possui cerca de oitocentas milhões de terminações nervosas, responsáveis pelo processamento dos odores. Visto que as células receptoras olfativas sã o també m os neurônios aferentes primários, sua reposição a partir das células basais é contí nua. Assim, os impulsos nervosos percorrem fibras nervosas, chamados de axônios, até atingir o seu destino final, no cérebro, ou mais especificamente, a parte do cérebro responsável pela olfaç ã o, o sistema límbico. A partir desse período, as mensagens serão codificadas e produzirão reações de ordem fisiológica e psicológica (LIMA, 2016). Propriedades dos Óleos Essenciais No seguinte Quadro você encontrará algumas das propriedades dos óleos mais co- muns utilizados na terapêutica da aromaterapia. Em outro tópico desta Unidade, você conhecerá diversas formas e metodologias de uso dos óleos – massagens, inalações, sprays etc. A posologia e duração do tratamento dependem de uma avaliação aprofun- dada pelo terapeuta e das condições do paciente, sendo a situação reavaliada após um período da aplicação dos aromas e trabalhando-se o monitoramento da terapêutica, em conjunto com outros complementos à prática integral de recuperação e manutenção da saúde do indivíduo. Quadro 3 – Principais propriedades dos óleos essenciais Óleo essencial Propriedade Limão lavanda, eucalipto Antisséptica Alecrim, lavanda Coleréticas: que estimulam a produção e eliminação de bile Gengibre Ação antioxidante Eucalipto e citronela Ação anti-inflamatória Hortelã Ação antiespasmódica, vasodilatadora Geraniol, limonemo e monoterpenos Ação antitumoral Óleos cítricos, como os de laranja, tangerina, limão Atuam na dissolução de placas arteriais coronáriase cálculos biliares 14 15 Óleo essencial Propriedade Manjericão Ação antiparasitária Tea tree – Melaleuca alternifólia Ação antimicrobiana, atua também na acne Menta – Mentha spicata Ação terapêutica hormonal – menopausa, tensão pré-menstrual Alecrim – Rosmarinus offinalis –, lavanda – Lavandula angustifólia –, sálvia – Salvia officinalis –, sage espanhol – Salvia lavandulaefolia –, alecrim pimenta – Lippia Sidoides Ação na doença de Alzheimer Menta – Menta piperita –, cravo – Eugenia Caryophyllata Ação tópica anestésica, analgésica, antiespasmódica Zimbro, limão Ação preventiva de cálculos no trato urinário Alecrim Ação no córtex adrenal Limão Tonifica e excita a glândula pituitária Ylang-ylang Fortalece o impulso sexual Camomila Promove sudorese Eucalipto glóbulos, copaíba, alecrim Combate a bronquite Laranja, capim-limão, manjerona, alecrim Combate a prisão de ventre Lavanda, alecrim Desintoxicantes Gengibre, hortelã pimenta Contra enjoos e náuseas Alecrim, hortelã pimenta Atua em situações de cansaço mental Camomila, lavanda, capim limão Atua em situações de estresse Canela, gerânio, sândalo Combate o medo Camomila romana, Ylang-ylang, rosa Combate a raiva e dificuldade em perdoar Fonte: adaptado de Gardner (2007), Figueira e Galembeck (2016). Que no estudo científico publicado com o título Eficácia da aromaterapia na redução de níveis de estresse e ansiedade em alunos de Graduação da área da Saúde: estudo preliminar, os pesquisadores analisaram a eficácia de aromaterapia na diminuição de níveis de estresse e ansiedade – traço e estado – de alunos de Graduação de cursos na área da Saúde. O tratamento de aromaterapia consistiu em sete sessões – duas vezes por semana – de dez minutos de inalação com uma sinergia de óleos essenciais elaborada especificamente. Os escores de estresse e ansiedade antes e depois do tratamento foram comparados estatisticamente, com nível de significância de 5% (p < 0,05). O grupo aroma apresentou redução significativa dos níveis de estresse (de 24%) e ansiedade (de 13% e 19%, p < 0,05). Acesse o estudo na íntegra, o qual foi publicado na revista Fisioterapia e Pesquisa, disponível em: https://goo.gl/4E5mpC. Composição Química dos Óleos Devem existir de duzentos a oitocentos componentes químicos em cada óleo essencial. Os elementos mais comuns presentes são: • Aldeídos – possuem propriedades sedativas, calmantes do sistema nervoso; • Eugenóis – possuem propriedades estimulantes, antissépticas; O potencial Hidrogeniônico (pH) também é uma car- acterística importante dos óleos essenciais. 15 UNIDADE Aromaterapia e Óleos Essenciais • Cetonas – possuem propriedades que estimulam a regeneração celular e dimi- nuem o muco; • Fenóis – possuem propriedades antissépticas, agem contra bactérias; • Sesquiterpenos – possuem propriedades anti-inflamatórias; • Álcoois terpênicos – possuem propriedades bactericidas, diuréticas, descongestionantes. É conveniente lembrar que óleo essencial é totalmente diferente de essência! As essências são sintéticas, sem valor terapêutico. Métodos de Aplicação da Aromaterapia Há inúmeras maneiras de se usar os óleos essenciais, tanto na promoção, quanto na recuperação da saúde. A seguir, apresentaremos algumas dessas maneiras (FIGUEIRA; GALEMBECK, 2016): • Inalações – a inalação é um método muito eficaz no tratamento de problemas respiratórios, assim como no alívio de tensão nervosa e também em dores de cabeça. Coloque duas gotas do óleo essencial em uma toalha ou lenço de papel, levando às narinas. Mesmo em uma única vez, o aroma já age no cérebro e inicia a atuação na harmonização. Outra maneira, muito eficaz, corresponde a colocar em um recipiente 100 ml de água quente e três gotas do óleo essencial. Depois, com os olhos fechados, inalar tal vapor por um minuto; Figura 5 Fonte: iStock/Getty Images • Massagem aromaterápica – ao massagear o corpocom os óleos essenciais, pode- mos combinar as propriedades terapêuticas dos óleos com os efeitos benéficos de uma massagem. Para isso, recomenda-se diluir os óleos essenciais em óleos vege- tais, para facilitar o poder de penetração na pele e não prejudicar as propriedades dos óleos essenciais. Ademais, os óleos vegetais mais empregados são: amêndo- as doces, gérmen de trigo, sementes de uva, sementes de girassol, abacate etc. 16 17 Dependendo da pessoa, talvez prefira cremes para a massagem, a fim de não sujar a roupa após a massagem. Para isso, troque o óleo vegetal por um bom creme hi- dratante (preferencialmente, de base sem perfume). Coloque algumas gotas do óleo no creme e agite, vigorosamente, para misturar bem; Para massagens, deve-se diluir o óleo essencial em óleo de semente de uva, de girassol, de amêndoas doces etc., pois proporcionam uma aplicação fácil; já a diluição em óleos de gérmen de trigo, de oliva e de abacate são mais espessos, logo, direcionados mais para peles secas. Óleo de calêndula macerada, esta obtida pela infusão dos botões, é muito importante para problemas de pele, enquanto óleo de jojoba é bom para todos os tipos de pele. Ademais, as fórmulas básicas de composição dos óleos essenciais com os óleos veículos são as seguintes: Óleo essencial: 10 gotas para cada 5 colheres (tamanho da colher de chá) de óleo veículo (total = 30 ml). Pode-se fazer, proporcionalmente, uma fórmula base de volume maior ou menor, obedecendo as proporções, por exemplo, 4 gotas de óleo essencial para 2 colheres (totalizando 12 ml). • Banhos – os banhos com óleos essenciais são altamente terapêuticos, excelentes nos casos de lesões, dores musculares, irritações da pele, problemas de circulação, insônia, estresse, depressão, ansiedade etc. Parte do óleo essencial aderirá à pele e, adicionalmente, inspirará o vapor, este que também contribuirá para a absorção de seu aroma. Para isso, prepare 100 ml de óleo vegetal com 10 gotas de óleo essencial. Um exemplo para usar no banho é o óleo essencial de lavanda, que ajuda a aliviar dores. Prepare da seguinte maneira: em uma banheira, coloque duas colheres de sopa desse preparado e deixe por, pelo menos, 15 minutos antes de entrar; ou no chuveiro: após o seu banho e a sua higiene normal, pegue uma colher desse preparado e coloque em um recipiente com um litro de água do próprio chuveiro (na temperatura de sua preferência), e aplique do pescoço para baixo, a fim de não deixar o cabelo com o óleo, além de evitar o risco desse entrar em contato com olhos, ouvidos e nariz; em escalda-pés: em uma bacia ou um balde com água morna, acrescente uma colher (da medida das colheres de sopa) dessa mistura de óleo e deixe agir nos seus pés por, pelo menos, 15 minutos. Como os pés são zonas reflexas de pontos correspondentes aos órgãos do corpo, esse método é um ótimo tratamento; • Compressas – são realizadas com panos ou gazes, embebidos na mistura de óleo essencial mais óleo vegetal mais água. São aplicados diretamente no corpo, sendo muito eficazes no alívio de dores, inchaços e inflamações. Podem ser de dois tipos: compressas quentes (comuns para acalmar lesões antigas, dores musculares, menstruais ou problemas de pele), ou frias (comuns para uso em entorses recentes, inchaços e enxaquecas); • Xampus e sabonetes líquidos – acrescentar duas gotas do seu óleo essencial específico a um frasco com 100 ml de xampu ou sabonete líquido e fazer seu uso normalmente; 17 UNIDADE Aromaterapia e Óleos Essenciais • Sprays ambientais – em um frasco pulverizador de, aproximadamente, 500 ml, elabore a seguinte mistura: 300 ml de água mineral mais 200 ml de álcool (o mais indicado é de cereais) mais 10 gotas do óleo essencial de sua preferência. Pulverize em sua casa ou no trabalho, principalmente nos cantos, começando sempre pelos fundos do ambiente/casa/escritório e terminando na porta de entrada. Vida útil: sessenta dias; • Sprays pessoais – em um frasco pulverizador de 100 ml, faça a seguinte mistura: 80 ml de água mais 20 ml de álcool de cereais mais 5 gotas do óleo essencial de sua preferência. Envolva o frasco em papel alumínio (com a parte brilhante do papel para dentro), a fim de proteger da luz, e deixe em repouso, na geladeira, por, pelo menos, uma semana. Após esse intervalo de tempo, pulverize nos punhos, atrás das orelhas, na região da nuca e no abdômen, dois dedos acima do umbigo. Vida útil: 90 dias; • Sais de banho – podem ser usados na banheira, na esponja do banho ou diluídos em um litro de água. O uso desses sais proporciona uma ótima sensação de renovação! Veja esta receita sugestiva: 1 kg de sal grosso mais 1 kg de sal refinado mais 500 g de açúcar mais 200 g de bicarbonato de sódio mais 200 g de sulfato de magnésio (estes dois últimos podem ser encontrados em farmácias). Misture tudo muito bem e deixe no sol por, no mínimo, 2 horas. Depois, pingue 20 gotas do óleo, misture tudo novamente e pronto! Não é aconselhável o uso desses sais mais do que duas vezes por semana. Pode-se fazer metade da receita, caso prefira. Vida útil: 30 dias; • Óleos nos chakras – é possível aplicar o óleo diretamente na área do chakra, de 1 a 4 gotas do óleo diluído, massageando a área; • Bochechos e gargarejos – esta aplicação tem a intenção de aliviar inflamações da mucosa da boca. Colocam-se três gotas de óleo essencial em um copo com água e agita-se bem antes de utilizar para bochechar. Deve-se tomar cuidado com o uso dos difusores por mais de trinta minutos, pois o nosso cérebro diminui a percepção do aroma quando este é de uso constante. Deve-se também evitar o contato dos óleos essenciais concentrados – puros – sobre a pele, apenas após indicações muito específicas de profissional da área. Absorção dos Óleos Essenciais Devemos observar que cada constituinte do óleo essencial terá uma curva de assimilação e decaimento que depende da forma escolhida de aplicação desse óleo: se por inalação, massagem, banho, ou até ingestão oral – indicada apenas em casos avançados e com acompanhamento terapêutico. Quando o método utilizado for inalação, os constituintes do óleo atingem com mais rapidez a corrente sanguínea do que por utilização em massagens ou banhos. 18 19 Se for aplicado na pele por meio da massagem – comumente, utiliza-se em conjunto um óleo vegetal, que auxiliará na absorção e evitará a evaporação do óleo essencial. Após a aplicação na massagem, o óleo tende a permanecer na pele por várias horas, de modo que é recomendável evitar o banho por um período. Para o terapeuta, a absorção pela palma da mão é mínima, pois se dá, principalmente, nas entradas do bulbo do folículo piloso. Fórmulas de Uso Cotidiano dos Óleos Vegetais A seguir, veremos algumas fórmulas práticas para uso cotidiano, utilizando os óleos essenciais. Sem a ajuda de um profissional, evite a interação dos óleos essenciais, pois alguns podem ser incompatíveis, ou diminuírem a ação terapêutica, quando reunidos. Prefira utilizar um de cada vez, salvo quando houver orientação para os reunir. Quadro 4 – Exemplos de formulações com óleos essenciais Finalidade Formulação Xampu anticaspa, recomposição de brilho • 100 ml de xampu neutro; • 10 gotas de óleo essencial de palmarosa; • 10 gotas de óleo essencial de alecrim; • 5 gotas de óleo essencial de lavanda. Creme para o rosto, reparador de olheiras para pele seca • 25 g de base neutra – creme neutro; • Gotas de óleo de oliva extravirgem; • Gotas de óleo essencial de palmarosa; • 5 gotas de óleo essencial de lavanda. Creme para o rosto, reparador de olheiras para pele normal • 25 g de base neutra – creme neutro; • Gotas de óleo essencial de palmarosa; • 5 gotas de óleo essencial de lavanda. Creme para o rosto, reparador de olheiras para pele oleosa • 25 g de base neutra – creme neutro; • Gotas de óleo essencial de alecrim; • Gotas de óleo essencial de palmarosa; • 5 gotas de óleo essencial de lavanda. Creme para massagem antidepressiva – para apatia,baixa estima • 10 ml de óleo vegetal carreador; • 2 gotas de óleo essencial de tangerina; • Gotas de óleo essencial de lavanda; • 2 gotas de óleo essencial de palmarosa. Creme para massagem – tensão e dor muscular • 10 ml de óleo vegetal carreador; • 2 gotas de óleo essencial de eucalipto globulus; • 2 gotas de óleo essencial de alecrim; • 3 gotas de óleo essencial de lavanda. Creme para massagem estimulante – estímulo à criatividade e entusiasmo • 10 ml de óleo vegetal carreador; • 2 gotas de óleo essencial de citronela; • 2 gotas de óleo essencial de alecrim; • 3 gotas de óleo essencial de manjericão. 19 UNIDADE Aromaterapia e Óleos Essenciais Finalidade Formulação Creme para massagem relaxante – estresse e insônia • 10 ml de óleo vegetal carreador; • 2 gotas de óleo essencial de capim limão; • Gotas de óleo essencial de lavanda; • 2 gotas de óleo essencial de eucalipto citriodora. Creme para massagem em casos de tensão pré-menstrual e distúrbios menstruais –indicado também para ansiedade e irritabilidade • 10 ml de óleo vegetal carreador; • 2 gotas de óleo essencial de hortelã; • Gotas de óleo essencial de lavanda; • 2 gotas de óleo essencial de eucalipto citriodora. Fonte: adaptado de Wolffenbüttel (2010). Toxicidade A toxicidade do óleo é de extrema importância e não deve ser deixada de lado. Assim, deve-se sempre atentar à utilização adequada dos óleos essenciais, verificando a: • Dosagem, quantidade, ou diluição do óleo essencial; • Frequência em que esse óleo será utilizado em cada caso; • Composição do óleo e sua adequação ao tipo de desequilíbrio; • Forma de utilização, ou seja, se inalado, em compressas, banhos, massagens, fricção etc. A ingestão direta não é recomendada na maioria dos casos. O óleo essencial, na verdade, constitui-se em um concentrado elevado de substâncias que, originalmente, na planta, existem em doses baixas. Após apenas alguns segundos ou minutos da aplicação do óleo, percebe-se os seus efeitos no organismo; por isso o conhecimento da composição do óleo a ser usado é importante, uma vez que alguns de seus componentes podem ser contraindicados em certas patologias ou quadros alérgicos. É igualmente contraindicado o uso dos óleos essenciais aos menores de dois anos de idade. É o caso do óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis), cânfora e hortelã pimenta, que podem ser incompatíveis com a ação de produtos homeopáticos. O alecrim e a cânfora também são contraindicados para pessoas que possuem hipertensão. Gestantes também devem ficar atentas e informar o seu médico sobre o uso de qualquer prática complementar. Outro exemplo corresponde aos óleos obtidos de frutas cítricas que causam fotossensibilidade, ou seja, não se pode expor a pele com resquícios desse óleo à luz do sol, pois podem manchá-la. Ademais, não se esqueça de que a aromaterapia é uma prática complementar; por isso avise o seu médico ou terapeuta sobre todos os medicamentos e tratamentos que estiver submetido(a), para avaliação de interações entre as práticas e produtos associados. 20 21 Pode-se obter dados também pelas seguintes organizações: • Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Essenciais, Produtos Químicos Aromáticos, Fragrâncias, Aromas e Afins (Abifra); • International Fragrance Association (Ifra); • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em casos de intoxicação, queimaduras ou mal-estar, deve-se orientar o paciente a suspender o uso do óleo essencial, relatar esse efeito adverso e, em ocorrências graves, orientá-lo a procurar o serviço de saúde local. Em situações de irritações leves, deve- se suspender o uso por alguns dias e reutilizar, mas então em menor quantidade e em tempos mais espaçados. Figura 6 Fonte: iStock/Getty Images Considerações Finais O uso de aromas é tão antigo quanto a humanidade! E esta Unidade foi elaborada na intenção de lhe mostrar a base e os princípios da utilização da aromaterapia nos dias atuais. Não foi intenção esgotar a discussão sobre o assunto, mas suscitar em você um movimento de interesse e pesquisa por novas abordagens e aprofundamento sobre o tema. Lembre-se de que a atenção à saúde deve ser realizada de forma muito responsável e, como dito, a aromaterapia é uma prática complementar, ou seja, deve ser trabalhada em conjunto com as demais ações e com a Medicina convencional; contudo, deve-se sempre aproveitar as oportunidades oferecidas em benefício do reequilíbrio do indivíduo. 21 UNIDADE Aromaterapia e Óleos Essenciais Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Seguem alguns materiais para aprimorar o seu conhecimento sobre o que estudamos nesta Uni- dade. Dedique o seu tempo e seja proativo(a) para conseguir absorver o máximo de informações: Sites Aromaterapia pode trazer inúmeros benefícios para a saúde AROMATERAPIA pode trazer inúmeros benefícios para a saúde. G1, [20--]. https://goo.gl/65Gygc Massagem com aromaterapia: efetividade sobre a ansiedade de usuários com transtornos de personalidade em internação psiquiátrica DOMINGOS, T. da S.; BRAGA, E. M. Massagem com aromaterapia: efetividade sobre a ansiedade de usuários com transtornos de personalidade em internação psiquiátrica. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 49, n. 3, p. 450-456, 2015. https://goo.gl/nczacj Livros Base da química dos óleos essenciais e aromaterapia: abordagem técnica e científica. WOLFFENBÜTTEL, A. N. Base da química dos óleos essenciais e aromaterapia: abordagem técnica e científica. São Paulo: Roca, 2010. Vídeos Vídeo Aula 12 - Óleo Essencial de Alecrim - Prof. Fernando Amaral https://youtu.be/k-7_2qhBkaA Leitura Eficácia da aromaterapia na redução de níveis de estresse e ansiedade em alunos de Graduação da área da Saúde: estudo preliminar LYRA, C. S. de; NAKAI, L. S.; MARQUES, A. P. Eficácia da aromaterapia na redução de níveis de estresse e ansiedade em alunos de Graduação da área da Saúde: estudo preliminar. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 1, p. 13-17, 2010. https://goo.gl/4E5mpC Uso da aromaterapia no controlo de stresse e ansiedade DIAS, P.; SOUSA, M. J.; PEREIRA, O. R. Uso da aromaterapia no controlo de stresse e ansiedade. In: COLÓQUIO DE FARMÁCIA, 10., 2014. Anais... 2014. p. 54-59. https://goo.gl/kxkFg4 Efeitos da massagem terapêutica e aromaterapia: revisão de literatura LIMA, I. D. T. G. de. Efeitos da massagem terapêutica e aromaterapia: revisão de literatura. 2016. https://goo.gl/fMDfhS 22 23 Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 702, de 21 de março de 2018. Altera a Portaria de Consolidação n.º 2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir novas práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Brasília, DF, 2018. FIGUEIRA, P. S. G.; GALEMBECK, A. Faça você mesmo – pela aromaterapia: aprenda a utilizar a aromaterapia para harmonizar você, sua família, casa e trabalho! [S.l.: s.n.], 2016. GARDNER, J. Cura vibracional através dos chakras: com luz, cor, sons, cristais e aromaterapia. [S.l.: s.n.], 2007. LIMA, I. D. T. G. de. Efeitos da massagem terapêutica e aromaterapia: revisão de literatura. 2016. Disponível em: <http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/ bitstream/123456789/11953/1/PDF%20-%20Ially%20Dayany%20Tavares%20 Guimar%C3%A3es%20de%20Lima.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2018. LYRA, C. S. de; NAKAI, L. S.; MARQUES, A. P. Eficácia da aromaterapia na redução de níveis de estresse e ansiedade em alunos de Graduação da área da Saúde: estudo preliminar. 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