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Naturopatia 
com Ênfase em 
Aromaterapia e 
Cromoterapia
Aromaterapia e Óleos Essenciais
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Nidi Maria Camasmie
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Definição de Aromaterapia;
• Histórico;
• Definição de Óleos Essenciais;
• Características do Óleo Essencial;
• Propriedades dos Óleos Essenciais;
• Absorção dos Óleos Essenciais;
• Fórmulas de Uso Cotidiano dos Óleos Vegetais;
• Toxicidade;
• Considerações Finais.
Fonte: iStock/Getty Im
ages
Objetivos
• Possibilitar o conhecimento da origem histórica da aromaterapia e dos óleos essenciais.
• Identificar as fundamentações teóricas que caracterizam essa prática integrativa e sua 
utilização na manutenção da saúde.
• Promover o conhecimento dos processos de extração e composição química dos óleos essenciais.
• Proporcionar conhecimento sobre as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais e o 
cuidado necessário no seu uso.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o 
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Aromaterapia e Óleos Essenciais
UNIDADE 
Aromaterapia e Óleos Essenciais
Contextualização
A aromaterapia é a terapêutica que dispõe de elementos aromáticos voláteis das 
plantas, ou seja, utiliza os chamados óleos essenciais.
A literatura científica atual tem apontado um incremento no número de pesquisas 
em diversas especialidades médicas que têm se beneficiado da utilização da aromate-
rapia, reconhecendo o seu potencial de atuação de forma complementar aos trata-
mentos convencionais. Auxilia, assim, em diversos quadros patológicos, diminuindo 
os efeitos colaterais fisiológicos, psicológicos e mentais em pacientes com doenças 
crônicas ou agudas.
Nesse sentido, assista à reportagem disponível em: https://goo.gl/65Gygc para ser 
introduzido(a) ao tema da aromaterapia.
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Definição de Aromaterapia 
Na atualização da política nacional de práticas integrativas e complementares, em 
2018, foi incluída a prática da aromaterapia (BRASIL, 2018). A Portaria n.º 702, de 
21 de março de 2018, descreve a aromaterapia como “[...] prática terapêutica secular 
que consiste no uso intencional de concentrados voláteis extraídos de vegetais – os 
óleos essenciais – a fim de promover ou melhorar a saúde, o bem-estar e a higiene”.
Segundo Adriana Wolffenbüttel (2010), aromaterapia é uma prática terapêutica 
que utiliza óleos essenciais naturais, puros e completos, com propriedades específicas. 
Ademais, o termo aromaterapia foi cunhado por René-Maurice Gattefossé, por meio 
de seu livro Aromathérapie: les huiles essentielles hormones végétales, em 1937.
Eis outros termos associados que também merecem destaque:
Aromatologia: firmado a partir de 1970, possui a seguinte definição:
Aromatologia é o ramo da Ciência que estuda os óleos essenciais e matérias aromáticas 
dentro de suas mais variadas práticas, englobando não só o uso terapêutico por meio da 
aromaterapia, como também seu uso na gastronomia, psicologia, cosmética, perfumaria, 
veterinária, agronomia, no marketing e outros segmentos (INSTITUTO BRASILEIRO DE 
AROMATOLOGIA, [20--?]).
Aromacologia: surgido em 1989, no Sense of Smell Institute (SSI), tenta correlacionar a 
pesquisa entre a área do aroma e seus efeitos psicofisiológicos. Nesse segmento não se 
distingue óleo essencial puro de sua forma sintética.
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
Histórico
Remontam há mais de 4.500 a.C. os registros do uso da aromaterapia pelos egíp-
cios, como resinas perfumadas usadas em rituais religiosos. Em meados de 2.500 
a.C., o uso de plantas aromáticas, ervas e óleos começou a ter aplicação terapêutica. 
Os mesmos egípcios recorriam a resinas aromáticas e óleos essenciais na arte de em-
balsamar corpos, de modo que seus sacerdotes chegavam a predizer que os corpos 
durariam mais de três mil anos.
7
UNIDADE 
Aromaterapia e Óleos Essenciais
Na própria passagem bíblica dos reis magos há menção de ouro, incenso e mirra, ofe-
recidos como presentes ao recém-nascido Jesus; sendo que o aroma de incenso fortalece o 
sistema imunológico e o de mirra combate a proliferação de bactérias (GARDNER, 2007).
Ademais, no Império Bizantino, o perfume e uso médico de óleos aromáticos 
eram constantes.
Avicena (980-1037), médico árabe, descreveu mais de oitocentas plantas e seus efeitos 
no corpo. Aperfeiçoou um alambique no século XI, permitindo que os perfumes das 
arábias chegassem à Europa. Nos séculos XIII e XIV, com as grandes pestes ocorridas na 
Europa, alguns mercadores se protegiam passando óleo pelo corpo. Segundo registros 
históricos, tal óleo seria composto de pinho, olibano, bálsamo, cravo, cinamomo, 
alecrim e alho. Tais combinações chegaram aos nossos dias sendo, em alguns casos, 
utilizadas como desinfetantes, inseticidas, repelentes, além de apresentarem alguns 
efeitos bactericidas.
Na França do século XVI, iniciou-se a produção de essências de lavanda e alfazema, 
na Cidade de Provença. Até então, os perfumes e aromas eram preparados por 
maceração, decocções e infusões; mas com a Revolução Industrial houve uma mudança 
no modo de comercializar esses perfumes. Adicionalmente, com o advento da imprensa, 
os conhecimentos reunidos em livros chamados herbários foram ganhando maior 
disseminação entre os povos (GARDNER, 2007).
Em 1896, com os avanços da Ciência Química, as ervas ganharam novo destaque, 
mas de uma forma diferente, pois passaram a ser isoladas e sintetizadas em suas 
propriedades terapêuticas. Em 1920, a aromaterapia ressurgiu por meio do químico 
francês René-Maurice Gattefossé, quem aperfeiçoou o uso de óleos essenciais na 
dermatologia e cunhou o nome aromatherapie para essa Ciência, publicando um livro 
homônimo em 1928.
Gattefossé se aliou a Jean Valnet, um amigo químico também francês e, juntos, 
desenvolveram o uso dos óleos nas terapias.
Valnet usou tal recurso na Segunda Guerra Mundial e, mais tarde, com pacientes psi-
quiátricos, tratando-os com ervas e óleos. O livro de Valnet, Aromatherapie, foi tradu-
zido ao inglês, com o nome de The practice of aromatherapy. Gary Young, naturopata 
californiano foi quem disseminou, da década de 1980, o emprego dos óleos essenciais 
nos Estados Unidos.
Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images
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No Brasil, a aromaterapia é reconhecida como uma prática integrativa e comple-
mentar com amplo uso individual ou coletivo. Essa prática pode ser associada à naturo-
patia, e auxilia na potencialização dos resultados do tratamento adotado. Como prática 
multiprofissional, a aromaterapia tem sido adotada por enfermeiros, psicólogos, fisio-
terapeutas, médicos, veterinários, terapeutas holísticos, naturistas, entre outros, sendo 
empregada nos diferentes setores da Saúde para auxiliar, de forma complementar, no 
estabelecimento e reequilíbrio físico ou emocional do indivíduo.
Definição de Óleos Essenciais
Óleos essenciais são compostos produzidos pelas plantas. Constituem-se em um 
composto secundário produzido pela espécie vegetal junto de alcaloides,flavonoides e 
saponinas, na intenção de defesa e garantia de sobrevivência da planta. Alguns podem 
inibir a ação de agentes patógenos – fungos, bactérias – ou proteger a planta por dimi-
nuir a desidratação. Podem ser obtidos da planta inteira, ou das flores, pétalas, pedún-
culos, sementes, raízes ou cascas. 
Os óleos essenciais de uma mesma espécie vegetal são diferentes entre si, de acordo 
com o tipo de extração e cultivo, ou seja, segundo Wolffenbüttel (2010), se:
• A extração for de partes diferentes do vegetal;
• O cultivo se deu de forma diferente;
• A extração ocorreu de maneiras diferentes.
Ademais, ainda enquanto nomenclatura, temos:
• Óleo: utiliza-se a nomenclatura óleo por se tratar de uma substância lipossolúvel. 
Mas não é um óleo no aspecto químico, pois os óleos são ácidos graxos;
• Essencial: por conter a essência da espécie vegetal.
Quadro 1 – Exemplos de nomes que uma mesma espécie botânica assume no Brasil
Nome popular Espécie botânica
Capim cidreira; capim cidró; capim cheiroso; capim 
cidrilho; capim ciri; capim de cheiro; capim marinho; 
capim santo; capim sidró; chá de estrada; falsa erva 
cidreira; gram cidreira; sidró; capim limão; lemongrass.
Cymbopogon citratus
Erva cidreira; cidreira; cidreira capim; cidreira crespa; 
alecrim; alecrim do campo; alecrim do mato; alecrim 
selvagem; camará capitão do mato; chá da febre; chá da 
estrada; chá de pedestre; chá de tabuleiro; chá do Rio 
Grande do Sul; cidrão; cidreira falsa; cidreira melissa; 
cidrila; cidrilha; cidro; erva cidreira brasileira; erva cidreira 
falsa; falsa melissa; lipea; salsa brava; salsa limão; sálvia; 
sálvia da gripe.
Lippia Alba
Alecrim pimenta; alecrim grande; estrepa cavalo. Lippia sidoides
Alecrim do campo; alecrim vassoura; carqueja; 
vassoureira; vassoura; vassourinha. Baccaris dracunculifolia
Fonte: adaptado de Wolffenbüttel (2010).
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UNIDADE 
Aromaterapia e Óleos Essenciais
Processos de Extração
A extração pode ser feita da planta inteira ou de determinadas partes, tais como se-
mentes, flores, pétalas, pedúnculos, raízes ou cascas.
Uma mesma planta pode gerar mais de um tipo de óleo essencial. Por exemplo, óleo: 
• De laranja obtido das cascas prensadas das frutas;
• Petitgrain obtido das folhas e dos brotos de laranja;
• De neróli obtido das fluorescências.
Quadro 2 – Partes da planta das quais são extraídos os óleos essenciais
Parte da espécie vegetal Exemplo de óleo essencial
Pétalas de flores Flor de laranjeira, jasmim, rosa
Cascas e frutos Bergamota, laranja, lima, limão, tangerina
Rizomas Gengibre
Raízes Vetiver
Folhas, galhos e pequenos frutos Alecrim, eucalipto, petitgrain
Cascas da árvore, lenho Canela, sândalo
Resinas da casca, goma Mirra, olibano
Sementes Cenoura (Daucus carota), cominho (Cuminum cyminum)
Fonte: elaborado pelas professoras conteudistas.
A qualidade do óleo depende do ponto de maturação na época da colheita, da região 
de procedência da planta e do seu processo de maturação.
Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images
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Para se ter uma ideia, são necessários mais de 100 kg de lavanda para se obter apro-
ximadamente 2,9 kg de óleo essencial. Por isso, é comum encontrar óleos adulterados 
com álcool, fixadores, ou óleos inferiores. Deve-se atentar à qualidade e procedência 
dos óleos essenciais.
É possível se basear em vários métodos de extração dos óleos essenciais: 
• Destilação – considerada um dos processos mais econômicos de extração dos 
óleos essenciais. Usa-se a coleta dos elementos voláteis por meio de um alambique 
em que o vapor entra em uma câmara e em contato com o material vegetal. O óleo 
volátil sai do material e mistura-se ao vapor, onde percorre, então, um caminho 
de esfriamento e coleta. O óleo tende a subir à superfície, quando em água, onde 
pode ser recolhido (GARDNER, 2007). No entanto, há vários graus de pureza no 
processo de obtenção dos óleos essenciais. Para se ter uma ideia, quando o vapor 
sobe, segundo Gary Young ([20--?]), autoridade em aromaterapia, as finíssimas 
membranas da planta se abrem, liberando as moléculas de óleo. Se as membranas 
se romperem, a estrutura molecular do óleo se altera. Isto nos mostra como esse 
trabalho demanda muita atenção. Tamanha sensibilidade no processo de extração 
traz diferenças significativas nos resultados em terapias. Até o ponto de desabrochar 
das flores de lavanda influenciam na qualidade do óleo essencial, assim como a 
temperatura da extração e pressão aplicada no método;
• Espremedura – é uma forma de extração usada com frutas cítricas, exclusivamente. 
O óleo essencial é espremido a frio. O processo pode sofrer contaminação pelos 
produtos químicos borrifados nas cascas da fruta;
• Extração por solvente – este processo não produz óleos essenciais, mas perfumes 
de alta concentração. Retém sempre um pouco do solvente, assim, deve-se tomar 
cuidado com pessoas hipersensíveis, pois tal método pode provocar alergias. 
Ademais, existem três tipos de extração por solvente: 
 » Resinoides – são resinas com consistência de goma que escorrem de incisões feitas 
em certas árvores ou arbustos. Os solventes mais comumente empregados são o 
álcool e os hidrocarbonetos, tais como benzeno e hexano, que são empregados 
para tirar as moléculas aromáticas das resinas e, posteriormente, os solventes são 
retirados por destilação;
 » Concretos – neste processo empregam-se folhas, flores e raízes da planta. São 
também utilizados hidrocarbonetos, comumente obtendo-se uma substância 
pastosa, que pode ser utilizada como flavorizante de alimentos;
 » Absolutos – utilizam álcoois com solventes e partem de um concreto, não de 
resinas ou de plantas. Não são classificados como óleos essenciais (no entanto, 
o absoluto de jasmim é muito conhecido, pois não há como produzir um óleo 
essencial dessa flor).
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UNIDADE 
Aromaterapia e Óleos Essenciais
• Extração por modificação do dióxido de carbono hipercrítico – consiste em um 
método de extração da essência da planta sem solvente. No caso, utiliza-se pressão 
para transformar o dióxido de carbono (gás), em solvente líquido inerte. Infelizmen-
te, esse método é um dos mais caros para se utilizar. 
Características do Óleo Essencial 
O usuário do óleo essencial deve buscar do vendedor dados sobre o óleo que está 
levando, tais como:
• Nomes popular e botânico;
• Quimiotipo; 
• Densidade – medida entre massa do óleo e volume que ocupa (g/ml);
• Atividade ótica;
• Índice de refração;
• Solubilidade em etanol;
• Coloração;
• Nota perfumística;
• Parte da planta da qual o óleo foi extraído;
• Método de extração;
• Região de cultivo;
• Lote;
• Validade.
Precauções no Uso do Óleo Vegetal
Alguns cuidados básicos devem ser tomados no uso de óleos essenciais (GARDNER, 
2007), vejamos:
• A menos que um veículo/carreador seja indicado, os óleos essenciais devem ser 
utilizados puros;
• Quando se necessita de um veículo, comumente é utilizado um óleo puro, prensado 
a frio, de sementes. Os veículos são utilizados para aumentar o volume dos óleos 
essenciais, que são muito caros;
• Os óleos essenciais não ficam rançosos, mas as combinações com veículos ficam 
(exceto quando se usa a jojoba como veículo, que é uma cera, logo, não fica rançosa);
• Mantenha os óleos essenciais em frascos escuros, evitando a deterioração pela luz;
• Sempre manipule os frascos com as mãos limpas e evite tocar a boca do frasco, 
para não contaminar o óleo;
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• Para pessoas de pele sensível, teste primeiro o óleo em uma área menor;
• Nunca coloque óleos essenciais em olhos ou ouvidos, evite também qualquer tipo 
de mucosa;
• Cuidado ao manipular óleos cítricos, pois podem deixar a pele sensível à luz.
Que, segundo pesquisadores, a aromaterapia pode atuar como coadjuvante no tratamento 
da psoríase, auxiliando tanto a reduzir a gravidade e extensão das lesões, como no alívio 
do estresse emocional? Saiba mais em: https://goo.gl/XbFBMS.
Descrição do Aparelho Olfatório
Entender como a identificação dos odores acontece é primordialpara compreendermos 
a ação dos óleos na terapêutica. Os pulmões não são os responsáveis pelo ato da 
respiração, mas é o diafragma e os demais músculos do tórax que exercem essa função.
A nossa capacidade de perceber os aromas reside na estrutura nasal – nariz – e no 
Sistema Nervoso Central (SNC). Possuímos mais de cem milhões de células olfatórias, 
com vida média de trinta a sessenta dias, sendo renovadas completamente em um curto 
espaço de dois meses.
Estima-se que ocorra uma perda anual de 1% dessas células, o que nos torna menos 
sensíveis, anualmente, às sensações olfativas. Para que os aromas sejam perceptíveis ao 
nosso olfato, as substâncias devem ser voláteis, ou seja, a certas temperaturas e pressões 
ambientais, devem se transformar em gases ou vapores (WOLFFENBÜTTEL, 2010). 
Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images
Para melhor entendermos como funciona a sensibilização do SNC aos odores, 
utilizaremos o modelo cerebral em três camadas principais, vejamos:
1. Sistema reptiliano, que teria sido o primeiro a evoluir; constituído de constituído 
de pedúnculo – tronco – cerebral e cerebelo. O tronco cerebral coordena as funções 
primordiais para a sobrevivência, tais como o controle da respiração, circulação, 
digestão e reprodução. O cerebelo controla e coordena os movimentos corporais;
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UNIDADE 
Aromaterapia e Óleos Essenciais
2. Sistema límbico, segundo cérebro a evoluir, constituído das estruturas cerebrais 
denominadas amígdala e hipocampo. Relacionam-se ao apetite, hábitos sexuais, 
olfato e ciclos de sono-vigília. Quando hiperativado, induz às sensações de 
negatividade, depressão ou falta de motivação. A amigdala tem a função de 
centro das emoções. É no sistema límbico que estão localizadas as células que 
processam as informações advindas dos terminais nervosos conectados ao bulbo 
olfatório, enquanto o hipocampo é responsável pela conversão de informação 
em memórias de longo prazo, principalmente;
3. Sistema do córtex cerebral ou neocórtex, engloba cinco sextos do volume 
total do cérebro. É considerado o centro da linguagem, fala, escrita e da lógica. 
Constituído de dois centros para o movimento voluntário e processamento de 
informação sensorial.
O sistema olfativo é o único dos cinco sistemas sensoriais que leva diretamente o 
estímulo do órgão sensório – nariz – à parte do cérebro onde a sensação é processada. 
O nariz possui cerca de oitocentas milhões de terminações nervosas, responsáveis pelo 
processamento dos odores. Visto que as células receptoras olfativas sã o també m os 
neurônios aferentes primários, sua reposição a partir das células basais é contí nua. Assim, 
os impulsos nervosos percorrem fibras nervosas, chamados de axônios, até atingir o seu 
destino final, no cérebro, ou mais especificamente, a parte do cérebro responsável pela 
olfaç ã o, o sistema límbico. A partir desse período, as mensagens serão codificadas e 
produzirão reações de ordem fisiológica e psicológica (LIMA, 2016). 
Propriedades dos Óleos Essenciais
No seguinte Quadro você encontrará algumas das propriedades dos óleos mais co-
muns utilizados na terapêutica da aromaterapia. Em outro tópico desta Unidade, você 
conhecerá diversas formas e metodologias de uso dos óleos – massagens, inalações, 
sprays etc. A posologia e duração do tratamento dependem de uma avaliação aprofun-
dada pelo terapeuta e das condições do paciente, sendo a situação reavaliada após um 
período da aplicação dos aromas e trabalhando-se o monitoramento da terapêutica, em 
conjunto com outros complementos à prática integral de recuperação e manutenção da 
saúde do indivíduo.
Quadro 3 – Principais propriedades dos óleos essenciais
Óleo essencial Propriedade
Limão lavanda, eucalipto Antisséptica
Alecrim, lavanda Coleréticas: que estimulam a produção e eliminação de bile
Gengibre Ação antioxidante
Eucalipto e citronela Ação anti-inflamatória
Hortelã Ação antiespasmódica, vasodilatadora
Geraniol, limonemo e monoterpenos Ação antitumoral
Óleos cítricos, como os de laranja, tangerina, limão Atuam na dissolução de placas arteriais coronáriase cálculos biliares
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Óleo essencial Propriedade
Manjericão Ação antiparasitária
Tea tree – Melaleuca alternifólia Ação antimicrobiana, atua também na acne
Menta – Mentha spicata Ação terapêutica hormonal – menopausa, tensão pré-menstrual
Alecrim – Rosmarinus offinalis –, lavanda – Lavandula 
angustifólia –, sálvia – Salvia officinalis –, sage espanhol – 
Salvia lavandulaefolia –, alecrim pimenta – Lippia Sidoides
Ação na doença de Alzheimer
Menta – Menta piperita –, cravo – Eugenia Caryophyllata Ação tópica anestésica, analgésica, antiespasmódica
Zimbro, limão Ação preventiva de cálculos no trato urinário
Alecrim Ação no córtex adrenal
Limão Tonifica e excita a glândula pituitária
Ylang-ylang Fortalece o impulso sexual
Camomila Promove sudorese
Eucalipto glóbulos, copaíba, alecrim Combate a bronquite
Laranja, capim-limão, manjerona, alecrim Combate a prisão de ventre
Lavanda, alecrim Desintoxicantes
Gengibre, hortelã pimenta Contra enjoos e náuseas
Alecrim, hortelã pimenta Atua em situações de cansaço mental
Camomila, lavanda, capim limão Atua em situações de estresse
Canela, gerânio, sândalo Combate o medo
Camomila romana, Ylang-ylang, rosa Combate a raiva e dificuldade em perdoar
Fonte: adaptado de Gardner (2007), Figueira e Galembeck (2016).
Que no estudo científico publicado com o título Eficácia da aromaterapia na redução 
de níveis de estresse e ansiedade em alunos de Graduação da área da Saúde: estudo 
preliminar, os pesquisadores analisaram a eficácia de aromaterapia na diminuição de 
níveis de estresse e ansiedade – traço e estado – de alunos de Graduação de cursos na 
área da Saúde. O tratamento de aromaterapia consistiu em sete sessões – duas vezes por 
semana – de dez minutos de inalação com uma sinergia de óleos essenciais elaborada 
especificamente. Os escores de estresse e ansiedade antes e depois do tratamento foram 
comparados estatisticamente, com nível de significância de 5% (p < 0,05). O grupo aroma 
apresentou redução significativa dos níveis de estresse (de 24%) e ansiedade (de 13% e 
19%, p < 0,05). Acesse o estudo na íntegra, o qual foi publicado na revista Fisioterapia e 
Pesquisa, disponível em: https://goo.gl/4E5mpC. 
Composição Química dos Óleos
Devem existir de duzentos a oitocentos componentes químicos em cada óleo essencial. 
Os elementos mais comuns presentes são: 
• Aldeídos – possuem propriedades sedativas, 
calmantes do sistema nervoso;
• Eugenóis – possuem propriedades estimulantes, 
antissépticas;
O potencial Hidrogeniônico 
(pH) também é uma car-
acterística importante dos 
óleos essenciais.
15
UNIDADE 
Aromaterapia e Óleos Essenciais
• Cetonas – possuem propriedades que estimulam a regeneração celular e dimi-
nuem o muco;
• Fenóis – possuem propriedades antissépticas, agem contra bactérias;
• Sesquiterpenos – possuem propriedades anti-inflamatórias;
• Álcoois terpênicos – possuem propriedades bactericidas, diuréticas, descongestionantes.
É conveniente lembrar que óleo essencial é totalmente diferente de essência! As essências 
são sintéticas, sem valor terapêutico.
Métodos de Aplicação da Aromaterapia
Há inúmeras maneiras de se usar os óleos essenciais, tanto na promoção, quanto na 
recuperação da saúde. A seguir, apresentaremos algumas dessas maneiras (FIGUEIRA; 
GALEMBECK, 2016):
• Inalações – a inalação é um método muito eficaz no tratamento de problemas 
respiratórios, assim como no alívio de tensão nervosa e também em dores de 
cabeça. Coloque duas gotas do óleo essencial em uma toalha ou lenço de papel, 
levando às narinas. Mesmo em uma única vez, o aroma já age no cérebro e inicia a 
atuação na harmonização. Outra maneira, muito eficaz, corresponde a colocar em 
um recipiente 100 ml de água quente e três gotas do óleo essencial. Depois, com 
os olhos fechados, inalar tal vapor por um minuto;
Figura 5
Fonte: iStock/Getty Images
• Massagem aromaterápica – ao massagear o corpocom os óleos essenciais, pode-
mos combinar as propriedades terapêuticas dos óleos com os efeitos benéficos de 
uma massagem. Para isso, recomenda-se diluir os óleos essenciais em óleos vege-
tais, para facilitar o poder de penetração na pele e não prejudicar as propriedades 
dos óleos essenciais. Ademais, os óleos vegetais mais empregados são: amêndo-
as doces, gérmen de trigo, sementes de uva, sementes de girassol, abacate etc.
16
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Dependendo da pessoa, talvez prefira cremes para a massagem, a fim de não sujar 
a roupa após a massagem. Para isso, troque o óleo vegetal por um bom creme hi-
dratante (preferencialmente, de base sem perfume). Coloque algumas gotas do óleo 
no creme e agite, vigorosamente, para misturar bem;
Para massagens, deve-se diluir o óleo essencial em óleo de semente de uva, de girassol, 
de amêndoas doces etc., pois proporcionam uma aplicação fácil; já a diluição em óleos de 
gérmen de trigo, de oliva e de abacate são mais espessos, logo, direcionados mais para 
peles secas. Óleo de calêndula macerada, esta obtida pela infusão dos botões, é muito 
importante para problemas de pele, enquanto óleo de jojoba é bom para todos os tipos 
de pele. Ademais, as fórmulas básicas de composição dos óleos essenciais com os óleos 
veículos são as seguintes:
Óleo essencial: 10 gotas para cada 5 colheres (tamanho da colher de chá) de óleo veículo 
(total = 30 ml).
Pode-se fazer, proporcionalmente, uma fórmula base de volume maior ou menor, 
obedecendo as proporções, por exemplo, 4 gotas de óleo essencial para 2 colheres 
(totalizando 12 ml).
• Banhos – os banhos com óleos essenciais são altamente terapêuticos, excelentes 
nos casos de lesões, dores musculares, irritações da pele, problemas de circulação, 
insônia, estresse, depressão, ansiedade etc. Parte do óleo essencial aderirá à pele 
e, adicionalmente, inspirará o vapor, este que também contribuirá para a absorção 
de seu aroma. Para isso, prepare 100 ml de óleo vegetal com 10 gotas de óleo 
essencial. Um exemplo para usar no banho é o óleo essencial de lavanda, que 
ajuda a aliviar dores. Prepare da seguinte maneira: em uma banheira, coloque duas 
colheres de sopa desse preparado e deixe por, pelo menos, 15 minutos antes de 
entrar; ou no chuveiro: após o seu banho e a sua higiene normal, pegue uma colher 
desse preparado e coloque em um recipiente com um litro de água do próprio 
chuveiro (na temperatura de sua preferência), e aplique do pescoço para baixo, 
a fim de não deixar o cabelo com o óleo, além de evitar o risco desse entrar em 
contato com olhos, ouvidos e nariz; em escalda-pés: em uma bacia ou um balde 
com água morna, acrescente uma colher (da medida das colheres de sopa) dessa 
mistura de óleo e deixe agir nos seus pés por, pelo menos, 15 minutos. Como 
os pés são zonas reflexas de pontos correspondentes aos órgãos do corpo, esse 
método é um ótimo tratamento;
• Compressas – são realizadas com panos ou gazes, embebidos na mistura de 
óleo essencial mais óleo vegetal mais água. São aplicados diretamente no corpo, 
sendo muito eficazes no alívio de dores, inchaços e inflamações. Podem ser de dois 
tipos: compressas quentes (comuns para acalmar lesões antigas, dores musculares, 
menstruais ou problemas de pele), ou frias (comuns para uso em entorses recentes, 
inchaços e enxaquecas);
• Xampus e sabonetes líquidos – acrescentar duas gotas do seu óleo essencial 
específico a um frasco com 100 ml de xampu ou sabonete líquido e fazer seu 
uso normalmente;
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UNIDADE 
Aromaterapia e Óleos Essenciais
• Sprays ambientais – em um frasco pulverizador de, aproximadamente, 500 ml, 
elabore a seguinte mistura: 300 ml de água mineral mais 200 ml de álcool (o mais 
indicado é de cereais) mais 10 gotas do óleo essencial de sua preferência. Pulverize 
em sua casa ou no trabalho, principalmente nos cantos, começando sempre pelos 
fundos do ambiente/casa/escritório e terminando na porta de entrada. Vida útil: 
sessenta dias;
• Sprays pessoais – em um frasco pulverizador de 100 ml, faça a seguinte mistura: 
80 ml de água mais 20 ml de álcool de cereais mais 5 gotas do óleo essencial de sua 
preferência. Envolva o frasco em papel alumínio (com a parte brilhante do papel 
para dentro), a fim de proteger da luz, e deixe em repouso, na geladeira, por, pelo 
menos, uma semana. Após esse intervalo de tempo, pulverize nos punhos, atrás 
das orelhas, na região da nuca e no abdômen, dois dedos acima do umbigo. Vida 
útil: 90 dias;
• Sais de banho – podem ser usados na banheira, na esponja do banho ou diluídos em 
um litro de água. O uso desses sais proporciona uma ótima sensação de renovação! 
Veja esta receita sugestiva: 1 kg de sal grosso mais 1 kg de sal refinado mais 500 g 
de açúcar mais 200 g de bicarbonato de sódio mais 200 g de sulfato de magnésio 
(estes dois últimos podem ser encontrados em farmácias). Misture tudo muito bem 
e deixe no sol por, no mínimo, 2 horas. Depois, pingue 20 gotas do óleo, misture 
tudo novamente e pronto! Não é aconselhável o uso desses sais mais do que duas 
vezes por semana. Pode-se fazer metade da receita, caso prefira. Vida útil: 30 dias;
• Óleos nos chakras – é possível aplicar o óleo diretamente na área do chakra, de 
1 a 4 gotas do óleo diluído, massageando a área;
• Bochechos e gargarejos – esta aplicação tem a intenção de aliviar inflamações da 
mucosa da boca. Colocam-se três gotas de óleo essencial em um copo com água e 
agita-se bem antes de utilizar para bochechar.
Deve-se tomar cuidado com o uso dos difusores por mais de trinta minutos, pois o nosso 
cérebro diminui a percepção do aroma quando este é de uso constante. Deve-se também 
evitar o contato dos óleos essenciais concentrados – puros – sobre a pele, apenas após 
indicações muito específicas de profissional da área.
Absorção dos Óleos Essenciais
Devemos observar que cada constituinte do óleo essencial terá uma curva de 
assimilação e decaimento que depende da forma escolhida de aplicação desse óleo: 
se por inalação, massagem, banho, ou até ingestão oral – indicada apenas em casos 
avançados e com acompanhamento terapêutico.
Quando o método utilizado for inalação, os constituintes do óleo atingem com mais 
rapidez a corrente sanguínea do que por utilização em massagens ou banhos. 
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Se for aplicado na pele por meio da massagem – comumente, utiliza-se em conjunto 
um óleo vegetal, que auxiliará na absorção e evitará a evaporação do óleo essencial. 
Após a aplicação na massagem, o óleo tende a permanecer na pele por várias horas, de 
modo que é recomendável evitar o banho por um período. Para o terapeuta, a absorção 
pela palma da mão é mínima, pois se dá, principalmente, nas entradas do bulbo do 
folículo piloso.
Fórmulas de Uso Cotidiano 
dos Óleos Vegetais
A seguir, veremos algumas fórmulas práticas para uso cotidiano, utilizando os 
óleos essenciais.
Sem a ajuda de um profissional, evite a interação dos óleos essenciais, pois alguns podem 
ser incompatíveis, ou diminuírem a ação terapêutica, quando reunidos. Prefira utilizar um 
de cada vez, salvo quando houver orientação para os reunir.
Quadro 4 – Exemplos de formulações com óleos essenciais
Finalidade Formulação
Xampu anticaspa, recomposição de brilho
• 100 ml de xampu neutro;
• 10 gotas de óleo essencial de palmarosa;
• 10 gotas de óleo essencial de alecrim;
• 5 gotas de óleo essencial de lavanda.
Creme para o rosto, reparador de olheiras 
para pele seca
• 25 g de base neutra – creme neutro;
• Gotas de óleo de oliva extravirgem;
• Gotas de óleo essencial de palmarosa;
• 5 gotas de óleo essencial de lavanda.
Creme para o rosto, reparador de olheiras 
para pele normal
• 25 g de base neutra – creme neutro;
• Gotas de óleo essencial de palmarosa;
• 5 gotas de óleo essencial de lavanda.
Creme para o rosto, reparador de olheiras 
para pele oleosa
• 25 g de base neutra – creme neutro;
• Gotas de óleo essencial de alecrim;
• Gotas de óleo essencial de palmarosa;
• 5 gotas de óleo essencial de lavanda.
Creme para massagem antidepressiva – 
para apatia,baixa estima
• 10 ml de óleo vegetal carreador;
• 2 gotas de óleo essencial de tangerina;
• Gotas de óleo essencial de lavanda;
• 2 gotas de óleo essencial de palmarosa.
Creme para massagem – tensão 
e dor muscular
• 10 ml de óleo vegetal carreador;
• 2 gotas de óleo essencial de eucalipto globulus;
• 2 gotas de óleo essencial de alecrim;
• 3 gotas de óleo essencial de lavanda.
Creme para massagem estimulante – 
estímulo à criatividade e entusiasmo
• 10 ml de óleo vegetal carreador;
• 2 gotas de óleo essencial de citronela;
• 2 gotas de óleo essencial de alecrim;
• 3 gotas de óleo essencial de manjericão.
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UNIDADE 
Aromaterapia e Óleos Essenciais
Finalidade Formulação
Creme para massagem relaxante – 
estresse e insônia
• 10 ml de óleo vegetal carreador;
• 2 gotas de óleo essencial de capim limão;
• Gotas de óleo essencial de lavanda;
• 2 gotas de óleo essencial de eucalipto citriodora.
Creme para massagem em casos de 
tensão pré-menstrual e distúrbios 
menstruais –indicado também para 
ansiedade e irritabilidade
• 10 ml de óleo vegetal carreador;
• 2 gotas de óleo essencial de hortelã;
• Gotas de óleo essencial de lavanda;
• 2 gotas de óleo essencial de eucalipto citriodora.
Fonte: adaptado de Wolffenbüttel (2010).
Toxicidade 
A toxicidade do óleo é de extrema importância e não deve ser deixada de lado.
Assim, deve-se sempre atentar à utilização adequada dos óleos essenciais, verificando a:
• Dosagem, quantidade, ou diluição do óleo essencial;
• Frequência em que esse óleo será utilizado em cada caso;
• Composição do óleo e sua adequação ao tipo de desequilíbrio;
• Forma de utilização, ou seja, se inalado, em compressas, banhos, massagens, 
fricção etc. 
A ingestão direta não é recomendada na maioria dos casos.
O óleo essencial, na verdade, constitui-se em um concentrado elevado de substâncias 
que, originalmente, na planta, existem em doses baixas.
Após apenas alguns segundos ou minutos da aplicação do óleo, percebe-se os seus 
efeitos no organismo; por isso o conhecimento da composição do óleo a ser usado é 
importante, uma vez que alguns de seus componentes podem ser contraindicados em 
certas patologias ou quadros alérgicos. É igualmente contraindicado o uso dos óleos 
essenciais aos menores de dois anos de idade.
É o caso do óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis), cânfora e hortelã 
pimenta, que podem ser incompatíveis com a ação de produtos homeopáticos. O 
alecrim e a cânfora também são contraindicados para pessoas que possuem hipertensão. 
Gestantes também devem ficar atentas e informar o seu médico sobre o uso de qualquer 
prática complementar.
Outro exemplo corresponde aos óleos obtidos de frutas cítricas que causam 
fotossensibilidade, ou seja, não se pode expor a pele com resquícios desse óleo à luz do 
sol, pois podem manchá-la.
Ademais, não se esqueça de que a aromaterapia é uma prática complementar; por 
isso avise o seu médico ou terapeuta sobre todos os medicamentos e tratamentos que 
estiver submetido(a), para avaliação de interações entre as práticas e produtos associados. 
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Pode-se obter dados também pelas seguintes organizações:
• Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Essenciais, Produtos Químicos Aromáticos, 
Fragrâncias, Aromas e Afins (Abifra);
• International Fragrance Association (Ifra);
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em casos de intoxicação, queimaduras ou mal-estar, deve-se orientar o paciente a 
suspender o uso do óleo essencial, relatar esse efeito adverso e, em ocorrências graves, 
orientá-lo a procurar o serviço de saúde local. Em situações de irritações leves, deve-
se suspender o uso por alguns dias e reutilizar, mas então em menor quantidade e em 
tempos mais espaçados. 
Figura 6
Fonte: iStock/Getty Images
Considerações Finais
O uso de aromas é tão antigo quanto a humanidade! E esta Unidade foi elaborada na 
intenção de lhe mostrar a base e os princípios da utilização da aromaterapia nos dias atuais. 
Não foi intenção esgotar a discussão sobre o assunto, mas suscitar em você um movimento 
de interesse e pesquisa por novas abordagens e aprofundamento sobre o tema.
Lembre-se de que a atenção à saúde deve ser realizada de forma muito responsável 
e, como dito, a aromaterapia é uma prática complementar, ou seja, deve ser trabalhada 
em conjunto com as demais ações e com a Medicina convencional; contudo, deve-se 
sempre aproveitar as oportunidades oferecidas em benefício do reequilíbrio do indivíduo.
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UNIDADE 
Aromaterapia e Óleos Essenciais
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Seguem alguns materiais para aprimorar o seu conhecimento sobre o que estudamos nesta Uni-
dade. Dedique o seu tempo e seja proativo(a) para conseguir absorver o máximo de informações:
 Sites
Aromaterapia pode trazer inúmeros benefícios para a saúde
AROMATERAPIA pode trazer inúmeros benefícios para a saúde. G1, [20--].
https://goo.gl/65Gygc
Massagem com aromaterapia: efetividade sobre a ansiedade de usuários com transtornos de 
personalidade em internação psiquiátrica
DOMINGOS, T. da S.; BRAGA, E. M. Massagem com aromaterapia: efetividade sobre 
a ansiedade de usuários com transtornos de personalidade em internação psiquiátrica. 
Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 49, n. 3, p. 450-456, 2015.
https://goo.gl/nczacj
 Livros
Base da química dos óleos essenciais e aromaterapia: abordagem técnica e científica.
WOLFFENBÜTTEL, A. N. Base da química dos óleos essenciais e aromaterapia: 
abordagem técnica e científica. São Paulo: Roca, 2010.
 Vídeos
Vídeo Aula 12 - Óleo Essencial de Alecrim - Prof. Fernando Amaral
https://youtu.be/k-7_2qhBkaA
 Leitura
Eficácia da aromaterapia na redução de níveis de estresse e ansiedade em alunos de Graduação 
da área da Saúde: estudo preliminar
LYRA, C. S. de; NAKAI, L. S.; MARQUES, A. P. Eficácia da aromaterapia na redução 
de níveis de estresse e ansiedade em alunos de Graduação da área da Saúde: estudo 
preliminar. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 1, p. 13-17, 2010.
https://goo.gl/4E5mpC
Uso da aromaterapia no controlo de stresse e ansiedade
DIAS, P.; SOUSA, M. J.; PEREIRA, O. R. Uso da aromaterapia no controlo de stresse 
e ansiedade. In: COLÓQUIO DE FARMÁCIA, 10., 2014. Anais... 2014. p. 54-59.
https://goo.gl/kxkFg4
Efeitos da massagem terapêutica e aromaterapia: revisão de literatura
LIMA, I. D. T. G. de. Efeitos da massagem terapêutica e aromaterapia: revisão de 
literatura. 2016.
https://goo.gl/fMDfhS
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Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 702, de 21 de março de 2018. Altera 
a Portaria de Consolidação n.º 2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir 
novas práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). 
Brasília, DF, 2018.
FIGUEIRA, P. S. G.; GALEMBECK, A. Faça você mesmo – pela aromaterapia: 
aprenda a utilizar a aromaterapia para harmonizar você, sua família, casa e trabalho! 
[S.l.: s.n.], 2016. 
GARDNER, J. Cura vibracional através dos chakras: com luz, cor, sons, cristais e 
aromaterapia. [S.l.: s.n.], 2007.
LIMA, I. D. T. G. de. Efeitos da massagem terapêutica e aromaterapia: 
revisão de literatura. 2016. Disponível em: <http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/
bitstream/123456789/11953/1/PDF%20-%20Ially%20Dayany%20Tavares%20
Guimar%C3%A3es%20de%20Lima.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2018.
LYRA, C. S. de; NAKAI, L. S.; MARQUES, A. P. Eficácia da aromaterapia na redução 
de níveis de estresse e ansiedade em alunos de Graduação da área da Saúde: estudo 
preliminar. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 1, p. 13-17, 2010. Disponível em: 
<https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/12164/13941>. Acesso em: 29 
mar. 2018.
PRICE, S. Aromaterapia para doenças comuns. [S.l.]: Manole, 1999.
WOLFFENBÜTTEL, A. N. Base da química dos óleos essenciais e aromaterapia: 
abordagem técnica e científica. São Paulo: Roca, 2010.
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