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Bioquimica resumo

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Coleta de urina 
Colher 1 urina de manhã (jato médio), caso 
contrário o paciente deverá estar em retenção 
urinária de 2-4 horas. 
Exame físico 
1. Volume de 24hs: 1000 a 1500 ml (varia 
com alimentação, ambiente); em criança a 
diurese é maior do que no adulto. Se filtra 
1.200 mL sg/min = 1,0 ml urina/min. Para urina I, 
o volume fornecido não é significativo. 
 
Poliúria (quantidades excessivas de urina): 
diabetes melitus, frio, ingestão excessivas de 
líquidos. 
Oligúria (Produção de urina abaixo do 
normal): 
Febre, diarreia, vômito, choque, desidratação. 
 
2. Cor: varia de acordo com a concentração 
de pigmento urinários, medicamentos, elementos 
patológicos e alimentos. 
Normal: amarelo citrino; 
Urina vermelha/castanhas/negras: hemoglobina, 
hemácias. 
Azul/vermelha: ingestão de fenazopiridina, azul 
de metileno, beterraba. 
Amarelo esverdeada: pigmentos biliares 
(bilirrubina). 
 
3. Aspecto: normalmente límpida. 
 
4. Odor: sui generis, devido a ácidos voláteis. 
 
5. Reação e Ph: ideal entre 5,5 e 6,5. 
Alimentos e antibióticos podem alterar o Ph. 
Ph ácido – tetraciclina, nitrofurantoina. 
Ph alcalino – estreptomicina, cloranfenicol. 
 
6. Densidade: principalmente uréia, fosfato 
em condições normais, mede-se por 
densitômetro, refratômetro ou fita. 
 
7. Fita urinálise: análise bioquímica 
qualitativa. 
 
 
 
Nitrito – indicativo de presença ITU (100%); 
Leucócito – medidos pela presença de esterase 
de neutrófilos; esta pode sofre interferência de 
medicamentos, vitamina C, então pode haver 
conflito entre a fita e a análise do sedimento. 
 
 
Colheita de sangue 
 
Envolve a fase pré-analítica do processo; único e 
mais importante contato do paciente com o 
laboratório; erros de identificação ou aditivos 
causam erros de diagnóstico. 
 
1. Fatores que interferem na amostra 
 
 Dieta: alimentos triglicerídeos, ureia, 
destruição, ácido úrico; 
 Jejum: de 8 e 12 horas, nem mais nem 
menos. 
 Exercício: deve ser evitado no dia, antes da 
coleta. Permanecer em repouso 15 min 
antes; 
Bioquímica Clínica 
 Cafeína: aumenta a glicose e ácidos graxos; 
 Álcool: afeito agudo, diminui glicose e 
aumenta lactato; 
 Ritmo biológico: vários parâmetros, variam 
ao longo do dia, por isso obter amostras entre 
7 e 9 da manhã. 
 
Fatores que interferem e não podem ser 
controlados 
 
 Idade: FAL elevada em crianças; 
 Raça: valores de referência pra cada 
população; 
 Sexo: mulheres tem menor quantidade de 
ferro e creatina; 
 Gravidez: aumenta o volume circulante, a 
formação da urina, hormônios; 
 Medicamentos (anotar sempre). 
 
Fatores que interferem na coleta. CUIDADO! 
Há controle 
 
 Infusões: podem contaminar a amostra, 
colher em outra veia, desprezar duas vezes o 
volume do cateter, transfusões também 
podem alterar; 
 Estresse mental: libera hormônios que 
alteram parâmetros. 
 Postura: sentado ou deitado; 
 Torniquete: de 1 a 5 min. 
 
2. Flebotomia 
 
 Identificação do paciente; 
 Posição; 
 Checar materiais; 
 Inspeção do braço; 
 Desinfecção; 
 Coleta: sequência de tubos e volume de 
sangue recomendados. 
 
 
 
 
Ordem correta a seguir 
 
1. Frasco para hemocultura 
2. Tubos com citrato (tamapa azul-claro); 
3. Tubos para soro com ativador de coágulo, 
com ou sem gel separador (tampa vermelha 
ou amarela); 
4. Tubos com heparina com ou sem gel 
separador de plasma (tampa verde); 
5. Tubos com EDTA (tampa roxa); 
6. Tubos com fluoreto (tampa cinza). 
 
3. Obtenção de soro e plasma 
 
 Sangue: mistura de células (vermelhas, 
brancas) em uma solução aquosa. 
 Soro: centrifugação do sangue coagulado, é 
livre de fatores de coagulação, aguardar 
45min a 2 h. 
 Plasma: sobrenadante de células resultante 
da centrifugação do sangue total. 
 
 
Diferenças entre soro e plasma 
 
 Aditivos 
 Tempo de obetenção 
 Fibrinogênio 
 Interferência com a análise. 
 
4. Erros de coleta 
 
 Hemólise - rompimento das membranas 
celulares; 
 Lipemia - mostra mais turva, esbranquiçada; 
 Soro ictérico - levemente ou intensamente 
amarelado (aumento da bilirrubina na 
amostra de soro). 
 
5. Aditivos 
 
 
 
Conservantes 
Químicos – inibem a transformação química 
(fluoreto); inibem a proliferação de bactérias 
(glicerol, formol); 
Físicos – temperatura (ambiente, refrigeração); 
 
Desproteinizantes 
Físicos (calor com floculção e coagulação); 
Agentes químicos – ácido tricoloacético. 
 
Precipitantes 
Metais pesados (proteínas de carga negativa); 
Ácidos (proteínas de carga positiva). 
 
Eletroforese 
 
Processo de separação de moléculas ou íons da 
usa carga elétrica, quando submetida a uma 
diferença de potencial (corrente elétrica). 
 
 
 
 
 
 
 
Dosagem proteína total e albumina 
 
Dosagem de proteína total: método do 
biureto. 
- íons de cobre (azul) se coordenam com 
ligações peptídicas de proteínas (violeta); 
 
Dosagem de albumina: Verde de bromocresol 
(amarelo) reconhece e liga albumina, que se cora 
em verde. Índice albumina/ globulina. 
 
Eletroforese de proteínas: Auxilio no 
diagnóstico das dispemias primárias e 
secundarias. Ela está indicada em determinadas 
situações: triglicerídeos no soro maior que 300 
mg/dL, soro de jejum lipêmico, hiperglicemia, 
glicosúria, etc. 
 
Tipos de métodos analíticos em bioquímica 
 
 Métodos qualitativos: informa se um 
parâmetro está presente ou ausente; EX: 
pesquisa de gonadotrofina. 
 
 Métodos semiquantitativos: determina o 
valor aproximado de um determinado 
parâmetro, normalmente por cruzes ou faixa 
de valores. EX: urina tipo I. 
 
 Métodos quantitativos: determina 
exatamente o quanto de um determinado 
parâmetro está presente na amostra. EX: 
glicemia 235 mg/dl pelo método da glicose 
oxidase. 
 
Tipos de procedimentos de reações químicas 
 
Ponto final: ocorre por tempo determinado e faz-
se uma única determinação de absorbância 
durante toda análise. EX: glicose, colesterol. 
 
Reação cinética: várias determinações da 
absorbância ao longo da reação. EX: 
determinação de LDH, ALT. 
 
Princípio da fotometria: fotometria nada mais 
é do que o ato de medir a luz. Na fotografia, seu 
objetivo é calcular a quantidade de luz que entra 
na câmera para que a imagem capturada saia 
harmônica. Região do visível 400-700nm. 
Tipos de reações: 
 
Colorimétrica: há formação de um produto 
colorido, visível a olho nú, diretamente 
proporcional à concentração na solução. 
Obedece a lei de Lambert-Beer (concentração é 
diretamente proporcional à absorbância, na 
região linear da ração). Aplicável na região 
visível. 
𝐹 = 
𝐶
𝐴𝐵𝑆
 
 
 
 
Reação na região UV: baseia-se na conversão 
da coenzima. Mistura-se o regente com o soro, 
espera um min. Registrar ABS1, aguardar mais 
um min e registrar ABS2. 
 
Existem 3 tipos de equipamentos: manual, 
semiautomatizado e automatizado. 
 
Luminescência: é a emissão de luz associada 
com a dissipação de energia de uma substância 
que se encontra em um estado eletricamente 
excitado. 
Vantagens: elevada sensibilidade, rapidez no 
sinal gerado e estável, custo e procedimento 
simples. 
 
Quimioluminescencia: fenômeno que produz 
energia luminosa a partir de uma reação química. 
Principio da quimioluminescencia: há 
formação de compostos intermediários em um 
estado eletronicamente excitado que, quando 
retornam ao estado de energia inicial, emitem luz 
que é medida. A reação indicoada envolve a 
oxidação de um composto orgânico (como 
luminol) por um oxidante (água oxigenada). A luz 
é emitida a partir do produto instável formado na 
reação oxidação, estas ocorrem na presença de 
catalisadores tais como enzimas. 
 
Luminol que apresenta limitações : Necessita 
de um catalisador, apresenta uma série de 
interferências, depende do pH... 
 
Éster de acridina: anéis cíclicos em equilíbriocom base neutra. Aumento do pH seguido do 
equilíbrio emite fonte de luz. 
Vantagens em relação ao luminol: Não requer 
um catalisador, baixas inteferencias, muito 
estável, alta sensibilidade e rendimento. 
 
Eletroquimioluminescência: baseia-se na 
utilização de um complexo de ruténio e 
tripropilamina (TPA). O produto final é formado 
durante o passo de detecção. 
 
 
 
 
 
C = 4 dividido pela Abs = 0,1 = 40.... 
 
 
 
Nesta reação o padrão de albumina é 8mg/ml. 
Para acha a concetração de albumina em cada 
frasco faz-se o calculo da proteina(albumina) 
com regra de tres. 
 
Frasco A: 
8,0 (albumina) _ 1,0 ml 
 X _ 0,1 ml (oque pede no tubo) 
X= 0,8 mg 
 
Frasco B: 
8,0 (albumina) _ 1,0 ml 
 X _ 0,3 ml (oque pede no tubo) 
X= 2,4mg ..... e assim sucessivamente. 
 
Depos se faz o calculo do fator com os valores 
que achamos no calculo acima. Que é a 
concentração divido pela Abs achada no 
aparelho. 
 
Frasco A: 
0,8 divido por 0,037 (valor acima do frasco 
achado no aparelho) = 21,6. E assim 
sucessivamente com todos os outros frascos. 
 
Observase um valor sempre aproximado de 20. 
E se somarmos todos os valores achados da 
proteina albumina e dividirmos pela soma de 
todas as absorbancias teremos o resultado de 
20,2 onde descobrimos o valor da solução 
padrão que não sabiamos.

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