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SISTEMA MUSCULAR Professor MSc: Gilvan Lopes dos Santos 1º Sem/2023 SGAS 903 Bloco D Lote 79 70390 030 Brasília DF SEP SUL EQ 704/904 Conj. A 70390 045 Brasília DF T 55 61 3704 8888 F 55 61 3223 7195 MÚSCULOS ESQUELÉTICOS ❑Os músculos são estruturas individuais que cruzam articulações transmitindo movimento a elas através da sua contração. ❑A unidade estrutural de um músculo é a fibra muscular, que conta com a presença de miofilamentos contráteis altamente funcionais (actina e miosina). ❑Os músculos apresentam ventre (tecido muscular) e extremidades (tecido conjuntivo) representada pelos tendões. ❑Cerca de 40-45% da massa muscular (peso corpóreo) ❑600 músculo estriados 2 MIOLOGIA ▪ Cada músculo é um órgão: tecido muscular esquelético, tecido conjuntivo e tecido nervoso ▪ Se contraem quando estimuladas por impulsos nervosos ▪ Funções: - Movimento (andar, correr, escrever, mastigar, deglutir, respirar, movimentação do sangue) - Produção do calor (metabolismo interno celular) – 36 a 37 graus - O sistema esquelético mantém um arcabouço para o corpo, mas são os músculos que proporcionam a postura e sustentação do corpo. São os músculos que estabilizam as articulações flexíveis e dão suporte às vísceras • Irritabilidade: sensíveis a estímulos de impulsos nervosos . • Contratilidade: responde aos estímulos por meio da contração longitudinal e ou encurtamento. • Extensibilidade: quando o estimulo diminui as fibras são relaxadas, podem ser estiradas mesmo além do seu tamanho de repouso pelo músculo antagonista. Se preparam para uma nova contração • Elasticidade: após terem sidos estiradas, retornam ao tamanho original de repouso. 3 Quando você está sentado o peso da cabeça está sendo sustentado pela articulação atlanto-occiptal através das contrações dos músculos da parte posterior do pescoço ▪ Os músculos esqueléticos estão fixos aos ossos, em cada uma das extremidades - tendões (composto de tecido conjuntivo denso regular que liga um músculo ao periósteo de um osso). ▪ Contração do músculo: tensão no tendão e nos ossos onde estes se fixam ▪ Fixação menos móvel: origem ▪ Fixação óssea mais móvel: inserção ▪ Ventre muscular ▪ Aponeurose: tendões achatados semelhante lâminas - aponeurose epicrânica ▪ Em certos locais: punho e tornozelo, os tendões não estão envolvidos por bainhas tendíneas protetoras - mas o grupo inteiro de tendões: retináculo FIXAÇÃO DOS MÚSCULOS 4 • As fibras musculares que se contraem não seriam eficientes se não atuassem como unidades isoladas • A contração em uma área de um músculo atua em conjunto com fibras que se contraem em outro lugar do músculo • Tecido conjuntivo frouxo – é a sustância que faz a ligação no interior do músculo - proteger, fortalecer, ligar as fibras musculares em feixe e os feixes em músculos. TECIDO CONJUNTIVO ASSOCIADO formando 5 • Epimísio - ao redor de todo o músculo que por sua vez é continuo com um tendão • Perimísio - ao redor de um grupo de fibras reunidas em feixes (fascículos) • Endomísio - é membrana basal formado por tecido conjuntivo que fica ao redor (entre) das fibras musculares, que liga fibras adjacentes em conjunto *vasos capilares e terminações TECIDO CONJUNTIVO ASSOCIADO 6 As fibras individuais dos músculos esqueléticos estão envolvidas por bainhas Fáscia: é um tecido conjuntivo fibroso de espessura variável que o recobre o músculo e liga a pele o Fáscia e o tendão fixam o músculo ao periósteo do osso a)Epimísio: envolve inteiramente o músculo b) Perimísio: separa e liga os fascículos (feixes) c)Endomísio: envolve e liga fibras musculares o Fibra muscular: miofibrilas 7 (a) (b) (c) 8 ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Fascículo (feixes) VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS ✓ Músculos menores: geralmente têm uma única artéria e talvez duas veias 9 FIBRAS MUSCULAR- TIPO DE CONTRAÇÃO 10 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES 11 • As características mais escuras e claras das miofibrilas são devidos a disposição destes miofilamentos • Bandas escuras (miosina): BANDA “A” • Bandas claras (actina): BANDA “I” Linhas “Z” (entre as bandas “I”) Unidade funcional contrátil do músculo esquelético estriado 12 FIBRAS MUSCULAR- TIPO DE CONTRAÇÃO Miosina “A”Actina “I” Actina “I” •A disposição dos filamentos espessos “A” e finos “I” entre um par de linha “Z” forma um padrão estrutural repetitivo que serve como subunidade básica da contração •Sarcômero: são subunidades de linha “Z” a “Z” MIOFIBRILAS • Cada filamento fino “I” se estendem em partes das bandas “A” de cada lado • As regiões mais claras centrais da banda “A” – ZONA “H” (de helle = luminoso), que não são sobrepostos por filamentos da banda “I” (finos), aparecem somente quando o Sarcômero aparece em estado de repouso H 13 FIBRAS MUSCULAR- TIPO DE CONTRAÇÃO ENCURTAMENTO (miofibrilas), “Z” a “Z” não encurtam representa a distância entre a banda A de sucessivos miômeros diminuem em tamanho (não se encurtam) DESLIZAMENTO 14 CONTRAÇÕES ISOMÊRICAS E ISOTÔNICAS ▪ Para que as fibras musculares se encurtem – têm que gerar uma força maior que as forças opostas que atuam para evitar o movimento da inserção muscular ▪ Ex.: flexão do cotovelo – existe uma tensão contra a força da gravidade e o peso dos objetos erguidos. Logo, a tensão de cada fibra muscular separadamente é insuficiente para superar estas forças opostas. ▪A contração combinada ▪ Contração ISOTÔMICA: resulta no encurtamento visível (força constante ao longo do processo de redução) ▪ Contração ISOMÉRICA: quando forças opostas forem muito grandes, se houver pequeno número de fibras ativadas para encurtar o músculo – movimento não ocorre 15 JUNÇÃO NEUROMUSCULAR • NERVO: cordão cilíndrico, esbranquiçado, formado por fibras motoras ou sensitivas (neurônios) “O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar o seu desenvolvimento” (João Manoel Chapon Cordeiro,1996). • Os seres vivos - reagem a mudanças nas condições do ambiente e aos estímulos ambientais (sons, choques, calor, frio, movimento). • Estímulos - são percebidos pelo organismo, que reage adotando uma postura correspondente a ele. • Embora sejam os músculos que respondam aos estímulos - é o tecido nervoso o responsável por sua recepção e escolha da resposta adequada. 16 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=eqtmtC4kLUIeeM&tbnid=ZGmPRwau3ukyaM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.tribunahoje.com/noticia/66088/mundo/2013/06/07/neuronios-so-criados-na-vida-toda-diz-estudo.html&ei=6DEpUsCuGYLu8QT7uoDIDQ&bvm=bv.51773540,d.eWU&psig=AFQjCNH58CKOi85hpNENT5PAqLqBkyXBNQ&ust=1378517826285729 TIPOS DE MÚSCULOS ❑Músculos não estriados ❑Músculos estriados esqueléticos ❑Músculos estriados cardíacos 17 As funções variadas do sistema muscular são todas fundamentadas em contração (encurtamento) das fibras musculares ➢ Função dos Músculos Esqueléticos: - Locomoção (movimentação) - Respiração - Postura e Sustentação - Temperatura (produção de calor) ➢ Função dos Músculos Cardíaco: - Contração cardíaca ➢ Músculo Liso (função involuntária) - Trato gastrointestinal - Vasos sanguíneos SISTEMA MUSCULAR 18 MÚSCULOS ESQUELÉTICOS Os músculos X movimento • Aparelho Locomotor • Elementos Passivos: Ossos, ligamentos e articulações • Elementos Ativos: Músculos e Nervos Tecido Muscular • Composto por células especializadas - FIBRAS • Tipos celulares: • Lisa • Estriada • Esquelética: junta aos ossos • Cardíaca: no coração 19 20 CLASSIFICAÇÃO Os músculos esqueléticos são classificados de acordo com suas características. a) Quanto à forma b) Quanto à origem e inserção c) Quanto ao número de ventres d) Quanto à ação 21 A) FORMA Quanto à forma os músculos são classificados de acordo com a DISPOSIÇÃO das suas fibras (forma). •Fusiforme • Unipenado • Bipenado • Multipenado • Bicipital • Triangular Total= 6 22 23 B) ORIGEM E INSERÇÃO Os pontos onde os músculos são inseridos nos ossos são didaticamente denominados quanto: A ORIGEM: ponto fixo; A INSERÇÃO: ponto móvel. Os tendões de origem são também chamados de cabeças. Quanto à origem os músculos são classificados de acordo com o número de cabeças: a) Monoceps b) Bíceps c)Tríceps d) Quadríceps Total= 4 24 INSERÇÃO Quanto à inserção os músculos também são classificados de acordo com os pontos de fixação, e podem apresentar diferentes números de inserção: a) Monocaudado (um tendão de inserção) – m. Braquiorradial b) Bicaudado (dois tendões de inserção) – m. Adutor Magno c) Policaudado (três ou mais tendões de inserção) – m. Flexor superficial dos dedos, flexor longo dos dedos 25 C) QUANTO AO Nº VENTRES Quanto ao número de ventres os músculos são classificados em: • Monogástricos – m. sóleo • Digástricos – m. digástrico . • Poligástricos – m. reto abdominal 26 D) AÇÃO Quanto à ação os músculos são classificados de acordo com o movimento produzido a partir da sua contração. a) Agonista: responsável pela ação b) Antagonista: contrário ao agonista c) Sinergista: coopera com o agonista d) Fixador: estabiliza uma articulação e) Neutralizador: impede determinado movimento 27AGONISTA ANTAGONISTA ESTABILIZADOR EVITA A ROTAÇÃO INT/EXT PRODUZIDA PELO GRANDE DORSAL NOMENCLATURA A nomenclatura dos músculos é diversa e obedece a vários critérios como as referências aos pontos de inserção, à forma, à ação, ao sentido das fibras, ao tamanho, à localização, etc... 28 1 MÚSCULOS DA FACE ➢ Numerosos músculos intimamente ligados com o escalpo, pele da face e pescoço, pertencem a uma categoria dos músculos dérmicos (ligados ao osso e a parte profunda da pele). ➢ São músculos responsáveis pela expressão facial (mímica), inervados pelo n.facial. ➢ Alguns destes músculos funcionam como esfíncteres da boca, do olho e do nariz. ➢ Escalpo: Membrana constituída por pele, tecido conjuntivo denso e aponeurose (gálea aponeurótica), separada do periósteo da abobada craniana por tecido conjuntivo frouxo. 29 MÚSCULOS ESQUELÉTICOS 3 0 m. Occiptofrontal m. Auricular S. m. Auricular A. m. Auricular P. m. Temporoparietal m. Orbicular do olho m. Corrugador do Supercílio m. Prócero m. Nasal m. Levantador do lábio S. m. Zigomático menor m. Zigomático maior m. Depressor do lábio I. m. Risório m. Platisma m. Esternocleidomastóideo m. Esplênio da cabeça m. Semiespinhal da cabeça 31 m. Depressor do ângulo da boca m. OCCIPITOFRONTAL Origem: linha nucal superior e gálea aponeurótica. Inserção: gálea aponeurótica, orbicular do olho e prócero Ação: elevação das sobrancelhas; enruga a fronte. Inervação: : VII par – nervo facial 32 m. OCCIPITOFRONTAL Origem: linha nucal suprema e gálea aponeurótica. Inserção: gálea aponeurótica, orbicular do olho e prócero Ação: elevação das sobrancelhas; enruga a fronte. 33 Inervação: VII par – nervo facial m. AURICULARES 1. m. Auricular anterior. O: Fáscia temporal I: Hélice da orelha A: Movimenta a orelha para frente e para cima Inervação: nervo facial 2. m. Auricular superior. O: Aponeurose epicrânica I: Contorno dorsocraniano da raiz da orelha A: Movimenta a orelha para trás e para cima. Inervação: nervo facial 3. m. Auricular posterior. O: Processo mastóideo I: Contorno dorsal da raiz da orelha A: Movimentos da orelha para trás. Inervação: nervo facial 34 m. Corrugador do supercílio m. Prócero m. Orbicular do olho {porção orbital} {porção palpebral} m. Nasal m. Levantador da asa do nariz e do lábio superior m. Zigomático menor m. Zigomático maior m. Platisma m. Depressor do ângulo Da boca m. Depressor do Lábio I. m. Mentual m. Bucinador m. Masseter m. Orbicular da boca 35 MÚSCULOS DA FACE m. Abaixador do supercílio O: Parte frontal do nasal, dorso do nariz I: Pele do supercílio A: Abaixa a pele e cria ruga transversal na raiz do nariz Inervação: nervo facial m. Corrugador do supercílio O: Parte frontal do nasal. I: Gálea aponeurótica. A: Puxa a pele da fronte, prega vertical sobre a raiz do nariz. Inervação: nervo facial m. Prócero O: Osso nasal I: Pele da glabela A: Abaixa a pele da fronte e os supercílios Inervação: nervo facial 36 O: Processo frontal do nasal e processo frontal da maxila I: Lig. as pálpebras A: Fecha as pálpebras. Inervação: nervo facial 37 MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO m. Levantador do lábio superior e da asa do nariz O: Processo frontal da maxila I: Pele da asa do nariz e do lábio superior A: Eleva a asa do nariz e o lábio superior m. Nasal O: Processo alveolar da maxila I: Asa do nariz. A: Movimenta a asa do nariz e com isso o nariz. m. Orbicular da boca O: Lateral do ângulo da boca I: Pele dos lábios A: Fecha os lábios, movimenta a asa do nariz, bochechas e pele do mento. m. Zigomático menor O: Osso zigomático I: Lábio superior A: Movimenta os lábios. m. Zigomático maior O: Osso zigomático I: Lábio superior e ângulo da boca. A: Puxa a rima bucal para lateral Nervo facial (todos) 38 Nervo facial (todos) 39 m. Bucinador O: Maxila e processo pterigóideo I: Ângulo da boca e lábios superior e inferior A: Estica os lábios, é utilizado para soprar e mastigar m. Platisma O: Base da mandíbula e face parótida I: Pele da região da clavícula e fáscia peitoral. A: Estica a pele do pescoço m. Depressor do ângulo da boca O: Base da mandíbula por baixo do forame mentual I: Ângulo da boca. A: Puxa o ângulo da boca para baixo m. Depressor do lábio inferior O: Base da mandíbula por baixo do forame mentual I: Lábio inferior e protuberância mentual A: Movimenta o lábio inferior para o lado e para baixo. m. Mentual O: Alvéolos inferiores (processo alveolar da mandíbula) I: Pele do mento A: Puxa o mento para frente m. Temporal O: Osso temporal I: Processo coronóide da mandíbula A: Fecha e retrai a mandíbula (retrusão) Inervação: n. temporal m. Masseter O: Osso zigomático I: Ângulo e ramo da mandíbula A: Fecha a mandíbula Inervação: n. temporal Inervação: n. mandibular 40 DORSO 41 m. TRAPÉZIO Origem: • Linha nucal superior, protuberância occipital externa, ligamento nucal, processos espinhosos de todas as vértebras cervicais e torácicas Inserção: • 1/3 lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula Ação: • Feixes superiores: eleva a escápula • Feixes médios: retração da escápula (trás) • Feixes inferiores: abaixa a escápula Inervação: • 11º par - n. acessório 42 MÚSCULO ROMBÓIDE MENOR 43 Origem Processo espinhoso da 6ª e 7ª vértebras cervical Inserção Margem medial da escápula à espinha da escápula Ação Eleva a escápula Retração escápula Inervação n. escapular dorsal MÚSCULO ROMBÓIDE MAIOR 44 Origem: Processo espinhoso das 4 primeiras vértebras torácicas Inserção: Margem medial da escápula, da espinha até o ângulo inferior Ação: Eleva a escápula Retração escápula Inervação: n. escapular dorsal m. LEVANTADOR DA ESCÁPULA 45 Origem: Tubérculo posterior do processo transverso das 4 (1ª a 4ª) primeiras vértebras cervicais Inserção: Ângulo superior e margem medial da escápula Ação: Eleva a escápula Inervação: n. escapular dorsal m. LEVANTADOR DA ESCÁPULA 46 m. LATÍSSIMO DO DORSO 47 Origem: Processos espinhosos das 6 últimas vértebras torácicas e das vértebras lombares (T6 a T12 e L1 a L5 - sobre a fáscia toracolombar) e crista ilíaca Inserção: Crista do tubérculo menor Ação: Adução, rotação medial do braço. Puxa a escápula e o braço para medial e para baixo Inervação: n. toracodorsal m. LATÍSSIMO DO DORSO Origem • Processos espinhosos das 6 últimas vértebras torácicas e das vértebras lombares (T6 a T12 e L1 a L5 - sobre a fáscia toracolombar), e crista ilíaca Inserção • Crista do tubérculo menor Ação • Adução,rotação medial do braço. Puxa a escápula e o braço para medial e para baixo Inervação: n. toracodorsal 48 MÚSCULO SUPRAESPINAL 49 Origem: Fossa supraespinhal da escápula Inserção: Tubérculo maior do úmero Ação: Abdutor do braço Inervação: n. supra escapular MÚSCULO INFRAESPINAL 50 ▪Origem: Fossa infraespinal da escápula ▪Inserção: Tubérculo maior do úmero ▪Ação: Rotador lateral do braço Inervação: n. supraescapular m. INFRAESPINAL ▪ Origem: Fossa infraespinal da escápula ▪ Inserção: Tubérculo maior do úmero ▪ Ação: Rotador lateral do braço ▪ Inervação: n. supra escapular 51 MÚSCULO REDONDO MAIOR 52 Origem: 1/3 inferior da margem lateral da escápula Inserção: Crista do tubérculo menor do úmero Ação: - Rotador medial do braço - Adução no plano escapular Inervação: n. subescapular MÚSCULO REDONDO MENOR 53 Origem: Parte caudal da fossa infraespinal (1/3 medial da margem lateral) Inserção: Crista do tubérculo maior Ação: - Rotador lateral do braço - Adução no plano escapular Inervação: n. axilar m. SUBESCAPULAR 54 Origem: Fossa subescapular (face costal da escápula) Inserção: Tubérculo menor do úmero, crista do tubérculo menor Ação: Rotador medial e adução do braço Inervação: n. subescapular 55 M. SERRÁTIL POSTERIOR SUPERIOR Origem: Processo espinhoso de C6, C7, e T1 e T2 Inserção : 1ª a 4ª COSTELAS Ação: INSPIRAÇÃO (eleva a 1ª à 4ª costela) M. SERRÁTIL POSTERIOR INFERIOR Origem: Processo espinhoso T11, T12 e L1 e L 2 Inserção: 9ª à 12ª COSTELAS Ação: EXPIRAÇÃO Inervação: n. torácicos Inervação: n. torácicos TÓRAX, ABDOME 56 m. PEITORAL MAIOR 57 Origem: Metade medial da clavícula, esterno, 6 primeiras cartilagens costais e aponeurose do m. oblíquo externo do abdome Inserção: Crista do tubérculo maior do úmero Ação: Adutor do braço Porção clavicular: flexão braço Inervação: n. peitoral medial e lateral m. PEITORAL MENOR 58 Origem: Da 2ª. a 5ª. costela e a união da cartilagem costal com a costela Inserção: Borda medial do processo coracóide Ação: Abaixa a escápula Inervação: n. peitoral medial m. SUBCLÁVIO 59 Origem: Na união da cartilagem costal com a 1ª costela Inserção: Sulco na face inferior da clavícula Ação: Auxilia na depressão do ombro Inervação: n. subclávio m. SUBCLÁVIO Origem: • Na união da cartilagem costal com a 1ª costela Inserção: • Sulco na face inferior da clavícula Ação: • Auxilia na depressão do ombro Inervação: n. subclávio 60 m. SERRÁTIL ANTERIOR Origem: Na face externa das 8 costelas superiores Inserção: Face costal do ângulo superior, margem medial e ângulo inferior da escápula Ação: Protração da escápula Inervação: n. torácico longo 61 MÚSCULO DIAFRAGMA Separa a caixa torácica da cavidade abdominal e situa-se em nível mais alto que a abertura inferior do tórax. Funções: • Inspiração - contrai aumentando o volume da caixa torácica, diminui a pressão permitindo a entrada de ar. • Aumento no sentido supero - inferior 62 Porções do diafragma: regiões que se origina • Esterno: porção esternal (xifóide) • Costelas: porção costal (12ª - 6ª) • Vértebras lombares: porção lombar (pilar direito (3ª - 1ª), pilar esquerdo (4ª - 1ª) • 2 cúpulas (lado “D” e “E”) • Constituição fibrosa - centro • Ventre muscular - periferia 63 MOVIMENTOS DA CAIXA TORÁCICA Inspiração • volume da caixa torácica • Ar entra Expiração • expansão das costelas • volume da cavidade torácica • Força a saída de ar dos pulmões 64 m. TRANSVERSO DO ABDOME 65 Origem: Face interna das 6 últimas cartilagens costais, aponeurose toracolombar, crista ilíaca Inserção: Bainha do reto Ação: Expiração Flexão lateral do tronco Inervação: n. intercostais inferiores m. RETO DO ABDOME 66 ORIGEM: - Processo xifóide, 5ª e 6ª cartilagem costais INSERÇÃO: - Sínfise e crista púbica AÇÃO: - Expiração - Flexão do tronco Inervação: n. intercostais m. DELTÓIDE 67 Origem: Espinha da escápula, acrômio e 1/3 lateral da clavícula Inserção: Tuberosidade deltóidea do úmero Ação: Abdutor braço Porção clavicular: flexão do braço Porção acromial: abdução do braço Porção escapular: extensão do braço Inervação: n. axilar m. BRAQUIAL 68 •Origem: 2/3 distais da face anterior do úmero •Inserção: Tuberosidade da ulna •Ação: Flexor do antebraço (cotovelo) Inervação: n. musculocutâneo Longa Curta 69 m. BÍCEPS BRAQUIAL Origem: - Longa: Tubérculo supraglenoidal - Curta: Processo coracóide da escápula •Inserção: Tuberosidade do rádio e através da aponeurose do bíceps na fáscia do antebraço •Ação: Flexor do antebraço Auxilia na supinação Inervação: n. braquial m. CORACOBRAQUIAL 70 •Origem: Processo coracóide da escápula •Inserção: 1/3 médio do úmero medialmente •Ação: - Flexão do braço - Adução do braço Inervação: n. musculocutâneo m. TRÍCEPS BRAQUIAL Longa lateral Longa Lateral 71 Origem: • - Longa: tubérculo infra-glenoidal da escápula - Lateral: face posterior do úmero acima do sulco para o n. radial - Medial: face posterior do úmero abaixo do sulco para o n. radial •Inserção: Olécrano da ulna •Ação: Extensor do antebraço Inervação: n. radial m. BRAQUIORADIAL 72 Origem: Crista supraepicondilar lateral do úmero Inserção: Face lateral do rádio, logo acima do processo estilóide Ação: Flexor do antebraço Inervação: n. radial m. EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO Longo 73 Origem: Crista supraepicondilar lateral do úmero Inserção: Base do 2º metacarpal (dedo indicador) Ação: Extensor e abdutor da mão Inervação: n. radial m. EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO 74 Origem: Epicôndilo lateral do úmero, pelo tendão extensor comum Inserção: Base do 3º metacarpal (3º dedo) Ação: Extensor e abdutor da mão Inervação: n. radial m. EXTENSORES ULNAR DO CARPO 75 Origem: - Epicôndilo lateral do úmero pelo tendão extensor comum - Borda posterior da ulna Inserção: Base do 5º metacarpal Ação: Extensor e abdutor da mão Inervação: n. radial m. EXTENSOR DOS DEDOS 76 Origem: Epicôndilo lateral, pelo tendão extensor comum Inserção: Aponeurose extensora Ação: Extensão dos dedos, do 2º ao 5º Inervação: n. radial MEMBROS INFERIORES 77 NÃO SÓ MOVIMENTAR O ESQUELETO APENDICULAR (MMII) ❑ Reforçar e estabilizar a juntura para suportar e transmitir o peso do tronco, MMSS, pescoço e cabeça. ❑ Auxiliar a manter a postura bípede, enquanto suporta carga. ❑ Locomover o corpo no espaço, enquanto colabora no equilíbrio e a carga do corpo. ❑ Servir de plataforma, quando os MMII estão fixos, para que a pelve e o tronco possam se mover MÚSCULOS DO QUADRIL 78 79 m. ILIOPSOAS (psoas + iliaco) Origem: Psoas maior: processos transversos, corpos e discos intervertebrais das vértebras lombares Ilíaco: fossa ilíaca Inserção: - Psoas maior: trocânter menor, junto com o M. ilíaco - Ilíaco: trocânter menor, junto com o M. psoas maior Ação: Flexor da coxa Inervação: ramos musculares (plexo lombar) 80 MÚSCULOS SARTÓRIO Origem: Espinha ilíaca ântero-superior Inserção: Borda medial da tuberosidade da tíbia Ação: Flexor da coxa e da perna Inervação: n. femoral 81 MÚSCULOS MOTORES DO JOELHO ❑Quadríceps femoral ✓ Reto femoral ✓ Vasto medial ✓ Vasto lateral ✓ Vasto intermédio 82 m. RETO FEMORAL DA COXA Origem: EIAI e borda do acetábulo Inserção: Patela, que se fixa na tuberosidade da tíbia pelo ligamento patelar e retináculos Ação: - Flexão do quadril - Extensor da perna Inervação: n. femoral 83 m. VASTO MEDIAL Origem: Linha intertrocantérica e lábio medial da linha áspera Inserção: Patela, que se fixa na tuberosidade da tíbia pelo ligamento patelar e retináculos Inervação: n. femoral Ação: - Flexão do quadril - Extensor da perna 84 m. VASTO LATERAL Origem: Face anterior do trocanter maior e lábio lateral da linha áspera Inserção:Patela, que se fixa na tuberosidade da tíbia pelo ligamento patelar e retináculos Inervação: n. femoral Ação: - Flexão do quadril - Extensor da perna 85 m. VASTO INTERMÉDIO Origem: Face anterior e lateral do corpo do fêmur Inserção: Patela, que se fixa na tuberosidade da tíbia pelo ligamento patelar e retináculos Inervação: n. femoral Ação: - Flexão do quadril - Extensor da perna 86 m. GLÚTEO MÁXIMO Origem: Face glútea da asa do ílio Inserção: Tuberosidade glútea do fêmur e tracto iliotibial Ação: Extensor da coxa Inervação: n. glúteo inferior 87 m. TENSOR DA FÁSCIA LATA Origem: EIAS e lábio externo da crista ilíaca Inserção: Tracto ilio-tibial Ação: - Flexor - Abdução - Rotação lateral Inervação: n. glúteo superior quadril •Tibial anterior •Extensor longo do hálux •Extensor longo dos dedos 88 MÚSCULOS MOTORES DO TORNOZELO E PÉ 89 m. TIBIAL ANTERIOR Origem: Côndilo lateral e 2/3 proximais da tíbia Inserção: Base do 1º. MTT e face medial do cuneiforme medial Ação: - Dorsiflexão do tornozelo - Inversão do pé Inervação: n. fibular profundo 90 m. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS Origem: 3/4 proximais da fíbula, côndilo lateral da tíbia, membrana interóssea Inserção: 4 tendões, um para cada um dos 4 dedos laterais, na base das falanges média e distal Ação: - Extensão dos dedos - Eversão do pé Inervação: n. fibular profundo 91 m. EXTENSOR LONGO DO HÁLUX Origem: 1/3 médio da fíbula e membrana interóssea Inserção: Base da falange distal do hálux Ação: - Extensor hálux - Auxilia na dorsiflexão do tornozelo Inervação: n. fibular profundo • Fibular longo • Fibular curto 92 MÚSCULOS DA REGIÃO LATERAL DA PERNA 93 m. FIBULAR LONGO Origem: Cabeça da fíbula e 2/3 proximais da fíbula Inserção: Face plantar do cuneiforme intermédio, tuberosidade do 1º e 2º. MTT Ação: - Eversores do pé - Flexão plantar Inervação: n. fibular superficial Fibular longo Fibular curto 94 95 m. FIBULAR CURTO Origem: 2/3 distais da fíbula Inserção: Base do 5º. MTT Ação: - Eversores do pé - Flexão plantar Inervação: n. fibular superficial • Gastrocnêmico • Sóleo 96 MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA PERNA 97 m. GASTROCNÊMICO Origem: - Cabeça lateral: face poplítea do fêmur proximal ao côndilo lateral do fêmur - Cabeça medial: face poplítea do fêmur, logo acima do côndilo medial do fêmur Inserção: Tuberosidade do calcâneo Ação: Flexão plantar Inervação: n. tibial 98 m. SÓLEO Origem: Parte proximal e posterior da fíbula, linha do Sóleo Inserção: Tendão calcanear Ação: Flexão plantar Inervação: n. tibial Slide 1 Slide 2: MÚSCULOS ESQUELÉTICOS Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17: TIPOS DE MÚSCULOS Slide 18 Slide 19: MÚSCULOS ESQUELÉTICOS Slide 20 Slide 21: CLASSIFICAÇÃO Slide 22: a) Forma Slide 23 Slide 24: b) Origem E INSERÇÃO Slide 25: Inserção Slide 26: C) QUANTO AO Nº Ventres Slide 27: D) Ação Slide 28: NOMENCLATURA Slide 29: 1 MÚSCULOS DA FACE Slide 30: MÚSCULOS ESQUELÉTICOS Slide 31 Slide 32: m. OCCIPITOFRONTAL Slide 33 Slide 34: m. AURICULARES Slide 35 Slide 36: MÚSCULOS DA FACE Slide 37: MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41: DORSO Slide 42: m. TRAPÉZIO Slide 43: MÚSCULO ROMBÓIDE MENOR Slide 44: MÚSCULO ROMBÓIDE MAIOR Slide 45: m. LEVANTADOR DA ESCÁPULA Slide 46 Slide 47: m. LATÍSSIMO DO DORSO Slide 48: m. LATÍSSIMO DO DORSO Slide 49: MÚSCULO SUPRAESPINAL Slide 50: MÚSCULO INFRAESPINAL Slide 51: m. INFRAESPINAL Slide 52: MÚSCULO REDONDO MAIOR Slide 53: MÚSCULO REDONDO MENOR Slide 54: m. SUBESCAPULAR Slide 55 Slide 56: TÓRAX, ABDOME Slide 57: m. PEITORAL MAIOR Slide 58: m. PEITORAL MENOR Slide 59: m. SUBCLÁVIO Slide 60 Slide 61: m. SERRÁTIL ANTERIOR Slide 62: MÚSCULO DIAFRAGMA Slide 63 Slide 64: Movimentos da caixa torácica Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98
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